A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: DA DITADURA MILITAR AO PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO INTRODUÇÃO

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1 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 1 E XXI A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: DA DITADURA MILITAR AO PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO Ana Carolina de Paula 1 Carla Thomaz Januário 2 Solange da Cruz Krein 3 Política Social e Serviço Social INTRODUÇÃO Este artigo é um trabalho acadêmico em que faz uma primeira análise do tema abordado através de pesquisa bibliográfica. Busca analisar o desenvolvimento da Política de Educação no Brasil desde período da Ditadura Militar à redemocratização do país a partir das legislações concretizadas ao longo do período. Além disso, tem por objetivo abordar a diferença que houve entre o regime ditatorial e o regime democrático para possibilitar ou não o avanço na garantia de direitos. Ressaltar também, a importância das legislações como: Leis e Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE) como forma de concretização dos direitos conquistados referentes à educação. 1 O REGIME MILITAR E SUA INFLUÊNCIA NO CONTROLE DA EDUCAÇÃO No presente trabalho serão demonstrados aspectos acerca da política educacional no período da autocracia burguesa e seus direcionamentos a partir do golpe de Em um contexto onde as relações do Estado com a sociedade se caracterizava na forma do poder autoritário com avanços e retrocessos, por meio de uma falsa democracia com o 1 Ana Carolina de Paula acadêmica do 3º ano do curso de Serviço Social na Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE campus Toledo, ac.paula2011@bol.com.br, (45) Carla Thomaz Januário acadêmica do 3º ano do curso de Serviço Social na Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE campus Toledo, carlacaio2011@hotmail.com, (45) Solange da Cruz Krein acadêmica do 3º ano do curso de Serviço Social na Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE campus Toledo, solacrus@hotmail.com, (45)

2 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 2 E XXI funcionamento do partido de oposição do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) que apesar das cassações de mandatos e, da impossibilidade de fazer oposição real tinha a difícil escolha entre autodissolver-se ou manter-se em funcionamento. (CARVALHO, 2010, p.165). O bloco [...] militar-tecnocrático-empresarial que se instalava no poder procurou obter o apoio da população impondo certas medidas sociais. (FALEIROS, 2000, p. 47, grifo do autor). Embora esse apoio fosse forjado, as medidas adotadas em se criar políticas setoriais e fragmentadas, eram voltadas ao crescimento econômico, de modo que não viriam a atingir o projeto burguês. As classes subalternas dirigidas por alguns representantes da classe operária representavam uma ameaça para o processo contraditório e complexo do desenvolvimento e modernização do capitalismo brasileiro, por isso as lideranças políticas eram cooptadas ou obrigadas a retirar-se dos movimentos do operariado. No contexto internacional da Guerra Fria ( ), influenciou países subdesenvolvidos como o Brasil a instaurar o golpe. As reivindicações dos trabalhadores representavam, para as elites, uma luta que almejava a sociedade socialista. Era necessário, portanto, interromper o processo histórico que havia se inaugurado após 1930 e, por conseguinte, libertar o Estado demiurgo da pressão dos "de baixo". Com essa ideologia é que se instaurou o golpe militar. Considerando o período histórico, era estratégico obter o apoio dos trabalhadores do meio urbano, inclusive do campo e estimular a economia em todos os aspectos com a distribuição de benefícios em dinheiro para um vasto setor excluído do mercado de consumo de bens industrializados e de serviços (FALEIROS, 2000, p. 47). Com as mudanças do sistema de gestão autoritária no Brasil, o qual passava por uma fase de adaptação do ensino, agora, voltado para objetivos empresarial e tecnocrata é que a educação foi sucateada para atender aos interesses do sistema capitalista. Diante do exposto podemos afirmar que as massas exploradas da antiguidade e do feudalismo, apenas trocaram de senhor. Para que a burguesia conseguisse realizar seu prodigioso desenvolvimento não era suficiente o desenvolvimento do comércio e o alargamento quase mundial do mercado. Era preciso, além disso, que exércitos compactos de trabalhadores livres fossem recrutados para oferecer seus braços à burguesia (PONCE, 2007, p. 137). Apesar de este regime ter emergido no século XV e começos do século XVI, com o esgarçamento do sistema feudal, perdura até os dias atuais apenas se configurando em países diferentes de acordo com a organização ideo-político. 2

