As 5 grandes tendências em tecnologia para Educação. Compartilhe este guia:
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- Suzana Borges Silveira
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1 As 5 grandes tendências em tecnologia para Educação 1
2 Introdução: A educação iniciou o século XXI de maneira bastante disruptiva. Uma série de inovações por parte de educadores e alunos fez com que os responsáveis pelas instituições de ensino em todo o mundo precisassem rever os conceitos e os métodos educacionais, com foco em um um novo mundo conectado e interativo. Isso aconteceu devido à introdução da tecnologia em escolas primárias, secundárias, de educação especial e especialmente universidades. Com soluções de áudio, vídeo, materiais disponíveis online, entre outras possibilidades que são criadas todos os dias na sala de aula, os educadores encontraram maneiras de transformar o ensino e renovar o interesse dos alunos em uma época onde a disputa por atenção é constante. Confira as 5 grandes tendências em tecnologia para Educação neste e-book que a Comstor preparou para você. 2
3 Índice 3 Novas Estruturas e Modelos de Financiamento 6 Relação entre professores, pais e alunos Processos de aprendizagem Interativos Evolução das avaliações educacionais com base nas novas tecnologias Tecnologia, inovação e educação
4 Novas Estruturas e Modelos de Financiamento O uso de tecnologias de ponta na educação tem como foco a amplificação básica de atividades de ensino e aprendizado que já existem. Evoluções importantes estão desafiando as estruturas tradicionais da escola, tanto em termos de quando e onde a aprendizagem ocorre, como a forma de receber apoio e financiamento. Já é possível que estudantes e professores trabalhem em conjunto, ultrapassando as barreiras comuns e restrições da educação formal e tradicional. Isso porque a tecnologia está possibilitando uma revolução na educação padronizada do século passado. Por exemplo, em uma pesquisa feita pela Common Sense Media, 96% dos professores americanos afirmaram que a tecnologia na educação aumenta bastante o engajamento dos estudantes na sala de aula. Além disso, quase 90% dos professores também concordam que o uso de novas tecnologias na educação é absolutamente essencial em sala de aula. Isso vem permitindo a formação de novos grupos de estudo em volta dos interesses de cada aluno ou a partir de uma filosofia de ensino específica. Essa tendência de estruturar uma sala de aula ou grupo de estudos por interesses e vocações é o que pode ser chamado de personalização da educação. Um exemplo interessante para ilustrar esse conceito de personalização da educação, com base em interesses individuais dos alunos, é a comunidade global Rafi.ki, que possui membros de mais de 1700 escolas em mais de 120 países, com diversos fusos-horários. 3
5 Novas Estruturas e Modelos de Financiamento perceber como a tecnologia está unindo interesses e preocupações globais e locais, algo definido como glocalization. Essas iniciativas dão ênfase ao valor do conhecimento local e da sensibilidade com relação às preocupações locais, enquanto o trabalho é feito em uma escala global, através da Internet e de todas as conexões que estão sendo criadas entre as pessoas. E para que as escolas e universidades possam usufruir das conexões e do compartilhamento de conhecimentos que a Internet proporciona, é preciso que a infraestrutura tecnológica seja desenvolvida e eficiente. Para isso, as escolas e universidades precisam renovar seus sistemas, de modo a preparar toda a infraestrutura para as novas tecnologias que estão surgindo ou que já estão consolidadas. Nessa rede, os colaboradores exploram importantes conceitos de educação global como direitos humanos, mudanças climáticas e a cidadania da comunidade global (global community citizenship), que funciona como uma rede de compartilhamento de informações, trabalho e ajuda humanitária entre nações. Através dessa comunidade virtual podemos Algumas das principais opções de financiamento para educação são os subsídios governamentais, que dão suporte para iniciativas de TI em educação a nível local ou estadual, e financiamentos privados de empresas de TI, que oferecem opções competitivas e flexíveis para melhorar as infraestruturas tecnológicas das escolas e 4
