TRABALHADORES SEM-TERRA EM CAMPO DO MEIO (MG): A GEOGRAFIA VAI AO ACAMPAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRABALHADORES SEM-TERRA EM CAMPO DO MEIO (MG): A GEOGRAFIA VAI AO ACAMPAMENTO"

Transcrição

1 TRABALHADORES SEM-TERRA EM CAMPO DO MEIO (MG): A GEOGRAFIA VAI AO ACAMPAMENTO Rodolfo Schiavon Franzin Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL rodolfofranzin@yahoo.com.br Resumo Este trabalho tem por objetivo compreender os atores da luta pela terra no município de Campo do Meio (MG), isto é, as pessoas que no campo, permanecem em ocupações de terras denominadas acampamentos, onde reivindicando reforma agrária, acabam disputando a construção do espaço. A questão colocada são os trabalhadores urbanos que migram da cidade para o campo buscando perspectivas de trabalho, renda e melhores condições de vida, garantindo com segurança a subsistência e autonomia necessárias para suas famílias. Palavras-chave: Acampamento. Reforma Agrária. Campo Cidade. Introdução Ainda marcada pela concentração fundiária, a estrutura agrária brasileira continua a percorrer caminhos obscuros nas particularidades que concernem a resolução de seus problemas; não apenas de seus elementos de produção, questão única que incrementa o modo como ela se organiza, mas também dos conflitos que se instalam no campo, decorrentes, tanto da conjuntura histórica como se modelou a propriedade da terra, como também do dinamismo como a agricultura vem sendo praticada no território nacional, apoiada e incentivada pelo modelo capitalista de produção. Nesse sentido, do século XX aos dias de hoje, um fenômeno reivindicativo, decorrente de uma estrutura agrária desigual, cujo punho político sustenta-se na reforma agrária, vem colocando em cheque a disputa de atores sociais cujo interesse se circunscreve na posse da terra e pelo desenvolvimento econômico que abarque um modelo socialmente amplo; que fixe o lavrador a terra, permita o fortalecimento da uma economia interna e consiga erradicar a miséria e a fome suplantada ao povo brasileiro. Tal fenômeno trata-se das ocupações de terra, ou acampamentos de reforma agrária, como também será utilizado de forma conceitual neste trabalho. Espalhados por todo o país, sejam em latifúndios ou nas beiras de estradas, os acampamentos de reforma agrária vem demonstrando um método que resulta de uma falta de diálogo e de interesse político dos governos para tratarem da questão agrária no 1

2 Brasil. Não é surpresa que eles venham a existir, sendo que ainda hoje a forte concentração fundiária vem sendo acompanhada de estreitos laços entre burguesia industrial e oligarquia agrária, na qual se incubem na tarefa histórica, dentro da luta de classes, de impedir os desenrolar da reforma agrária como viés principal de projeto democrático de fato, como fizeram os países centrais - ainda que voltados para o desenvolvimento do capitalismo; mas garantir a perpetuação de seus interesses hegemônicos canalizados na reprodução ampliada do capital na agricultura. Além do modelo de propriedade fundiária, a agricultura capitalista, que incorpora um modelo produtivo articulado com a indústria, promoveu um extenso êxodo rural mediante a incorporação de novas áreas e a mecanização da atividade agrícola. Expulsos de suas terras, ou pressionados a vendê-las por falta de recursos mediante a competitividade com os grandes produtores, trabalhadores rurais deixaram para trás não apenas um elemento comum de produção, isto é, a terra; mas também tiveram que abdicar as raízes e seu modo de vida intrínsecos a vida no campo. Assim, aos montes, foram em poucas décadas amontoar-se nas periferias das cidades e centros urbanos, subordinando-se ao trabalho na indústria e ao gigantesco exercito de mão de obra reserva. De forma imperativa, na cidade, mutaram-se de pobres para condições análogas de miséria; conheceram culturas estranhas as suas, foram violentados pelos limites materiais decorrente do uso de dinheiro para subsistência, e temendo o abismo da subvida urbana, cobiçaram seu retorno para o campo. Em Campo do Meio, pequeno município situado no sul de Minas Gerais, as ocupações de terra em áreas improdutivas de uma usina falida, a Ariadnóploes, cujo qual perdura a 15 anos, demonstram o retorno de famílias que, sob organização de um movimento social camponês, vêem nos acampamento de reforma agrária o caminho mais sensato de conquistar terra para quem não tem nada. Partindo da situação de como se materializa o conflito no município, e levando em consideração o sujeito que ocupa as terras, ou seja, o trabalhador sem-terra; este trabalho tem por objetivo entender quem são as pessoas que, negando a vida decadente na cidade e desafiando o caminho de sofrimento e de incertezas no acampamento, erguem lonas e passam a viver de maneira rudimentar irrigada pelos anseios da vitória. Surge deste modo, a oportunidade de uma revisão teórica que congregue o significado das ocupações de terra acerca das teorias da Geografia, contribuído para sua análise no que toca a produção do espaço. Para isso, foi utilizado de uma revisão bibliográfica sobre o êxodo rural e urbano 2

