A JUVENTUDE ELITISTA E A DITADURA MILITAR NO BRASIL

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1 A JUVENTUDE ELITISTA E A DITADURA MILITAR NO BRASIL Amábile Sperandio 1 Universidade Estadual de Londrina GT6 - Poder, Política e Estado Resumo: Este artigo introduzirá algumas questões que serão melhores investigadas na dissertação de mestrado em História Social, que realizaremos no ano de 2014 e 2015, pela Universidade Estadual de Londrina. Acreditamos que os movimentos revoltosos acontecidos no Brasil no pósgolpe de 1964, ano em que foi instaurada a ditadura civil militar, foram provocados principalmente por grupos juvenis de classe média e alta, partimos do pressuposto, a partir das reflexões de João Pedro Schmidt (2001) que a ausência de mecanismos de participação na família, escola e trabalho, podem prejudicar a predisposição política. Esta pesquisa tem como objetivo compreender a participação da juventude nas revoltas quanto à política e a cultura nacional, apontando dois segmentos de juventude, àquela participante de movimentos de guerrilha urbana, que esta voltada a ações violentas, e a que esta empenhada a lidar com os problemas da política através de movimentos artísticos pacíficos, nesse caso o movimento tropicalista. Durante todo o ano de 2014 analisaremos o periódico O Pasquim que será a fonte para a elaboração da dissertação. Dentro do tema maior, Ditadura civil militar e os jovens no Brasil, discutiremos também, a guerrilha urbana e o movimento tropicalista, além de conceitos como juventude, cultura e sociabilização política.de um lado havia, um dos segmentos da contracultura, iniciado por grupos juvenis dos Estados Unidos descontentes com o estilo de vida americano, sendo ele, o movimento Hippie. Este movimento repercutiu no mundo inteiro, introduzindo o espírito de liberdade e esperança de um mundo melhor por meio de revoluções juvenis pacifistas, pregando principalmente a paz, o amor e a igualdade; lutavam contra a violência, o capitalismo e o consumismo desenfreado, a segregação racial, a polícia, os militares, a propriedade privada e a família tradicional burguesa. A Tropicália foi um dos movimentos artísticos mais importantes dos anos 60, que apesar de compartilharem algumas ideias socialistas, mesclava essas posições ideológicas arcaicas com os pensamentos modernos da juventude. A noção de revolução esquerdista foi ampliada com a incorporação de mudanças comportamentais individuais às mudanças sociais. Houve vários movimentos artísticos englobados dentro do tropicalismo, denominação atribuída a manifestações artísticas espalhadas por diferentes ramos da produção cultural. E de outro, os movimentos de guerrilhas urbanas, lideradas por jovens 1 Mestranda em História Social pela Universidade Estadual de Londrina, bolsista CAPES/DS. mabilehp@yahoo.com.br Orientador: André Luiz Joanilho

2 que carregavam um grande potencial revolucionário. Segundo Carlos Marighella (1969), líder de um dos movimentos de guerrilha urbana, afirma em um manual escrito por ele, intitulado Manual do guerrilheiro urbano, que a crise estrutural crônica característica no Brasil e sua instabilidade política, são as razões do surgimento da guerra revolucionária no país. Os movimentos de Guerrilhas urbanas eram bem organizados e seus participantes deviam estar preparados fisicamente e psicologicamente para o embate contra a polícia, ou em qualquer situação de necessidade de luta ou fuga, deveriam também, ter conhecimento sobre armamentos e munições, aprender a fazer e construir armas, preparar bombas, como o coquetel Molotov, granadas e artefatos destrutivos caseiros. Em suma, a guerrilha urbana, tornou-se um movimento de grande força no Brasil, que lutava com arsenal de guerra contra a ditadura militar. Essa pesquisa busca compreender a relação desses dois movimentos contrários à ditadura militar, a guerrilha urbana e o tropicalismo, buscando visualizar as diferenças dessas duas correntes ideológicas, e como se deu as transformações comportamentais desses dois grupos, levando-os a tomar direções diferentes para combater a ditadura, de um lado, as guerras de guerrilhas e de outro as manifestações artísticas pacíficas. Investigando a subjetividade política desses grupos de jovens brasileiros, os pacifistas e os guerrilheiros urbanos, da década de 1960, momento em que o Brasil passava por uma ditadura militar, sob o pressuposto de que esses atores políticos fazem parte da menor parcela da juventude, ligada as classes de maior poder aquisitivo, que livres do mercado de trabalho, possuíam tempo para ações politizadas. Palavras- chave: Ditadura Militar; Juventude; movimentos juvenis. Introdução A juventude sempre desempenhou e ainda desempenha um papel de grande importância na política das sociedades contemporâneas, principalmente quando citamos sua participação em movimentos de contestação sociopolítico. Dessa maneira, a juventude vem despertando grande interesse nos estudos da área das Humanidades, principalmente nas Ciências Sociais e História, que buscam compreender a participação desse segmento social na política mundial. Levando-se em conta que a juventude ganhou força e tornou-se objeto de estudos interdisciplinar, este trabalho tem como objetivo introduzir a discussão sobre a participação do corpo juvenil nas revoltas quanto à política e a cultura nacional durante a Ditadura militar, apontando dois segmentos dessa juventude, àquela participante de movimentos de guerrilha urbana,

