Influência do individualismo na arquitetura de interior residencial contemporânea brasileira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Influência do individualismo na arquitetura de interior residencial contemporânea brasileira"

Transcrição

1 1 Influência do individualismo na arquitetura de interior residencial contemporânea brasileira Carolina Thaís Zdrojewski Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG Florianópolis, SC, 27 de março de 2014 Resumo O objetivo deste estudo é mostrar como o individualismo pode influenciar na arquitetura de interior residencial contemporânea brasileira de classe média, média alta e classe alta. Por meio das inovações tecnológicas e de tantas outras mudanças socioeconômicas da contemporaneidade, a comunicação tem sofrido modificações no século XXI. As formas de relacionamento virtual e os novos perfis familiares têm gerado transformações nos espaços de convívio. Com a internet as pessoas se tornaram mais instrospectivas e criam formas de relacionamento não físicas, tornando-se cada vez mais individualistas. O fato é que esse comportamento atinge a arquitetura, com o desenvolvimento de espaços mais individualizados, personificados e com menos ênfase para os espaços de convivência. Por meio de uma análise breve do individualismo, foi possível identificar sua forte manifestação na sociedade em razão da era da internet e de sua influência na comunicação. O estudo da história da arquitetura residencial brasileira facilitou a percepção de alterações na importância de cada ambiente em uma residência, mudando de acordo com as transformações da sociedade e a chegada das tecnologias. Com o uso da internet e a facilidade de consumir, cada espaço é tão bem-equipado que cada indivíduo pode ter seu próprio espaço completo, dentro de um mesmo lar, sem precisar dividir e, consequentemente, socializar. Por isso é pertinente a atenção para esse comportamento humano e como ele se estabelece na arquitetura de interior residencial. Palavras-chave: Comunicação. Relacionamento. Individualismo. Espaço. Residência. 1. Introdução O comportamento individualista tem sido um fator de influência nos projetos de arquitetura de interior residencial contemporânea brasileira. Esta análise foi feita com base nos perfis de classe média, média alta e alta, pois são os casos em que efetivamente pode-se notar uma influência mais objetiva do individualismo na arquitetura. No século XXI, a contemporaneidade, o consumismo, a era virtual e uma série de novas tecnologias trouxeram mudanças para o homem, vistas nas suas mais diferentes formas de viver, inclusive, na sua maneira de convívio em comunidade. As novas formas de relacionamento, principalmente as virtuais, mudaram o comportamento da geração atual, estabelecendo diferentes modos de convivência e socialização, evidenciando ainda mais traços de individualismo na sociedade. Recuero explica com clareza: A mudança de paradigmas que o surgimento da Rede trouxe para o mundo acabou ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

2 2 por trair os conceitos de comunidades tradicionais. Não há interação física. Não há proximidade geográfica: Estas comunidades estruturam-se fundamentalmente sobre um único aspecto: o interesse em comum de seus membros. A partir deste interesse, as pessoas conseguiriam criar entre si relações sociais independentes do fator físico, e com o tempo essas relações tornar-se-iam de tal forma poderosas que poderiam ser classificadas como laços comunitários. Estruturadas sobre um locus virtual, não físico e nem real, essas comunidades surgiriam através da interação puramente comunicativa entre seus membros. (2000, s/p, grifo da autora). Bauman comenta sobre a fragilidade dos laços humanos em uma sociedade em que não se cultivam os relacionamentos; uma geração contemporânea, tecnológica e consumista que tem afetado diretamente suas dinâmicas de socialização. A realização mais importante da proximidade virtual parece ser a separação entre comunicação e relacionamento. (BAUMAN, 2004, p. 39). De acordo com a teoria de Lipovetsky (2004), a mídia influencia na cultura cotidiana da sociedade, direcionando os valores individualistas e gerando mudanças nos perfis de relacionamento. O objetivo deste estudo não é fazer uma crítica social ou antropológica ao comportamento individualista do ser humano. A intenção é de, a partir de uma análise objetiva e clara, identificar quais são as características principais dessa conduta e como ela pode modificar o espaço arquitetônico residencial contemporâneo. O individualismo pode ser observado não só no espaço residencial como também nos ambientes urbanos, em parques e praças, cada vez mais impessoais, e em shoppings, por exemplo, com a mesma linha de pensamento. Para destacar as mudanças geradas pelo comportamento contemporâneo, é importante fazer uma breve análise de como foi a evolução da residência nos últimos anos e o porquê de suas tranformações na história. O estudo faz um apanhado geral sobre a importância dos ambientes na residência e suas mudanças, abordadas por Lemos (1996), com o passar dos anos e de acordo com os novos perfis familiares. A mudança comportamental dos indivíduos acaba afetando diretamente os ambientes de convivência, sejam eles maiores ou menores, como a própria residência, por exemplo, que deveria ser o local de interação mais íntimo e próximo. As diferentes formas de relacionar-se com a própria família e as novas dinâmicas estabelecidas num lar contemporâneo alteram a demanda do programa de necessidades usual de um projeto de arquitetura de interiores residencial. É um exercício de reflexão para os arquitetos repensarem os usos reais, atuais, dos espaços, no comportamento de cada usuário, cada vez mais individualizado. A tendência de consumir aparelhos eletrônicos e relacionamentos virtuais direciona as pessoas para que fiquem cada vez mais em espaços isolados, conectadas entre si. Geralmente, os ambientes são adaptados e confortáveis o suficiente para que o usuário possa permanecer ali por um longo tempo, interagindo fisicamente o mínimo necessário. Por esses motivos o individualismo influencia a arquitetura residencial, de forma que os espaços estão cada vez mais direcionados para o uso isolado dos indivíduos. Os dormitórios são bem-equipados com eletroeletrônicos, como televisão, computador, telefone, em alguns casos, frigobar. Além disso, a infraestrutura tem comportado um banheiro para cada usuário. Assim os espaços de convivência das casas ficam reduzidos e seu uso ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

