ALGUNS ERROS E OMISSÕES EM PROJECTOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS SOME ERRORS AND OMISSIONS IN PROJECTS OF FIRE SAFETY IN BUILDINGS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALGUNS ERROS E OMISSÕES EM PROJECTOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS SOME ERRORS AND OMISSIONS IN PROJECTS OF FIRE SAFETY IN BUILDINGS"

Transcrição

1 Tema 2 - Performance e Segurança 1 ALGUNS ERROS E OMISSÕES EM PROJECTOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS SOME ERRORS AND OMISSIONS IN PROJECTS OF FIRE SAFETY IN BUILDINGS António Varela Mestre em SCIE - UC CDOS Faro apfvarela@gmail.com João Paulo Rodrigues Professor Universidade de Coimbra Jpaulocr@dec.uc.pt Resumo No presente artigo é feita a identificação e caracterização dos erros e omissões mais comuns na elaboração e implementação dos projectos de segurança contra risco de incêndio em edifícios, observados antes da entrada em vigor do actual Regulamento de Segurança Contra Incêndios em Edifícios. São ilustrados e comentados os erros mais frequentes com objectivo de alertar o leitor para os mesmos de forma a permitir que não voltem a ser repetidos. Palavras-chave: incêndio, erro, omissão, regulamento, projecto. Abstract In the present paper is done the identification and characterization of the most common errors and omissions in the design and implementation of projects of fire safety in buildings, observed before the entry in force of the current Regulation of Fire Safety in Buildings. They are illustrated and discussed the most frequent errors in order to alert the reader to them and with this avoiding their repetition. Keywords: fire, error, omission, regulation, project.

2 2 Rodrigues, Varela 1 Introdução No presente artigo identificam-se e enumeram-se alguns dos erros e omissões mais comuns na elaboração e implementação de projectos de segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), tendo por objectivo a sua eliminação, através da respectiva divulgação. Tal objectivo prende-se com a convicção de que a divulgação das deficiências registadas na elaboração e implementação dos referidos projectos contribuirá para a redução significativa das mesmas. Como metodologia para a abordagem do tema optou-se por efectuar uma reflexão acerca da instrução dos projectos e o levantamento empírico dos erros e omissões detectados na fase de análise e na implementação dos projectos aquando das vistorias para emissão da licença, relativas a processos analisados no Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro [1]. 2 Erros e omissões detectados nos projectos As deficiências detectadas nos projectos analisados têm várias causas, salientando-se a incorrecta ou deficiente instrução dos projectos, o não cumprimento da legislação aplicável e a não utilização de regras de boa prática. Algumas dessas deficiências devem ser enquadradas tendo em conta a legislação aplicável à utilização em causa [2, 3] Domínio dos conceitos teóricos Apesar de nos últimos anos algumas cadeiras leccionadas nas Universidades abordarem as exigências legais relativas à SCIE, a maioria dos técnicos não dominam os conceitos referentes à temática ou os mesmos não estão consolidados. Este facto deve-se em parte à existência de diversas exigências legais nas mais variadas especialidades, o que dificulta a sua apreensão pelos técnicos. Importa referir que a SCIE consiste numa especialidade que é transversal aos vários projectos, necessários para a construção dos edifícios, implicando conhecimentos específicos das várias especialidades, que incluem entre outros, o projecto de estruturas, o de águas e o electromecânico [4] Peças escritas A memória descritiva é uma peça escrita fundamental para quem vai implementar um projecto de SCIE, dado que contém informação específica, que não consta das outras especialidades, nomeadamente a resistência ao fogo das portas, a reacção ao fogo dos materiais de decoração e revestimento, o tipo de extintores, entre outras. Uma memória descritiva e justificativa com a caracterização e justificação de todas as medidas e meios de segurança preconizados, permite criar condições para que em obra não sejam cometidos erros que em determinadas situações podem ser de difícil resolução e com custos elevados. Nos erros e omissões relativos às peças escritas, observa-se a elaboração da memória descritiva com base em legislação já revogada, que são mencionadas utilizações que não constam do projecto, que as memórias são omissas no que respeita a medidas e meios de segurança contra risco de incêndio bem como às suas características técnicas, que não se descrevem os elementos construtivos, nem se menciona qual a sua resistência ao fogo, não se identifica os locais de risco, não se descreve nem se preconiza isolamento e protecção para locais de risco, não se incluí o cálculo do efectivo e o respectivo dimensionamento dos caminhos de evacuação, são determinados efectivos com base em critérios não aplicáveis, nada se menciona sobre o tipo de central automática de detecção de incêndios, nada se menciona sobre os comandos efectuados pelas centrais de detecção, não se descreve os sistemas de controlo de fumos, não se descreve a central de bombagem de incêndios, não se menciona qual a

