MISSIONÁRIOS DO COTIDIANO

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1 A ARTE NÃO PRECISA DE JUSTIFICATIVA H.R.Rookmaaker Resumo: Este livro é leitura indispensável a todos os artistas cristãos, bem como a todos que se interessam pela crítica e compreensão do fazer artístico na contemporaneidade. COMENTÁRIOS Neste livro Rookmaaker traça um breve panorama da história da arte, elucidando o ponto em que esta deixou de compor a tradição para se tornar arte com A maiúsculo, provocando uma enorme revolução, tanto para quem faz, quanto para quem aprecia arte. O autor analisa o fazer artístico na contemporaneidade, bem como o cristianismo influencia, ou deveria influenciar, esta produção hodierna. Com grande clareza, simplicidade e objetividade, Rookmaaker chama à reflexão todos os envolvidos com o tema, discutindo seus valores, as imposições do mercado, as vicissitudes diversas que envolvem o mundo da arte. Sua contribuição é inestimável, pois, como o próprio autor elucida, aquilo que não podemos viver sem, não precisa de justificativa. A arte é, e sempre será, parte essencial de nossas vidas, que merece ser compreendida e amplamente discutida no seio da igreja. ROOKMAAKER, H.R. A arte não precisa de justificativa. Viçosa: Ultimato, TRECHOS DO LIVRO Queremos que os artistas sejam sérios e criem coisas profundas com um valor quase eterno, coisas sobre as quais as pessoas ligadas àquela cultura possam conversar séculos mais tarde. Porém, se eles quiserem alcançar sucesso, são forçados a aderir aos gostos do momento, a ser comerciais e a fazer papel de palhaço em vez de sábio. Claro que esse não é um problema novo. Tem sido assim deste o século 18, quando o antigo conceito do artista como artesão começou a ser trocado por um conceito que o considerava tanto um gênio talentoso quanto um segregado social e econômico. (p. 09) Por outro lado, precisamos muito de uma arte que seja saudável e boa, e que as pessoas entendam. Se os cristãos fizerem esse tipo de trabalho, talvez não alcancem grande fama, mas muitos amarão suas obras. E muitos conseguirão ganhar a vida assim. Portanto, não há razão para auto piedade. Há uma contribuição a ser feita em uma época que é, de maneira geral, explicitamente anticristã. (p. 10) Não se buscava originalidade, mas um trabalho sério e de boa qualidade. A beleza não era um simples aditivo, mas o resultado natural dos materiais e técnicas adequados manuseados com destreza. Suas obras não exigiam debate e interpretação de especialistas, mesmo que às vezes elas fossem discutidas, elogiadas ou criticadas. (p. 12) Ana Cecília Rocha Veiga - 1

2 Essa arte foi a expressão de um valor comum, muito mais profundo do que a afluência e status, e que estava inserido em um entendimento básico sobre a vida. Porém, dentro da tradição, da rígida estrutura de habilidades, regras e padrões, havia liberdade. Se alguém fosse solicitado a reproduzir certa obra, não teria de agir como um robô; haveria espaço para mostrar sua técnica e suas qualidades. Valorizava se a qualidade em vez da originalidade e da novidade; ainda assim, os artistas poderiam ser eles mesmos. (...) Habilidade, qualidade e adequação eram diretrizes. (p. 13) O papel dos artistas, assim como o das artes, começou a mudar em alguns países europeus durante o Renascimento. No Iluminismo (século 18, a Idade da Razão), o movimento ganhou força e avançou. A arte tornou se belas artes e as artes manuais foram postas de lado, como algo inferior. O artista tornou se um gênio, alguém com dons especiais, que poderiam ser usados para dar a humanidade algo de uma importância quase religiosa a obra de arte. De certa forma, a arte tomou o lugar da religião. (p. 13 e 14) Dessa forma, ele fragmentou o mundo ocidental em duas culturas: as ciências e as artes o que é uma realidade presente até hoje. (p. 14) Há algo mais a pensar. Apesar de o século 18 não ser abertamente anticristão, havia uma profunda busca por um mundo descristianizado. A religião não era problema, desde que ela fosse de ordem puramente particular e não interferisse nas coisas importantes deste mundo, como a ciência, a filosofia, a erudição e as belas artes. Assim, desenvolveu se o princípio da neutralidade: no