3 que esta voltada a ações violentas, e a que esta empenhada a lidar com os problemas da política nacional através de movimentos artísticos, nesse caso o movimento Tropicalista. A hipótese que permeia este trabalho é a seguinte: acreditamos que a maior parte dos jovens participantes desses movimentos contrários a ditadura militar faziam parte das camadas mais abastadas da sociedade brasileira, pois de acordo com João Pedro Schmidt(2001) a ausência de mecanismos de participação na família, escola e trabalho, podem prejudicar a predisposição política. A participação política é fruto de educação, e no Brasil, durante esse período apenas 1% dos jovens estavam nas universidades, sendo que essa minoria fazia parte da elite nacional. Esses jovens universitários tinham contatos com a literatura de cunho esquerdista que influenciou na ideologia libertária e nos ideais revolucionários, expressos nas obras clássicas de líderes comunistas, Lenin, Carl Marx, Stalin, Trotsky, e outros pensadores tidos como revolucionários (GOFFMAN; JOY, 2007, p.272). Este artigo apenas introduzirá as questões apontadas acima já que é parte de um projeto de mestrado na área de História Social que será realizado nos anos de 2014 e 2015 pela Universidade Estadual de Londrina, onde tentaremos compreender as relações entre a guerrilha e o movimento Tropicalista, que, ambos com suas especificidades, partilhavam do mesmo descontentamento em relação à política, cultura e sociedade do país. Procuraremos comprovar com dados coletados através do método da História oral e também através de matérias e artigos expostos no periódico O pasquim, a origem social dos grupos analisados e como se deu o processo de formação da cultura política, buscando visualizar as mudanças comportamentais, políticas e culturais expressas em ambos os grupos. A fonte analisada será o periódico O Pasquim, de 1969 a 1979, a proposta do jornal, era a de dar voz a uma intelectualidade do Rio de Janeiro, para dessa maneira contestar e denunciar o conservadorismo da classe média, da qual, também faziam parte. Os jovens e a década de 1960 Os anos de 1960 foram marcados por grandes mobilizações do segmento juvenil em todo o ocidente, tanto no universo cultural, quanto político e social. Esses jovens lutavam contra as injustiças sociais e econômicas, a segregação racial, a sociedade capitalista, o machismo, a violência, a opressão sexual, dentre outros problemas sociopolíticos. Segundo os autores Ken Goffman e Dan Joy (2007), esses jovens foram impulsionados por ideais libertários do iluminismo, assim como por intelectuais esquerdistas, revivendo a poética romântica de criar uma "sociedade que fosse ao mesmo tempo humana e arrebatadora" (GOFFMAN; JOY, 2007, p.272).