3 3 torna-se esporádico. A conduta individualista altera as dimensões, o leiaute e o mobiliário das casas contemporâneas. Evidente que nem tudo é culpa desse comportamento individualista, pois existe uma série de outros fatores socioeconômicos, e outros tantos comportamentais (aqui não citados), que construíram a história da arquitetura residencial ao longo do tempo. A questão é se os arquitetos estão devidamente atentos a essas alterações da sociedade e às suas necessidades reais. Será que os profissionais estão abertos às mudanças e dispostos a mostrar para o cliente, quando pertinente, o grau de importância da arquitetura de interior residencial para a melhoria da sua qualidade de vida, inclusive, na dinâmica de seus relacionamentos com quem habita? 2. A comunicação virtual e as novas formas de relacionamentos Na última década, as casas brasileiras aumentaram em três vezes o número de computadores; desses, 30,7% estão conectados à internet. (IBGE apud LIMA, 2012). A internet é o segundo maior meio de comunicação utilizado pelos brasileiros, de acordo com o Ibope (apud FLORO, 2013). A internet é uma forma de comunicação revolucionária. Segundo Recuero (2000), a internet, também chamada de rede, é a forma mais completa de tecnologia humana, unindo características como a interatividade e a massividade. A revolução na comunicação gerou uma reorganização nos hábitos de socialização, pois não há aproximação física. De acordo com a teoria de Oldenburg (apud RECUERO, 2000), poderíamos identificar três espaços básicos: o primeiro, a casa, onde o indivíduo mora; o segundo, o trabalho, e o terceiro, o lugar de lazer, onde o indivíduo pode socializar. Segundo Recuero (2000), para o século XXI, o terceiro lugar poderia ser a internet, como a tentativa de ser um lugar para o lazer, porém, com mais segurança, já que os espaços públicos, os transportes e as cidades encontram-se em total estado de caos urbano. Mesmo que a intenção inicial do crescimento da internet e das redes sociais tenha sido de fato, ser o terceiro lugar, um espaço virtual de lazer e socialização relativamente seguro, por que é tão comum vermos pessoas reunidas, mas, cada uma com seu aparelho tecnológico e conectada com seu próprio universo? Essa cena parece ter se tornado normal e rotineira e acaba sendo um vício checar o celular e verificar mensagens, mesmo quando se está acompanhado. É uma geração cibernética, viciada em redes sociais todo o tempo, interagindo virtualmente, mesmo estando em grupo, deixando os outros de lado e mantendo o mínimo de contato físico com as pessas ao redor. Talvez as pessoas tenham desaprendido as maneiras originais de socializar do terceiro lugar, desenvolvendo uma forma de interagir sem contato físico, criando uma espécie de comunicação virtual individualista e contemporânea, como refere Bauman: Diferentemente dos relacionamentos reais é fácil entrar e sair dos relacionamentos virtuais. Em comparação com a coisa autêntica, pesada, lenta e confusa, eles parecem inteligentes e limpos, fáceis de usar, compreender e manusear. Entrevistado a respeito da crescente popularidade do namoro pela Internet, em detrimento dos bares para solteiros e das seções especializadas dos jornais e revistas, um jovem de 28 anos da Universidade de Bath apontou uma vantagem decisiva da relação eletrônica: Sempre se pode apertar a tecla de deletar. (2004, p. 8). ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

4 4 3. O individualismo O individualismo, na maioria das vezes, tem um conceito pejorativo de racionalização e egoísmo, quando, na verdade, também estabelece direitos segundo a visão de Singly. Para esse autor, o individualismo é um humanismo, onde cada ser humano pode se desenvolver e tornar-se ele mesmo, desapegando-se o máximo possível das restrições sociais impostas. (2001, p. 11). Para Bauman a individualidade contemporânea é uma fatalidade e não uma escolha (2001). O autor comenta as transformações sociais aceleradas, consequentemente, a dissolução dos laços afetivos, o desapego e a provisoriedade dos seres humanos (2001). Bauman explica a misteriosa fragilidade dos vínculos humanos, o sentimento de insegurança que ela inspira e os desejos conflitantes (estimulados por tal sentimento) de apertar os laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos. (2004, p. 6). A manipulação social da ânsia pela transcendência é inevitável se a vida individual deve ser vivida e a vida em comum deve continuar - mas ela tende a incluir uma manipulação do excedente que desvia mais do que aproxima as chances que a vida cria. (BAUMAN, 2008, p. 12). A insegurança e a desconfiança também podem ser uma resposta a esse comportamento de individualidade cada vez mais presente. Como forma de defesa em uma sociedade cruel e ante a um governo ineficaz, a população fica mais introspectiva e opta por maior privacidade. Assim observa Pallasmaa conforme citação abaixo: Uma cultura que busca controlar seus cidadãos provavelmente promoverá a direção oposta de interação, saindo da individualidade da intimidade e identificação e indo para um isolamento físico e público. Uma sociedade controladora sempre é uma sociedade do olho voyeur e sádico. (PALLASMAA, 2011, p. 46, grifo nosso). O consumismo em massa, a busca incessante por comodidade, conforto e satisfação instantâneos fazem o ser humano se importar cada vez mais consigo e buscar o seu bem-estar imediato. Desde a entrada das nossas sociedades na era do consumo em massa, predominam os valores individualistas do prazer e da felicidade, da satisfação íntima, não mais a entrega da pessoa a uma causa, a uma virtude austera, à renúncia de si mesmo. (LIPOVETSKY, 2004, p. 23). É notável a tendência individualista das pessoas em ações muito rotineiras como ter um carro para uma só pessoa, morar sozinho, pois, mesmo em relacionamentos conjugais, muitos casais optam por morar separados, por exemplo. É óbvio que o individualismo não é o único motivo para todos esses acontecimentos listados, mas é possível visualizar características desse comportamento em diferentes ações diárias do ser humano. Na residência, o traço comportamental individualista fica em evidência na dinâmica que se estabelece nos relacionamentos, ou na ausência deles, no caso de apartamentos para uma pessoa, por exemplo, e como isso se traduz na necessidade de espaços arquitetônicos que são palco para esses convívios. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