trabalho erudito, deveríamos deixar para trás as coisas irrelevantes e totalmente subjetivas, tais como nossas convicções religiosas. Precisávamos buscar aquilo que fosse objetivo, que fosse verdade independentemente da nossa fé. (p. 15 e 16) Se não se rendessem ao mau gosto e passassem a expressar conteúdos sentimentalistas e baratos, eles eram abandonados. A arte, e a forma elevada dela, foi retirada da realidade diária e posta em seu próprio templo, o museu, onde o catálogo é uma espécie de guia da liturgia. (p. 17) A arte deve ser uma expressão do que há de mais profundo em nós. Mas e se encontrarmos pouco? Diz se que os artistas são geniais. O problema é que, como os gênios não são ensináveis, concluímos que sua delicada subjetividade não deve ser perturbada por pessoas que lhe dizem haver algo para aprender. Assim, os jovens artistas se entregam a uma busca e a uma expressão solitárias. (p. 17) Basicamente, os artistas são impelidos a descrever uma religião sobre a qual podemos falar, mas na qual jamais somos solicitados a crer. A menos que ele seja forte e talentoso, ou tomado por uma poderosa força motriz, será difícil alcançar sucesso no mundo da arte. Ela tornou se arte pela arte, um tipo de religião irreligiosa em que a religião não possui um papel claramente definido. Significa que a arte é algo tão raro e especial que as pessoas precisam de cursos de apreciação artística e palestras para conseguir compreendê la. De fato, alguns se sentem como se estivessem olhando para as roupas do novo imperador. Como resultado, vemos pessoas em todos os lugares buscando o sentido da arte. A quantidade de livros publicados sobre artes não Ana Cecília Rocha Veiga - 2

3 prova que as pessoas sabem o que ela significa. Pelo contrário essa busca pelo sentido da arte é um sinal de crise. A arte precisa ter uma mensagem, mas não deve ser didática; precisa enriquecer a vida, mas apenas em relação aos ricos e detentores de uma educação especializada. De certa forma, a arte realmente boa, famosa e refinada está muito aquém das pessoas, e as artes populares estão abaixo do nível de aceitabilidade. Claro que as diferenças de qualidade e tipo sempre existiram, mas a contundente divisão de hoje é um fenômeno novo. Isso acontece quando a arte é posta em um patamar muito alto. Chega se ao nível da arte dos museus e dos gênios e rompem se os laços com a realidade cotidiana. A arte tem sofrido com isso. A arte superior tem eximido todas as exigências práticas, tais como decoração, entretenimento ou qualquer outra função que exige envolvimento com a vida real. Não obstante, esse tipo de arte inevitavelmente atrai quase todos que possuem algum talento. Nas faculdades de arte há muitas pessoas estudando pintura ou escultura como uma vocação livre. Elas se tornarão os artistas livres do amanhã e a maioria não será capaz de se sustentar com seu trabalho. Como todas as pessoas genuinamente talentosas tendem a rejeitar essa área, sua qualidade acaba por se deteriorar e muitas vezes o que é produzido é destituído de imaginação e qualidade. Como esse é geralmente o tipo de arte oferecida ao consumo, todas as pessoas, conscientemente ou não, acabam sofrendo o que salienta a feiura do mundo em que vivemos. (p. 19) Eles compreendiam, de forma mais ou menos clara, que a crise nas artes era a expressão de uma crise mais profunda, de natureza espiritual e que afeta todos os aspectos da sociedade, incluindo a economia, a tecnologia e a moralidade. (p. 20) Onde estavam os cristãos quando o mundo começou a mudar, no século 18? Quando a orientação interna do mundo enveredou pelos trilhos humanistas, em que os homens são os mestres e o prazer (por meio do dinheiro) e o poder são os valores máximos? De forma branda, extensas áreas da realidade humana, como a filosofia, a ciência, as artes, a economia e a política, foram entregues ao mundo, já que os cristãos se concentravam principalmente em atividades piedosas. (p. 23) De fato, os cristãos tem sido ativos. Porém, de forma otimista, eles com frequência acreditam que é suficiente pregar o evangelho e fazer caridades. Ao concentrarem se em salvar almas, eles se esquecem que Deus é o Deus da vida e que a Bíblia ensina como as pessoas