O impacto das políticas habitacionais na produção dos espaços residenciais populares fechados nas cidades de Presidente Prudente/SP e Três Lagoas/MS

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1 O impacto das políticas habitacionais na produção dos espaços residenciais populares fechados nas cidades de Presidente Prudente/SP e Três Lagoas/MS Resumo Ricardo Lopes Batista¹ FCT UNESP - PRESIDENTE PRUDENTE Batista-lopes@hotmail.com Neste artigo buscamos compreender de que modo a descentralização da política habitacional contribuiu para significativas mudanças na produção do espaço urbano, neste sentido, nossas análises se iniciam no que consideramos o período de maior centralização da política habitacional brasileira, desenvolvida pelo Banco Nacional de Habitação - BNH ( ) até o período de maior descentralização verificado através do pacote de financiamento habitacional Minha casa minha vida (2009- período atual). Partimos da hipótese de que os efeitos da descentralização da produção de moradias populares, antes concentrada no Governo Federal e atualmente exercida pelas municipalidades e por agentes privados, associados ao aumento da oferta de financiamento, deu novo fôlego ao mercado imobiliário, que por sua vez incorporou novos modelos de moradia, tais como os espaços residenciais populares fechados (ERPFEs), cuja tipologia arquitetônica mescla as deficiências das moradias populares brasileiras, com o conceito do fechamento dos enclaves fortificados (CALDEIRA, 2000). O tema das políticas públicas habitacionais começou a se destacar no desenvolvimento da tese de doutorado intitulada: Controle social e produção do espaço urbano: os espaços residenciais populares fechados como novo conceito de moradia, após a realização de entrevistas com os moradores dos ERPFEs pesquisados nas cidades de Presidente Prudente/SP e Três Lagoas/MS. Nas entrevistas encontramos inúmeras referências às facilidades em adquirir um financiamento imobiliário como um dos principais motivos para a aquisição de tais moradias, fazendo-nos refletir sobre nossos pressupostos iniciais, uma vez que acreditávamos que a busca por moradias com acesso controlado e vigiado estaria amplamente relacionado à insegurança urbana, cujo discurso ganha cada vez mais centralidade nas conversas cotidianas. Para além das análises sobre as mudanças nas regras do financiamento imobiliário que contemplou uma grande parcela de citadinos pertencentes aos segmentos populares, destacaremos o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), gerenciado pela Caixa Econômica Federal, que foi responsável pela produção de dois ERPFEs em Presidente Prudente/SP, como, por exemplo, os residenciais Esmeralda e Bela Vista. Palavras-Chave: ERPFEs, Políticas Habitacionais, Presidente Prudente/SP, Três Lagoas/MS. Resumen En este artículo tratamos de entender cómo la descentralización de la política de vivienda ha contribuido a cambios significativos en la producción del espacio urbano, en este sentido, nuestros análisis comienzan en el período que consideramos de mayor centralización de la política de vivienda de Brasil, desarrollado por el Banco

2 Nacional de Habitação - BNH ( ) para el período de mayor descentralización verificado a través de la financiación de la vivienda por el paquete "Mi Casa Mi vida" (2009-presente período). Empezamos com la hipótesis de que los efectos de la descentralización de la producción de viviendas asequibles, antes concentrado en el gobierno federal y actualmente ejercido por los municipios y los agentes privados, asociado con el aumento de la oferta de las finanzas, dio un nuevo impulso al mercado de la vivienda, que a su vez incorpora nuevos modelos de vivienda, tales como los espacios residenciales populares cerradas (ERPFEs), cuyo estilo arquitectónico combina las deficiencias de las casas populares brasileños con el concepto de cierre de los "enclaves fortificados" (CALDERA, 2000). El tema de las políticas de vivienda pública comenzó a destacarse en el desarrollo de la tesis doctoral titulada: "El control social y la producción del espacio urbano: los espacios residenciales populares cerrados como un nuevo concepto de vivienda", después de la realización de entrevistas con los residentes de los residentes em las ERPFEs en las ciudades de Presidente Prudente/SP y Três Lagoas/MS. En las entrevistas encontramos numerosas referencias a la facilidad en la adquisición de una financiación inmobiliaria como una razón importante para la adquisición de este tipo de viviendas, haciéndonos reflexionar sobre nuestros supuestos iniciales, ya que creíamos que la búsqueda de casas con acceso controlado y seguro sería en gran parte relacionada la inseguridad urbana, cuyo discurso ha adquirido cada vez mayor centralidad en los diálogos cotidianos. Además del análisis de los cambios en las reglas de la financiación inmobiliaria que incluía una gran parte de los ciudadanos pertenecientes a los sectores populares, vamos a destacar el Programa de Arrendamiento Residencial (PAR), gestionada por Caixa Economica Federal, encargada de la producción de dos ERPFEs en Presidente Prudente/SP, por ejemplo, los condomínios Emeralda y Bela Vista. Palabras clave: ERPFEs, las políticas de vivienda, Presidente Prudente/SP, Três Lagoas/MS. Abstract: In this article we seek to understand how the decentralization of housing policy contributed to significant changes in the production of urban space, in this sense, our analyzes begin with we consider the period of greater centralization of the Brazilian housing policy, developed by the Banco Nacional da Habitação - BNH ( ) to the period of increased decentralization verified through the package housing finance "My house my life" (2009-present period). Our hypothesis is that the effects of decentralization of production of affordable housing, before concentrated in the federal government and currently exercised by municipalities and by private agents, associated with the increased supply of finance, gave new impetus to the housing market, which in turn incorporated new models of housing, such as the popular residential spaces closed (ERPFEs), whose architectural style merges the shortcomings of the popular Brazilian houses with the concept of closing the "fortified enclaves" (CALDEIRA, 2000). The issue of public housing policies began to stand out in the development of the doctoral thesis entitled: "Social control and production of urban space: the popular residential spaces closed as a new concept of housing", after conducting interviews with residents of the surveyed ERPFEs in the cities of Presidente Prudente/SP and Três Lagoas/MS. In the interviews we find numerous references to the facilities in acquiring a real estate financing as a major reason for the acquisition of such housing, making us reflect on our initial assumptions, since

3 we believed that the search for condos with controlled and secure access would be largely related urban insecurity, whose speech has gained increasing centrality in daily conversations. In addition to the analysis of changes in the rules of real estate financing that included a large proportion of the citizens belonging to the popular segments, we will highlight the Programa de Arrendamento Residencial (PAR), managed by Caixa Economica Federal, which was responsible for producing two ERPFEs for Presidente Prudente/SP, for example, the condos Emeralda and Bela Vista. Keywords: ERPFEs, Housing Policies, Presidente Prudente/SP, Três Lagoas/MS. Introdução No Brasil, o primeiro programa habitacional expressivo correspondeu ao Banco Nacional da Habitação (BNH), vigente entre o período de 1964 a 1985, cuja principal característica era a centralização estatal na oferta de moradia às pessoas de baixa renda. Para Shimbo (2010, p. 66), a atuação deste programa se deu através da segmentação do mercado segundo os níveis de renda familiar, criando três estratos socioeconômicos. O primeiro deles, caracterizado como segmento de renda média, correspondia às famílias com ganhos mensais superiores a seis salários mínimos², estando eles sujeitos ao crédito bancário, ou seja, inteiramente a cargo do setor privado, enquanto agente imobiliário, cujos fundos de financiamento vinham do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O segundo, correspondendo às famílias com ganho de até cinco salários mínimos, tinha, como agentes promotores das habitações, as cooperativas habitacionais constituídas junto aos sindicatos. Neste caso, o financiamento imobiliário era obtido através do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O último estrato correspondia ao segmento popular, compreendendo as famílias que ganhavam de um a três salários mínimos, neste caso em especial, a promoção das casas populares era essencialmente pública, centralizada no BNH e nas Companhias Habitacionais Brasileiras (COHABs), sendo os empreendimentos financiados por recursos do FGTS. Neste primeiro período, caracterizado pela estratificação socioeconômica na provisão de moradias, identificamos vários agentes produtores do espaço urbano, atuando de acordo com os segmentos econômicos, mas, no caso dos segmentos populares, percebemos que a provisão de moradias populares era fortemente centralizada no Governo Federal. Convém ressaltar que a segmentação do mercado imobiliário em diferentes níveis de rendimento familiar contribuiu para o agravamento do quadro de oferta de

4 moradias populares, sobretudo após a incorporação do FGTS à Caixa Econômica Federal, que embora tratasse de uma agência financeira de vocação social, não deixava de lado os paradigmas institucionais de um banco comercial (AZEVEDO, 2007 apud SHIMBO, 2010, p. 67) e, como tal, articulava cada vez mais ações burocráticas que dificultavam o acesso das camadas populares ao financiamento imobiliário. Dentre as críticas ao BNH, Shimbo (2010) destaca a pouca oferta de residências às camadas populares, apontando que das 4,45 milhões de unidades habitacionais construídas em seus vinte e dois anos de atuação, apenas 33,1% das residências foram destinadas ao segmento popular. O agravamento deste quadro veio com o fim do BNH, que no entender de Cardoso e Aragão (2013) se deu por dois motivos, o primeiro após a crise financeira de 1986 e o segundo por problemas administrativos do Governo Federal que, em momentos de crise, faz outros usos dos recursos do FGTS, como, por exemplo, negociações com forças políticas representadas no Congresso Nacional. O fim do BNH (1985) culminou em uma retração, ainda mais acentuada, da oferta de moradias populares, que foi enfrentada pelas camadas populares, através da autoconstrução e da ocupação de terrenos irregulares, sobretudo nas grandes cidades, alargando os problemas sociais relacionados à moradia. Entretanto, o fim do BNH também promoveu mudanças nos órgãos responsáveis pela produção de moradias populares. No entender de Cardoso e Aragão (2013), os programas federais que sucederam o BNH, passaram a privilegiar os municípios como os principais agentes promotores de habitação de interesse social: Essa tendência foi reforçada pela centralidade dos municípios na reforma institucional e política promovida pela Constituição de 1988 e também pelo fato de que a crise do sistema de financiamento e a instabilidade institucional das políticas federais pós-bnh levaram vários municípios e alguns dos estados assumirem, por conta própria, iniciativas no campo da habitação social (CARDOSO E ARAGÃO, 2013, p. 23). As mudanças identificadas pelos autores tornam evidente um processo de municipalização das políticas habitacionais que, por sua vez, denotaram importantes alterações quanto à produção de habitações sociais. Tais mudanças não

5 provocaram apenas a descentralização da gestão da produção de habitações sociais, uma vez que os agentes privados adquiriram papel importante. No entanto, não se trata de processo linear e de mudança imediata, uma vez que, apenas em 1995, quase dez anos após o fim do BNH, houve um esforço em alterar o paradigma da política habitacional brasileira, introduzindo princípios de mercado na provisão de habitação (SHIMBO, 2010, p. 66). Aparecia então, uma nova proposta, desenvolvida no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), que visava ampliar a participação do setor privado na oferta de moradias sociais, além de buscar a descentralização da alocação dos recursos federais na introdução de uma política de crédito para o mutuário final. O histórico processo de implementação de políticas habitacionais denota inúmeros problemas quanto à produção de habitações populares no Brasil, fazendo com que o déficit habitacional se alargasse. No entanto, ao longo deste processo, verificamos um esforço no sentido de descentralizar a produção habitacional destinada aos segmentos populares, culminando na incorporação de um contingente populacional que não era explorado pelo mercado imobiliário. Este fenômeno é considerado central neste trabalho por possibilitar a compreensão do aquecimento do consumo de novas moradias - implicando no aumento da velocidade na produção residencial - que alterou de forma significativa as paisagens urbanas, sobretudo pelo aparecimento de novos produtos imobiliários como são os casos dos espaços residenciais populares fechados (ERPFEs). A produção dos espaços residenciais populares fechados em Presidente Prudente e Três Lagoas e sua relação com as políticas habitacionais Como verificamos na seção anterior, as mudança estabelecidas pela descentralização da produção habitacional voltada aos segmentos populares implicaram em novas formas de financiamento imobiliário, com destaque para o financiamento direto ao mutuário final, o que possibilitou condições para que a mercadoria habitação pois é assim que ela tem sido tratada - fosse comercializada diretamente entre o produtor/incorporador e o consumidor. Neste contexto de intensa produção residencial, começam a aparecer novas formas de moradias destinadas aos segmentos populares, como os ERPFEs, que se apresentam como novidade nos espaços urbanos brasileiros.

6 A nosso entender os ERPFEs são espaços de moradia, constituídos por condomínios horizontais fechados (regulamentados ou não) destinados aos segmentos populares, distinguindo-se dos enclaves fortificados descritos por Caldeira (2000), tanto pela tipologia dos empreendimentos quanto pelas práticas socioespaciais de seus moradores. Trabalhos mais aprofundados sobre a caracterização dos ERPFEs são encontrados em publicações anteriores, como Batista (2013 e 2014). Sob a lógica de produção destes espaços várias hipóteses são levantadas ao longo de nosso doutoramento, podendo destacar lógicas relacionadas ao discurso imobiliário, como a incorporação de técnicas construtivas que viabilizem os mecanismos de controle e vigilância, tal como são realizadas nos enclaves fortificados havendo assim uma popularização deste modelo de moradia. As associações diretas realizadas pelos promotores imobiliários entre os ERPFEs e os enclaves fortificados, sugerem uma exploração do discurso da insegurança urbana que é uma das marcas mais significativas da produção destes espaços de moradia, como apontam os estudos de Sposito e Góes (2013). No entanto, a intensidade com que os moradores dos ERPFEs são influenciados e os equipamentos de segurança dispostos nos residenciais evidenciam a necessidade de problematizarmos esta questão o que não o faremos neste artigo, devido ao nosso objetivo central de elencar a importância das políticas habitacionais para a produção e comercialização dos ERPFEs. Com efeito, através das incursões empíricas nas cidades contempladas neste trabalho, constatamos a incorporação de doze empreendimentos, construídos entre o período de 2001 a 2011, os quais são apresentados no quadro 1. Quadro 1: ERPFEs construídos em Três Lagoas e Presidente Prudente. Empreendimentos N. de Casas Ano de Implantação Financiamento Presidente Prudente/SP Condomínio Esmeralda PAR Residencial Jardins de Anahy PMCMV Residencial Vista do Vale PMCMV Residencial Primavera CEF/FGTS Residencial Bela Vista PAR

7 Residencial Saint Moritz CEF/FGTS Residencial Eco Palace CEF/FGTS Residencial San Raphael PMCMV Três Lagoas/MS Residencial Lago Azul CEF/FGTS Residencial Alpha PMCMV Residencial Espanha * Privado/PMCMV Residencial Sol Nascente PMCMV * Embora o empreendimento tenha iniciado sua construção em 2001, sua viabilidade e adesão por parte dos compradores só se efetivou em 2010, devido a segunda fase de construção e ao acesso a sistemas de financiamento que favoreceram a aquisição dos imóveis. Fonte: Trabalho de campo. O quadro 1, apresenta quatro categorias de informações, como o nome dos empreendimentos, o número de casas edificadas em cada empreendimento, o ano de construção e as formas de financiamento. Tomando como base a última coluna de informações, verificamos que os empreendimentos foram, em grande medida, financiados pelo Governo Federal, através da participação direta como órgão gestor, a Caixa Econômica Federal. Percebemos também, a existência de várias formas de financiamento público, como as estabelecidas pela CAIXA, com a possibilidade de utilização do FGTS, a do programa habitacional Minha casa minha vida e as do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Nossas análises se concentrarão nas duas últimas, realizando-se de acordo com a ordem cronológica de implementação destas políticas de financiamento. A ocorrência de crises financeiras internacionais entre 1994 e 2002 atingiu a economia brasileira, fazendo com que o Governo Federal adotasse medidas de austeridades, conforme prescrições do Fundo Monetário Internacional. Para Cardoso e Aragão (2013, p. 24), tais crises tiveram como consequência uma forte restrição dos empréstimos do FGTS, para a produção de moradias por Estados e Municípios, o que levou a redução quase que absoluta dos financiamentos previstos no Programa Pró-Moradia. Para os autores, o contexto das crises econômicas e as consequências das medidas de austeridade levaram à substituição do Pró-Moradia pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Para Bonates (2008), o PAR apresenta uma forma diferente de acesso à moradia, que se dá por meio de uma operação financeira chamada arrendamento mercantil, de modo semelhante, Shimbo (2010) acrescenta que o PAR apresenta

8 uma forma jurídica associada ao financiamento habitacional baseada no arrendamento, ou no leasing (em inglês). Através desta forma de aquisição, o imóvel que faz parte do patrimônio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), permanece sob a propriedade da CEF, que é a gestora do fundo e representa o arrendador ativa e passivamente. Assim, a propriedade do imóvel é do FAR, enquanto o arrendatário paga uma taxa de arrendamento mensal, por um período de 15 anos, quando poderá obter o direito de optar pela aquisição do imóvel, mediante pagamento ou financiamento do saldo devedor, se houver. (BONATES, 2008, p. 149). Criado em 1999, por meio da Medida Provisória n.1.823/1999 que foi ratificada pela aprovação da Lei Federal n /2001, o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) buscava, também para Honda e Albano (2012, p. 3), modificar as consequências causadas pelos planos e programas de promoção de habitação social anteriores, mas consideram que poderia apresentar diversas modalidades de empreendimentos, embora visasse exclusivamente a execução de unidades residenciais em municípios com população urbana com mais de 100 mil habitantes. O Governo Federal, ao tentar promover políticas públicas que atendessem a demanda por moradia dos segmentos populares, implementou em 2005, o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) que, no entender de Cardoso e Aragão (2013), manifestou um claro compromisso de subsidiar a produção de moradias para as camadas de baixa renda. A nosso ver, o grande marco do processo de abertura a maior participação de agentes privados na produção de habitações populares foi a promulgação do projeto lei , de 07 de julho de 2009, que dispôs sobre o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Para Cardoso e Aragão (2013, p. 36), o programa se operacionalizou a partir da segmentação do mercado, formulando três segmentos socioeconômicos: A) Para famílias com renda de até 3 salários mínimos, a meta era construir 400 mil unidades, através do Fundo de Arrendamento Residencial, do PMCMV Entidades, do Programa Nacional de Habitação Rural e do PMCMV para municípios com população de até 50 mil habitantes. B) Para famílias com renda de 3 a 6 salários mínimos, a meta também era construir 400 mil unidades, por intermédio do Programa Nacional de Habitação Urbano PNHU e do Programa Nacional de Habitação Rural PNHR/Grupos 2 e 3. C) Para as famílias com renda de 6 a 10 salários mínimos, o objetivo era construir 200 mil unidades, com financiamento do FGTS, e eram concedidos, também, benefícios

9 indiretos representados pela redução dos custos de seguro e acesso ao Fundo Garantidor de Habitação. Sobre o desenvolvimento deste programa no país, Fix e Arantes (2009) alertam para o processo de empoderamento pelo qual as construtoras, sobretudo as grandes empresas da construção civil vêm passando. Ao analisar a atuação dessas empresas quanto à construção e incorporação das habitações populares, os autores identificam uma produção por oferta, ou seja, para famílias com renda de até três salários mínimos, a construtora define o terreno e o projeto, aprova junto aos órgãos competentes e vende integralmente o que produzir para a Caixa Econômica Federal, sem gastos de incorporação imobiliária e comercialização, sem risco de inadimplência dos compradores ou vacância das unidades. Nos casos de renda imediatamente superior (3 a 10 salários mínimos), a venda das habitações é feita diretamente pela empresa construtora e incorporadora, neste caso, a negociação se dá diretamente no balcão de atendimento da empresa e o financiamento é proporcionado pela CEF. Cardoso e Aragão (2013, p. 42) nos fornecem importantes pistas para compreendermos o evidente controle do mercado imobiliário por parte das grandes construtoras. Para os autores, o PMCMV foi fortemente inspirado nas experiências chilena e mexicana que, na ocasião, foram avaliadas pelos órgãos representativos do setor empresarial como aquelas mais adequadas para dinamizar a produção habitacional, resguardando um papel protagonista para o setor empresarial. Após a discussão do processo de descentralização da participação pública na produção de habitações populares, pautada no adensamento participativo dos Estados e dos municípios, nos concentramos no próximo tópico na importância que o acesso aos mecanismos de financiamento imobiliário teve para a aquisição dos ERPFEs. O financiamento como principal fator para a aquisição dos ERPFEs As questões que norteiam a segunda parte de nosso roteiro de entrevistas buscam informações que deem conta das motivações para a compra de uma residência em um ERPFE. Nesse caso, a gama de informações obtidas com as respostas foi tal que implicou em alteração dos nossos pressupostos iniciais, tendo em vista que havíamos partido da hipótese de que a busca por essas residências

10 relacionava-se diretamente a busca por moradias seguras. Embora tenhamos obtido algumas afirmações neste sentido, elas não representaram a maioria dos argumentos dos entrevistados, baseados na adequação do preço da residência com a sua capacidade de arcar com o financiamento num contexto de expansão do crédito imobiliário. Assim se gerou um quadro favorável à ocupação dos ERPFEs, como podemos verificar nos fragmentos de entrevistas abaixo: Foi pelo valor do imóvel, estava procurando uma casa para comprar, pois o aluguel aqui em Três Lagoas é muito caro e encontramos esta casa, que tinha dois banheiros, um bom padrão arquitetônico e o preço baixo na época, também percebemos que seria mais seguro, pois sabemos que muito dificilmente minha casa ficará sozinha e sempre terá vizinhos por aqui. (José e Maria, ambos 41 anos, encarregado administrativo e dona de casa, Três Lagoas) A resposta dada pelo senhor José³, resume bem as expectativas dos entrevistados em relação à aquisição de seus respectivos imóveis, dando ênfase a oportunidade de se tornarem proprietários de seus imóveis, mas levando em conta, inicialmente, os elementos subjetivos explorados pelo promotor imobiliário, como a sensação de segurança que esta tipologia residencial proporciona, embora tenhamos constatados que a experiência de morar nos ERPFEs tende a reduzir tal sensação. Referências ainda mais diretas sobre a possibilidade de financiamento foram relatadas, demonstrando que a superação do déficit habitacional enfrenta dificuldades menores, que em décadas atrás, neste contexto verificamos um amplo aproveitamento das novas oportunidades por parte dos citadinos com relação a possibilidade de aquisição imobiliária, conforme evidenciam os trechos abaixo: Porque eu consegui comprar a casa aqui, foi por questões financeiras mesmas, hoje em dia para se comprar uma casa temos que ter o dinheiro à vista, mas aqui não, foi pago em prestação, compramos esta casa financiada. (Regina, 55 anos, doceira, Três Lagoas) Não. A gente queria uma casa mesmo. A gente não tinha, precisava da casa. Foi o que a gente conseguiu na época fazer financiamento. Foi aqui. A gente se inscreveu e conseguiu. (Mônica, 42 anos, do lar, Presidente Prudente).

11 A localização dos empreendimentos suscitou uma análise mais aprofundada, isso porque ela teve um peso maior em alguns casos e menor em outros. Para o senhor Sandro, domiciliado no Residencial Alpha em Três Lagoas, a opção pela aquisição de seu imóvel se deu por três motivos: pela casa ser entregue pronta, pelo valor do imóvel e acesso ao financiamento e pela localização do empreendimento. O empreendimento localiza-se junto ao conjunto habitacional Santa Terezinha, cujo local vem sendo alvo de vários investimentos públicos, como a construção de uma escola estadual, que por sua vez impulsionou a implantação de infraestruturas (rede de esgoto, escoamento fluvial, pavimentação asfáltica, entre outras). Cumpre lembrar que tais investimentos contribuíram para a redução do tempo gasto no percurso entre o residencial e a área central de Três Lagoas, que foi considerado como um fator positivo pelos moradores deste residencial. Não é bem escolha, a gente estava procurando uma casa e claro que a gente pesquisa a localidade para não comprar em qualquer lugar, daí surgiu esta oportunidade aqui que era uma casa pronta e em vez de pegarmos um financiamento para construirmos e, como já estávamos muito tempo na casa da minha sogra nós preferimos uma casa pronta, para não ter trabalho, é só chegar e entrar nela. O preço também teve influência, preço e localidade. Outra casa que tínhamos visto não deu certo, que já era do outro lado da cidade, ficava próxima da Mabel [indústria do setor alimentício], daí encontramos esta aqui já prontinha, gostamos do bairro e a gente mudou para cá. (Sandro, 40 anos, operador de máquina florestal, Três Lagoas) De modo diferente, o senhor Valdir, morador do Residencial Esmeralda em Presidente Prudente, aponta a localização do empreendimento como um grande problema que só foi superado após a experiência advinda com o tempo de convívio neste espaço. Observamos que havia um preconceito inicial atrelado a localização periférica do empreendimento, que ganhou peso negativamente devido ao fato do entrevistado ainda não ter a experiência de residir em locais afastados da área central. Mas após a mudança, inicialmente estimulada por exigências contratuais (como forma de garantir a propriedade do imóvel), o morador foi adquirindo boas experiências que contribuíram para a quebra de paradigmas. Os relatos acima relacionam-se a modelo de aquisição residencial exercidos entre o mutuário final (comprador), construtor e incorporador imobiliário (setor privado) e instituições públicas como a Caixa Econômica Federal (financiador). Mas encontramos outros meios de aquisição residencial como o Programa de

12 Arrendamento Residencial PAR, responsável pela implementação de dois ERPFEs contemplados em nossa pesquisa, na cidade de Presidente Prudente (Esmeralda e Bela Vista). As características específicas deste programa, como a destinação aos segmentos populares com renda de até três salários mínimos e o processo de entrega sem a participação da iniciativa privada, fornecem respostas a respeito da motivação para a aquisição residencial distintas das encontradas anteriormente, cuja possibilidade da propriedade imobiliária destaca-se como principal elemento de escolha. Não, porque saiu a casa. Nós pagávamos aluguel. Então nós viemos pra cá. Saiu e nós viemos pra cá. (Tiago, trabalhador do comércio, 38 anos, Presidente Prudente) Na verdade eu tinha feito a inscrição da CAIXA e fui sorteada. Eu fiquei sabendo das inscrições porque tinha uma faixa na avenida, onde era uma biblioteca antigamente, lá no centro, hoje eu não sei o que é aquele prédio. Então eu vi aquela faixa e resolvi fazer a inscrição. As inscrições estavam sendo feitas em um estabelecimento no cruzamento das avenidas Washington Luiz com Coronel Marcondes, onde funcionava um órgão público municipal. Depois de fazer a inscrição, depois de um longo tempo de espera eu fui chamada para o sorteio de 199 casas, mas neste sorteio não saiu meu nome, com isso eu achei que não ia conseguir a casa, mas depois eu recebi uma cartinha me convidando para fazer uma entrevista, que estava acontecendo lá no SESC Thermas, os entrevistadores eram alguns funcionários da CAIXA, e depois da entrevista passou mais uns dois meses e eu recebi outra correspondência, informando para eu ir pegar a chave e para saber qual seria a minha casa. Eu não escolhi a minha casa, ela foi dada por sorteio, que aconteceu no teatro municipal. (Cleide, 33 anos, auxiliar de desenvolvimento infantil, Presidente Prudente). Um dos motivos para vir pra cá foi porque eu fui sorteada, não foi por escolha. Eu fiz a inscrição e como eu era funcionária da prefeitura, então tem muitas pessoas aqui assim, acho que era um convênio da prefeitura com a CAIXA, então eu fiz a inscrição e fui sorteada. Depois que fui sorteada eu tive que ir, não me recordo o local, mas haviam vários funcionários da CAIXA recolhendo as documentações que eles exigem, comprovação de renda, quantidade de pessoas na família, essas coisas. O problema é que demorou muito para eu entrar nesta casa, eu fui uma das primeiras pessoas a ser sorteada aqui, mas fui ficando, pra você ter uma ideia, o sorteio das casas estava quase terminando, aqui tem 199 casas e o meu primo foi um dos últimos a ser sorteado e ele entrou aqui no começo do ano [referindo-se a 2006] e eu só consegui entrar seis meses depois. Mas eles alegaram que tinham perdido a minha pasta, porque ela foi pra São Paulo, daí eu entrei em contato por telefone com a CAIXA e eles foram vendo o meu caso, até eu ter sido chamada para ir à imobiliária Mark in e o seu Akira [proprietário da imobiliária] fez o

13 sorteio da casa só para mim, porque já havia vários moradores aqui, daí eu coloquei a mão lá e tirei a chave, conseguindo uma casa no meio, porque na época minha mãe morava comigo, ela já era bem idosa e eu tinha medo de pegar uma casa encostada nos muros que dão acesso à rua. (Mirtes, 63 anos, agente patrimonial, Presidente Prudente) Os trechos acima apresentam elementos para pensarmos as formas de comercialização residencial, com claras distinções entre a participação pública e privada. Nos casos em que há a comercialização das residências exercida diretamente pelo setor privado, verificamos a partir das entrevistas a oportunidade de escolha mesmo que restrita às condições socioeconômicas das famílias interessadas possibilitando aos futuros moradores alguns elementos que influenciam no processo de escolha, como o valor do imóvel, a localização do empreendimento, a localização da residência no interior do empreendimento, etc. Nos casos em que a comercialização dos imóveis é realizada pelos órgãos públicos, os elementos de escolha dos futuros moradores são ainda mais restritos. Considerações finais A historiografia das políticas habitacionais brasileiras revela mudanças que motivaram a descentralização da produção de habitações de interesse social, pautando-se no aumento da participação de órgãos públicos municipais em detrimento da redução da participação do Governo Federal. Embora casos de oferta imobiliária como o PAR e as verificadas na primeira faixa de segmentação do PMCMV, sejam realizados entre órgãos públicos e as famílias interessadas, as novas práticas de aquisição imobiliária comportam mudanças como a possibilidade da conexão direta entre os incorporadores imobiliários e o mutuário final, restringindo o papel do Estado ao de fiscalizador dos empreendimentos e o de agente financiador. É justamente neste contexto que se explicita o processo de empoderamento dos agentes imobiliários envolvidos na produção destas novas habitações. Para Shimbo (2010), os proprietários fundiários, construtores, incorporadores e corretores imobiliários foram os agentes que mais lucraram com a abertura do mercado imobiliário, aparecendo, sobretudo na última década, grandes empresas especializadas na oferta de habitações populares.

