Aprimoramento vibracional e o conhecimento de nós mesmos.

Transcrição

1 Aprimoramento vibracional e o conhecimento de nós mesmos. Pedro (Espírito) Psicofonia compilada por Maria José Gontijo Revisão Filipe Alex da Silva É uma alegria, novamente, poder participar desta farta refeição espiritual que é o convívio e o compartilhar do tempo e espaço para tornar comum, pensamentos e sentimentos entre nós, da realidade espiritual e vocês, da material. Continuando nossos estudos sobre a evolução e a fase específica pela qual o planeta Terra está passando, vamos focar a questão do aprimoramento e evolução vibracional, da melhoria da nossa sintonia, da frequência vibracional e a sua relação com nós mesmos. Primeiramente vamos conceituar o que é frequência vibracional. Frequência vibratória ou vibracional é a onda portadora do conteúdo do Espírito que nós somos. É aquela que faz com que o nosso conteúdo seja levado para fora de nós. Cada um de nós tem conteúdo diverso, que sai e chega a cada um, através da energia, e esta se manifesta na forma de onda e não de matéria. Esta onda oscila várias vezes por segundo. Quanto maior o número de oscilação, mais alta é esta vibração. E quanto menor ou quanto menos vezes essa onda oscilar, menor a vibração. Esta quantidade de oscilação por segundo é chamado na física de frequência. É muito interessante este nome frequência, porque ele indica o quanto somos frequentes: - Quantas vezes frequentamos uma casa de oração por mês? Um Centro Espirita, por exemplo. Uma vez, quatro vezes por mês? - Quantas vezes abraçamos nossos filhos por semana? Uma vez? Sete vezes? Uma vez ao dia? - Qual a frequência da nossa demonstração de amor por nossos filhos? - Quantas vezes somos capazes de expressar o amor pelo nosso cônjuge por mês, ou por dia? O quanto isto é frequente? - Quantas vezes perdemos a calma ou expressamos a raiva, na semana? - Quantas vezes sentimos ódio? - Quantas vezes o remorso ou o ressentimento doem dentro de nós? Quão frequente é isto em nossa vida? Quanto maior a frequência, mais este conteúdo está presente em nós. Quanto mais eu visito as emoções de raiva, mais ela está presente no meu Espírito. Quanto mais sou capaz de sentir misericórdia e compaixão, mais estes sentimentos estão presentes em mim. Com qual frequência, por exemplo, vocês agradecem a Deus? Quanto maior a frequência de gratidão a Deus, expressada na simples prece ou pensamento de agradecimento, maior a gratidão dentro do Espírito. Mais gratidão já conseguiram incorporar. Quanto mais penso no ódio, mais frequente ele é em minha vida; logo, mais conteúdo dele dentro do meu Espírito. Então, se a minha frequência é mais ódio, sou mais frequente no ódio do que na vibração do amor. 1

2 Se a minha frequência portadora é mais ódio do que amor, quer dizer que é o ódio que sai de mim encontra o ódio fora de mim. Esta é uma das leis que rege as ondas, é a lei da ressonância, que diz que: duas frequências do mesmo teor, ou seja, similares, trocam energia entre si. Um violão perfeitamente afinado, troca energia com outro que também esteja perfeitamente afinado. Se você tocar o violão aqui, as cordas do outro violão, em ressonância, vibrarão também por meio deste fenômeno, mesmo que ninguém o toque. Quanto às vibrações espirituais, dos pensamentos e sentimentos, acontece também de forma similar. É o fenômeno da sintonia. Sintonizamos com vibrações similares àquelas que emitimos. Então se somos mais frequentes no ódio e na violência, sintonizamos com outras vibrações de encarnados e desencarnados que contenham ódio e violência. Se nos sintonizamos com a angústia e tristeza, desilusão e desânimo, iremos sintonizar vibracionalmente a sentimentos, emoções e pensamentos de desencarnados e encarnados que também estejam vibrando estas emoções negativistas. Se, pelo contrário, somos frequentes na gratidão, e vibramos sentimentos de agradecimento, de alegria por estarmos vivos, respirando, enfrentando os obstáculos, perseverando, entraremos em sintonia com vibrações de desencarnados e encarnados que se encontram também vibrando a