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1 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA (RSC): PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SOBRE A ESCOLHA DAS EMPRESAS PARA SE TRABALHAR OSMERINDA DOMINGOS Universidade Municipal de São Caetano do Sul osmerindazaik@hotmail.com ANA CRISTINA DE FARIA Universidade Nove de Julho anacfaria@uol.com.br

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA (RSC): PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SOBRE A ESCOLHA DAS EMPRESAS PARA SE TRABALHAR RESUMO Este artigo apresenta um estudo em que se buscou conhecer, por meio de uma survey, a percepção de alunos de uma Instituição de Ensino Superior em São Paulo dos cursos de Administração, Gestão Financeira, Tecnologia em Marketing e Gestão Comercial sobre o tema Responsabilidade Social Corporativa e se este fator é relevante na escolha por uma empresa para se trabalhar. Entre os principais resultados identificou-se que a possibilidade de crescimento na carreira é um fator extremamente importante na escolha por uma empresa para trabalhar, estagiar ou nela permanecer. Os estudantes pesquisados, em sua maioria, demonstraram que não consideram os programas de responsabilidade social como extremamente importante, mas consideram a ética empresarial como extremamente importante. Como fator decisivo na atração e retenção de talentos, a responsabilidade social não foi considerada relevante, mas a grande maioria demonstrou que valoriza este item considerando o valor que é dado ao assunto pela comunidade de um modo geral. Palavras-chave: Ética. Responsabilidade Social Corporativa. Universitários. ABSTRACT This paper presents a study which sought to know, through a survey, the perception of students of an institution of higher education in São Paulo courses in Administration, Financial Management, Marketing Technology and Commercial Management on the topic Corporate Social Responsibility and whether this factor is relevant in the choice of a company for to work. Among the key findings identified that the possibility of career growth is an extremely important factor when choosing a company to work for, internship or remain there. Students surveyed mostly demonstrated that they do not consider the social responsibility programs as extremely important, but consider business ethics as extremely important. A decisive factor in attracting and retaining talent, social responsibility was not considered relevant, but most showed that values this item considering the value that is given to the subject by the general community. Keywords: Ethics. Corporate Social Responsibility. University Students. 1 INTRODUÇÃO Com o tão falado processo da globalização e das inovações das informações, bem como as desigualdades de nossa sociedade, isso vem aumentando, significativamente, a competitividade entre as empresas; sendo que estas são obrigadas a buscar novos modelos de negócios e diferenciais competitivos (ASHLEY, 2002). Na visão desta autora, a empresa socialmente responsável não se preocupa apenas com a obtenção de lucros, mas está focada no desenvolvimento de estratégias competitivas, por meio de soluções sociais. 1

3 Constantes mudanças no cenário organizacional, provocado pela globalização, busca por vantagem competitiva, retenção de melhores talentos, têm feito com que as organizações busquem maneiras sustentáveis de garantir a competitividade, em que para Veloso (2013), ser socialmente responsável nos negócios vem se tornando imprescindível para as empresas. A Responsabilidade Social é um exercício permanente de deveres, com o objetivo de assegurar aos cidadãos os direitos mais elementares da sociedade: educação, saúde, habitação, cultura, lazer e segurança. Em suma, envolve bem-estar social, construído a partir de ações e investimentos da sociedade ou do Estado (BUSATTO, 2001, p.196). A comunicação e o acesso à informação, facilidade de ingresso em cursos superiores tem feito com que a população de um modo geral procure melhores colocações no mercado, exigindo, cada vez mais, condições melhores de trabalho, melhores salários e benefícios e principalmente a oportunidade de crescimento profissional. A ênfase que a mídia tem dado para a qualidade dos produtos oferecidos, a forma como as empresas desenvolvem seus produtos, tipo de mão-de-obra utilizada, ações sociais, leva a população a repensar e de alguma forma contribuir com ações que façam com que as empresas procurem agir de maneira socialmente responsável. Nos dias de hoje, percebe-se uma mudança nos conceitos em relação ao que se busca em uma empresa para se trabalhar, onde a população começa a valorizar mais as ações das empresas, como por exemplo, a ética. Por outro lado, as empresas, mediante essa mudança enxergam uma oportunidade criar uma imagem corporativa positiva perante seu público, órgãos reguladores, fornecedores (AAKER, 2004). Praticar a diversidade faz com que as empresas possam manter uma imagem corporativa positiva, perante seu público, que é considerado um fator crítico de sucesso o que faz com que as pessoas passem a enxergar a empresa como um local adequado para se trabalhar, levando em consideração a questão da ética relacionada à maneira como ela trata seus funcionários e parceiros (NAN; HEO, 2007). Ao considerar os motivos que levaram as empresas a pensar socialmente responsáveis, Fischer (2002), chama a atenção para o fato da modificação provocada pela globalização em diversas esferas da vida social como aproximação de diferentes culturas e raças; fatores econômicos e políticos que repercutem em diversas partes do mundo e o acesso às informações propiciando o desenvolvimento da consciência sobre os direitos de cidadania. A prática de ações sociais por parte das empresas sem fins lucrativos faz com que, de certa forma, ela tenha um retorno positivo se considerado que a partir de suas ações de responsabilidade social envolvendo funcionários, parceiros e comunidade em geral, ela passa a ser bem aceita em seu ambiente geral de negócios. Neste contexto, a questão que norteia esta pesquisa é: Qual a percepção de estudantes univeristários sobre a Responsabilidade Social Corporativa? Para responder a esta questão, a pesquisa tem como objetivo conhecer a percepção de alunos de uma Instituição de Ensino Superior de São Paulo acerca da Responsabilidade Social Corporativa, bem como analisar se esta exerce influência na escolha da empresa para trabalhar, estagiar ou nela permanecer. 2. RSC RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA Os efeitos da globalização têm reflexo no cenário organizacional, o que tem feito com que, cada vez mais as organizações busquem alternativas que possam assegurar sua boa imagem perante o público. Este novo cenário impõe às organizações uma nova postura em relação as suas atitudes, onde os valores éticos e morais têm se tornado influências cada vez mais homogêneas e rigorosas (Veloso, 2