3 Erros e omissões na SCIE 3 capacidade do depósito de água previsto para a rede de incêndio, não se descreve o tipo e a capacidade dos extintores, não se caracteriza os hidrantes exteriores e a sua fonte de abastecimento Peças Desenhadas Os erros e omissões verificados nas peças desenhadas devem-se essencialmente à sua organização, instrução e em alguns casos à sua ausência. A apreciação dos projectos é fortemente condicionada pela informação que é fornecida nas peças desenhadas, a qual deve permitir a completa compreensão das condicionantes e das medidas e meios preconizados, contribuindo ainda para uma correcta implementação das mesmas em obra. Os erros e omissões detectados relativos às peças desenhadas são, não se incluir peças desenhadas legíveis, não se identificar os vários espaços; não se incluir alçados, cortes dos edifícios e planta de implantação; na planta de implantação não se localizar os hidrantes exteriores nem se evidenciar a acessibilidade às viaturas dos bombeiros e não se incluir a representação dos percursos de evacuação, nem a identificação do risco e do efectivo dos locais Termo de responsabilidade Contrariamente ao que seria de supor, dado que existe legislação onde consta a minuta do termo de responsabilidade dos técnicos autores dos projectos de SCIE, constatou-se a existência de erros na sua elaboração. Os erros e omissões relativos aos termos de responsabilidade dizem respeito à menção de legislação que não se aplica ao estabelecimento/edifício; mencionarem especialidades, que não constam da legislação do licenciamento de obras particulares (ex: projecto de instalações de segurança e projecto integrado de segurança) e mencionarem que a responsabilidade do técnico termina após a aprovação do projecto ou dois anos após a sua elaboração Simbologia Os erros e omissões relativos à simbologia contribuem para dificultar a apreciação dos projectos, a realização das vistorias e originar erros na instalação das medidas e meios de SCIE. As deficiências identificadas relativamente à simbologia são as seguintes: não se utilizar simbologia normalizada; não se incluir legenda com a simbologia utilizada; a utilização de símbolos normalizados, mas legendados com significado diferente ao indicado na documentação técnica. 2.2 Medidas de protecção construtivas [5, 6, 7, 8] Caminhos de evacuação Os erros e omissões relativos aos caminhos de evacuação inserem-se na segurança passiva, tendo origem na concepção da arquitectura. As incorrecções constatadas relativas aos caminhos de evacuação dizem respeito à não consideração de saídas em número e/ou larguras suficientes para o efectivo dos locais, estarem previstas distâncias a percorrer até atingir saídas superiores ao regulamentado, não se preverem passadeiras a definir os caminhos de evacuação em parques de estacionamento cobertos, não se prever a descontinuidade nas caixas de escadas e não se preverem passeios sobrelevados nos percursos de evacuação pelas rampas dos parques de estacionamento cobertos Compartimentação A compartimentação também está associada à segurança passiva, sendo os erros originados pelo desconhecimento da legislação e da finalidade do isolamento e protecção, ao não se prever câmaras cortafogo na ligação entre o estacionamento e os restantes espaços dos edifícios, não se prever a

