FACULDADE DE PARÁ DE MINAS - FAPAM Curso de Direito. Marcos Flávio Carvalho

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1 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS - FAPAM Curso de Direito Marcos Flávio Carvalho REPERCUSSÕES JURÍDICAS NO CONTRATO ELETRÔNICO SOB A ÒTICA DO ADQUIRENTE DO PRODUTO OU SERVIÇO Pará de Minas 2010

2 Marcos Flávio Carvalho REPERCUSSÕES JURÍDICAS NO CONTRATO ELETRÔNICO SOB A ÒTICA DO ADQUIRENTE DO PRODUTO OU SERVIÇO Monografia apresentada à Coordenação do curso de Direito da Faculdade de Pará de Minas, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Direito. Orientadora: Ana Paula Santos Diniz Pará de Minas 2010

3 Marcos Flávio Carvalho REPERCUSSÕES JURÍDICAS NO CONTRATO ELETRÔNICO SOB A ÒTICA DO ADQUIRENTE DO PRODUTO OU SERVIÇO Monografia apresentada à Coordenação do curso de Direito da Faculdade de Pará de Minas, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Direito. Aprovado em / / Ana Paula Santos Diniz Ronaldo Galvão Alexandre Rodrigues Atheniense

4 Agradeço a Deus por estar presente em todos os momentos, principalmente os mais difíceis; Aos meus pais, por estarem sempre me apoiando, com carinho e atenção; A minha namorada, pela paciência durante os momentos de elaboração deste trabalho; A minha orientadora, Ana Paula Santos Diniz, por ter me encorajado neste tema, apoiado e dedicado seu tempo, sempre buscando o meu sucesso; Ao meu professor e examinador Ronaldo Galvão, pelo incentivo, companheirismo e dedicação; Ao meu examinador Alexandre Rodrigues Atheniense, pela sua disposição, preocupação e atenção; Aos meus amigos e colegas de sala, pessoas que não mediram esforços para me ajudar neste trabalho.

5 Dedico este trabalho a todos os juristas e estudantes do direito, que buscam formas para aprimorar e adaptar o direito no Mundo Virtual.

6 O mundo está se movendo tão rápido ultimamente que, aquele que diz que algo não pode ser feito é, geralmente, interrompido por alguém fazendo-o. (Elbert Hubbard)