5 5 Dentre vários estudos da arquitetura de diferentes tipologias, principalmente residencial, existe um direcionamento dos projetos para a importância das percepções dos usuários no espaço. Uma das filosofias comentadas é a de Merleau-Ponty (1999), a fenomenologia, que é o estudo da essência da percepção e da consciência, entre outros conceitos mais aprofundados. Para o autor ter a experiência de uma estrutura não é recebê-la passivamente em si; é vivê-la, recolhê-la, assimilá-la, reencontrar seu sentido imanente. (MERLEAU- PONTY apud PALLAMIN, 1996, p. 42). Com ideias semelhantes sobre a percepção da arquitetura, Botton (2007) comenta acerca de uma arquitetura que seria projetada para afastar a mente dos fenômenos e orientá-la para as essências. Nosso domicílio se torna integrado à nossa autoidentidade; ele se torna parte de nosso corpo e ser. (PALLASMAA, 2011, p. 68). A arquitetura é um abrigo, muito mais do que um espaço que responde às necessidades do ser humano; um ambiente correspondente aos seus comportamentos, mas também uma estrutura quase viva, mutante, de acordo com a atualização das formas de vida do indivíduo. Na era dos computadores, deseja-se viver na casa dos avós. Essa nostalgia reflete o desvinculamento cultural com a contemporaneidade. A retomada dos reais anseios físicos e psicológicos é um passo para que a casa sirva às aspirações humanas e poéticas. Verifica-se, então, que a grandeza da arquitetura se reflete mais no poder de conceber aquilo que é casa, do que a habilidade em se desenhar uma casa. A casa só é desenhada depois de concebida e aí é que começa então o ato de se fazer arquitetura. (PODESTÁ, 2000, p. 15). 4. Breve histórico da arquitetura residencial brasileira Em meados do século XIX, a casa urbana brasileira abrigava geralmente uma sala de recepção, em alguns casos, a oficina, ou loja, os dormitórios, também chamados de alcovas, a cozinha e a instalação sanitária, nos fundos da casa, chamada casinha. (LEMOS, 1996). Nesse período e durante muitos anos, os dormitórios eram amplos e abrigavam todos os filhos da casa e algumas dividiam os dormitórios dos filhos de acordo com o sexo, mas independentemente da idade, eles permaneciam convivendo juntos, com suas diferenças, até o momento de saírem de casa, geralmente quando casavam. De acordo com Lemos, as características portuguesas das casas brasileiras foram sofrendo adaptações ao longo dos anos, e, no século XX, as influências ecléticas foram se estabelecendo pela via do neocolonialismo com tendências francesas. Na década de 20 do século XX, a copa se torna o ambiente de estar preferido da família (LEMOS, 1996). A sala de estar torna-se um espaço mais esporádico, e em razão do rádio, a família opta por reunir-se na copa e ali desfrutar da novidade tecnológica da época. Na visão de Lemos (1996), com a popularização da televisão em 1950, a sala de estar muda de configuração, ganha novos mobiliários, sofás mais confortáveis e se torna um living room. O velho rádio na copa, aos poucos é substituído pela sala de estar, ou living room, e a televisão. Será que o living room está sendo substituído, na contemporaneidade, por dormitórios com rádio, televisão, internet e toda a infraestrutura necessária para que não precise sair do ambiente? Um fato interessante, também, é que a geração da década de 60, 70 e 80 do século XX, pôde ter mais acesso às universidades e houve, de forma geral, uma mudança nas zonas rurais, no interior e nas periferias das cidades, para os centros urbanos. Anteriormente, viviam nos ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

6 6 modelos usuais de casa, tendo os quartos divididos entre os irmãos. Nessa mudança para a cidade se estabeliciam um novo pensamento e um desejo de desvinculação com algumas coisas do passado que remetiam à pobreza ou a costumes antiquados para o novo estilo de vida proposto pela modernidade. Olhando sob essa ótica, o fato de pais dessa geração poderam proporcionar a seus filhos espaços separados, cada um com seu dormitório, talvez com suíte, é uma questão de status. O individualismo contemporâneo virtual e a falta de relacionamento e de convívio familiar chegam posteriormente. É importante observar os fatores que desencadearam os desenvolvimentos antropológico, social e econômico da humanidade. Eles escrevem a história movimentando várias áreas da sociedade, inclusive a arquitetura, que se movimenta e muda, e os arquitetos devem estar atentos a essas mudanças. Lemos dá conta de que: 4.1 O individualismo e o espaço residencial Hoje, numa só casa, principamente onde há muitos jovens, existe uma infinidade de aparelhos disponíveis. Agora, os decoradores já sabem que os dormitórios dos moços deverão receber um tratamento adequado com mobiliário que permita a superposição das atividades de estudo, lazer e descanso. A casa seria fragmentada em várias zonas de estar de uso exclusivo, atreladas a uma zona de lazer e comer comunitária. Enfim, antigamente, as famílias rezavam unidas; hoje seus membros ouvem separados... Enfim, a família moderna está estruturada de modo diferente. Novos hábitos emanados de uma nova tecnologia que alterou fundamentalente os meios de comunicação. Os programas de nenecessidade modernos são realmente diversificados daqueles de vinte ou trinta anos atrás. (1996, p. 73). A residência é o espaço-base do ser humano, o lar, onde ele deveria se sentir mais à vontade, mais confortável. Em todas as atividades desempenhadas, a arquitetura estará acompanhando o usuário, não somente como cenário, mas como agente participativo e servidor das ações realizadas. Segundo Pallasmaa (2011), a arquitetura inicia, direciona e organiza o comportamento e o movimento em uma residência. O espaço arquitetônico é um espaço vivenciado, e não um mero espaço físico, e espaços vivenciados sempre transcendem a geometria e a mensurabilidade. (PALLASMAA, 2011, p. 60). Villa (2006) ensina que o aumento populacional criou um défice habitacional em São Paulo, entre 1920 e 1930, gerando a demanda de apartamentos com apenas um dormitório e um banheiro, sem os habituais cozinha, sala e dormitórios. Em proporções menores, o défice habitacional também atingiu, com o passar dos anos, outras cidades do País, inclusive, as do interior. O aumento populacional acelerado, aliado à exploração imobiliária, consequentemente, gerou novas demandas nos programas voltados às necessidades funcionais das residências. A sobreposição de funções, devido à valorização do espaço, e as próprias destinações de cada ambiente já não são necessariamente as mesmas se comparadas com modelos das últimas três décadas. Além disso, os perfis familiares também já não são os mesmos nem suas dinâmicas de relacionamento diário, como se lê: A família tem passado por mudanças estruturais que têm influenciado os espaços residenciais e criado demandas novas e distintas de moradia. Talvez a principal alteração foi a conquista da privacidade o grupo familiar tem deixado de ser um grupo doméstico controlado por uma pessoa para ser um encontro de indivíduos e ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