3 para compreender sobre o movimento da população no sentido campo e cidade, assim como literaturas que colaboram para desvendar o significado das ocupações de terra, além de trabalho de campo nas áreas nos acampamentos. Desenvolvimento No Brasil, a grave questão agrária se constituiu em seu período de colônia, quando a coroa portuguesa ao tomar para si os territórios da população originária, e os escravizar, estabeleceu imensas quantidades de terra chamadas de capitanias hereditárias, que teria como função produzir e extrair riquezas para a metrópole (MORISSAWA, 2001). Em seguida, surgiu o período escravocrata, através dos negros africanos que vinham para o continente americano trabalhar intensivamente na agricultura e pecuária, impossibilitados de liberdade para poderem construir seu futuro, rigorosamente cristalizados pela produção com base na escravidão. Estaria aí um dos primeiro equívocos para a construção de um mercado interno no país, condição preliminar no estágio de desenvolvimento capitalista, que possibilitaria o desenvolvimento regional para atender a própria região. Contudo, quando libertados pela abolição, a Lei de Terras de 1850 já avia consolidado o monopólio das terras, e ainda, atraia emigrantes europeus para trabalhar nas lavouras, fazendo com que os negros se tornassem os segundos despossuídos de terra no Brasil. Assim, foram para as cidades habitar as moradias daqueles que pouco tem do básico; os cortiços que mais tarde se transformarão em imensos complexos de vida precária, as chamadas favelas (DAVIS, 2006). O problema desse êxodo, ou seja, o trabalhador que migra do campo para a cidade, se agrava a partir de meados dos anos 60, quando o meio técnico-científico passa a revolucionar as relações tanto sociais como de trabalho, no campo e na cidade (RANGEL, 2004). Tem haver em tomar a ciência como força motriz produtiva e usar da tecnologia para desenvolver automação, que irá, em longo prazo, desvincular o processo físico-humano do processo produtivo, criando o desemprego estrutural. Se para o negro, ou qualquer pobre, pouco lhe sobrava para poder existir, agora as situações agravam-se, na medida em que, alem de competirem entre si pelos menores salários, estarão concorrendo também com as maquinas, que alem de energia e manutenção, pouco exigem do capitalista para poder produzir (MARX, 1986). Com a quantidade de maquinas agrícolas que disputam com o trabalho humano e a monopolização das terras, vão surgir os primeiros movimentos contestatórios do sistema 3

4 que produz o espaço de maneira desigual e arbitrária (BRAY, 2007). Surgem assim no Nordeste as Ligas Camponesas, que vão dar uma reviravolta na luta pela reforma agrária no Brasil. Em seu primeiro congresso, tiram como bandeira a reforma agrária na lei ou na marra (AUED, 1986), ou seja, a ocupação de terras como medida extrema para desapropriação, já que os instrumentos jurídicos não resolviam o problema. Constituía aí os primeiro acampamentos por reforma agrária. Com o golpe militar de 1964, os movimentos sociais são brutalmente reprimidos e instalam-se no país governos neoliberais, pouco eficientes em questões sociais, mas extremamente afinados na regulamentação em benefício do capital (ALANTEJANO, 2007). Desse modo, para dar resposta a pressão política dos movimentos, o governo promulga o Estatuto de Terras, que tem como fim o aperfeiçoamento do capitalismo no campo, o que nesse sentido era progressista. Após anos de políticas fracassadas de para tentar conter a população insatisfeita, pobre e oprimida, e o esgotamento do que se chama de milagre econômico brasileiro, a superpopulação aglomerada nas favelas não encontra ali mais condições de poderem reproduzir dignamente sua vida. E nem por isso a migração deixa de existir. Passa a ocorrer então o processo de desruralização, o que significa dizer que o campo expulsa, mas a cidade não absorve. Desruralização, [...], é simbiótico com a marginalização, o que significa violência urbana, miséria, insegurança, prostituição, neurose, stress, enfim, todas as maldições do capitalismo que o nosso povo tem de suportar, sobretudo os de baixo, mas também os de cima (BAMBIRRA -2002, pg. 9). Com a redemocratização do Brasil em 1988, se territorializa por todo o país o MST (FERNANDES, 2005); movimento popular camponês que fará a coalizão de força com o Estado na busca pela democratização da estrutura agrária brasileira. O movimento consolida a luta dos trabalhadores que conhecem bem as péssimas condições de vida na cidade e que para não caírem na vida social decadente, de pobreza e agonia, preferem resistir no campo em busca de conquistarem seus territórios, que nada tem haver a lógica tecnocrática e economicista sobre qual esta assentada à agricultura praticada em território nacional (OLIVEIRA, 2001). No município mineiro de Campo do Meio, na Bacia Hidrográfica do Rio Grande, há 15 anos estende-se um conflito de trabalhadores sem terras contra o latifúndio improdutivo que não cumpre obrigações com sua função social. 4