4 2013), o que justifica esta mudança no comportamento das empresas e na percepção que o seu público tem em relação às suas ações, o que tem convergido para a responsabilidade social. A Responsabilidade Social de uma entidade, conforme Kroetz (2000), está relacionada ao consumo de recursos naturais da sociedade, de recursos financeiros, tecnológicos e uso da capacidade de trabalho das pessoas, integrantes da sociedade, apoio recebido de organizações governamentais, fruto de mobilização social, e que são devolvidos à sociedade em forma de apoio ao desenvolvimento da comunidade em que atua, à preservação do meio-ambiente, investimento no bem-estar dos funcionários e seus dependentes, e em um ambiente de trabalho agradável com comunicação transparente. Para contribuir para o entendimento deste fenômeno, alguns autores evidenciaram suas opiniões: Friedman (1972) Odell (1974, p. 598) Quadro 01. Conceitos e considerações sobre Responsabilidade Social Meta principal da empresa - lucro e não preocupações com responsabilidade social. Esquema para quantificação dos custos e benefícios usufruídos com comportamentos socialmente responsáveis. Eells e Walton (1975) Garner (1977, p. 50) Garner (1977); Davis e Zenisek (1979) Chamberlain (1979) Frederick (1979) Carroll (1979) Responsabilidade social ligada à problemas sociais enfrentados pelas empresas e os princípios éticos seguidos pelos empresários para resolvê-los. Empresa como elo de ligação entre os indivíduos, a sociedade e o governo, para uma melhor consecução das metas de crescimento econômico e consequente melhoria da qualidade de vida. A dificuldade de definição, discussão ou quantificação deve ser um estímulo para que lhe sejam dirigidas todas as atenções possíveis. Responsabilidade Social como um alvo em movimento, dificultando seu estudo e acompanhamento. Responsabilidade social em termos de ação dos dirigentes da empresa frente a uma determinada situação. RS pode ser satisfeita somente pelo ótimo desempenho das obrigações para com os indivíduos em particular e não para a sociedade como um todo. Responsabilidade Social como uma preocupação das empresas para com as expectativas do público não só para satisfazer interesses de pessoas ou organizações em particular. A empresa deve avaliar muito bem os aspectos econômicos, legal e ético, além das expectativas da sociedade, no que se refere a sua responsabilidade social. Fonte: Adaptada de Oliveira (1984, p. 204) 3