4 4 Rodrigues, Varela compartimentação das cozinhas nos vãos dos passa-pratos, não se prever a compartimentação para os locais de risco e não se prever que a protecção e isolamento do compartimento do gerador implique que este não funcione devido à inexistência de entradas de ar Portas As portas contribuem para que a evacuação do edifício ou recinto se efectue em segurança em situação de incêndio. Os erros associados às portas devem-se essencialmente ao desconhecimento da legislação, não se prevendo barras anti-pânico, a sua não abertura no sentido da evacuação e não se prever que as portas de correr automáticas sejam dotadas de dispositivo anti-pânico ou com abertura em caso de falha de energia. 2.3 Sistemas e instalações de protecção Controlo de fumos Os erros e omissões associados ao controlo de fumo inserem-se na segurança passiva. Estes erros ficam a dever-se, no caso das escadas, ao facto de não se prever clarabóias com a justificação de que as mesmas facilitam a infiltração da água da chuva, e os comandos de desenfumagem não se localizarem em locais de fácil acesso aos bombeiros, verificando-se ainda a ausência de sistema de controlo de fumos, ou da sua correcta caracterização Iluminação de emergência Na iluminação de emergência os erros e omissões relacionam-se com os conhecimentos dos técnicos autores dos projectos e na sua formação de base, a qual é na maioria dos casos da área da engenharia civil. Os erros e omissões identificados relativos à iluminação de emergência, consistem em não prever a instalação de aparelhos de iluminação de circulação ao longo das passadeiras dos parques de estacionamento e não se prever a existência de iluminação ambiente e de sinalização Sistemas automáticos de detecção de incêndios Os erros relativos aos sistemas de detecção devem-se essencialmente ao desconhecimento das regras de concepção dos mesmos, nomeadamente ao não prever a existência de repetidores/sinalizadores de acção (nas centrais convencionais), não proteger todos os espaços com detectores, não se respeitar os afastamentos dos detectores às paredes e entre detectores, não se localizar os detectores em função das características dos tectos (ex: inclinação dos tectos e altura de vigas) e não se prever a instalação de botoneiras de alarme Extintores O extintor de incêndio é o equipamento de SCIE de utilização generalizada. No entanto verifica-se que o desconhecimento das regras para a sua instalação bem como das exigências legais aplicáveis contribuem para os erros verificados, nomeadamente ao prever a utilização exclusiva de extintores de anidrido carbónico, não se prever a instalação dos extintores afastados dos equipamentos a proteger impedindo a sua utilização em caso de incêndio, prever a instalação de um extintor em situações em que a legislação obriga à instalação de dois, ao não se cumprir as distâncias a percorrer até atingir um extintor e não se prever a sua instalação junto das saídas Redes de incêndio Relativamente às bocas-de-incêndio armadas, constatou-se a utilização de PVC nas tubagens de alimentação, devido a este material apresentar maior longevidade e menores custos de manutenção. Um

5 Erros e omissões na SCIE 5 erro comum é não prever a instalação das bocas junto das saídas nem de forma a cobrir todos os espaços, ou prever a sua instalação no interior das escadas protegidas ou ainda junto de quadros eléctricos. Os erros e omissões constatados nas bocas-de-incêndio não armadas são reduzidos e devem-se essencialmente ao desconhecimento da finalidade das bocas e das ligações utilizadas pelos bombeiros, que são do tipo storz. Dos erros e omissões listados, os relativos aos hidrantes exteriores, são os que apresentam maior dificuldade de resolução, nomeadamente nos edifícios a construir ou estabelecimentos a instalar em edificações existentes em zonas urbanas consolidadas, dado que as redes de distribuição de água podem não apresentar condições técnicas (diâmetro da conduta e pressão) para a sua instalação, ou em alguns casos, não existir rede pública de abastecimento. Os erros mais comuns consistem em prever a instalação dos hidrantes em locais sem acesso às viaturas dos bombeiros ou em zonas de estacionamento de viaturas, impedindo a sua utilização pelos bombeiros, não prever ligações do tipo storz, e prever distâncias aos edifícios superiores ao preconizado na regulamentação. 3 Erros detectados na implementação de projectos Os erros constatados na implementação dos projectos, devem-se entre outros à inexistência de acompanhamento e fiscalização, pelos técnicos autores e/ou outros técnicos com conhecimentos na área da SCIE. Sem ser exaustivo, são mencionadas de seguida as deficiências detectadas com mais frequência em vistorias, constituindo algumas a não observância de regras de boa arte, outras infracções à legislação e outras ainda resultantes de pura negligência na manutenção e conservação dos equipamentos e sistemas. 3.1 Medidas de protecção construtivas Caminhos de evacuação A obstrução dos caminhos de evacuação (Fig.1) não deve ser considerada como um erro mas sim como uma atitude negligente, sendo bastante comum apesar de não constar nos relatórios de vistoria, face à sua imediata correcção. A existência de fechaduras e/ou trincos em portas equipadas com barras antipânico ou a inexistência de patim nas portas que abrem no sentido da evacuação, também são erros observados. Fig.1 - Caminho de evacuação obstruído