5 Figura 1 Distribuição dos acampamentos Fonte: Leitura Técnica do Plano Diretor de Campo do Meio, 2006 Desse modo, a longos anos, famílias provenientes de diversas regiões do país, porém em suma maioria da região metropolitana de Campinas, lutam para que as terras concentradas sejam desapropriadas para reforma agrária, de modo que não signifique apenas justiça social, mas também o desenvolvimento de economias que consigam gerar uma quantidade de renda e excedentes próprios para a mercado regional. Pela questão da mobilidade das famílias acampadas, em acordo como os motivos da migração, salientada pelo avanço do modelo agrícola no campo e o empobrecimento na cidade, constatou-se que, dos entrevistados, 41% deles eram naturais do Sudeste, sendo São Paulo e Minas Gerais os estados predominantes dessas pessoas; 19% eram do Sul, todos do Paraná; 15% pessoas eram do Nordeste, sendo Bahia e Alagoas; 11% do Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul; outras 8% do Note, do Pará e outras 4%, isto é, duas pessoas, que construíam uma família de colombianos. O gráfico abaixo indica os dados coletados: 5

6 Figura 2- Naturalidade dos Acampados/por pessoa Sudeste Sul Norte Nordeste Centro-Oeste Outro país Fonte: Trabalho de Campo Outubro de 2011 Das 25 famílias entrevistadas que se encontram acampadas nos 11 acampamentos, que segundo a concepção de Fernandes (2007), se encontram espacializados na área da exusina, que corresponde a hectares ocupados, todas elas relataram as impossibilidades da vida na cidade. No meio urbano, sentiam a dificuldade de sobrevivência, pois pelos limites financeiros que estavam expostos pela falta de emprego; não conseguiam garantir suas necessidades cujo quais, para satisfação, estavam subordinadas ao dinheiro como único elemento de troca. Assim, sem recursos monetários e sem terra, estavam a sentir a cidade como um fator de depreciação da vida. Ainda, entre as famílias entrevistadas, nove delas viviam no campo e foram deslocadas para a cidade, e as outras 16 eram da cidade, porém se entregaram a negação da realidade pelo meio urbano e abarcaram a luta pela terra. Aqui, quanto ao primeiro grupo, àqueles que já eram do campo, cabe salientar a afirmação de Oliveira (pg 3, 2001), sobre o processo de exclusão que também ocorre no campo: Certamente, a maioria dos filhos dos camponeses, cujas propriedades tenham superfície inferior a 10 hectares, jamais terão condição de se tornar camponeses nas terras dos pais. A eles caberá apenas um caminho: a estrada. A estrada que os levará à cidade, ou a estrada que os levará à luta pela reconquista da terra. A isto, a realidade do empobrecimento da população tanto na cidade, em que a vida assume estágios difíceis de reprodução pelo modelo de subordinação do trabalho aos serviços informais e insuficiência financeira, mas também no campo, em que o desenvolvimento e a expansão da agricultura capitalista excomunga o trabalhador da terra; os acampamentos em Campo do Meio tornam-se povoado por pessoas que migram da cidade para o campo como também por trabalhadores do que resistem para 6