5 Com base nos conceitos apresentados por diversos autores demonstrados no Quadro 01, e na tentativa de aproximar os aspectos favoráveis e não-favoráveis à responsabilidade social, considera Responsabilidade Social como: a capacidade de a empresa colaborar com a sociedade, considerando seus valores, normas e expectativas para o alcance de seus objetivos (OLIVEIRA, 1984, p. 205). O autor ressalta que o simples fato de a empresa cumprir com suas obrigações legais, não fazem dela uma empresa socialmente responsável. Froeming e Souza (2009) consideram que o conceito de Responsabilidade Social surgiu na década de 1950, nos Estados Unidos e na Europa. A preocupação, na época, era com a autonomia excessiva dos negócios e o poder destes na sociedade, sem a devida responsabilidade pelos impactos negativos de suas atividades. O foco estava nas responsabilidades que os gestores deveriam assumir, e que a Responsabilidade Social referia-se à obrigação dos gestores de respeitar e seguir as políticas, decisões e linhas de ação desejáveis, em termos de princípios e valores da sociedade. Para Ashley, Coutinho e Tomei (2000, p. 15), o conceito de responsabilidade social vem consolidando-se como um conceito intrinsicamente interdisciplinar, multidimensional e associado a uma abordagem sistêmica, focada nas relações entre stakeholders associados direta e indiretamente ao negócio da empresa. Fischer (2002) corrobora com os autores quando esclarece que responsabilizar-se socialmente deve estar inserido em um conceito mais amplo e abrangente, que é o conceito de cidadania, devendo atingir todo tipo de organização independente de suas finalidades expressas, constituição jurídica, sua estrutura administrativa e financeira. Este conceito deve considerar, não só as responsabilidades econômico-financeiras, mas as de ordem política, cultural e social. Deve incorporar, também os direitos que asseguram a vida em sociedade, sejam eles: o direito à vida, à liberdade, à segurança, à expressão o que deve envolver todos os atores sociais, sejam no âmbito interno ou externo à organização. Ao propor o conceito de cidadania que o fato de uma empresa exercer a cidadania organizacional não pressupõe, nem exige que esta atue socialmente verdadeiro; mas esclarece que para que uma empresa desenvolva estratégias e práticas de atuação social, é imprescindível que esta paute seu desempenho por parâmetros de cidadania (FISCHER, 2002). Partindo de estudos sobre ética e responsabilidade social corporativa, fundamentada em uma visão econômica clássica, amplamente divulgada por Milton Friedman que uma empresa considerada socialmente responsável é a que atende às expectativas de seus acionistas, a Ashley (2013, p. 42) conclui que: empresa socialmente responsável é aquela que está atenta para lidar com as expectativas de seus stakeholders atuais e futuros, na visão mais radical de sociedade sustentável. Neste contexto, Oliveira (2013) alerta para o fato de que a responsabilidade social empresarial não pode ser confundida com filantropia ou ação social de empresas. Ainda segundo o autor, responsabilidade social envolve determinadas atitudes, ações e relações com todos os stakeholders, ao passo que a segunda é uma ação social com projetos que não estão ligados diretamente aos negócios da empresa e que muitas vezes ocorre em função dos valores compartilhados pela empresa, gestores ou seus donos (OLIVEIRA, 2013, p. 51). Em estudo realizado por Fischer e Falconer (2001), os autores sintetizaram os resultados da pesquisa Voluntariado Empresarial - Estratégias de Empresas no Brasil, desenvolvida pelo Centro de Estudos em Administração do Terceiro Setor (CEATS), com o propósito de levantar informações sobre as atividades empresariais de estímulo ao voluntariado com a finalidade de disseminar tais práticas, como uma das formas de operar estratégias de responsabilidade social. A questão central do estudo buscou identificar a razão pela qual, empresas com fins lucrativos investem em projetos sociais e desenvolvem programas de voluntariado, constatando-se que o 4

