Processo de abolição da escravatura, integração do afro-descendente na sociedade enquanto cidadão no sudeste brasileiro ( ) RESUMO

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1 Processo de abolição da escravatura, integração do afro-descendente na sociedade enquanto cidadão no sudeste brasileiro ( ) Tamara Vieira 1 Orientadora: Maria Nilza da Silva RESUMO Esta pesquisa busca analisar o processo de integração do afrodescendente na sociedade brasileira, nos restringindo a região sudeste ao longo do período de 1870 a Identificando como foi o processo de abolição da escravidão e a partir deste como foi orientado a integração do afrodescendente, analisando as leis que possibilitaram a alforria dos cativos de maneira gradual, sendo elas Lei do Ventre Livre (nº 2.040/1871), Lei dos Sexagenários (nº 3.270/1885) e a Lei Áurea (nº 3.353/1888). Para o cumprimento de nosso objetivo, se faz interessante estender nossa análise aos primeiros anos da República, identificando as releituras e adaptações das teorias raciais desenvolvidas na Europa e aplicadas a realidade brasileira. Tencionamos encontrar respostas em relação à condição de marginalidade dispensada ao negro atualmente na sociedade, a partir do entendimento de como foi feito a sua integração na sociedade, por mais que nos restringimos à um território e período da história. Objetivando precisar como foi orientado o processo de integração do afrodescendente enquanto cidadão ao longo do processo de abolição do trabalho escravo e após a Abolição. A pesquisa, de caráter exploratório e bibliográfico, se encontra em desenvolvimento no que condiz a organização da bibliografia selecionada, leitura e fichamento do material. Palavras-chave: Leis Abolicionistas; Cidadania; Nação. INTRODUÇÃO Buscamos a partir da análise do contexto histórico compreender como foi orientada a integração do afrodescendente enquanto cidadão na sociedade sudeste brasileira ao longo do período de 1870 a Detendo-nos sobre o processo de abolição da escravatura e como foi organizada a integração dos afrodescendentes, para isto se faz importante a leitura e análise das leis abolicionistas, uma legislação que vinha de forma paliativa por fim ao trabalho escravo no Império, sendo elas as Lei do Ventre Livre (nº 2.040/1871), Lei dos Sexagenários (nº 3.270/1885) e a Lei Áurea (nº 3.353/1888), identificando nestes documentos os interesses envolvidos na formulação e promulgação das leis, identificando também como foi orientado a integração do liberto, 1 Aluna de graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina/UEL, este projeto de iniciação científica iniciado no segundo semestre de 2012 esta vinculado ao Laboratório de Cultura e Estudos Afro-brasileiros/LEAFRO-UEL, tendo como agencia financiadora a UEL. <tamaravieira87@gmail.com>.

2 estendendo a analise ao período inicial da República na tentativa de analisar o processo de integração do mulato e pardo, nas falas de Octavio Ianni (1962). Faz-se importante justificarmos o motivo da escolha deste tema, informando primeiramente que este trabalho é de iniciação cientifica e se encontra em desenvolvimento. Somos um país que apresenta grande gama de diversidade étnicocultural desde sua formação, tal diversidade foi escamoteada ao longo de nossa história, e a participação de africanos e afrodescendentes na formação da sociedade brasileira não pode mais ser negada, ou mesmo suprimida dos livros didáticos. Uma das ações em vista do (re)conhecimento da diversidade foi a promulgação da lei de nº /2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, tais conteúdos devendo estar presentes em todas as disciplinas da grade curricular do Ensino Básico. Esta lei vem afirmar o desconhecimento que há da contribuição dos africanos e dos afrodescendentes na formação da sociedade brasileira, em relação à lei deve ser frisado que os conhecimentos sobre essa influencia não devem ser tratados enquanto estranhos e alheios ao nosso cotidiano. Esclarecendo que esta pesquisa se restringirá ao período de 1870 a 1930, em uma tentativa de sanar nossos questionamentos em relação à formação da sociedade brasileira. Devemos lembrar, que neste ano de 2013 a lei supra citada completa dez anos de sua promulgação e que de acordo com a UNESCO nos encontramos na década do afrodescendente, não havendo momento melhor para pensarmos a formação da sociedade. A partir do elucidado faz-se importante delimitar a questão que norteia nossa pesquisa, qual seja: como foi orientado o processo de integração do afrodescendente enquanto cidadão no sudeste brasileiro ao longo do período de 1870 a 1930? Esta questão se mostra interessante, pois a hipótese da qual partimos é de que não houve políticas orientadas pela monarquia nos períodos finais ou mesmo nos anos iniciais da República, para integrarem o afrodescendente à sociedade, como consequência ocorre sua exclusão. A partir do exposto apresentamos o objetivo da pesquisa, qual seja: precisar a partir do processo de abolição do trabalho escravo, como foi orientado o processo de integração do afrodescendente enquanto cidadão na sociedade brasileira pelo regime Monárquico e pela Primeira República na região sudeste ( ).