3 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 3 E XXI A educação é demarcada pela intervenção do Estado, que modela a política educacional, de acordo com regime autocrático burguês no enquadramento e controle do mundo da cultura (NETTO, 2011, p. 54). Cabe ressaltar que estas concepções acerca do papel da educação na sociedade brasileira, que faz parte de uma filosofia que consistia na lógica do enquadramento institucional, almejando atender as exigências imediatas e estratégicas do projeto político de governo que esperava o momento oportuno para sua operacionalização. A complexidade do período militar não para por aí. Vimos que após a face da bonança de Kubitschek a taxa de crescimento econômico caiu fortemente. O ano de 1963 foi o ponto mais baixo, com o, aumento do produto interno bruto de apenas 1,5%. Em termos per capita, era decréscimo. [...] mantevese baixa até1967. Mas a partir se 1968, exatamente o ano em que a repressão se tornou mais violenta, ela subiu rapidamente [...] mantendo-se em torno de10% até 1976, com um máximo de 13,6% em 1973, em pleno governo Medci. Foi a época em que se falou do milagre econômico brasileiro. A partir de 1977, o crescimento começou a cair, chegando ao ponto mais baixo em 1983, com menos 3,2%, subindo depois para 5% em 1984, ultimo ano completo de governo militar (CARVALHO, 2010, p ). Com os índices acima apresentados, conclui-se que neste período em que o crescimento econômico oscilava entre quedas e aumentos na economia nacional, apenas aumentavam as desigualdades sociais, devido a maior exploração da força de trabalho. Diante da calamidade e repressão, não restava à população alternativa a não ser ir as ruas e buscar romper com o governo autoritário. Retirar a mordaça que oprimia e impedia a materialização dos direitos políticos e civis, embora, alguns direitos sociais fossem concedidos para bloquear controlar as manifestações da classe trabalhadora. Acirrou-se a luta entre a sociedade civil e o governo militar, levando ao esgarçamento do projeto autoritário dando brechas a redemocratização, com o movimento das Diretas Já, e a conquista dos direitos políticos, foi possível a conquista de um novo governo que passa a discutir a inclusão de direitos sociais com viés democráticos a partir da constituição de EDUCAÇÃO E CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Nesse contexto com a derrubada da ditadura militar, foi necessária a transição do regime a um Estado Democrático de Direito, na qual, institui-se em 5 de outubro de 1988 a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, chamada também de Constituição Cidadã, em que esta denominação é feita a partir da sua importância para afirmação de 3

4 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 4 E XXI direitos fundamentais, ao seu método de elaboração, que foi feito por via democrática, com ampla participação da sociedade, ocorrendo com isto, à preocupação em assegurar que este processo se desse de forma que direitos e garantias de todos fossem respeitados, devido ao contexto histórico anterior, de atos violentos, assim evitando qualquer forma arbitrária. A Constituição de 1988 mostra-se preocupada em garantir que a vida no país seja democrática, dando direito a todos aqueles que se coloquem aptos a exercer e reivindicar estes direitos. Desse modo, a educação é um marco presente na garantia desses direitos, no qual, é posta dentro da Constituição nos Artigos n 205 e nº 206, no que se refere à educação como garantia de direitos fundamentais. Art. n 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006). (BRASIL, 1988, s/p). No Art. n 205, a educação se coloca como um direito que deve ser desenvolvido, ou provido pelo Estado ou família, desse modo, tem o dever de desenvolvimento do individuo. Pois nesse artigo, sente-se a necessidade de materialização do direito que se se institui a primeira Lei nº 4.024/61, seguida da Lei nº 5.692/71 e a atual Lei 9.394/96 que dispõe sobre as Leis e Diretrizes e Bases da Educação (LDB), no qual, sofrendo alterações ao longo do tempo, sendo que, são estas legislações que vai dar o aparato para a efetivação do direito a educação. 4