6 6 Rodrigues, Varela Compartimentação No âmbito da compartimentação, constatou-se aquando das vistorias, a introdução de vãos em elementos que definem a compartimentação, sem a necessária protecção. Um dos erros mais frequentes detectados em vistoria, consiste na instalação dos registos corta-fogo sem estarem apoiados nas paredes, o que constitui uma má prática dando origem à existência de um troço da conduta sem protecção. A existência de aberturas em elementos com função de compartimentação (paredes e lajes), condutas de ar condicionado atravessando elementos com função de compartimentação sem estarem dotadas de registos corta-fogo, portas com função de compartimentação sem dispositivo de fecho automático, dispositivo de fecho automático das portas sem força para as fecharem, passagem de cabos sem selagens e não existir parede sobre as portas com função de compartimentação instaladas nos corredores, constituem erros comuns na compartimentação Portas Um dos erros mais comuns relativos às portas com função de compartimentação, consiste na colocação de cunhas de madeira para as manter abertas (Fig.2). Esta má prática pode ser resolvida com a instalação dos retentores electromagnéticos. Fig.2 - Cunha de madeira a impedir que a porta se feche Nas portas verifica-se com alguma frequência, não estarem instaladas a abrir no sentido de evacuação, o que é obrigatório quando são susceptíveis de ser utilizadas por mais do que 50 pessoas; serem de duas folhas sem incluírem selectores de fecho, o que impede que fechem correctamente; a existência de folgas de montagem junto ao pavimento superiores ao especificado pelos fabricantes, o que compromete a sua eficácia no caso de portas resistentes ao fogo; não apresentarem a resistência ao fogo mencionada no projecto ou existirem trancas colocadas, impedindo a sua abertura em caso de emergência Sinalização No que respeita à sinalização, os erros devem-se à sua ausência ou afixação incorrecta, dificultando a sua visualização. São frequentes as situações de ausência de sinalização nos cortes de gás, na indicação dos sentidos de evacuação, nos elevadores alertando para a sua não utilização em caso de incêndio (Fig.3), nas portas com função de compartimentação mencionando que devem ser mantidas fechadas.