6 voluntariado empresarial traz resultados efetivos para as empresas que adotam essa prática, bem como para as organizações de sociedade civil com as quais estabelecem essas alianças (FISCHER; FALCONER, p. 15). Das empresas pesquisadas, 43% declaram que nada fazem na área social. A pesquisa Percepção dos Consumidores Brasileiros da Responsabilidade Social nas Empresas do Instituto Ethos (2005), em parceria com o jornal Valor Econômico mostrou que 85% em onze capitais, as empresas têm total responsabilidade na definição de uma postura que vise a tratar todos os seus funcionários e candidatos a emprego de forma justa, independente de sexo, raça, religião ou preferência sexual; já que um dos fatores críticos de sucesso de uma empresa é praticar a diversidade, o que faz com a empresa que a pratique possa se tornar conhecida como um bom lugar para se trabalhar o que a coloca e evidência sua imagem positiva no mercado (MATILLA; HANKS; KIM, 2010). 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Neste contexto, a presente pesquisa é classificada como exploratória, teve como objetivo conhecer a percepção de alunos de uma Instituição de Ensino Superior de São Paulo acerca da Responsabilidade Social Corporativa e se esta exerce influência na escolha da empresa para trabalhar, estagiar, ou nela permanecer. Buscou-se, também identificar, na percepção dos estudantes pesquisados, o que eles mais levam em consideração ao escolher uma empresa, identificando ainda, os fatores que são por eles considerados mais valorizados em relação à imagem corporativa social. A pesquisa de caráter quantitativo teve como base o questionário elaborado e validado por Garay (2006), utilizado em um estudo envolvendo jovens talentos do curso de Administração das três principais universidades de Porto Alegre, que contou com a participação de jovens talentos que vinham se destacando durante o curso (GARAY, 2006, p.10). Para o desenvolvimento da presente pesquisa, o questionário desenvolvido por Garay (2006), foi aplicado a uma amostra de 139 alunos, pertencentes aos cursos de Administração, Gestão Financeira, Tecnologia em Marketing e Gestão Comercial, em que 19 questionários foram invalidados e descartados por não apresentarem as respostas em sua totalidade. 4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS Dos 139 universitários pesquisados, apenas 120 questionários respondidos foram considerados válidos, sendo assim distribuídos: Fonte: Dados da pesquisa 5

7 O grupo de alunos do curso de Gestão Financeira representa a maioria da amostra com 35,8% dos participantes, o que não interfere nos resultados da pesquisa haja vista que o objetivo é identificar a percepção dos alunos de ensino superior em relação à RSC, sem que o curso possa impactar nos resultados. Fonte: Dados da pesquisa Observa-se que a maioria dos respondentes se encontra na faixa etária entre 17 e 25 anos com uma frequência de 45%, seguido da faixa entre 26 e 30 anos, com uma frequência de 24%; o que demonstra que 69% dos respondentes são de jovens, o que não representa um requisito básico para a pesquisa haja vista que a pesquisa tinha como propósito atingir estudantes universitários dos cursos de Administração, Gestão Financeira, Tecnologia em Marketing e Gestão Comercial, independente da faixa etária. Fonte: Dados da pesquisa 6

8 Apesar de o público feminino representar a grande maioria dos respondentes com 62,5% em relação ao público masculino de 37,5%, não representa fator que possa interferir nos resultados da pesquisa. Fonte: Dados da pesquisa O Gráfico 04 demonstra que 84% dos respondentes estão no mercado de trabalho, o que representa a grande maioria. O público que no momento apenas estudam representam 13% da amostra. Apenas 3º da amostra declarou estar estagiando. Este fator é bastante relevante para a pesquisa, o que pode influenciar os respondentes, fazendo-os refletir sobre os fatores que os fizeram ingressar na empresa em que estão atuando ou os fatores que os fazem nela permanecerem e se isto tem ligação com a responsabilidade social praticada ou não pela empresa. 7

9 Fonte: Dados da pesquisa O fator que obteve o maior número de citações como extremamente importante na escolha de uma empresa para trabalhar, estagiar ou permanecer, foi a possibilidade de crescimento na carreira, seguido da importância que dão ao fato de ser uma empresa ética e na sequência o fator em relação ao salário e benefícios oferecidos pela empresa. Observe-se que o fator relacionado aos programas de responsabilidade social que a empresa oferece não foi considerado como extremamente importante, obtendo apenas 25 citações por parte dos respondentes. 8

10 Fonte: Dados da pesquisa Em torno de 67,5% dos respondentes informam não levar em consideração a responsabilidade social como fator de escolha da empresa para trabalhar ou estagiar, mas consideram um fator importante pelo valor que o tema tem perante a comunidade. 25% declararam considerar a responsabilidade social como um fator na escolha da empresa para trabalhar/estagiar, onde do total dos respondentes, apenas 7,5% declararam nunca ter pensado no assunto quando da escolha das empresas. 9

11 Fonte: Dados da pesquisa 78,5% dos respondentes julgam que ser uma empresa socialmente responsável é investir no bem estar de todos os públicos com quem se relaciona. 11,6% consideram que uma empresa socialmente responsável é a que investe na qualidade de seus produtos. 8,3% consideram uma empresa socialmente responsável quando esta cumpre sua obrigação no pagamento das cargas tributárias que lhe são impostas. Apenas 1,6% consideram que uma empresa socialmente responsável é a que já cumpre seu papel ao proporcionar empregos. 10