7 RESUMO O presente trabalho tem como problemática principal o estudo da aplicabilidade das normas brasileiras de responsabilidade civil nos Contratos Eletrônicos. A justificativa reside no fato em que, com a Globalização, desenvolvimento da tecnologia e, principalmente, com o acesso facilitado à Internet, houve o aumento da realização desse tipo de contrato. Com isso, a dificuldade em solucionar determinadas demandas decorrentes da inadimplência de obrigações dele advindas. Nota-se, portanto a constante necessidade de adequação do Direito às situações emergentes e ainda não previstas no ordenamento jurídico pátrio. Nesse sentido, o trabalho explica as bases históricas e doutrinárias do contrato eletrônico, como também, apresenta definições e conceitos de termos técnicos específicos referentes ao tema desta pesquisa, qual seja REPERCUSSÕES JURÍDICAS NO CONTRATO ELETRÔNICO SOB A ÒTICA DO ADQUIRENTE DO PRODUTO OU SERVIÇO. Para tanto, foram realizados estudos sobre os princípios que incidem sobre o tema, como a legislação existente atualmente. Para alcançar os objetivos pretendidos, foi feita uma pesquisa descritiva e explicativa, utilizando-se da revisão bibliográfica. O resultado ao qual se chegou foi que, os contratos eletrônicos, apesar de suas especificidades, não deixam de ser submetidos aos princípios gerais do direito e muito menos àqueles garantidores dos direitos consumeristas e à eficácia horizontal dos direitos fundamentais. Palavras chave: Contratos; Contratos Eletrônicos.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ASPECTOS HISTORICOS DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS ANTECEDENTES HISTÓRICOS DOS CONTRATOS A INTERNET E SEU SURGIMENTO DOS PRINCÍPIOS JURÍDICOS APLICÁVEIS AOS CONTRATOS ELETRÔNICOS PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA FUNCIONAL DOS ATOS JURÍDICOS PRODUZIDOS POR MEIOS ELETRÔNICOS PRINCÍPIO DA NEUTRALIDADE TECNOLÓGICA DAS DISPOSIÇÕES REGULADORAS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE DO DIREITO EXISTENTE SOBRE OBRIGAÇÕES E CONTRATOS PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PRIVADA CONTRATOS ELETRÔNICOS E SEU CONCEITO LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AOS CONTRATOS ELETRÔNICOS LEI MODELO DA UNCITRAL SOBRE O COMERCIO ELETRÔNICO O que é a UNCITRAL e seu Mandato Composição e Estado Membros Lei Modelo da UNCITRAL Sobre o Comércio Eletrônico CÓDIGO CIVIL E O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Carta de Princípios do Comercio Eletrônico Diretrizes do Comércio Eletrônico PROBLEMAS ORIUNDOS DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS, DIVERGÊNCIAS E POSSIVEIS SOLUÇÕES PAGAMENTO FALTA DE INFORMAÇÃO DOS CONSUMIDORES E O DIREITO DE ARREPENDIMENTO SITES DE LEILÕES E SUA RESPONSABILIDADE DIFICULDADES PARA SE IDENTIFICAR A OUTRA PARTE E POSSÍVEIS SOLUÇÕES ASSINATURA DIGITAL, CRIPTOGRAFIA E O CERTIFICADO DIGITAL CONSIDERAÇÕES FINAIS...49 REFERÊNCIAS...51 ANEXO I ETAPAS PARA SE OBTER OS DADOS DO RESPONSÁVEL POR UM DOMÍNIO OU SITE NA INTERNET...55 ANEXO II PROJETO DE LEI Nº DE ANEXO III DIRETRIZES DO COMERCIO ELETRÔNICO...63 ANEXO IV CARTA DE PRINCÍPIOS DO COMERCIO ELETRÔNICO...68 ANEXO V LEI MODELO DA UNCITRAL SOBRE COMERCIO ELETRÔNICO...83 ANEXO VI MEDIDA PROVISÓRIA DE 24 DE AGOSTO DE ANEXO VII PROJETO DE LEI Nº DE ANEXO VIII DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS...110

9 8 1 INTRODUÇÃO Inicialmente, deve-se destacar que este trabalho é o desenvolvimento de um projeto de pesquisa do curso de graduação, sob forma de monografia. Assim, é um documento que representará o resultado de um estudo caracterizado pela não pretensão de esgotar o tema em sua verticalidade, mas, tão-somente, preencher determinadas lacunas, muitas vezes, deixadas por aqueles que escrevem sobre contratos. Sendo assim, a questão a ser estudada versa sobre a responsabilidade civil nos contratos eletrônicos, a norma a ser aplicada e os principais problemas relativos ao tema. Com o desenvolvimento da Internet e com avanço tecnológico as pessoas morais/jurídicas e naturais/físicas passaram a se tornar quase que dependentes dos computadores conectados à rede mundial de computadores, não somente para acompanhar tal evolução, mas, também, pela grande facilidade de comunicação, substituindo, muitas vezes, telefonemas, cartas, viagens e até deslocamento de pessoas. Como hoje é grande a facilidade de comunicação, houve um grande aumento de compras via Internet. Antes de tal evolução comprava-se sem ver o produto por meio de catálogos enviados aos clientes via correio que, quando chegavam às mãos do comprador, muitas vezes, os produtos estavam em estoque e, hoje, pelos sites, podem-se ver fotos dos produtos ou até mesmo simular cores e tamanhos. Com isso, a todo o momento, são celebrados contratos eletrônicos. São pessoas comprando via , via sites de vendas e em programas de comunicação instantânea. Pode-se conceituar estes contratos de várias formas, sendo que a mais abrangente das pesquisadas é a do Prof. Sandro Zumaran, (2010) que diz que os contratos eletrônicos são aqueles para cuja celebração, o homem se valha da tecnologia informática, podendo consistir seu objeto em obrigação de qualquer natureza. A definição mais simples para o contrato eletrônico é aquela que se usa para os contratos em sentido amplo, diferindo apenas, no tocante à forma de sua efetivação, que vem a ser por meio eletrônico. Apesar da grande facilidade do mundo virtual, muitas pessoas já se deparam com a desagradável surpresa de uma das partes não cumprir a sua obrigação no contrato celebrado eletronicamente. Como em qualquer outra obrigação, nesta espécie, também pode ocorrer o inadimplemento ou o vício no produto ou serviço. Existem outras dificuldades enfrentadas no campo da contratação eletrônica como, por exemplo, a falta de uma legislação adequada e

