Antigo Regime. Religião Católica. Reforma Protestante. Diversidade religiosa. Cultura Escolástica Laica: Renascimento, Barroco, Revolução Científica.

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1 Histó ria 2011 Primeiro Bimestre Transição do Feudalismo para o Capitalismo Sistema Feudal Antigo Regime Sistema Capitalista Economia Regime de trabalho predominante Sistema Feudal Antigo Regime Sistema Capitalista Economia natural, Capitalismo comercial, Capitalismo industrial/ autossuficiência, base expansão marítima e concorrencial/liberal, agrária, comércio comercial, economia de mercado, limitado. mercantilismo, Revolução Industrial. Servidão. conquista da América. Trabalho compulsório, escravidão e trabalho livre. Trabalho livre assalariado. Política Monarquias feudais. Monarquia Absoluta. Estado Liberal Burguês. Sociedade Estamental. Estamental, ascensão Sociedade de classes. da burguesia. Religião Católica. Reforma Protestante. Diversidade religiosa. Cultura Escolástica Laica: Renascimento, Barroco, Revolução Científica. Iluminismo A transição é composta por rupturas e permanências, é um processo em função do tempo e é, basicamente, a passagem de uma condição para a outra. Neste caso, do Feudalismo para o Capitalismo. Houve uma transformação na maneira pela qual as pessoas produziam e reproduziam sua vida material, interpretavam o mundo, se organizavam e exerciam o poder. A formação das Monarquias Nacionais No apogeu do feudalismo, o poder político existente era descentralizado e o poder do rei era apenas nominal. Devido às particularidades de cada feudo, o comércio encontrou uma barreira. A existência de diferentes moedas, tributos, pesos, medidas e leis variantes de feudo para feudo dificultavam sua expansão, o que justificava o interesse da burguesia em instituir um poder forte e centralizado. Paralelamente a isso, desenvolveu-se a crise de retração (século XIV) e de crescimento (séc. XV). A crise de retração gerou uma série de revoltas camponesas, conhecidas como jacqueries, que levaram a nobreza feudal mais fraca a buscar o apoio do rei. Ao mesmo tempo, o rei possuía interesse em fortalecer-se politicamente, submetendo a nobreza e limitando a

2 atuação da Igreja. Por essa série de fatores que, a partir do século XI, chegou-se ao processo de formação das Monarquias Nacionais (ou Estados Nacionais). 1 O Estado Nacional na França A formação da monarquia nacional francesa Com o declínio dos reis carolíngios 2, Hugo Capeto assumiu o poder em 987, iniciando a dinastia capetíngia. Os Capetos superaram o poder dos duques - sendo o principal deles Guilherme, duque da Normandia, que ocupou o trono da Inglaterra em e progressivamente instalaram um poder real de abrangência nacional. Filipe II contou com a colaboração financeira da burguesia e foi apoiado na expansão do comércio, e com isso iniciou a formação de um exército nacional para expandir os territórios reais. Com uma série de lutas com os ingleses, Filipe Augusto conquistou a Normandia e outras regiões. A estratégia política de Filipe se dava em ao conceder feudos a seus vassalos, exigir que seus subvassalos também lhe fossem fiéis, vender cartas de franquias a diversos burgueses e criar impostos nacionais. Luís IX combateu com eficiência os particularismos feudais e deu continuidade à obra de Filipe II. Realizou reformas judiciárias e financeiras, ampliando o poder dos tribunais reais e instituindo uma moeda nacional. Também empreendeu a Sétima e Oitava Cruzada, sem sucesso, e depois de sua morte foi canonizado como São Luís. Filipe IV, o Belo, continuou expandindo as fronteiras do reino e centralizando o poder. Neste processo, acabou entrando em conflitos com a Igreja, que se intensificaram quando Filipe exigiu que o clero pagasse impostos, sofrendo ameaça de excomunhão do Papa Bonifácio VIII. O rei buscou apoio da sociedade, convocando uma assembleia que reunia membros do clero, da nobreza e dos comerciantes, que autorizou os impostos clericais. Em 1302, portanto, foi formada a Assembleia dos Estados Gerais, que atuou até 1614 com caráter consultivo 3. Os conflitos Rei vs. Igreja culminaram com a morte do papa em Filipe IV interferiu na escolha do papa seguinte, elegendo Clemente V, que transferiu a sede do papado para Avignon onde Filipe poderia controlar melhor a Igreja. Durante setenta anos os papas se submetiam ao poder real francês e este período ficou conhecido como Cativeiro de Avignon ou Cativeiro da Babilônia. Parte do clero romano não aceitou bem o fato, elegendo outro papa em Roma, o que resultou no Cisma do Ocidente. A Guerra dos Cem Anos 4 A disputa entre franceses e ingleses por certos territórios culminou na Guerra dos Cem Anos. O início do conflito se deu por um problema de sucessão do reino da França, que após o fim da 1 Estado Nacional: um estado que exerce sua autoridade sobre uma nação em um determinado território 2 Ver resumo do primeiro ano 3 Serviu aos objetivos fiscais do rei, sua estrutura impediu a formação de um parlamento 4 Atenção: nunca escrever nomes de guerras em numeral