4 1960 foi a década do anticonformismo jovem, os novos esquerdistas declaravam seu desprezo contra os velhos padrões de moralidade sexual e regras de "bom comportamento". Forjaram para si, uma identidade ativista, defendendo a liberdade e a igualdade, criando, dessa forma, movimentos de protesto por todo ocidente, gritando contra guerras e armamentos nucleares, e culpando a geração de seus pais "por legar a eles um planeta em situação aparentemente terminal" (GOFFMAN; JOY, 2007, p.283). No ápice dessa explosão contracultural, as exigências libertárias fez surgir a necessidade de elaborar novos comportamentos juvenis, tornando-se diferentes e afastando-se das gerações anteriores. Assim, demonstravam as suas insatisfações através de elementos do cotidiano, como nas suas roupas, linguagem, músicas e estilo de vida diferenciado, além de despertar diversas correntes ideológicas, como antimaterialismo e transcendentalismo. O inconformismo e a busca pessoal por uma identidade tornaram-se movimentos de massa entre os jovens, produzindo novas revoltas e novos grupos identitários. O Brasil, também foi tomado por essa onda anticonformista dos jovens, principalmente após o golpe militar em 1964, que vai impor novas lógicas de atuações sociais e políticas a todo o conjunto da sociedade. Os jovens estudantes de ensino médio e das universidades ganham espaço na cena política pelo seu engajamento nos movimentos estudantis assim como a UNE, que foi de fundamental importância nas lutas contra a Ditadura Militar agregando milhares de jovens nas atividades de partidos políticos e também nos movimentos contraculturais, lutando contra a ditadura militar e contra a censura imposta pela mesma. A UNE (União Nacional dos Estudantes), desde sua fundação em 1937, se organiza politicamente contra ideias fascista e reacionários, já nos primeiros anos, acompanha a eclosão da 2 Guerra Mundial, se opondo contra o nazi-fascismo e pressionando o então presidente Getúlio Vargas a tomar posição durante a guerra. Na Ditadura Militar, organizaram diversas reuniões e congressos clandestinos que visavam elaborar manifestos, invasões e ocupações em locais estratégicos, tornando-se um grande incomodo aos militares e conservadores do período, que perseguiam e torturavam participantes da entidade. Apesar da repressão a UNE, não abandou as manifestações contra a ditadura, organizando passeatas, como a Passeata dos Cem Mil, ocorrida em junho de 1968, no Rio de Janeiro, que trazia como participantes, jovens, intelectuais e artistas, envolvidos também nos movimento tropicalista e de guerrilha urbana, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Fernando Gabeira, Dilma Rousseff dentre outros que como eles eram contrários ao regime militar.

5 Existiram nesse período diversos movimentos estudantis contra a ditadura militar, porém, acreditamos que dois deles mostraram destaque, os movimentos de guerrilha urbana e o tropicalismo. No mesmo período, sobretudo no final da década de 1960, a suspensão das garantias constitucionais dos cidadãos brasileiros e os métodos utilizados pelo governo para conter a ação dos grupos de esquerda contra o regime, passaram a legitimar a violência. Ao transformar a polícia em instrumento político, criando o braço armado da ditadura, o poder militar acaba por institucionalizar a violência e estabelece relações entre forças de diferentes naturezas. De modo geral, o exílio, as torturas e as prisões, desencadearam as práticas guerrilheiras. Neste momento nascem as guerrilhas urbanas, liderada por jovens que carregavam um grande potencial revolucionário e não acreditavam que por via pacífica conquistariam os seus objetivos. Carlos Marighella (1969), líder de um dos movimentos de guerrilha urbana, afirma em um manual escrito por ele, intitulado Manual do guerrilheiro urbano, que a crise estrutural crônica característica no Brasil e sua instabilidade política são as razões dos surgimento da guerra revolucionária no país. E expõe o que seria um guerrilheiro urbano: O guerrilheiro urbano é um homem que luta contra uma ditadura militar com armas, utilizando métodos não convencionais. Um revolucionário político e um patriota ardente, ele é um lutador pela libertação de seu país, um amigo de sua gente e da liberdade. A área na qual o guerrilheiro urbano atua são as grandes cidades brasileiras. [...]. O guerrilheiro urbano segue uma meta política e somente ataca o governo, os grandes capitalistas e os imperialistas norte-americanos. O guerrilheiro urbano é um inimigo implacável do governo e infringe dano sistemático às autoridades e aos homens que dominam e exercem o poder. O trabalho principal do guerrilheiro urbano é de distrair, cansar e desmoralizar os militares, a ditadura militar e as forças repressivas, como também atacar e destruir as riquezas dos norte americanos, os gerentes estrangeiros, e a alta classe brasileira. (MARIGHELLA,1969, p. 4) Carlos Marighella morreu numa emboscada em 1969, na cidade de São Paulo, tornando-se inspiração para outros movimentos de guerrilha que tinham como participantes, na maioria, jovens de classe média à alta, que partilhavam das mesmas insatisfações. Os movimentos de Guerrilhas urbanas tinham como inspiração a Revolução Cubana que servia como exemplo e esperança de mudanças políticas significativas, esses movimentos tendiam a ser bem organizados e seus participantes deviam estar preparados fisicamente e psicologicamente para o embate contra a polícia e os militares, assim como qualquer situação de necessidade de luta ou fuga, deveriam também, ter conhecimento sobre armamentos e munições, aprender a construir armas, preparar bombas, como o coquetel Molotov, granadas e artefatos destrutivos caseiros. Em suma, a guerrilha urbana, tornou-se um movimento de grande força no Brasil e assim lutava com arsenal de guerra contra os problemas políticos do país.