6 Novas Estruturas e Modelos de Financiamento universidades. Através dessas opções, é possível implementar as novas tecnologias nas salas de aula e nas instituições, trazendo eficiência tanto para a equipe de docentes quanto para os alunos, que terão um aproveitamento muito maior das aulas. Em resumo, os principais desafios que as novas estruturas e modelos de financiamento trazem são: - Adequar ou adaptar novos locais para a aprendizagem; - Modificar as formas de ensino e aprendizado, fora dos padrões tradicionais; - Dar suporte aos alunos na criação grupos de estudo sobre áreas de interesse comum; - Desenvolver novas maneiras para captar recursos, compartilhando as responsabilidades tradicionais do governo com relação à educação com outras empresas privadas. 5
7 Relação entre professores, pais e alunos Após inúmeras experiências feitas em vários países, algumas escolas e universidades estão adotando novas abordagens de ensino, nas quais professores e estudantes se tornam co-alunos, transformando as salas de aula em um local de aprendizado colaborativo. A ideia é fazer com que os estudantes participem mais das aulas e não sejam apenas direcionados ou instruídos por um docente, dando a eles oportunidades de agir como mentores, auxiliando outros alunos e, em alguns casos, os próprios professores. Esse novo cenário pode oferecer aos alunos um panorama mais atual sobre o sistema educacional e maior independência no aprendizado. Um exemplo interessante sobre isso é o da Consolarium, empresa que cria métodos de aprendizagem baseados em jogos. Ela testou seus produtos em algumas escolas da Escócia e conseguiu inverter a relação professor/aluno oferecendo às crianças a oportunidade de se tornarem especialistas nos jogos e atuarem como mentores para os seus colegas e professores. A ideia foi transformar alunos em pesquisadores envolvidos em todo processo de aprendizado, passando pelos seus objetivos pessoais, até na participação na escolha de um professor. Esse conceito é chamado de Flipped Classroom, que fornece uma personalização na abordagem do conteúdo. 6
8 Relação entre professores, pais e alunos O que devemos observar também é que a relação aluno/professor vem se transformando nos últimos anos devido ao Blended Learning. Esse tipo de aprendizado tem como princípio básico a utilização de gadgets por parte dos alunos para modificar e complementar o aprendizado. No ensino tradicional, o aluno assiste a aula e faz exercícios sobre o conteúdo em casa. Hoje, já é possível fazer o caminho contrário, ou seja, assistir a aula em algum dos gadgets e fazer exercícios em sala de aula, com auxílio do professor e dos colegas de classe. Esse é o futuro do ensino nas escolas e universidades, visto que 96% dos professores acreditam que a tecnologia em sala de aula aumenta o engajamento do aluno com o conteúdo. Além disso, 87% das crianças americanas preferem receber conteúdo digital ao invés de livros impressos. Outro ponto interessante, este já mais relacionado à participação dos pais no aprendizado da criança, mostra que alunos que possuem pais mais presentes em sua educação costumam adquirir um desempenho mais alto na escola. A tecnologia entra aqui como fator determinante. Com sistemas educacionais conectados e portais personalizados dedicados exclusivamente aos pais, é possível que eles se informem sobre as avaliações de seus filhos, notas, participação em aula, comportamento, e muitas outras informações. Além disso, é muito mais fácil participar de reuniões com professores e diretores, através de ferramentas de vídeochamada. 7
9 Processos de aprendizagem Interativos Os processos de aprendizagem que ocorrem dentro e fora das salas de aula estão cada vez mais integrados, seja em casa, no interior das comunidades, ou mundo afora. Esse aprendizado pode ser formal ou informal, refletindo tanto padrões curriculares preestabelecidos pelas instituições de ensino, quanto o aprendizado iniciado pelo interesse e entusiasmo do próprio aluno. Como já foi dito, a educação vem se transformando muito nos últimos 20 anos, através das tecnologias da comunicação. Com essa transformação, os educadores estão enfrentando um novo desafio pedagógico: resgatar o interesse e o estímulo dos estudantes. A Flipped Classroom ou classe invertida, por exemplo, é um retrato dos novos formatos de ensino que têm como base a interatividade para atrair os estudantes. Eles já cresceram acostumados a um mundo mais dinâmico, cercado de dispositivos móveis, Internet, TV a cabo, que permitem uma troca de informações muito mais rápida. Isso significa que para estimular o aluno na sala, o método de ensino deve estar pautado na interatividade e na participação ativa do estudante. 8
10 Processos de aprendizagem Interativos Alguns educadores perceberam isso e passaram a transformar o método de ensino de uma maneira ainda mais dinâmica, através de jogos online. Especialistas apontam que os novos modelos de ensino tendem a aproveitar experiências online, por meio de fóruns de discussão e jogos de RPG em mundo virtuais, por exemplo. Essas experiências buscam não apenas o método do aprender fazendo, mas também o aprender interpretando, com o intuito de explorar o potencial de novos contextos e um aprendizado alternativo, que mistura vários formatos de transmissão de conhecimento. A ideia é que este tipo de jogo estimula um raciocínio globalizante, muito importante para a atualidade. Ele deixa para trás o raciocínio linear da maioria dos jogos para assimilar um raciocínio muito maior que busca unir ao mesmo tempo o cenário onde se encontra, os acontecimentos passados, as pessoas a sua volta, suas ações e intenções; os possíveis desdobramentos de cada um desses elementos e as consequências das suas ações e das de seus companheiros. Tudo isso é bastante importante para criar um senso crítico e social nos jovens e prepará-los para um mundo que está se tornando totalmente interativo e conectado. Também é importante observar alguns desafios que os modelos de aprendizado mais sofisticados e abrangentes, baseados em experiências de interpretação podem apresentar, como por exemplo: Garantir que não exista exclusão digital para os estudantes; 9
11 Processos de aprendizagem Interativos Garantir a segurança na Internet com abordagens diferenciadas de desenvolvimento baseadas em atitudes culturais diferentes das mais variadas partes do mundo; Avaliação e aprovação desses modelos de ensino; Desenvolver uma programação de ensino que utilize essas novas oportunidades de aprendizagem; Valorizar o aprendizado que não é, de maneira alguma, parecido com o modelo tradicional, mas talvez corresponda mais às necessidades dos alunos do século XXI. Um exemplo interessante de aprendizado por meio dos jogos de RPG (Role Playing Games), é a utilização deles em projetos de gestão participativa de recursos naturais, através de pesquisas e do apoio às negociações dos conflitos socioambientais. Diversos estudos indicam que esta metodologia é extremamente adequada para lidar com temas mais complicados por meio de um processo de Educação participativa. Por ser mais lúdico, o jogo pode despertar sentimentos e perspectivas que uma reunião tradicional não despertaria com a mesma facilidade. Jogos online de estratégia como Sim City e Age of Empires (o primeiro ensina princípios básicos de administração de cidades e o segundo ensina sobre a história das grandes civilizações do mundo), também se utilizam da Internet como ambiente colaborativo e de conexão para compartilhar conteúdo. Todos esses pequenos exemplos, se utilizados da forma correta e com bom senso, podem se tornar ferramentas dinâmicas nas escolas, utilizando um método mais disruptivo e mais direcionado aos interesses dos alunos hiperconectados do século XXI. Os estudantes 10
12 Processos de aprendizagem Interativos de hoje estão sempre conectados e sempre informados ou buscando informações na Internet, e dificilmente conseguirão prestar atenção total a uma aula com o formato tradicional e padronizado de um professor transmitindo conteúdo de forma estática na lousa. A dinâmica dentro da sala de aula se tornou necessária para que o aluno consiga não só apreender o conteúdo, como também adicionar seus pontos de vista sobre o assunto abordado, além de compartilhar coisas interessantes que possam ter relação com a matéria estudada. Os dispositivos móveis e a conectividade já fazem parte da vida dos estudantes de todas as idades e oferecem coerência ao ambiente multimídia das lousas interativas, criando novas experiências que utilizam a tecnologia como suporte. O que parece claro, a priori, é que o equilíbrio entre o virtual e as aulas presenciais, e entre o aprendizado formal e informal é bastante importante para aproveitar os benefícios dos métodos de ensino mais sofisticados e conectados. 11
