LIMITES: UM MECANISMO DE APRENDIZAGEM

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1 LIMITES: UM MECANISMO DE APRENDIZAGEM NIGRE, Alexandra Alves dos Santos LOURENZINI, Maria Luiza Eixo Temático: Educação da infância Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Uma das inquietações fundamentais das escolas e famílias, neste século, é a relação entre limites e liberdade, sendo uma das questões mais preocupantes e discutidas nos consultórios de psicologia, psiquiatria e psicopedagogia. A demanda de pais e mestres é cada vez maior, na procura de orientações para administrar o problema em casa e na escola, em busca de limites como um mecanismo de aprendizagem. Em cursos, palestras, jornais, revistas, Internet e até mesmo em reality shows, pais e educadores, questionam-se claramente Como se põem limites nos dias de hoje? E acrescentam que em seu tempo, bastava um olhar para que os filhos pudessem entender e cumprir a ordem estabelecida. O sistema global de comunicação mudou, são evidentes os impactos sociais causados pelo processo de globalização na sociedade no século XXI, com isso a comunicação entre homem e mulher, marido e esposa, pais e filhos, família e escola, entre outros, acabaram não percebendo essas mudanças e entraram em crise. Todavia, o que se constata são repercussões éticas e morais, e um princípio básico quando se discute a colocação de limites é que só se pode colocar limites, quem tem limites. Isso significa que pais que não têm limites, não conseguiram colocar limites em seus filhos. Professores que não têm limites, também não conseguirão colocar limites em seus alunos. E se a criança não tiver a oportunidade de uma educação voltada para o ser humano, em suas características de um ser dotado de corpo, razão e emoção, ela será um filho/aluno sem limites. Palavras-chave: Limites. Família. Escola. Aprendizagem. Introdução Os efeitos de um mundo globalizado estão causando impactos e uma série de mudanças na esfera social, política, econômica e cultural. O homem como ser social em evolução, desenvolveu sua capacidade e criatividade para transformar tudo o que vê, através de uma constante busca de conhecimentos. A vida em sociedade habitua o indivíduo a seguir regras com aspectos de condutas e de organização social, que requer condições e qualidades distintas, sem o qual o homem não

2 2832 pode viver. Há exigências de uma série de atributos para essa convivência, sendo eles atributos universais e independentes de uma determinada cultura ou estrutura social, que a educação está a conduzir. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) em seu artigo 12º destaca alguns princípios necessários no processo educacional da criança, onde abrange os deveres da família sendo uma das responsáveis pelo dever de educar o filho, bem como a escola tem o seu papel em criar processos de articulação com a família. Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (LDB, 1998, p.13). A compreensão e os estudos acerca de limites como mecanismo de aprendizagem têm a partir de então promovido uma inquietação consensual, entre família, escola e sociedade implicando a relação entre limites e liberdade, pois é um exercício continuo que guia as relações diárias entre pais, filhos e escola. A comunicação de massa também vem se ocupando do tema, a fim de persuadir na importância dessas questões. Muitas vezes a escola acaba se tornando responsável em impor limites que a família não teve tempo, visto que nos dias de hoje isso é muito comum. Ou seja, o papel da família moderna vem sendo alterado continuamente. Pais que se dizem modernos tentam suprir a falta de carinho familiar por conceitos e valores que acabam por desestruturar profundamente a relação familiar. O sentimento de amor dos pais para com seus filhos deve-se manifestar através de responsabilidades, normas e princípios dentro de um contexto histórico e social. Neste contexto é que se situa este artigo, tendo como propósito fomentar e discutir limites como um mecanismo de aprendizagem, como fato social, não individual e/ou isolado, politizando e conscientizando pais e/ou responsáveis, bem como equipe educacional, para a importância de se reelaborar o limite que a escola necessita ensinar aos alunos e que os pais possam retomar suas obrigações de impor limites sempre que necessário.

3 2833 Os Limites e as Mudanças Sociais Conceitos Limite remete à ideia de fronteira, linha que separa territórios. Significa também aquilo que pode ou deve ser transposto. Na vida e na moralidade, as duas possibilidades existem: o dever transpor e o dever não transpor. Conforme se vai adquirindo responsabilidades e autonomia, a criança vai aprendendo a se defender e a conviver em harmonia dentro da sociedade, mas para isso se faz necessário desenvolver, conhecer, aprender a respeitar regras básicas de convivência. De acordo com Piaget, De La Taille (1998, p. 14)... não é a pura maturação biológica que explica o desenvolvimento, mas sim as múltiplas interações com o meio físico e social. Antigamente acreditava-se que as crianças nada sabiam e precisavam aprender, os adultos tinham a obrigação de lhes ensinar. Quando ocorrido algo errado, como desrespeitar os mais velhos, o adulto responsável logo agia, corrigia, dava castigo e até batiam. Há quem ainda lembre da terrível palmatória usada nas escolas, e ninguém discutia o assunto. A tendência dos pais é transmitir os modelos de família que eles mesmos tiveram, porém nas famílias atuais, há uma diversidade enorme, em relação as que os pais tiveram, tendo mudanças repentinas por solicitações externas. Com isso, os pais não conseguem transmitir a seus filhos suas experiências e se tornam inseguros frente à educação destes, tendo sérias dificuldades para colocar em prática essa nova forma de educar, que é de fato muito mais difícil. Os filhos da primeira geração foram criados de forma patriarcal, a educação era colocada de forma vertical. O pai era considerado o topo e os filhos permaneciam na base, sendo obrigados a cumprir tudo o que o pai lhes falava, não havia diálogo entre pais e filhos. O pai era uma figura distante e punitiva. Já a segunda geração sofreu com o autoritarismo dos pais e decidiu rever esse sistema educacional, na educação de seus próprios filhos, com a intenção de proporcionar-lhes aquilo que nunca tiveram. Em consequência disso, acabaram caindo na permissividade, às crianças ficaram sem limites e sem noções de padrões de comportamento. Através das mudanças ocorridas durante o século XX, surgiram novas formas de relacionamento no campo da educação e também muitos conflitos em relação à nova forma de educar. Cada etapa do desenvolvimento da criança é um desafio, a arte de educar consiste em

4 2834 crescer junto com a criança, respeitando e acompanhando sua trajetória. Gradativamente percebeu-se a importância de respeitar o relacionamento entre pais e filhos, professor e aluno, e assim o autoritarismo vem sendo substituído por uma relação mais democrática. A estrutura familiar passou por alterações radicais, referentes às distribuições de tarefas para o homem e mulher. A composição e mudanças dos tipos variados de famílias, até mesmo as condições ambientais, restringindo o espaço de que a criança precisa para distrairse com atividades e brincadeiras. Para Oliveira (2003, p. 63), A constante recriação da cultura por parte de cada um dos seus membros é à base do processo histórico, sempre em transformação nas sociedades humanas. A escola tem um papel essencial nesta recriação, pois o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, e é interessante observar que em situações informais de aprendizagem, as crianças costumam utilizar as interações sociais como forma privilegiada de acesso à informação, através da construção de regras de convivência, seja elas elaboradas e desenvolvidas em sala de aula ou em casa com a família, partindo do seu cotidiano e suas experiências. Outro aspecto considerável é a importância de pais e mestres, ao invés de agirem apenas como observadores passivos passem a utilizar a intervenção de forma ativa, no sentido de desafiar o sujeito, de questionar suas perguntas e responder conceitos em transformação, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente, trabalhando com a ideia de reconstrução, de reelaboração dos significados que são transmitidos pelo grupo cultural. A intervenção é fundamental para o desenvolvimento da criança, com o objetivo de trabalhar a importância das relações entre indivíduos e não propor uma pedagogia autoritária. Segundo Maldonado (1998), é necessário levar em conta a complexidade da vida atual, pois a tarefa de criar filhos, pelo menos aparentemente, era simplificada pela existência de regras e tradições inquestionáveis. As maneiras tradicionais de criar filhos foram profundamente questionadas, e atualmente, os pais estão expostos a uma massa de informações em livros, revistas, artigos de jornais, televisão, cinema, frequentemente obscuras, confusas, e até mesmo contraditórias, e a criança acaba ingressando na escola muito mais cedo. Hoje há uma grande permissividade dos pais, nos momentos em que é preciso dizer não aos seus filhos. Muitos ainda empregam a desculpa mas ele é pequeno, não entende, esquecendo-se que é a partir das pequenas coisas, que aprendemos a respeitar o próximo. As

5 2835 pequenas regras que parecem ser insignificantes dão base para o futuro. É preciso educar, a partir de pequenas coisas para conseguirmos educar para coisas essenciais. Nesse contexto, Zagury (2001, p. 63) afirma: Portanto, quando me perguntam se existe um momento certo para dizer não, minha tendência é responder que existe sim: sempre que percebemos que nossos filhos ainda não interiorizaram certas normas de convívio social que revelam a apreensão dos conceitos de civilização, respeito ao próximo, honestidade. O receio dos pais em dar liberdade para a criança, é que futuramente ela não respeite mais as regras de comportamento e convivência, que ela se acostume a desobedecer aquilo que lhe foi solicitado. Pais e mestres devem orientar a criança a diferenciar e a conviver com o sim e o não. As duas palavras estabelecem limites para a criança, aprendendo o que pode e o que não pode fazer. O que pode prejudicar a criança é ser repreendido por algo que ainda não sabia que não poderia fazer. Nunca poder é ruim, mas poder sempre, também não é bom. O sim só faz sentido se existe o não. Saber diferenciar o sim do não compete à criança poder de decisão sobre suas escolhas, autonomia, despertando sua autoestima. Portanto, não é o não nem o sim que traumatizam a criança, mas o mau uso deles. Para possibilitar que essa nova geração cresça como seres humanos capazes de praticar o humanismo, é essencial considerar que limites são um mecanismo de aprendizagem, sendo um processo de compreensão e apreensão. Só respeita o seu semelhante, quem aprende quais são os seus limites. E essa diferença é fundamental, é pensar no direito do outro, e compreender que nem sempre se pode ter e fazer tudo o que se deseja, afinal nem tudo o que se deseja é necessário e correto socialmente. São conceitos importantes para passar às novas gerações, sem deixar que eles cresçam sem a capacidade de compreender e enxergar o próximo. Ser autoritário é exercer o poder, utilizando-se apenas de seu ponto de vista. Ter autoridade é ouvir e respeitar, é agir com o objetivo do bem-estar, proteção e orientação. Há muito tempo a sociedade vem buscando estabelecer regras de convivência em grupo, distinguindo entre o que um indivíduo pensa e o outro vai pensar, o que ele pode ou o que não pode fazer. Educar não é deixar a criança fazer tudo o que quer, isso dá mais trabalho

6 2836 do que simplesmente cuidar, porque equivale a estimular na criança a ideia de lidar com critérios de valor. Família e Escola É importante se reconquistar a parceria entre família e escola. É preciso que haja harmonia e confiança, agindo com equilíbrio para o desenvolvimento saudável das crianças. Caso contrário, o caos estará instalado entre pais e educandos. Até o século passado a relação entre família e escola era diferente. Zagury (2002, p. 11) comenta: Durante cerca de dois séculos. Família e escola viveram uma verdadeira lua-de-mel. O que a escola pensava era o que os pais pensavam. O que a escola determinava ou afirmava, fosse em termos de tarefas, atribuições e até mesmo sansões, era endossado e confirmado pela família. Atualmente muitas discussões relacionadas à indisciplina surgem nas famílias e nas escolas, dificultando a convivência entre ambas. No que se refere ao mau comportamento das crianças em casa, quando respondem mal a seus pais, ou na escola, quando desrespeitam seus professores, prejudicando assim o ensino e a aprendizagem. Equipe pedagógica e família têm dificuldades em estabelecer limites, não sabendo quando devem intervir no comportamento inadequado de seus filhos e alunos. Hoje a escola sofre, por não conseguir manter uma harmonia com a família. Há pais que demonstram estarem desconfiados, alguns vão até ela apenas para questionar, reclamar e até ameaçar por qualquer motivo, acreditando que a escola agiu de forma errada com seu filho, pais ausentes entregam seus filhos à escola e todos os problemas relacionados à educação. Ninguém pode substituir os pais. Esse tipo de atitude nada contribui para o desenvolvimento intelectual e afetivo das crianças, no entanto ocorrem estas situações, mas é preciso promover um reencontro entre ambas. A escola pode contribuir de forma substancial, é um lugar para encontrar reforços para as ideias e valores desenvolvidos em casa, visando e orientando para a formação integral das novas gerações, sendo cultural e de saber, pessoal, ética e cidadania.

7 2837 A Escola tradicional era considerada prioritária, ocorreram grandes modificações, vindas pelas diversas linhas pedagógicas. Surgiram tantas teorias a somar, trazendo práticas menos autoritárias, com maiores possibilidades de diálogo. Educar é assumir a responsabilidade de estabelecer limites, é compreender que ser democrático é compartilhar oportunidades de desenvolvimento humano. A educação é um processo, que se desenvolve através de habilidades, competências, conhecimentos e qualidades desejáveis na conduta e no caráter de um indivíduo, sendo a construção de todas as suas capacidades, desde o nascer ao morrer. Segundo Parolim (2007, p.14), Sabemos que a família está precisando da parceria das escolas, que ela sozinha não dá conta da educação e socialização dos filhos. É impressionante a dificuldade de pais limitarem uma série de coisas simples. Somente com direitos e deveres, pode-se construir uma relação equilibrada, saudável e democrática. Deixar uma criança tomar todas as decisões sobre sua vida é uma irresponsabilidade. É preciso desenvolver o hábito da participação, tornando-a compreensiva e menos egocêntrica. O ser humano não é vítima do sistema, tem grande parte de responsabilidade pelos caminhos que escolhe, tem responsabilidades em relação aos filhos e alunos. Há meio século, não passava pela cabeça da maioria dos pais e educadores, que a criança pudesse escolher o que ler, o que ouvir, o que dizer, o que comer, o que pensar, entre muitos outros querer. Há maior possibilidade de se conseguir controle, ordem e disciplina, é se desde cedo, a criança for habituada a ver os pais como figuras de autoridade, respeito e carinho. Muitas vezes os pais desperdiçam suas energias proibindo coisas desnecessárias e deixam de agir quando de fato são importantes. A atitude essencial é o respeito pelas próprias necessidades e pelas necessidades do outro, é dar espaço para ambas as partes poderem viver bem, sem que uma delas tenha que ser violentada ou oprimida para que a outra tenha oportunidade de satisfazer-se. (MALDONADO, 1998 p. 143). É importante conversar e aplicar uma solução conciliatória, não esquecendo de que em primeiro lugar, é essencial questionar a si próprio. É preciso estar atento para determinar que tipo de educação pretende-se para as crianças, lutar por elas, em busca de um desenvolvimento saudável e harmônico, visando seu futuro.

8 2838 Cabe aos pais e educadores, no plano social, transmitir valores e ideias que irão permitir no futuro uma melhor convivência, ou pelo menos com um pouco mais de respeito, harmonia, honestidade e lealdade. Pois hoje, vive-se uma crise de valores. É fundamental desenvolver condutas éticas, norteando a conduta educacional. Se a ética e a moral forem bem desenvolvidas, determinará mudanças de valores na sociedade; para isso é preciso incentivar a honestidade e o respeito. Não é fácil conseguir isso, é preciso acreditar na importância desses valores. A sociedade domestica os indivíduos por meios de ideias, mas os indivíduos também domesticam as ideias, controlando as situações que os controlam. Ajudar é controlarse mutuamente. A democracia requer consenso da maioria e do respeito às regras, necessita de conflitos, reflexões, opiniões e ações que propiciem produtividade. A proposta de limites precisa ser apresentada de forma coerente e fundamentada, tanto em casa como na escola. A questão insere-se nos reais objetivos dos responsáveis, referente ao que querem para sua vida e para a vida dos seus filhos e alunos. De alguma maneira, a proposta educativa é uma via para dialogar e dar respostas a essa situação em mudança, que está transformando a maneira de pensar dos indivíduos, mas também a forma de se relacionar com o mundo. Limites é um mecanismo de aprendizagem, para a escola e a família trabalharem de forma cooperativa. Aprendendo com Limites Quando a criança tem oportunidade de participar ativamente do processo de decisão e resolução, aumenta o senso de responsabilidade e compromisso. Faz-se uma espécie de combinado ou contrato, sendo um acordo a ser cumprido, e isso permite que quando alguém não esteja cumprindo a regra, possa ser cobrado. Dessa forma, quando a criança tem a oportunidade de escolher a consequência lógica para seus atos, tende a responsabilizar-se mais pela modificação de sua conduta. Uma das tarefas pedagógicas dos pais é deixar óbvio aos filhos que sua participação no processo de tomada de decisão deles não é uma intromissão mas um dever, até, desde que não pretendam assumir a missão de decidir por eles. A participação dos pais se deve dar sobretudo na análise, com os filhos, das consequências possíveis da decisão a ser tomada. (FREIRE, 2007, p.106).

9 2839 Limite é uma palavra que volta a ser usada ou ouvida com frequência, muitas vezes de forma queixosa. Um exemplo: os pais e professores não colocam mais limites! Está se falando da falta de limites e das necessidades de sua imposição. A Falta de limites pode ser percebida em muitas pessoas, não apenas em crianças, adolescentes e jovens, mas também em adultos. É também verdade que o excesso deles sufoca a maioria. Antes de falar que as crianças não têm limites é preciso reconhecer que inúmeros adultos carecem deles. Segundo Zagury (2002), para se ter segurança ao estabelecer limites, é necessário distinguir o que são necessidades e desejos : Necessidade é algo que precisa ser atendido, caso contrário levará o indivíduo a ter problemas em seu desenvolvimento, seja físico, intelectual ou emocional. Desejo é apenas vontade de conseguir algo. Está ligado ao prazer, o que pode ou não ser importante para o indivíduo. Os limites têm, portanto, a função de ensinar o que é e o que não é permitido, é ajudar a criança a controlar suas vontades. Viver significa, muitas vezes, ter que esperar e não ter exatamente o que se quer, no momento desejado. É essencial um tom de firmeza ao se fixar um limite. Quando se faz mil rodeios ou se fica intimidado, inseguro, os limites estabelecidos não são levados a sério. O limite precisa ser enunciado de modo claro e conciso. A criança testa a consistência e a firmeza dos limites, usando várias manobras, que variam desde o franco desafio até a sedução, e precisa da ajuda dos pais e educadores responsáveis. E esta ajuda significa a firmeza e a segurança de limites bem colocados. Frente a esta realidade moderna e desafiadora, Dellors (2003) destaca os quatro pilares da educação, visando o educar para: Ser - autocrítica, auto-estima, auto-análise auto-motivação; Conviver - Relações inter-pessoais para conviver em grupo; Conhecer - Possibilidades de aprender a aprender; Fazer - Conhecimento só é conhecimento quando se transforma em ação. O comportamento das crianças é aprendido na sociedade em que ela está inserida, com os pais, na convivência com outras pessoas, recebendo influências da escola, dos amigos, da Internet e de outros meios de comunicação. Também através de imitações, informações diversas, invenções e experiências adquiridas por elas desde o nascimento.

10 2840 Quando preservamos valores morais e sociais, quando demonstramos interesse ao próximo, quando somos justos, honestos, equilibrados, assertivos em nossas atitudes, por modelação tenderemos a formar filhos também justos, honestos, equilibrados e interessados em valores sociais. (FEIJÓ, 2008, p.108). A prática de regras deve acontecer na rotina do dia a dia, na casa e na escola. Construir regras e respeitá-las é algo que se aprende gradualmente. Esses limites são um dos grandes desafios. É preciso interpretar a necessidade de disciplina, no sentido de argumentar e negociar limites para uma convivência produtiva. Se a criança convive em ambiente democrático, cooperativo, que solicite trocas sociais de respeito e participa das tomadas de decisões, ela tenderá a desenvolver autonomia moral e ética, convivendo prazerosamente em sociedade. Considerações Finais Envolvidos com as atividades e as obrigações diárias, pais e mestres, às vezes, deixam a desejar no processo de um trabalho educativo, surpreendendo-se com ações e reações inesperadas dos filhos/alunos, que precisam de bons modelos, que assumam o papel de mostrar o caminho e a direção para o seu pleno desenvolvimento. No trabalho com limites, família e escola precisam respeitar e cumprir regras, sem as quais, não terão respeito e afeto dos educandos, e não serão exemplos para essa nova geração. É um trabalho árduo e contínuo, sendo a melhor forma para conduzir filhos e alunos a tornarem-se verdadeiros cidadãos, responsáveis e conscientes de seus direitos e deveres, com capacidade para lutar em busca de seus objetivos. O desafio é ir à busca de uma educação mais humanista, visando à autoestima, o desenvolvimento da solidariedade, da tolerância, da capacidade de gerenciar pensamentos e da habilidade de trabalhar perdas e frustrações, formando pensadores realizados, pois estes sentem, pensam e agem. Se a família e a Escola agirem com segurança e firmeza de propósitos, com muito afeto e carinho, certamente poderão atingir os objetivos educacionais, sem fazer uso do autoritarismo. Ao concluir, ressaltamos a importância de exercer os compromissos que a escolafamília como duas instituições com responsabilidades notórias tem frente à formação

11 2841 significativa e eficaz da criança. É imprescindível que apesar de suas particularidades, ambas tenham momentos de aproximação e interação, apropriando-se de limites como mecanismo de aprendizagem, assim essa criança de que falamos terá liberdade de sonhar, pensar, empreender e se tornar agente de sua história. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB. Lei Darcy Ribeiro nº 9.394/96. Brasília p.13. DE LA TAILLE, Yves. Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ática, p. 14. DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 2º ed. São Paulo: Cortez. Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003 p FEIJÓ, Caio. Preparando os alunos para a vida. São Paulo: Novo século, 2008 p.108. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, p MALDONADO, Maria Tereza. Comunicação entre Pais e Filhos, A linguagem do Sentir. 11º ed. Petrópolis: Editora Vozes, p.143. OLIVEIRA, M. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento. São Paulo: Scipione, p.63. ZAGURY, Tania. Educar sem culpa: a gênese da ética. 17ª edição. Rio de Janeiro: Editora Record, p.63. ZAGURY, Tania. Escola sem conflito: Parceria com os pais. 1º edição. Rio de Janeiro: Editora Record, ZAGURY, Tania. Limites sem trauma. 37º edição. Rio de Janeiro: Editora Record, p.11.

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