devem viver e como devem lidar com o mundo, a criação de Deus. O resultado é que, apesar de muitas pessoas terem se tornado cristãs, o mundo se tornou totalmente secularizado um lugar em que a influência cristã é praticamente nula. O impulso de nossa sociedade é determinado pelo mundo e por seus valores (ou a falta deles). (p. 24) São Bernardo de Claraval queria que as igrejas monásticas fossem despojadas e simples; porém, sua arquitetura era linda. Até hoje as pessoas vão aos mosteiros apreciá las. Contudo, se não chegarmos a esse extremo e buscarmos uma decoração apropriada (um vitral por exemplo), será que não precisaremos encontrar um bom artista? E quem vai tocar o órgão? E o que o organista tocara? Com muita frequência criamos barreiras à comunicação do evangelho porque pregamos que nos importamos com as pessoas e que este mundo é de Deus, mas não agimos Ana Cecília Rocha Veiga - 3

4 por esses princípios. Nossa falta de cuidado demonstra que na realidade não nos interessamos pelas pessoas ou pela criação de Deus. (p. 25) (...) sempre houve beleza nas coisas que os cristãos produziam. E não era um processo artificialmente imposto; era apenas a maneira natural de fazer as coisas; a arte ainda não havia se tornado Arte. De fato, as coisas produzidas naquela época eram tão belas que as pessoas até hoje as apreciam. As pinturas de Rembrandt (de Cristo na Estrada para Emaús à natureza morta), as belas igrejas, o crucifixo, a música de Bach (tanto as cantatas de igreja quanto os Concertos de Brandenburgo ), os poemas de John Donne, O Messias e a Música Aquática, de Handel. São tantas obras que testificam em nossa era secularizada que o cristianismo um dia significou algo que é impossível contabilizá las. E essas obras ainda comunicam sua mensagem. Mesmo sem se dar conta, essas pessoas os patronos, os artistas e os cristãos daquela época erigiram sinais de que o Senhor havia feito grandes coisas no mundo. Hoje em dia, essas geralmente são as únicas testemunhas da mentalidade cristã em nossa vida pública. Por essa razão é bom que os cristãos trabalhem como historiadores de arte e funcionários de museus, mantendo vivo o entendimento dessas obras antigas, que apontam para a eterna Palavra de Deus. (p. 26) Cada pessoa tem uma função específica no corpo e ninguém pode ser deixado de fora. Certamente há quem toque música, desenhe retratos, fotografe e escreva histórias. (p. 27) Lembre se que Cristo disse aos discípulos que, se por sua causa abandonássemos coisas que valorizamos e que estão no centro de nossa vida, ele mesmo ainda nesta vida nos devolveria de outra forma o que foi perdido. Ele cuidará de nós (Mc ). (p. 28) Se como cristãos nos sentimos tão à vontade neste mundo, precisamos nos perguntar se não temos sido influenciados por seus padrões. (...) Mas e o nosso estilo de vida, a música que ouvimos e os valores que endossamos na prática? Eles são diferentes dos valores da sociedade? Não é de se admirar que o curto sermão semanal que ouvimos em nossas confortáveis cadeiras se torna distante e impraticável, religioso no sentido mais raso, uma questão de sentimentos e não de realidade diária. (p. 28) Apesar de não haver promessa alguma de que o cristianismo voltará a ser reconhecido como influente em nossa sociedade, nossa tarefa é não nos esquivarmos de nossas responsabilidades. Somos chamados a ser o sal da terra, a trabalhar contra a corrupção. (p. 29) A perseverança certamente é o mais difícil. Saber que levará tempo, que nosso trabalho não será suficiente, mas que devemos seguir adiante assim mesmo e que talvez jamais vejamos os resultados. (p. 31) Temos de compreender as formas de pensamento da história intelectual ocidental e suas consequências o mundo reduzido, o relativismo, o neutralismo, a neutralidade de valores que são acristãos, quando não são anticristãos. (p. 32) Pensar não é tarefa somente para grandes filósofos. (p. 32) Ana Cecília Rocha Veiga - 4

5 Uma questão recorrente é se existe espaço nas artes para o cristianismo. Precisamos dela? E a resposta é: depende do que você está falando. Se isso significa que um percentual da arte produzida para os museus deve ser cristã, então certamente podemos dizer que há espaço, já que a presença dos cristãos é notável. Porém, primariamente, estamos buscando artistas que trabalhem dentro da sociedade e que, dessa forma, tenham sua participação em tornar a vida vivível, rica no sentido espiritual, profunda e estimulante. E não é algo superficial ou fácil. É preciso fazer sacrifícios, fazer coisas que os outros acham irrelevantes. Economicamente, talvez signifique estar em uma posição de fraqueza e vulnerabilidade. (p. 34) (...) se quisermos a recristianização da Europa e dos Estados Unidos, isso não acontecerá se as pessoas não conseguirem encontrar um bom livro em certa área do conhecimento e descobrir que ele foi produzido por cristãos. O mundo não se tornou ateu porque os ateus pregaram arduamente, mas porque trabalharam arduamente. Eles tomaram a liderança em muitas áreas. Eles deram o tom. A arte certamente tem muita influência sobre as pessoas. (...) Se naquela época houvesse música cristã criativa, estimulante e boa, se houvesse arte visual que fosse verdadeiramente diferente, não estranha, mas boa, o cristianismo teria mais a dizer. (p. 35) De fato, aquilo que não podemos viver sem, não precisa de justificativa. (p. 36) Com frequência as pessoas dizem aos artistas: Não há problema em ser artista, desde que sua arte possa ser usada para evangelizar. E assim a arte tem se tornado uma ferramenta para o evangelismo. Mas sejamos precisos: não há nada de errado nisso. Precisamos é nos atentar para o fato de que a arte não pode ser usada para mostrar a validade do cristianismo deve ser o contrário. O cristianismo é verdadeiro; as coisas, ações e esforços humanos só alcançam seu significado a partir de seu relacionamento com Deus. (p. 37) Contudo, Handel com seu Messias, Bach com sua Paixão de São Mateus, Rembrandt com sua Negação de Pedro, e os arquitetos das igrejas cistercienses não estavam evangelizando ou produzindo ferramentas de evangelismo; eles trabalhavam para a glória de Deus. Eles não comprometeram a sua arte. Não estavam produzindo ferramentas de propaganda religiosa ou publicidade santa. E precisamente por isso suas obras foram tão profundas e importantes. Elas não eram um meio para o fim de ganhar almas; eram significativas em si e um fim em si mesmas. Elas eram para a glória de Deus. (p. 37) Os Concertos de Brandenburgo, de Bach, não são menos cristãos que sua Paixão, nem a Noiva Judia, de Rembrandt, com seus temas bíblicos. Na realidade, pedir ao artista que se torne um evangelista reflete a total confusão sobre o significado da arte e, consequentemente, de outras atividades humanas. Somos cristãos quer durmamos, comamos ou trabalhemos; qualquer coisa que fizermos, faremos como filhos de Deus. Nosso cristianismo não serve apenas para os momentos piedosos ou atos religiosos. E o propósito da vida não é o evangelismo; é a busca do reino de Deus. Para utilizar uma metáfora, a arte não deve ser comparada à pregação. Mesmo a melhor obra de arte ainda seria uma pregação ruim. (p. 38) Ana Cecília Rocha Veiga - 5

6 Tenho a sensação de que essas perguntas pertencem a um contexto legalista, como se o elemento cristão consistisse em seguir algumas regras, frequentemente negativas. Posso fazer isso? E aquilo? Se fosse assim, estaríamos entendendo nossa própria espiritualidade de forma mecânica demais. (p. 40) Claro que a autocrítica é necessária; porém, ser um artista cristão não significa ser perfeito ou produzir coisas sem falhas. (p. 40) Trabalhe a partir da plenitude de seu ser e dê o melhor que tiver. Você não poderá ser melhor do que é. Vai se envergonhar se for o pior, mas cairá em orgulho e insensatez se quiser ser o melhor. (p. 41) E assim, ao criticar, protestar e mostrar o melhor caminho, podemos influenciar as pessoas. E isso pode ser o início de algo que Deus pode usar na reforma; mas aí é com Ele. Nossa responsabilidade é ser bons servos e fazer tudo quanto nos vier à mão pra fazer. (p. 42) Quando os tempos mudam e as antigas funções se tornam obsoletas, colocamos as obras de arte no museu; elas perdem sua função. Mas ainda são obras de arte e, portanto, são significativas. (p. 45) Somos significativos por quem somos, não pelo que temos. Nosso significado não está nas posses que temos nem em nossas qualidades ou talentos. (p. 46) Já que a arte não precisa de justificativa, ninguém precisa se desculpar por fazer arte. (p. 47) Encanadores que fazem grandes discursos evangelísticos, mas deixam a torneira vazando, não estão cumprindo seu papel. São maus encanadores. Fica claro que eles não amam o próximo. O significado do trabalho está no amor a Deus e ao próximo. Cada pessoa deve orar de forma pessoal (...) e trabalhar por isso em sua própria profissão. (p. 47 e 48) Se virmos uma boa obra de arte, não é inapropriado orarmos dizendo: Obrigada, Senhor. É um dom de Deus. Talvez estejamos agradecendo a Deus porque ele respondeu à oração do artista, que pediu ajuda e direcionamento. (p. 48) O bom gosto não pode ser comprado com dinheiro, apesar do dinheiro às vezes ser apropriadamente gasto nele. (p. 49) Assim, na realidade não é simplesmente (objetivamente) o que está lá. Ela é uma potencialidade. A realidade que conhecemos é sempre uma realidade percebida. Nós a descobrimos, nomeamos e a tornamos acessível. (p. 50) Assim, na casa das pessoas, é o mais comum vermos pinturas de coisas que estão bem próximas do que de coisas que estão distantes. (p. 52) Ana Cecília Rocha Veiga - 6

7 A arte também pode dar forma ao nosso descontentamento, nosso desconforto em relação a certos fenômenos. Ela pode dar forma ao protesto. Se feito da maneira certa, ela não deve ser destrutiva ou fragmentar o que é bom. Usando uma linguagem atual, podemos traduzir a injunção bíblica ter fome e sede de justiça por protesto em amor. (p. 53) De certa forma, a arte desempenha um importante papel na liturgia da vida. E escolhi esse termo em analogia à liturgia que temos na igreja, as formas estabelecidas nas quais moldamos nossos cultos. A liturgia da vida é a maneira como fazemos as coisas. (p. 54) Seu sentido não era apenas literal (o que era dito ou retratado), mas também alegórico (aquilo a que se faz referência por meio de imagens ou figuras históricas), moral (as implicações das normas aceitas) e analógico (o impacto da obra e como ela leva nossos pensamentos e emoções para perto ou para longe de Deus e de sua aliança). (p. 54) Se amamos o próximo, certamente não devemos olhá lo com desprezo. Qualquer atitude esnobe ou elitista representa um desvio. (p. 54) Se dissermos que o amor é, como em tudo mais, a suprema forma de arte, isso certamente afeta os temas que lhes damos, os materiais que manuseamos e as técnicas que empregamos. (p. 55) Em nossos tempos, essa sensibilidade para o decoro tem se perdido. Um bom exemplo é o musical Godspell. Nele vemos alguns limites sendo negligenciados, um erro contra a norma do decoro. Tratar um tema tão sublime como a Paixão como se fosse um musical, que por definição é um gênero leve e voltado para o entretenimento, é errado sob qualquer aspecto. A forma não faz jus ao tema; e o temo é tratado de forma irreverente. É uma experiência dolorosa assisti lo. É comparável ao exemplo dado anteriormente sobre os cartões de Natal. Não é de se admirar que o cristianismo perca a força. Será que esses exemplos não mostram o quanto ele enfraqueceu? Contudo, muitos outros exemplos podem ser encontrados. Vá ao museu de arte moderna e veja como coisas ordinárias às vezes são tratadas como se fossem importantes e grandiosas, uma exaltação ao que é comum demais. Claro que isso pode ser feito de maneira irônica. Entretanto, é uma demonstração do relativismo de nossos tempos, em que qualquer coisa é válida. (p. 56 e 57) Tenho visto muitos jovens artistas desprezarem a decência e o decoro. Vi uma pintura que retratava a coluna de fogo no monte Sinai. Foi feita na forma e no estilo de um cartaz. Vi um jovem artista pintando Ecce Homo, Cristo entre seus inimigos. Porém, tinha sido mal feito e, portanto, era inferior. Se você nem consegue pintar uma cabeça direito, como pode querer abordar um tema que muitos artistas antigos evitaram por ser tão difícil retratar de maneira convincente? Precisamos conhecer nossos limites e escolher nosso gênero, assim como nosso tema, já que o gênero em si é a parte da comunicação. (p. 57) Porém, ainda que nossas preferências não possam ser discutidas, nossas escolhas podem, já que a qualidade e o conteúdo não são apenas questão de gosto, mas questão de norma. Se falarmos de retratos, alguns são mais belos, outros são menos, uns têm mais qualidade, outros Ana Cecília Rocha Veiga - 7

8 têm menos. Ainda assim, nosso parâmetro não é definido apenas pela qualidade artística. Na verdade, quanto mais elevada a qualidade, mais importante se torna a discussão do conteúdo, do significado, da direção analógica. (p.57 e 58) É importante discutirmos isso, pois esse tipo de música ajuda a formar os estilos de vida daqueles que os apreciam. (...) E se compreendermos que a música que estamos analisando é a expressão de uma mentalidade, há mais duas considerações a serem feitas. Se a energia dessa música for mundana, antinominista (anarquista), e expressar incerteza e até desespero, então, o que devemos fazer com ela? A música que nos rodeia parte de nosso ambiente e de nosso estilo de vida, isto é, de nós mesmos. (p.59) Outra questão é se podemos adaptar o que é criado pelo mundo (isto é, pelas pessoas que não conhecem ou não amam ao Senhor) e utilizar. Não há uma resposta fácil, já que a norma é que a música ou a arte em geral deve ser boa nos dois sentidos já explicados: no sentido da qualidade e no sentido da mentalidade expressa. (p.59 e 60) E o rock de hoje? Será que é adaptável à expressão cristã? Será que basta mudar as letras? A música não é apenas letra. Sua expressão é total, e mais na melodia, no ritmo e na harmonia do que nas letras. Obviamente, não significa que se pode escrever qualquer coisa. Deve haver não somente uma unidade entre as letras e a música (a música deve carregar o texto, enfatizandoo) a expressão encontrada na música tem de estar alinhada ao texto. Entretanto, o texto em si certamente tem de se sustentar. Já ouvi rock cristão cujas letras eram praticamente heréticas e antibíblicas. (p.60) Além disso, devemos considerar o impacto que a obra terá sobre as pessoas, onde ela os está levando e como será compreendida. A comunicação é complexa e tem muitos níveis. (p.61) Mesmo não sendo possível definirmos o tipo ruim de sedução ou o tipo certo de beleza e atração de uma mulher só pelo comprimento da saia ou pela profundidade do decote, elas sabem os limites exatos particularmente as sedutoras, que passam propositalmente dos limites. Portanto, tanto na música quanto na arte, os bons artistas sabem muito bem o que deve ser feito em um determinado lugar e momento, o que é apropriado. É uma questão de bom gosto. (p.61) A Paixão de São Mateus, de Bach, é cristã, assim como os Concertos de Brandenburgo. Não são apenas as letras das cantatas que são cristãs, mas também a parte instrumental. Se não for assim, estaremos reduzindo o cristianismo e excluindo do comprometimento com Deus, nosso Senhor e Salvador, uma grande parte da nossa vida, que deve manifestar o fruto do Espírito. (p.61) Certa vez conheci uma moça que me disse que sempre sonhara em ser artista. Ela me pediu conselhos. Entretanto, os desenhos dela não eram tão bons a ponto de eu achar que devesse encorajá la. Por outro lado, eu sabia que ela era muito boa em desenhar roupas e produzir tecidos. Meu conselho foi que ela não ingressasse no departamento de pintura de alguma escola de arte. Isso significaria arrastar se por anos, ao final dos quais ela talvez recebesse um Ana Cecília Rocha Veiga - 8

9 tapinha nas costas, mas provavelmente acabaria com uma pilha de quadros não vendidos no porão. Disse lhe então que procurasse uma boa escola de artes manuais, têxteis e moda. Ela seguiu meu conselho e, quando a reencontrei algum tempo depois, ela estava feliz. Sentia inclusive que estava em um lugar mais desafiador, aprendendo mais do que aprenderia na escola de artes, onde as pessoas discutiam o dia inteiro e trabalhavam e aprendiam pouco semelhantes a pequenos gênios sem objetivo. (p.62) Repito, o decoro é a norma. Um trabalho decorativo bem feito pode até ter um valor icônico menor; porém, não significa que ele possui um valor artístico inferior ou com menos significância. E também não significa que a pessoa que o produziu é um artista inferior. (p. 64) Evito o termo abstrato propositalmente. A arte não figurativa sempre existiu, principalmente em ornamentos. As pinturas nobres sempre incluíram