6 No mesmo momento surge no Brasil, movimentos de cunho pacifistas, assemelhando-se ao movimento Hippie, foi reformulado pelos jovens ganhando características e comportamentos diferentes dos que eram expressos nos Estados Unidos, devido à repressão imposta pela ditadura militar. Um desses movimentos que trazia traços do movimento Hippie era o Tropicalismo. O tropicalismo foi um dos movimentos artísticos mais importantes dos anos de 1960, tendo sido interpretado como uma contestação às posições de esquerda arcaicas, que neste período exercia forte influência sobre a produção cultural. Apesar de compartilharem algumas ideias socialistas, o tropicalismo, mesclava essas posições ideológicas antiquadas com os pensamentos modernos da juventude. A noção de revolução esquerdista foi ampliada com a incorporação de mudanças comportamentais individuais às mudanças sociais. Houve vários movimentos artísticos englobados dentro do tropicalismo, denominação atribuída a manifestações artísticas espalhadas por diferentes ramos da produção cultural, como as artes plásticas com os trabalhos de Hélio Oiticica, o cinema com as obras de Glauber Rocha, ou o teatro com as peças dirigidas por José Celso Martinez. Na música, destacaram-se cantores e compositores, como Caetano Veloso e Gilberto Gil. A tropicália assumia revoluções no plano estético, defendendo parte dos ideais esquerdistas e denunciando a violência, corrupção e a censura, através de suas expressões artísticas. Quadro teórico e metodológico O conceito de juventude explorado neste trabalho indica fenômenos históricos e sociais, sendo assim, não existem do mesmo modo em todas as épocas históricas e em todas as sociedades, isso quer dizer que, encontram-se diversidades internas, pois os segmentos juvenis de uma mesma geração podem ser diferentes bem como de outras gerações. Essa delimitação abrange apenas as sociedades ocidentais modernas, capitalistas, as quais criaram condições da juventude para se tornar própria a grupos etários distintos com estilos de vida próprios. Segundo Pierre Bourdieu (1983), a juventude é apenas uma palavra, pois, na realidade, existem várias ou pelo menos duas juventudes, a burguesa e a das classes populares, que tem entre si suas diferenças cruciais em todos os setores de suas vidas. Utilizar o termo juventude para falar de jovens como se fossem uma unidade social, um grupo constituído, dotado de interesses comuns e relacionar esses interesses a uma idade biologicamente defina, para ele é uma manipulação evidente e um formidável abuso da linguagem. (BOURDIEU, 1983, p.2). A crítica de Bourdieu se dá pelo fato de que muitos usam o termo de maneira genérica para designar diferentes realidades. Podemos comparar sistematicamente as condições de vida, o mercado de trabalho, a administração de tempo dos jovens que trabalham e dos jovens que estudam, nas palavras de Bourdieu teremos:

7 (...) de um lado as coerções do universo econômico real, apenas atenuadas pela solidariedade familiar, do outro as facilidades de uma economia de assistidos quase lúdica. (BOURDIEU, 1983, p. 3 ) Esses dois universos não praticam nada em comum, são lugares sociais diferentes,ou seja, essas juventudes representam polos diferentes, são dois extremos de "possibilidades oferecidas aos jovens" (BOURDIEU, 1983, p. 3). Portanto, existem diferenças marcadas entre os dois segmentos juvenis que influenciam na politização dos mesmos. O tempo livre e a escolaridade são dois fatores que acreditamos serem primordiais na construção de uma cultura política rebelde, e estão diretamente ligados pela dimensão socioeconômica da juventude. A "dimensão atitudinal" (SCHMIDT, 2001, p.101) é influenciada diretamente pela situação socioeconômica de cada indivíduo, pois só é possível entender a postura do sujeito em relação à política se levar em conta a circunstancia econômica, a renda, ocupação profissional, escolaridade e o tempo livre. O tempo livre, por exemplo, tempo que pode ser utilizado para a elaboração de projetos de protesto contra a política e a cultura nacional, só podem acontecer se o sujeito não precisar trabalhar, e dessa forma frequentar apenas lugares de exercício mental, as escolas e universidades, e assim adquirir informações sobre todos os ambitos da sociedade, e ter contatos com outras sociedades diferentes e utópicas em obras clássicas. Essa possibilidade só existe dentro das camadas mais abastadas que não precisam entrar ainda jovens no mercado de trabalho, possuindo tempo para construírem pensamentos e ideologias próprias acerca da sociedade. De acordo com Bourdieu (1983), os seres humanos são condicionados pelas características de cada meio social e histórico em que vivem, dessa maneira, a consciência política e cultural é afetada pelas condições de classe que é independente da vontade do indivíduo. As pessoas tendem a pensar de forma semelhante aos outros indivíduos de sua classe social sobre muitos aspectos, e tendem a aceitar uma cultura política que consideram favoráveis a seus interesses econômicos, porém, isso não é uma regra. É aí que se encontra o problema que procuraremos responder no decorrer da pesquisa, por qual motivo os jovens da elite se preocuparam com as questões sociopolíticas do Brasil durante a ditadura militar? Para o entendimento da pesquisa utilizaremos alguns conceitos e noções exploradas por Bourdieu (1983), que acredita que em diferentes lugares e momentos, uma dada realidade social é construída. Bourdieu em seu texto, Gosto de classe e estilo de vida (1983), afirma que esta realidade social é determinada pelas diferentes posições no espaço social, que correspondem ao estilo de vida de cada indivíduo, são a retradução simbólica das distintas condições de existência. Essas condições de existência são caracterizadas pelas práticas e pelas propriedades, ou seja, são as