7 7 vidas individuais, significando que o espaço doméstico tem de responder de outra forma a essas solicitações. (VILLA, 2006, s/p). Em vista dos novos tipos de relacionamento que se estabelecem dentro de uma casa, ou mesmo, a intenção de manter poucos relacionamentos, cresce o número de residências inspiradas nos modelos de lofts, flats e quitinetes. Um exemplo é Caxias do Sul, segunda maior cidade do interior do Rio Grande do Sul, que tem assistido a um aumento populacional acelerado nas últimas décadas. O município, de acordo com a Gazeta de Caxias (2012), aumentou sua população, que era de cerca de 435 mil habitantes, para 465 mil ao longo de três anos. Com esse aumento e as mudanças urbanas, o mercado imobiliário vai se moldando a modelos contemporâneos de arquitetura, inclusive residencial, como o da figura abaixo, de uma quitinete de classe média, que comportaria uma, ou no máximo, duas pessoas. Figura 1 Residencial Du Lac. Planta baixa pavimento tipo, planta baixa apartamentos, perspectiva Fonte: Imóveis Liv (2013). O tipo loft tem uma intenção muito parecida com o da quitinete, mas, nesse caso, o espaço está mais direcionado à individualidade total por conta da falta de privacidade do ambiente. O espaço é mais aberto, sem divisórias, equipado para uma pessoa. Esse tipo de residência era mais adotado por estudantes. Hoje, os lofts são muito procurados por pessoas solteiras, que geralmente trabalham muito, ficam pouco tempo em casa e, quando saem com a família ou amigos, optam por locais públicos. Além disso, a exploração imobiliária faz com que os imóveis escolhidos sejam cada vez menores, e os bairros de moradia sejam mais centrais e mais nobres. A figura 2 demonstra um exemplo de loft dentro de um conceito nomeado pelo próprio nome do complexo Live & Work. Esse conjunto de edifícios em Curitiba associa atividades comerciais a residenciais com diferentes tipos de planta baixa, oferecendo conforto e praticidade, em uma cidade que já sofre com problemas de défice urbano, exploração imobiliária e trânsito congestionado. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

8 8 Figura 2 Empreendimento de múltiplo uso 7 th Avenue Live & Work. Planta baixa loft e perspectiva Fonte: Grupo Thá (2011). O crescimento do número de opções de residência para uma ou duas pessoas revela o novo contexto social contemporâneo, posto que as pessoas optam por morar sozinhas, muitos casais optam por não ter filhos e morar em uma habitação menor. Talvez esse não seja um traço individualista por si, mas mostra a valorização do ser individual e a influência dessa mudança de comportamento em uma demanda de tipologia residencial de planta baixa cada vez mais solicitada nas cidades. Inserida na tipologia residencial, existe a chamada planta livre que é uma opção de planta baixa que oferece flexibilidade de leiaute organizacional. Essa é uma solução interessante para residências cada vez mais personalizadas e que dão liberdade ao cliente final de poder criar e gerar o seu espaço de acordo com suas necessidades, respeitando os ambientes-base, a instalação hidrossanitária e a chegada da instalação elétrica na edificação. A casa-núcleo de Mies Van Der Rohe é um exemplo modernista (1950) de uma residência com o modelo de planta livre, que já atendia às necessidades habitacionais da época. (COLOMBO, 2011). Com o aumento da industrialização e, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, a demanda por mais moradias aumentou. Sem subsídios terceirizados, o arquiteto começou um estudo sobre o que seria uma casa ideal, inclusive, no quesito custo, para uma nova classe de trabalhadores, que necessitava de mais ou menos cômodos, de acordo com o seu perfil familiar. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

9 9 Figura 3 Casa-núcleo. Perspectiva e planta baixa Fonte: Colombo (2011). O modelo com base em planta livre continua sendo adotado como uma opção para famílias, ou pessoas solteiras, que pretendem mais tarde mudar o tamanho dos ambientes de sua casa, sem necessariamente fazer grandes reformas ou alterar a estrutura. A demanda que foi gerada devido a motivações econômicas, urbanas e sociais, agora está mais voltada à individualidade, à personificação total dos projetos, com flexibilidade quanto às mudanças e funções e à necessidade do consumidor contemporâneo de alterações instantâneas. A figura que segue mostra uma residência contemporânea (como exemplo de planta livre), podendo acrescentar e mudar ambientes com divisórias de correr ou móveis. Figura 4 Casa Xan. Foto, planta baixa térreo, planta baixa pavimento superior Fonte: Melendez (2014). ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

10 10 Nas residências unifamiliares de classe média e alta, a maioria dos dormitórios é projetada para que os moradores tenham o máximo de autonomia possível em relação ao restante da casa. O quarto é quase um flat, com televisão, computador, internet, videogame, banheiro, escritório e, se possível, frigobar. A intenção, além de oferecer muito conforto, é que o usuário saia o mínimo necessário do seu quarto. Muitas residências, sejam elas casas no modelo de sobrados, ou apartamentos de classe média e média alta, são oferecidas pelas imobiliárias com um banheiro por dormitório. Geralmente, essa característica é a que mais se destaca e dá status ao imóvel. Mesmo que a área dos ambientes seja reduzida e quanto mais ambientes individualizados, com funções definidas, como as suítes, a unidade residencial possa oferecer, mais valor terá o edíficio. No exemplo da figura 5, observa-se a planta baixa de uma apartamento com três suítes na cidade de Curitiba. Figura 5 Planta baixa do Edifício Mandala Fonte: Grupo Thá (2013). Os ambientes de convívio e de possível relacionamento fisico da família tornam-se espaços pouco utilizados, mais direcionados às visitas e, sem notar, a família se distancia dentro da mesma casa. Interessante é observar, que a cozinha, que há algumas décadas também servia de espaço de convívio, hoje é mais um ambiente da zona de serviço da casa. Além disso, as cozinhas são muito mais utilizadas para refeições rápidas, e as sacadas têm sido fechadas com vidro ou, nas casas, os pátios abrigam quiosques e espaços semelhantes, dando lugar para os conhecidos espaços gourmets, com churrasqueia e pia. Nesse espaço, sim, o convívio seria propício, mas sugere algo mais alternativo e esporádico. Geralmente, nas novas configurações de residência, a sala de estar é também a sala de televisão, e se conjuga com a sala de jantar que também, serve de copa. É a sobreposição de funções dos ambientes, mas que, com o tempo, notou-se a ausência de algumas funções. A copa, muito usual na década de 20 do século passado (LEMOS, 1996), usada diariamente, não é mais tão necessária, pois as refeições são rápidas ou feitas fora de casa. A sala de jantar é suficiente. A sala de estar, apenas para receber convidados é um luxo, presente apenas em ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