esse nível, independentemente da figuração que apresentam e da significância da história retratada. (p. 64 e 65) Não devemos escolher um estilo simplesmente porque queremos tornar nosso trabalho mais vendável ou popular. Devemos ter coragem de sermos nós mesmos, de sermos honestos. Este é o requisito mínimo para qualquer obra de arte. (p. 66) Porém, uma vez encontrado, o estilo passa a expressar quem eles são. Naturalmente, não significa que o estilo é imutável. Ele cresce com cada artista em profundidade e abrangência. (p. 67) E quando eles dizem que amam sua cidade, aquela estátua faz parte da imagem do lugar. Se ela não tivesse lá, muitas pessoas sentiriam sua falta. A estátua é famosa mas e o artista? Quem o conhece? Pergunte às pessoas quem fez o marco de Copenhagen, ou quem desenhou o monumento na praça Trafalgar e os leões que todos conhecem. (...) Talvez o anonimato não seja um destino ou uma tragédia, mas algo muito normal. (...) Talvez os colegas do artista o conheçam. Os especialistas saberão. No entanto, a pessoa será esquecida com o tempo. Quem conhece o autor daquela linda estátua na Babilônia, no Egito, na Grécia ou em Roma? Quem fez a famosa estátua de Marco Aurélio na Colina do Capitólio, em Roma? Ou quem erigiu o obelisco de Washington? Sinto que tudo isso é correto. A fama acompanha a obra, se ela for bem feita. (p. 68) Ele compara Suger a Michelangelo. Suger foi um grande bispo na França do século 12. De muitas formas, ele foi responsável pelo estilo gótico. Foi o construtor de St. Denis, a pessoa que escolheu e orientou os artistas. Ele foi um homem muito importante em sua época embora só os especialistas tenham ouvido falar dele. Não obstante, todos que admiram o estilo gótico exaltam a visão de Suger e suas habilidades. Suger, firma Panofsky, buscava fama, mas era algo centrífugo. A fama estava nas coisas que ele fazia. A fama de Michelangelo era centrípeta, ou seja, ela sempre termina no próprio Michelangelo. Vejamos a Pietá. O que buscamos? Uma linda Madona? Uma emocionante imagem do corpo de Cristo? Ou vemos Michelangelo? Isso também vale para suas outras obras. Assim, acabamos esquecendo o que estamos observando e ao sairmos não dizemos: Como o juízo final é terrível e jubiloso!, mas foi Michelangelo quem fez. Como ele era grandioso!. Você se identifica como Suger ou como Michelangelo? Ana Cecília Rocha Veiga - 9

10 Podemos criticar Suger por alguns de seus ideais. Se dissermos que as igrejas católicas são exageradamente adornadas, que a arte extrapola os limites, em certo sentido estaremos criticando a visão de Suger. Contudo, o seu ideal de fama é mais cristão que o de Michelangelo ou, pelo menos, que o das pessoas que lhe deram esse louvor. (p. 69) Não devemos buscar fama isso pode acender o pecado do orgulho. Pode implicar a perda da humildade. E o louvor, que pertence a Deus, não vai ser dado a ele. Essa é a lição que aprendemos em Eclesiastes. Todas as coisas são vaidade e até o mais elevado louvor desaparece no ar após um ano, um século ou centenas de anos. Porém, a significância de um trabalho bem feito está na alegria de ter feito algo útil par alguém e, dessa forma, ter contribuído positivamente com o fluxo da história em direção ao reino de Deus. Os jovens talvez sonhem em tornarem se famosos. Contudo, isso pode ser perigoso. A busca pela fama fácil pode ser comprometedora e incentivar a desonestidade. É melhor sonhar em desenvolver seus talentos, fazer o melhor que puder. Deixe que os outros decidam, julguem e elogiem. (p. 69 e 70) No fim, a arte é anônima. Quem sabe o nome dos grandes escultores das catedrais góticas? Quem sabe os nomes dos arquitetos que desenharam um prédio construído recentemente? Sabemos que um bom desempenho jamais é fruto de uma única pessoa, que ela precisou da ajuda de outras. (...) É bom que seja assim, pois apenas complementamos o mundo que Deus nos deu para desenvolver, para embelezar. Acrescentamos à vida de muitos e amamos nossos vizinhos. (p. 70) Quatro qualidades determinam o escopo, a profundidade e a importância de qualquer artista: talento, inteligência, caráter e aplicação. O termo talento é extraído da Bíblia, da parábola dos talentos contada por Jesus. De