Grupo de Trabalho para a Revisão das Normas de Auditoria Conclusão da Primeira Fase

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1 BOLETIM da CRAC No. 38 Julho de 2014 (Não destinado a venda) Revisão das Normas Grupo de Trabalho para a Revisão das Normas de Auditoria Conclusão da Primeira Fase Entre os meses de Abril e Maio de 2014, o grupo de trabalho responsável pela revisão das Normas de Auditoria concluiu o correspondente trabalho de pesquisa relativo às normas internacionais, e apresentou as propostas de revisão à CRAC. Estas propostas incidem principalmente sobre os conflitos existentes entre aquelas normas internacionais e a legislação de Macau, tendo ainda sido considerados elementos de natureza prática. A CRAC irá organizar e estudar as propostas de revisão apresentadas pelo grupo de trabalho, antes de definir o Plano de Elaboração das Normas de Auditoria de Macau. A comissão tenciona colher junto do sector contabilístico opiniões e comentários sobre o mencionado Plano. Enquanto isso, a CRAC encontra-se empenhadamente a tentar obter, junto da respectiva organização internacional, a tradução das normas em língua chinesa e portuguesa. Reunião da CAPA Continente Asiático Reforça o seu Poder de Diálogo no Seio do Sector Contabilístico Mundial Uma delegação da CRAC participou, a convite, na Reunião do Conselho da Confederação de Contabilistas da Á sia e do Pacífico (CAPA, na sigla inglesa) que teve lugar em Negombo, no Sri Lanka, nos passados dias 22 e 23 de Maio de Participaram na referida reunião diversos delegados em representação de diferentes países, tais como Liang LiQun, Secretário-Geral Adjunto do Instituto Chinês de Contabilistas Registados (CICPA, na sigla inglesa) e Liang Jing, representante do CICPA no Conselho da CAPA. Estiveram ainda presentes membros do sector contabilístico em representação da Austrália, do Reino Unido, do Canadá, da Índia, da Coreia do Sul e do Japão, entre outros. Na qualidade de anfitrião, Arjuna Herath, Presidente do Institute of Chartered Accountants of Sri Lanka (CA Sri Lanka), efectuou um breve discurso de apresentação do seus país. O Sri Lanka dispõe de uma área de 65,610 km2 e conta com uma população de cerca de 21 milhões de pessoas, sendo a sua capital Colombo. Relativamente à respectiva economia, o PIB do Sri Lanka é de 60 milhares de milhões de USD, o crescimento do PIB cifra-se em 7%, o rendimento per capita é de 2,800 USD, e a taxa de desemprego é de 4.2%. Os principais sectores de actividade do Sri Lanka contribuem para o PIB nas seguintes percentagens: agricultura 11.2%, indústria 29.3% e serviços 59.5%, tendo-se vindo a registar uma diminuição na dependência do sector tradicional da agricultura. O Sri Lanka exporta essencialmente folhas de chá, têxteis e produtos de plástico, enquanto que as importações se centram em torno do petróleo e de outros produtos. Os desafios económicos que se colocam ao Sri Lanka na actualidade são a elevada taxa de inflação, e a dependência da desvalorização da moeda enquanto estímulo para as exportações, o que originou diversos problemas como os do défice comercial e da dívida pública. O CA Sri Lanka foi fundado em 1959, contando, por isso, com 55 anos de história e 4,300 membros. O CA Sri Lanka é responsável pela emissão de normas de contabilidade, de licenças profissionais, e pelo assegurar das correspondentes tarefas de carácter administrativo. Sujeewa Mudalige (Presidente da CAPA nos anos de 2014 e 2015) é oriundo de Colombo, no Sri Lanka, onde é sócio da PricewaterhouseCoopers Sri Lanka, já tendo exercido o cargo de presidente do CA Sri Lanka. No decurso da reunião foram aprovados diversos assuntos objecto de relato, tendo ainda Sujeewa Mudalige (Presidente) e Brian Blood (Director Executivo) apresentado o relatório do trabalho realizado pela CAPA. Sujeewa Mudalige afirmou que, para a profissão contabilística, a Á sia tem um grande potencial de crescimento, se olharmos para a sua população ou para a escala da sua economia. Devido à globalização, a natureza de muitas empresas modificou-se ao longo dos anos, sendo previsível que o trabalho relacionado com a profissão contabilística irá beneficiar de um notável Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas 1 Julho de 2014

2 desenvolvimento na Á sia. A fim de acompanhar e de evoluir com o avançar dos tempos, e de obter a atenção dos sistemas económicos que são destinatários de serviços, todos os que integram o sector necessitam de se assegurar de que contam com o apoio do sector contabilístico mundial que lhes disponibilizará auxílio e soluções, permitindo-lhes estarem preparados para enfrentar os desafios com que se deparem nesta região. Brian Blood discursou sobre o desenvolvimento económico registado na Á sia após a crise financeira, sendo que, em seu entender, já existem melhorias notórias. Brian Blood prevê que, com o esforço e empenho de todos os profissionais, será ainda possível um maior desenvolvimento. No entanto referiu com entusiasmo -, para que possamos alcançar este objectivo, torna-se necessário que nos preparemos, de modo a que possamos ter um papel e um contributo efectivo no panorama internacional. Brian Blood fez votos para que cada um dos presentes possa contribuir para o esforço conjunto, no sentido de auxiliar os profissionais do sector, tanto do seu país, como de toda a região, a darem um grande passo em frente. Jackie Poirier, da Comissão de Desenvolvimento das Organizações Profissionais de Contabilidade (PAODC, na sigla inglesa) também deu a conhecer algum do trabalho da comissão. A PAODC esforça-se por partilhar informação actualizada sobre questões actuais, assim como por disponibilizar material técnico de formação, por acrescentar ou melhorar a informação que é trocada entre as Organizações Profissionais de Contabilidade (PAO, na sigla inglesa), quer em volume e quantidade, e, em especial, informação relativa a corporate governance, a operações, serviços e responsabilidade. Antes da Reunião do seu Conselho, a CAPA realizou, entre os dias 19 e 21 de Maio, juntamente com o Banco Mundial e a Federação Internacional de Contabilistas (IFAC, na sigla inglesa), uma conferência regional de alto nível sobre Relato Financeiro para o Desenvolvimento Económico, na qual participaram 200 delegados em representação de mais de 20 países. A referida conferência foi organizada pelo CA Sri Lanka. A próxima Reunião do Conselho da CAPA está agendada para os dias 8 e 9 de Novembro de 2014 em Roma, Itália. Paralelamente, realizar-se-á igualmente em Roma, entre os dias 10 e 13 de Novembro de 2014, o Congresso Mundial de Contabilistas (WCOA, na sigla inglesa), organizado pela IFAC. Dados Estatísticos À data de 30 de Junho de 2014, o número de auditores de contas, contabilistas registados, sociedades de auditores de contas e sociedades de contabilistas registados inscritos na Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas era de: Auditores de Contas 113 Contabilistas Registados 170 Sociedade de Auditores de Contas 13 Sociedade de Contabilistas Registados 1 Notícias Sobre Prestação de Provas Prestação de Provas: Concluída a 1. a Época Round I of the licensing examinations for first-time registration and reinstatement of registered auditors, registered accountants/accounting technicians 2014 has successfully taken place at the Cheng Feng Commercial Centre, Alameda Dr. Carlos d Assumpção between May and June. A total of 64 candidates have sat this round of exams (13 candidates sat exam for registered auditors, 51 for registered accountants). Please refer to the table below for statistics for each subject. Os resultados das provas serão em princípio anunciados entre os meses de Julho e Agosto, iniciando-se pouco depois a o período de inscrições na segunda época de prestação de provas. A 2.ª época de prestação de provas terá lugar nos meses de Novembro e Dezembro. Para obter informação actualizada, deverá visitar com regularidade o sítio da internet da CRAC. Alternativamente e para algum esclarecimento, poderá contactar a CRAC telefonicamente. Número de Candidatos Data Matéria Auditores de Contas Contabilistas Registados 24/05/2014 Contabilidade Geral e Financeira / Contabilidade Geral /05/2014 Fiscalidade da RAEM /05/2014 Contabilidade Analítica /06/ 2014 Código Comercial /06/2014 Normas de Auditoria 6 - Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas 2 Julho de 2014