13 Evolução das avaliações educacionais com base nas novas tecnologias É evidente que provas avaliatórias possuem um papel importante no processo de aprendizado, para identificar possíveis falhas e dificuldades que o estudante esteja encontrando. No entanto, em muitos casos, as avaliações feitas em escolas e universidades servem apenas para responder às necessidades do sistema educacional, deixando de lado o fornecimento de informações para os alunos que buscam melhorar sua própria performance de aprendizado. Em algumas instituições, uma abordagem mais sofisticada em relação às avaliações já está sendo desenvolvida. Elas estão dando mais ênfase a uma avaliação formativa com base em competências. Isso significa que os alunos estão passando por um processo de avaliação bidirecional, no qual professor e aluno aprimoram, regulam e orientam a forma como aprendem o conteúdo. É o chamado feedback de aprendizagem. Esse processo pode ajudar os estudantes a reconhecerem seus próprios modelos de aprendizagem e a tecnologia tem um papel crucial nesse contato e compartilhamento de feedback entre professor e aluno. 12
14 Evolu;áo das avaliações educacionais com base nas novas tecnlogias Esse formato é capaz de melhorar a habilidade de localizar as realizações e as falhas que precisam ser corrigidas, com mais confiabilidade, precisão e freqüência. Ele possibilita também que estudantes possam controlar mais o que é avaliado, quando essa avaliação acontece e como os resultados delas são utilizados. Um exemplo interessante é da estudante colegial norte-americana Sierra Goldstein, que abandonou o colegial tradicional para se matricular em uma instituição baseada em um novo formato de ensino, que busca individualizar o aprendizado e torná-lo mais acessível e móvel. Para Sierra, o método clássico de transmissão de conhecimento e avaliação educacional era lento e muitas vezes não conseguia trazer resultados positivos para os estudantes do século XXI. Monika Hardy, uma das professoras do instituto Be You Innovation Lab, a escola em que Sierra se matriculou, explica melhor o conceito: A questão aqui não é como melhorar o ensino de matemática para crianças, mas questionar se elas realmente precisam aprender matemática a partir de um certo momento de suas vidas. A ideia é utilizar os dispositivos móveis e seus aplicativos para conectar os alunos com pessoas que já estudam assuntos de mesmo interesse. A busca pela individualidade, senso crítico e personalização do ensino são algumas das características que representam esse novo modelo disruptivo de ensino e avaliação educacional. Essa mudança do paradigma educacional se deve, em grande parte, ao fato de que as novas gerações já nasceram conectadas a dispositivos móveis e à Internet. Essas gerações conectadas exigem um método de ensino muito mais dinâmico e interativo do que o método tradicional. Da mesma forma, o método de avaliação deve ser renovado, através da 13
15 Evolu;áo das avaliações educacionais com base nas novas tecnlogias utilização da tecnologia e da Internet para criar portfólios de trabalhos online dos estudantes, trabalhos que podem ser editados em conjunto, o que possibilitaria uma consciência muito maior de trabalho em grupo, testes online com feedback imediato dos professores. Esses modelos mais livres permitem que uma escola primária deixe suas crianças definirem seus próprios objetivos de estudo e criem projetos significativos tanto para elas quanto para a sociedade. A partir dessa construção diferenciada, os resultados desse formato de avaliação e ensino oferecem ideias valiosas para o processo avaliatório. Essas novas ferramentas também permitem que escolas, professores, mentores e estudantes possam ver os relatórios de avaliação de várias maneiras, fornecendo informações úteis sobre as realizações e as necessidades dos estudantes. Um outro exemplo que pode ilustrar esse cenário é o projeto de avaliação feito em escolas secundárias na Dinamarca. O projeto possibilita o acesso à Internet durante os exames, o que logo pode parecer estranho. No entanto, as provas nessas escolas deixam de ser apenas um instrumento de medição de capacidade de recordar o conteúdo apreendido, e se tornam uma oportunidade de avaliar as habilidades associadas à busca, análise e sintetização de informações que respondam os problemas do mundo real. 14
