LIBERDADE INCONVENIENTE: OS MÚLTIPLOS SENTIDOS DA LIBERDADE PELO FUNDO DE EMANCIPAÇÃO DE ESCRAVOS
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- Vítor Braga Lima
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1 LIBERDADE INCONVENIENTE: OS MÚLTIPLOS SENTIDOS DA LIBERDADE PELO FUNDO DE EMANCIPAÇÃO DE ESCRAVOS Fabiano Dauwe Doutorando Universidade Federal de Santa Catarina Resumo: O fundo de emancipação de escravos, estabelecido pelo art. 3º da Lei do Ventre Livre, foi tradicionalmente considerado pela historiografia uma forma de libertação ineficiente ou ineficaz. No entanto, se observarmos a sua constituição e a forma como foi aplicado entre 1872 e 1888, poderemos perceber que esse mcanismo atendeu a objetivos muito definidos, que não eram o de libertar escravos em grande escala, mas o de fazê-lo dentro de critérios definidos, que previam justamente uma pequena quantidade de libertações. Este artigo se propõe a discutir os possíveis significados do fundo de emancipação de escravos no contexto da lei do ventre livre e da interferência do poder imperial nas prerrogativas senhoriais de alforriar e perceber que, visto dessa forma, o fundo se torna um objeto de estudo historiográfico muito relevante. Palavras-chave: Escravidão; Lei do Ventre Livre; fundo de emancipação de escravos. Introdução Este trabalho tem por objetivo propor um estudo dos significados do Fundo de Emancipação de Escravos na luta pela liberdade após a Lei do Ventre Livre e situá-lo no contexto mais amplo das transformações do escravismo brasileiro nas décadas de 1860 a 1880, período em que a lei foi discutida, aprovada e aplicada. O Fundo de Emancipação de Escravos foi um aporte de recursos do governo imperial às Províncias e Municípios, destinado à libertação de escravos de acordo com critérios de classificação previamente estabelecidos. Foi estabelecido pelo artigo 3º da Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871 (Lei do Ventre Livre). Para que essa tarefa fosse possível, a própria Lei do Ventre Livre ordenou a realização prévia de uma matrícula geral dos escravos do país e a posterior classificação de todos esses escravos por juntas especialmente constituídas para isso em cada município. Após a matrícula e a
2 classificação, os recursos arrecadados para o fundo provenientes da taxa de matrícula dos escravos, de impostos, multas e outras contribuições (incluindo loterias) e de doações particulares eram repartidos entre cada província, proporcionalmente ao número de escravos que contivessem; cada município recebia sua quota conforme esse mesmo critério. Os recursos eram então destinados à indenização dos senhores pela libertação de tantos escravos quantos fosse possível conforme a quota municipal, e os valores que sobrassem eram acumulados para o ano seguinte. Em todo o processo relativo ao fundo de emancipação, relatou-se a ocorrência de erros e irregularidades frequentes, em todo o país; além disso, o fundo encontrou na má vontade de muito senhores e agentes públicos em várias partes um grande obstáculo à sua plena realização. Mesmo assim, entre 1876, quando foi aplicado pela primeira vez, até 1887, ano da distribuiçlão da última quota, o fundo libertou mais de 32 mil escravos em todo o país, despendendo para isso uma quantia superior a 27 mil contos de réis. Essa quantidade considerável de libertos e de recursos é um dos fatores que demonstram a relevância do fundo de emancipação de escravos ainda que, proporcionalmente, outras formas de manumissão tenham libertado contingentes muito maiores. Repensando-se a historiografia sobre o fundo de emancipação de escravos Como nos aponta Jaime Rodrigues (2000), a historiografia brasileira sobre a escravidão tem sido profundamente marcada por uma incorporação do discurso abolicionista. Isso não significa, necessariamente (embora aconteça em diversas situações), que os historiadores tomaram partido da libertação dos escravos e condenaram moralmente os escravocratas, mas que entenderam o fim da escravidão como um processo orientado politicamente, conseguido através da aplicação de leis que afrouxaram sucessivamente os laços entre senhores e escravos e forçaram, ao final, à abolição completa e irrestrita. Essa visão política da Abolição constitui-se numa importação direta do pensamento abolicionista da década de 1880, que motivou Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e outros a organizarem e comandarem a solução negociada para a questão servil. As interpretações originadas por essa visão trouxeram, sem dúvidas, contribuições muito importantes para o entendimento do processo de abolição, na