7 permanecer no campo. Assim, o gráfico 3 apresenta a referencia deste fator entre a relação de vezes em que a família esteve acampada. Figura 3 - Numero de vezes acampado Primeira vez acampado Já foi acampado outras vezes Fonte: Trabalho de Campo Outubro de 2011 Sabe-se que a ocupação de terra é uma marcha árdua e dolorosa para aqueles que desejam conquistar a terra através da luta diária nos acampamentos (OLIVEIRA,2001). O trabalho de campo, pela experiência empírica de sentir o choque de realidade que se trata o acampamento, demonstrou o pesado cotidiano das famílias acampadas. Sobre lonas, os acampamentos são erguidos e a partir do momento em que as famílias ocupam as terras e, então, a área ocupada passa a se tornar seu território (FERNANDES, 2007). Em Campo do Meio, os acampamentos não possuem a disponibilidade de energia elétrica e a captação de água é muito difícil e depende da colaboração de muitos. As famílias, nos dias quentes, tem de suportar o calor excessivo no interior de seus barracos, já que a lona absorve o calor e cria um interior parecido com uma estufa; e também se acostumarem com fossas e improvisos para contemplarem suas necessidades de higiene, alimentação e repouso. Assim, todas elas relataram que a decisão de ir para o acampamento é difícil, e a família que se tornar acampada deverá saber lidar com a fase ardida da luta pela terra, que é o acampamento. Além das dificuldades colocadas pela vida no acampamento, os sem-terras também relataram a discriminação que é atribuída por serem acampados. A ideologia impregnada na sociedade contra aqueles que lutam por direitos no Brasil é forte e polariza a visão da cidade sobre sua questão agrária. Deste modo, não apenas adjetivos como arruaceiros e vagabundos, mas também a idéia que se instala na opinião pública 7

8 sobre o conflito, torna-se mais um desafio colocado ao acampamento. Nesse sentido, nota-se com clareza que a maioria das pessoas na cidade não conhecem as contradições do modelo agrícola que o município adotou como desenvolvimento e tão pouco procuram uma análise crítica para desvendar o diversos motivos que produzem os acampamentos e os acampados. Adotam, portanto, o senso comum para interpretarem a situação agrária em Campo do Meio e reproduzem com facilidade a idéia desconcertante sobre o movimento sem-terra. O acampamento é o processo pelo qual, dada a falta de vontade política dos governos para resolverem os impasses colocados para a reforma agrária, seu resultado é inserto, havendo dois caminhos: ou eles triunfarão e serão transformados no território final da luta pela terra, isto é, o assentamento (FERNADES, 2007), ou então serão vencidos pelo poder político que o quer destruir, e serão despejados. Assim, das famílias acampadas nas terras da ex-usina, aquelas que já foram acampadas em outras áreas do país, todas elas relataram o modo truculento como são expulsas da terra ocupada. Quando despejadas, os trabalhadores preferiram na insistência pela conquista da terra e partiram para Campo do Meio, onde o conflito demonstrava sinal positivo para desapropriação das terras que a anos estavam ocupadas. Considerações finais O trabalho mostrou que as famílias se encontram na situação de acampadas nas terras da ex-usina Ariadnópolis por uma questão estrutural no espaço agrário brasileiro e de decadência no espaço urbano. Migram da cidade para esses espaços de luta na terra por não haverem condições de sobrevivência nas cidades e disputam a posse da terra, pelo fato de está estar concentrada nas mãos de poucos no país. Os resultados alcançados demonstram não apenas a fragilidade econômica das famílias, mas também a questão de, no campo, haverem melhores possibilidades de sobrevivência para elas, com mais autonomia em relação a liberdade, de não terem que vender sua força de trabalho por salários irrisórios, mas a possibilidade de tirar seu sustento da terra, e também de autosuficiência, de poderem plantar ao invés de comprar. Evidencia-se, também, que a cidade se encontra saturada de vícios e stress, onde no campo, conseguem a paz, o natural e os velhos costumes de suas tradições, que tendem mais ao histórico e popular, mas que se encontram ameaçadas pela modernidade. 8