16 Tecnologia, inovação e educação A inovação na educação não requer necessariamente soluções complexas e super tecnológicas. Ela comumente está ligada a uma nova ideologia ou mudança cultural. O uso de redes sociais, games e fóruns de discussão, por exemplo, são inovações que há pouco tempo ainda não eram aceitas nas escolas e hoje se tornaram parte importante do processo de aprendizado. Alguns estudos sugerem que a utilização de tecnologias as quais os estudantes estejam familiarizados pode aumentar substancialmente o engajamento desses alunos com o aprendizado, bem como a confiança deles com relação às próprias habilidades. Essa utilização de tecnologias pode trazer benefícios, especialmente para estudantes que talvez não tenham alcançado bons resultados em métodos mais tradicionais de ensino. Nos Estados Unidos, por exemplo, um dos países pioneiros no uso de novas tecnologias na Educação, 91% das faculdades já incorporaram as redes sociais no método de ensino e delas já permitem a utilização das redes sociais na própria sala de aula, mostrando um panorama ainda mais amplo para a o uso desses novos recursos educacionais. 15
17 Tecnologia, inovação e educação Esse panorama explicita a relação entre educação e tecnologia e mostra que ela tem mudado bastante nos últimos anos. Até há pouco tempo, ainda existia uma certa dúvida por parte das escolas se a tecnologia realmente promoveria mudanças na educação. Atualmente essa noção já se alterou e as instituições de ensino passaram a entender que a educação e a tecnologia coexistem lado a lado e alteram todo o processo educacional de uma maneira unificada, ou seja, a tecnologia só altera o método de ensino se este se utilizar dela para modificar o processo. Na NotSchool, por exemplo, uma escola inglesa que funciona como alternativa ao método tradicional de ensino, a tecnologia foi implementada no processo de aprendizado desempenhando um papel não disruptivo e sim de suporte. Isso significa que as tecnologias utilizadas lá têm um papel importante de suporte para mudanças no método tradicional de aprendizado dos alunos. 16
18 Tecnologia, inovação e educação É importante enxergar a tecnologia como uma aliada da educação para transformar todo o método de ensino. Especialmente pelo fato de que a nova geração está o tempo todo conectada a diversos dispositivos móveis. Essa conexão constante está mudando toda a concepção de ensino. Isso porque uma parte dos novos estudantes pode até conseguir ser bem sucedida estudando através do método tradicional de ensino, mas ainda assim, eles buscarão novas abordagens, mais interativas e interessantes sobre os assuntos que realmente são importantes para cada um deles. Com o surgimento da Internet, o acesso à informação se tornou simplesmente uma questão de interesse. Por isso, as instituições de ensino tradicionais vêm enfrentando algumas dificuldades. Os estudantes estão buscando as informações por eles mesmos e não mais dependendo apenas da escola para aprender. Algumas escolas e universidades perceberam essa transformação e passaram a adotar algumas tecnologias para auxiliar e trazer mais dinamicidade para as aulas. De outubro de 2010 a outubro de 2012, por exemplo, houve um aumento de 100% no número de estudantes americanos que utilizavam aplicativos do Google voltados para educação. O interessante é observar que na maior parte dos casos, os apps do Google não são usados para ensinar conteúdo e sim como uma plataforma conectada para ensinar, aprender e compartilhar conteúdo, tanto entre alunos quanto entre professores e alunos. Esse crescimento mostra que 20 milhões de alunos americanos utilizam aplicativos do Google para educação. 17
19 Tecnologia, inovação e educação Mesmo com essa mudança no método de ensino das escolas e universidades, ainda existem desafios quanto à introdução de tecnologias na educação. Veja algum deles: Desenvolver uma cultura de inovação Disponibilizar ferramentas como as redes sociais, Internet e novas mídias como suporte para um processo de aprendizado mais profundo, desenhado a partir das necessidades de cada estudante Apoiar um crescimento sustentável do aprendizado de cada aluno a partir de seu próprio desenvolvimento Desenvolver novas práticas de ensino com alto nível de excelência. 18
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