3 medida em que possibilitaram uma compreensão bastante detalhada da complexidade do processo legislativo e das motivações que levaram à luta de alguns pela abolição e de outros pela manutenção do escravismo. No entanto, quando a historiografia incorporou essa visão abolicionista e a utilizou como interpretação histórica, algo se perdeu no processo: o encaminhamento político da abolição retirou de cena a atuação dos próprios escravos na consecução de suas libertações e mascarou os objetivos dos próprios senhores no momento em que se percebeu que a escravidão estaria irremediavelmente condenada à extinção a médio ou longo prazo. Além disso, um encaminhamento político da Abolição, na interpretação historiográfica, representou uma prevalência da visão dos vencedores no embate sobre a libertação dos escravos, nos termos de Emília Viotti da Costa (1985). Ao fazer isso, terminou por repetir o discurso abolicionista e travou involuntariamente um duelo anacrônico com as posições opostas, escravocratas. Mais de cem anos após a Abolição, é possível discutir-se a questão da abolição da escravatura em outros termos que não os da disputa ideológica entre abolicionistas e escravocratas, e entender o abolicionismo como uma ideia e um movimento político que, por fim, triunfou, mas que não era uma necessidade histórica. Não se trata, agora, de adotar posições opostas, escravocratas, mas de perceber que o debate sobre o tema deve contemplar todas as diversas perspectivas, o que inclui compreender as argumentações dos escravocratas e as propostas malogradas que foram aventadas ao longo do processo histórico. Os sentidos da lei do ventre livre Diversas análises sobre a Lei do Ventre Livre foram realizadas por seus contemporâneos, especialmente no período de discussão do que se tornaria, em 1885, a Lei Saraiva-Cotegipe (ou Lei dos Sexagenários). As conclusões sobre ela, nessa época, não foram nada favoráveis: em geral, considerava-se a lei um mecanismo ineficaz de libertação, que demandava reformas profundas e urgentes. Ressalte-se que esses comentários não tinham a intenção de serem interpretações históricas; eram motivados politicamente, nem sempre com o objetivo de se conseguir uma libertação mais eficiente dos escravos. Isso não ficou claro para a historiografia senão até recentemente;
4 durante muito tempo, como já mencionado, a disputa ideológica entre escravismo e abolicionismo foi transportada para as páginas dos livros de História. Característico dessa incorporação do discurso abolicionista foi o trabalho do jurista Evaristo de Moraes Filho (1924). Suas conclusões sobre a lei aproximam-se muito das visões que se tinha sobre ela durante sua vigência: sua aplicação teria sido morosa, seus dispositivos seriam pouco eficientes e os abusos, corriqueiros. De acordo com ele, isso se deveu ao descanso dos vencedores de 1871 ou seja, os conservadores, à reação natural dos vencidos (os liberais) e à falta de uma opinião pública francamente favorável à libertação. Meio século depois, ainda se estudava por que conservadores e liberais adotaram suas posições e as razões para os abusos e irregularidades na aplicação das leis. Robert Conrad e Emília Viotti da Costa são dois dos representantes mais expressivos dessa forma de abordagem do processo abolicionista (CONRAD, 1978). Seu objetivo principal era contestar a ideia de que as leis emancipacionistas pudessem ter representado um abrandamento das relações entre senhores e escravos; dessa forma, argumentaram que, ainda que as leis pudessem ter criado mecanismos que beneficiassem os escravos, seu alcance deveria ser relativizado pelas limitações à sua execução e ao seu alcance (MENDONÇA, 1999). Sua conclusão foi que os mecanismos da lei não foram aplicados adequadamente, ou não foram constituídos com a devida eficiência desde o início, conclusões que se aproximam muito da visão original de Evaristo de Moraes Filho sobre a legislação. Por volta do período de celebrações do Centenário da Abolição, novas correntes historiográficas permitiram uma renovação do pensamento sobre o período. O próprio contexto da época motivava outros questionamentos, e a participação ativa dos escravos no processo de extinção da escravatura começou a ser desvendada. Nesse momento, foi possível abandonar o viés abolicionista da discussão, retirando a Abolição das mãos dos parlamentares e humanitaristas e trazendo os membros esquecidos da sociedade para o centro da ação.