gratidão, alegria, ânimo e entusiasmo pela vida. Daí a importância da vigilância sobre nós mesmos, do uso do nosso livre arbítrio sobre o que pensamos, desejamos e queremos para nós. Porque também é lei espiritual, que aquilo que pedirmos, obteremos. Devemos ser cuidadosos naquilo que pedimos, nas nossas escolhas, para não escolhermos erroneamente, aquilo que vai nos fazer mal. Inicialmente é necessário o autoconhecimento que é a chave da evolução espiritual e isto já foi dito muitas vezes. Tenho que me perguntar: o que me atrai? Tem um motivo para isto? A violência extrapolada nas torcidas, nas paixões me atrai? O que significa isto? Os jornais que mostram incessantemente o roubo, crime e violência me atraem? Enojam-me? Por que continuo assistindo, então? As sensações próprias da materialidade, tais como comer e beber em excesso, me atraem? Com que frequência eu procuro essas coisas? Gosto de ler. Que tipo de livro me atrai? Com que frequência eu procuro estes livros? Gosto de conversas edificantes, onde posso colaborar e ao mesmo tempo sintome enriquecido com elas. Quantas vezes procuro este tipo de conversação na minha vida? Ou quantas vezes vou perder minutos, algumas vezes, até horas, discutindo política e falando mal dos políticos ou discutindo futebol, falando mal do time que é adversário do meu? Quanto gosto disto? Quanto tempo perco falando do outro, da vida alheia, dos fatos que só pertencem à vida privada dele e nenhuma certeza tenho das informações que, inconscientemente repasso, sem ter certeza se são verdadeiras ou não. O quanto isto me atrai? Quantas vezes perdemos horas no Facebook, na internet, pesquisando sobre a vida daqueles denominados famosos. Quanto gosto dos passatempos que me fazem perder o presente? São reflexões que cada um tem que fazer sobre si mesmo. Se eu não me conheço, quem me conhecerá? Se não sei o que sou, onde estou; como vou utilizar o meu livre arbítrio para sair de onde estou e ir para um lugar melhor? 2

3 Se me sinto infeliz, algumas vezes, quem irá me tirar dali senão eu mesmo? Será que alguém tem o poder de me transformar? Se mesmo Jesus tivesse esse poder, Ele o teria feito para cada um de nós. Mas a lei divina também é a lei do mérito. Que cada um carrega em si, o mérito e o demérito de cada uma de suas ações e a cada um de nós cabe agir. Temos que agir. Vida é ação. Evolução é ação. Reencarnação é ação. Estamos aqui para agir, não no outro, mas em nós mesmos. Qual a relação que eu desejo para mim. O que é que quero para mim mesmo? Tenho que estabelecer esta questão. Vocês já têm conhecimento suficiente para saberem o que querem para vocês. Vocês querem uma relação harmoniosa com os próximos de vocês? Vocês querem uma relação harmoniosa com o cônjuge, com os filhos? Comecem então, a estabelecer o que querem, como vão chegar lá e comecem a caminhar. Vocês querem alcançar uma estabilidade sentimental, não ficando nervosos, naquilo que hoje os deixam nervosos e violentos; seja no trânsito ou na conversa com uma pessoa difícil, que os tira do serio? Comecem, então, a estabelecer que isto é o que vocês querem, tracem os planos e os realizem, isto é, comecem a agir. Escreva porque, talvez só pensar não seja suficiente. Quando escrevemos, solidifica-se o desejo, seu pedido para você mesmo. Estabeleça uma meta no tempo: em trinta dias realizarei isto, em seis meses, aquilo. Pedi e obtereis. Pensamos, muitas vezes, que a evolução cai para nós como um presente do céu. Não é assim que a lei divina funciona. É a cada um segundo a sua obra e seus esforços. Quanto maior o esforço, maior o mérito. A mudança vibracional para um plano de maior felicidade depende de nós. No que eu ficaria mais feliz? Tenho que buscar e trabalhar para este intento. E fundamental para a transformação vibracional é a mudança de hábitos. Hábitos são muitos bons. Nós os criamos para diminuir nossos esforços. Imaginem se todas as vezes que fossemos dirigir um carro fosse como a primeira vez. Isto constituiria um esforço enorme no ato cotidiano de dirigir. Imaginem se todas as vezes que fossemos fazer uma tarefa simples