11 11 casas de classe alta. As salas de televisão vão ganhando importância, não no tamanho, mas no mobiliário, com um programa de necessidades voltado a um home theater. O único local comum da casa, espaço de reunião, que ultimamente tem sido chamado de living, justamente por ser o local de encontro dos moradores, têm no seu programa de necessidades demandas prioritárias mais específicas para momentos de relaxamento e introspecção dos usuários, apresentação de filmes, ou seja, momentos sem maior interação, deixando como aspecto secundário a intenção de dinâmicas de socialização. O apartamento em Florianópolis da figura 6 ilustra um apartamento típico de área limitada, com ambientes pequenos, duas suítes, e uma sala com as funções juntas. Figura 6 Planta baixa do Edifício Naval Clube. Foto living Fonte: Koerich Imóveis (2013) A quantidade de cômodos de uma casa normalmente poderia estar relacionada não só ao perfil comportamental da família, mas ao seu perfil econômico. É sabido que no século XXI, com o défice populacional e a exploração imobiliária o tamanho da propriedade comparada à classe do proprietário não é diretamente proporcional. O fato é que, normalmente, se o cliente tiver mais poder aquisitivo, se puder solicitar ao seu arquiteto, ou puder procurar com seu corretor uma residência com mais cômodos, é por este último que ele vai optar. Mesmo em residências com área reduzida, como nos exemplos das figuras acima, os usuários têm optado por leiautes com mais divisórias e espaços individualizados para cada habitante da casa. Assim cada um tem a opção de ficar mais reservado e desfrutar de maior privacidade. Na contemporaneidade, a oportunidade de ter privacidade e a individualização dos projetos são vistos como privilégio. Em algumas exceções, as famílias, mesmo tendo a possibilidade de ter mais cômodos e deixar cada filho em seu dormitório, com seus equipamentos, a dinâmica familiar estabelecida é de deixar os filhos se relacionarem via divisão dos ambientes, dividindo o mesmo dormitório e tendo menos aparelhos, como televisão e computador na residência. É o caso da residência de uma família em Florianópolis, que tem três filhas com idades diferentes, que dormem no mesmo dormitório, mesmo morando em uma casa com cinco quartos. O quarto das meninas não tem computador, nem televisão, já que a casa só tem duas televisões: uma no quarto do casal e outra na sala, onde é habitual a família reunir-se para todos juntos conversarem, assistirem aos mesmos programas de televisão e comer. Sobre o perfil familiar, incluindo hábitos e o porquê de suas escolhas, ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

12 12 baseadas no desejo de que as filhos aprendessem em casa o valor de se relacionarem e de dividir com os outros, foi colocado um anexo (ANEXO A) neste estudo, com o depoimento da mãe das meninas e sua percepção crítica como agente de mudança desse espaço. 5. Conclusão Com este estudo breve sobre as mudanças havidas na comunicação virtual e o crescente individualismo causado pelos novos perfis de relacionamento contemporâneos, foi possível identificar algumas influências desse comportamento na arquitetura de interior residencial. A contemporaneidade propõe uma vida consumista e tecnológica que permite relacionamentos virtuais rápidos e não físicos, criando novos tipos de laços afetivos, ou seja, mais superficiais. Esse tipo de socialização afeta os perfis familiares e o cotidiano dos indivíduos. Sem fazer uma crítica ao individualismo, buscou-se indentificar traços dessa conduta, saber por que ela tem sido mais evidente nos dias de hoje e de que forma está associada aos meios de comunicação, à tecnologia e ao mundo virtual. Pela análise rápida da história das residências brasileiras, pode-se observar que mudanças na importância dos ambientes, sempre aliada à transformação de sua dimensão, à localização e ao mobiliário estão diretamente relacionadas aos principais eventos socioeconômicos e tecnológicos da população. Dessa forma, o individualismo influencia na arquitetura residencial, alterando os espaços usuais, deixando as plantas baixas residenciais cada vez mais divididas, com espaços individualizados e com menos ênfase aos ambientes de convivência. A tendência de residências menores, com modelos para pessoas solteiras ou casais sem filhos aumentam, e as dinâmicas familiares não são mais as mesmas. Logo, os modelos de plantas baixas devem ser repensados. Os arquitetos seguem os pedidos dos clientes e acabam projetando ambientes individualizados e superequipados. São quase flats dentro de uma casa maior, tamanha é a independência dos dormitórios, ou suítes, das residências contemporâneas de classe média e alta. Os próprios arquitetos devem alertar os seus clientes sobre como vai acontecer a dinâmica cotidiana nesses espaços. O profissional tem a hablidade de perceber, apenas olhando o projeto e o perfil de seus usuários, como cada um vai conviver naquele lugar. O arquiteto deve se conscientizar das mudanças que ocorrem na contemporaneidade, bem como, das tranformações comportamentais do ser humano e de como isso vai alterar a essência do projeto arquitetônico e traduzir isso tudo para a linguagem do cliente, de forma que ele compreenda e tome as melhores decisões acertadas para a melhor opção de um lar. Referências BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: J. Zahar, BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: J. Zahar, ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