7 Erros e omissões na SCIE 7 Fig.3 - Ausência de sinalização de não utilização do elevador em caso de incêndio 3.2 Sistemas e instalações de protecção Iluminação de emergência Na iluminação de emergência as anomalias detectadas reportam-se a situações relacionadas com a sua localização e a problemas devidos à ausência de manutenção, tendo-se constatado a existência de disjuntores do circuito de iluminação de emergência desligados originando acumuladores sem carga, a existência de blocos de sinalização colocados em posições que não permitem a sua visibilidade e a existência de lâmpadas fundidas Sistemas automáticos de detecção de incêndios e gás Os problemas dos sistemas automáticos de detecção resumem-se no essencial a avarias, falta de manutenção e instalação dos detectores em desconformidade com as regras. As avarias podem ter várias origens como por exemplo: cabos danificados, infiltrações de água e deficiente instalação. São frequentes nos sistemas automáticos de detecção de incêndios e gás, que as centrais se encontrem desligadas ou em avaria, que o painel da central não inclua instruções em Português, que os detectores não estejam endereçados ou que apresentem dispositivos para impedir o seu accionamento, que nas centrais de detecção convencionais as zonas não estejam identificadas, que as botoneiras de alarme não apresentem instruções em Português, que os detectores automáticos estejam instalados em zonas mais baixas dos tectos ou em esteiras de cabos afastadas dos tectos retardando o seu accionamento em caso de incêndio, a existência de detectores automáticos de incêndios instalados a menos de 50 cm das paredes ou em tectos falsos que permitem a passagem do fumo (Fig.4), o não accionamento dos elevadores pela central e a existência detectores de gás GPL instalados a altura que não permite o seu funcionamento Extintores As deficiências dos extintores, estão relacionadas com a manutenção e instalação incorrecta, tendo-se verificado que se encontram fora ou sem indicação da validade; sem as provas hidráulicas efectuadas nos prazos determinados; com massa de agente extintor superior a 3kg sem mangueira, contrariando o mencionado na NP 1618, permitindo que o extintor não seja utilizado na posição horizontal, originando que o tubo sifão não esteja em contacto com agente extintor; corpo com presença de ferrugem; instalados de modo a que o manípulo fique a uma altura superior a 1,2 m do pavimento; sem instruções de utilização em Português; rótulo com classe de fogo (classe fogo E) que não consta da NP EN 2 [9]; despressurizados; com rótulos sem indicação da eficácia; retirados para trabalhos de conservação e

8 8 Rodrigues, Varela manutenção, sem que sejam colocados de substituição; sem as mangueiras acopladas (Fig.5) e corpo com cores diferentes do encarnado, contrariando o mencionado na NP Fig. 4 - Detector instalado em tecto falso que permite a passagem de fumo Redes de incêndio Fig. 5 - Extintor sem mangueira acoplada As deficiências das bocas-de-incêndio armadas estão relacionadas com a ausência de manutenção e instalação incorrecta. Algumas das deficiências detectadas em vistorias relativas a bocas-de-incêndio armadas, são não incluírem instruções de utilização; braçadeiras mal ajustadas; mangueira de ligação entre a válvula e o tambor dobrada, dificultando a passagem da água; mangueiras incorrectamente colocadas no armário nas bocas tipo teatro; condutas de alimentação em PVC (Fig.6); obstruídas; caixas sem a respectiva chave e não instalação de manómetro na boca hidraulicamente mais desfavorável apesar de estar previsto em projecto. As deficiências verificadas nas bocas-de-incêndio não armadas, são devidas a instalação incorrecta, observando-se que não estão dotadas de ligações do tipo STORZ e que não estão viradas para baixo, impedindo assim a passagem da água nas mangueiras. As deficiências verificadas nos marcos de incêndio devem-se na sua maioria a deficiente instalação ou existência de obstáculos (Fig.7), impossibilitando ou dificultando a sua manobra. As deficiências

9 Erros e omissões na SCIE 9 detectadas são: válvulas de seccionamento fechadas e dificuldade de remoção das tampas em ligações roscadas devido a oxidação ou pintura. Fig. 6 - Boca-de-incêndio armada alimentada por conduta em PVC Fig.7 - Tomadas do marco de incêndio obstruídas 4 Conclusões Os princípios gerais da segurança contra risco de incêndio em edifícios que visam a preservação da vida humana, do ambiente e do património cultural só serão atingidos com a partilha de informação, conhecimentos e de experiências, por parte de todos os intervenientes nesta área, incluindo os bombeiros que actuam nas situações de incêndio, os técnicos das entidades com competência para licenciar e fiscalizar, os projectistas, os docentes, os investigadores, os instaladores e as entidades responsáveis pela manutenção das condições de segurança. Os sistemas de informação permitem que a recolha e a troca de informação sejam efectuadas de forma mais rápida e eficiente, constituindo uma ferramenta a não descurar para a garantia das condições de segurança contra risco de incêndio em edifícios. As conclusões que se podem obter dos erros e omissões mencionados são:

10 10 Rodrigues, Varela A necessidade do domínio pleno por parte dos técnicos dos conhecimentos associados a esta temática; As condicionantes da SCIE na arquitectura; A necessidade de coordenação e articulação entre os técnicos das várias especialidades; A necessidade de formação e constante actualização dos técnicos; A premência da especialização. Referências [1]Varela, A.P.F. Erros e Omissões na Elaboração e Implementação de Projectos de Segurança Contra Risco de Incêndio em Edifícios, Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra, [2] DL 220/2008, Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios. [3] Portaria 1532/2008, Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios. [4] Abrantes, J.B. e Castro, C. F. Manual de Segurança contra Incêndio em Edifícios. Sintra, Escola Nacional de Bombeiros, [5] DL 368/99, Normas de segurança contra incêndio a aplicar em estabelecimentos comerciais. [6] DL 66/95, Regulamento de segurança contra incêndio em Parques de Estacionamento Cobertos. [7] Portaria 1063/97, Medidas de segurança contra riscos de incêndio aplicáveis na construção, instalação e funcionamento dos empreendimentos turísticos e dos estabelecimentos de restauração e bebidas. [8] DL 409/98, Regulamento de segurança contra incêndio em edifícios tipo hospitalar. [9] NPEN 2: Classes de fogos (Errata 1994). Substitui a NP 1553: 1984.

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7 Directivas Técnicas 01-02/2007 Prevenção de incêndios em hospitais Ficha técnica Número 01-02/2007 Data de publicação MAI 2007 Data última revisão MAI 2008 Revisão obrigatória MAI 2009 Autoria e edição

Leia mais

Escolas. Segurança nas. Escolas. nas. Segurança. Escolas. Segurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos estabelecimentos.

Escolas. Segurança nas. Escolas. nas. Segurança. Escolas. Segurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos estabelecimentos. egurança Segurança Segurança A segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros da comunidade educativa pessoal docente e não docente, alunos, pais, encarregados de educação e representantes

Leia mais

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares Título 1 Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares 2 Sumário Breve caracterização do risco de incêndio Medidas de segurança de natureza física Projecto de

Leia mais

ANEXO I. 2. Projeto O projeto do sistema de deposição de resíduos urbanos deve incluir obrigatoriamente as seguintes peça escritas e desenhadas:

ANEXO I. 2. Projeto O projeto do sistema de deposição de resíduos urbanos deve incluir obrigatoriamente as seguintes peça escritas e desenhadas: ANEXO I NORMAS TÉCNICAS DOS SISTEMAS DE DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS EM EDIFICAÇÕES (NTRU) 1. Disposições gerais As presentes normas técnicas dizem respeito ao projeto dos sistemas de deposição de resíduos

Leia mais

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 17 DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 207 17. DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 17.1 INTRODUÇÃO Para que os investidores, operadores e ocupantes possam usufruir dos edifícios

Leia mais

ISEP INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA

ISEP INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA ISEP INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA Projecto de Licenciamento de Segurança Contra Incêndio António Gomes aag@isep.ipp.pt 1 3 Enquadramento As implementação dos sistemas de segurança contra incêndios

Leia mais

Índice. Página 1 de 10

Índice. Página 1 de 10 Índice 1 - Identificação do projecto...2 2 - Introdução...2 2.1 - Objectivo...2 3 - Caracterização do Edifício...2 3.1 - Descrição geral...2 3.2 - Implantação do Edifício...3 3.3 - Evacuação...3 3.3.1

Leia mais

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE 1/17 Índice 1. Introdução... 3 2. Formação... 4 2.1 Objectivos gerais do curso... 4 2.2. Conteúdos programáticos... 4 2.3. Equipa formativa...