de escovar os nossos dentes, fosse como a primeira vez, como quando nossas mães nos obrigavam a escová-los. O hábito facilita as coisas, porque fazemos de forma automática, então diminui os nossos esforços conscientes. Mas como é necessário se esforçar para criar um novo hábito? Temos que nos esforçar para criar os hábitos no bem. Mas, professor, que hábito do bem você se refere? A cada um, segundo suas necessidades. Para mim o hábito do bem, seria criar o hábito de ouvir meus filhos, pelo menos uma vez por dia e estreitar os relacionamentos com ele. Para mim, o hábito do bem é lembrar-me de agradecer, pelo menos uma vez por dia, de estar vivo, aprendendo e crescendo. Para mim, o hábito do bem é localizar um ressentimento ou mágoa que incomoda e esquecer, perdoar e compreender. Para mim o hábito do bem é procurar um amigo que há muito não vejo e dizerlhe que desejo revê-lo, conversar com ele e abraçá-lo. 3

4 Para mim o hábito do bem é simplesmente olhar para o espelho e dizer para mim mesmo que eu sou um milagre, que sou um ser único e que tenho valor. Para mim o hábito do bem é dizer para mim mesmo que não sou superior a ninguém, sou igual a todos e só serei melhor se conseguir servir de alguma forma. Cada um sabe os problemas espirituais que tem de enfrentar dentro de si e as melhorias que deve estabelecer para si mesmo. Mas temos que formar os hábitos no bem. Cada um de nós sabe os desafios que tem que ser enfrentados. Sabe, inclusive, a duração dos desafios. Tem desafios que são diários, tem desafios que duram meses e tem aqueles que duram a vida inteira. E mesmo batalhando, não conseguimos resolver nesta vida. Mas continuaremos batalhando dia a dia neles. O simples fato de buscar minha própria melhoria, de ser grato e buscar a gratidão, de pedir socorro a Deus, faz com que eu não esteja desamparado. Faz com que Espíritos amigos estejam à minha volta, olhando por mim. Daí, aquelas sombras que nos seguem, porque estão de alguma forma refletindo o nosso passado espiritual, nos darão sossego para que possamos alcançar, conquistando paulatinamente, a nossa liberdade e o nosso esclarecimento. As marcas profundas e fortes, que se encontram entravadas, dentro do nosso próprio ser, que fazem com que estas sombras nos encontrem e nos persigam, não serão dissolvidas de uma hora para outra. Mas assim como na natureza na qual tudo se transforma e a matéria, incessantemente se renova pelas leis de destruição, também estas marcas se transformarão em luzes, quando conseguirmos realizar o milagre da multiplicação, onde seremos nós próprios a terra fértil, em que a boa semente caiu e produziu cem vezes por um. Aprimoramos a nossa vibração e nos aproximamos dos nossos mentores espirituais, quando ao cair da noite ou ao amanhecer do dia; antes de nos recolhermos para voltar ao mundo espiritual ou de levantarmos para a batalha do mundo material, lembramo-nos deles e conversando em diálogo sincero e amoroso, buscarmos seus conselhos, fizermos nossos pedidos, ouvirmos as suas considerações, expressarmos nossos medos e receios e sentirmos suas exortações de segurança, alívio, calma e de discernimento. (P)ergunta-1: Como ouvi-lo? (R)esposta: Fazendo silêncio interior. Porque nós perguntamos e não temos a calma e a paciência do silêncio mental para ouvir. Porque todos, sem a menor dúvida, com a máxima certeza, podem ouvi-lo, bastando que queiram fazê-lo. Já experimentaram? Se não, experimentem. Estejam dispostos. Ouçam e escrevam, para se lembrarem do que ouviram. Aproximamos nossas vibrações dos mentores que nos acompanham, quando agimos seguindo os seus conselhos, quando nos orientamos segundo aquilo que ele nos orientou. Aprimoramos nossas vibrações quando reconhecemos em nós mesmos as frequências que não nos fazem bem e buscamos diminui-las. Se não nos faz bem o uso do álcool, diminuamos o ritmo, a frequência do uso do mesmo. Se não nos faz bem o uso do tabaco, vamos diminuindo a frequência deste vício; Se não nos faz bem o comer em excesso, ingerir certos alimentos, mas que ainda nos sentimos impelidos a comê-los, busquemos diminuir, se necessário, com a presença de um profissional para nos orientar; 4