3 Ao especificar este objetivo se mostrou interessante nos deter sobre a analise das leis que propiciaram o fim do trabalho escravo, identificando os interesses envolvidos em suas formulações e como foi orientada a integração do liberto enquanto cidadão. Com o fim do trabalho escravo houve a necessidade de construir um novo significado para o trabalho braçal enquanto uma atividade positiva, ao contrario da existente no escravismo, para o uso da mão de obra dos novos sujeitos da sociedade republicana, afrodescendentes e imigrantes, por isso se faz significativo traçar os significados do trabalho braçal (e/ou manual) no período final do Império e ao longo da Primeira República. Identificamos neste período a partir da bibliografia selecionada um papel importante das teorias cientificistas em relação à construção de uma nação brasileira, a partir da homogeneidade cultural e das características físicas do povo. Elas vieram justificar novo tipo de distinção entre os membros da sociedade, já que não havia mais nenhum meio legal que distinguia os membros da sociedade republicana em seu primórdio, sendo assim se fez uso da categoria cor para distinguir socialmente os sujeitos (IANNI, 1962, p. 282). QUADRO TEÓRICO Esta pesquisa busca analisar o processo de integração do afrodescendente na sociedade brasileira enquanto cidadão, nos restringindo a região Sudeste no período que compreende 1870 a Pois, nesta região se encontrava a capital do Império e a futura capital da República, além dos principais centros econômicos do período, a demarcação temporal se faz importante porque nos interessa saber como foi tratada a integração do afro-descendente ao longo do processo de libertação dos cativos até a Abolição, que acarretou a queda da Monarquia, se faz interessante continuar nossa analise ao longo da Primeira República para saber como o novo regime lidou com este grupo social. Em relação ao período pesquisado foi delimitado seu inicio a partir da promulgação de leis que visavam o fim do trabalho escravo nos estendendo a primeira fase do regime republicano. Em 1884 as províncias do Ceará, de Porto Alegre e do Amazonas aboliram a escravidão em seus territórios, sendo um sinal de que o Estado Monárquico estava perdendo o controle de suas instituições. Em 13 de maio de 1888, é assinada a lei Áurea, declarando a extinção da escravidão em território brasileiro, além da proibição

4 do trabalho escravo. Algo a ser frisado em relação ao ano da Abolição fora que os negros de condição livre no Brasil perfaziam 50,1% do total da população, enquanto os escravos representavam 9% (BERTULIO, 2007), sendo este o contingente atendido pela lei. A medida teve como consequência à queda do regime monárquico, pois sendo adotada tardiamente, não foi possível contabilizar os efeitos positivos da lei a favor do regime. Sendo instaurado o regime republicano em 1889, resultado de uma organização formada em sua maioria por militares se constituindo em militares, uma revolução de cima para baixo (CARVALHO, 2012). Os líderes do movimento de independência organizaram um governo provisório, sob a chefia do marechal Deodoro da Fonseca. Em novembro de 1890 inicia os trabalhos da Assembleia Constitucional, desenvolvendo uma carta magna inspirada a partir da dos norte-americanos, algo que consideramos importante na Constituição de 1891 foi a definição do eleitorado, na qual foi abolido o uso da renda como critério de definição do eleitorado ou mesmo dos candidatos, neste momento seriam eleitores os homens com idade mínima de 21 anos, alfabetizados, o voto sendo direto e aberto. O que restringiria a participação na vida política do novo regime, não sendo incluídos novos atores na cena política, o número de eleitores no início do regime era de 2%, o que na vigência da Constituição não ultrapassaria os 5%, segundo Mattos (2012, p. 93). No texto constitucional não há mais demarcações em relação ao status jurídico dos cidadãos demarcado pelo nascimento, coube á ciência a partir das teorias raciais construir novas diferenciações, a qual veio construir marcas sociais que orientam a participação e integração na sociedade, desse modo como consequência tem-se a construção da posição de inferioridade do afrodescendente. Não devemos esquecer que não houve por parte da Monarquia nenhum tipo de ressarcimento para os proprietários dos escravos ao ocorrer à abolição do trabalho escravo, ou mesmo para os libertos pela lei. As teorias raciais vieram dar as bases para a formação de um povo nacional e integrar o Brasil aos estados modernos europeus. Como frisado por Schwuarcz (1993) o conceito de raça deve ser compreendido enquanto argumento político e histórico, cujas significações organizaram a vida social, cabendo aos nossos intelectuais e cientistas adaptar tais teorias à nossa realidade, posta em prática a partir da mestiçagem, o que para as teorias em vigor na Europa significaria a degeneração da sociedade.

5 É na brecha desse paradoxo no qual reside a contradição entre a aceitação da existência de diferenças humana inatas e o elogio do cruzamento que se acha a saída original encontrada por esses homens de ciência, que acomodaram modelos cujas decorrências teóricas eram originalmente diversas. Do darwinismo social adotou-se o suposto da diferença entre as raças e sua natural hierarquia, sem que se problematizassem as implicações negativas da miscigenação. Das máximas do evolucionismo social sublinhou-se a noção de que as raças humanas não permaneciam estacionadas, mas em constante evolução e aperfeiçoamento, obliterando-se aidéia de que a humanidade era una. Buscavam-se, portanto, em teorias formalmente excludentes, usos e decorrências inusitadas e paralelos, transformando modelos de difícil aceitação local em teorias de sucesso (SCHWARCZ, 1993, p ). A Primeira República se constitui em um período de transformações e também continuidades, pois neste momento entra em divergência a diversidade social, cultural e econômica existente no Brasil, ou melhor, esta divergência se mostra ao entrar em choque com o país que buscava se modernizar. Nesta divergência, nos interessa os espaços destinados ao afrodescendente nos centros urbanos e identificar se houve o apagamento da existência deste sujeito na formação da sociedade (SCHWARCZ, 2012; MATTOS, 2012). Em relação à transformação do escravo em cidadão nos orientaremos pelo trabalho de Octavio Ianni em Metamorfoses do escravo (1962), é possível identificar que no período monárquico há distinção jurídica entre os homens, que os separam em escravos e cidadãos, o que não existirá mais no período republicano. A cor neste período se apresentará como elemento segregador, por isso Ianni apresenta a metamorfose do escravo em negro e mulato: [...] Enquanto no período propriamente escravocrata a discriminação se realiza contra o membro da casta, da raça negra, dos escravos, na sociedade de classes em formação, em lugar de exprimir-se entre as classes sociais, o preconceito concentra-se sobre a cor, distinguindo e distanciando os homens, na mesma condição. A cor, como símbolo incorporado pela consciência social do branco, do mulato e do negro, exprime uma metamorfose ideológica das pessoas que originariamente ocupavam posições no sistema social [...] (IANNI, 1962, p. 282). A cor como atributo social vem delimitar os espaços, já que com o fim da escravidão não há mais atividades exclusivamente desempenhadas por negros ou brancos, estes ocuparam os mesmo espaços, em teoria possuíam os mesmos direitos e

6 deveres na condição de cidadão, entretanto a cor e outros atributos físicos vieram marcar a relação dos afrodescendentes com a escravidão. Cabendo as teorias cientificistas justificarem a permanência da distinção entre os homens, determinando a inferioridade do afrodescendente (SCHWARCZ, 1993). Especificidade do referencial teórica a orientar a pesquisa Em relação ao objeto que orienta esta pesquisa, se faz importante o uso de bibliografias que nos auxiliam na elaboração e no desenvolvimento da pesquisa. Iniciemos com Silva Hunold Lara, em sua obra intitulada Os estudos sobre a escravidão e as relações entre a História e o Direito (1998), apresenta as leis como sendo construídas a partir das necessidades apresentadas pela sociedade, em uma tentativa de organizá-la, diminuindo os conflitos existentes em seu meio, por isso se torna uma construção social que esta em constante mudança, na qual há o envolvimento de diversos personagens com interesse e posicionamento discordantes, o que faz com que as leis estejam em constante transformação. Ao tratarmos do processo de transformação do cativo em cidadão a partir de uma legislação especifica, será utilizada as leituras de Hebe Mattos, José Murilo de Carvalho e Octavio Ianni sobre a temática que abrangem os anos finais do Império e os trinta anos iniciais da República. Iniciando por Hebe Mattos, sua obra de interesse para esta pesquisa intitula-se Escravidão e cidadania no Brasil Monárquico (2000), que discute as relações estabelecidas entre identidade racial, escravidão e cidadania no Brasil do Século XIX, dando importância à Constituição de 1824, por ser o contexto em que pela primeira vez se definiu uma cidadania brasileira e os direitos a ela vinculados, quando da emancipação do país em 1822 (MATTOS, 2000, p. 7), mas mantendo inalterada a escravidão, garantida que era pelo direito de propriedade (MATTOS, 2000, p. 7). Em Cidadania no Brasil: o longo caminho (2002) José Murilo Carvalho apresenta um estudo detalhado da trajetória do esforço para construir o cidadão brasileiro (CARVALHO, 2002, p. 219), mostrando que este caminho atualmente ainda está longe de ser terminado. Ao tratar da análise da Constituição de 1824, afirma que esta carta magna possui muita importância, pois foi nela que pela primeira vez se procurou definir o que era cidadania dando inicio a esta prática no Brasil, ainda que a noção de cidadania contida na Constituição fosse limitada hierarquizando os cidadãos e só priorizasse os direitos civis e políticos. Ao tratar do

7 período inicial da República é identificado pelo autor que a participação política a partir do voto é limitada aos alfabetizados, o que reduzia de maneira drástica a participação popular, além de que com recurso da federação ocorre a instituição de poderes locais, a partir dos coronéis. Octavio Ianni em sua obra As metamorfoses do escravo: apogeu e crise da escravatura no Brasil Meridional (1962) apresenta a análise do sistema escravocrata em Curitiba/PR, o qual não poderia ser feito sem o entendimento do uso do trabalho escravo em todo o Brasil, entretanto este não se trata de um trabalho de análise comparativa. Dentro da análise empreendida por Ianni o que nos interessa o processo de integração do africano e afrodescendente em nossa sociedade que ocorre em três estágios sociais, denominado de metamorfose: o escravo, o mulato e o negro. Em relação a integração, este é um processo de mão dupla, no qual deve-se considerar a cultura do africano e a do português, e as ressignificações no novo território, entretanto o autor se atenta a questão socioeconômica, pois foi a partir desta lógica que se introduz o africano enquanto escravo na sociedade colonial brasileira. Tendo em consideração que o fim do regime monárquico não significou apenas o término de um regime político e das relações de trabalho, mas o desenvolvimento de novas categorias sociais. Ao se tratar dos direitos dos cidadãos se faz necessário a leitura da obra de Tom Bottomore Marshall intitulada Cidadania, classe social e status (1967), na qual apresenta a formação da cidadania na Europa ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX, esta sendo constituída pelos direitos civis, políticos e sociais. Interessando-nos em especial sua definição desses direitos nos permitindo compreender o processo de formação da cidadania na sociedade brasileira no período analisado, considerando que sua análise esta restrita à uma realidade diversa da existente no Brasil. METODOLOGIA Este trabalho é de caráter exploratório e bibliográfico, por levantar e analisar a literatura selecionada sobre o tema, qual seja, a integração do negro enquanto cidadão na região sudeste brasileira ao longo do período de A pesquisa se dá a partir de livros e artigos relacionados à temática que abrangem as áreas de Historia e Ciências Sociais, em sua maioria, sendo organizados de maneira temática para um