5 Novos significados possíveis do fundo de emancipação Abandonar o viés abolicionista nos estudos sobre a Lei do Ventre Livre significa, também, alertar para o fato de que, em determinadas circunstâncias, e de forma não intencional, obras que se propunham a desqualificar a posição dos senhores de escravos terminavam por utilizarem-se dos mesmos argumentos de seus oponentes e, ao fazê-lo, por referendar involuntariamente parte de suas proposições. É o que ocorreu, durante muito tempo, com as avaliações realizadas pela historiografia sobre o fundo de emancipação de escravos. O fundo aparecia em geral como um dispositivo libertador pouco eficiente (ou pouco eficaz, o que costumava significar a mesma coisa), numa alusão à sua incapacidade de se constituir em um instrumento de manumissão em grande escala. Isso contribuiu para a sua desqualificação, durante muito tempo, como objeto de interesse historiográfico. Certamente o fundo não é um instrumento desconhecido da historiografia: diversas obras fazem menção a ele, seja para avaliar a sua expressão numérica, seja para utilizá-lo como fonte documental para estudos demográficos (MACHADO, s.d.) ou econômicos (MARCONDES e MOTTA, 2001). Vários autores mencionam os critérios de classificação e a sua composição pecuniária, fornecem dados numéricos, relatam as discussões parlamentares posteriores a 1872 que pediam a ampliação dos valores destinados ao fundo de emancipação e comentam os problemas de sua aplicação por todo o país, mas não se questionam sobre os significados de todos esses elementos. Historiadores posteriores (décadas de 1960 e 1970) não se furtaram a comentar a atuação do fundo de emancipação, em trabalhos que guardam grandes semelhanças entre si, tanto pela natureza das fontes pesquisadas quanto pelas conclusões a que chegaram: o fundo de emancipação teria sido, de acordo com as diversas análises, uma grande fonte de irregularidades ou, na melhor das hipóteses, pouco mais do que um gesto ineficaz de boa vontade do governo. Emília Viotti da Costa, em Da senzala à colônia (1985), atenta para os problemas que o fundo de emancipação enfrentou em sua execução: foi aí, bem como na matrícula dos escravos, que ocorreram as maiores irregularidades de aplicação da lei, visando em geral a atrasar o processo. Robert Conrad (1978) relata uma série de irregularidades que ocorreram no processo de libertação, facilitadas pela possibilidade
6 de interferência dos senhores na escolha dos cativos a serem libertados. Havia casos de escravos doentes, idosos ou pouco aptos ao trabalho que eram libertados pelo fundo de emancipação em Campinas por até dois contos de réis. Aliando a esses tipos de práticas, sem dúvida abusivas, o imenso valor despendido para a aplicação do fundo, o autor qualificou esse dispositivo, em um raciocínio compreensível, como nada além de um gesto humanitário, um instrumento de libertação menor ou uma prova de boa vontade. Na pior das hipóteses, foi um meio para os proprietários se desembaraçarem dos seus escravos menos úteis a preços muito satisfatórios. (CONRAD, p.141.) Ao avaliarem o fundo de emancipação dessa forma, os estudos dessa linha argumentativa expressavam, sobretudo, uma frustração com os resultados obtidos pelo fundo de emancipação, que de fato não libertou uma grande porcentagem dos escravos existentes no Brasil. No entanto, as análises parecem não ir além dessa constatação, comparando o fundo de emancipação a um ideal inatingível naquelas circunstâncias, em vez de buscarem uma avaliação das razões pelas quais isso se deu ou, mesmo se, em uma perspectiva mais ampla, o fundo de emancipação não permitiria uma leitura distinta. A renovação nos estudos sobre o fundo de emancipação foi possível a partir das novas perspectivas da História Cultural, que, na área de escravidão, foi muito influenciada pela obra de Edward P. Thompson especialmente sobre a concepção thompsoniana do domínio da lei expressa em Senhores e Caçadores (THOMPSON, 1987). A partir dos estudos de Sidney Chalhoub (1990) sobre os significados da liberdade no Rio de Janeiro, várias obras de jovens historiadores promoveram uma grande renovação nos estudos sobre os sentidos da lei e da liberdade no Brasil escravista. Em especial, as obras de Eduardo Spiller Pena e, principalmente, Joseli Maria Nunes Mendonça, permitem pensar o fundo de emancipação a partir de uma nova perspectiva, que leva em conta a participação ativa dos escravos e questiona a noção de emancipacionismo como uma concessão de favores senhoriais aos escravos. Joseli Mendonça dedica parte da conclusão de sua obra ao fundo de emancipação de escravos, e deixa muito clara aí essa perspectiva; segundo a autora, o fundo de emancipação é uma das tentativas mais veementes, no contexto da lei do
