Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados"

Transcrição

1 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Introdução Prof. Marcos Alexandruk

2 EMENTA Sistemas gerenciadores de banco de dados; Configurações do ambiente de trabalho; Diferenças entre as diversas plataformas; Criação de tabelas e consultas; Mecanismos de back-up; Importação e exportação.

3 OBJETIVO Conhecer os requisitos de instalação e recursos dos principais SGBDs (Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados).

4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Rogério Luís de Carvalho. SQL: guia prático. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasport, SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H.; SUBARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, SOARES, Walace. MySQL conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2004.

5 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRYLA, Bob; LONEY, Kevin. Oracle Database 11g manual do DBA. Porto Alegre: Bookman, DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 4th ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2010 PEREIRA Neto, Álvaro. PostgreSQL: técnicas avançadas: versões Open Source 7.x e 8.x: soluções para desenvolvedores e administradores de banco de dados. 4. ed. São Paulo: Érica, RAMALHO, José Antonio Alves. Oracle 10g: ideal para quem deseja o aprendizado do Oracle. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

6 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 1 Prof. Marcos Alexandruk

7 Características dos SBGDs Conceitos gerais As doze regras de Codd para SGBDRs

8 Conceitos gerais SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados): coleção de dados inter-relacionados + conjunto de programas para acessar e manipular esses dados Silberschatz p. 4

9 Conceitos gerais O gerenciamento de dados envolve: Definir estruturas de armazenamento Fornecer mecanismos para a manipulação de informações

10 Conceitos gerais O principal objetivo de um SGBD é fornecer um ambiente que seja tanto conveniente como eficiente para armazenamento e recuperação de informações.

11 Conceitos gerais O SGBD precisa garantir a segurança apesar de falhas de sistema ou tentativas de acesso não autorizado.

12 Conceitos gerais Embora as interfaces de usuário ocultem os detalhes de acesso a um banco de dados, e a maioria das pessoas nem mesmo tenha consciência de estar lidando com um banco de dados, acessar banco de dados é uma parte essencial da vida de quase todo mundo hoje. Silberschatz p. 2

13 As doze regras de Codd Doze regras estabelecidas por Edgard F. Codd, em 1985, por meio das quais podemos determinar o quanto um banco de dados é relacional ou não.

14 As doze regras de Codd 1. Regra das informações em tabelas: As informações a serem apresentadas no banco de dados devem ser apresentadas como relações (tabelas formadas por linhas e colunas) e o vínculo de dados entre as tabelas deve ser estabelecido por meio de valores de campos comuns. Aplica-se tanto aos dados quanto aos metadados (descrições dos objetos do banco de dados).

15 As doze regras de Codd 2. Regra de acesso garantido: Para que o usuário possa acessar as informações contidas no banco de dados, o método de referência deve ser o nome da tabela, o valor da chave primária e o nome do campo. A ordem de apresentação dos dados não tem importância no contexto.

16 As doze regras de Codd 3. Regra de tratamento sistemático de valores nulos: O SGBD deve ter capacidade de tratar valores que não são fornecidos pelos usuários de maneira que permita a distinção dos valores reais. Exemplo: um campo de armazenamento de dados numéricos, pode conter valores válidos, o valor zero e valores nulos.

17 As doze regras de Codd 4. Regra do catálogo relacional ativo: Toda a estrutura do banco de dados (tabelas, campos, índices, etc.) deve estar disponível em tabelas (catálogo). Essas tabelas são manipuladas pelo próprio sistema, quando o usuário efetua alterações na estrutura do banco de dados.

18 As doze regras de Codd 5. Regra da atualização de alto nível: O usuário deve ter capacidade de manipular as informações do banco de dados em grupos de registros, ou seja, ser capaz de inserir, alterar e excluir vários registros ao mesmo tempo.

19 As doze regras de Codd 6. Regra da sublinguagem de dados abrangente: Pelo menos uma linguagem deve ser suportada para que o usuário possa manipular a estrutura do banco de dados (exemplo: criação e alteração de tabelas), assim como extrair, inserir, atualizar ou excluir dados, definir restrições de acesso e controle de transações (COMMIT/ROLLBACK). Deve ser possível também a manipulação de dados por meio de programas aplicativos.

20 As doze regras de Codd 7. Regra da independência física: Quando for necessária alguma modificação na forma como os dados são armazenados fisicamente, nenhuma alteração deve ser necessária nas aplicações que fazem uso do banco de dados. Devem também permanecer inalterados os mecanismos de consulta e manipulação de dados utilizados pelos usuários finais.

21 As doze regras de Codd 8. Regra da independência lógica: Qualquer alteração efetuada na estrutura do banco de dados, como inclusão e exclusão de campos de uma tabela ou alteração no relacionamento entre tabelas não deve afetar o aplicativo que o usa. O aplicativo deve manipular visões das tabelas. Visões são uma espécie de tabela virtual, que agrupam dados de uma ou mais tabelas físicas e apresentam ao usuário os dados.

22 As doze regras de Codd 9. Regra da atualização de visões: Visto que as visões dos dados são teoricamente suscetíveis a atualizações, então um aplicativo que faz uso desses dados deve ser capaz de efetuar alterações, exclusões e inclusões neles As atualizações devem ser repassadas automaticamente às tabelas originais.

23 As doze regras de Codd 10. Regra da independência de integridade: As várias formas de integridade do banco de dados (integridade de entidade, referencial, restrição e obrigatoriedade de valores, etc.) precisam ser estabelecidas dentro do catálogo do sistema ou dicionário de dados, e ser totalmente independente da lógica dos aplicativos.

24 As doze regras de Codd 11. Regra da independência de distribuição: Sistemas de banco de dados podem estar distribuídos em diversas plataformas, interligados em rede e podem inclusive estar fisicamente distantes entre si. Essa capacidade de distribuição não pode afetar a funcionalidade do sistema e dos aplicativos que fazem uso do banco de dados.

25 As doze regras de Codd 12. Regra não subversiva: O sistema deve ser capaz de impedir que qualquer usuário ou programador de passar por cima de todos os mecanismos de segurança, regras de integridade do banco de dados e restrições, utilizando algum recurso ou linguagem de baixo nível que eventualmente possam ser oferecidas pelo próprio sistema.

26 As doze regras de Codd 1. Regra das informações em tabelas 2. Regra de acesso garantido 3. Regra de tratamento sistemático de valores nulos 4. Regra do catálogo relacional ativo 5. Regra da atualização de alto nível 6. Regra da sub linguagem de dados abrangente 7. Regra da independência física 8. Regra da independência lógica 9. Regra da atualização de visões 10. Regra da independência de integridade 11. Regra da independência de distribuição 12. Regra não subversiva

27 Aula 1: Exercícios 1. Defina em suas palavras o que é um SGBD. 2. Qual é o principal objetivo de um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados)? 3. Quais recursos do SGBD podem ser utilizados para garantir a segurança dos dados? 4. Liste algumas ocasiões em que você direta ou indiretamente interagiu com bancos de dados. 5. Escolha três regras elaboradas por Edgard F. Codd e comente sobre a sua importância para os bancos de dados relacionais.

28 Aula 1: Use AVA Comente as últimas ameaças divulgadas pela imprensa que envolvam a segurança dos dados de pessoas e empresas. Que soluções ou medidas você propõe para evitar o roubo de informações?

29 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 2 Prof. Marcos Alexandruk

30 Diferenças entre os principais SBGDs Classificações dos SGBDs: MODELO DE DADOS NÚMERO DE USUÁRIOS LOCALIZAÇÃO

31 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS HIERÁRQUICOS Um dos primeiros sistemas de controle de base de dados; IMS (Information Management System): desenvolvido pela IBM e pela Rockwell no fim da década de 1960; Ambientes de alta plataforma (mainframes): o IMS era instalado em sistemas do tipo: OS/V1, OS/V2, MVS, MVS/XA e ESA; Exemplo: projeto Apolo da NASA.

32 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS HIERÁRQUICOS Utiliza a organização de endereços físicos do disco em sua estrutura. Baseado em dois conceitos fundamentais: segmentos (equivalentes a registros); relacionamentos (ligações) pai-filho. Um segmento pai pode ter nenhum ou vários segmentos filhos, um segmento filho pode ter apenas um segmento pai. Estrutura em árvore com dados em níveis hierárquicos.

33 MODELO DE DADOS

34 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS HIERÁRQUICOS DESVANTAGENS Em relacionamentos N:N (muitos-para-muitos) a duplicação de registros é necessária para preservar a estrutura de árvore do banco de dados. A duplicação de registros tem dois inconvenientes principais: atualizações podem levar a inconsistência de dados; desperdício de espaço.

35 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS EM REDE Definidos pelo DBTG (Data Base Task Group) do comitê CODASYL (Conference on Data Systems Language) a partir de Permitem que um mesmo registro participe de vários relacionamentos devido à eliminação da hierarquia. Os comandos de manipulação de registros devem ser incorporados a uma linguagem hospedeira (COBOL, a mais comum, Pascal e FORTRAN). Estruturas fundamentais: registros (records) e conjuntos (sets). Registros contêm dados relacionados e são agrupados em tipos de registros que armazenam os mesmos tipos de informações.

36 MODELO DE DADOS

37 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS RELACIONAIS A maioria dos SGBDs atualmente em uso se enquadra no modelo relacional. Baseia-se nos princípios matemáticos utilizados por Edgard F. Codd em 1968: teoria dos conjuntos e da álgebra relacional. Em 1985, Codd propôs um conjunto de doze regras para que um banco de dados fosse considerado como relacional. Organiza os dados em tabelas (relações) formadas por linhas e colunas. Tabelas são similares a conjuntos de elementos: relacionam as informações de um mesmo assunto de um modo organizado. Facilita a navegação em grandes quantidades de dados, otimizando o uso do hardware.

38 MODELO DE DADOS

39 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS ORIENTADOS A OBJETOS Surgiram em meados de 1980 para armazenamento de dados complexos, não adequados aos sistemas relacionais: GIS (Geographical Information System) e CAD/CAM/CAE. O modelo é caracterizado pela definição de objetos com suas propriedades e operações (métodos). O OMDG (Object Database Management Group) definiu um padrão de estrutura para bancos de dados orientados a objetos. O grupo propôs um padrão conhecido como ODMG-93, atualmente revisado e denomidado ODMG 2.0. Linguagens: ODL (Object Definition Language) e OQL (Object Query Language).

40 MODELO DE DADOS BANCOS DE DADOS ORIENTADOS A OBJETOS O modelo de dados orientado a objetos baseia-se nos seguintes componentes: OBJETO: É uma abstração de uma entidade real. Cada objeto representa uma única ocorrência de uma entidade. ATRIBUTOS: Descrevem as propriedades de um objeto. MÉTODOS: Definem o comportamento de um objeto. Equivalem aos procedimentos da linguagem de programação tradicional. CLASSE: Conjunto de objetos que compartilham a mesma estrutura (atributos) e comportamento (métodos). HERANÇA: Capacidade de herdar atributos e métodos de classes superiores (dentro de uma hierarquia).

41 MODELO DE DADOS

42 NÚMERO DE USUÁRIOS BANCOS DE DADOS MONOUSUÁRIOS Permitem que apenas um usuário por vez acesse o banco de dados. Antigos ( ) e direcionados a uso pessoal: dbase III, dbase IV, FoxBase, FoxPro. BANCOS DE DADOS MULTIUSUÁRIOS Suporta o acesso de vários usuários ao mesmo tempo. A maioria dos bancos de dados atuais oferece suporte a multiusuários.

43 LOCALIZAÇÃO BANCOS DE DADOS CENTRALIZADOS Localizados em uma única máquina denominada Servidor de Banco de Dados. Embora centralizados, podem oferecer suporte a acesso concorrente de vários usuários. BANCOS DE DADOS DISTRIBUÍDOS O sistema gerenciador e o banco de dados estão localizados em diferentes máquinas interligadas em redes (LANS ou WANS). Independentemente de serem centralizados ou distribuídos os SGBDs atualmente trabalham dentro da arquitetura cliente-servidor.

44 HETEROGÊNEOS BANCOS DE DADOS HETEROGÊNEOS Tendência que vem crescendo muito atualmente. Envolve basicamente distribuir na arquitetura de SGBDs vários bancos de dados de fornecedores diferentes.

45 HETEROGÊNEOS RESUMO

46 HETEROGÊNEOS Quais os tipos de classificações dos bancos de dados? Podem ser classificados quanto a(o): MODELO DE DADOS NÚMERO DE USUÁRIOS LOCALIZAÇÃO

47 HETEROGÊNEOS Como são classificados os bancos de dados quanto aos MODELOS DE DADOS? HIERÁRQUICOS EM REDE RELACIONAIS ORIENTADOS A OBJETOS

48 HETEROGÊNEOS Como são classificados os bancos de dados quanto ao NÚMERO DE USUÁRIOS? MONOUSUÁRIOS MULTIUSUÁRIOS

49 HETEROGÊNEOS Como são classificados os bancos de dados quanto a sua LOCALIZAÇÃO? CENTRALIZADOS DISTRIBUÍDOS

50 Aula 2: Use AVA Atualmente ocorre uma necessidade crescente de gerenciamento de dados não estruturados, como os encontrados na maioria dos documentos e páginas da web. Quais soluções são utilizadas para o gerenciamento de dados não estruturados?

51 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 3 Prof. Marcos Alexandruk

52 Especificações dos principais SGBDs Principais SGBDs: dbase Paradox DataFlex FoxBase / FoxPro Access InterBase FireBird Informix Sybase Oracle Database SQL Server DB2 MySQL PostgreSQL

53 PRINCIPAIS SGBDs dbase Lançado em 1984 pela Ashton-Tate (adquirido, em 1991, pela Borland) Apresentava linguagem de programação fácil de aprender, tornava possível criar aplicações inteiras Exemplo: para listar dados de um banco, o comando era: LIST ALL campo1, campo2, campon TO PRINT Preparado para arquitetura de hardware em baixa plataforma (Apple II, Apple Macintosh, IBM-PC)

54 PRINCIPAIS SGBDs dbase

55 PRINCIPAIS SGBDs Paradox Lançado em 1985 pela Ansa Software (adquirida em 1987 pela Borland) Apresenta um ambiente integrado de desenvolvimento para criação de aplicativos Utiliza o QBE (Query by Example) para consultas Primeira versão para DOS (até a versão DOS 4.5, quando foi lançada uma versão para o Windows)

56 PRINCIPAIS SGBDs Paradox

57 PRINCIPAIS SGBDs Dataflex Produzido pela empresa Data Access Corporation, fundada em 1976 Apresentava versões para mainframes e microcomputadores (com versões para UNIX, VAX/VMS, Novell Netware, CP/M, DOS, OS/2 e Linux) Possui um ambiente de desenvolvimento VDF (Visual DataFlex) disponível para Windows Acessa bases SQL Server, Oracle, DB2, etc. (Visual DataFlex: ambiente gráfico de desenvolvimento semelhante ao Visual Basic)

58 PRINCIPAIS SGBDs FoxBase / FoxPro Lançado em dezembro de 1984 pela Fox Software (mais tarde adquirida pela Microsoft) Concorria diretamente com o dbase (inclusive com arquivos-fontes compatíveis) Escrito para microcomputadores com plataforma DOS e mais tarde adaptado para Windows A versão 9 do FoxPro foi a última a ser lançada

59 PRINCIPAIS SGBDs Access Lançado em 1992 pela Microsoft Um dos primeiros SGBDs a ser lançado para uma plataforma gráfica (Windows) Ambiente integrado com interface intuitiva para criação e gerenciamento do banco de dados e o desenvolvimento de aplicações e relatórios Incluído em algumas versões do pacote MS Office Grande integração com a linguagem de programação Visual Basic Utilizado como banco de dados por pequenas empresas