10 9 específica, pois está-se vivendo praticamente em um vazio legal sobre o assunto, em que existe uma grande lacuna na legislação sobre o tema especificamente. Diante das conseqüências advindas das várias espécies de inadimplemento, levanta-se neste trabalho a seguinte problemática: quais as normas aplicáveis? Quais são os principais problemas e as possíveis soluções? Este trabalho demonstrará como proceder em tais situações, informando direitos e deveres das partes do contrato, como elas devem agir, quem procurar, onde procurar e até mesmo como se identificar. Nesse sentido, o trabalho encontra-se estruturado em seis principais capítulos, os quais foram divididos em introdução, aspectos históricos dos contratos eletrônicos, dos princípios jurídicos aplicáveis aos contratos eletrônicos, contratos eletrônicos e seu conceito, legislação aplicável aos contratos eletrônicos e problemas oriundos dos contratos eletrônicos, divergências e possíveis soluções.

11 10 2 ASPECTOS HISTORICOS DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS 2.1 Antecedentes Históricos dos Contratos É importante ressaltar que o termo contrato recebe várias conceituações a depender do autor e do tempo em que ele é estudado e analisado. Nesse sentido deve ser destacado que o autor Sílvio de Salvo Venosa (2007) entende que a palavra contractus significa unir, contrair, conceito o qual tem grande relevância para esta pesquisa. No entanto, no Direito Romano, havia outros termos para finalidades semelhante em que se usava Convenção, de conventio, que provém de cum venire, que quer dizer vir junto e o Pacto que provém de pacis si, que quer dizer estar de acordo.(venosa, 2007) Com relação à evolução histórica, sabe-se que existe contrato desde a época mais remota, tanto que o contrato, a convenção e o pacto foram conhecidos no Direito Romano em que os contratos como todos os atos jurídicos tinham caráter rigoroso e sacramental. As formas tinham que ser obedecidas, ainda que não expressassem exatamente a vontade das partes. Venosa também traz em sua obra que: Afora os contratos formais, em época posterior passaram a ser conhecidas outras figuras: os contratos reais (depósito, comodato, mútuo e penhor) e os consensuais (venda, arrendamento, mandato e sociedade). Posteriormente, na historia romana, foram sendo reconhecidos outros pactos, que se utilizavam para certos negócios. (VENOSA, 2007, p. 335). Feitas essas citações exemplificativas, o importante aqui é registrar que o contrato objeto desta pesquisa teve seu maior destaque a partir do grande avanço tecnológico, desenvolvimento da Internet e popularização da mesma a qual será tratada no próximo tópico. 2.2 A Internet e Seu Surgimento Segundo Liliana Minardi Paesani (2008), a Internet surgiu quando o Departamento de defesa norte-americano, em 1969, confiou a Rand Corporation desenvolver um sistema de telecomunicações que interligasse várias cidades de forma que se uma cidade sofresse um