9 O acampamento é, então, um local onde se disputa o espaço, isto é; seus sujeitos, os sem-terras, dominam o território onde montam os acampamentos de forma a ter o domínio daquele espaço. Porém, trata-se de um tipo de poder temporário, indefinido; pois por ser considerado como um ataque a propriedade privada, vigente nas leis que flexibilizam a reprodução do capital, o acampamento é considerado um enigma, o que quer dizer que está a qualquer momento a mercê dos despejos e reintegrações de posse, como também pode levar ao triunfo da terra conquistada, resultado da luta e resistência que se estendeu pelo tempo e pelo espaço, constituindo o território final da luta pela terra, isto é, o assentamento. Isso faz do acampamento seu difícil estudo, pois ao mesmo tempo em que pode ser o caminho da vitória dos trabalhadores, amanha podem não existir. A questão do impasse de não se realizar a reforma agrária, não só no município de Campo do Meio, mas também em todo o Brasil, é de que, além de ser a terra um meio de produção que foi apropriada para a produção capitalista, que estipula como necessidades o lucro, e isso ser a raiz dos problemas que este estudo se propôs a realizar, a pauta política sobre a importância e estratégia da democratização da estrutura agrária para um tipo de desenvolvimento econômico que coloque um novo modelo agrícola sustentável na produção e organização social, não está colocada na sociedade. Isso dificulta a clareza das pessoas sobre o significado do acampamento e do modo sobre qual a agricultura praticada em território nacional está assentada. O estudo apontou que as pessoas que foram entrevistadas nos 11 acampamentos em Campo do Meio são famílias pobres, humildes e que levam consigo, tão forte quanto à brava labuta na terra, a vontade inescapável de serem assentados e permanecerem no campo. Vencem facilmente o preconceito atribuído a sua condição de sem-terra e os estereótipos que a mídia cria, como terroristas e vagabundos, e dão um exemplo imbatível de dignidade e coerência. Realmente merecem a terra que lutam para ter, e tão pouco se comenta sobre sua situação, a fim de compreender sua existência e questionar os ataques ideológicos colocados. Sua sobrevivência depende da vontade política dos governos para resolverem a grave questão agrária em Campo do Meio e no país. Referências AUED, Bernade Wrubleski. A vitória dos vencidos: Partido Comunista Brasileiro e Ligas Camponesas Florianópolis: Ed. UFSC,

10 ALANTEJANO, Paulo Roberto R. Os movimentos sociais rurais e a teoria geográfica. Abordagens teórico-metodológicas em Geografia Agrária Rio de Janeiro: EdUERJ, 2007 BAMBIRRA, Vânia. Êxodo Rural e Êxodo Urbano: A luta pela reforma agrária no Brasil Disponível em: BRAY, Silvio Carlo. Perspectivas teórico-mtedológicas em geografia agrária. - Abordagens teórico-metodológicas em Geografia Agrária Rio de Janeiro: EdUERJ, DAVES, Mike. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, FERNANDES, Bernardo Monçano. Formação e Territorialização do MST no Brasil. In: MARAFON, G. J.; RUA, J.; RIBEIRO, M. A. (Org.) Abordagens teóricometodológicas em Geografia Agrária. Rio de Janeiro: EdUERJ, LOURENÇO, A.R.; SOUZA, A.C.; VALE, A. R. A luta pela terra no Sul/Sudeste de Minas Gerais. O espaço da resistência e território conquistado. I Congresso Brasileiro de Organização do Espaço Rio Claro, MARX, K. A Assim Chamada Acumulação Primitiva. In: O Capital, Livro I, vol. I, Cap. XXIV, 2ª ed.. S.Paulo, Nova Cultural, MORISSAWA, Mitsue. A história da luta pela terra e o MST São Paulo: Expressão Popular, TURATTI, Maria Cecília Manzoli. Os filhos da lona preta: identidade e cotidiano em acampamentos do MST São Paulo: Almeida, OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflito e reformas agrária. São Paulo: Estudos avançados, RANGEL, Ignácio. Questão Agrária, Industrialização e Crise Urbana no Brasil - 2º Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, WHITACKER, Arthur Magon. Cidade Imaginada, Cidade Concebida. In: SPOSITO, M. E. B.; WHITACKER, A. M. (Org.). Cidade e campo: relações e contradições entre o urbano e rural. São Paulo: Expressão Popular,

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

CONCENTRAÇÃO DE TERRAS NO BRASIL UM OLHAR ACADÊMICO SOBRE O PROCESSO

CONCENTRAÇÃO DE TERRAS NO BRASIL UM OLHAR ACADÊMICO SOBRE O PROCESSO CONCENTRAÇÃO DE TERRAS NO BRASIL UM OLHAR ACADÊMICO SOBRE O PROCESSO Ana Claudia Silva Almeida Universidade Estadual de Maringá - UEM anaclaudia1985@yahoo.com.br Elpídio Serra Universidade Estadual de

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Exercícios de Revisão - 1

Exercícios de Revisão - 1 Exercícios de Revisão - 1 1. Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for incorreto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria

Leia mais

O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ.