8 melhor desenvolvimento da leitura e reflexão das diversas informações apresentadas pela bibliografia analisada. Em relação à temática abordada, a organizamos por tópicos inicialmente da seguinte forma: a contextualização histórica do período; a identificação de quem eram os cidadãos e os seus direitos; espaços ocupados pelos libertos, e quais serão estes espaços com o fim do regime monárquico; significados do trabalho braçal ao longo do período analisado; discussões relacionadas ao uso da legislação pelas Ciências Humanas. Ocorre também à identificação e análise das informações contidas nas leis a serem analisadas pela pesquisa. A pesquisa se encontra em seu estágio inicial, organização da bibliografia selecionada, leitura e fichamento do material, analisado como ocorreu a abolição do trabalho escravo e como foi orientado a integração do afro-descendente ao longo do período determinado na região sudeste. Discussões e resultados Inicialmente para entendermos o que seria cidadania no período monárquico é importante a leitura da carta magna outorgada pelo Imperador em 25 de março de 1824, em resposta aos constituintes que procuravam reservar o poder político para a aristocracia rural, combatendo as ameaças recolonizadoras do Partido Português e o absolutismo de Dom Pedro I, coroado Imperador do Brasil em 1º de dezembro de Pela primeira vez é constituindo direitos civis e políticos aos brasileiros, entretanto deve ser lembrado por causa da escravidão e à extensão do Poder Moderador 2, tais direitos, embora previstos e detalhados pelo art. 179, não representavam uma garantia real aos cidadãos contra as possíveis interferências do Estado (CARVALHO, 2002; MATTOS, 2009). Ângela de Castro Gomes em Venturas e desventuras de uma República de cidadãos (2003) analisa a cidadania no Brasil, usando como referencial a tipologia construída por Tom Bottomore Marshall na obra Cidadania, classe social e status (1967), que apresenta três dimensões da cidadania, os direitos civis, políticos e sociais. Os direitos civis e políticos, estabelecem limites à atuação do Estado 2 A divisão dos poderes era constituída por quatro poderes, os clássicos: executivo, judiciário, legislativo, entretanto foi adicionado um quarto poder, o Moderador que era exercido pelo Imperador dotado de prerrogativas de mando, de fiscalização e de veto sobre quase todo cargo e toda decisão dos demais poderes. Foi na verdade uma forma de manter poderes absolutistas na monarquia constitucional que se formava.