3 Notícias Relacionadas com o CEPA Anúncio Oficial da Lista de Incentivos Fiscais Relativos ao Imposto Complementar de Rendimentos das Empresas de HengQin O Ministério das Finanças, juntamente com a Direcção-Geral dos Impostos, anunciaram, em Março de 2014, a supramencionada lista (No.26 [2014] do Ministério das Finanças), assim como várias políticas relacionadas com o imposto complementar de rendimentos das empresas (ICRE). A lista de incentivos e as referidas políticas serão implementadas entre 1 de Janeiro de 2014 e 31 de Dezembro de De acordo com a referida lista de incentivos, às empresas constituídas na nova região de HengQin que operem num dos sectores ou indústrias incentivadas será aplicada uma taxa reduzida de ICRE de 15%. Dever-se-á notar, todavia, que apenas poderão beneficiar da referida taxa reduzida as empresas que desenvolvam, a título principal, uma das actividades constantes da referida lista, e que cujo rendimento gerado por aquela actividade (principal) corresponda a pelo menos 70% do rendimento global da empresa sendo que por rendimento global se deverá entender o total dos rendimentos da empresa nos termos do artigo 6.º do Imposto Complementar de Rendimentos da Notícias sobre Formações Empresas da República Popular da China. A lista de incentivos fiscais encontra-se dividida em 5 principais indústrias, abrangendo um total de 72 itens, incluindo 37 itens de alta e nova tecnologia, 13 itens da área médica e de saúde, 10 itens das área de pesquisa e ensino científicos, 5 itens das áreas cultural e criativa, e 7 itens das áreas do comércio e serviços. Paralelamente, e visando as organizações que dispõem, em simultâneo, de balcões ou filiais tanto na nova zona de HengQin como no exterior, a política define condições específicas para se poder beneficiar da aplicação da taxa preferencial de imposto. A lista de incentivos consagra ainda disciplina para as empresas que beneficiem, em simultâneo, de outras taxas preferenciais de imposto. Para mais informações, poderá visitar o sítio da internet abaixo. ds/content.portal?contentid=e8b0bc4666d4b 4A10CED2AF4A4B18545&categoryId=3099 Acções de Formação: Elevado Número de Inscrições em Todas as 3 Sessões No segundo trimestre de 2014, a CRAC organizou, em colaboração com instituições profissionais locais e do exterior, 3 acções de formação distintas sobre temas específicos, como sejam os do investimento na China Continental, o da contabilidade analítica e o do controlo de qualidade de auditoria.. As inscrições nos referidos cursos foram bastante elevadas, tendo-se inscrito um total de 380 formandos. De entre estes, 281 concluíram os respectivos cursos, tendo-lhes sido atribuído um certificado de participação emitido conjuntamente pela CRAC e pela instituição que colaborou na organização de cada curso. O workshop sobre Controlo de Qualidade no  mbito de uma Auditoria, coorganizado pela CRAC e pela União das Associações de Profissionais de Contabilidade de Macau, e que teve lugar no dia 17 de Maio, teve por objecto os diferentes requisitos de auditoria estipulados nas Normas Internacionais de Auditoria (ISAs, na sigla inglesa) para os profissionais da área, tendo sido abordados os seguintes tópicos: os conceitos de controlo de qualidade no âmbito de uma auditoria e de ciclo de auditoria; pontos merecedores de especial atenção, questões que habitualmente mais se suscitam e sugestões sobre qualidade de auditoria. Paralelamente, a CRAC coorganizou ainda, no dia 22 de Maio, com a Association of Chartered Certified Accountants (ACCA), o seminário intitulado Como é que o Custeio Baseado em Actividades Maximiza o Lucro das Organizações?. O custeio baseado em actividades (sistema ABC) encara cada actividade enquanto um objecto independente para efeito do cálculo dos custos, melhorando, dessa forma, o sistema de custeio. Uma vez que o sistema ABC se foca em cada centro de custos, o mesmo tem vindo a ser gradualmente mais adoptado pelas empresas enquanto método de controlo dos respectivos custos. No seminário explorou-se a implementação e aplicação do sistema ABC, e as vantagens que o mesmo oferece às diferentes entidades. Na presente número do Boletim da CRAC, iremos dedicar especial atenção ao terceiro curso realizado (Investimento na China e Estruturas Holding). Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas 3 Julho de 2014