3 dinastia Capetíngia possuía dois pretendentes: Filipe de Valois, sobrinho de Filipe, o Belo, e Eduardo III, rei da Inglaterra, neto do mesmo Filipe. A Assembleia francesa rejeitou Eduardo III baseando-se na Lei Sálica, assim, Filipe de Valois foi coroado como Filipe VI e deu início a dinastia de Valois. Isso afetou os planos comerciais dos senhores ingleses, pois o trono da França daria livre acesso a região de Flandres, que concentrava um ativo comércio e importantes manufaturas de tecidos. Os produtores de Flandres também possuíam interesse na lã inglesa, reprovando os entraves feudais impostos pelos franceses. Buscaram então o apoio de Eduardo III, que alegando seus direitos ao trono, passou a controlar a região. Como resposta, os franceses declararam guerra. Os cem anos de guerra não foram contínuos, intercalaram-se períodos de trégua. Entre 1315 e 1317 houve um período conhecido como a Grande Fome, que se deu pelas más colheitas, as doenças causadas pelas péssimas condições de higiene e a peste negra. Além disso, havia as despesas com a guerra, a estagnação do comércio. A burguesia de Paris reivindicava maior participação nas decisões do governo, e no interior havia as jacqueries, revoltas camponesas. A morte de Carlos V iniciou uma série de disputas pelo poder que dividiu a nobreza francesa em armagnacs e borguinhões. Os borguinhões aliaram-se aos ingleses e em 1420 foi imposto à França o Tratado de Toyers, que determinava que Henrique V assumiria o trono francês, o que dividiu a França em dois reinos. Neste momento surgiu Joana D Arc, símbolo do nacionalismo francês, que libertou boa parte da França central e levou Carlos VII a Reims onde foi coroado segundo as antigas tradições. Em 1430, D Arc foi queimada como herege pelos ingleses. O rei Carlos VII continuou na luta e expulsou os ingleses da França em 1453, unificando o reino territorial- e politicamente. Também fizeram parte do processo de centralização do poder as guerras de religião, onde houve enfraquecimento dos dois lados 5 e fortalecimento do poder real. Ao final das guerras de religião, Henrique IV assumiu o trono e iniciou a dinastia de Bourbon, que levou o absolutismo ao apogeu. A Monarquia Nacional Inglesa No século V, tribos de anglos e saxões ocuparam a ilha britânica, onde estabeleceram sete reinos bárbaros que com o tempo se tornaram um Estado Anglo-Saxônico. Em 1066 o rei desde Estado foi derrotado por Guilherme, duque da Normandia, que deu início à dinastia Normanda. Os reis ingleses subordinaram a nobreza, e para garantir o controle dos nobres, o território foi dividido em condados, que eram subordinados pelos sheriffs. Em 1154 teve início a dinastia Plantageneta, que teve como primeiro rei Henrique II. Seu reinado caracterizou-se pela ampliação dos poderes reais, o fortalecimento da justiça real e a common law. Após Henrique, Ricardo Coração de Leão assumiu o trono, apesar de estar sempre envolvido em batalhas contra a França e nas Cruzadas, que o mantinham longe do trono. Sua ausência e o constante aumento dos impostos gerou a insatisfação geral. 5 Huguenotes protestantes (burguesia mercantil) x Católicos (nobreza latifundiária)