13 13 BAUMAN, Zygmunt. A sociedade individualizada. Rio de Janeiro: J. Zahar, BOTTON, Alain de. A arquitetura da felicidade. Rio de Janeiro: Rocco, COLOMBO, Luciana Fornari. A casa-núcleo de Mies Van Der Rohe: um projeto teórico sobre a habitação essencial Disnponível em: < Acesso em: 14 mar FLORO, Paulo. Internet é o segundo meio de comunicação mais usado pelos brasileiros Disponível em: < Acesso em: 17 mar GAZETA DE CAXIAS. População. Caxias do Sul: WD Caxias, GRUPO THÁ. 7 th Avenue Live & Work Disponível em: < Acesso em: 20 mar GRUPO THÁ. Mandala Disponível em: < Acesso em: 20 mar KOERICH IMÓVEIS. Naval Clube Residencial. Disponível em: < Acesso em: 20 mar LEMOS, Carlos. História da casa brasileira. São Paulo: Contexto, LIMA, Eliomar de. IBGE: em 10 anos, número de computadores triplica nos domicílios do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 14 mar LIPOVETSKY, Gilles. Metamorfoses da cultural liberal: ética, mídia e empresa. Porto Alegre: Sulina, MELENDEZ, Adilson. Equilíbrio sobre a empena. Revista Projeto, Ed São Paulo: Arco, MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: M. Fontes, PALLAMIN, Vera. Forma e percepção: considerações a partir de Maurice Merleau-Ponty. São Paulo: Fauusp, PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele. Porto Alegre: Bookman, ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

14 14 PODESTÁ, Sylvio Enrich de. Casas. Belo Horizonte: AP Cultural, RECUERO, Raquel da Cunha. A internet e a nova revolução na comunicação mundial Disponível em: < Acesso em: 7 mar SINGLY, François de. L individualisme est un humanisme. Lille: L Aube, VILLA, Simone Barbosa. Mercado imobiliário e edifícios de apartamentos: produção de espaço habitável do século XX Disponível em: < Acesso em: 15 mar Anexo Anexo A - Depoimento sobre experiência dos dormitórios dos filhos em uma residência unifamiliar: Meu nome é Karen Lopes Wild, sou formada em Direito e pós-graduada em Gestão ambiental e Dinâmica de grupos. Tenho 46 anos, sou casada e tenho três filhas: Hannah, (19), Joanna (17) e Maria (9). Na minha experiência de infância, sempre dividi meu quarto com minha irmã, o que nos ajudou a tornarmo-nos amigas e confidentes. Mais tarde, ao fazer intercâmbio estudantil por um ano, minha família americana também me colocou para dividir quarto com minha irmã americana o que nos aproximou muito. Até hoje mantemos contato e desenvolvemos um sentimento de cumplicidade que mesmo 29 anos depois ainda compartilhamos assuntos do coração e da vida. Quando nossas filhas nasceram, por causa do espaço físico, elas dividiram o quarto. Quando nos mudamos e poderíamos tê-las em quartos diferentes, optamos por ter espaços coletivos para as duas: um quarto de brinquedos, mais livre, e o quarto de dormir. Nesta época só tínhamos as duas mais velhas. Mais tarde, quando chegou a caçula com diferença de 10 anos para a mais velha e de 7 para a filha do meio, por questões de horários de amamentação, necessidade de mais sono, rotinas diferentes, ela teve um quarto exclusivo até ir para a escolinha, com 1 ano e 10 meses, quando ela foi promovida a dormir com as mais velhas. Fato muito importante, na vida das três. O quarto da neném, então, se tornou um lugar de estudos, ganhou mesa, estante, livros e os brinquedos da caçula. Posteriormente, quando estávamos reformando uma casa bem maior, o que oportunizaria que cada uma tivesse seu quarto, nós conversamos com elas sobre vantagens e desvantagens de terem um quarto para cada uma. Na época elas titubearam com a possibilidade e pra mim foi difícil a espera do que elas decidiriam, mas confesso que fiquei MUITO feliz quando elas optaram em continuar a dividir o mesmo quarto. Nós as recompensamos com um belíssimo closet coletivo onde cada uma tinha um espaço, muitos espelhos, banheiro para as três, e no quarto, cada uma ganhou seu espaço e estante. Elas dividiam o ambiente, mas cada uma tinha o seu espaço, bem como o seu closet. Fácil identificar de quem era a bagunça e as características individuais de cada uma. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

15 15 Elas continuam dividindo o mesmo ambiente e o closet e se dividem legal nele. Muitas vezes, quando algumas invasões acontecem: usar algo da outra sem pedir (perfumes, bijus, roupa, cintos, bolsas), invadir o espaço da outra jogando algo na cama ou estante de quem não é a dona, o tempo costuma fechar e avisamos que se continuar a acontecer o delito o lesado poderá mudar-se para o quarto de hóspedes, indefinidamente. Em geral, com esta possibilidade, os espaços se organizam e quem lesava trata logo de se reavaliar para não perder a companhia da irmã. Até aqui tem dado certo e percebo alguns acertos com esta decisão: 1) Recentemente, nossa filha mais velha passou um tempo estudando fora de casa. Neste lugar, ela teve que dividir o quarto com outra colega. O relato dela é que a colega, que sempre teve quarto individual, espalhava-se e invadia o espaço dela, nunca sabia onde estavam suas coisas e tinha dificuldade em respeitar espaços. A Hannah contou que apesar de sua bagunça pessoal, suas coisas estavam sempre nos espaços limitados que lhe pertenciam: em cima da sua cama, na sua metade da mesa, na sua metade do armário, etc. Ela relatou que isto aconteceu naturalmente devido a ter sempre dividido espaços com as irmãs. 2) Antigamente os filhos saíam de casa mais cedo. Hoje por toda a situação econômica os espaços estão mais mesclados. Os filhos vivem a individualidade de sua vida adulta nos espaços antes regidos pelos pais, hoje mais compartilhados. Existe uma adaptação mútua a esta situação. Creio que muito do conforto e individualidade dos filhos na casa paterna facilita o acomodar-se a situações e os filhos não se dispõem a correr riscos sem necessidade, sendo que o ninho os supre tão bem. Tenho notado que nas conversas familiares existe um desejo subjacente na fala das mais velhas: crescerem, ficarem independentes e terem seu espaço. Sonham em poderem se visitar e até planejam como vão receber umas às outras, bem como o restante da família e amigos. Já imaginam as características da casa de cada uma, etc. Penso que talvez o fato de não terem isto agora, o desejo de saírem do ninho e alçarem o voo seja mais crescente, porém isto ainda é uma hipótese que só no futuro poderei olhar para o passado e ver se foi acertado ou não. Na figura 7, é possível observar o quarto atual das meninas. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