5 Se nos incomoda a frequência com que visitamos algum tipo de sentimentos ou emoções, que já sabemos que não nos fazem bem, mas ainda somos habituados a elas, vamos buscar diminuir a frequência das mesmas. Paulatinamente vamos buscar diminuir as frequências às energias do materialismo, aos pensamentos que não nos fazem bem. E vamos simultaneamente aumentar a frequência naquilo que nos fazem bem, nas leituras edificantes, nas leituras que nos alegram, entusiasmam, nos deixam cheio de vontade de viver, de nos apaixonar pela vida e oferecer a vida o nosso melhor. Vamos aumentar a frequência de assistir aqueles filmes que nos comovam, que desenvolvam em nós a sensibilidade, que fazem com que nosso amor cresça, que desenvolva os nossos melhores sentimentos de humanidade; Vamos aumentar a frequência para ouvir aquelas músicas cuja sintonia, harmonia, a melodia e a mensagem enaltecem o nosso ser; que nos levam a uma realidade de beleza de sensibilidade espiritual, que nos esperam no alvorecer do Planeta, mas que já podemos sentir na poesia dos grandes poetas e músicos que trazem o futuro para o presente. Vamos aumentar a nossa frequência para ouvir as belas melodias e diminuir a frequência naquelas letras que nos trazem o passado, as energias que nos prendem à materialidade e ao materialismo. Vamos aumentar a nossa frequência aprimorando vibracionalmente, buscando praticar o amor e a caridade. Mas temos que entender a caridade, não naquele sentido mundano comum de doar algo material. Temos que entender a caridade como doar algo de si. A verdadeira caridade é quando somos capazes de nos entregar para auxiliar, para ouvir alguém que precisa falar e desabafar. Para aconchegar em nossos braços, alguém que, chorando, precisa ser apoiado. A verdadeira caridade talvez seja simplesmente, aconselhar alguém que está, no momento, perdida; dar incentivo, um caminho para prosseguir, porque, ansioso, inquieto, ele não sabe para onde ir. Caridade verdadeira, talvez seja simplesmente, perdoar alguém que muito lhe ofendeu. Muitas vezes, sem que ele queira o seu perdão, mas se você o perdoar assim mesmo, perdoado você está. Porque, geralmente, não é ele que precisa do perdão, mas é você que necessita de compreensão. A falta de compreensão é o que nos separa realmente daqueles que ainda não entenderam que nós estamos aqui para aprender e compreender. Compreender o sentido evolutivo dos obstáculos, das dificuldades, das dores pelas quais todos nós passamos, porque são instrumentos pedagógicos divinos para nos ajudar a tirar de nós mesmos todos os pesos que nos impedem de avançar. O aprimoramento vibracional começa nos nossos pensamentos, não só do perdão, mas também no desejo do bem e da bondade. Bondade é sentimento que, mesmo sem conhecer aquele outro ser, você deseja para ele o melhor. Mesmo que ele não lhe solicite, você se oferece. Este é um ato de bondade daquele que já compreendeu o sentido da vida. Então, melhoramos nossa vibração quando aumentamos a nossa bondade. Quantos de vocês têm sido bondosos? Quantas vezes por dia? Uma vez? Nenhuma vez? E por semana? Nenhuma vez? E neste mês, quantas vezes foram bondosos? A bondade nos aproxima dos bons. E queremos ficar perto dos bons ou dos maus? Daqueles que são bondosos de coração? Ou daqueles que querem fazer o mal, 5

6 inclusive a nós? São maldosos e cruéis. Será que somos mais cruéis do que bondosos ou estamos meio a meio, nem bondosos, nem cruéis? A terra não é mais o caminho do meio, temos que escolher de qual lado desejamos ficar. Aumentamos e aprimoramos nossa vibração, quando além do perdão e da bondade, nos dispomos a agir. Porque somente no pensamento é muito bom, mas é na ação que este se realiza, materializa e nos transforma. De pensamentos maravilhosos o mundo espiritual está cheio. Mas as ações, somente no mundo material podem ser realizadas. P-2: O que significa as palavras de Jesus: A quem muito tem, mais será lhe dado e o que menos tem, até mesmo o que tem lhe será tirado. R: Na verdade, devemos