Apresentação FINANÇAS PÚBLICAS. Resultados de aprendizagem. Programa. Licenciatura em Direito 2º Ano, 1º Semestre 2008/09. Finanças Públicas - 2º Ano
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- Luísa Lopes Galvão
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1 Apresentação Docente responsável: Linda G. Veiga FINANÇAS PÚBLICAS Licenciatura em Direito 2º Ano, 1º Semestre 2008/09 Equipa docente Aulas teóricas: Linda Gonçalves Veiga Gabinete: 2.36 da Escola de Economia e Gestão URL: Horário de apoio tutorial: Quarta-feira das 9:00 às 11:00 Aulas práticas: Paulo Sousa Gabinete: 2.11 da Escola de Economia e Gestão Horário de apoio tutorial: Quarta-feira das 11:00 às 13:00 Web page da unidade curricular Resultados de aprendizagem Identificar os objectivos e os motivos da intervenção do Estado na Economia e os principais problemas que se lhe associam. Rever a evolução e a estrutura da despesa pública e as principais tendências em termos de produção pública. Identificar as principais fontes de financiamento do Estado; explicar as características desejáveis de um sistema fiscal; relacionar as receitas públicas com a equidade e eficiência. Analisar a realidade institucional e financeira do sector público administrativo português, nomeadamente no que diz respeito ao sistema fiscal e ao orçamento de Estado. Reflectir sobre a política orçamental, atribuindo particular relevância à interdependência orçamental no contexto da União Europeia INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FINANÇAS PÚBLICAS 1.1. Conceito e objecto das Finanças Públicas 1.2. Funções do sector público: afectação, distribuição e estabilização 1.3. Governo democrático, Estado e sociedade 2. FUNDAMENTOS PARA A INTERVENÇÃO PÚBLICA 2.1. Visão geral do problema 2.2. Intervenção por razões de eficiência 2.3. Intervenção por razões de equidade 2.4. Conflito entre eficiência e equidade 3. DESPESAS PÚBLICAS 3.1. Avaliação e tendências 3.2. Escolha colectiva e comportamento do sector público 1ª Aula 2ª Aula 3ª Aula 4ª Aula 1º Mini-Teste: ª Aula 4 Direito - Universidade do Minho 1
2 4. RECEITAS PÚBLICAS 4.1. Enquadramento normativo Principais meios de financiamento do Estado Características desejáveis para um sistema fiscal Eficiência e tributação Equidade e tributação 4.2. O sistema fiscal português 5. DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 5.1. Na promoção de uma eficiente afectação dos recursos económicos 5.2. Na redistribuição 5.3. Descentralização financeira em Portugal 6ª Aula 7ª Aula 8ª Aula 6. ORÇAMENTO DE ESTADO PORTUGUÊS 6.1. Enquadramento geral 6.2. Princípios e regras orçamentais 6.3. Processo orçamental 7. POLÍTICA ORÇAMENTAL 7.1. Objectivos, instrumentos e indicadores da p. o Política orçamental: perspectiva microeconómica 7.3. Política orçamental: perspectiva macroeconómica 9ª Aula 10ª Aula 11ª Aula 2º Mini teste: º Teste: Sustentabilidade das finanças públicas 12ª Aula ª Aula 8. INTERDEPENDÊNCIA ORÇAMENTAL NA UNIÃO EUROPEIA 8.1. Vantagens e inconvenientes das regras orçamentais numa união monetária 8.2. O caso concreto da União Europeia 2º Teste: Bibliografia Principal: Pereira, Paulo; Afonso, António; Arcanjo, Manuela e Gomes, José Carlos (2007), Economia e Finanças Públicas, 2ª Edição, Escolar Editora, Lisboa. Ao longo das aulas será indicada, para cada capítulo do programa a bibliografia aconselhada, incluindo legislação diversa e textos de apoio elaborados pela equipa docente. 7 8 Direito - Universidade do Minho 2
3 Bibliografia Complementar: Barbosa, António S. Pinto (1997), Economia Pública, McGraw-Hill, Lisboa. Carlos, Américo B. et al (2008), Guia dos Impostos em Portugal, Quid Júris. Fernandes, Abel (2008), Economia Pública, Edições Sílabo, Lisboa Franco, António Sousa (2002), Finanças Públicas e Direito Financeiro, 4ª ed., Livraria Almedina, Coimbra. Hyman, D.N. (2004), Public Finance: A Contemporary Application of Theory to Policy, 8ª ed., The Dryden Press. Quelhas, J. M. et al, (2006), Legislação de Finanças Públicas de Portugal e da União Europeia, Livraria Almedina, Coimbra. Ribeiro, J. J. Teixeira (1997), Lições de Finanças Públicas, 5ª Edição, Coimbra Editora, Coimbra. Rosen, Harvey S. (2008), Public Finance, 8ª ed., Irwin McGraw-Hill. Sousa