12 11 ataque nuclear o comando dos Estados Unidos não parasse sua comunicação. Este fato permitiu que fossem desenvolvidas pequenas redes LAN posicionadas em pontos estratégicos de forma que quando um ponto fosse atingido os remanescentes continuassem se comunicando. Em 1973, Vinton Cerf, do Departamento de pesquisa avançada da Universidade da Califórnia, registrou o Protocolo de Controle da Transmissão/Protocolo Internet (Protocolo TCP/IP), com isso, diversos networks incompatíveis puderam se comunicar. Com o Protocolo TCP/IP, a Internet se popularizou, aumentando rapidamente o número de usuários conectados à rede. Paesani ensina que a Internet surgiu no auge do processo do processo de barateamento das comunicações, ocorrido ao longo do século XX, e o usufruto desse beneficio saltou de 140 milhões de usuários, em 1998, para mais de 800 milhões nos anos seguintes.(2008, p.11)

13 12 3 DOS PRINCÍPIOS JURÍDICOS APLICÁVEIS AOS CONTRATOS ELETRÔNICOS Considerando a importância dos princípios jurídicos, é oportuno que se inicie o estudo de um instituto jurídico sempre deve começar pelos princípios que o regem, e nesse sentido Jorge José Lawand (2003) entende que os princípios são utilizados pelos juízes ao solucionar os conflitos, pelo legislador quando vai redigir as leis, pelos juristas para elaborarem as suas teorias e pelos operadores do direito para atuar sobre ele. Os princípios aplicáveis aos contratos eletrônicos são todos aqueles que regem os contratos tradicionais, Silvio de Salvo Venosa afirma que: Por aí vemos como estão distantes os princípios clássicos de direito contratual. No entanto, tal não afasta os princípios fundamentais até aqui estudados. A automatização do contrato não inibe nem dilui os princípios de boa fé, relatividade das convenções e obrigatoriedades e intangibilidade das clausulas. As regras de investigação interpretativa é que devem ser diversas. O elemento objetivo do contrato, em se tratando em contrato de massa ganha proeminência sobre o elemento subjetivo. O exame do contrato, nessa hipótese, aproxima-se do inconsciente coletivo. Parece correto dizer que estes contratos existe uma abstração das atitudes psíquicas de seus autores.(venosa, 2001, p.341 e 342) Dentre os princípios tradicionais, existem alguns que se destacam mais, os quais serão objetos de estudos em seções específicas. 3.1 Princípio Da Equivalência Funcional Dos Atos Jurídicos Produzidos Por Meios Eletrônicos Para Jorge José Lawand, (2003), o primeiro princípio fundamental que rege a disciplina dos contratos eletrônicos é o que veda qualquer espécie de diferenciação entre os contratos clássicos - produzidos em papel e reconhecida a sua legitimidade por um tabelionato de notas - e os contratos efetivados por meio eletrônico, em especial pela Internet. Este princípio visa impedir qualquer espécie de tratamento desigual com relação ao que consta da rede mundial de computadores. Fabio Ulhoa Coelho traz em sua obra que: O princípio da equivalência funcional é o argumento mais genérico e básico da tecnologia jurídica dos contratos virtuais. Afirma que o registro em meio magnético cumpre as mesmas funções do papel. Assim, as certezas e incertezas que podem