60 PRINCIPAIS SGBDs InterBase Lançado em 1984 pela Groton Database Systems (Interbase, a partir de 1986, a empresa passou a ser controlada, em 1991, pela Borland) Comercializado atualmente através da Embarcadero Technologies A versão 6.0 deu origem ao FireBird (open source)

61 PRINCIPAIS SGBDs FireBird A versão 6.0 do InterBase deu origem ao FireBird (open source) Versão atual: FireBird 2.5.3, lançada em julho de 2014

62 PRINCIPAIS SGBDs Informix Projetado por Roger Sippl no final dos anos 1970 A Informix foi fundada em 1980 e tornou-se pública em 1986 Na década de 1990 era o segundo banco mais popular (depois do Oracle) Em 2001 a IBM, por sugestão do Wal-Mart (o maior usuário do Informix), adquiriu a Informix Em meados de 2005, a IBM lançou a versão 10 do Informix IDS

63 PRINCIPAIS SGBDs Sybase Fundada por Mark Hoffman e Bob Epstein em 1984, em Berkeley, na Califórnia A empresa atua em 120 países e tem mais de clientes. 2010: A SAP adquire a Sybase por US$ 5,8 bilhões

64 PRINCIPAIS SGBDs Oracle Database 1977: Larry Ellison, Bob Miner e Ed Oates fundam a SDL (Software Level Laboratories) 1978: O nome da empresa é mudado para RSI (Rational Software Inc.) 1979: A RSI lança o primeiro produto comercial de banco de dados relacional utilizando a linguagem SQL 1983: Lançado o Oracle 3, o primeiro SGBD a rodar em mainframes e em minicomputadores 2013: Última versão: Oracle 12c (c: cloud)

65 PRINCIPAIS SGBDs SQL Server Lançado pela Microsoft em 1988 Inicialmente era uma versão especial do Sybase (parceria com a Microsoft, encerrada em 1994) SQL Server 2005: grande integração com a plataforma.net Versão atual: SQL Server 2014 (oferece novos recursos em nuvem)

66 PRINCIPAIS SGBDs IBM DB2 Projeto começou no início dos anos 70 (Edgard Frank Codd IBM) A princípio o produto foi chamado System R Lançado em 1983 com base no SQL/DS (para mainframe) A partir da década de 1990 inclui versões para Windows, Linux e PDAs 2006: Lançamento do DB2 9 Express DB2 9 foi o primeiro SGBD segundo a IBM a armazenar XML nativo Última versão: DB (Linux, Windows, etc.) / DB2 11 (z/os) (z/os é um sistema operacional de 64 bits para mainframes, sucessor do OS/390)

67 PRINCIPAIS SGBDs MySQL Desenvolvido a partir de 1995 por David Axmark, Allan Larsson e Michael Widenius 2008: Sun adquire a MySQL (US$ 1 bilhão) 2009: Oracle compra a Sun (US$ 7,8 bilhões) Licença: GNU-GPL (General Public License) Versões para Windows, LINUX, UNIX, FreeBSD e Mac OS X Muito utilizado em soluções para Web

68 PRINCIPAIS SGBDs PostgreSQL Origem: Projeto Postgre, Universidade Berkeley, Califórnia. Equipe orientada pelo Prof. Michael Stonebraker 1988: primeira versão estável 1991: Código adquirido pela Illustra, a qual se fundiu com a Informix (de Stonebraker), hoje pertencente à IBM Licença: BSD (Berkeley Software Distribution) Versões para LINUX, UNIX, Mac OS X e Windows

69 Aula 3: Use AVA Analise o seguinte cenário: Você foi contratado para cuidar do banco de dados de uma empresa de médio porte que está iniciando as suas atividades. A empresa optou por trabalhar com software livre, adotando o sistema operacional Linux. Você é chamado a opinar sobre que sistema de gerenciamento de banco de dados deve ser adotado. Qual seria a sua opinião e como você a justificaria?

70 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 4 Prof. Marcos Alexandruk

71 Arquitetura dos principais SGBDs Oracle Database Microsoft SQL Server IBM DB2 MySQL PostgreSQL

72 Oracle Database

73 Oracle Database A arquitetura do Oracle é composta de duas partes básicas: Instância (Instance) Banco de Dados (Database)

74 Oracle Database INSTÂNCIA A Instância é composta por: SGA (System Global Area) - Área Global do Sistema Background Processes - Processos de Segundo Plano

75 Oracle Database SGA (System Global Area) É área de memória usada para armazenar informações compartilhadas pelos processos do banco de dados Está alocada na memória virtual do computador.

76 Oracle Database Background Processes Executam tarefas de E/S e monitoram outros processos do servidor Ajudam a garantir maior paralelismo e integridade dos dados, aumentando o desempenho e a confiabilidade do sistema

77 Oracle Database Estruturas físicas e lógicas O banco de dados Oracle possui uma estrutura física e uma estrutura lógica.

78 Oracle Database Estrutura física A estrutura física consiste em três tipos de arquivos: Data files Control Files Redo Log Files

79 Oracle Database Estrutura lógica A estrutura lógica do Oracle inclui: Tablespaces Segmentos Extensões Blocos de dados

80 Oracle Database Hierarquia de armazenamento lógico e físico

81 Microsoft SQL Server

82 Microsoft SQL Server Os componentes principais do Microsoft SQL Server são: Database Engine SSRS (SQL Server Reporting Services) SSAS (SQL Server Analysis Services) SSIS (SQL Server Integration Services)

83 Microsoft SQL Server Database Engine Principal serviço do SQL Server Permite armazenar, recuperar, processar e proteger os dados Fornece acesso controlado e processamento de transações para atender aos requisitos dos aplicativos

84 Microsoft SQL Server SSRS (SQL Server Reporting Services) Fornece ferramentas e serviços prontos para criar, implantar e gerenciar relatórios Inclui recursos de programação para estender as funcionalidades e personalizar relatórios

85 Microsoft SQL Server SSAS (SQL Server Analysis Services) Fornece a solução de BI (Business Intelligence) Responsável por transformar uma quantidade grande de dados em conjuntos essenciais de informação Inclui dois componentes: OLAP (On-Line Analytical Processing) Data Mining

86 Microsoft SQL Server SSIS (SQL Server Integration Services) Plataforma para integração de dados em nível corporativo e soluções de transformações de dados Extrai e transforma dados de diversas fontes, como arquivos de dados XML, arquivos simples e bases de dados relacionais e transfere para um ou mais destinos

87 Microsoft SQL Server Defaults Databases master: armazena toda a configuração do servidor e informações das instâncias resource: armazena os objetos do sistema model: fornece o modelo para todos os bancos de dados que serão criados tempdb: armazena dados temporários msdb: responsável pela automação de serviços

88

89

90 IBM DB2

91 IBM DB2 A arquitetura do sistema da IBM possui componentes que efetuam os controles de: Processos Memória Armazenamento

92 IBM DB2 Componente de Processo Vários processos são controlados neste componente, o principal processo é o db2sysc, que abre outros processos a partir de uma aplicação remota que se conecta ao servidor pela instrução SQL CONNECT.

93 IBM DB2 Componente de Memória Possui áreas de memória em nível de: instância base de dados aplicação

94 IBM DB2 Armazenamento Constituído de três componentes: Páginas e Extents: Página é a unidade mínima de armazenamento. Extent é composto por um conjunto de páginas. Buffer Pool: Espaço de memória que mantém um cache de dados e índices evitando perda de tempo de acesso em operações de entrada e saída de dados em disco, mantendo-os na memória principal. Tablespace: Mantém a estrutura lógica dos dados que serão armazenados fisicamente.

95 IBM DB2 Defaults Tablespaces SYSCATSPACE: Contém as tabelas de catálogo. O catálogo também é conhecido como dicionário de dados em outros SGBDs. TEMPSPACE1: Usada quando é necessário espaço adicional para a realização de algumas operações, como ordenações (sorts). USERSPACE1: Usada para armazenar tabelas de usuários se não houver a especificação de outra tablespace.

96 MySQL

97 MySQL

98 MySQL Compatibilidade O MySQL apresenta versões para os seguinte SO s: Microsoft Windows Linux (Fedora, Debian, SuSE, RedHat) Unix (Solaris, HP-UX, AIX, SCO) FreeBSD Mac OS

99 MySQL Padrão SQL SQL-92 SQL-99 SQL 2003 (parcialmente)

100 MySQL Última versão MySQL Community Server A MySQL disponibiliza também a seguinte "ferramenta gráfica" (GUI Tool) para administração do banco de dados: MySQL Workbench Dados atualizados em setembro/2014

101 MySQL Características PORTABILIDADE: Desenvolvido em C/C++ torna-se portável entre diferentes plataformas e compiladores. MULTITHREADS: Aumenta significativamente a velocidade de processamento e facilita a integração com hardware com mais de uma CPU. ARMAZENAMENTO: Disponibiliza vários tipos de tabelas para priorizar a velocidade ou o volume de dados, entre outras características. VELOCIDADE: As tabelas tipo MyISAM utilizam cachês em consultas e indexação BTREE para tabelas tipo HEAP proporcionando maior velocidade de acesso.

102 MySQL Multithreads Thread é a forma de um processo dividir a si mesmo em duas ou mais tarefas que podem ser executadas simultaneamente. O suporte à thread é fornecido pelo próprio sistema operacional (SO), no caso da Kernel-Level Thread (KLT), ou implementada através de uma biblioteca de uma determinada linguagem, no caso de uma User-Level Thread (ULT). Sistemas que suportam apenas uma única tarefa são chamados de monothread e os que suportam múltiplas tarefas simultâneas são chamados de multithread.

103 MySQL Características FULL TEXT SEARCH: Melhora o desempenho em consultas de grandes quantidades de texto. STORED PROCEDURES: Blocos de código armazenados no servidor e que podem ser invocados a partir de outras aplicações. TRIGGERS: Blocos de código armazenados no servidor são invocados automaticamente a partir de certos eventos. CURSORES: Permitem a navegação em conjuntos de resultados através de laços de repetição possibilitando realizar operações e transações à parte para cada linha de uma tabela. VISÕES: Consultas pré-programadas à partir de determinadas colunas de uma um mais tabelas. TRANSAÇÕES DISTRIBUÍDAS: Fornece a possibilidade de gerenciamento de transações realizadas com a união de vários bancos de dados.

104 MySQL Características INTEGRIDADE REFERENCIAL: Relacionamentos entre diferentes tabelas são gerenciados pelo banco de dados na inclusão, alteração ou exclusão de dados. REPLICAÇÃO: Torna possível configurar clones ou réplicas de servidores que mantém as informações sincronizadas com um servidor principal aumentando a disponibilidade. CLUSTERIZAÇÃO: Baseada na integração e sincronismo de dois ou mais servidores para dividir a demanda e aumentar a disponibilidade. Este recurso permite que caso o servidor primário fique indisponível, a carga gerada pelas consultas seja balanceada entre os outros servidores restantes.

105 MySQL Métodos de armazenamento MyISAM Muito rápido Não apresenta restrições de tipos de dados Permite o uso de todos os recursos do MySQL, exceto suporte a transações Único mecanismo do MySQL que suporta buscas do tipo FullText Searches Nível de bloqueio: tabelas

106 MySQL Métodos de armazenamento InnoDB Recomendado para bancos de dados grandes e complexos Oferece suporte a transações ACID (Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade) Armazenamento em disco e memória dos dados e índices: processamento mais veloz Nível de bloqueio: linhas. Portanto, aumenta a disponibilidade: apenas os registros envolvidos em uma transação são bloqueados (não a tabela toda como no MyISAM)

107 MySQL Métodos de armazenamento Memory (HEAP) O armazenamento dos dados é realizado na memória RAM Velocidade de processamento muito rápida: não há busca em disco Dados são perdidos quando o servidor é deslidado ou reinicializado Indicado em aplicações cujos dados devem ser armazemados apenas temporariamente (ex: sessões) Nível de bloqueio: tabelas Não suporta dados do tipo BLOB e TEXT Não oferece suporte a transações e índices

108 MySQL Métodos de armazenamento ARCHIVE Dados são gravados em arquivos-texto no formato de tabelas sequenciais (ordem de gravação) Utilizado em aplicações de log e outras que podem gerar grande volume de dados (podendo ser armazenadas posteriormente em unidades de backup mensalmente ou em outros períodos) Mecanismo de funcionamento limitado: suporta apenas INSERT e SELECT Não dá suporte a índices: cada SELECT percorre a tabela inteira para garantir que todos os resultados foram obtidos Não oferece suporte a transações e índices

109 MySQL Métodos de armazenamento CSV (Comma Separated Values) Similar ao método ARCHIVE, armazena os dados em arquivos texto. Os valores são separados por vírgula ou outro caractere definido previamente. O padrão CSV permite que os dados tornem-se portáveis para outras aplicações (ex: planilhas) de forma simples e rápida Não oferece suporte a transações e índices Não recomendado o uso de tipos BLOB e TEXT, pois podem comprometer a portabilidade

110 PostgreSQL

111 PostgreSQL

112 PostgreSQL Desenvolvimento O POSTGRES foi originalmente patrocinado pelo DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency), ARO (Army Research Office), NSF (National Science Foundation) e ESL Inc. O projeto POSTGRES iniciou em 1986, já em 1987 tornou-se operacional. Em 1989 foi lançada a primeira versão para o público externo. Em 1991 foi lançada a versão 3, com melhorias no executor de consultas e algumas partes do código foram reescritas. As versões subsequentes, até o Postgres95, foram focadas em confiabilidade e portabilidade.

113 PostgreSQL Desenvolvimento O Postgres95 teve mudanças radicais em relação ao projeto original. O seu código foi totalmente revisado, o tamanho dos fontes foi reduzido em 25%. A performance foi consideravelmente melhorada e vários recursos foram adicionados. Em 1996 o projeto foi rebatizado como PostgreSQL, para enfatizar a relação do POSTGRES original com a linguagem SQL. A numeração da versão voltou a seguir o padrão anterior ao Postgres95 (considerada a 5.0), e a primeira versão do PostgreSQL foi a 6.0. Enquanto a ênfase do Postgres95 tinha sido a correção de falhas e otimização do código, o desenvolvimento das primeiras versões do PostgreSQL foi orientada à melhoria de recursos e implementação de novos recursos, sempre seguindo os padrões SQL.

114 PostgreSQL Desenvolvimento As versões 7.x lançadas a partir de maio de 2000 trouxeram as seguintes novidades: WAL - Write Ahead Log (as modificações são gravadas em um log antes de serem aplicadas) Schemas SQL Outer joins Suporte a IPv6

115 PostgreSQL Desenvolvimento A versão 8.0 foi lançada em janeiro de 2005 e entre outras novidades, foi a primeira a ter suporte nativo para Microsoft Windows (anteriormente o PostgreSQL só rodava de forma nativa em sistemas Unix e, em sistemas Windows - através da biblioteca Cygwin). Dentre as muitas novidades da versão 8.x, pode-se destacar o suporte a tablespaces, savepoints, roles e commit em duas fases. Em 24 de julho de 2014 foi lançada a versão (estável) mais recente:

116 PostgreSQL Desenvolvimento O Grupo Global de Desenvolvimento do PostgreSQL tem membros nos Estados Unidos, Canadá, Japão, Rússia e vários outros países. Esse grupo é formado essencialmente por empresas especializadas em PostgreSQL, empresas usuárias do sistema, além dos pesquisadores acadêmicos e programadores independentes. Além da programação, essa comunidade é responsável pela documentação, tradução, criação de ferramentas de modelagem e gerenciamento, e elaboração de extensões e acessórios.

117 PostgreSQL Plataformas suportadas pelo PostgreSQL: Unix Linux FreeBSD Microsoft Windows MacOS

118 PostgreSQL Recursos "recentes": Sub-consultas Subconsulta é uma instrução SELECT aninhada dentro de uma instrução SELECT, INSERT, DELETE ou UPDATE ou dentro de uma outra subconsulta. EXEMPLO: SELECT NRPEDIDO FROM PEDIDO WHERE CODCLIENTE = (SELECT CODCLIENTE FROM CLIENTE WHERE NOMECLIENTE = 'ALFA');

119 PostgreSQL Recursos "recentes": Controle de concorrência multi-versão (MVCC) Ao contrário de outros SGBDs que utilizam que utilizam LOCKs para controle de concorrência, o PostgreSQL mantém a consistência dos dados usando um modelo multiversão. Neste modelo, cada transação terá sua versão do banco de dados, estando protegidas de acessar dados inconsistentes que poderiam ser gerados por outras transações. Portanto, o MVCC oferece o isolamento de transações, além de garantir que leituras nunca aguardarão escritas e vice-versa.)

120 PostgreSQL Recursos "recentes": Integridade Referencial A integridade referencial garante a não corrupção dos dados, de modo a não existir um registro "filho" sem um registro "pai".

121 PostgreSQL Recursos "recentes": Stored Procedures As procedures do PostgreSQL podem ser escritas em várias linguagens (PL/PgSQL, Perl, Python, Ruby, e outras)

122 PostgreSQL Recursos "recentes": Triggers Recurso de programação executado sempre que o evento associado ocorrer. Utilizados para ajudar a manter a consistência dos dados ou para propagar alterações em um determinado dado de uma tabela para outras.

123 PostgreSQL Recursos "recentes": Schemas Schema é um espaço lógico (namespace) dentro do banco de dados para armazenar objetos: tabelas, funções, etc. Este conceito é semelhante ao cross-database, a diferença é que o cross-database relaciona objetos de banco de dados distintos, já o Schema relaciona objetos que estão no mesmo banco de dados, mas em estruturas lógicas distintas.

124 PostgreSQL Recursos "recentes": Tablespaces Tablespace designa uma subdivisão lógica de um banco de dados utilizada para agrupar estruturas lógicas relacionadas. As tablespaces apenas especificam a localização de armazenamento do banco de dados. Os dados são armazenadas fisicamente em datafiles.

125 PostgreSQL Recursos "recentes": Savepoints Estabelece um novo ponto de salvamento na transação corrente. O ponto de salvamento é uma marca especial dentro da transação que permite desfazer todos os comandos executados após o seu estabelecimento, restaurando o estado da transação ao que era quando o ponto de salvamento foi estabelecido.

126 PostgreSQL Recursos "recentes": Commit em duas fases Commit em duas fases refere-se a uma transação que pode utilizar dois ou mais bancos de dados (multi-database), que podem estar localizados em servidores diferentes. Durante uma transação em bancos com essa característica garantese que o commit seja realizado em todos os bancos participantes ou em nenhum, ou seja, ou grava tudo ou não grava nada. Por exemplo, se sua aplicação atualiza dados em dois bancos de dados e você faz um commit, o recurso de commit em duas fases previne situações como a de um dos bancos ficar indisponível e suas mudanças serem atualizadas somente em um dos bancos envolvidos.

127 PostgreSQL Capacidade: Tamanho máximo do banco de dados: ilimitado Tamanho máximo de uma tabela: 32 TB Tamanho máximo de uma linha: 1,6 TB Tamanho máximo de um campo: 1 GB Número máximo de linhas por tabela: ilimitado Número máximo de colunas por tabela: 250 a 1600 (dependendo dos tipos) Número máximo de índices por tabela: ilimitado

128 Aula 4: Use AVA Oracle, Microsoft e IBM lançaram versões gratuitas de seus SGBDs. Faça uma pesquisa sobre estas versões e comente com seus colegas sobre as principais diferenças entre elas. Qual delas você recomendaria para uma empresa de pequeno porte? Por que?

129 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 5 Prof. Marcos Alexandruk

130 Permissões nos principais SGBDs Oracle Database Microsoft SQL Server IBM DB2 MySQL PostgreSQL

131 Segurança e autenticação O controle aos dados em um SGBD deve ser realizado em três áreas: 1. QUEM pode acessar os dados 2. O QUE vai ser acessado 3. QUAL o TIPO de acesso que será permitido leitura inserção alteração exclusão

132 DCL - Data Control Language A DCL (Data Control Language) é uma "sublinguagem" da SQL (Structured Query Language). Por meio dela são controlados os acessos de usuários ou de grupos de usuários. Principais comandos: GRANT: Concede privilégios REVOKE: Revoga privilégios

133 Oracle Database

134 Oracle Criação de usuários Um usuário de banco de dados somente poderá ser criado pelo DBA ou por outro usuário com o privilégio de sistema CREATE USER. Além de informar o nome e a senha (provisória), é possível determinar também quais tablespaces estarão disponíveis e até mesmo quanto espaço de armazenamento o novo usuário poderá utilizar em cada tablespace. Quando um usuário cria um novo objeto no banco de dados (uma tabela, por exemplo) este objeto fará parte de um schema (esquema) que tem o mesmo nome do usuário.

135 Oracle Criando um usuário Para criar um novo usuário deve-se utilizar o comando CREATE USER, conforme o exemplo a seguir: CREATE USER FULANO IDENTIFIED BY ABC123 ACCOUNT UNLOCK PASSWORD EXPIRE DEFAULT TABLESPACE USERS TEMPORARY TABLESPACE TEMP; ACCOUNT UNLOCK: A conta estará desbloqueada (default). PASSWORD EXPIRE: Usuário deverá alterar a senha no primeiro login. DEFAULT TABLESPACE: Tablespace padrão do usuário. TEMPORARY TABLESPACE: Tablespace temporária para este usuário.

136 Oracle Alterando um usuário Pode-se alterar os privilégios e outros atributos dos usuários do banco de dados com o comando ALTER USER. O exemplo a seguir estabelece uma cota de 100 MB no tablespace USERS para o usuário anteriormente criado: ALTER USER FULANO QUOTA 100M ON USERS;

137 Oracle Concedendo privilégios a um usuário Para conceder privilégios a um usuário deve-se utilizar a instrução GRANT. O exemplo a seguir apresenta a concessão do privilégio CONNECT ao novo usuário que permitirá a ele conectar-se ao banco de dados: GRANT CONNECT TO FULANO;

138 Oracle Apresentando os usuários Os nomes dos usuários do banco de dados podem ser obtidos através da visão DBA_USERS. O comando a seguir apresenta os nomes dos usuários: SELECT USERNAME FROM DBA_USERS; Para consultar o status de cada usuário (conta), isto é, para verificar se a conta está ou não bloqueada, utiliza-se: SELECT USERNAME, ACCOUNT_STATUS FROM DBA_USERS; OPEN: A conta está disponível para uso; LOCKED: A conta foi bloqueada pelo DBA; EXPIRED: A senha expirou. O usuário deverá redefini-la; EXPIRED & LOCKED: A conta foi bloqueada e a senha expirou.

139 Oracle Eliminando um usuário Para eliminar usuários do banco de dados utiliza-se o comando DROP USER. O exemplo a seguir elimina o usuário anteriormente criado e seus objetos (tabelas, visões, etc.): DROP USER FULANO CASCADE;

140 Oracle

141 Microsoft SQL Server

142 SQL Server Usuários no SQL Server Cada usuário tem dois níveis de nomes e cada nome está associado a uma ID exclusiva: Nome de logon Nome do usuário do banco de dados

143 SQL Server Nome de logon Cada usuário autorizado a conectar-se ao SQL Server tem um nome de logon que proporciona ao usuário o acesso a uma instância do SQL Server. Há dois tipos de nomes de logon: Nomes da conta do Microsoft Windows Nomes de logon SQL Server

144 SQL Server Nomes da conta do Microsoft Windows Os membros sysadmin ou securityadmin, usando sp_grantlogin, podem autorizar as contas do Windows de usuários individuais ou os grupos do Windows a se conectarem a uma instância do SQL Server. O usuário identificado pela conta do Windows ou qualquer pessoa no grupo do Windows pode, então, se conectar a uma instância do SQL Server usando a Autenticação do Windows. Cada conta do Windows ou nome de grupo é armazenado em sys.server_principals. O identificador de segurança do Windows para a conta ou grupo do Windows é armazenado em sys.server_principals.sid.

145 SQL Server Nomes de logon SQL Server São usados quando o usuário se conecta usando a Autenticação do SQL Server. Os nomes de logon do SQL Server são definidos pelos sysadmin ou securityadmin usando sp_addlogin. Cada nome de logon do SQL Server é armazenado em master.dbo.syslogins.loginname. O SQL Server gera um GUID que é usado como identificador de segurança e o armazena em sys.server_principals.sid. O SQL Server usa sys.server_principals.sid como o security_identifier para o nome de logon.

146 SQL Server Nome do usuário do banco de dados Cada conta do Windows ou logon do SQL Server deve estar associada a um nome de usuário em cada banco de dados que o usuário estiver autorizado a acessar, ou o banco de dados deve ter um acesso de convidado habilitado. Os nomes de usuário são definidos pelos db_owner ou db_accessadmin e são armazenados na tabela sys.database_principals disponível em cada banco de dados. Cada nome de usuário de banco de dados está associado a uma ID de usuário de banco de dados armazenada em sys.database_principals.uid. O security identifier para cada usuário é armazenado em sys.database_principals.sid; portanto, os usuários podem ser mapeados de volta para os seus logons associados. Pode-se utilizar o mesmo nome do usuário do banco de dados para o logon do SQL Server ou para a conta do Windows, porém, isso não é obrigatório.

147 SQL Server Permissões Determinam as ações que os usuários podem executar no SQL Server ou em um banco de dados. Permissões de objeto: Nível de servidor: servidores, logins, funções de servidor, etc. Nível de banco de dados: stored proocedures, functions, schemas, etc. Permissões de instrução: Criação de banco de dados, tabelas, visões, etc. Permissões implícitas: Apenas membros de funções de sistema predefinidas e proprietários de bancos de dados ou objetos de banco de dados têm permissões implícitas. Permitem que executem todas atividades no banco de dados e nos seus objetos (exemplo: ver, adicionar, alterar e excluir dados).

148 SQL Server Funções Parecidas com os grupos de segurança do Windows, permitem atribuir permissões a um grupo de usuários e podem ter permissões implícitas (que não podem ser alteradas). Há dois tipos de funções: Funções de servidor Funções de banco de dados

149 SQL Server Funções de servidor Utilizadas para garantir recursos de administração de servidor: bulkadmin: Destinada às contas que precisam fazer inserções em massa no banco de dados. dbcreator: Destinada aos usuários que precisam criar, modificar, eliminar e restaurar bancos de dados. diskadmin: Destinada aos usuários que precisam gerenciar arquivos de disco. processadmin: Destinada aos usuários que precisam controlar processos do SQL Server. securityadmin: Destinada aos usuários que precisam gerenciar logins, criar permissões de banco de dados e ler logins de erros. serveradmin: Destinada aos usuários que precisam definir opções de configuração em nível de servidor e encerrar o servidor. setupadmin: Destinada aos usuários que precisam gerenciar servidores vinculados e controlar procedimentos de inicialização. sysadmin: Destinada aos usuários que precisam de controle total sobre o SQL Server e os banco de dados instalados.

150 SQL Server Funções de banco de dados São definidas para CADA banco de dados: public: padrão para todos os usuários do banco de dados. Permissões atribuídas à função public ficarão disponíveis a TODOS os usuários do banco. db_acessadmin: Destinada a usuários que precisam adicionar ou remover logins. db_backupoperator: Destinada aos usuários que precisam fazer backup de um banco de dados. db_datareader: Destinada aos usuários que precisam ver os dados de um banco de dados. db_writer: Destinada aos usuários que precisam adicionar dados em qualquer tabela de usuário do banco de dados. db_ddladmin: Destinada aos usuários que precisam executar tarefas relacionada à DDL (Definition Data Language). db_denydatareader: Destinada a restringir o acesso aos dados em um banco de dados pelo login.

151 SQL Server Funções de banco de dados (continuação) db_denydatawriter: Destinada a restringir as permissões de modificação em um banco de dados pelo login. db_owner: Destinada a usuários que precisam de controle total ao banco de dados. db_securityadmin: Destinada aos usuários que precisam gerenciar permissões, posse de objetos e funções. dbm_monitor: Destinada aos usuários que precisam monitor o status atual do espelhamento de banco de dados.

152 SQL Server Criação de usuários com o utilitário SQLCMD Abrir o prompt de comando do Windows. Acessar o SQLCMD: SQLCMD -S.\SQLEXPRESS SQLEXPRESS = Nome da Instância Criar um login: CREATE LOGIN FULANO WITH PASSWORD = 'ABC123'; GO Criar um usuário de banco de dados para o login acima: CREATE USER FULANO FOR LOGIN FULANO; GO

153 IBM DB2

154 IBM DB2 Segurança Há três níveis de segurança para acesso ao SGBD IBM DB2: Autenticação: O acesso à instância é gerenciado por um sistema externo ao SGBD. Pode estar incorporado ao sistema operacional ou a outro produto. Autoridade: Após a autenticação positiva o acesso aos dados é definido e gerenciado pelo DB2. Privilégio: Atribuídos aos usuários para que possam trabalhar com os objetos do banco de dados (SELECT, UPDATE, etc.)

155 IBM DB2 Autenticação O parâmetro AUTHENTICATION no DBM CFG, acionado no servidor DB2, tem um leque de valores possíveis. Por exemplo, quando o parâmetro é configurado como SERVER (por omissão), a autenticação é realizada pelo sistema operacional ou mecanismo exterior de segurança no servidor. No entanto, se a AUTHENTICATION é configurada como CLIENT, a autenticação é realizada pelo sistema operativo ou mecanismo exterior de segurança no cliente.

156 IBM DB2 Autenticação O parâmetro AUTHENTICATION pode configurado com um dos seguintes valores: SERVER (default): Autenticação ocorre no servidor CLIENT: Autenticação ocorre no cliente SERVER_ENCRYPT: Igual ao SERVER mas os users Ids e as passwords estão encriptadas KERBEROS: Autenticação ocorre usando o mecanismo externo de segurança Kerberos SQL_AUTHENTICATION_DATAENC: A autenticação é efetuada no servidor e as ligações tem que usar encriptação de dados SQL_AUTHENTICATION_DATAENC_CMP: Como a anterior, exceto na encriptação de dados que apenas é usada quando disponível GSSPLUGIN: Autenticação utiliza um mecanismo de segurança externo GSS API-based (Generic Security Services Application Program Interface)

157 IBM DB2 Grupo PUBLIC O DB2 define um grupo interno chamado PUBLIC. Qualquer usuário identificado pela autenticação do sistema operacional ou da rede é implicitamente um membro do grupo PUBLIC. Quando uma base de dados é criada, certos privilégios estão garantidos automaticamente ao grupo PUBLIC: CONNECT CREATETAB IMPLICIT SCHEMA BINDADD

158 IBM DB2 Grupo PUBLIC Para segurança adicional, é recomendável revogar estes privilégios do grupo PUBLIC como segue: REVOKE CONNECT ON DATABASE FROM PUBLIC REVOKE CREATETAB ON DATABASE FROM PUBLIC REVOKE IMPLICIT_SCHEMA ON DATABASE FROM PUBLIC REVOKE BINDADD ON DATABASE FROM PUBLIC

159 IBM DB2 Consultando privilégios Pode-se fazer uma consulta às views do catálogo DB2 SYSCAT para verificar os privilégios de determinado usuário. Por exemplo, se quisermos saber se o usuário DB2ADMIN possui o privilégio SELECT na tabela TESTE, e saber quem garantiu este privilégio, podemos correr a seguinte consulta: SELECT grantor, grantee, selectauth FROM syscat.tabauth WHERE tabname = 'TESTE' GRANTOR GRANTEE SELECTAUTH ALUNO DB2ADMIN Y No exemplo acima, o usuário ALUNO garantiu o privilégio SELECT ao usuário DB2ADMIN.

160 MySQL

161 MySQL Privilégios de usuários Os dados referentes aos privilégios dos usuários do SGBD MySQL, alterados pelas instruções GRANT e REVOKE são armazenados no banco de dados denominado mysql. Cinco tabelas no banco de dados mysql têm relação com privilégios de usuários: user db host tables_priv columns_priv

162 MySQL Privilégios de usuários Estas tabelas podem ser consultadas para solucionar eventuais problemas referentes a privilégios. Ao invés de usar os comandos GRANT e REVOKE o administrador pode modificar diretamente as tabelas. Porém, neste caso, para que as alterações entrem em vigor, precisará executar a instrução: flush privileges;

163 MySQL Tabela user A tabela user contém informações sobre o conjunto de privilégios globais de um usuário. Esta tabela contém as seguintes colunas: Colunas de escopo: Usadas para determinar quando uma linha é relevante. As colunas de escopo são: Host, User e Password. Colunas de privilégios: Cada uma corresponde a um dos privilégios globais. Podem ter o valor Y (se o usuário tiver o privilégio) ou N (caso não o tenha). Algumas colunas de privilégios são: Select_priv, Insert_priv, Update_priv, Delete_priv, etc. Colunas de conexão segura: Representam as informações da cláusula REQUIRE da instrução GRANT. As colunas são: ssl_type, ssl_cypher, x509_issuer e x509_subject. Colunas de limite de recursos: Representam qualquer limite no uso de recursos especificados no final da cláusula GRANT. As colunas são: max_questions, max_updates e max_connections.

164 MySQL Tabela db A tabela db armazena os privilégios de um usuário para determinado banco de dados. Esta tabela contém as seguintes colunas: Colunas de escopo: Usadas para determinar quando uma linha é relevante. Caso as regras sejam diferentes para cada um dos hosts o campo deve ser deixado em branco e as regras devem ser declaradas na tabela host. As colunas de escopo são: Host, Db e User. Colunas de privilégios: Especificam se a combinação Host, DB e User têm cada um dos privilégios listados. Podem ter o valor Y ou N. Algumas colunas de privilégios são: Select_priv, Insert_priv, Update_priv, Delete_priv, etc.

165 MySQL Tabela host A tabela host é consultada quando o MySQL encontra uma entrada em branco na coluna Host da tabela db. Esta tabela contém as seguintes colunas: Colunas de escopo: Usadas para determinar quando uma linha é relevante. Cada linha fornece informações para um único banco de dados acessar a partir de um host. As colunas de escopo são: Host e Db. Colunas de privilégios: Especificam se a combinação Host e DB têm cada um dos privilégios listados. Podem ter o valor Y ou N. Algumas colunas de privilégios são: Select_priv, Insert_priv, Update_priv, Delete_priv, etc.

166 MySQL Tabela tables_priv A tabela tables_priv apresenta os privilégios de usuário com relação às tabelas individuais. Esta tabela contém as seguintes colunas: Colunas de escopo: Usadas para determinar quando uma linha é relevante. Cada linha fornece informações para um único banco de dados acessar a partir de um host. As colunas de escopo são: Host, Db, User e Table_name. Colunas de concessão: Especificam que concedeu o privilégio e quando. As colunas de concessão são: Grantor e Timestamp. Coluna Table_priv: Determina quais privilégios a combinação Host, Db e User têm na tabela listada em Table_name. Pode conter os seguintes valores: Select, Insert, Update, Delete, Create, Alter, Drop, Grant, References e Index. Coluna Column_priv: Informa quais privilégios o usuário tem sobre as colunas da tabela listada em Table_name. Pode conter os seguintes valores: Select, Insert, Update e References.

167 MySQL Tabela columns_priv A tabela columns_priv apresenta os privilégios de usuário com relação às colunas individuais. Esta tabela contém as seguintes colunas: Colunas de escopo: Usadas para determinar quando uma linha é relevante. Cada linha fornece informações para um único banco de dados acessar a partir de um host. As colunas de escopo são: Host, Db, User, Table_name e Column_Name. Coluna Column_priv: Informa quais privilégios foram concedidos para a combinação determinada nas colunas de escopa. Pode conter os seguintes valores: Select, Insert, Update e References. Coluna Timestamp: Informa quando o privilégio foi concedido.

168 PostgreSQL

169 PostgreSQL Criando um usuário Para criar um usuário deve-se utilizar o seguinte comando: CREATE USER FULANO WITH PASSWORD 'ABC123'; Para criar um usuário com senha válida até 2015 deve-se utilizar o seguinte comando: CREATE USER FULANO WITH PASSWORD 'ABC123' VALID UNTIL ' '; Para criar um com permissão de criar bancos de dados deve-se utilizar o seguinte comando: CREATE USER FULANO WITH PASSWORD 'ABC123' CREATEDB;

170 PostgreSQL Alterando atributos do usuário Para renomear um usuário deve-se utilizar o seguinte comando: ALTER USER FULANO RENAME TO BELTRANO; Para modificar a senha de um usuário deve-se utilizar o seguinte comando: ALTER USER FULANO WITH PASSWORD 'XYZ123'; Para permitir que um usuário crie usuários e bancos de dados deve-se utilizar o seguinte comando: ALTER USER FULANO CREATE USER CREATEDB;

171 Aula 5: Use AVA MariaDB, SGBD criado por um dos fundadores do MySQL, Michael Widenius, está sendo adotado por grandes empresas como o Google. Faça uma pesquisa sobre o MariaDB destacando aos colegas os pontos que você achou interessante principalmente no que diz respeito à segurança.

172 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 6 Prof. Marcos Alexandruk

173 Aula 6 Desenvolvendo um pequeno banco de dados Oracle

174 Tablespaces Tablespaces O Oracle apresenta três tipos principais de tablespaces: Permanente: contém segmentos que persistem além da duração de uma transação ou sessão; Undo: armazenam valores anteriores a uma inclusão, atualização ou exclusão. Um banco de dados pode ter mais de um tablespace de undo, mas apenas um pode estar ativo em um dado momento. Temporário: contém dados transitórios que só existem enquanto durar a sessão, alocando, por exemplo, espaço para concluir uma classificação de dados que não cabe na memória.

175 Tablespaces Nomes dos tablespaces Consultar nomes dos tablespaces: SELECT TABLESPACE_NAME FROM DBA_TABLESPACES; TABLESPACE_NAME SYSTEM SYSAUX UNDOTBS1 TEMP USERS EXAMPLE

176 Tablespaces Tipos de gerenciamento de tablespaces Os tablespaces podem ser gerenciados por dicionário ou localmente. Se o tablespace SYSTEM for gerenciado localmente todos os outros tablespaces, exceto os que sejam somente de leitura (read only), devem obrigatoriamente ser gerenciados localmente. Verificar o tipo de gerenciamento de extensões do tablespace SYSTEM: SELECT TABLESPACE_NAME, EXTENT_MANAGEMENT FROM DBA_TABLESPACES WHERE TABLESPACE_NAME = 'SYSTEM';

177 Tablespaces Criando um tablespace permanente gerenciado localmente Criar um TABLESPACE gerenciado localmente: CREATE TABLESPACE TESTE1 DATAFILE 'E:\DADOS1.DBF' SIZE 10M EXTENT MANAGEMENT LOCAL UNIFORM SIZE 256K; UNIFORM SIZE indica que todas as extensões terão o mesmo tamanho. O tamanho (SIZE) default é 1MB. Consultar os nomes dos tablespaces: SELECT TABLESPACE_NAME FROM DBA_TABLESPACES;

178 Tablespaces Criando um tablespace permanente gerenciado localmente Se a cláusula UNIFORM SIZE for omitida, será assumido o valor default: AUTOALLOCATE (alocação das extensões gerenciada pelo Oracle). Criar o tablespace TESTE2 com a opção AUTOALLOCATE: CREATE TABLESPACE TESTE2 DATAFILE 'E:\DADOS2.DBF' SIZE 10M EXTENT MANAGEMENT LOCAL AUTOALLOCATE; Consultar os nomes dos tablespaces: SELECT TABLESPACE_NAME FROM DBA_TABLESPACES;

179 Tablespaces Criando tablespaces de UNDO e TEMPORÁRIOS Criar um TABLESPACE de UNDO: CREATE UNDO TABLESPACE UNDOTBS2 DATAFILE 'E:\UNDOTBS02.ORA' SIZE 10M EXTENT MANAGEMENT LOCAL AUTOALLOCATE; Para criar um TABLESPACE TEMPORÁRIO: CREATE TEMPORARY TABLESPACE TEMP2 TEMPFILE 'E:\TEMP2.ORA' SIZE 10M EXTENT MANAGEMENT LOCAL;

180 Tablespaces Alterando um tablespace Incluir mais um arquivo de dados (datafile) em um tablespace: ALTER TABLESPACE TESTE2 ADD DATAFILE 'E:\DADOS3.DBF' SIZE 10M;

181 Tablespaces Eliminando um tablespace Eliminar um tablespace: DROP TABLESPACE TESTE1 INCLUDING CONTENTS AND DATAFILES CASCADE CONSTRAINTS; INCLUDING CONTENTS: o tablespace será eliminado mesmo que contenha segmentos. A operação fracassará se houverem segmentos de undo ou temporários ativos. AND DATAFILES: utilizado com INCLUDING CONTENTS, força a eliminação física dos arquivos de dados (datafiles) que compõem o tablespace. CASCADE CONSTRAINTS: Elimina constraints relacionadas a tabelas do tablespace que está sendo eliminado que estejam em outro tablespace.

182 Datafiles Datafiles Cada arquivo de dados (datafile) do Oracle corresponde a um arquivo físico do sistema operacional. Um tablespace pode ser composto por vários arquivos de dados, porém um arquivo de dados é membro de somente um tablespace. Para alterar o tamanho de um datafile deve-se utilizar o comando ALTER DATABASE. Alterar o tamanho do arquivo DADOS1.DBF para 20 MB: ALTER DATABASE DATAFILE 'E:\DADOS2.DBF' RESIZE 20M;

183 Segmentos Segmentos Um segmento é composto por um grupo de extensões e abrange um objeto (tabela, índice, etc.). Criar uma tabela no tablespace USERS: CREATE TABLE CLIENTE ( CODIGO NUMBER(4), NOME VARCHAR2(30)) TABLESPACE USERS; Foi alocado um segmento que recebeu o mesmo nome da tabela (coluna SEGMENT_NAME): SELECT TABLE_NAME, TABLESPACE_NAME FROM USER_TABLES WHERE TABLE_NAME = 'CLIENTE'; TABLE_NAME TABLESPACE_NAME CLIENTE USERS SELECT SEGMENT_NAME, SEGMENT_TYPE, TABLESPACE_NAME FROM USER_SEGMENTS WHERE TABLESPACE_NAME = 'USERS'; SEGMENT_NAME SEGMENT_TYPE TABLESPACE_NAME CLIENTE TABLE USERS

184 Extensões Extensões Extensões são formadas por um ou mais blocos de dados. Quando um objeto do banco de dados é expandido são alocadas mais extensões. Verificar o tipo de gerenciamento de extensões em cada tablespace: SELECT TABLESPACE_NAME, EXTENT_MANAGEMENT FROM DBA_TABLESPACES; TABLESPACE_NAME EXTENT_MAN SYSTEM LOCAL SYSAUX LOCAL UNDOTBS1 LOCAL TEMP LOCAL USERS LOCAL EXAMPLE LOCAL

185 Blocos Blocos Blocos são as menores estruturas de armazenamento no banco de dados Oracle. Um bloco de dados pode ser constituído de um ou mais blocos do sistema operacional. Verificar o tamanho dos blocos em cada tablespace: SELECT TABLESPACE_NAME, BLOCK_SIZE FROM DBA_TABLESPACES; TABLESPACE_NAME BLOCK_SIZE SYSTEM 8192 SYSAUX 8192 UNDOTBS TEMP 8192 USERS 8192 EXAMPLE 8192

186 Gerenciamento de usuários Autenticação de usuários Os usuários podem ser autenticados no banco de dados através de três métodos diferentes: através do banco de dados; através do sistema operacional; através da rede.

187 Gerenciamento de usuários Criação de usuários Quando um usuário cria um novo objeto no banco de dados (uma tabela, por exemplo) este objeto fará parte de um schema (esquema) que tem o mesmo nome do usuário. Um usuário de banco de dados somente poderá ser criado pelo DBA ou por outro usuário com o privilégio de sistema CREATE USER. Além de informar o nome e a senha (provisória), é possível determinar também quais tablespaces estarão disponíveis e até mesmo quanto espaço de armazenamento o novo usuário poderá utilizar em cada tablespace.

188 Gerenciamento de usuários Criando um usuário Criar um novo usuário: CREATE USER FULANO IDENTIFIED BY ABC123 ACCOUNT UNLOCK PASSWORD EXPIRE DEFAULT TABLESPACE USERS TEMPORARY TABLESPACE TEMP; ACCOUNT UNLOCK: A conta estará desbloqueada (default). PASSWORD EXPIRE: Usuário deverá alterar a senha no primeiro login. DEFAULT TABLESPACE: Tablespace padrão do usuário. TEMPORARY TABLESPACE: Tablespace temporária para este usuário.

189 Gerenciamento de usuários Alterando um usuário Pode-se alterar os privilégios e outros atributos dos usuários do banco de dados com o comando ALTER USER. Estabelecer para o usuário uma cota de 100 MB no tablespace USERS: ALTER USER FULANO QUOTA 100M ON USERS;

190 Gerenciamento de usuários Concedendo privilégios a um usuário Para conceder privilégios a um usuário deve-se utilizar a instrução GRANT. O exemplo a seguir apresenta a concessão do privilégio CONNECT ao novo usuário que permitirá a ele conectar-se ao banco de dados: GRANT CONNECT TO FULANO;

191 Gerenciamento de usuários Eliminando um usuário Para eliminar usuários utiliza-se o comando DROP USER. Eliminar o usuário e seus objetos (tabelas, visões, etc.): DROP USER FULANO CASCADE;

192 Gerenciamento de usuários Apresentando os usuários Nomes dos usuários podem ser obtidos através da visão DBA_USERS: SELECT USERNAME FROM DBA_USERS; Consultar o status de cada usuário (conta): SELECT USERNAME, ACCOUNT_STATUS FROM DBA_USERS; OPEN: A conta está disponível para uso; LOCKED: A conta foi bloqueada pelo DBA; EXPIRED: A senha expirou. O usuário deverá redefini-la; EXPIRED & LOCKED: A conta foi bloqueada e a senha expirou.

193 Gerenciamento de usuários Conectando-se como outro usuário Há casos em que o DBA precisará conectar-se como outro usuário para resolver determinados problemas. EXERCÍCIO Utilize o roteiro a seguir e observe como isso pode ser feito.

194 Gerenciamento de usuários 1. O DBA (conectado como SYSTEM) obtém a senha conforme gerada por um algoritmo HASH: SELECT NAME, PASSWORD FROM SYS.USER$ WHERE NAME = 'FULANO'; NAME PASSWORD FULANO 22DD56A22A50F1B8 2. O DBA copia a senha em um arquivo texto. 3. O DBA (conectado como SYTEM) altera temporariamente a senha do usuário: ALTER USER FULANO IDENTIFIED BY SENHA_TEMP; 4. O DBA conecta-se ao banco utilizando a senha temporária: CONNECT FULANO/SENHA_TEMP; 5. O DBA realiza as operações necessárias na conta do usuário: 6. O DBA (conectado como SYSTEM) 'repõe' a senha original do usuário: ALTER USER FULANO IDENTIFIED BY VALUES '22DD56A22A50F1B8';.