5 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 5 E XXI Por isso, compreender o desenvolvimento educacional no Brasil é necessário remeter-se aos órgãos e documentos legitimados para concretizar a efetivação do direito à educação para todos. Pois, a universalização do acesso à educação foi o ponto primordial da mudança em que se estabelecia. A partir de então, ao pensar na Política de Educação brasileira é também referir-se as Leis e Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE) e entre outros. Não se tem aqui a pretensão de fazer uma análise profundada de cada uma delas, mas sim de abordá-las de forma ampla. Primeiramente, a LDB, Lei nº de 20 de dezembro de 1996 em que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e compreende a educação em dois níveis : a educação básica composta pela educação infantil, ensino fundamental e médio; e a educação superior. Sendo que, no Título II, Artigo 2º dispõe: A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (LDB, 1996, p.1). Porém, por mais que se tenha avançado em relação da responsabilidade do Estado e também da família de proporcionar o acesso à educação, ela está estritamente voltado para o saber fazer, ou seja, de preparar o educando para as necessidades do mercado de trabalho. Por isso, não podemos desvincular o modo de produção capitalista desse processo, pois, as condições da vida social são determinadas pelo trabalho. No segundo momento, não se restringindo a uma ordem cronológica, mas apenas de sistematização. O CNE, instituída pela Lei nº de 25 de novembro de 1995, é um órgão integrante do Ministério da Educação e composta por doze conselheiros incluindo as Câmaras de educação básica e educação superior, ao qual tem por [...] finalidade de colaborar na formulação da Política Nacional de Educação e exercer atribuições normativas, deliberativas e assessoramento ao Ministério da Educação (MEC, 2013, s/p). Contudo, o CNE cumpre efetivamente o papel de controlador e regulador da própria política, onde centraliza o poder do Estado, ou seja, o espaço deliberativo, de participação e representação da sociedade se transformou em mais um órgão em prol aos interesses da classe dominante. 5

6 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 6 E XXI Por seguinte, o Plano Nacional de Educação (PNE), Projeto Lei (PL) nº 8035/ em tramitação no Congresso Nacional para o decênio estabelece vinte metas com seguidas estratégias buscando melhorar e ampliar o acesso, permanência e qualidade da educação. O PNE é composto por dez diretrizes sendo: I erradicação do analfabetismo; II universalização do atendimento escolar; III superação das desigualdades educacionais; IV - melhoria da qualidade de ensino; V formação para o trabalho; VI promoção da sustentabilidade sócio-ambiental; VII promoção humanística, científica e tecnológica; VIII estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto; IX valorização dos profissionais da educação; e X difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão democrática da educação. (BRASIL, 2010, p.1). Essas diretrizes são os objetivos em que se quer atingir, por isso são estabelecidas as estratégias para alcança-los. Como se pode observar nas diretrizes citadas acima, contém aspectos em que se busca a universalização e a qualidade do ensino, a valorização dos profissionais, bem como, a superação das desigualdades educacionais, a difusão dos princípios da equidade, respeito à diversidade entre outras. Mas cabe destacar a primeira sobre a erradicação do analfabetismo, porque mesmo com as transformações políticas, econômicas, culturais e sociais em que a sociedade sofreu não foi possível extinguir os vestígios deixados desde época colonial, evidenciando a precarização e o descaso com a educação brasileira. Portanto, não se pode analisar o desenvolvimento da Política de Educação no país desvinculada de outros setores da sociedade. Aliás, a educação se constitui num dos mecanismos de manobra para a minoria se manter e fortalecer no poder das decisões da sociedade. Assim, o que se busca avançar é apenas garantir o acesso à educação mesmo com condições mínimas, direcionada para as necessidades de mercado. CONSIDERAÇÕES A partir do que foi abordado neste trabalho pode-se constatar que o período da Ditadura Militar foi marcado pelo seu autoritarismo, controle, repressão, coerção, censura e 4 O Projeto Lei (PL) 8035/2010 está Aguardando Retorno na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA). 6