8 expressões do estilo de vida, desta forma, compartilham do mesmo operador prático, que seria o habitus, outro conceito definidor das práticas culturais (BOURDIEU, 1983, p.1). Habitus, segundo Bourdieu, é o princípio gerador que retraduz as características intrínsecas e relacionais de uma posição social em um estilo de vida, isto é, um conjunto de preferências distintas que exprimem a lógica especifica de cada um dos subespaços simbólicos, que são caracterizados por bens materiais e simbólicos, e também por práticas culturais - expressas através de mobílias, vestimentas, linguagem, comportamento corporal, ideologias, pensamentos, etc. Sendo assim, são as escolhas de pessoas, de bens, de ideologias e de práticas, porém segundo Bourdieu, essas práticas e bens são instituídos pelo ambiente onde vivem e pela cultura na qual estão inseridos, bem como a classe a qual pertencem. Estilos de vida de acordo com Bourdieu são as "diferentes posições no espaço social" (BOURDIEU, 1983, p.1), sistemas de diferenciação dentro de um mesmo espaço cultural, que traduzem simbolicamente as diferenças inscritas nas condições de existência, sendo que as praticas e os bens de um indivíduo ou de um grupo são as expressões do estilo de vida (condições de existência). Cada dimensão do estilo de vida simboliza todas as outras, e determina todo o restante do habitus de um individuo, dessa forma, os estilos de vida são ajustados dentro das condições de classe, enquanto conjunto de possibilidades e impossibilidades, que torna inacessível para as classes mais baixas, ou de nível anterior, o estilo de vida dos mais abastados. Shimidt (2001) dialoga com Bourdieu, quando percorre uma trajetória no livro, Juventude e política no Brasil: a socialização política dos jovens na virada do milênio (2001), tentando responder se a cultura é um elemento significante para o sistema político. Por meio da leitura de The civic culture 2, o autor demonstra que os sistemas políticos estão profundamente ligados às dimensões culturais, valores e orientações que são constituídos ao longo da vida. Para o autor a cultura política é uma condição necessária para a estabilidade do sistema político e a socialização política, outro conceito necessário para a pesquisa, é decisiva para a compreensão dos condicionantes psicoculturais de um sistema político (SCHMIDT, 2001, p.33). Cultura política é, portanto, um conjunto de atividades que os indivíduos possuem acerca do sistema político e de seu papel na sociedade. O termo se refere especificamente as orientações políticas, ações em relação ao sistema político e as suas diversas partes. Atitude política segundo Schmidt, é a "disposição persistente para agir diante da situação política" (SCHMIDT, 2001, p.45). Isso quer dizer que, é uma propensão para a ação "constituindo-se na variável intermediária entre a situação em que vive o indivíduo e o seu comportamento" (SCHMIDT, 2001, p.45). Atitude é uma 2 ALMOND, Gabriel; VERBA, SIdney. The civic culture:political attitudes and democracy in five nations. Boston:Little, Brown & Co.,1965.