195 Perfis de usuários Criando um perfil de usuário Alteração necessária para que os limites relacionados ao recursos de sistema possam ser controlados através de perfis de usuários: ALTER SYSTEM SET resource_limit = TRUE; Criar um PROFILE denominado LIMITE_LOGIN para limitar o número de vezes consecutivas que um login pode falhar antes de bloquear a senha do usuário: CREATE PROFILE LIMITE_LOGIN LIMIT FAILED_LOGIN_ATTEMPTS 3; Criar um PROFILE denominado LIMITE_CONEXAO para limitar o tempo de conexão a um usuário em trinta minutos: CREATE PROFILE LIMITE_CONEXAO LIMIT CONNECT_TIME 30;

196 Perfis de usuários Criando um perfil de usuário Quando não for especificado nenhum perfil para um novo usuário do banco de dados o Oracle aplica a este o perfil DEFAULT. Para conhecer quais são os limites do perfil DEFAULT deve-se utilizar a seguinte consulta ao dicionário de dados: SELECT * FROM DBA_PROFILES WHERE PROFILE = 'DEFAULT';

197 Perfis de usuários Controle de recursos Parâmetros relacionados aos recursos que poderão ser utilizados pelos usuários:

198 Perfis de usuários Controle de senhas dos usuários Parâmetros relacionados à administração de senhas de usuários.

199 Perfis de usuários Alterando um perfil de usuário Alterar o parâmetro FAILED_LOGIN_ATTEMPTS: ALTER PROFILE LIMITE_LOGIN LIMIT FAILED_LOGIN_ATTEMPTS 5; Alterar o tempo de conexão de um usuário para sessenta minutos: ALTER PROFILE LIMITE_CONEXAO LIMIT CONNECT_TIME 60;

200 Perfis de usuários Associando um usuário a um perfil Associar um usuário a um determinado perfil: -- Ao criar o usuário: CREATE USER FULANO IDENTIFIED BY 'ABC123' PROFILE NOME_PERFIL; -- Para usuário criado anteriormente: ALTER USER FULANO PROFILE NOME_PERFIL; Consultar a que perfil um usuário está relacionado: SELECT USERNAME, PROFILE FROM DBA_USERS WHERE USERNAME = 'FULANO';

201 Privilégios de sistema Privilégios de sistema envolvem os direitos de realizar determinadas ações sobre objetos do banco de dados e alteração de parâmetros de sistema, dentre outros. A versão 11.2 do Oracle Database oferece 208 privilégios de sistema que são apresentados na tabela de dicionário de dados SYSTEM_PRIVILEGE_MAP.

202 Privilégios de sistema SELECT NAME FROM SYSTEM_PRIVILEGE_MAP; NAME ALTER SYSTEM CREATE INDEX AUDIT SYSTEM CREATE ANY INDEX CREATE SESSION ALTER ANY INDEX CREATE TABLESPACE DROP ANY INDEX ALTER TABLESPACE SYSDBA DROP TABLESPACE SYSOPER CREATE USER CREATE VIEW ALTER USER ALTER DATABASE DROP USER CREATE PROCEDURE CREATE TABLE CREATE ANY PROCEDURE CREATE ANY TABLE... ALTER ANY TABLE DROP ANY TABLE...

203 Privilégios de sistema PRIVILÉGIO DE SISTEMA SYSDBA SYSOPER ALTER SYSTEM AUDIT SYSTEM CREATE SESSION ALTER DATABASE CREATE TABLESPACE ALTER TABLESPACE DROP TABLESPACE CREATE USER ALTER USER DROP USER CREATE TABLE CREATE ANY TABLE ALTER ANY TABLE DROP ANY TABLE CREATE PROCEDURE CREATE ANY PROCEDURE DESCRIÇÃO Criar uma nova entrada no arquivo externo de senhas, inicializar ou interromper uma instância, criar, alterar e recuperar um banco de dados, etc. Alterar os parâmetros no arquivo SPFILE. Emitir instruções ALTER SYSTEM. Fazer auditoria no banco de dados. Conectar com o banco de dados. Alterar o estado de um banco de dados. Exemplo: alterar o estado de MOUNT para OPEN. Criar novos tablespaces. Alterar parâmetros dos tablespaces. Eliminar tablespaces. Criar novos usuários. Alterar privilégios e outros dados dos usuários. Eliminar usuários. Criar novas tabelas em seu próprio esquema. Criar novas tabelas em qualquer esquema. Alterar as tabelas em qualquer esquema. Eliminar tabelas em qualquer esquema. Criar uma procedure, função ou pacote em seu próprio esquema. Criar uma procedure, função ou pacote em qualquer esquema.

204 Privilégios de sistema Concedendo privilégios de sistema Privilégios são concedidos aos usuários utilizando-se o comando GRANT. Conceder ao usuário FULANO os privilégios necessários para criar tabelas e visões em seu próprio esquema: GRANT CREATE TABLE, CREATE VIEW TO FULANO; Privilégios também podem ser concedidos a todos os usuários do banco através do grupo especial denominado PUBLIC: GRANT CREATE TABLE TO PUBLIC;

205 Privilégios de sistema Concedendo privilégios de sistema Conceder privilégios ao usuário e permitir que ele, por sua vez, também conceda para outros os mesmos privilégios que está recebendo: GRANT CREATE TABLE TO FULANO WITH ADMIN OPTION; Se a permissão do usuário FULANO para conceder seus privilégios a outros for revogada, os usuários aos quais ele concedeu os privilégios continuarão a retê-los (não serão revogados).

206 Privilégios de sistema Revogando privilégios de sistema Revogar o privilégio CREATE VIEW concedido anteriormente ao usuário FULANO: REVOKE CREATE VIEW FROM FULANO;

207 Privilégios de sistema Consultando privilégios de sistema O dicionário de dados apresenta algumas visões que podem ser consultadas para obter-se os privilégios concedidos aos usuários do banco de dados. Consultar os privilégios de sistema atribuídos diretamente para o usuário SCOTT: SELECT * FROM DBA_SYS_PRIVS WHERE GRANTEE = 'SCOTT';

208 Privilégios de sistema Visões de dicionário de dados de privilégios de sistema VISÃO DBA_SYS_PRIVS SESSION_PRIVS ROLE_SYS_PRIVS DESCRIÇÃO Privilégios de sistema atribuídos a usuários e papéis. Privilégios de sistema concedidos ao usuário na sessão atual diretamente ou através de um papel. Privilégios de sistema concedidos ao usuário na sessão atual através de um papel.

209 Privilégios de objetos Privilégio de objetos é o direito de realizar um tipo específico de ação sobre determinados objetos de um banco de dados (tabelas, visões, procedures, etc.) que não fazem parte do esquema do usuário. Como ocorre com os privilégios de sistema, para conceder privilégios sobre objetos de banco de dados utiliza-se o comando GRANT e para revogá-los utiliza-se o comando REVOKE. Os privilégios de objetos podem ser concedidos a todos os usuários do banco de dados através do grupo especial PUBLIC. Pode-se também conceder privilégios de objetos a determinado usuário e permitir que ele, por sua vez, também conceda-os para outros. Exemplo: GRANT SELECT ON NOME_TABELA TO FULANO WITH GRANT OPTION; Diferente do que acontece quando se concede permissões de sistema, se os privilégios de objetos do usuário forem revogados, serão também revogados os privilégios de todos os usuários da cadeia, isto é, que receberam seus privilégios através deste usuário (FULANO no exemplo acima).

210 Privilégios de objetos Privilégios de tabela Os privilégios de tabelas podem ser concedidos para operações de DDL (Data Definition Language) e de DML (Data Manipulation Language): Operações de DDL: adicionar, modificar ou descartar colunas das tabelas ou ainda criar índices nas tabelas. Operações de DML: SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE. É possível restringir os privilégios a determinadas colunas das tabelas. GRANT UPDATE (ID, NOME) ON FULANO.FUNCIONARIO TO SCOTT; Revogar o privilégio concedido anteriormente: REVOKE UPDATE ON FULANO.FUNCIONARIO FROM SCOTT;

211 Privilégios de objetos Consultando privilégios de tabela O dicionário de dados apresenta algumas visões que podem ser consultadas para obter-se os privilégios de objetos concedidos aos usuários do banco. Consultar os privilégios de tabela concedidos diretamente ao usuário SCOTT: SELECT * FROM DBA_TAB_PRIVS WHERE GRANTEE = 'SCOTT';

212 Privilégios de objetos Visões de dicionário de dados de privilégios de objetos VISÃO DBA_TAB_PRIVS DBA_COL_PRIVS SESSION_PRIVS ROLE_TAB_PRIVS DESCRIÇÃO Privilégios de tabelas concedidos a usuários e papéis. Privilégios de colunas concedidos ao usuário na sessão atual diretamente ou através de um papel. Privilégios de sistema concedidos ao usuário na sessão atual diretamente ou através de um papel. Privilégios de tabelas concedidos ao usuário na sessão atual através de um papel.

213 Gerenciamento de papéis (roles) Roles Papéis ou roles são grupos identificados de privilégios que podem incluir tanto privilégios de sistema como privilégios de objetos. A utilização de papéis facilita a administração dos privilégios concedidos aos usuários do banco de dados. Pois, em vez de conceder diversos privilégios individualmente aos usuários, é possível concedêlos a um papel e este, por sua vez, ser concedido aos usuários. Caso seja necessária alguma alteração, esta poderá ser feita no role e, consequentemente, os privilégios de todos os usuários que utilizam este papel serão automaticamente alterados. Isto pode reduzir significativamente os números de comandos GRANT e REVOKE necessários para a administração dos privilégios dos usuários do banco de dados.

214 Gerenciamento de papéis (roles) Papéis predefinidos A tabela a seguir apresenta alguns dos principais papéis predefinidos: PAPEL CONNECT RESOURCE DBA SELECT_CATALOG_ROLE EXP_FULL_DATABASE IMP_FULL_DATABASE PRIVILÉGIO ALTER SESSION, CREATE CLUSTER, CREATE DATABASE LINK, CREATE SEQUENCE, CREATE SESSION, CREATE SYNONYM, CREATE TABLE, CREATE VIEW. CREATE CLUSTER, CREATE INDEXTYPE, CREATE OPERATOR, CREATE PROCEDURE, CREATE SEQUENCE, CREATE TABLE, CREATE TRIGGER, CREATE TYPE. Todos os privilégios de sistema WITH ADMIN OPTION. Privilégio SELECT nos objetos do dicionário de dados. Privilégio para exportar todos os objetos do banco de dados. Privilégio para importar todos os objetos do banco de dados.

215 Gerenciamento de papéis (roles) Criando um role Criar um novo role: CREATE ROLE TESTE; É necessário possuir o privilégio de sistema CREATE ROLE que geralmente é concedido aos administradores do banco de dados. Descartando um papel Descartar um role: DROP ROLE TESTE;

216 Gerenciamento de papéis (roles) Concedendo privilégios a um role Privilégios são concedidos a um role através do comando GRANT. Conceder um privilégio de objeto na tabela FUNCIONARIOS ao role GERENTE_RH. (O role GERENTE_RH deve ser criado antes.) GRANT SELECT ON FUNCIONARIOS TO GERENTE_RH; Conceder um privilégio de sistema ao role GERENTE_RH. GRANT CREATE TRIGGER TO GERENTE_RH;

217 Gerenciamento de papéis (roles) Atribuindo um role a um usuário Atribuir o role GERENTE_RH ao usuário FULANO: GRANT GERENTE_RH TO FULANO; Caso sejam concedidos outros privilégios ao role GERENTE_RH estes serão imediatamente atribuídos ao usuário FULANO.

218 Gerenciamento de papéis (roles) Atribuindo um role a outro role Roles podem também ser atribuídos a outros roles permitindo assim que o DBA tenha a sua disposição uma hierarquia de papéis. No exemplo a seguir, em vez de atribuir-se privilégios de objetos individuais ao role TODOS_DEPT, preferiu-se atribuir os roles MM_DEPT, RH_DEPT, FI_DEPT e SD_DEPT ao role TODOS_DEPT. GRANT MM_DEPT, RH_DEPT, FI_DEPT, SD_DEPT TO TODOS_DEPT; Portanto, o role TODOS_DEPT poderia, por exemplo, ser atribuído ao presidente da empresa e este teria acesso às tabelas de todos os departamentos. GRANT TODOS_DEPT TO USUARIO_PRESIDENTE; O role TODOS_DEPT poderia ter também outros privilégios de sistema ou de objetos que não seriam atribuídos aos outros (MM_DEPT, RH_DEPT, FI_DEPT e SD_DEPT).

219 Gerenciamento de papéis (roles) Revogando um role Revoga-se um role através do comando REVOKE: REVOKE GERENTE_RH FROM FULANO; Caso outros roles atribuídos ao usuário FULANO tiverem alguns dos privilégios concedidos ao role GERENTE_RH, o usuário (FULANO) continuará a retê-los até que sejam explicitamente revogados.

220 Gerenciamento de papéis (roles) Ativando um role protegido por senha O DBA poderá atribuir uma senha a um role, aumentando com esta medida a segurança. CREATE ROLE TESTE_SENHA IDENTIFIED BY ABC123; O papel TESTE_SENHA deve ser concedido normalmente através do comando GRANT. GRANT TESTE_SENHA TO FULANO; Quando o usuário FULANO conectar-se ao banco de dados deverá fornecer o nome do papel e a sua respectiva senha para que possa "receber" os privilégios. SET ROLE TESTE_SENHA IDENTIFIED BY ABC123;

221 Gerenciamento de papéis (roles) Visões de dicionário de dados referentes aos papéis VISÃO DBA_ROLES DBA_ROLE_PRIVS ROLE_ROLE_PRIVS ROLE_SYS_PRIVS ROLE_TAB_PRIVS SESSION_ROLES DESCRIÇÃO Apresenta todos os papéis e se eles requerem senha. Apresenta os papéis concedidos a outros usuários ou a outros papéis. Apresenta os papéis concedidos a outros papéis. Apresenta os privilégios de sistema que foram concedidos aos papéis. Apresenta os privilégios de tabelas e colunas de tabelas que foram concedidos aos papéis. Apresenta os papéis que estão em efeito na sessão atual.

222 Exportação e Importação O Oracle apresenta três métodos para fazer backup de um banco de dados: exportação/importação (backup lógico); backup off-line (backup físico); backup on-line (backup físico). Uma boa estratégia de backup para um banco de dados envolve tanto backups lógicos como físicos.

223 Exportação e Importação O backup lógico envolve a leitura de um conjunto de registros do banco de dados e a gravação destes registros em um determinado arquivo. A leitura dos registros ocorre independentemente das suas localizações físicas. Apesar de utilitários mais antigos como o Import e o Export ainda estarem disponíveis, é recomendável a utilização do utilitário Data Pump Export (disponível a partir da versão 10g) para realização do backup e do Data Pump Import para recuperação dos mesmos. O Data Pump Export consulta o banco de dados, inclusive o dicionário de dados, e grava os registros em um arquivo padrão XML chamado "arquivo dump de exportação". Podem ser exportados para este arquivo todo o banco de dados, determinados usuários, tablespaces ou tabelas.

224 Exportação e Importação Após a exportação dos dados através do Data Pump Export, estes poderão ser recuperados através do utilitário Data Pump Import. É possível recuperar todos os dados ou apenas uma parte dos dados exportados. Caso seja importado todo o arquivo gerado a partir de uma exportação completa, então todos os objetos do banco (tablespaces, arquivos de dados e usuários) serão criados durante a importação. Por outro lado, caso sejam importados apenas uma parte dos dados, os tablespaces, arquivos de dados e usuários, deverão ser devidamente configurados antes da importação.

225 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP EXPORT O exemplo que será apresentado tem como base a exportação dos objetos do usuário FULANO que deverá ser criado e deverá receber alguns privilégios, conforme segue: CREATE USER FULANO IDENTIFIED BY ABC123; GRANT CONNECT, RESOURCE TO FULANO;

226 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP EXPORT O próximo passo apresenta a criação de uma tabela simples denominada TAB1 para teste. A tabela será criada pelo usuário FULANO: CREATE TABLE TAB1 ( COL1 NUMBER(2)); A seguir serão inseridas duas linhas na tabela TAB1: INSERT INTO TAB1 VALUES (1); INSERT INTO TAB1 VALUES (2); COMMIT;

227 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP EXPORT Cria-se a seguir um diretório para armazenar os arquivos de dados e de controle que o Data Pump irá criar (na exportação) e ler (na importação). É necessário que o usuário que emitirá o comando tenha o privilégio de sistema CREATE ANY DIRECTORY. Portanto, o DBA criará um diretório denominado TESTE e concederá os privilégios de leitura e escrita ao usuário FULANO: CREATE DIRECTORY TESTE AS 'C:\TESTE'; GRANT READ, WRITE ON DIRECTORY TESTE TO FULANO;

228 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP EXPORT O utilitário EXPDP serve como interface com o Data Dump. A tabela seguir apresenta alguns dos principais parâmetros utilizados com o EXPDP. PARÂMETRO DIRECTORY DUMPFILE CONTENT DESCRIÇÃO Especifica o diretório de destino para os arquivos de log e para os arquivos de dump. Especifica os nomes dos arquivos de dump. Especifica o que será exportado: DATA_ONLY, METADATA_ONLY ou ALL.

229 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP EXPORT Para utilizar o EXPDP deve-se digitar EXPDP em uma janela de prompt de comando do sistema operacional. O exemplo abaixo apresenta a utilização do EXPDP pelo usuário FULANO. Foi passado o valor METADATA_ONLY ao parâmetro CONTENT. Portanto, apenas a estrutura da tabela TAB1 (único objeto do usuário FULANO) será exportada. Para exportação da estrutura e dos dados da tabela o valor deste parâmetro (CONTENT) deveria ser alterado para ALL. C:\> EXPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=METADATA_ONLY Será solicitado o nome do usuário e sua senha. Após fornecê-los o EXPDP passará à criação do arquivo de log e do arquivo dump no diretório TESTE.

230 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP EXPORT A etapa seguinte envolverá a importação dos dados com base na exportação que acaba de ocorrer. Porém, antes de executar o utilitário de importação, será eliminada a tabela TAB1 criada no exemplo apresentado. DROP TABLE TAB1;

231 Exportação e Importação Utilizando o DATA PUMP IMPORT Deve-se utilizar o Data Pump Import para importação de arquivos exportados via Data Pump Export. Para importação dos objetos do usuário FULANO, deve-se utilizar o comando: C:\> IMPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=METADATA_ONLY Voltando ao SQL Plus ao utilizar o comando DESCRIBE (ou sua abreviação DESC) pode-se observar que o objeto anteriormente excluído (a tabela TAB1) foi recuperado. DESC TAB1

232 Exportação e Importação No exemplo apresentado apenas a estrutura da tabela foi exportada. Para que os dados também fossem exportados seria necessário passar o valor ALL ao parâmetro CONTENT. Caso a tabela a ser importada já existir e a opção CONTENT receber o valor METADATA_ONLY esta será simplesmente ignorada. Porém, se a tabela já existir e a opção CONTENT receber o valor DATA_ONLY os "novos" dados serão acrescentados aos dados já existentes na tabela. Para alterar isso, deve-se utilizar a opção TABLE_EXISTS_ACTION atribuindo-lhe um dos seguintes valores: SKIP: Conserva apenas os valores que já se encontravam na tabela, nada será importado; APPEND: Acrescenta os "novos" valores aos que já se encontram na tabela; TRUNCATE: Corta (elimina) os valores da tabela e insere os dados contidos no arquivo de importação; REPLACE: Substitui toda a tabela (estrutura e dados). Para esta opção deve ser especificado o valor ALL ao parâmetro CONTENT na exportação e na importação.

233 Exportação e Importação

234 Exportação e Importação

235 Exportação e Importação

236 Exportação e Importação

237 Exportação e Importação Utilizando as opções EXCLUDE, INCLUDE e QUERY É possível excluir ou incluir conjuntos de tabelas ou ainda apenas determinadas linhas de tabelas em uma exportação utilizando as opções EXCLUDE, INCLUDE e QUERY. O exemplo a seguir exclui a tabela TAB1 do arquivo de exportação (todas as outras tabelas seriam exportadas, exceto TAB1): C:\>EXPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=ALL EXCLUDE=TABLE:\"=\'TAB1\'\" Caso não seja especificado nenhum nome, todos os objetos do tipo especificado não serão incluídos na exportação. O exemplo a seguir não importará nenhum índice: C:\>EXPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=ALL EXCLUDE=INDEX

238 Exportação e Importação Utilizando as opções EXCLUDE, INCLUDE e QUERY O próximo exemplo inclui apenas a TAB1 no arquivo de exportação (todas as outras tabelas não seriam exportadas): C:\>EXPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=ALL INCLUDE=TABLE:\"=\'TAB1\'\" Pode-se exportar apenas determinadas linhas de uma tabela. O exemplo a seguir apresenta a exportação das linhas cujos valores da COL1 (da tabela TAB1) sejam menores que 5: C:\>EXPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=ALL INCLUDE=TABLE:\"=\'TAB1\'\" QUERY=TAB1:\"WHERE COL1 < 5\" Para importação dos dados utiliza-se, por exemplo, o seguinte comando: C:\>IMPDP DIRECTORY=TESTE DUMPFILE=DATA.DMP CONTENT=ALL TABLE_EXISTS_ACTION=APPEND

239 Backups Físicos Backups Físicos Podem ser realizados com utilitários dos principais sistemas operacionais: Windows (copy ou winzip32); Unix (cp ou tar). O Oracle disponibiliza dois tipos de backups físicos: Off-line (também chamado fechado ou a frio); On-line (também chamado aberto ou a quente).

240 Backups Físicos Opções disponíveis Integral ou parcial Integral: conjunto inteiro de arquivos de dados e de controle; Parcial: apenas alguns arquivos de dados e/ou de controle. Total ou incremental Total: autocontido, utilizável por si próprio; Incremental: apenas os blocos que foram alterados desde o último backup. (Realizados somente através do RMAN)

241 Backups off-line Requisitos O banco deverá ser "desligado" através de um destes tipos de shutdown: shutdown normal; shutdown immediate; shutdown transactional. Não se deve realizar um backup off-line após um shutdown abort para que não ocorram inconsistências nos dados. Caso seja necessário fazer um shutdown abort, para realização de um backup off-line consistente, deve-se reiniciar o banco de dados e realizar novamente um shutdown com uma das três opções acima.

242 Backups off-line Deve-se fazer backup de todos os arquivos dos seguintes grupos: Arquivos de dados; Arquivos de controle; Arquivos de logs de redo on-line; Arquivo init.ora e spfile (se utilizado).

243 Backups off-line 1. Criar o diretório para arquivar os backups (Exemplo: C:\BACKUP) 2. Criar (no SQL*Plus) o shell script para executar o backup: SPOOL E:\BACKUP\BACKUP_OFFLINE.BAT SELECT 'COPY ' NAME ' E:\BACKUP' FROM V$DATAFILE UNION ALL SELECT 'COPY ' NAME ' E:\BACKUP' FROM V$CONTROLFILE UNION ALL SELECT 'COPY ' MEMBER ' E:\BACKUP' FROM V$LOGFILE; CREATE PFILE='E:\BACKUP\SPFILE_BACKUP.ORA' FROM SPFILE; SPOOL OFF Para criar o script é preciso fazer login como sysdba (ou equivalente).

244 Backups off-line Arquivo gerado SQL> SELECT 'COPY ' NAME ' C:\BACKUP' FROM V$DATAFILE 2 UNION ALL 3 SELECT 'COPY ' NAME ' C:\BACKUP' FROM V$CONTROLFILE 4 UNION ALL 5 SELECT 'COPY ' MEMBER ' C:\BACKUP' FROM V$LOGFILE; 'COPY' NAME 'C:\BACKUP' COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\SYSTEM01.DBF C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\SYSAUX01.DBF C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\UNDOTBS01.DBF C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\USERS01.DBF C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\EXAMPLE01.DBF C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\CONTROL01.CTL C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\FLASH_RECOVERY_AREA\ORCL\CONTROL02.CTL C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\REDO03.LOG C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\REDO02.LOG C:\BACKUP COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\REDO01.LOG C:\BACKUP 10 linhas selecionadas. SQL> CREATE PFILE='C:\BACKUP\SPFILE_BACKUP.ORA' FROM SPFILE; Arquivo criado. SQL> SPOOL OFF

245 Backups off-line Para executar o backup é preciso realizar o shutdown no banco de dados (como sysdba): SHUTDOWN IMMEDIATE O backup é realizado através do sistema operacional com a 'execução' do script anteriormente criado (BACKUP_OFFLINE.BAT).

246 Backups on-line Backups on-line (também denominados abertos ou "a quente") são aqueles realizados enquanto o banco de dados Oracle encontra-se aberto. Não é possível fazer um backup on-line no modo NOARCHIVELOG. Neste modo todas as transações encerradas com COMMIT, mas que ainda não foram gravadas nos arquivos de dados ficam disponíveis nos arquivos de redo log online. Por outro lado, quando o modo ARCHIVELOG está ativado, o processo em background ARCn (Archiver Process) faz uma cópia de cada arquivo de redo log antes de sobrescrevê-lo.

247 Backups on-line VERIFICANDO O ARCHIVELOG MODE Consulta a seguir para verificar se o archivelog mode está ativado: SELECT LOG_MODE FROM V$DATABASE; Se o archivelog mode estiver desativado a consulta retornará o seguinte: LOG_MODE NOARCHIVELOG

248 Backups on-line ATIVANDO O ARCHIVELOG MODE Antes de ativar o archivelog mode é preciso parar o banco: SHUTDOWN IMMEDIATE A seguir, deve-se subir o banco para o estado mount: STARTUP MOUNT; Para alterar archivelog mode deve-se utilizar o seguinte comando: ALTER DATABASE ARCHIVELOG; O próximo passo será abrir o banco de dados: ALTER DATABASE OPEN;

249 Backups on-line BACKUP DOS ARQUIVOS DE CONTROLE Alternativa 1: ALTER DATABASE BACKUP CONTROLFILE TO '/BACKUP/CONTROL1.BKP'; Realiza uma cópia binária do arquivo de controle, isto é, uma cópia idêntica byte-a-byte do arquivo de controle. Alternativa 2: ALTER DATABASE BACKUP CONTROLFILE TO TRACE AS '/BACKUP/CONTROL2.BKP'; Cria um novo arquivo de controle, um arquivo ASCII, que poderá ser executado enquanto a instância estiver no modo NOMOUNT para criar um novo arquivo de controle com conteúdo idêntico ao original.

250 Backups on-line BACKUP DOS ARQUIVOS DE UM TABLESPACE Determinar quais são os arquivos associados ao tablespace (ex. SYSAUX): SELECT FILE_NAME FROM DBA_DATA_FILES WHERE TABLESPACE_NAME = 'SYSAUX ; Colocar o tablespace (ex. SYSAUX) no modo backup: ALTER TABLESPACE SYSAUX BEGIN BACKUP; Fazer o backup do(s) arquivo(s) de dados utilizando um utilitário do sistema operacional. (No caso do Microsoft Windows pode-se utilizar o utilitário copy.) C:\>COPY C:\APP\MASTER\ORADATA\ORCL\SYSAUX01.DBF C:\BACKUP\SYSAUX01.DBF; Encerrar o modo backup no tablespace SYSAUX: ALTER TABLESPACE SYSAUX END BACKUP;

251 RMAN (Recovery Manager) O RMAN é muito mais do que um simples utilitário que pode ser utilizado do lado cliente para realizar backups. Apresenta muitos recursos que não estão disponíveis em outros métodos de backup.

252 RMAN (Recovery Manager) EFETUANDO BACKUP COM O RMAN Para efetuar um backup com o RAMAN deve-se primeiramente verificar se o ARCHIVELOG está habilitado: SELECT LOG_MODE FROM V$DATABASE; Se o archivelog mode estiver desativado a consulta retornará o seguinte: LOG_MODE NOARCHIVELOG

253 RMAN (Recovery Manager) ATIVANDO O ARCHIVELOG MODE Antes de ativar o archivelog mode é preciso parar o banco: SHUTDOWN IMMEDIATE A seguir, deve-se subir o banco para o estado mount: STARTUP MOUNT; Para alterar archivelog mode deve-se utilizar o seguinte comando: ALTER DATABASE ARCHIVELOG; O próximo passo será abrir o banco de dados: ALTER DATABASE OPEN;

254 RMAN (Recovery Manager) INICIANDO O RMAN A seguir, deve-se entrar no prompt (do sistema operacional) e digitar o seguinte comando: RMAN TARGET SYS/SENHA_DO_SYS O comando anterior produzirá a seguinte saída: Conectado ao banco de dados de destino: ORCL (DBID= )

255 RMAN (Recovery Manager) BACKUP DOS ARQUIVOS DE DADOS Criar o diretório para backup dos arquivos. Configurar o diretório para backup: RMAN> CONFIGURE CHANNEL DEVICE TYPE DISK FORMAT 'C:\BACKUP\%U'; Realizar o backup dos arquivos de dados: RMAN> BACKUP DATABASE PLUS ARCHIVELOG;

256 RMAN (Recovery Manager) BACKUP DO ARQUIVO DE CONTROLE Configurar o diretório para backup do arquivo de controle: RMAN> CONFIGURE CONTROLFILE AUTOBACKUP FORMAT FOR DEVICE TYPE DISK TO 'C:\BACKUP\%F'; Realizar o backup do arquivo de controle: RMAN> BACKUP CURRENT CONTROLFILE; É possível consultar os backups realizados através da seguinte consulta: RMAN> LIST BACKUP;

257 RMAN (Recovery Manager) RESTORE DO ARQUIVO DE CONTROLE Entrar no utilitário RMAN: RMAN TARGET SYS/SENHA_DO_SYS; Iniciar o banco de dados no modo NOMOUNT: RMAN> STARTUP FORCE NOMOUNT; Fazer o restore do arquivo: RMAN> RESTORE CONTROLFILE FROM 'C:\BACKUP\NOME_ARQ_CONTROLE'; Nota: O arquivo de controle foi feito por último, portanto, provavelmente ele deve ser o último arquivo do conjunto de backup.

258 RMAN (Recovery Manager) RESTORE DOS ARQUIVOS DE DADOS Montar a base com o arquivo de controle recuperado: RMAN> STARTUP FORCE MOUNT; Restaurar os arquivos de dados: RMAN> RESTORE DATABASE; Recuperar (recover) a base de dados: RMAN> RECOVER DATABASE; Abrir o banco de dados (com o parâmetro RESETLOGS que cria novos arquivos de REDOLOG): RMAN> ALTER DATABASE OPEN RESETLOGS;

259 RMAN (Recovery Manager) APAGAR ARQUIVOS DE BACKUP Excluir os arquivos de backup: RMAN> DELETE BACKUP;

260 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados Aula 7 Prof. Marcos Alexandruk

261 Aula 7 Desenvolvendo um pequeno banco de dados SQL Server SQL Command Management Studio

262 Microsoft SQL Server SQL COMMAND

263 SQL Command ACESSAR O SQL COMMAND Executar o Prompt de Comando como Administrador Chamar o utilitário SQLCMD: SQLCMD S.\SQLEXPRESS ou SQLCMD S SAMSUNG-5\SQLEXPRESS SAMSUNG-5 = Servidor SQLEXPRESS = Instância

264 SQL Command CRIAR LOGIN E USER Criar um novo LOGIN: CREATE LOGIN FULANO WITH PASSWORD = 'ABC123' GO Criar um novo USER: CREATE USER FULANO FOR LOGIN FULANO GO

265 SQL Command CONSULTAR LOGINS E USERS Apresentar os nomes de LOGINS: SELECT NAME FROM SYS.SERVER_PRINCIPALS GO Apresentar os nomes de USERS: SELECT NAME FROM SYS.DATABASE_PRINCIPALS GO

266 SQL Command LOGIN Login como usuário FULANO: SQLCMD S.\SQLEXPRESS U FULANO P ABC123

267 SQL Command CRIAR UM DATABASE Criar um novo database denominado DBTESTE: CREATE DATABASE DBTESTE GO Criar o database como usuário Administrador ou outro com privilégio CREATE DATABASE.

268 SQL Command SELECIONAR UM DATABASE Selecionar o database DBTESTE: USE DBTESTE GO Criar uma tabela no database DBTESTE: CREATE TABLE TESTE ( CODIGO INT) GO

269 SQL Command SP_GRANTDBACCESS Utilizar a Stored Procedure SP_GRANTDBACCESS para permitir que o usuário FULANO acesse o database DBTESTE: USE DBTESTE GO SP_GRANTDBACCESS FULANO GO

270 SQL Command SP_REVOKEDBACCESS Utilizar a Stored Procedure SP_REVOKEDBACCESS para retirar do usuário FULANO o privilégio de acessar o database DBTESTE: USE DBTESTE GO SP_REVOKEDBACCESS FULANO GO EXIT

271 SQL Command PRIVILÉGIO GRANT SELECT O usuário FULANO, após receber a permissão para acessar o database DBTESTE, consegue acessá-lo. Porém, não consegue consultar os dados dos objetos do database DBTESTE, pois não recebeu permissão para isso. Conceder privilégio para que o usuário FULANO possa realizar consultas no database DBTESTE: USE DBTESTE GO GRANT SELECT TO FULANO GO

272 SQL Command PRIVILÉGIO CREATE DATABASE Conceder privilégio para usuário FULANO criar databases: GRANT CREATE DATABASE TO FULANO GO Retirar privilégio do usuário FULANO criar databases: REVOKE CREATE DATABASE FROM FULANO GO

273 SQL Command SCHEMA Criar um schema para o usuário FULANO: CREATE SCHEMA FULANO AUTHORIZATION FULANO GO EXIT Usuário FULANO criando uma tabela no schema acima: CREATE TABLE FULANO.TESTE CODIGO INT) GO A tabela será criada no database master, caso não seja especificado outro database.

274 SQL Server SQL COMMAND PL/T-SQL

275 SQL Command STORED PROCEDURE Criar uma Stored Procedure simples denominada SP_TESTE: CREATE PROCEDURE SP_TESTE AS CHAR(20) = 'TESTE PROCEDURE' GO Testar a Stored Procedure SP_TESTE: EXEC SP_TESTE GO Eliminar a Stored Procedure SP_TESTE: DROP PROCEDURE SP_TESTE GO

276 SQL Command STORED PROCEDURE Criar procedure SP_SOMA que recebe dois números e apresenta o valor da soma: SQLCMD -S.\SQLEXPRESS CREATE PROCEDURE FLOAT AS FLOAT GO Executar a procedure SP_SOMA: EXEC SP_SOMA 3.5, 5.4 GO

277 SQL Command FUNCTION Criar a função SF_SOMA que recebe dois números e retorna a soma: CREATE FUNCTION SF_SOMA (@A FLOAT) RETURNS FLOAT AS BEGIN FLOAT RETURN (@X) END GO

278 SQL Command FUNCTION Chamar a função SF_SOMA: SELECT DBO.SF_SOMA (3, 7) GO Eliminar a função SF_SOMA: DROP FUNCTION DBO.SF_SOMA GO dbo = Database Owner (schema default para membros do role sysadmin)

279 SQL Command TRIGGER Criar um trigger, TR_AUDITORIA, para disparar quando ocorrerem atualizações na tabela PRODUTO: CREATE TABLE PRODUTO ( CODPROD INT, NOMEPROD VARCHAR(20)) GO CREATE TABLE AUDITORIA ( USUARIO VARCHAR(20), DATA DATETIME, CODPROD INT) GO

280 SQL Command TRIGGER Criar um trigger, TR_AUDITORIA, para disparar quando ocorrerem atualizações na tabela PRODUTO: CREATE TRIGGER TR_AUDITORIA ON PRODUTO FOR UPDATE AS INSERT INTO AUDITORIA SELECT SUSER_SNAME(), GETDATE(), CODPROD FROM INSERTED GO

281 SQL Command TRIGGER Testar o trigger TR_AUDITORIA: INSERT INTO PRODUTO VALUES (1, 'PRODUTO 1') GO UPDATE PRODUTO SET NOMEPROD = 'PRODUTO 2' WHERE CODPROD = 1 GO SELECT * FROM PRODUTO GO SELECT * FROM AUDITORIA GO

282 SQL Server MANAGEMENT STUDIO

283 Management Studio

284 Management Studio

285 Management Studio

286 Management Studio

287 Management Studio

288 Management Studio

289 Management Studio

290 Management Studio

291 Management Studio

292 Management Studio

293 Management Studio

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Prof. Marcos Francisco Pereira da Silva Especialista em Engenharia de Software Jogos Digitais - Computação Gráfica 1 Agenda Vantagens de usar a abordagem

Leia mais

BANCO DE DADOS WEB AULA 4. linguagem SQL: subconjuntos DCL, DDL e DML. professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com

BANCO DE DADOS WEB AULA 4. linguagem SQL: subconjuntos DCL, DDL e DML. professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com BANCO DE DADOS WEB AULA 4 linguagem SQL: subconjuntos DCL, DDL e DML professor Luciano Roberto Rocha www.lrocha.com O que é SQL? Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada ou SQL,

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Ementa Introdução a Banco de Dados (Conceito, propriedades), Arquivos de dados x Bancos de dados, Profissionais de Banco de dados,

Leia mais

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados.

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados. BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br INTRODUÇÃO Hoje é

Leia mais

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd. Apresentação Este curso tem como objetivo, oferecer uma noção geral sobre a construção de sistemas de banco de dados. Para isto, é necessário estudar modelos para a construção de projetos lógicos de bancos

Leia mais

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve Banco de Dados I Introdução Fabricio Breve Introdução SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados): coleção de dados interrelacionados e um conjunto de programas para acessar esses dados Coleção de dados

Leia mais

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados:

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados: MC536 Introdução Sumário Conceitos preliminares Funcionalidades Características principais Usuários Vantagens do uso de BDs Tendências mais recentes em SGBDs Algumas desvantagens Modelos de dados Classificação

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 2 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Revisão sobre Banco de Dados e SGBDs Aprender as principais

Leia mais

Banco de Dados Oracle. Faculdade Pernambucana - FAPE

Banco de Dados Oracle. Faculdade Pernambucana - FAPE Faculdade Pernambucana - FAPE Visão Geral dos Componentes Principais da Arquitetura Oracle Servidor Oracle É o nome que a Oracle deu ao seu SGBD. Ele consiste de uma Instância e um Banco de Dados Oracle.

Leia mais

Crash recovery é similar ao instance recovery, onde o primeiro referencia ambientes de instância exclusiva e o segundo ambientes parallel server.

Crash recovery é similar ao instance recovery, onde o primeiro referencia ambientes de instância exclusiva e o segundo ambientes parallel server. Recover no Oracle O backup e recuperação de dados em um SGBD é de grande importância para a manutenção dos dados. Dando continuidade a nossos artigos, apresentamos abaixo formas diferentes de se fazer

Leia mais

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br SISTEMA GERENCIADOR

Leia mais

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD Introdução 1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações.

Leia mais

Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Programação com acesso a BD Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br 1 Modelos de Dados, Esquemas e Instâncias 2 Modelos de Dados, Esquemas e Instâncias Modelo de dados: Conjunto de conceitos

Leia mais

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com Última atualização: 20.03.2013 Conceitos Banco de dados distribuídos pode ser entendido como uma coleção de múltiplos bds

Leia mais

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server Noções de 1 Considerações Iniciais Basicamente existem dois tipos de usuários do SQL Server: Implementadores Administradores 2 1 Implementadores Utilizam o SQL Server para criar e alterar base de dados

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

14/08/2008. Curso Superior de Tecnologia em Banco de Dados Disciplina: Projeto de Banco de Dados Relacional 1 Prof.: Fernando Hadad Zaidan

14/08/2008. Curso Superior de Tecnologia em Banco de Dados Disciplina: Projeto de Banco de Dados Relacional 1 Prof.: Fernando Hadad Zaidan Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia em Banco de Dados Disciplina: Projeto de Banco de Dados Relacional 1 Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 Unidade 2 Introdução a SQL 2 Leitura Obrigatória ELMASRI,

Leia mais

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Programação com acesso a BD Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br 1 Introdução BD desempenha papel crítico em todas as áreas em que computadores são utilizados: Banco: Depositar ou retirar

Leia mais

Roteiro 2 Conceitos Gerais

Roteiro 2 Conceitos Gerais Roteiro 2 Conceitos Gerais Objetivos: UC Projeto de Banco de Dados Explorar conceitos gerais de bancos de dados; o Arquitetura de bancos de dados: esquemas, categorias de modelos de dados, linguagens e

Leia mais

BANCO DE DADOS: SQL. Edson Anibal de Macedo Reis Batista. 27 de janeiro de 2010

BANCO DE DADOS: SQL. Edson Anibal de Macedo Reis Batista. 27 de janeiro de 2010 BANCO DE DADOS: SQL UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Departamento de Ciências da Computação. 27 de janeiro de 2010 índice 1 Introdução 2 3 Introdução SQL - Structured Query Language

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados INTRODUÇÃO Diferente de Bando de Dados 1 INTRODUÇÃO DADOS São fatos conhecidos que podem ser registrados e que possuem significado. Ex: venda de gasolina gera alguns dados: data da compra, preço, qtd.

Leia mais

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com.

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com. Sistemas da Informação Banco de Dados I Edson Thizon (edson@esucri.com.br) 2008 Apresentação (mini-currículo) Formação Acadêmica Mestrando em Ciência da Computação (UFSC/ ) Créditos Concluídos. Bacharel

Leia mais

*O RDBMS Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional.

*O RDBMS Oracle é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional. Arquitetura Oracle e seus componentes Hoje irei explicar de uma forma geral a arquitetura oracle e seus componentes. Algo que todos os DBA s, obrigatoriamente, devem saber de cabo a rabo. Vamos lá, e boa

Leia mais

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE]

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] 1/6 Banco de Dados O que é um Banco de Dados? Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] Conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade específica [HEUSER] Um conjunto

Leia mais

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL SQL APOSTILA INTRODUÇÃO Uma linguagem de consulta é a linguagem por meio da qual os usuários obtêm informações do banco de dados. Essas linguagens são, tipicamente, de nível mais alto que as linguagens

Leia mais

GBD. Introdução PROF. ANDREZA S. AREÃO

GBD. Introdução PROF. ANDREZA S. AREÃO GBD Introdução PROF. ANDREZA S. AREÃO Sistema de arquivos X Sistemas de Banco de Dados Sistema de arquivos Sistema de Banco de Dados Aplicativos Dados (arquivos) Aplicativos SGBD Dados (arquivos) O acesso/gerenciamento

Leia mais

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Sistema Gerenciador de Banco de Dados: Introdução e configuração de bases de dados com Postgre e MySQL

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Sistema Gerenciador de Banco de Dados: Introdução e configuração de bases de dados com Postgre e MySQL Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Sistema Gerenciador de Banco de Dados: Introdução e configuração de bases de dados com Postgre e MySQL Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando nossas aulas sobre

Leia mais

SQL. Curso Prático. Celso Henrique Poderoso de Oliveira. Novatec

SQL. Curso Prático. Celso Henrique Poderoso de Oliveira. Novatec SQL Curso Prático Celso Henrique Poderoso de Oliveira Novatec 1 Introdução Desde o início da utilização dos computadores, sabemos que um sistema é feito para aceitar entrada de dados, realizar processamentos

Leia mais

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira

IFPE. Disciplina: Sistemas Operacionais. Prof. Anderson Luiz Moreira IFPE Disciplina: Sistemas Operacionais Prof. Anderson Luiz Moreira SERVIÇOS OFERECIDOS PELOS SOS 1 Introdução O SO é formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos usuários

Leia mais

Fundamentos de Banco de Dados

Fundamentos de Banco de Dados Fundamentos de Banco de Dados SISTEMAS BASEADOS NO PROCESSAMENTO DE ARQUIVOS Sistema A Funcionário Pagamento Cargo Sistema B Funcionário Projeto SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS (SGBD) Sistema

Leia mais

Introdução a Banco de Dados

Introdução a Banco de Dados Introdução a Banco de Dados Ricardo Henrique Tassi - Departamento de Replicação Índice 1- Introdução... 03 2- Quais são os bancos de dados mais conhecidos hoje em dia...04 3- Quais são os tipos de banco...05

Leia mais

Introdução Banco de Dados

Introdução Banco de Dados Introdução Banco de Dados Vitor Valerio de Souza Campos Adaptado de Vania Bogorny Por que estudar BD? Os Bancos de Dados fazem parte do nosso dia-a-dia: operação bancária reserva de hotel matrícula em

Leia mais

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Tópicos Conceitos Básicos Bancos de Dados Sistemas de Bancos de Dados Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados Abstração

Leia mais

SQL Linguagem de Definição de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

SQL Linguagem de Definição de Dados. Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri SQL Linguagem de Definição de Dados Banco de Dados SQL Structured Query Language Uma das mais importantes linguagens relacionais (se não a mais importante) Exemplos de SGBD que utilizam SQL Oracle Informix

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1.

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1. Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística Prof. Andre Zanki Cordenonsi Versao 1.0 Março de 2008 Tópicos Abordados Conceitos sobre Banco

Leia mais

Segurança de Acesso a Banco de Dados no MS SQL Server

Segurança de Acesso a Banco de Dados no MS SQL Server Segurança de Acesso a Banco de Dados no MS SQL Server Para efetuar com sucesso os exemplos que serão mostrados a seguir é necessário que exista no SQL Server uma pessoa que se conecte como Administrador,

Leia mais

Faculdade Lourenço Filho - ENADE 2011-1

Faculdade Lourenço Filho - ENADE 2011-1 1. Quando se constrói um banco de dados, define-se o modelo de entidade e relacionamento (MER), que é a representação abstrata das estruturas de dados do banco e seus relacionamentos. Cada entidade pode

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

BANCO DE DADOS. info 3º ano. Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br www.diemesleno.com.br

BANCO DE DADOS. info 3º ano. Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br www.diemesleno.com.br BANCO DE DADOS info 3º ano Prof. Diemesleno Souza Carvalho diemesleno@iftm.edu.br www.diemesleno.com.br BANCO DE DADOS Unidade 1 - Introdução Dados; Banco de Dados; Base de Dados; Projeto de Banco de Dados.