14 13 exsurgir do contrato-e não são diferentes das do contrato-p.(coelho, 2001, p. 39). Jorge José Lawand (2003) cita ainda que, em um contexto liberal, afirma-se que o Estado deve ser neutro e não ditar normas discriminatórias. As manifestações de vontade surgidas do ambiente virtual, ou seja, todas as contratações feitas pela Internet devem ser respeitadas pelas partes e pelos tribunais. 3.2 Princípio Da Neutralidade Tecnológica Das Disposições Reguladoras Do Comércio Eletrônico Como o avanço tecnológico é bem dinâmico, torna-se difícil uma regulamentação adequada de todas as hipóteses, sem falar no problema relativo especificamente a mudança da tecnologia, tal problema que foi solucionado com a adoção nesta matéria do princípio da neutralidade tecnológica. Segundo Jorge José Lawand, (2003) o Princípio da Neutralidade Tecnológica das Disposições Reguladoras do Comércio Eletrônico dispõe que as leis disciplinadoras do comércio eletrônico devem sempre estar à frente da tecnologia existente no momento de sua entrada em vigor, para que não seja submetida às modificações ou torne-se obstáculo para o desenvolvimento de nova tecnologia. Confirmando essa afirmação, o autor entende que a utilização da tecnologia na vida das pessoas pode, em pouco tempo, tornar-se obsoleta, daí a necessidade das legislações não se referirem a meios eletrônicos, ópticos ou qualquer outra tecnologia. (LAWAND, 2003, p. 45) Sendo assim, isto revela o fato de que as normas disciplinadoras do comércio eletrônico abarcarão, não somente a tecnologia existente no momento em que foram promulgadas, mas, também, as futuras, sem necessidade de ser submetida a alguma espécie de modificação. 3.3 Princípio Da Inalterabilidade Do Direito Existente Sobre Obrigações E Contratos Jorge José Lawand, (2003), explica que esta diretriz refere-se ao fato de que as normas jurídicas introduzidas para disciplinar o comércio eletrônico, não implicarão uma modificação

15 14 substancial do direito vigente e disciplinador das obrigações e contratos, tanto formados no âmbito nacional ou internacional. Ele explica melhor quando afirma que: Trata-se de um postulado que parte da premissa mediante a qual a eletrônica é um novo suporte e meio de transmissão da vontade dos negociantes, e não um novo direito regulador das mesmas. Assim sendo, a regulamentação das relações obrigacionais elaboradas, executadas e consumadas por esta via não devem acarretar necessariamente uma mudança no direito preexistente que já baliza legalmente todos os contratos privados (LAWAND, 2003, p. 47). É importante entender que, a alteração não ocorre nas regras, mas no meio pelo qual o contrato é celebrado. Pode-se afirmar com base no que foi explicado, de que os elementos essenciais do negócio jurídico - consentimento e objeto, assim como suas manifestações e defeitos, além da própria tipologia contratual preexistente não sofrem alteração significativa quando o vínculo jurídico é estabelecido na esfera do comércio eletrônico, tampouco quando estes são internacionais. 3.4 Princípio Da Boa-Fé A boa-fé, princípio adotado nos contratos tradicionais, também foi adotada pela Lei Modelo da UNCITRAL, em seu art. 3.1, o qual dispõe que "na interpretação desta Lei, levarse-ão em consideração a sua origem internacional e a necessidade de promover a uniformidade de sua aplicação e a observância da boa-fé". (UNCITRAL, 97). Para Lawand, a boa-fé Trata-se de um postulado fundamental do comércio eletrônico, haja vista o imperativo de confiabilidade, correção e lealdade que as relações eletrônicas demandam. Essencialmente a boa-fé significa a ausência de vontade de agredir um direito alheio. (2003, p. 47). É importante ressaltar que a boa-fé garante a possibilidade das partes procederem à revisão dos negócios jurídicos, tendo em vista a cláusula rebus sic stantibus e mais recentemente a teoria da onerosidade excessiva, consistindo na possibilidade de ser arguida qualquer espécie dos vícios do consentimento. A aplicação do art. 51 do Código de Defesa do Consumidor (BRASIL, 1990) confere a proteção contra cláusulas abusivas, entre outras decorrentes do referido princípio. Maria Helena Diniz explica que:

16 15 [...] intimamente ligado não só à interpretação do contrato pois, segundo ele, o sentido literal da linguagem não deverá prevalecer sobre a intenção inferida da declaração de vontade das partes mas também ao interesse social de segurança das relações jurídicas, uma vez que as partes deverão agir com lealdade e confiança recíprocas, isto é, proceder com boa fé. (DINIZ, 2000, p. 36). Em consonância com esse entendimento e para garantir a aplicação da boa-fé Jorge José Lawand ressalta que: A implicação mais relevante no tocante à adoção da boa-fé é quando à segurança que deve ser proporcionada aos contratos celebrados por meio da Internet, o que consequentemente exige a adoção de um sistema de criptografia, que irá conceder integridade para a mensagem de dados, a qual será transmitida de modo intelegível, somente podendo ser decodificado pelo destinatário que possua a chave para tanto. (LAWAND, 2003, p. 47). 3.5 Princípio Da Autonomia Privada O Princípio da Autonomia Privada trata da ampla liberdade de contratação, fixando livremente regras concernentes aos seus interesses, desde que não seja contrária à ordem pública. Neste sentido Jorge José Lawand explica que: Faculta-se, portanto, ampla liberdade aos contratantes a fim de que concluam o seu negócio, dentro daquela diretriz traçada no direito privado moderno, no sentido de que tudo é permitido desde que não fira a ordem pública e os mais comezinhos princípios da moral e dos bons costumes que abarcam a sociedade. (LAWAND, 2003, p. 52). A liberdade de contratar nunca foi totalmente ilimitada, sempre esbarrando nos Princípios de ordem pública, devendo ser respeitados os bons costumes e atualmente a função social do contrato. Cezar Fiuza explica que a vontade livre de contratar é exercida em quatro esferas bem nítidas que são: 1º contratar ou não contratar, pois ninguém pode ser obrigado a contratar apesar de ser impossível uma pessoa viver sem celebrar contratos; 2º com quem e o que contratar, ou seja, as pessoas devem ser livres para escolher seu parceiro contratual e o objeto do contrato; 3º estabelecer as clausulas contratuais, respeitados os limites da lei; 4º mobilizar ou não o Poder Judiciário para fazer respeitar o contrato, que, uma vez celebrado, torna-se fonte formal do Direito. (FIUZA, 2001, p. 214).

17 16 Perceba que esta ideia está contida no art. 421 do Código Civil Brasileiro (BRASIL, 2002) A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Tendo em vista esta liberdade contratual prevista no ordenamento jurídico, pode-se concluir que as partes podem utilizar dos vários modelos contratuais previstos no ordenamento jurídico que são os contratos típicos ou nominados, e podendo até mesmo criar modalidades de contratos de acordo com suas necessidades formando assim os contratos atípicos ou inominados.

18 17 4 CONTRATOS ELETRÔNICOS E SEU CONCEITO A todo o momento celebram-se contratos, podendo-se dizer que seria quase que impossível uma pessoa viver hoje sem celebrar um contrato, principalmente quando se mora em grandes centros, e necessita-se de água, energia, telefone, transporte. Para o fornecimento destes serviços, torna se necessário celebrar contratos com o fornecedor. As formas de contratar e as suas características passaram por grandes modificações até chegar aos dias de hoje, configurando se às novas tendências de massificação do comércio e da indústria como modo de se tornarem mais eficazes os processos de venda e fornecimento de produtos e serviços. O avanço foi maior na área dos bens de consumo, segundo a e-bit, empresa de Pesquisa e Marketing on line, com a venda de livros, compact disk CD - e Digital Vídeo Disc - DVD -, em que um site web comercial logo no início alcançou um reconhecimento geral. Hoje, compra-se todo tipo de produto e serviço pela Internet. A compra pela Internet pode ser feita tanto pelo consumidor final, como pelo intermediário, como as empresas, em que o comércio eletrônico vem trazendo muitos benefícios no processo de vendas, logística e transações empresariais. A Internet tem se transformado em um vigoroso mecanismo para a redução do custo relacionado com a produção, execução de vendas, distribuição e aquisição. Os benefícios são incalculáveis, tanto para praticidade, como para velocidade da prestação do serviço ou entrega do produto. A todo o momento, pesquisa-se por produtos e filtra-se o resultado por preços, cores, características, modelo, opcionais. Uma vantagem a ser apontada é que essas pesquisas não sofrem limites geográficos, pois pode-se escolher por cidade, região, país ou até mesmo no mundo inteiro. A exposição do produto ou serviço dessa maneira reflete positivamente na economia das pequenas empresas, que passam a ter condições de expor equivalentemente às empresas de porte maior. Importa ressaltar a aquisição, pela Internet, de objetos intangíveis, que abrangem um grande percentual dos contratos eletrônicos, como por exemplo, músicas, trabalhos científicos, obras artísticas, e-book e serviços que, consequentemente, geram problemas decorrentes da propriedade intelectual. Além disso, há as questões relativas ao âmbito de eficácia dos direitos e pertinência das leis existentes, jurisdição, direito aplicável, validade dos