7 ventre livre, de implantar a concepção gradualista de libertação, sempre buscando manter a vinculação do escravo com seu antigo senhor. Sobre a relevância do fundo de emancipação Durante muito tempo, como já se disse, a relevância dos efeitos do fundo de emancipação foi desconsiderada pela historiografia, que comparava desfavoravelmente essa forma de libertação com outras disponíveis como a libertação voluntária (chamada à época de liberalidade senhorial, termo que em si já traduz uma visão ideológica muito clara) e a compra da liberdade pelo próprio escravo (por meio de seu pecúlio) ou por outros. Com efeito, essas formas de manumissão lograram, de fato, libertar uma quantidade bastante superior de cativos em relação ao fundo de emancipação de escravos; no entanto, a comparação é descabida, porque estabelece um paralelo indevido entre modalidades completamente diferentes de libertação, motivadas por razões diversas e com recursos oriundos de fontes distintas. Cada dispositivo estabelecido em lei ou por regulamento tinha uma finalidade e uma intencionalidade bem determinadas, que são muito relevantes para os estudos sobre escravidão. Havia razões muito claras para se haverem determinado os critérios de classificação de escravos na forma como foram estabelecidos; as discussões sobre os melhores critérios, anteriores à aprovação da Lei do Ventre Livre, demonstram esse ponto com bastante clareza. Da mesma forma, diversas características da regulamentação da matrícula dos escravos e da aplicação do fundo demonstram que o grande objetivo da constituição do fundo de emancipação de escravos não era a obtenção de grandes quantidades de libertos antes pelo contrário, mas a tentativa de se garantir a manutenção da autoridade senhorial sobre os ex-escravos e a preservação, tanto quanto possível, dos direitos de propriedade dos senhores. Dessa forma, todo o processo de discussão, aprovação e aplicação do fundo de emancipação de escravos contém elementos muito relevantes para se compreender as diversas visões da sociedade a respeito dos sentidos da propriedade escrava, da autoridade senhorial e da forma de se encaminhar a extinção completa da escravidão (que significava, para alguns grupos de interesse, resistir ferrenhamente até o último instante a qualquer mudança proposta).
8 Algumas cifras para comparação Os trabalhos anteriores sobre o fundo de emancipação (DAUWE, 2004; DAUWE, 2008) esboçaram algumas questões pertinentes. Um dos pontos mais importantes diz respeito à grande variação da quantidade de escravos libertados pelo fundo de emancipação, quando se comparam diversas partes do país, e às razões para esse fenômeno; em uma comparação entre os escravos libertados pelo fundo de emancipação e os valores aplicados para isso em dezenove municípios de diferentes partes do país, foi possível depreender preliminarmente que parece haver uma vinculação inversamente proporcional entre a atuação do fundo em uma determinada localidade e a pujança econômica da região. Dessa forma, em localidades como Campinas, em São Paulo, e Vassouras, no Rio de Janeiro, grandes centros produtores de café, o fundo de emancipação teve uma atuação muito mais restrita do que em regiões de economia mais frágil, que libertaram quantidades de escravos comparativamente muito maiores e por valores muito inferiores aos estipulados nos grandes centros. À guisa de exemplo, o município de Campinas libertou, até 1883, 68 escravos pelo fundo de emancipação, o que correspondia a 0,47% do total de escravos do município, a um valor médio de quase um conto e duzentos mil réis; no mesmo período, Nossa Senhora do Desterro, em Santa Catarina, libertou 64 (5,69% do total), a uma média de 350 mil réis. No total, até 1887, foram libertados em Desterro 97 escravos pelo fundo, para o que se despenderam 30 contos de réis (média de 310 mil réis por escravo). Sobral, no Ceará, é um caso ainda mais extremo: foram libertados aí 150 escravos até 1883 (7,86% do total do município), a uma média inferior a 150 mil réis (DAUWE, 2004, p.30). Outras questões relevantes Mas a relevância dos estudos sobre o fundo de emancipação de escravos não se limita a questões estatísticas. Para além da mera comparação de número de libertos e valores despendidos, os estudos sobre o fundo de emancipação podem nos trazer informações mais detalhadas sobre quem eram as pessoas que participavam desse