14 Sobre o processo de implementação das novas unidades habitacionais, Soares e Araújo (2013) identificaram a reprodução de práticas que conduzem ao processo de segregação, exercidas por grandes construtoras/incorporadoras, como a localização periférica dos empreendimentos, a redução do tamanho das habitações e dos lotes e a falta de projetos estéticos, evidenciando a ocorrência dos mesmos problemas de antes. Nossas pesquisas revelaram que apesar da continuidade do processo de segregação socioespacial imposta aos segmentos populares, o adensamento da procura habitacional possibilitou ao mercado imobiliário não apenas a construção de novas moradias, como a incorporação de novas formas habitacionais, como os ERPFEs, por exemplo, que como já mencionamos, incorporam o conceito de fechamento - com base no modelo condominial - mesclando à tipologia residencial popular. Verificamos também, uma impressionante velocidade nas vendas dos ERPFEs, denotando grande adesão popular. ¹ Bolsista FAPESP, doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia da FCT UNESP. ² Em fevereiro de 1964, a moeda corrente no país era o cruzeiro, sendo o valor do salário mínio a quantia de Cr$ ,00 que, ao convertermos para o real (atual moeda brasileira), corresponderia a R$ 1.476, 34, valor que equivale a um pouco mais de dois salários mínimos atuais. ³ Usamos nomes fictícios para não comprometermos nossos entrevistados, reafirmando o compromisso ético desta pesquisa. Referências bibliográficas BATISTA, Ricardo Lopes. Controle social e produção do espaço urbano: os loteamentos populares fechados como novo conceito de moradia. In: Encontro de Geógrafos da América Latina. Peru, Os espaços residenciais populares fechados: definição e caracterização. In: Congresso Brasileiro de Geógrafos. Vitória, BONATES, Mariana Fialho. O programa de arrendamento residencial PAR: acesso diferenciado à moradia e à cidade. In: RISCO Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 2008, p CALDEIRA, Tereza Pires do Rio. Cidades de muro: crime, segregação e cidadania em São Paulo: Ed. 34 EDUSP, 2000.

15 CARDOSO, Adauto Lúcio e ARAGÃO, Thêmis Amorim. Do fim do BNH ao programa minha casa minha vida: 25 anos da política habitacional no Brasil. In: CARDOSO, Adalto Lúcio (org). O programa Minha Casa Minha Vida e seus efeitos territoriais. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013, p FIX, Mariana e ARANTES, Pedro Fiori. Como o governo Lula pretende resolver o problema da habitação. Alguns comentários sobre o pacote habitacional Minha Casa Minha Vida. Correio da Cidadania Disponível em: < Acessado em: 20/01/2014. HONDA, Sibila Corral de Area Leão e ALBANO, Mayara Pissutti. Residencial Atalaia Habitação social em Presidente Prudente. In: Colloquium Humanarum, vol. 9, n. 1, DOI , Presidente Prudente, 2012, p HONDA, Sibila Corral de Area Leão. Política habitacional de baixa renda e atuação do capital privado. In: URB: Revista Brasileira de Gestão Urbana, vol. 5, n. 1, Curitiba, 2013, p SHIMBO, Lucia Zanin. Habitação social, habitação de mercado: a confluência entre estado, empresas construtoras e capital financeiro. São Carlos Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. SOARES, Beatriz Ribeiro e ARAUJO, Flavia de. Discussão sobre políticas públicas no Brasil e o programa minha casa minha vida. In: IX Congresso da Geografia Portuguesa, Évora, 2013, p SPOSITO, Maria encarnação Beltrão e GÓES, Eda. Espaços fechados e cidades: insegurança urbana e fragmentação socioespacial. São Paulo: Editora da Unesp, 2013.

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