considerar essa fala de Jesus como a lei do mérito e do demérito. Quanto mais méritos conquistarmos, mais méritos teremos, de forma que quanto mais compreendemos, maior a nossa vontade de compreender cada vez mais. É como a visão, distante enxergamos de uma forma, quando damos um passo, mais enxergaremos. Então, a progressão é infinita. Quanto mais aprendemos a amar, mais queremos amar e mais seremos capazes de amar. E ao contrário, se vincularmos à violência, e reagirmos com violência, mais esta será criada e entraremos no círculo vicioso, que somente uma vontade firme e perseverante conseguirá interromper. Foi isto que Jesus quis expor, mostrando a nossa necessidade, de cada vez mais buscar a luz ao invés das trevas. Buscar mais méritos ao invés de nos perder nos deméritos. P3: Somos afetados, contaminados pelas vibrações do ambiente em que estivermos? Compreensão é a mesma coisa que entendimento? R: Consideramos compreensão e entendimento como sinônimos. Seríamos contaminados sim, pelas vibrações que de alguma forma nos afetam, se existe em nós ainda, alguma parcela daquele tipo de vibração, daquele tipo de conteúdo. Por exemplo: estamos buscando nos desvincular de um vício moral como fofoca, falar da vida alheia. Estou buscando eliminar esta frequência da minha vida, não ser frequente nisso, buscando outros tipos de vibrações mais saudáveis. Mas se não for vigilante, chegar alguém e começar falar comigo da vida alheia, logo caio neste tipo de vibração e começo novamente a falar, porque isto está no hábito, enraizado em mim. Tenho que perceber que naquele momento estou caindo novamente, procurar mudar de assunto, fugir, se necessário, daquela pessoa, até que, em condição melhor, possa procurá-la novamente, para ajuda-la, a partir de outro patamar evolutivo, sem me corromper com ela. Devemos fazer de tudo para tirar este hábito da vida e construir outro. Ao invés de falar da vida alheia, vamos procurar comentar sobre uma história ou um conto que nos faça refletir sobre nossa vida e a mudança necessária. P4: Mas, fugir, não seria faltar com o amor, não deveríamos tentar ajudar esta pessoa? R: Concordo com você. Mas temos que saber discernir o tamanho do problema que nós temos que enfrentar. Então, muitas vezes, é melhor fugir, se eu não conseguir enfrentar aquele problema naquele momento e nesta fuga, crescer, melhorar e depois voltar e enfrentar o problema, mais forte e já capaz de solucioná-lo. Muitas vezes é melhor uma retirada estratégica. 6

7 P5: Qual sua opinião sobre educação e instrução? R: A instrução é fundamental. A educação é essencial. P: E o sentimento? R: É a mesma relação da evolução racional e a da sensibilidade. Ambas são importantes: uma é essencial e a outra é fundamental. A educação e o sentimento são urgentes na humanidade atual. Porque a racional e a instrução já está bem elaborada. Então já não é tão urgente assim. Já a sensibilidade é urgente, falta-nos muito a sensibilidade e a inteligência, enquanto que, muitas vezes, excedem o conhecimento e a razão. P6: Tenho uma empregada muito simples, que ignora as coisas do Espírito, sem instrução, mas é uma boa pessoa. Alguns amigos me dizem para dispensá-la, pois acreditam que ela pode trazer fluidos negativos para minha casa. Mas penso que posso ajudá-la, mesmo com os poucos conhecimentos que tenho. O que devo fazer? R: Você que vai ter que decidir, usando seu livre arbítrio, vai correr e manda-la embora, ou você vai enfrentar e tentar ajuda-la, com o seu amor, compreensão e conhecimento, tentando retirar dela a educação possível. É você que vai ter de decidir, utilizando o seu livre arbítrio. Escolhendo qualquer das duas opções, a responsabilidade é sua. P7: As religiões, na sua maioria, ajudam no aprimoramento vibracional. Há divergências entre elas na nossa realidade. Na realidade espiritual existem também? Existem igrejas e discussões? R: No tetradimensional que permaneço, ainda existem. Mas não da mesma forma, porque já existe consenso em muitas questões que na realidade material ainda não existem. Mas, há diversas crenças, comunidades próprias