9 processo, como pensavam e de que formas reagiam ao fundo de emancipação e à própria contestação que vinha sendo feita ao sistema escravocrata. Joseli Mendonça (1999), ao estudar os significados da Lei de 1885, debruça-se em certos momentos sobre o fundo de emancipação e seus significados. Questionandose sobre os significados do gradualismo no processo de abolição da escravatura, a autora aponta que a intenção dos senhores, ao retardar o processo, era manter o tanto quanto possível os laços de dependência dos escravos; assim, tentavam garantir a implementação de uma concepção própria de liberdade, que tornasse o escravo em assalariado, mas o mantivesse, se possível, no mesmo lugar em que se encontrava anteriormente, realizando o mesmo trabalho para o mesmo senhor. Libertar, conforme essa concepção, significava, também, emancipar poucos escravos por vez (MENDONÇA, 1999, p. 360), pois, do contrário, o resultado seria a desordem social e a desestruturação da produção no campo. Isso fica claro em diversos discursos da época, que se referiam à libertação como uma torrente que seria impossível de conter assim que atingisse uma determinada vazão (OTTONI, 1871). (As fugas em massa de escravos entre 1886 e 1887, na província de São Paulo (DEAN, 1977), demonstram que essa concepção não estava de todo equivocada.) Da mesma forma, era fundamental para os senhores preservar-se a legalidade da escravidão, em um momento em que sua validade moral estava sob sérios questionamentos. Essa é a razão para a insistência tão veemente na indenização aos senhores: ela equivaleria à admissão tácita dessa legalidade (MENDONÇA, 1999, p.360). Também os critérios de classificação dos escravos tinham um propósito muito definido de manter a vinculação dos escravos com seus antigos senhores, ao garantir a preferência de libertação às famílias (que teriam dificuldade de se libertarem individualmente), e de favorecer preceitos morais nos escravos (proibindo, por exemplo, a libertação dos habituados à embriaguez ). A própria cerimônia de entrega das cartas de alforria demonstra essa tentativa de vinculação, pois era o próprio senhor quem entregava em mãos a carta ao escravo, como se dele houvesse sido a iniciativa de alforria (DAUWE, 2004).
10 Perspectivas de abordagem do tema O fundo de emancipação de escravos pode, então, ser observado a partir de diversas perspectivas, que, de certa forma, são interdependentes: 1. O fundo de emancipação era um símbolo das diversas formas possíveis de encaminhamentos da questão servil. Antes da aprovação da Lei do Ventre Livre, diversas ideias circularam, na forma de panfletos ou opúsculos, tratando da relevância de se tomarem medidas para tratar da escravidão e da melhor forma de se encaminhar-se a abolição no país. Esses documentos são fontes riquíssimas para o entendimento das diversas formas de se entender a questão, e variavam dos protestos contra qualquer medida que alterasse a estrutura escravocrata até argumentos que tentavam comprovar a total ineficiência da escravidão, mesmo para os senhores. Essa diversidade de opiniões demonstra que havia diversas formas possíveis, dentro do pensamento daquela sociedade, pelas quais a abolição poderia ser conseguida. Algumas dessas obras discutem a relevância de se estabelecer um fundo de emancipação de escravos (ou alguma coisa que levasse nome semelhante), de se previrem grandes ou pequenas quantidades de libertos, conforme o proponente, e de se atribuírem critérios morais para a determinação de quais escravos seriam libertados pelo fundo. Em suma, estava claro para algumas pessoas, antes de 1871, que o fundo de emancipação poderia servir como uma diretriz política para o encaminhamento da abolição. Por esse motivo, é útil discutir os projetos existentes e a intencionalidade do projeto aprovado e convertido em lei. 2. O fundo era um contraponto à retirada, pelo poder público, de parte da autoridade senhorial sobre os escravos, e uma tentativa