4 A CRAC e a ACCA coorganizaram o acima identificado seminário no dia 29 de Abril, com o intuito de dar a conhecer, através duma melhor compreensão e conhecimento dos impostos da China Continental e do objectivo do investimento, as precauções que se deverão adoptar aquando da realização de investimentos em imobiliário e em acções. Com o recurso ao estudo de casos reais e ilustrativos, o formador conseguiu melhorar as noções e os conhecimentos dos formandos sobre esta matéria, de uma forma simples e clara. A sessão de perguntas e respostas permitiu ainda ao formador clarificar várias das interrogações e dúvidas dos formandos, fomentando, dessa modo, a interacção entre formador e formando. Aquando da realização de um investimento em imobiliário ou acções, dever-se-ão levar em linha de conta os seguintes tipos de impostos: impostos relacionados com o rendimento, i.e., impostos sobre o volume de negócios, tal como o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), o imposto sobre as vendas e o imposto de consumo; impostos relacionados com os lucros, tais como o imposto complementar de rendimentos das empresas e o imposto complementar de rendimentos das pessoas singulares; impostos relacionados com terrenos e imóveis, tais como o imposto sobre as escrituras, o imposto sobre a utilização de terrenos nas cidades e vilas, o imposto de habitação, e o imposto sobre a valorização de terrenos; impostos relacionados com a importação, tais como impostos aduaneiros, IVA sobre as importações, e imposto de consumo sobre bens importados; outros impostos, como o imposto do selo, e o imposto sobre a agricultura. Adicionalmente, dever-se-á também prestar especial atenção aos efeitos que podem advir do Aviso da Administração Tributária Estatal sobre o Reforço da Gestão da Cobrança do Imposto Complementar de Rendimentos das Empresas relativo a Rendimentos Provenientes de Transferências Patrimoniais de Empresas Não Residentes (GuoShuiHan [2009] No.698) e, em especial, ao artigo 6.º no que se refere a transferências indirectas de participações accionistas em empresas residentes chinesas através da utilização abusiva das formas de organização. O seminário incidiu ainda sobre as precauções a ter aquando da realização de um investimento na China Continental sobre diversas perspectivas: 1. Objectivo: apartamento habitacional, apartamento comercial, ou uma sociedade; 2. Finalidade da propriedade: para uso do próprio proprietário, para arrendamento, para o recebimento de dividendos de acções, ou para alienação; 3. Estrutura de capital: detido directamente por pessoas singulares, detido através de sociedades sediadas fora da China Continental, detido através de sociedades sediadas fora da China Continental e escritórios de representação, ou detido através de empresas com investimento estrangeiro. O seminário deu ainda a conhecer os prós e os contras ou os factores influentes de cada uma das estruturas de investimento, nomeadamente dos escritórios de representação, das empresas como financiamento interno, e das empresas com investimento estrangeiro (incluindo empresas unipessoais). O formador deu ainda especial atenção à importância do registo da marca, assim como à discrepância entre o investimento total e o capital registado das empresas com investimento estrangeiro, e ao seu uso adequado. No. de Participantes Data Denominação do Curso No. de Inscrições Certificados Atribuído 29 de Abril Investimento na China e Estruturas Holding de Maio Controlo de Qualidade no  mbito de uma Auditoria de Maio Como é que o Custeio Baseado em Actividades Maximiza o Lucro das Organizações? Desenvolvimento Internacional das Normas de Contabilidade Nova Norma sobre Reconhecimento do Rédito A nova norma sobre reconhecimento do rédito - norma que recebeu especial atenção, a nível internacional, por parte da profissão contabilística foi emitida em Maio de O reconhecimento do rédito sempre constitui uma questão contabilística central, e, ao longo do anos, os requisitos plasmados nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS, na sigla inglesa) e nos Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites do EUA (GAAP, na sigla inglesa) foram mostravam-se distintos a muitos níveis, o que dificultou, em certa medida, a comparabilidade de demonstrações financeiras de diferentes partes do mundo. Com o intuito de melhorar a comparabilidade das demonstrações financeiras, o International Accounting Standards Board (IASB) e o Financial Accounting Standard Board (FASB) (de ora em diante designados por Conselhos) emitiram em conjunto, em Dezembro de 2008, um documento de discussão sobre reconhecimento de rédito. Posteriormente, os Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas 4 Julho de 2014