16 16 Figura 7 Dormitório das filhas da família Wild Fonte: Wild (2014). ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Construindo do seu jeito

Construindo do seu jeito Construindo do seu jeito Editorial Construindo do seu jeito Qual o seu estilo de viver? Com liberdade ou prefere exclusividade? Preza pela comodidade, tecnologia, estética ou funcionalidade? Não precisa

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING

PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING Unidade III PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING A EAD e seu Marketing Prof. Samuel Figueira Visão geral do conteúdo Como o Marketing pode contribuir para o sucesso da Educação a Distância. 1. Reflexão sobre

Leia mais

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE 20 a 24 de outubro de 2008 O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE Jaqueline Reinert Godoy 1, Gláucia Valéria Pinheiro de Brida 2 RESUMO: O consumo virtual

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 Amanda Fantatto de Melo 2 ; Priscilla Gomes Welter 3 ; Sônia R. de S. Fernandes 4 INTRODUÇÃO O turismo

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

PROJETO RFU. Chácara prática, com área social integrada e íntima preservada, para uma jovem família descontraída.

PROJETO RFU. Chácara prática, com área social integrada e íntima preservada, para uma jovem família descontraída. PROJETO RFU 1. Tema Chácara prática, com área social integrada e íntima preservada, para uma jovem família descontraída. 2. Contexto Casal com uma filha que moram na cidade e tem uma chácara para lazer.

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável. Educação Infantil

ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável. Educação Infantil ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável Educação Infantil Objetivos Gerais : 1. Instigar a sensibilização para os problemas relacionados à saúde do planeta,

Leia mais

?- Período em que participavam das aulas.

?- Período em que participavam das aulas. Iniciativa Apoio como foi a campanha HISTÓRIAS EX ALUNOS 1997 2013 as perguntas eram relacionadas ao:?- Período em que participavam das aulas. - Impacto que o esporte teve na vida deles. - Que têm feito

Leia mais

E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3.

E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1 Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. 1 Trabalho de conclusão de curso de Administração da Unijuí 2 Aluno do Curso de Administração

Leia mais

Resenha. Fernanda Gabriela Gadelha ROMERO 1

Resenha. Fernanda Gabriela Gadelha ROMERO 1 Resenha As redes sociais na internet: instrumentos de colaboração e de produção de conhecimento (Redes Sociais na Internet. Raquel Recuero. Porto Alegre: Sulina, 2009) Fernanda Gabriela Gadelha ROMERO

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Marketing Aula 06 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

Sabe o que fazer na hora de comprar um imóvel? CONHEÇA SEIS DICAS FUNDAMENTAIS

Sabe o que fazer na hora de comprar um imóvel? CONHEÇA SEIS DICAS FUNDAMENTAIS Sabe o que fazer na hora de comprar um imóvel? CONHEÇA SEIS DICAS FUNDAMENTAIS introdução A aquisição de um imóvel é sempre um momento de muita alegria, mas tem também de muita atenção. Afinal, muito mais

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos Bom Crédito Lembre-se de que crédito é dinheiro É. Benjamin Franklin, Político Americano e inventor quase impossível passar a vida sem pedir dinheiro emprestado. Seja algo básico como usar um cartão de

Leia mais

Diferenciais da venda de imóveis

Diferenciais da venda de imóveis Diferenciais da venda de imóveis Conhecimento é a palavra chave para vender imóveis, conquistar e fidelizar clientes! Saiba mais neste informativo que o portal QImóveis elaborou em conjunto com o consultor

Leia mais

Registro de Incorporação Nº R-4-36.611 no 3º Ofício de Registro de Imóveis de Blumenau.

Registro de Incorporação Nº R-4-36.611 no 3º Ofício de Registro de Imóveis de Blumenau. Registro de Incorporação Nº R-4-36.611 no 3º Ofício de Registro de Imóveis de Blumenau. Imagens meramente ilustrativas. Perspectiva artística da fachada. As tonalidades das cores apresentadas podem sofrer

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx...

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx... Casos de Sucesso A Cyrela está completamente focada no pós-venda e a utilização do Microsoft Dynamics 2011 só reflete mais um passo importante na busca pela qualidade do atendimento ao cliente Roberto

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Dra. Iara Silva da Silva 6º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP A Secretaria Municipal da Habitação de Limeira realizou entre os dias 29/04 e 10/05/2014 uma série de encontros com

Leia mais

UFRN PS 2015.2 Letras Libras/Língua Portuguesa THE 1

UFRN PS 2015.2 Letras Libras/Língua Portuguesa THE 1 UFRN PS 2015.2 Letras Libras/Língua Portuguesa THE 1 QUESTÃO 1 Os classificadores são recursos da Libras representados por configurações de mãos usadas para expressar formas de objetos, pessoas e animais,

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Planejamento Financeiro Feminino

Planejamento Financeiro Feminino Planejamento Financeiro Feminino Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado.