de garantia de manutenção da paz no campo por meio de critérios de classificação de escravos moralmente orientados. A Lei do Ventre Livre se constituiu em um momento muito importante de redefinição dos sentidos da escravidão no Brasil, ao estabelecer diversos dispositivos que contrariavam toda a tradição luso-brasileira a respeito. Até aquele momento, a escravidão havia sido tratada como uma questão de foro privado ou seja, o senhor era considerado como detentor de poderes quase absolutos sobre seus escravos, e não se admitia a interferência do governo sobre essa relação. Dessa forma, questões como a concessão ou negativa da alforria, a decisão sobre a venda dos escravos e a eventual separação de famílias, a garantia de maiores liberdades pessoais aos cativos e diversos
11 outros aspectos da relação entre senhores e escravos estavam ausentes da legislação brasileira e eram deixados inteiramente a critério dos senhores. Residia aí grande parte do poder e da autoridade do senhor sobre seus cativos, e a garantia de manutenção dessa autoridade foi um dos fatores responsáveis pela sustentação do Império após a Independência. Ao alterar as relações tradicionais de dominação senhorial, o legislador se valeu do fundo de emancipação, dentre outros dispositivos, para garantir que o senhor fosse recompensado pela perda da propriedade e da autoridade moral sobre seus escravos. Garantir critérios de libertação claros e que favorecessem os escravos mais morigerados serviria para favorecer o bom comportamento dos cativos e evitar o grande temor de uma generalização dos protestos e revoltas de escravos, que, temia-se, poderia ocorrer a partir da promulgação da lei. 3. O fundo de emancipação era um dispositivo coerente com o espírito da lei do Ventre Livre, que era o de encaminhar a extinção da escravidão no Brasil da forma mais lenta e gradual possível, alterando-se o mínimo possível as estruturas políticas e sociais do país. Dessa forma, compreende-se que o objetivo do legislador ao regulamentar o fundo de emancipação não era o de obterem-se libertações em massa, o que seria contraditório com os objetivos da Lei do Ventre Livre; a principal finalidade do fundo era garantir algumas liberdades (controladamente) a fim de conter uma torrente de libertações que pusesse em risco a paz e a prosperidade do campo. 4. O fundo era, também, uma forma de se garantir a manutenção da autoridade senhorial sobre o antigo escravo, ao mesmo tempo que se busca vinculá-lo também ao poder público, pretendendo-se garantir a gratidão do ex-escravo a seus dois libertadores. Esses intens não podem ser dissociados um do outro, e se interpenetram em diversos níveis. Isso fica claro a partir de alguns dispositivos que regulavam a aplicação do fundo e de atos simbólicos, como a entrega da carta de alforria por intermédio do senhor ao liberto, como uma forma de estabelecer no escravo uma dupla vinculação de gratidão ao Estado, mas também ao antigo senhor (DAUWE, 2004, p. 97ss). 5. O fundo de emancipação de escravos era uma forma de reconhecimento, por parte do Estado imperial, da legitimidade da propriedade privada. Ao destinar recursos para a libertação dos escravos, mas que reverteriam para o senhores, o fundo realizava,
12 na prática, uma indenização por um bem desapropriado. Ademais, ao garantir ao senhor o direito de reclamar pelo escravo o preço que julgasse conveniente (ainda que sujeito a arbitramento) e não estabelecer uma contrapartida do senhor por esse valor pedido (como era, por exemplo, o projeto de Christiano Ottoni), o governo reconhecia o valor da propriedade-escravo como absoluto e totalmente sujeito às leis de mercado. Essa não é uma atitude coerente com um espírito abolicionista; tal espírito, ao considerar a escravidão um mal a ser combatido e extirpado em um prazo relativamente curto, desvalorizaria muito o preço dos escravos, uma vez que seria apenas questão de tempo até que o seu valor caísse a zero. Mas tal não era, como dissemos, o espírito do fundo de emancipação; era-o, isso sim, de adiar a libertação total. Essas cinco perspectivas estavam claras desde o momento de discussão da Lei do Ventre Livre e foram deliberadamente utilizadas em favor dos interesses que regeram a sua discussão e aprovação. Outros aspectos da lei, igualmente relevantes, talvez não fossem percebidos com tanta clareza desde o início, mas, uma