4 Seu irmão, João Sem-Terra assumiu o trono, e os impostos continuavam subindo por causa dos gastos com as guerras contra a França, demarcação de fronteiras e posses territoriais. João confiscou terras da Igreja para obter mais fontes de renda, mas foi ameaçado de excomunhão pelo papa Inocêncio III, pedindo então desculpas. Após muitas derrotas para a França e os crescentes impostos, os senhores feudais se revoltaram, e apoiados pelos burgueses, impuseram a João a Magna Carta 6, que determinava que o aumento de impostos ou a alteração de leis só seriam feitos após a aprovação do Grande Conselho 7. A partir do século XIII, o desenvolvimento do comércio foi refletido no crescimento das atividades e enriquecimento da burguesia. Vendo o grande lucro da burguesia, a nobreza passou a também ter interesse na produção de lã, cercando as áreas do manso comunal para seu próprio uso. Isso gerou o empobrecimento dos camponeses e sua migração para as cidades. No século XIV, as dificuldades econômicas advindas da Guerra dos Cem Anos geraram movimentos sociais de revolta, que colaboraram para a decadência do feudalismo. Em 1453, após o fim da Guerra dos Cem Anos, a Inglaterra passava por grandes dificuldades econômicas, e nesse meio estourou uma guerra pela sucessão do trono Inglês, entre as famílias Lancaster e York, que ficou conhecida como Guerra das Duas Rosas, que durou trinta anos e teve seu fim com a coroação de Henrique Tudor 8, descendente dos Lancaster. As consequências dessa guerra foram o enfraquecimento da aristocracia feudal e a implantação de uma monarquia forte imposta pela dinastia Tudor. A formação das monarquias nacionais ibéricas A unificação política de Portugal e Espanha se deram pela necessidade dos nobres de se unir no combate contra os muçulmanos durante a Guerra de Reconquista. A partir de tal guerra, surgiram os reinos de Castela, Aragão, Leão e Navarra, os dois últimos tendo sido anexados por Castela e Aragão. A formação da monarquia nacional espanhola Em 1469, Fernando de Aragão e Isabel de Castela casaram-se, unificando os dois reinos. A conquista de Granada, em 1492, eliminou o domínio muçulmano restante na Península Ibérica e encerrou o processo de formação da monarquia nacional espanhola. Foram fatores que ajudaram na centralização do poder o controle sobre a nobreza laica e eclesiástica, a reorganização da Igreja e instituição da Inquisição 9, e a expansão colonial. A formação da monarquia nacional portuguesa Durante a Guerra de Reconquista, um nobre teve destaque. Henrique, da casa de Borgonha, recebeu como recompensa o casamento com uma das filhas do rei de Leão e a posse do condado Portucalense. 6 Diferença da Inglaterra para a França: Na Inglaterra o Poder Real era limitado, enquanto na França, praticamente ilimitado. 7 Mais tarde se tornaria o Parlamento, função deliberativa. 8 Coroado como Henrique VII. 9 Tanto o reino de Portugal como o da Espanha receberam o apoio da Igreja durante sua formação.

5 Em 1139, o Condado Portucalense declarou sua independência, e começou a expandir seu território e realizar a Guerra de Reconquista por conta própria. A agricultura tinha grande importância, já que era um meio de povoamento das terras tomadas dos mouros. Tais terras eram doadas pelo rei à fidalgos e a ordens militares e religiosas. As doações não tinham caráter hereditário, o que preservava a autoridade dos reis. O surgimento da burguesia lusitana se deu pela atividade pesqueira e incremento da produção agrícola, além de uma nova rota comercial italiana que incluía Portugal. D. Fernando, o último descendente da dinastia de Borgonha, morreu em 1383, dando início à uma disputa pela sucessão do trono. A nobreza pretendia que o rei de Castela, genro de D. Fernando, assumisse o trono, enquanto a burguesia pretendia que D. João, Mestre de Avis, irmão bastardo de D. Fernando, assumisse. Esse conflito deu origem à Revolução de Avis, e D. João foi declarado rei de Portugal. A integração de interesses entre rei e burguesia comercial se intensificou, e o rei passou a realizar conquistas que beneficiavam a burguesia, ampliando o mercado, e consequentemente, arrecadando mais impostos, o que possibilitou a expansão ultramarina. Renascimento O Renascimento foi um movimento cultural, científico e literário, ocorrido entre os séculos XIV e XVI na Europa, baseado na retomada dos valores da cultura greco-romana adaptada ao contexto da modernidade. Não aconteceu ao mesmo tempo e da mesma forma em toda a Europa. Teve seu início provável na retomada dos textos antigos relacionados ao Direito Romano por juristas e legistas. Principais Características Antropocentrismo (em conflito com o teocentrismo do Período Medieval). Individualismo: a valorização do indivíduo acima de tudo, especialmente em relação à sociedade e à comunidade (em conflito com o coletivismo medieval). Racionalismo (em conflito com a fé medieval) Classicismo (em conflito com os valores cristãos medievais). Otimismo/Hedonismo: a realidade é essencialmente boa e o bem sempre vence o mal; a busca pelo prazer guia o homem (em conflito com o misticismo, o pessimismo e o ascetismo medievais). Um dos precursores do Renascimento foi Dante Alighieri, e depois, o Renascimento foi dividido em três grandes fases: o trecento, no século XIV, quando Giotto se destacou nas artes e Petrarca e Boccaccio nas letras; o quatrocento, no século XV, que teve seu centro em Florença, e no qual se destacaram Botticelli, Masaccio, a Escola Filosófica Neoplatônica, Nicolau Copérnico, Galileu, Vesálio, Kepler, Newton e Da Vinci inicia seu trabalho e o cinquecento. No cinquecento, o centro cultural passou a ser Roma, e a literatura passou a usar a língua italiana. Foram destaques Nicolau Maquiavel, Michelangelo, Rafael, Sanzio, Buonarotti e Giordano Bruno, além da continuação do trabalho de Da Vinci.