O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ. O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ. CAMPOS, Eronilse de F átima- (BIC/UNICENTRO SAPELLI, Marlene

Leia mais

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável TESE Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável Carlos Henrique A. Loureiro Defensor Público Defensoria

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Estou muito honrado com o convite para participar deste encontro, que conta

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

2 Histórico da Telefonia Móvel no Brasil

2 Histórico da Telefonia Móvel no Brasil LÓGICAS TERRITORIAIS DAS REDES DE TELEFONIA MÓVEL NO BRASIL Felipe Serra da Silva Prof. Rubens de Toledo Junior 1 Introdução Pretendemos aqui estudar as lógicas territoriais das redes de telefonia móvel

Leia mais

Geografia da Fome. Geopolítica da fome

Geografia da Fome. Geopolítica da fome Atividade facebook para os alunos dos 8 anos C, D e E da Emeb Estância. Continuando a temática "formação da desigualdade social", nesse bimestre vocês me farão uma PESQUISA BIOGRÁFICA DO GEÓGRAFO CHAMADO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO

Leia mais

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal A infância, adolescência e juventude são fases fundamentais no desenvolvimento humano e na formação futura dos cidadãos. No plano social,

Leia mais

AGRICULTURA FAMILIAR COMO FORMA DE PRODUÇÃO RURAL PARA ABASTECIMENTO DE GRANDES CENTROS URBANOS

AGRICULTURA FAMILIAR COMO FORMA DE PRODUÇÃO RURAL PARA ABASTECIMENTO DE GRANDES CENTROS URBANOS AGRICULTURA FAMILIAR COMO FORMA DE PRODUÇÃO RURAL PARA ABASTECIMENTO DE GRANDES CENTROS URBANOS Jaqueline Freitas dos Santos 692 jaquelineufmg_09@hotmail.com Klécia Gonçalves de Paiva Farias kleciagp@gmail.com

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA "Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA" Neill Lochery, pesquisador britânico, no seu livro Brasil: os Frutos da Guerra mostrou os resultados da sua investigação histórica de um dos períodos mais

Leia mais

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Curso: Fundamental I Ano: 5º ano Componente Curricular: História Professor (a): Cristiane

Leia mais

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

A INSERÇÃO ECÔNOMICA DOS AGRICULTORES FAMILIARES INSERIDOS NO ASSENTAMENTO ERNESTO CHE GUEVARA

A INSERÇÃO ECÔNOMICA DOS AGRICULTORES FAMILIARES INSERIDOS NO ASSENTAMENTO ERNESTO CHE GUEVARA A INSERÇÃO ECÔNOMICA DOS AGRICULTORES FAMILIARES INSERIDOS NO ASSENTAMENTO ERNESTO CHE GUEVARA Mercedes Ferreira 1 - mercedita4@hotmail.com Maria Inês Vidal 2 Orientador: Luiz Alexandre Gonçalves Cunha

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Geografia 7 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Complete o quadro com as características dos tipos de clima da região Nordeste. Tipo de clima Área de ocorrência Características

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 16 DE JULHO DE 1976. IMPROVISO EM

Leia mais

Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx

Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes Fichamento: Karl Marx Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Gustavo Noronha Silva Higina Madalena

Leia mais

Gabarito 7º Simulado Humanas

Gabarito 7º Simulado Humanas GEOGRAFIA QUESTÃO 01 a) Alguns fatores físico-naturais são: relevo, área de encosta de forte declividade; clima, elevada precipitação pluviométrica e infiltrações em áreas desflorestadas, levando a deslizamentos

Leia mais

6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS 6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS Somos os guardiões das origens, somos os conhecedores das tradições

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. Cleilton Sampaio de Farias ** Milton Santos foi geógrafo, professor

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Esta cartilha traz o primeiro diagnóstico

Esta cartilha traz o primeiro diagnóstico introdução A Armadilha do Crédito Fundiário do Banco Mundial Esta cartilha traz o primeiro diagnóstico abrangente sobre os programas do Banco Mundial para o campo no Brasil. O estudo foi realizado pela

Leia mais

O maior desafio do Sistema Único de Saúde hoje, no Brasil, é político

O maior desafio do Sistema Único de Saúde hoje, no Brasil, é político O maior desafio do Sistema Único de Saúde hoje, no Brasil, é político Jairnilson Paim - define o SUS como um sistema que tem como característica básica o fato de ter sido criado a partir de um movimento