Leia mais

Nº 14 - Set/15. PRESTA atenção. egresso

Nº 14 - Set/15. PRESTA atenção. egresso Nº 14 - Set/15 PRESTA atenção egresso! Apresentação Após passar anos dentro de uma penitenciária, finalmente chega o momento de liberdade. Ao mesmo tempo que o corpo é tomado por uma alegria, é também

Leia mais

6. Considerações finais

6. Considerações finais 84 6. Considerações finais Nesta dissertação, encontram-se registros de mudanças sociais que influenciaram as vidas de homens e mulheres a partir da chegada das novas tecnologias. Partiu-se da Revolução

Leia mais

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET Comece a trabalhar com a internet Trabalhar na internet se tornou um dos principais focos das pessoas nos dias atuais devido a possibilidade de operar em mercados distintos

Leia mais

Nos próximos. 30 minutos. 1 Objetivos 2 Metodologia 3 Perfil do Consumidor 4 Processo de Decisão 5 Conclusões

Nos próximos. 30 minutos. 1 Objetivos 2 Metodologia 3 Perfil do Consumidor 4 Processo de Decisão 5 Conclusões Nos próximos 30 minutos 1 Objetivos 2 Metodologia 3 Perfil do Consumidor 4 Processo de Decisão 5 Conclusões Objetivos do estudo Buscando melhor entender a demanda e relevância da internet no processo de

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

REFORMULAÇÃO SITE ARCA BRASIL

REFORMULAÇÃO SITE ARCA BRASIL REFORMULAÇÃO SITE ARCA BRASIL Equipe A³ Elton Sacramento Eveline Almeida Gabriela Yu 1 1. Introdução O site escolhido foi o ARCA Brasil (http://www.arcabrasil.org.br/), uma ONG que promove o bem-estar

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

BEM-VINDA!! WWW.BOLSADEIDEASDENEGOCIO.COM

BEM-VINDA!! WWW.BOLSADEIDEASDENEGOCIO.COM BEM-VINDA!! Meu nome é Ives Lopes e eu sou a autora deste guia 22 ideias de negócios para começar já. Vê essa foto? Sou eu em minha Esmalteria, a Eva Nail Club. Foi um sucesso enquanto durou, mas infelizmente

Leia mais

PAR. Torne-se um PAR para que sua vida seja ÍMPAR ACELBRA-RJ

PAR. Torne-se um PAR para que sua vida seja ÍMPAR ACELBRA-RJ PAR Torne-se um PAR para que sua vida seja ÍMPAR ACELBRA-RJ PAR Paciente Ativo e Responsável ACELBRA-RJ Ser um PAR celíaco Flávia Anastácio de Paula Adaptação do Texto de Luciana Holtz de Camargo Barros

Leia mais

Apresentação das Práticas Tecnológicas do Programa Mais Educação 1. Evanir Siqueira Lopes 2

Apresentação das Práticas Tecnológicas do Programa Mais Educação 1. Evanir Siqueira Lopes 2 Resumo Apresentação das Práticas Tecnológicas do Programa Mais Educação 1 Evanir Siqueira Lopes 2 Franciele Dorneles Filippin 3 Escola Estadual de Ensino Fundamental Osvaldo Aranha Este relato de experiências

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

COMO USAR OS VÍDEOS ONLINE PARA ALAVANCAR O MEU E-COMMERCE

COMO USAR OS VÍDEOS ONLINE PARA ALAVANCAR O MEU E-COMMERCE COMO USAR OS VÍDEOS ONLINE PARA ALAVANCAR O MEU E-COMMERCE White Paper com dicas essenciais para quem já trabalha ou pretende trabalhar com vídeos em lojas virtuais. 1 PORQUE USAR VÍDEOS ONLINE NO E-COMMERCE?

Leia mais

Quanto. custa. não. fazer?

Quanto. custa. não. fazer? Quanto custa não fazer? Recrie o ambiente de trabalho através de ferramentas de colaboração Você conhece todas as possibilidades que a tecnologia pode trazer para o ambiente de trabalho na sua empresa?

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

ESCOLA: AMBIENTE DE HARMORNIA OU CONFLITO? RESUMO

ESCOLA: AMBIENTE DE HARMORNIA OU CONFLITO? RESUMO ESCOLA: AMBIENTE DE HARMORNIA OU CONFLITO? 1 Sandra Gaspar de Sousa Moura RESUMO Este artigo tem a finalidade de mostrar a importância das relações interpessoais dentro do ambiente escolar e como os sujeitos

Leia mais

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução Guia do Professor Data 23/01/2008 Introdução A inserção de tópicos da Eletricidade nas escolas de nível básico e médio é fundamental para a compreensão de alguns fenômenos da vida moderna. Você já imaginou

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

DP6: Gerando novos negócios a partir do monitoramento de redes sociais

DP6: Gerando novos negócios a partir do monitoramento de redes sociais DP6: Gerando novos negócios a partir do monitoramento de redes sociais O núcleo de inteligência em redes sociais Há cinco anos, a DP6, consultoria de marketing digital com foco em inteligência e performance

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Organizando Voluntariado na Escola Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Objetivos 1 Entender a importância de fazer um planejamento. 2 Aprender como planejar o projeto de voluntariado. 3 Conhecer ferramentas

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura de Máquina; o Implementação

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Higienópolis: como o metrô de gente diferenciada influencia no mercado imobiliário

Urban View. Urban Reports. Higienópolis: como o metrô de gente diferenciada influencia no mercado imobiliário Urban View Urban Reports Higienópolis: como o metrô de gente diferenciada influencia no mercado imobiliário Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão

Leia mais

Assunto Mulheres e relacionamentos via Internet

Assunto Mulheres e relacionamentos via Internet Assunto Mulheres e relacionamentos via Internet SOPHIA MIND A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência

Leia mais

Linguagem digital na vizinhança ideal: os limites narrativos de The Sims. Fabiano Andrade Curi

Linguagem digital na vizinhança ideal: os limites narrativos de The Sims. Fabiano Andrade Curi Linguagem digital na vizinhança ideal: os limites narrativos de The Sims Fabiano Andrade Curi A história de The Sims Lançado em fevereiro de 2000, rapidamente se tornou um dos jogos mais vendidos na história

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

paraíso Novo rumo no Inspiração one experience Relatos de quem tem história

paraíso Novo rumo no Inspiração one experience Relatos de quem tem história Novo rumo no paraíso Como uma viagem para a ilha de Saint Barths fez a mercadóloga Jordana Gheler trocar a carreira que tinha no Brasil por outra muito mais ensolarada [ depoimento concedido a Ana Luiza

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Capítulo 1 - Introdução:

Capítulo 1 - Introdução: Capítulo 1 - Introdução: Todo desenho comunica uma ideia e a expressão gráfica é uma linguagem que passa o pensamento para o papel ou computador, facilitando a comunicação de quem envia ou recebe uma informação.

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais