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1 Tecnologia < Questões conceituais >

2 Pressupostos tradicionais (últimos 5 séc.): "tecnologia é a simples aplicação da ciência"; "a tecnologia é sempre benéfica" ou "a tecnologia é sempre maléfica"; Pelo viés negativo: tradição romântica de fins do século XVIII; e a partir da conscientização ambiental a partir dos anos 60; e a noção luddita de quebrar máquinas (início do séc. XIX); Esquecimento das tecnologias não-ocidentais; Em geral, a tecnologia apresenta problemas éticos apenas após a sua má aplicação (p.15);

3 Indutivismo <Francis Bacon, > - "começamos com as observações de casos individuais e as usamos para prever casos futuros" (p.16) O indutivismo generaliza de casos individuais a leis. "Quanto mais casos individuais correspondem a uma generalização, mais provável é a generalização". O exemplo maior seria Charles Darwin, que não teria apego à teoria. O problema da indução <David Hume, > - Esperamos que o passado (experimentos, metodologias, mas principalmente hábitos) seja como o futuro. Hume argumenta que a própria ideia de passado é indutiva, pois é uma percepção (ou seja, indutiva). "A teoria humana da causalidade nos vê como seres que projetam para os acontecimentos a sua própria tendência para inferir um acontecimento a partir de outro". Aceitar a indução significaria renunciar ao conhecimento de leis naturais, enquanto aceitar estas significa nos induzir de que a indução não existe. Indução <conceito>: "qualquer processo de raciocínio que nos conduza de premissas empíricas a conclusões empíricas". Se os seus três últimos namorados não prestam, e todos eles são homens, isso significa (ou: "eu posso inferir") que nenhum homem presta.

4 Positivismo lógico <Círculo de Viena, 1930> - A ciência é a única forma genuína de conhecimento: "Para um enunciado ser significativo, tinha de ser possível verificá-lo", ou seja, era preciso demonstrá-lo por indício empírico, excluindo portanto a teologia e a metafísica como "ciências". Eles propunham sistematizar teorias científicas em função dos pressupostos (axiomas) e rigorosas deduções lógicas. "Na maioria das vezes, eles analisaram a ciência como um corpo de enunciados ou proposições", mas tempos depois se conclui ser falha a metodologia, pois "a indução envolve pressupostos informais e juízos subjetivos", abandonando este "critério verificacionista de significado. Eram excluídos, por exemplo, os termos teóricos da física (como o "elétron"), enquanto corroborava premissas pouco razoáveis.

5 Critério da refutabilidade ou método refutacionista <Karl Popper, > - "A visão da ciência dos positivistas corresponde à visão de ciência como primariamente uma coleção de fatos, organizada e proveitosamente resumida por leis, enquanto a visão de ciência de Popper torna-a primariamente uma coleção de leis", em que o papel dos fatos específicos encontra-se unicamente no teste ou na tentativa de refutar leis. Na medida em que uma hipótese sobrevive ao teste, ela é cientificamente conservada. "Não importa se ela (...) surgiu de um sonho ou crença religiosa, contanto que sobreviva aos testes", colaborando a hipótese da estrutura anelar da molécula de benzeno, que teria surgido a partir do sonho de seu autor com uma cobra engolindo a própria cauda. Apoio às práticas democráticas e livres: enfim, sustentar as posições como provisórias evita o dogmatismo, ao mesmo tempo em que aceita a contribuição da metafísica e da religião e evitando o fechamento das instituições científicas, que poderiam criar regras próprias acerca do que é "ciência" e o que não é.

6 Noção de "paradigma", 1962 <Thomas Kuhn, > - As teorias científicas devem ser apresentadas em função das estruturas nas quais foram originalmente compreendidas. O paradigma é, mais do que uma teoria, uma maneira de ver o mundo: Teorias; Habilidades tácitas de prática laboratorial informais; A noção do que é, no período, uma boa teoria científica; A metafísica (ou seja, tudo o que está além do método aceito pela ciência) de quais entidades básicas existem. No caso de um paradigma, mesmo as refutações podem perfeitamente se adequar ao conceito (ou este se adequará às refutações para sobreviver). Se os paradigmas científicos que geram tecnologias têm componentes religiosos ou políticos, então religião e política influenciam a tecnologia, não apenas na aceitação social, mas também em função da estrutura das próprias teorias usadas na tecnologia <o que se opõe, portanto, ao determinismo tecnológico> (p.28); Pós-positivistas: "as observações sensoriais dependem de contextos de teoria e interpretação (...) as crenças e expectativas influenciam a percepção" (caso da observação dos próprios cílios).

7 Lógica indutiva é falha, por depender necessariamente da percepção: "O mesmo conjunto (...) de dados pode ser previsto ou explicado por muitas equações diferentes"; Construtivismo social: os objetos da ciência ou verdades científicas são socialmente construídos. [Exemplo dos dois biólogos franceses moradores da mesma pequena cidade]; Como se forma o consenso nas comunidades científicas: "A negociação política, os recursos à autoridade de cientistas eminentes, o recrutamento de aliados e a persuasão retórica dos indecisos desempenham um papel. Fatores extracientíficos muitas vezes desempenham um papel" [TV Digital, por ex.]. "Alguns experimentos e estudos conflitantes são rejeitados por causa da reputação ou falta de prestígio dos experimentadores. Dados que não correspondem ao resultado esperado são ignorados. Assim que se chega à conclusão, ela parece, em retrospectiva, inevitável. É difícil lembrar ou imaginar o estado de incerteza e discordância que a precedeu" (p.33). "Etnobotânicos contemporâneos investigam curas indígenas e a química de plantas usadas por curandeiros locais", entre outros exemplos: sobrevivência em lugares de difícil acesso e o software livre X proprietário.

8 Instrumentalização da tecnologia: A "lógica do poste de luz": Um bêbado procura as chaves debaixo do poste porque a luz era melhor, apesar de ter perdido a chave num quarteirão abaixo, onde estava escuro. Instrumentalização também de métodos e tudo o que envolve a investigação. < # > < # > Questões: página 39.

9 Definições em perspectiva: os críticos falam em disputas "meramente semânticas" >> "(...) elas são semânticas, no sentido de que lidam com o significado, mas não são triviais" (p.41) Definição real <Sócrates, Platão, Aristóteles> - Há um amplo espectro de definições sobre justiça, coragem ou piedade, e estes autores argumentaram que há uma estrutura ou uma essência para estes conceitos, que "destrincham a natureza" e correspondem a "tipos naturais das coisas". (Ex.: peso e número atômicos); Definição estipulante - As definições são escolhas ou estipulações arbitrárias. "As definições são sobre palavras ou coisas", uma versão extrema da noção de arbitrariedade humana (ver os paradoxos); Na matemática e na lógica abstrata, essa definição funciona muito bem; Definição relatante - "(...) relato de como as pessoas comumente usam as palavras". Ex. mais próximo: o dicionário. Descrever "tecnologia" por esta definição significa não chegar a lugar algum, já que pode significar "computador", "edificações", "coisas modernas" e por aí vai. Definição sumarizante - Define o âmbito de aplicação e pontos de corte. A palavra "grande" deve ser relativizada em relação ao contexto.

10 < paradoxos semânticos > < Paradoxo do mentiroso > "Esta frase é falsa" tem que ser falsa se for verdadeira e verdadeira se for falsa. Solução: afirmar que a frase nada diz. Mas frases que nada dizem são, no mínimo, verdadeiras. Então: "Esta frase não é verdadeira". Se nada diz, não é verdadeira e, portanto, é verdadeira. Ou ainda, na parte da frente de uma camisa: "A frase na parte de trás desta camiseta é falsa". E na parte de trás: "A frase na parte da frente desta camisa é verdadeira". < Paradoxo de Grelling > Algumas palavras referem-se a si mesmas (ex. "curta", "comum"). Outras não: "longa", "banana". Estas são palavras heterológicas, ou seja, não se referem a si próprias. E a palavra "heterológica"? É heterológica? Se não for heterológica, se refere a si própria. E, nesse caso, não será mais heterológica.

11 < conceituando > < Para definir > Não deve ser nem muito ampla ( tecnologia social ) nem muito restrita (tecnologia = informática); Não deve ser circular (ex.: tecnologia = qualquer coisa tecnológica; tecnológico = qualquer coisa relativa à tecnologia); Não deve usar linguagem figurativa nem metáfora; Deve estar em termos positivos. < Definições > < Definições > Tecnologia como instrumental - A tecnologia diz respeito a ferramentas e máquinas. Ideário contemporâneo hegemônico. Tecnologia como regras - Mais importante são os "padrões meiosfins desenvolvidos sistematicamente", como a organização dos egípcios nas grandes construções, envolvendo milhares de pessoas. Tecnologia como sistema - Exemplos da pág. 49: um avião abandonado que vira objeto de adoração; O xá do Irã; As ferramentas "primitivas" não-ocidentais em museus de arte "moderna". O sistema tecnológico inclui o instrumental, assim como as habilidades e organização humanas necessárias para operá-lo e mantê-lo. Ex.: A reação aos sistemas Windows, Mac e Linux.

12 < Equívocos > Tecnologia como ciência aplicada - Há milhões de anos, a tecnologia existia sem nenhuma ciência dando "respaldo"; Mesmo na era moderna, a maioria das invenções não teve respaldo em teorias reconhecidas (ex.: Galileu no séc. XVI, Newton no séc. XVIII, Thomas Edison nos sécs XIX e XX); Algumas experiências são produto do acaso ou de tentativa e erro, mesmo surgindo a partir de métodos (exs. pág. 51 e 52): a penicilina e o bolor; o post-it. A tecnologia não é neutra, pois a tecnologia pode controlar os indivíduos, desde a publicidade até a química. < # > < # > Questões do capítulo: pág. 55.

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