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na sessão de abertura da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na sessão de abertura da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na sessão de abertura da Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar Data: 16/11/2009 Roma, 16/11/2009 Bem... Lugo, tudo bem? Cumprimentar a

Leia mais

Geografia. Textos complementares

Geografia. Textos complementares Geografia Ficha 2 Geografia 2 os anos Silvia ago/09 Nome: Nº: Turma: Queridos alunos, bom retorno. Segue um conjunto de atividades que têm por objetivo encaminhar as discussões iniciadas em nossas aulas

Leia mais

Será uma carta entregue em mãos após uma marcha que terá início em São Paulo logo após a eleição e terminará no Palácio do Planalto em Brasília.

Será uma carta entregue em mãos após uma marcha que terá início em São Paulo logo após a eleição e terminará no Palácio do Planalto em Brasília. Pesquisa de Opinião CONTEXTO Carta de um Brasileiro é um movimento de mobilização social com objetivo de entregar à Presidente da República eleita em outubro de 2010 os principais desejos e necessidades

Leia mais

Educação escolar indígena: diagnósticos, políticas públicas e projetos UNIDADE 2

Educação escolar indígena: diagnósticos, políticas públicas e projetos UNIDADE 2 Educação escolar indígena: diagnósticos, políticas públicas e projetos Educação escolar indígena: um projeto étnico ou um projeto étnico-político? Educação escolar indígena: Proposta de discutir o problema

Leia mais

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX Maria Catarina Ananias de Araujo Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Email: mariacatarinaan@gmail.com Prof.Dr. Valmir Pereira Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: A RACIONALIDADE TECNOLÓGICA NA REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO Responsável: CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR Esta proposta insere-se no projeto de pesquisa

Leia mais

Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO

Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO Nome: Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO Componente de Geografia Série e Turma: 8º (A) (B) Data: Professora: Ana Lúcia Questão 01 (UEFS 2012.2) Sobre as consequências da queda do regime

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal.

A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal. A porta de entrada para você receber os benefícios dos programas sociais do Governo Federal. Para que serve o Cadastro Único? O Cadastro Único serve para que as famílias de baixa renda possam participar

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 60 Pronunciamento após reunião da

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data:

Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data: Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data: REVISÃO FINAL PARA O SIMULADO 1ª Avaliação: Imperialismo na Ásia e na África 01. Podemos sempre

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: AGRICULTURA ORGÂNICA: ALTERNATIVA DE RENDA NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA AUTORES: Gabriel José Barbosa, Murilo M. O. de Souza e David G. Francis e-mail: jbarbosa@bol.com.br,

Leia mais

RESENHA resenha resumo resenha crítica Título: Identificação do resenhista: Referência: Dados sobre o(s) autor(es): Dados sobre a obra: Apreciação:

RESENHA resenha resumo resenha crítica Título: Identificação do resenhista: Referência: Dados sobre o(s) autor(es): Dados sobre a obra: Apreciação: RESENHA Resenha é a apreciação crítica sobre uma determinada obra (livro, artigo, texto, filme, etc.). Trata-se de um breve texto, semelhante a um resumo, que visa comentar um trabalho realizado. Será

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR PROBLEMATIZAÇÃO DA E M MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR FALAS SIGNIFICATIVAS A violência cresce muito São as drogas e estruturas familiares, porque os pais tem que sair para o trabalho e

Leia mais

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai ABSTRACT Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai No Paraguai, o associativismo se origina de práticas seculares de sua população original: os guaranis. Para eles, a organização

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo?

2- (0,5) O acúmulo de lixo é um grave problema dos ambientes urbanos. Sobre o lixo responda: a) Quais são os principais destino do lixo? Data: /11/2014 Bimestre: 4 Nome: 7 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Prova / Atividade: 2,0 (DOIS) Nota: GRUPO 9 1- (0,5) Sobre o ecossistema da caatinga do sertão do Nordeste, responda.