7 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 7 E XXI entre outros fatores que trouxeram o retrocesso para a sociedade brasileira, e uma delas, no âmbito educacional. Aliás, a escola foi um dos principais mecanismos de controle e disseminação da concepção conservadora voltada aos interesses políticos e econômicos vigentes, ou seja, buscava educar para obter mão de obra uma das exigências do capital, tanto que se estabelecia o desenvolvimentismo naquele momento, por isso uma das intervenções desse período foi a retirada das disciplinas de sociologia e filosofia, uma vez que, as mesmas possibilitariam a refletir, a pensar, a questionar e criticar o que estava acontecendo na sociedade, e assim, provocar a desordem daquele regime. Foram medidas como essas e outras que provocavam indignação da população buscando romper com o regime militar, através de manifestação, reivindicações, enfrentamentos e lutas alcançaram-se queda da Ditadura Militar e a conquista de uma sociedade democrática. Com o processo de redemocratização do país foi instituída a Constituição Federal de 1988, onde se materializava o reconhecimento dos direitos civis, políticos e sociais do Cidadão que consolidou num grande avanço até então. A partir da Constituição outras legislações surgiram procurando efetivar na realidade o que se pretendia garantir. Cabe aqui ressaltar a importância do direito à educação e para isso é necessário analisa-la em sua conjuntura histórica, política, econômica e social. Sendo um dos direitos fundamentais em que se busca o pleno desenvolvimento da pessoa para poder viver em sociedade. Ao referir-se ao direito à educação é preciso considerar as contribuições que trouxeram as legislações como: Leis e Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE) para reestruturar e organizar a Política de Educação brasileira. Incluindo a participação da sociedade civil e a responsabilidade do Estado a nível Federal, Estadual e Municipal para promover e garantir o acesso à educação. Fazendo uma relação entre o regime ditatorial e o regime democrático é que não consegui eliminar o modo de produção e reprodução da sociedade, ou seja, a sociedade rompe com um regime político e não estrutural, sendo assim, possibilitando a reorganização da ideologia burguesa e do modo de produção capitalista, consequentemente, acentuando cada vez mais as desigualdades sociais. 7

8 V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 8 E XXI Portanto, por mais conquistas que se alcançaram no direito à educação do decorrer desse processo, é preciso destacar que a educação ainda continua servindo como um aparelho ideológico do Estado, em outras palavras, a escola serve como uma preparação para o mercado de trabalho e para as exigências do capital sem nenhuma pretensão de transformação da sociedade e muito menos de emancipação do homem. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Previdência da República Casa Civil: subchefia para assuntos jurídicos. Brasília, 5 out Disponível em: < Acesso em: 23 ago às 20:22. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 dez Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, DEPUTADOS, Câmara dos. Projetos de Leis e Outras Proposições. Disponível em: < Acesso em: 20 ago 2013 às 19:51. FALEIROS, Vicente de Paula. Natureza e desenvolvimento das políticas sociais no Brasil. In: Capacitação em serviço social e política social. Módulo 3. Brasília: UNB Centro de Educação Aberta, Continuada à Distância, MEC, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: < Acesso em: 20 ago 2013 às 18:02. NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: Uma analise do Serviço Social Pós ed. São Paulo: Cortez, PONCE, Aníbal. Educação e Lutas de Classes. Tradução: De José Severo de Camargo Pereira. 22. ed. São Paulo: Cortez,

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