Leia mais

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos Introdução Banco de Dados Por que usar BD? Vitor Valerio de Souza Campos Adaptado de Vania Bogorny 4 Por que estudar BD? Exemplo de um BD Os Bancos de Dados fazem parte do nosso dia-a-dia: operação bancária

Leia mais

Disciplina: Tecnologias de Banco de Dados para SI s

Disciplina: Tecnologias de Banco de Dados para SI s Curso de Gestão em SI Disciplina: Tecnologias de Banco de Dados para SI s Rodrigo da Silva Gomes (Extraído do material do prof. Ronaldo Melo - UFSC) Banco de Dados (BD) BD fazem parte do nosso dia-a-dia!

Leia mais

BANCO DE DADOS II. AULA MySQL.

BANCO DE DADOS II. AULA MySQL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM COLÉGIO AGRÍCOLA DE FREDERICO WESTPHALEN BANCO DE DADOS II BANCO DE DADOS II AULA MySQL. DISCIPLINA: Banco de Dados II PROF.: ROMULO VANZIN Data: 27/06/2014 Banco

Leia mais

BANCO DE DADOS II Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

BANCO DE DADOS II Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 11-1. INTRODUÇÃO TRIGGERS (GATILHOS OU AUTOMATISMOS) Desenvolver uma aplicação para gerenciar os dados significa criar uma aplicação que faça o controle sobre todo ambiente desde a interface, passando

Leia mais

Arquitetura de Banco de Dados

Arquitetura de Banco de Dados Arquitetura de Banco de Dados Daniela Barreiro Claro MAT A60 DCC/IM/UFBA Arquitetura de Banco de dados Final de 1972, ANSI/X3/SPARC estabeleceram o relatório final do STUDY GROUP Objetivos do Study Group

Leia mais

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs 1 Bancos de Dados - Introdução Melissa Lemos melissa@inf.puc-rio.br Tópicos Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos Conceitual Lógico Características de SGBDs 2 Evolução tempo Programas e

Leia mais

Sumário Agradecimentos... 19 Sobre.o.autor... 20 Prefácio... 21 Capítulo.1..Bem-vindo.ao.MySQL... 22

Sumário Agradecimentos... 19 Sobre.o.autor... 20 Prefácio... 21 Capítulo.1..Bem-vindo.ao.MySQL... 22 Sumário Agradecimentos... 19 Sobre o autor... 20 Prefácio... 21 Capítulo 1 Bem-vindo ao MySQL... 22 1.1 O que é o MySQL?...22 1.1.1 História do MySQL...23 1.1.2 Licença de uso...23 1.2 Utilizações recomendadas...24

Leia mais

Gerência de Banco de Dados

Gerência de Banco de Dados exatasfepi.com.br Gerência de Banco de Dados Prof. Msc. André Luís Duarte Banco de Dados Os bancos de dados são coleções de informações que se relacionam para criar um significado dentro de um contexto

Leia mais

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados 1. Conceitos Básicos No contexto de sistemas de banco de dados as palavras dado e informação possuem o mesmo significado, representando uma

Leia mais

Banco de Dados. Professor: Rômulo César. romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br

Banco de Dados. Professor: Rômulo César. romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br Banco de Dados Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br Sistema de arquivos X Sistemas de Banco de Dados Sistema de arquivos Sistema de Banco de Dados Aplicativos Dados (arquivos)

Leia mais

O que são Bancos de Dados?

O que são Bancos de Dados? SQL Básico Liojes de Oliveira Carneiro professor.liojes@gmail.com www.professor-liojes.blogspot.com O que são Bancos de Dados? É o software que armazena, organiza, controla, trata e distribui os dados

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

? O SQL SERVER é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional que foi desenvolvido inicialmente pela Microsoft em parceria com a Sybase.

? O SQL SERVER é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional que foi desenvolvido inicialmente pela Microsoft em parceria com a Sybase. ? O SQL SERVER é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional que foi desenvolvido inicialmente pela Microsoft em parceria com a Sybase.? Desde de 1994, a Microsoft lança versões do SQL SERVER

Leia mais

Prof. Luiz Fernando. Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE

Prof. Luiz Fernando. Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE Prof. Luiz Fernando Unidade III ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS Administração de SGBDs De todo o tipo de pessoal envolvido com desenvolvimento, manutenção, e utilização de bancos de dados há dois tipo

Leia mais

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Banco de Dados Introdução João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Importância dos Bancos de Dados A competitividade das empresas depende de dados precisos e atualizados. Conforme

Leia mais

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Sistema de Bancos de Dados Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados # Definições # Motivação # Arquitetura Típica # Vantagens # Desvantagens # Evolução # Classes de Usuários 1 Nível 1 Dados

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho vi http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Administração de Redes de Computadores Resumo de Serviços em Rede Linux Controlador de Domínio Servidor DNS

Leia mais

Guia de administração para a integração do Portrait Dialogue 6.0. Versão 7.0A

Guia de administração para a integração do Portrait Dialogue 6.0. Versão 7.0A Guia de administração para a integração do Portrait Dialogue 6.0 Versão 7.0A 2013 Pitney Bowes Software Inc. Todos os direitos reservados. Esse documento pode conter informações confidenciais ou protegidas

Leia mais

Revisão de Banco de Dados

Revisão de Banco de Dados Revisão de Banco de Dados Fabiano Baldo 1 Sistema de Processamento de Arquivos Antes da concepção dos BDs o registro das informações eram feitos através de arquivos. Desvantagens: Redundância e Inconsistência

Leia mais

Introdução à Banco de Dados. Definição

Introdução à Banco de Dados. Definição Universidade Federal da Bahia Departamento de Ciência da Computação (DCC) Disciplina: Banco de Dados Profª. Daniela Barreiro Claro Introdução à Banco de Dados Definição Um banco de dados é uma coleção

Leia mais

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM GBC043 Sistemas de Banco de Dados Introdução Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM Página 2 Definição BD Def. Banco de Dados é uma coleção de itens de dados

Leia mais

FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Bancos de Dados Conceitos Fundamentais

FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Bancos de Dados Conceitos Fundamentais FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Bancos de Dados Conceitos Fundamentais Tópicos Conceitos Básicos Bancos de Dados Sistemas de Bancos de Dados Sistemas de Gerenciamento de Bancos

Leia mais

Structured Query Language (SQL) Ambiente Simplificado de um SGBD

Structured Query Language (SQL) Ambiente Simplificado de um SGBD Structured Query Language (SQL) Ambiente Simplificado de um SGBD 2 1 Características dos SGBDs Natureza auto-contida de um sistema de banco de dados: metadados armazenados num catálogo ou dicionário de

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais SISTEMAS DE ARQUIVOS MACHADO/MAIA: CAPÍTULO 11 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional SISTEMAS DE ARQUIVOS - INTRODUÇÃO O armazenamento e a recuperação de informações é

Leia mais

INTRODUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS. Prof. Ronaldo R. Goldschmidt

INTRODUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS. Prof. Ronaldo R. Goldschmidt INTRODUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS Prof. Ronaldo R. Goldschmidt Hierarquia Dado - Informação - Conhecimento: Dados são fatos com significado implícito. Podem ser armazenados. Dados Processamento Informação

Leia mais

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes:

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes: SGBD Características do Emprego de Bancos de Dados As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes: Natureza autodescritiva

Leia mais

Banco de Dados I. Aula 12 - Prof. Bruno Moreno 04/10/2011

Banco de Dados I. Aula 12 - Prof. Bruno Moreno 04/10/2011 Banco de Dados I Aula 12 - Prof. Bruno Moreno 04/10/2011 Plano de Aula SQL Definição Histórico SQL e sublinguagens Definição de dados (DDL) CREATE Restrições básicas em SQL ALTER DROP 08:20 Definição de

Leia mais

um mecanismo, chamado de perfil, para controlar o limite desses recursos que o usuário pode

um mecanismo, chamado de perfil, para controlar o limite desses recursos que o usuário pode 1 ADMINISTRAÇÃO DE USUÁRIOS NO SGBD ORACLE 11G JUVENAL LONGUINHO DA SILVA NETO 1 IREMAR NUNES DE LIMA 2 Resumo: Este artigo apresenta como criar, modificar e excluir usuários, privilégios, atribuições

Leia mais

Roteiro. Modelo de Dados Relacional. Processo de Projeto de Banco de Dados. BCC321 - Banco de Dados I. Ementa. Posicionamento.

Roteiro. Modelo de Dados Relacional. Processo de Projeto de Banco de Dados. BCC321 - Banco de Dados I. Ementa. Posicionamento. Roteiro Modelo de Dados Relacional Posicionamento Luiz Henrique de Campos Merschmann Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto luizhenrique@iceb.ufop.br www.decom.ufop.br/luiz Introdução

Leia mais

BANCO DE DADOS 1 AULA 1. estrutura do curso e conceitos fundamentais. Professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com contato@lrocha.

BANCO DE DADOS 1 AULA 1. estrutura do curso e conceitos fundamentais. Professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com contato@lrocha. BANCO DE DADOS 1 AULA 1 estrutura do curso e conceitos fundamentais Professor Luciano Roberto Rocha www.lrocha.com contato@lrocha.com 1 ROTEIRO Apresentação do Docente; Apresentação da Ementa da Disciplina;

Leia mais

Introdução ao SQL. O que é SQL?

Introdução ao SQL. O que é SQL? Introdução ao SQL 1 O que é SQL? Inicialmente chamada de Sequel, SQL (Structured Query Language), é a linguagem padrão utilizada para comunicar-se com um banco de dados relacional. A versão original foi

Leia mais

BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015

BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015 BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015 NA AULA PASSADA... 1. Apresentamos a proposta de ementa para a disciplina; 2. Discutimos quais as ferramentas computacionais

Leia mais

Administração de Banco de Dados

Administração de Banco de Dados Administração de Banco de Dados Professora conteudista: Cida Atum Sumário Administração de Banco de Dados Unidade I 1 INTRODUÇÃO A BANCO DE DADOS...1 1.1 Histórico...1 1.2 Definições...2 1.3 Importância

Leia mais

Banco de Dados. Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011

Banco de Dados. Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011 Banco de Dados Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011 Roteiro Apresentação do professor e disciplina Definição de Banco de Dados Sistema de BD vs Tradicional Principais características de BD Natureza autodescritiva

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS. Software livre se refere à liberdade dos usuários com relação ao software, mais precisamente:

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS. Software livre se refere à liberdade dos usuários com relação ao software, mais precisamente: ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS Unidade IV DEFINIR A MELHOR SOLUÇÃO DE BANCO DE DADOS PARA AS NECESSIDADES DA EMPRESA.1 O uso das tecnologias.1.1 O software livre 1 A tecnologia de banco de dados, assim

Leia mais

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online Page 1 of 5 Windows SharePoint Services Introdução a listas Ocultar tudo Uma lista é um conjunto de informações que você compartilha com membros da equipe. Por exemplo, você pode criar uma folha de inscrição

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

CA ARCserve Backup PERGUNTAS MAIS FREQUENTES: ARCSERVE BACKUP R12.5

CA ARCserve Backup PERGUNTAS MAIS FREQUENTES: ARCSERVE BACKUP R12.5 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES: ARCSERVE BACKUP R12.5 CA ARCserve Backup Este documento aborda as perguntas mais freqüentes sobre o CA ARCserve Backup r12.5. Para detalhes adicionais sobre os novos recursos

Leia mais

Prevayler. Perola. André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki

Prevayler. Perola. André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki Prevayler Perola André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki Prevayler Prevayler é a implementação em Java do conceito de Prevalência. É um framework que prega uma JVM invulnerável

Leia mais

APOSTILA BANCO DE DADOS INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL

APOSTILA BANCO DE DADOS INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL 1. O que é Linguagem SQL 2. Instrução CREATE 3. CONSTRAINT 4. ALTER TABLE 5. RENAME TABLE 6. TRUCANTE TABLE 7. DROP TABLE 8. DROP DATABASE 1 1. O que é Linguagem SQL 2. O SQL (Structured Query Language)

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto 6.1 ARQUIVOS E REGISTROS De um modo geral os dados estão organizados em arquivos. Define-se arquivo como um conjunto de informações referentes aos elementos

Leia mais

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02 ArpPrintServer Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02 1 Sumário INTRODUÇÃO... 3 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA... 3 REQUISITOS DE SISTEMA... 4 INSTALAÇÃO

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Prof. Luiz Fernando

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Prof. Luiz Fernando Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS Prof. Luiz Fernando A melhor solução A tecnologia passa por atualizações constantes. Uma das atividades do profissional de informática é se manter informado.

Leia mais

Banco de Dados I 2007. Módulo I: Introdução a Sistemas de Banco de Dados. (Aula 1) Clodis Boscarioli

Banco de Dados I 2007. Módulo I: Introdução a Sistemas de Banco de Dados. (Aula 1) Clodis Boscarioli Banco de Dados I 2007 Módulo I: Introdução a Sistemas de Banco de Dados (Aula 1) Clodis Boscarioli Agenda: Apresentação do Plano de Ensino; Aspectos Históricos; Estrutura Geral de um SGBD; Profissionais

Leia mais

AULA 01-02-03 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS

AULA 01-02-03 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS AULA 01-02-03 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS Curso: Sistemas de Informação (Subseqüente) Disciplina: Administração de Banco de Dados Prof. Abrahão Lopes abrahao.lopes@ifrn.edu.br História

Leia mais

www.neteye.com.br NetEye Guia de Instalação

www.neteye.com.br NetEye Guia de Instalação www.neteye.com.br NetEye Guia de Instalação Índice 1. Introdução... 3 2. Funcionamento básico dos componentes do NetEye...... 3 3. Requisitos mínimos para a instalação dos componentes do NetEye... 4 4.

Leia mais

Banco de Dados. Prof. Antonio

Banco de Dados. Prof. Antonio Banco de Dados Prof. Antonio SQL - Structured Query Language O que é SQL? A linguagem SQL (Structure query Language - Linguagem de Consulta Estruturada) é a linguagem padrão ANSI (American National Standards

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 6 Estrutura de Sistemas Operacionais Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM COLÉGIO AGRÍCOLA DE FREDERICO WESTPHALEN BANCO DE DADOS II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM COLÉGIO AGRÍCOLA DE FREDERICO WESTPHALEN BANCO DE DADOS II UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM COLÉGIO AGRÍCOLA DE FREDERICO WESTPHALEN BANCO DE DADOS II BANCO DE DADOS II AULA 1 Linguagem SQL Linguagem de definição de dados (DDL) DISCIPLINA: Banco de Dados

Leia mais

Laboratório de Banco de Dados

Laboratório de Banco de Dados Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT Sistemas de Informação Laboratório de Banco de Dados Prof. Clóvis Júnior Laboratório de Banco de Dados Conteúdo Administração de Usuários de Papéis; Linguagens

Leia mais

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Conceitos básicos e serviços do Sistema Operacional Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Tipos de serviço do S.O. O S.O.

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS e OPERACIONAIS. BioMatch Server e BioMatch Client

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS e OPERACIONAIS. BioMatch Server e BioMatch Client ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS e OPERACIONAIS BioMatch Server e BioMatch Client ÍNDICE A) Objetivo...3 B) Pré-Requisitos...3 C) Características Operacionais...4 D) Aplicação e Performance...6 E) Descrição dos

Leia mais

No Fedora, instalamos os pacotes "mysql" e "mysql-server", usando o yum:

No Fedora, instalamos os pacotes mysql e mysql-server, usando o yum: Instalando o MySQL O MySQL é um banco de dados extremamente versátil, usado para os mais diversos fins. Você pode acessar o banco de dados a partir de um script em PHP, através de um aplicativo desenvolvido

Leia mais