19 18 contratos e aplicação dos direitos, tornando-se mais complexas quando os produtos são intangíveis. Inclusive, deve deixar claro que, essas especificidades apontadas não são objeto desta pesquisa, sendo aqui mencionadas apenas a título de informação, vez que a sua omissão deixaria uma lacuna injustificada no trabalho e incompreensível ao leitor. Para que se possa entender o conceito de contrato eletrônico, é importante, antes, conceituar o contrato, o qual Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho entendem como: [...] contrato é um negócio jurídico por meio do qual as partes declarantes, limitadas pelos princípios da função social e da boa-fé objetiva, aoutodiciplinam os efeitos patrimoniais que pretendem atingir, segundo a autonomia das próprias vontades. Não se poderá falar em contrato, de fato, sem que se tenha por sua pedra de toque a manifestação da vontade.(gagliano, FILHO, 2009, p. 11) Maria Helena Diniz, (2000), conceitua o contrato de uma forma mais simples de como sendo um acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação, de interesse entre as partes, com escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial. Jorge José Lawand, (2003), tem uma preciosa contribuição, ao afirmar que o desenvolvimento desta nova área de estudo requer a exploração de um conceito apropriado de contrato a fim de serem delimitados os seus contornos próprios, para possibilitar a interpretação e seu conteúdo bem como suas características. O conceito jurídico de contrato eletrônico é a diretriz primordial para a fixação das características do seu fenômeno jurídico, nada impedindo que muitas definições tradicionais sejam aplicadas aos contratos virtuais, pois a inovação está no meio pelo qual são realizados os acordos de vontade O contrato eletrônico deverá seguir as mesmas regras dos contratos tradicionais, todos os elementos essenciais devem ser seguidos, sendo que, para Jorge José Lawand, no contrato eletrônico o que muda é o veículo para a formação: Todos os requisitos previstos no Código Civil devem ser respeitados, mantendo-se o elemento nuclear, qual seja, o consenso entre as partes, ou melhor, a relação jurídica contratual fundada na manifestação de vontade. No mais existirá apenas um veículo diferente, através do qual se tornará perfectível o vínculo jurídico. (LAWAND, 2003, p. 87) É importante entender que o Contrato Eletrônico se difere dos demais no modo em que se materializa, vez que é celebrado por um meio eletrônico. No mais, aplicam-se todos aqueles princípios e regras dos contratos tradicionais no que for compatível.