9 maneira coerente de pensar, agir e reagir às pessoas, grupos, instituições, problemas sociais e políticos. Dessa maneira, o comportamento político está vinculado ás atitudes em decorrência com a cultura, que dependerá das normas sociais e do habitus do indivíduo. Partindo do pressuposto de que a cultura é um elemento importante para a estabilidade de um regime político, Schmidt (2001), explora outro conceito que se mostra fundamental para esse pensamento, a sociabilização política. O termo sociabilização política, de acordo com o autor, designa o processo de formação de atitudes políticas nos indivíduos, ou seja, é a interiorização da cultura política existente em um meio social por parte das novas gerações. São dessa forma, aqueles processos de desenvolvimento através dos quais as pessoas adquirem orientações políticas e padrões de comportamento, exercidos e moldados por instituições sociais, como a família, escola, a igreja e os aspectos socioeconômicos dos indivíduos. Desde a infância, a criança desenvolve pensamentos em relação à política (cognitivos, afetivos ou avaliativas). As aprendizagens adquirida no âmbito familiar, na escola ou na igreja são transferidas na comunidade política, ganhando novas formas e ideais, uma vez que, podem ou não haver modificações nas atitudes políticas do individuo. (SCHMIDT, 2001). Socialização política é, "a transmissão de orientações de modo difuso e não programado, que ocorre principalmente na infância e sob influencia da família, mas que é desempenhada também pelas demais instituições, grupos e fatores sociais" (SCHMIDT, 2001, p.74). Considerações finais Buscaremos fazer uma análise comparativa das atitudes políticas de dois grupos que lutaram contra a ditadura militar pertencentes ao segmento juvenil, àqueles participantes da Guerrilha urbana e do movimento tropicalista, levando em conta as suas subjetividades políticas, sob o pressuposto de que esses atores políticos fazem parte da menor parcela da juventude, ligada as classes de maior poder aquisitivo, que livres do mercado de trabalho, possuíam tempo para ações politizadas. Para isso analisaremos o periódico O pasquim ( ) a fim de perceber a cultura, orientações e atitudes políticas desses jovens. O Pasquim será trabalhado como fonte pois nos demonstrará, as perspectivas políticas e as representações culturais dos diferentes segmentos de juventude. O jornal trazia além de dicussões políticas, matérias sobre a contracultura, principalmente através de uma seção intitulada UNderground, falava-se sobre drogas, revolução sexual, movimento hippie, filosofia existencialista e psicanálise. Para alguns intelectuais, artistas, cartunistas e cronistas que estavam se projetando no cenário nacional naquele momento, a principal apropriação do ambiente multicontestatório ou

10 anticonformista internacional, foi o fenômeno da contracultura. Em especial, para uma parcela dos jornalistas que estavam ajudando a criar O Pasquim, esse fenômeno representava um caminho para se opor ao governo autoritário e à sociedade que o legitimava. O conteúdo disponível faz parte de uma configuração no qual necessitava-se de uma forma de reestruturar comportamentos, no sentido de contribuir para uma nova sociabilidade que aparece nesse contexto com a grande agitação no segmento juvenil que se rebela contra a ditadura militar. Referências Bibliograficas BARROS, Edgar Luiz de. Os governos militares. São Paulo: Editora Contexto, BRAGA, José Luiz. O pasquim e os anos 70: mais pra eba que pra oba. Brasília, D.F:UNB, BOURDIEU, Pierre. A juventude é apenas uma palavra. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro: Ed. Marco Zero, Gostos de classe e estilos de vida. In: ORTIZ, R. (Org.). Pierre Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática, 1983d. p CAMPOS, Augusto de. Balanço da bossa e outras bossas. 3.ed., São Paulo, Ed. Perspectiva, (Col. Debates nº 3). CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL, FAVARETTO, Celso F. Tropicália: alegoria, alegria. São Paulo, Kairós, FERNANDES, Millôr. Millôr no Pasquim: o inventor da liberdade de imprensa. São Paulo: Círculo do Livro, GOFFMAN,Ken; JOY, Dan. Contracultura através dos tempos: Do mito de Prometeu à Cultura Digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.p. 272 GROPPO, Luís Antônio. Juventude: ensaios sobre sociologia e história das juventudes modernas. Rio de Janeiro: DIFEL, KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e Revolucionários: Nos Tempos da Imprensa Alternativa. 2ª ed. São Paulo: Ed. USP, LIPOVETSKY, Gilles. O Império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades Modernas. Trad.: Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1989 MORIN, Edgar. A cultura de massas no século XX. Rio de Janeiro: Forense, MULLER, ELAINE. Culturas Juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, Sites:

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