6 O Renascimento ocorreu em outros países além da Itália, porém, com menos força. Na Espanha, o principal destaque foi Miguel de Cervantes; na Inglaterra, Thomas Morus e Shakespeare; nos Países Baixos, Erasmo de Roterdã; e em Portugal, Camões e Gil Vicente. Na música, houve a diferenciação entre música religiosa e profana, e foram destaques Bach e Vivaldi. A Itália foi o berço do Renascimento, pois era, antigamente, o centro do Império Romano, portanto havia várias obras clássicas presentes na região, e abrigava eruditos do IR do Ocidente que fugiram para lá durante os séculos XIV e XV. Leonardo Da Vinci pode ser considerado como o maior símbolo do Renascimento, pois atuava em todas as áreas, seja pintura, arquitetura, ciências, entre outras, sintetizando, portanto, todos os talentos valorizados pelo Renascimento, por não se ater a uma área do conhecimento, e assim, representando o universalismo. Mecenas: patrocínio às artes e aos artistas pela burguesia, nobreza e Igreja, para demonstrar poder. Expansão Marítima Com a crise do século XIV, o comércio europeu ficou profundamente afetado. Surgiram, então, as necessidades de buscar novas opções para obter metais preciosos e ampliar as possibilidades de comércio, conquistar novos mercados e buscar uma nova rota para o Oriente. Fatores para a expansão marítima portuguesa: Localização privilegiada Escola de Sagres Burguesia Lusitana (grupo mercantil próspero) Governo forte, centralizado, estável. Ideal cruzadista Renascimento científico e progresso técnico Centralização precoce Aliança entre Estado e burguesia As viagens portuguesas Contorno do périplo africano Nova rota para as Índias Navegação de Cabotagem Fundação de feitorias As viagens espanholas Cristóvão Colombo Fernão de Magalhães Superação da presença árabe e da divisão interna Tratados entre Portugal e Espanha Tratado de Toledo: posse portuguesa das terras ao sul das Ilhas Canárias

7 Bula Intercoetera: meridiano a 100 léguas a oeste de Cabo Verde (Portugal ficaria com leste e espanhóis com Oeste) Tratado de Tordesilhas: Revisão da bula (370 léguas a oeste de Cabo Verde) A expansão marítima em outros países Expansão tardia: França e Inglaterra por causa da Guerra dos Cem Anos e da centralização política posterior, Holanda pela independência da Espanha em 1581 Questionamento aos tratados Consequências Deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para os Oceanos Atlântico e Índico. Formação do Antigo Sistema Colonial mercantilista Revolução Comercial Capitalismo Comercial Enriquecimento da burguesia Fortalecimento das Monarquias Nacionais Escravismo Colonial Mercantilismo O Mercantilismo caracterizou-se por ser uma política de controle e incentivo, por meio da qual o Estado buscava garantir o seu desenvolvimento comercial e financeiro, fortalecendo ao mesmo tempo o próprio poder. Os Estados tinham necessidade de metais amoedáveis para promover a circulação de mercadorias, manter o exército permanente e garantir as despesas das guerras no exterior, pagar os funcionários administrativos. A característica mais importante do mercantilismo foi a intervenção do Estado na economia. O enorme afluxo de metais preciosos, provocou, em longo prazo, efeitos negativos sobre a economia espanhola ao desestimular as atividades agrícolas e manufatureiras. A Espanha não conseguiu manter saldos positivos em sua balança comercial, e a abundância de outo e prata gerou uma extrema elevação nos preços. Políticas Econômicas Metalismo: acumulação de metais preciosos balança comercial favorável medidas protecionistas exploração das colônias Comercialismo: obtenção de metais preciosos por meio do comércio externo companhias de comércio tráfico de escravos africanos Industrialismo (Colbertismo): acumulação de metais preciosos por meio da produção e comércio de produtos de luxo manufaturas particulares e Estatais Consequências Fortalecimento do Estado e enriquecimento da Burguesia Consolidação do Capitalismo Comercial Revolução dos Preços

8 América Espanhola Como pretexto para a exploração, utilizou-se o argumento da necessidade de civilizar os povos americanos por meio da cultura e fé cristãs. As conquistas territoriais foram uma ação conjunta do Estado, da Igreja e dos colonizadores de acordo com os preceitos mercantilistas vigentes na época. Casos importantes foram Hernán Cortez, no México e Francisco Pizarro e Diogo Almagro, no Peru. Os fatores determinantes para a conquista destes impérios foram a tecnologia bélica, a insatisfação dos povos dominados pelos astecas e a falta de regras sucessórias claras no Império Inca. Estratégia inicial: formação de feitorias. Fracassou. Iniciativa privada: Adelantados. Submissão dos nativos: destruição de seu modo de vida tradicional, choque microbiano, genocídio e etnocídio. A exploração de ouro e prata era o eixo da colonização espanhola, e os espanhóis utilizavam-se dos índios de algumas maneiras diferentes: a mita e o cuatéquil, na qual os indígenas eram tirados das comunidades para trabalhar nas minas por tempo determinado, e com um pagamento minúsculo, e a encomienda, que consistia na exploração dos nativos como servos nos campos e nas minas. A Coroa encomendava a captura de indígenas, e distribuía-os entre os colonizadores. Além desses, havia o repartimiento e a escravidão de africanos. Devido à mineração, ocorreu a formação das chamadas economias satélites. Além da mineração, havia a agricultura de exportação. Suas principais características eram o sistema de Plantation, a produção para a exportação de açúcar, tabaco e milho, as terras doadas pela coroa como incentivo à ocupação e a pecuária. A sociedade era distribuída da seguinte maneira: No topo da escala hierárquica estavam os Chapetones e o clero, em seguida, vinham os Criollos, abaixo, os mestiços, e depois os negros e índios. Os criollos participavam nas câmeras municipais (cabildos), e os chapetones representavam nas colônias o Conselho Real e Supremo das Índias, órgão controlador da colonização, com sede na Espanha. A arrecadação de impostos se dava pelas Casas de Contratação e pelo sistema de porto único, e mais tarde, pelo sistema de frotas e galeões. As colônias eram divididas em quatro vice-reinados e algumas capitânias gerais. América Inglesa A América entrou no processo colonial no reinado de Elizabeth I, quando se tentou colonizar a América do Norte. Houve um choque entre Inglaterra e Espanha, culminando com a derrota da Invencível Armada. No século XVII, houve a criação de companhias de comércio, numa aliança entre Estado e burguesia. O empreendimento colonial também contou com o excedente populacional e os conflitos políticos-religiosos, que estimularam a emigração de puritanos e quakers. Formaramse treze colônias.