12 Fonte: Dados da pesquisa A maioria dos respondentes (52,5%) declarou que uma empresa deve aceitar a responsabilidade social e tentar satisfazer critérios legais e éticos prevalecentes, seguido de 40% que declararam que a empresa deve ter liderança na iniciativa social, antecipando-se na identificação e resposta aos aspectos sociais emergentes. 4% acreditam que a empresa deve fazer o mínimo legalmente requerido e o restante (3,5%) declarou que a empresa deve realizar apenas suas prioridades econômicas, trazendo ganhos para os acionistas. 11

13 Fonte: Dados da pesquisa O tipo de conduta que os estudantes mais valorizam em uma empresa é a sua conduta em relação aos seus funcionários/estagiários o que representou 73,3%. 15% valorizam sua conduta corporativa social, 8,3% valorizam a sua conduta empresarial e apenas 3,5% valorizam sua conduta corporativa de contribuições. Fonte: Dados da pesquisa 12

14 A maioria dos estudantes pesquisados declarou que o aspecto mais valorizado em relação à Responsabilidade Social Corporativa é quando a ação social está dentro dos valores propagados pelas empresas. 26% valoriza o fato de a ação social estar diretamente ligada ao tipo de negócio da empresa, seguido dos 22,5 % que valorizam o fato da responsabilidade social estar voltada para o assistencialismo (caridade). Apenas 4% declarou não valorizar a responsabilidade social de uma empresa. Fonte: Dados da pesquisa Tratando-se dos fatores que levam uma empresa a querer ser socialmente responsável, a maioria dos estudantes respondeu que o fator mais relevante é para que as empresas sejam bem aceitas pela sociedade e pelos seus colaboradores o que representou 32,5% das respostas seguido de 24% dos respondentes que acreditam que o segundo fator mais relevante é a necessidade de solução dos problemas sociais como forma de continuidade dos negócios. Em terceiro lugar, com 12,5% está o fato de a empresa querer conquistar uma imagem institucional, seguido de 11% que acreditam ser pelos incentivos fiscais que a empresa pode obter. Em quinto lugar, com 9% aparece o fato de as empresas agirem de maneira socialmente responsável como uma forma de manter um padrão mundial, seguido 13

15 dos 8% dos respondentes que julgam ser uma forma de atrair talentos. Apenas 2,5% atribuem esta ação ao modismo. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo demonstrou que, apesar da diversidade do público estudado seja em função dos diversos cursos escolhidos, diferentes faixas etárias ou sexo, estes fatores não provocaram distorções nos resultados. O fato de a maioria dos participantes (87%) estar atuando no mercado de trabalho pode ter facilitado no momento das respostas, em que se presume que ao responderem, os participantes tenham feito uma reflexão de seu atual estado, tal como o que foi realizado por Garay (2006). Ao classificarem o grau de importância dos fatores que mais consideram ao escolher uma empresa para trabalhar, estagiar ou permanecer, a possibilidade de crescimento na carreira recebeu o maior número de citações como extremamente importante (95), o que significa que 79% dos respondentes valorizam em grau máximo esse fator. A importância que dão ao fator ética empresarial obteve 71 citações o que representa que 59% dos estudantes considera este fator extremamente importante na hora da escolha. Logo a seguir o fator salário e benefícios oferecidos, aparece como o terceiro mais citado como extremamente importante representando 58% dos estudantes pesquisados. Observe-se que 79% consideram a ética empresarial como extremamente importante; sendo que apenas 20% dos pesquisados citou os programas de responsabilidade social, que obteve apenas 25 citações o que demonstra que não está claro o relacionamento entre ética e responsabilidade social. Considerando a responsabilidade social como um fator de atração e retenção de talentos, apenas 7,5% declararam nunca ter pensado sobre o assunto ao decidir-se por uma empresa, o que demonstra que a grande maioria apresenta uma postura diferenciada em relação ao tema, onde 25% declarou considerar a responsabilidade social ao optar por ingressar ou permanecer em uma empresa.67,5% declarou que a responsabilidade social não é fator preponderante na escolha da empresa, mas reconhecem a sua importância pela valorização que a comunidade de um modo geral dá ao assunto. Esta percepção demonstra que os participantes têm uma preocupação com o bem estar da comunidade, o que pode ser confirmado pela colocação por parte dos respondentes (78,5%) que a responsabilidade social é a empresa que investe no bem estar de todos os públicos com quem se relaciona. Para 52,5% dos participantes, além da empresa aceitar a responsabilidade social ela deve procurar satisfazer as exigências legais e éticas. Quanto à conduta que mais valorizam em uma empresa, os participantes em sua grande maioria (73%) apontam a conduta da empresa em relação aos seus funcionários/estagiários. Dentre os aspectos mais valorizados em relação à responsabilidade social corporativa, 47,5% dos respondentes consideram o fato de a ação estar dentro dos valores propagados pelas empresas e 26% quando a ação está diretamente ligada ao tipo de negócio da empresa. Neste quesito, 22,5% valorizam a responsabilidade social corporativa quando esta está voltada ao assistencialismo (caridade) o que se acredita ser pela própria cultura cultivada por muito tempo de que esta seja uma forma de uma empresa ser considerada socialmente responsável. Importante ressaltar também que, apenas 4% declarou não valorizar a responsabilidade social de uma empresa. Das razões que levam uma empresa a ser socialmente responsável, os estudantes deram mais ênfase ao fato de que as empresas adotam tal postura para ser mais bem aceitas pela sociedade e pelos seus colaboradores, o que confirma a necessidade das empresas se atentarem para as mudanças ocorridas no cenário organizacional tanto interno quanto externo que tem provocado uma mudança no comportamento das pessoas que, consequentemente, passam a exigir cada vez mais, condições mais favoráveis em relação ao trabalho, bem estar etc. 14