9 (GOMES, 2003, p. 152) e diferem dos direitos sociais que garantem as condições de vida e trabalho aos cidadãos de uma sociedade, assegurando-lhes certa segurança e participação, ainda que pequena, na riqueza e bem-estar coletivos (GOMES, 2003, p. 153). Não devemos esquecer que a Constituição de 1824 estabelece direitos civis e políticos, e a persistência da escravidão limita a extensão destes direitos como também o Poder Moderador. A autora chama atenção para o estudo de Marshall, pois este deve ser utilizado com reservas, pois foi fruto de análise da sociedade inglesa, na qual o processo de construção da cidadania apontou para certa sequência histórica. E que tal sequência não é um modelo rígido, que consagre uma única ordem possível, teórica ou empírica, de acesso a tais direitos (GOMES, 2003, p. 154). Ao contrário, no caso brasileiro pode-se dizer que ocorreu uma espécie de superposição de demandas por direitos (GOMES, 2003, p. 154). É a partir destas orientações que analisaremos e identificaremos as contribuições de Marshall a esta pesquisa. A partir da Constituição o brasileiro seria aquele nascido em território brasileiro, ingênuos ou libertos, aqueles nascidos em Portugal ou suas Possessões residentes no Brasil até a data da independência ou aqueles que se naturalizassem, como apresentado no art. 6º da Constituição. Como observado por Gomes, a cor não se apresentava como elemento segregador dos indivíduos que compunham a sociedade. Era a condição jurídica do individuo: livre, liberto ou escrava, que definia a cidadania de alguém. Assim observa a autora que desde as primeiras décadas do século XX, quando o país era um Estado Imperial centralizado (e não federativo como será a República), é anticonstitucional negar direitos civis a um homem por ele ser de cor (GOMES, 2003, p. 156). Retomando Ianni, a cor se tornará um critério de distinção social entre os membros da sociedade republicana, não havendo menção na Constituição de 1891 de critérios de diferenciação entre os cidadãos ou qualquer tipo de hierarquização, o que ocorre ao limitar a participação política aos homens alfabetizados. Mostra-se interessante identificar quem seriam os brasileiros no período imperial a partir do primeiro censo demográfico realizado 3, a população era 3 O censo de 1872 foi p único feito durante o Império, à organização dos dados foi lenta, fazendo com que as informações coletadas fossem publicadas em O maior número populacional encontrava-se em Minas Gerais habitantes, em segundo lugar vinha à Bahia com , em quinto lugar vinha a capital do Império, Rio de Janeiro, com

10 formada majoritariamente por escravos e libertos, em especial nas décadas finais do Império, o censo de 1872 apontava que a população brasileira constituía de habitantes, a parcela da sociedade de cor branca representava 38% no total da população, dessa forma em um grupo de 10 brasileiros, 4 seriam brancos 4, e em relação aos negros recenseados, 84,8% eram livres e 15,2% eram escravos. O modelo que orientou o processo de abolição no império foi do tipo gradual, com indenização aos senhores e tutelar em relação aos cativos (MATTOS, 2009). As leis que concretizaram a política de abolição paliativa foram aquelas que objetivavam a libertação dos cativos em longo prazo, de maneira ordenada e sem ferir a economia, estas leis são: nº de 28 de setembro de 1871 (Lei do Ventre Livre) trata da liberdade do ventre da escrava, permitia ao cativo a formação de pecúlio, ação recorrente no cotidiano dos escravos, a criação do Fundo de Emancipação e a obrigatoriedade da matrícula dos escravos; nº de 28 de setembro de 1885 (Lei dos Sexagenários) trata de libertar os escravos maiores de 60 anos e o aumento dos valores destinados ao Fundo de Emancipação; nº de maio de 1888 (Lei Áurea) proibi a escravidão humana no império. Estas constituem as fontes primárias desta pesquisa, sendo encontradas no site do Parlamento Nacional na seção de legislação que abrange os inícios do império brasileiro até a atualidade. Em relação à indenização aos senhores de escravos algumas das leis paliativas apresentavam tal ação, na Lei do Ventre Livre cabia ao senhor escolher a forma pela qual seria indenizado, quando a criança chegasse aos 8 anos caberia ao senhor escolher se receberia um valor monetário ou ficaria com a criança até os 21 anos, cabendo a esta prestação de serviços ao senhor. Já a Lei do Sexagenário determinava que o escravo a ser liberto deveria prestar serviços por mais três anos ao senhor. Sobre o ato tutelar dos senhores, as leis permitiam que o escravo permanecesse com o senhor por determinado tempo, como foi visto acima com as Leis do Ventre Livre e do Sexagenário, as quais mesmo concedendo a liberdade aos cativos os privavam por determinado tempo dela, para os senhores serem ressarcidos dos lucros que poderiam adquirir com o bem-semovente que estavam perdendo. A análise das fontes se dará a partir de sua contextualização, identificando os personagens e interesses envolvidos na elaboração e aprovação da habitantes. QUEM era o brasileiro de In: Revista Nossa História. Editora Vera Cruz, Coleção a Construção do Brasil. 4 QUEM era o brasileiro de In: Revista Nossa História. Editora Vera Cruz, Coleção a Construção do Brasil.