5 Conselhos emitiram a primeira versão para recolha de comentários em Junho de 2010, que foi mais tarde reemitida, em Novembro de 2011, após ter sido revista. Pese embora tenham decorrido 5 anos desde que o documento de discussão foi publicado, a emissão da norma convergente sobre reconhecimento do rédito por parte dos Conselhos constitui indubitavelmente um marco a nível global para a profissão contabilística. Prevê-se que a nova norma venha a revolucionar a forma como as empresas lidam com o reconhecimento do rédito, e, em certos sectores como os das telecomunicações e do imobiliário, antecipa-se que a sua repercussão será ainda mais significativa. Os Conselhos constituíram um Grupo de Apoio ao Período de Transição (GAT) em Junho de De entre os respectivos membros contam-se preparadores de demonstrações financeiras, auditores e utilizadores de um vasto conjunto de diferentes indústrias e sectores. O GAT informará os Conselhos sobre possíveis questões que se poderão colocar aquando da implementação da referida norma pelas empresas e organizações. O GAT possibilitará ainda aos stakeholders aprender mais sobre a referida norma junto de quem se encontra envolvido na respectiva implementação. Os Conselhos salientaram, todavia, que o GAT não irá emitir quaisquer orientações. Qualquer stakeholder poderá submeter para diálogo, nas reuniões do GAT (actualmente agendadas para 2014 e 2015), qualquer questão relacionada com a implementação. 1. o Passo Identificar o Contrato 2. o Passo Identificar as Obrigações de Desempenho 3. o Passo Determinar o Preço de Transacção No presente número do Boletim da CRAC iremos analisar, ainda que brevemente, o conteúdo da nova norma do IASB (para ter acesso a toda norma poderá visitar A mais recente norma do IASB sobre o rédito será integrada nas IFRS (na sigla inglesa) enquanto IFRS 15, Rédito de Contratos com Clientes. A IFRS 15 estabelece princípios para o relato de informação útil para os utilizadores das demonstrações financeiras sobre a natureza, montante, momento e incerteza do rédito e dos fluxos de caixa oriundos dos contratos celebrados pela entidade com clientes. A IFRS 15 aplicar-se-á a períodos anuais com início em ou após 1 de Janeiro de 2017, sendo no entanto permitida a sua aplicação antes daquela data. A IFRS 15 substitui a IAS 11 Contratos de Construção, a IAS 18 Rédito e as interpretações relacionadas. O princípio fundamental das IFRS 15 é o de que uma entidade reconhece o rédito para reflectir a transferência de bens ou serviços prometidos aos clientes por um valor correspondente à contrapartida a que a entidade espera ter direito em troca daqueles bens ou serviços. Uma entidade reconhece o rédito de acordo com aquele princípio fundamental adoptando, para o efeito, os seguintes 5 passos: 4. o Passo Repartir o Preço de Transacção pelas Obrigações de Desempenho 5. o Passo Reconhecer o Rédito à Medida que se Cumprem as Obrigações de Desempenho Um contrato é um acordo entre 2 ou mais partes que cria direitos e obrigações legalmente exigíveis. Uma entidade apenas deverá tratar contabilisticamente um contrato com um cliente de acordo com a IFRS 15 quando se preencheram todas as seguintes condições: 1. Ambas as partes tenham subscrito o teor do contrato, prometendo cumprir com as respectivas obrigações. O contrato pode ser celebrado por escrito, oralmente ou de acordo com uma outra prática comercial usual; 2. A entidade consiga identificar os direitos de cada uma das partes sobre os bens ou serviços a serem transferidos; 3. A entidade consiga identificar as condições de pagamento dos bens ou serviços a serem transferidos; 4. O contrato tenha substância comercial (i.e. quando se espera que o risco, o momento ou montante dos fluxos de caixa futuros da entidade se alterem em função do contrato); e 5. Seja provável que a entidade irá receber uma contrapartida. Os requisitos da IFRS 15 aplicam-se a cada contrato que tenha sido acordado com um cliente e que cumpra com determinados critérios. Em alguns casos, a IFRS 15 exige que a entidade combine contratos e os trate como apenas um só. A IFRS 15 estabelece ainda requisitos para o tratamento contabilístico a dar às alterações contratuais. Um contrato incorpora a promessa de transferir para o cliente determinados bens ou serviços. Se estiverem em causa bens ou serviços distintos, as referidas promessas consubstanciam obrigações de desempenho e devem ser consideradas Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas 5 Julho de 2014

6 separadamente. Os bens ou serviços a transferir para o cliente são considerados distintos caso se preencham, em simultâneo, as duas condições que se seguem: 1. Se o cliente puder beneficiar do bem ou serviço individualmente ou em conjunto com outros recursos que já se encontram disponíveis para o cliente; e 2. A promessa da entidade de transferir o bem ou serviço para o cliente possa ser identificada separadamente de outras promessas constantes do contrato. Por exemplo, um cliente poderia beneficiar em separado do fornecimento de tijolos e do fornecimento de mão-de-obra de construção civil. Aqueles itens, no entanto, não seriam distintos caso a empresa se encontre a fornecer os tijolos e a referida mão-de-obra ao cliente no âmbito da sua promessa plasmada no contrato de construir um muro de tijolos. Neste caso, a empresa tem uma única obrigação de desempenho, qual seja a de construir o muro de tijolos. Os tijolos e a mão-de-obra não constituiriam bens ou serviços distintos uma vez que os mesmos são disponibilizados em conjunto como meio de poder fornecer ao cliente o resultado contratado. O preço de transacção é o montante da contrapartida a que entidade afirma ter direito no contrato em troca dos bens ou serviços transferidos para o cliente. Aquando da determinação do preço de transacção, poder-se-á ter em consideração o seguinte: 1. O preço de transacção pode ser uma quantia fixa, mas pode algumas vezes incluir uma contrapartida variável ou uma contrapartida não realizada em dinheiro; 2. O preço de transacção é também ajustado aos efeitos do valor temporal do dinheiro, caso o contrato inclua uma componente de financiamento significativa, e a qualquer contrapartida pagável ao cliente; 3. Se a contrapartida for variável, a entidade estimará o montante da contrapartida à qual terá direito pelos bens ou serviços prometidos. O montante estimado da contrapartida variável será incluído no preço de transacção apenas se for altamente provável que não irá acontecer uma reversão significativa no montante do rédito reconhecido acumulado quando a incerteza associada à contrapartida variável se extinguir. Uma entidade habitualmente aloca o preço de transacção a cada obrigação de desempenho tendo por base o preço de venda autónomo de cada bem ou serviço distintos prometidos nos termos do contrato. Se o preço de venda autónomo não puder ser determinado, a entidade estimá-lo-á. Por vezes, o preço de transacção inclui um desconto ou uma parcela variável da contrapartida relacionados apenas com uma parte do contrato. Os requisitos especificam quando é que uma entidade aloca o desconto ou a contrapartida variável a uma ou mais das obrigações de desempenho resultantes do contrato, mas não a todas. Uma entidade reconhece o rédito quando (ou à medida que) cumpre uma obrigação de desempenho ao transferir um bem ou serviço prometido para o cliente (o que acontece quando o cliente obtém o controlo do referido bem ou serviço). O montante do rédito reconhecido corresponderá ao montante alocado para satisfazer a obrigação de desempenho. Uma obrigação de desempenho mostra-se cumprida: 1. Num determinado momento (o que sucede normalmente no que se refere a promessas de transferência de bens para o cliente); ou 2. Ao longo do tempo (o que sucede habitualmente relativamente às promessas de transferência de um serviço para o cliente). Relativamente às obrigações de desempenho cumpridas ao longo do tempo, a entidade reconhece o rédito ao longo do tempo seleccionando, para o efeito, um método apropriado para calcular o progresso verificado relativamente ao cumprimento cabal da obrigação de desempenho em causa Todos os Contributos São Bem-Vindos! Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas Endereço : 1/F, Centro de Recursos da Direcção dos Serviços de Finanças No. 30, Rua da Sé, Macau Tel : (853) , Fax : (853) crac@dsf.gov.mo Website : Linha de Apoio e Atendimento Normas de Contabilidade (853) Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas 6 Julho de 2014

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