16 Cabe ressaltar que, apenas 2,5% consideram que as empresas buscam atitudes socialmente responsáveis por uma questão de modismo. Assim, acredita-se que a pesquisa alcançou seu objetivo, ao identificar a percepção de um grupo de estudantes dos cursos de Administração, Gestão Financeira, Tecnologia em Marketing e Gestão Comercial de uma Instituição de Ensino Superior do Município de São Paulo em relação às ações de Responsabilidade Social Corporativa. Este artigo traz importantes contribuições para a área de gestão de pessoas das empresas indicando o que o estudante de nível superior mais valoriza ao buscar uma empresa para trabalhar ou nela permanecer e qual a sua percepção em relação a responsabilidade social corporativa. Outros estudos são indicados para que se possa identificar; por exemplo, a percepção em relação à responsabilidade social por públicos de outros cursos em outras Instituições e outros Estados. REFERÊNCIAS AAKER, D. J. Leaveraging the corporate brand. California Management Review, v.46, n. 3, p , ASHLEY, P. A. (coord). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, ASHLEY, P. A. A mudança histórica do conceito de responsabilidade social empresarial. In: Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, ASHLEY, P.A.; COUTINHO, R. B. G.; TOMEI, P. A. Responsabilidade social corporativa e cidadania empresarial: uma análise conceitual comparativa. Anais... In: EnAnpad, BUSATTO, C. Responsabilidade Social: revolução do nosso tempo. Porto Alegre: Corag, FISCHER, R.M., A Responsabilidade da Cidadania Organizacional In: As Pessoas na Organização. São Paulo: Gente, FISCHER, R.M.; FALCONER, A. P., Voluntariado Empresarial Estratégias de Empresas no Brasil. Revista de Administração, São Paulo. v. 36, n.3, p , julho/setembro, FROEMMING, L. M. S.; SOUZA, N. Q. A responsabilidade social corporativa e a importância do marketing social. Revista de Administração, v. 8, n. 15, GARAY, A.B.S. A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) como elemento de atração de talentos: Percepção dos alunos destaques do curso de Administração. Revista de Administração de Empresas, v. 12, n. 3, mai./jun, INSTITUTO ETHOS. Como as empresas podem e devem valorizar a diversidade. São Paulo. 2000, Disponível em: < Acesso em 26 set KROETZ, C. E. S. Balanço Social: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, MATILLA, A. S.; HANKS, L. E; KIM, E. E. K. The impact of company type and corporate social responsibility messaging on consumer perceptions. Journal of Financial Services Marketing, v. 15, n. 2, p , NAN, X.; HEO, K. Consumer responses to corporate social responsibility (CSR) Iniatives. The Journal of Advertising, v. 36, n. 2, p , OLIVEIRA, J.A.P. Responsabilidade Social em pequenas e médias empresas. Revista de Administração de Empresas, v. 24, n. 4, p , OLIVEIRA, J. A. P., Empresas na Sociedade: Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Rio de Janeiro: Elsevier, VELOSO, L. H. M. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva,

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