11 legislação. Em uma tentativa de reconhecer as pressões internas e internacionais sobre a questão servil, os posicionamentos a favor e os contrários à abolição. As opiniões contrárias a esta legislação vinham sobre a perda da força moral do senhor em relação ao escravo, que poderia se estender a perda de seu poder absoluto sobre os membros de sua família (CHALHOUB, 2003). Pois se acreditava que o Estado não poderia determinar a maneira que o senhor deveria cuidar de sua propriedade, [...] na implementação das políticas emancipacionistas, o Estado acabou sendo obrigado a se defrontar com o poderio privado dos senhores. A intervenção desse nas relações antes privadas entre senhores e seus escravos é uma das principais características da política emancipacionista do século XIX, tendo sido uma das vias de consolidação de poder do Estado monárquico. Dentre a panaceia de leis e decretos por meio dos quais o império buscava restringir o poder senhorial, tomando a dianteira do processo gradualista de restrição e potencial extinção da escravidão [...] (MACHADO, 2009, p. 371). O poder público se apresentaria aos escravos como superior ao poder senhorial, retirando dos senhores a força moral sendo o escravo e o liberto, além de criar possibilidades de o escravo questionar a ação do senhor, em relação aos castigos, ao preço que os senhores pediam para alforriá-los, os horários de serviços, entre outros. As ações do senhor em relação á sua propriedade escrava estava mediada agora pelo poder público, e sua palavra não seria mais soberana, pois era permitido ao escravo questioná-la por meios institucionais. Como já advertido anteriormente, esta pesquisa se encontra em andamento, por isso nossas leituras e análises ainda não permitem conclusões, mas sim apresentar o encaminhamento que esta sendo dado à pesquisa e o que até o momento foi possível identificar. Em relação aos primeiros anos do período republicano estamos em processo de análise e leitura da bibliografia selecionada para identificarmos como o novo regime lidou com os afrodescendentes ao construir a unidade e homogeneidade do povo brasileiro, e neste processo como ocorreu a integração dele enquanto cidadão na sociedade.

12 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fontes BRASIL (Império). Lei n o de 28 de setembro de 1871 (Lei do Ventre Livre). Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos. Disponível em: < Acesso em: 22 maio Lei n o de 28 de setembro de 1885 (Lei do Sexagenário). Disponível em: < Acesso em: 22 maio Lei n o de maio de 1888 (Lei Áurea). Declara extinta a escravidão no Brasil. Disponível em: < >. Acesso em: 22 maio Bibliografia ANDREWS, George Reid. Negros e brancos em São Paulo ( ). Bauru, SP: EDUSC, ALBUQUERUQE, WlamyraR. de; FILHO, Walter Fraga. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, AZEVEDO, Célia Maria Marinho. Os políticos e a onda negra. In: Onda negra, medo branco: o negro no imaginário das elites (sec. XIX). Rio de Janeiro: Paz e Terra, AZEVEDO, Elciene. O direito dos escravos: lutas jurídicas e abolicionistas na Província de São Paulo na segunda metade do século XIX f. Tese (Doutorado em História Social) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP. BERTULIO, Dora Lucia de Lima. Ação Afirmativa no Ensino Superior: considerações sobre a responsabilidade do Estado brasileiro na promoção do acesso de negros à Universidade o sistema jurídico nacional. In: PACHECO, Jairo Queiroz; SILVA, Maria Nilza da (org.). O negro na universidade: o direito à inclusão. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares, 2007.

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