de religiões. No plano transdimensional, pelo que sabemos, o aspecto das religiões desaparecem. Só permanece a questão espiritual da essência. A divergência é comum e faz parte do ser humano na fase evolutiva atual. Porém, pela lei, no planeta Terra haverá cada vez mais união entre as religiões. P8: Quando pedimos orientação aos Espíritos superiores eles não nos dizem o que fazer, mas sim nos aconselham? R: Depende. Se você entende por orientação aquilo que, de alguma forma, retira o livre arbítrio da pessoa, os Espíritos superiores, não o fazem. Os Espíritos superiores, muitas vezes, no aconselhamento, as questões são devolvidas nas formas de outras questões, para que a própria pessoa resolva por ela mesma. O conselho é na forma de uma teoria que se fundamenta no amor, consciência e na liberdade, que é colocada para que a pessoa decida por si mesma. Eles nunca recomendam: faça isso! Faça aquilo! P9: Como reconhecer os Espíritos superiores? R: O Espírito superior é aquele que tem condição de fazer este aconselhamento, como dito na questão anterior, diferentemente da forma como ele se manifeste, que muda nos aspectos ritualísticos das religiões. Existe Espírito superior que se manifesta na forma de um preto velho, porque a religião exige que assim o faça, ou porque o Espírito gosta de manifestar assim. Busquemos o conteúdo e não a forma. P10: Porque a violência tem aumentado tanto no mundo? 7

8 R: Esta informação é baseada no sistema de comunicação do mundo, na mídia e não é real. Se você fizer a média do aumento de pessoas no mundo, você vai concluir que não aumentou nem diminuiu. Se ela aumentou um pouco, é porque alguns Espíritos que tinham esta tendência estão tendo mais oportunidades, visto que o mundo se transforma num mundo de regeneração e estão utilizando-a de forma menos velada. A mídia noticia porque tem espectadores para estas notícias. Estes espíritos estão evidenciando em si mesmo a tendência a violência e tendo as últimas oportunidades, pois como Jesus ensinou Os pacíficos herdarão a Terra. P11: A tendência é diminuir? R: Sim. Depois desta passagem, mil anos mais ou menos. P: Dois mil anos é o ciclo de acerto de contas dos Espíritos que vem reencarnando aqui? R: Não. Três mil anos é o período de adaptação para o aprendizado de Jesus. Então nós estamos mais ou menos, nos últimos mil anos deste aprendizado. Quem não aprendeu e precisa de dor, sofrimento para fazer a transformação, aqui na Terra não vai ter mais jeito. Muitos já estão sendo transportados para outros planetas, e a alguns ainda será dado mais uma oportunidade. A grande maioria dos Espíritos vai permanecer aqui na Terra mesmo. P12: Jesus disse que o tempo seria abreviado. Isto está acontecendo? R: Quanto maior a evolução, mais rápida ela se torna. É outra forma de interpretar aquela fala de Jesus que você citou, porque a evolução é exponencial. P13: O Espírito no aconselhamento pode estimular ou desestimular aquilo que temos de fazer? R: Nós sempre estimulamos a decisão correta, só que não fazemos por ele, mas o nosso objetivo, na nossa exposição e questionamento, são para que a pessoa decida pelo correto. Não dizemos para ele o que fazer, cabe a ele decidir. P14: O que é mais produtivo na meditação: o silêncio interior ou a tagarelice, questionamento? R: A questão é o silêncio para ouvir. O questionamento e o silêncio posterior. sexo. P15: Nós ainda temos muito medo da morte. Isto é natural? R: O temor da morte é o instinto muito forte da matéria, quase tão forte quanto o P16: No mundo de regeneração isto vai deixar de existir? R: Não. O instinto do sexo e do temor à morte vai continuar por mais de um milênio. O temor da morte pode ser mentalmente trabalhado pela nossa fé, e a fé supera o temor da morte, como exemplificado pelos primeiros cristãos que enfrentavam a morte cantando. Então, a fé é mais poderosa que o instinto do sexo e do temor da morte. Estou dizendo que estes instintos estão presentes em todos nós, mas se a pessoa tiver fé, pode até eliminar o temor da morte. Mas a morte faz parte dos animais e vocês são animais também. 8