Franco, António (2002), Finanças Públicas e Direito Financeiro, 4ª edição (1ª edição 1980), Almedina, Coimbra. Stiglitz, Joseph (2000), Economics of the Public Sector, 3ª ed., W. W. Norton & Company, New York. 9 Avaliação Avaliação contínua: Dois testes, sem consulta (35% cada). Dois mini testes, sem consulta (10% cada) Assiduidade, participação nas aulas e resolução de fichas de trabalho, com uma ponderação de 10%. Não serão realizadas provas orais aos estudantes cuja classificação média tenha sido negativa. Avaliação por exame INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FINANÇAS PÚBLICAS 1.1. Conceito e objecto das Finanças Públicas 1.2. Funções do sector público: afectação, distribuição e estabilização 1.3. Governo democrático, Estado e sociedade Bibliografia básica: Pereira, et al. (2007), Economia e Finanças Públicas, cap. 1, pp Natureza multidisciplinar: Economia, Ciência Política e Direito. Considera, no âmbito do sector público, as questões económicas fundamentais: O que produzir? Como produzir? Para quem produzir? As decisões do sector público são, em grande medida, tomadas através de um processo político complexo. Compreender as escolhas colectivas em regimes democráticos. Na definição das políticas financeiras do sector público é necessário ter em consideração as regras e as instituições onde se irão desenvolver. 12 Direito - Universidade do Minho 3
4 Economia e Finanças Públicas: consiste na análise, normativa e positiva, das actividades financeiras ou não financeiras, das entidades do sector público. Análise positiva: Estuda a acção desenvolvida pelo Estado para a satisfação de necessidades colectivas. Analisa da realidade; observa e explica o comportamento do Estado e efectua previsões Mede, quantifica. Análise normativa: Estuda quais as acções a desenvolver pelo Estado mais adequadas para satisfazer as necessidades colectivas. Avalia, aconselha, enuncia as normas a que o Estado se deve subordinar para alcançar os seus objectivos. Baseada em juízos de valor: eficiência e equidade + liberdade 13 Critérios normativos: Eficiência: afectar os recursos económicos de tal forma que não seja possível melhorar o bem-estar de um indivíduo sem piorar o bemestar de outro (óptimo de Pareto) Equidade: justiça Liberdade: deve haver limites à intervenção coerciva do Estado na esfera privada. Primazia: Juristas: equidade Economistas: fonte de discórdia Funções do sector público Afectação: Promoção de uma eficiente afectação dos recursos económicos. Provisão de bens e serviços públicos Correcção das externalidades Regulação Distribuição: Redistribuição da riqueza e do rendimento Provisão de bens/serviços que contribuam para uma maior igualdade de oportunidades entre os cidadãos: bens/serviços de mérito ou primários Estabilização: Níveis de emprego elevados Estabilidade de preços Equilíbrio das contas externas Crescimento sustentado da economia Governo democrático, Estado e sociedade Separação de poderes Executivo governo Legislativo assembleia legislativa Judicial tribunais Governo instituições privadas Capacidade de coerção sobre os indivíduos Poderes delimitados por lei Legitimidade política Qualquer indivíduo se pode candidatar ao cargo (regras claras e imparciais) Selecção baseada nos votos alcançados em eleições justas Em Portugal Governo da República Governos regionais Governos locais 16 Direito - Universidade do Minho 4
5 1.3. Governo democrático, Estado e sociedade Atitudes perante o governo Economia do bem-estar (Richard Musgrave) Pretende clarificar o que se entende por bem-estar de uma sociedade e quais as políticas óptimas para alcançá-lo Abordagem normativa acerca do papel que o Estado deve ter Governo como ditador benevolente Escolhas públicas (James Buchanan) Analisa o papel que o Estado pode ter tendo em consideração as regras e as instituições através das quais, em democracia, se tomam decisões colectivas Abordagem essencialmente positiva Para além do interesse público, os políticos também consideram o seu próprio bem-estar nas decisões que tomam Encarar as FP numa perspectiva simultaneamente económica, política e jurídica 17 Direito - Universidade do Minho 5
Licenciatura: Direito. Ano lectivo: 2008/09
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