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

Nome do Aluno: nº 2013 Turma: 3 série Ensino Médio Data:

Nome do Aluno: nº 2013 Turma: 3 série Ensino Médio Data: Avaliação Trimestral - Sociologia Nome do Aluno: nº 2013 Turma: 3 série Ensino Médio Data: Disciplina: Sociologia Professor (a): Ricardo Alvarez 1 Trimestre Letivo Nota: Objetivos: Avaliar os conhecimentos

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Health Innovation. 54 HEALTHCARE Management 36 julho agosto 2015 healthcaremanagement.com.br

Health Innovation. 54 HEALTHCARE Management 36 julho agosto 2015 healthcaremanagement.com.br Health Innovation 54 HEALTHCARE Management 36 julho agosto 2015 healthcaremanagement.com.br Inovação na Saúde Um vasto território a ser explorado Ainda há uma longa estrada a ser percorrida quando o assunto

Leia mais

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES TERCEIRA AÇÃO INTERNACIONAL

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES TERCEIRA AÇÃO INTERNACIONAL MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES TERCEIRA AÇÃO INTERNACIONAL Autonomia econômica das mulheres Autonomia econômica das mulheres se refere à capacidade das mulheres de serem provedoras de seu próprio sustento,

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

Resenha. Mestrando em Política Científica e Tecnológica no Instituto de Geociências da UNICAMP. E-mail: renandoliveira@yahoo.com.br.

Resenha. Mestrando em Política Científica e Tecnológica no Instituto de Geociências da UNICAMP. E-mail: renandoliveira@yahoo.com.br. Resenha NOVAES, Henrique Tahan (Org.). O Retorno do Caracol à Sua Concha: alienação e desalienação em associações de trabalhadores. São Paulo: Expressão Popular, 2011. Renan Dias Oliveira O livro de Henrique

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

SITUAÇÃO ANTERIOR E IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS.

SITUAÇÃO ANTERIOR E IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS. Experiência: CASA FAMILIAR RURAL Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SC Responsável: Professor João José Stüpp Endereço: Estrada do Redentor, 5665 Bairro: Canta Galo Rio do Sul/SC CEP: 89160-000 E

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA Que dimensões sociológicas existem numa passeio ao supermercado? A variedade de produtos importados que costumamos ver nos supermercados depende de laços econômicos

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais

Imigração: problema ou solução?

Imigração: problema ou solução? Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional Letícia Carvalho de Mesquita Ferreira 29 de abril de 2004 1 Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

PAUTA DE DEMANDAS 2012

PAUTA DE DEMANDAS 2012 PAUTA DE DEMANDAS 2012 O Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF) foi criado em 2006 e, desde então, buscou ampliar e qualificar o diálogo e a apresentação de demandas ao Governo do Estado da Bahia

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ASSENTAMENTO FAZENDA MATA EM AMPARO-PB.

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ASSENTAMENTO FAZENDA MATA EM AMPARO-PB. ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ASSENTAMENTO FAZENDA MATA EM AMPARO-PB. Antonio Josinaldo Soares Silva Universidade Federal de Campina Grande (josinaldosoares10@bol.com.br)

Leia mais

CARTA ABERTA DO SEMINÁRIO ESTADO E CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: O DEBATE SOBRE O DISTRITO FLORESTAL DE CARAJÁS À SOCIEDADE BRASILEIRA

CARTA ABERTA DO SEMINÁRIO ESTADO E CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: O DEBATE SOBRE O DISTRITO FLORESTAL DE CARAJÁS À SOCIEDADE BRASILEIRA CARTA ABERTA DO SEMINÁRIO ESTADO E CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: O DEBATE SOBRE O DISTRITO FLORESTAL DE CARAJÁS À SOCIEDADE BRASILEIRA Nós, de diversos movimentos sociais e instituições da região do Bico do

Leia mais

O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA. Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2

O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA. Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2 O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2 1 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás Câmpus Jataí / marassandra@gmail.com

Leia mais

O PERMEAR HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS DESAFIOS ATUAIS. MORAIS, Suzianne 1 VILLELA, Pollyana 2

O PERMEAR HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS DESAFIOS ATUAIS. MORAIS, Suzianne 1 VILLELA, Pollyana 2 O PERMEAR HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS DESAFIOS ATUAIS MORAIS, Suzianne 1 VILLELA, Pollyana 2 RESUMO: Este trabalho tem como propósito apresentar e analisar o percurso histórico e cultural que a

Leia mais

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C Questão 25 No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico. BRASIL _ ÁREA PLANTADA E

Leia mais

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável?

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? ARTIGO Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? Marcelo Garcia. Este ano, a Lei Orgânica da Assistência Social faz 17 anos. Já não é tão menina como a professora Aldaíza Sposatti da PUC

Leia mais

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo *

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Introdução Euclides André Mance México, DF, 19/10/2007 No desenvolvimento do tema desta mesa, trataremos de três aspectos, a saber: a) de que cooperativismo

Leia mais