vez em vigor a lei, tornaram-se logo muito importantes. Assim, a lei e o fundo de emancipação desde cedo se tornaram um campo de enfrentamentos entre os interesses senhoriais na manutenção do seu poder sobre os escravos e os interesses de escravos, libertos e seus defensores em favorecer, da forma como lhes fosse possível, a própria libertação. Apesar de não ser uma opção de libertação acessível a uma grande quantidade de escravos (o que lhe valeu a pecha de forma de libertação ineficiente ou ineficaz ), era de fato uma opção em algumas circunstâncias e para determinados escravos. Dessa forma, houve casos de manipulação do fundo de emancipação, para favorecer alguns senhores, que podiam livrar-se de alguns escravos indesejados em condições vantajosas (CONRAD, 1978, p.141). Houve, de outro lado, tentativas dos escravos de se beneficiarem do fundo de emancipação como pudessem: constituindo um pecúlio, por menor que fosse, casando-se (ambos os casos eram situações em que o escravo se tornaria mais apto à libertação), ou valendo-se de solicitações à Justiça para reivindicarem seus direitos. Diante de tudo isso, percebe-se que o fundo de emancipação abre, a partir dos elementos legais e da documentação que produziu, grandes perspectivas historiográficas. Uma análise documental aprofundada permite perceber a atuação de
13 senhores, escravos e funcionários encarregados da tarefa de classificação, arbitramento e libertação dos cativos, o que pode ser muito revelador sobre as atitudes e ideias vigentes no período. Análises comparativas entre diversas regiões permitiram estabelecer se as discrepâncias observadas na atuação do fundo de emancipação em diferentes regiões do país têm, de fato, motivações eminentemente econômicas, ou se há outros fatores, ainda não determinados, que contribuem para isso. Para essa análise, será preciso observar mais detalhadamente a atuação das juntas classificadoras de escravos em diferentes regiões do país, a serem selecionadas conforme a disponibilidade de fontes de pesquisa e a relevância para o contexto da análise. Tal pesquisa já foi realizada anteriormente para a cidade de Nossa Senhora do Desterro (DAUWE, 2008); no entanto, é interessante estender esse tipo de análise a outras regiões, para que as motivações dos agentes responsáveis pelo funcionamento do fundo de emancipação possam ser adequadamente compreendidas. Referências bibliográficas AZEVEDO, Elciene. Orfeu de carapinha. A trajetória de Luís Gama na imperial cidade de São Paulo. Campinas: Unicamp/Cecult, CONRAD, Robert. Os últimos anos da escravatura no Brasil: Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 3ª Edição. São Paulo: Brasiliense, CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, DAUWE, Fabiano. A libertação gradual e a saída viável. Os múltiplos sentidos da liberdade pelo fundo de emancipação de escravos. Dissertação (Mestrado em História). Niterói: Universidade Federal Fluminense, DAUWE, Fabiano. Estratégias institucionais de liberdade. Um estudo acerca do fundo de emancipação de escravos em Nossa Senhora do Desterro Itajaí: UDESC; Casa Aberta, DEAN, Warren. Rio Claro: um sistema brasileiro de grande lavoura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
14 MACHADO, Cláudio Heleno. Tráfico interno e concentração de população escrava no principal município cafeeiro da zona da mata de Minas Gerais: Juiz de Fora (segunda metade do século XIX). X Seminário sobre a Economia Mineira. p MARCONDES, Renato Leite e MOTTA, José Flávio, Duas fontes documentais para o estudo dos preços dos escravos no Vale do Paraíba paulista. Revista Brasileira de História. São Paulo, vol. 21, n. 42, p , dezembro MENDONÇA, Joseli M.N. Entre a mão e os anéis. A Lei dos Sexagenários e os caminhos da Abolição no Brasil. Campinas: Unicamp/Cecult, MORAES, Evaristo de. A campanha abolicionista ( ). 1ª. ed., Brasília: Editora da UnB, OTTONI, C. B. A emancipação dos escravos: Parecer. Rio de Janeiro, Perseverança, PENA, Eduardo S. Pajens da Casa imperial. Jurisconsultos, escravidão e a lei de Campinas: Unicamp/Cecult, RODRIGUES, Jaime. O infame comércio. Propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil ( ). Campinas: Unicamp/Cecult, THOMPSON, Edward P. Senhores e caçadores. A origem da Lei Negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
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