20 19 No entendimento do Professor Sandro Zumaran (2010) os contratos eletrônicos são aqueles para cuja celebração o homem se valha da tecnologia informática podendo consistir seu objeto de obrigações de qualquer natureza. Cumpre assinalar o conceito de Jorge José Lawand, que entende que Contrato eletrônico é o negócio jurídico concretizado através da transmissão de mensagens eletrônicas pela Internet, entre duas ou mais pessoas, a fim de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial. (LAWAND, 2003, p. 87) Há autores que tratam o contrato eletrônico como comércio eletrônico, tendo em vista que o mesmo é celebrado por meio do comércio eletrônico. Entretanto, Fábio Ulhoa Coelho entende que Comércio eletrônico é a atividade comercial explorada através de contrato de compra e venda com a particularidade de ser este contrato celebrado em ambiente virtual, tendo por objetivo a transmissão de bens físicos ou virtuais e também serviços de qualquer natureza.(coelho, 2002, p. 32) Cláudia Lima Marques apresenta conceito diferente ao dizer: [...] comércio entre fornecedores e consumidores realizado através de contratações à distância, as quais são conduzidas por meios eletrônicos ( etc), por Internet (on line) ou por meios de telecomunicações de massa (telemarketing, TV, TV a cabo, etc.), sem a presença física simultânea dos dois contratantes no mesmo lugar (e sim à distância).(marques, 2002, p. 98) Luiz Henrique Ventura (2001) faz um a síntese conclusiva ao dizer que o comercio eletrônico é a operação que consiste em comprar e vender mercadorias ou prestar serviços por meio eletrônico. Tendo em vista todas estas considerações pode-se definir que Contrato Eletrônico é o acordo de vontades, celebrado ou executado por via eletrônica, que visa constituir, modificar, conservar ou extinguir direitos, sendo assim obrigando os respectivos acordantes.

21 20 5 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AOS CONTRATOS ELETRÔNICOS No Brasil, a legislação vigente se mostra inapta a resolver de forma completa e eficaz as demandas surgidas do Mundo Virtual, hoje há mais de sessenta e cinco Projetos de Lei tramitando no Congresso Nacional, segundo levantamento procedido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, os quais visam fundamentalmente fixar normas jurídicas para as diferentes atividades na grande Rede de Computadores. Newton de Lucca cita enumerando os principais Projetos de Lei que estão em tramitação que são: n /1993, de autoria do então Senador Maurício Correa, regulando a garantia constitucional da inviolabilidade de dados, definindo os crimes praticados por meio do computador e alterando a Lei que dispõe sobre a propriedade intelectual de Programas de Computador e a sua comercialização no País ; n /1995, de autoria do deputado Ildemar Kussler, tratando sobre crimes oriundos da divulgação de material pornográfico através de computadores; n /1996, de autoria do Deputado Cassio Cunha Lima, referindo se sobre o acesso, a responsabilidade e os crimes cometidos nas redes interligadas de computadores; n /1996, de autoria do Deputado Jovair Arantes, disciplinando a elaboração, o arquivamento e o uso dos documentos eletrônicos; n.3.173/1997, de autoria do Senador Sebastião Rocha, que dispõe sobre documentos produzidos e arquivados em meio eletrônico; n /1997, de autoria da Deputada Célia Mendes, disciplinando a divulgação em redes de computadores, de cenas de sexo que envolvam menores de idade; n. 234/1996, de autoria do Senador Júlio Campos, definindo crimes contra a inviolabilidade de comunicação de dados de computador e n. 84/1999, de autoria do Deputado Luiz Piauhylino, prevendo sete modalidades de delitos: dano a dado programa de computador; acesso indevido ou não autorizado; alteração de senha ou mecanismo de acesso a programa de computador ou dados; obtenção indevida ou não autorizada de dado ou instrução de computador; violação de segredo armazenado em computador ou meio de natureza magnética, óptica ou similar; criação, desenvolvimento ou inserção em computador de dados ou programas com fins nocivos e, ainda, a veiculação de pornografia através da rede de computadores. (LUCCA, 2001, p. 66 e 67) Tendo em vista que a maioria destes projetos de Lei não tem correlação direta com o tema contratos eletrônicos, a atenção especial será focada ao Projeto de lei a ser tomado como standart sobre o assunto que é a Lei Modelo da UNCITRAL (ANEXO V) sobre Comércio Eletrônico de 1996 que contém um plano abrangente no sentido de ser aplicável e compatível com diversos sistemas normativos, os quais serão tratados adiante. 5.3 Lei Modelo da UNCITRAL Sobre o Comercio Eletrônico

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