fato, um talento é algo recebido. É um potencial que o indivíduo deve usar com responsabilidade. (...) Por inteligência nos referimos à qualidade de analisar a situação, encontrar a forma correta, dar a melhor solução, dominar as complexidades da arte e expressar claramente o que se quer alcançar. (...) O caráter é uma qualidade muito importante para o artista. Frequentemente, ele determina a grandeza e a importância do artista. E muitos têm falhado nesse ponto. Alguns, logo no início da vida, obtêm sucesso com algum trabalho e continuam fazendo a mesma coisa. O que era um ato criativo, o desenvolvimento de um novo princípio, acaba se tornando um truque, uma conquista fácil. Esses artistas definham e se tornam inferiores. E muita gente renomada terminou assim. Outra tentação para os artistas é usar os talentos de forma restrita, visando apenas o lucro, a popularidade e a aceitação. (p. 71) Depois da crise de 1929, ganhar a vida como músico se tornou muito difícil. A música de boa qualidade não era tão apreciada pelo público, que preferia algo leve e sentimental. A tentação de ceder a esse mau gosto era grande. Como sempre, além da fraqueza e do pecado pessoal, há também a culpa coletiva as circunstancias e o ambiente em que nossa sociedade nos coloca. (p. 72) Não há nada de errado com a balada, com a música dançante (Mozart compôs várias desse tipo); nada há de errado em se produzir desenhos, cartazes e ilustrações. Porém, tudo terá de ser feito com qualidade. (...) Se o trabalho for bem feito, ele sobreviverá à ocasião, como a Ana Cecília Rocha Veiga

11 música de Mozart que ainda ouvimos. (...) Lógico que tudo está datado. Não importa o que façamos, jamais deixaremos de estar em nosso próprio tempo. (p. 73) A última qualidade de todo bom artista é a aplicação. O antigo ditado diz que qualquer boa obra de arte é 95% transpiração e 5% inspiração. Algumas pessoas talvez queiram colocar o trabalho árduo dentro da categoria caráter. (p. 73) Com exceção do café, nada é instantâneo nesse mundo! Recordo as palavras de uma grande pianista: Se eu deixar de fazer meus exercícios por um dia, perceberei no dia seguinte. Se deixar de fazer por dois, minha esposa perceberá. Se deixar de fazer por três, meus amigos mais próximos perceberão. Após quatro dias, o público perceberá. (p. 74) Há também a fascinante história do Hokusai, o grande pintor japonês e criador de xilogravuras que viveu por volta de Certa vez, alguém lhe encomendou o desenho de um galo. Ele respondeu: Pois bem, volte daqui a uma semana. Quando o homem voltou, Hokusai prolongou o prazo por mais duas semanas. Depois, por mais dois meses; e em seguida, por mais meio ano. Passados três anos, o cliente estava tão furioso que se recusou a continuar esperando. Então Hokusai disse lhe que entregaria a encomenda naquele momento. Ele pegou um pincel e um papel e desenhou um belo galo, em pouquíssimo tempo. O homem ficou irado: Por que você me fez esperar anos se consegue fazê lo em tão pouco tempo?. Você não entende, disse Hokusai. Venha comigo. E então levou o homem até o seu ateliê e mostroulhe as paredes cobertas de desenhos de galos, que ele vinha desenhando há três anos. Foi dessa prática que veio sua destreza genial. A lição é que até a improvisação e os atos espontâneos resultam de um trabalho árduo. Nenhum artista jamais conseguirá alcançar o topo se não começar seu dia praticando; o pintor deve desenhar por algumas horas e o músico deve ensaiar. (p.74) Os artistas cristãos são pessoas que trabalham, pensam e agem como artistas, usando seus talentos e possibilidades. Porém, trabalham como outra mentalidade e com outra prioridade em suas vidas. Não precisamos provar nada a nós mesmos, já que a busca por fama e a preservação do nosso orgulho pessoal não nos incomodam, pois não precisamos construir nossa própria eternidade. Talvez a melhor maneira de expressar isso é dizer que estamos no caminho. A Bíblia sempre usa essa metáfora. (...) Prossiga no caminho estreito. Pode ser difícil e requererá esforço. (...) É um caminho em direção à Terra Prometida. E agora mesmo já experimentamos muito do que nos aguarda. (p. 76) Ana Cecília Rocha Veiga

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