9 Ao norte, que ficou conhecido como Nova Inglaterra, desenvolveu-se uma economia autônoma, mercantil e manufatureira A ocupação baseou-se em pequenas e médias propriedades agrícolas, e a construção naval ganhou impulso. As colônias do norte não possuíam vínculos profundos com a metrópole, havia uma tradição de autogoverno e legislação própria. Havia também um intenso comércio com outras colônias inglesas da América, com a África e a Europa (Comércio Triangular). Ao sul, uma economia agrícola, onde se utilizava o sistema de Plantation. No século XVIII redefiniu-se a política colonial, ampliando-se as restrições econômicas e a tributação aos colonos americanos. Após a Guerra dos Sete Anos, criaram-se inúmeros impostos coloniais, o que levou os colonos a se unirem para conquistar a independência a quatro de julho de Negligência Salutar Colônias independentes entre si Índias Ocidentais Inglesas América Francesa França: Canadá; doar terras à nobreza, extrativismo. Países Baixos: independência da Espanha Tratado de Vestfália, Companhia das índias Orientais e Ocidentais, Nordeste Brasileiro. Segundo Bimestre Reforma Protestante A Reforma Protestante foi um movimento religioso de adequação aos novos tempos, um ajustamento de ideais e valores às transformações socioeconômicas da Europa. Suas principais causas foram o aumento do poder político do rei, a passo que o poder político da Igreja diminuía, o progresso do capitalismo comercial ( justo preço e condenação a usura por parte da Igreja), o conflito social entre a burguesia e a Igreja, o conflito político entre reis e papa, a crise moral da Igreja (vida desregrada, opulência, luxo do alto clero, venda de cargos eclesiásticos, conflitos em Roma, venda de relíquias sagradas e de indulgências) e a postura da Igreja quanto à Salvação. Críticos Erasmo de Roterdã Thomas Morus John Wyclif John Huss Luteranismo A Reforma protestante iniciou-se na Alemanha. A Igreja possuía mais de um terço do território alemão, e havia questões quanto a imoralidade da Igreja. O frade agostiniano Martinho Lutero, que defendia a doutrina da salvação pela fé, fixou na porta de sua igreja 95 teses onde criticava a Igreja. Lutero defendia que não havia necessidade de um intermediário entre o fiel e Deus, a livre interpretação da Bíblia e o fim do uso do Latim.

10 Em 1520, Lutero foi chamado pelo Papa e intimado a se retratar. Lutero recusou-se, e foi excomungado. O imperador católico convocou a Dieta de Worms para julgar Lutero, e embora tenha sido considerado herege, não foi punido, por receber apoio de amplos setores da nobreza laica. As ideias luteranas influenciaram a revolta dos anabatistas, que liderados por Thomas Munzer, tentaram confiscar terras senhoriais e da Igreja. Lutero condenou violentamente esses camponeses, o que demonstrou seu comprometimento com a nobreza alemã. Em 1529, foi aprovada por Carlos V a Dieta de Spira, que tolerava a doutrina luterana em certas regiões. A Paz de Augsburgo, em 1555, afirmava que cada príncipe tinha direito de escolher sua religião e de seus súditos (tal príncipe, sua religião). Calvinismo Na Suíça, após a revolta de Lutero, ocorreu uma violenta guerra civil entre reformadores e católicos, encerrada com a Paz de Kappel, que dava autonomia religiosa para as regiões. João Calvino, um francês, pouco depois, suplicou ao rei Francisco I por proteção aos protestantes franceses (huguenotes). Calvino embasava-se na Teoria da Predestinação agostiniana, e criou fundamentos para uma ética da valorização do trabalho, o que fez com que sua doutrina fosse muito bem aceita onde o comércio era desenvolvido 10. Anglicanismo Henrique VIII pretendia desfazer seu casamento com Catarina de Aragão, tia de Carlos V, para se casar com Ana Bolena, sobre o pretexto de querer um herdeiro. O papa, porém, não concedeu a anulação do casamento, o que fez com que Henrique criasse sua própria Igreja pelo Ato de Supremacia. Para a Igreja Anglicana, mantiveram-se os preceitos católicos, e o rei era também chefe religioso. Reforma Católica 11 A expansão protestante fez surgir uma necessidade de conter tal expansão pela Igreja. Em 1534 foi fundada a Companhia de Jesus. Seus integrantes eram intitulados soldados de Cristo, que fizeram com que a Igreja ressurgisse fortalecida. Em 1545, com o Concílio de Trento, tentou-se fazer um acordo com protestantes, mas não se chegou a um acordo propriamente dito. Por outro lado, foi proibida a venda de indulgências, determinadas a criação de seminários e foi reativada a Inquisição, sob o nome de Tribunal do Santo Ofício e criado o Índex. O processo da Contra Reforma não eliminou o protestantismo, embora tenha conseguido contê-lo. 10 França, Inglaterra, Escócia, Holanda 11 Contra Reforma

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