Leia mais

Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social

Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social Janeiro/2004 Í N D I C E INTRODUÇÃO Págs. 1. Conceito 2. Objectivos. Destinatários 4. Serviços prestados 5. Capacidade 6. Recursos Humanos 7. Organização

Leia mais

Portaria n.º 1276/2002 de 19 de Setembro

Portaria n.º 1276/2002 de 19 de Setembro Portaria n.º 1276/2002 de 19 de Setembro O artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 410/98, de 23 de Dezembro, que aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Tipo Administrativo, determina

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA) PP. 1/9 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA) 2 DESCRIÇÃO Trabalhos diversos relacionados com a

Leia mais

Guia para a elaboração de Estudos de Segurança contra Incêndio em Edifícios Hospitalares G 02/2006

Guia para a elaboração de Estudos de Segurança contra Incêndio em Edifícios Hospitalares G 02/2006 Guia para a elaboração de Estudos de Segurança contra Incêndio em Edifícios Hospitalares G 02/2006 Ficha técnica Número G 02/2006 Data de aprovação JUL 2006 Data de publicação JUL 2006 Data última revisão

Leia mais

Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções

Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções Spot Picker V 0.1 Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções SPOT JET Serviços de Manutenção Industrial, Lda Rua D. Luís de Noronha n.º 22, 4 Dto. 1050-072 Lisboa Portugal Tel. (+351)

Leia mais

Módulo 2 - Sistemas básicos de proteção passiva contra incêndio

Módulo 2 - Sistemas básicos de proteção passiva contra incêndio Módulo 2 - Sistemas básicos de proteção passiva contra incêndio Apresentação do módulo Os sistemas de proteção contra incêndio e pânico são classificados em duas categorias distintas: proteção passiva

Leia mais

職 業 安 全 健 康 廳 Departamento de Segurança e Saúde Ocupacional. Lista de controle das condições de Segurança e Saúde Ocupacional para Hotelaria e afins

職 業 安 全 健 康 廳 Departamento de Segurança e Saúde Ocupacional. Lista de controle das condições de Segurança e Saúde Ocupacional para Hotelaria e afins Local de Trabalho 1 Manter o local de trabalho sempre limpo. 2 Não obstruir as vias de circulação. 3 Desimpedir as saídas de emergência e escapatórias. 4 Arrumar materiais ordenadamente e não demasiado

Leia mais

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO República de Angola Ministério da Energia e Águas GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO Guia de recomendações e orientações para a operação e a manutenção Emissão: MINEA/DNEE Dezembro

Leia mais

Jantar / Debate. A ACT e a Coordenação de Segurança interacção e cooperação em empreendimentos de construção

Jantar / Debate. A ACT e a Coordenação de Segurança interacção e cooperação em empreendimentos de construção Especialização em Segurança no Trabalho da Construção Jantar / Debate A ACT e a Coordenação de Segurança interacção e cooperação em empreendimentos de construção Ordem dos Engenheiros (Lisboa) 3 de Fevereiro

Leia mais

MINISTÉRIOS DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA E DA ECONOMIA. N. o 244 21-10-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B

MINISTÉRIOS DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA E DA ECONOMIA. N. o 244 21-10-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 244 21-10-1997 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 5689 8 No desempenho das suas funções, o chefe de projecto é equiparado para todos os efeitos legais a director-geral e os chefes de projecto-adjuntos

Leia mais

NORMAS TÉCNICAS PARA OS SISTEMAS DE DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM EDIFICAÇÕES NO CONCELHO DO PORTO

NORMAS TÉCNICAS PARA OS SISTEMAS DE DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM EDIFICAÇÕES NO CONCELHO DO PORTO 1. Disposições gerais 1.1. De acordo com o Art.º 12 do Regulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública, publicado no Diário da República de 17 de Setembro de 1999 e no Edital Camarário

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros da Administração Interna e da Economia, o seguinte:

Manda o Governo, pelos Ministros da Administração Interna e da Economia, o seguinte: A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 1063/97, de 21 de Outubro, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Portaria n.º 1063/97 de 21 de Outubro

Leia mais

Regulamento de Edificabilidade do Pólo Industrial da Lagoa Cortes - Monção

Regulamento de Edificabilidade do Pólo Industrial da Lagoa Cortes - Monção Regulamento de Edificabilidade do Pólo Industrial da Lagoa Cortes - Monção CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Âmbito e aplicação Para efeitos de uso do solo e de licenciamento de quaisquer obras de

Leia mais

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA ILUMINAÇÃO DE CIRCULAÇÃO OU DE EVACUAÇÃO Tem como objectivo permitir a evacuação das pessoas em segurança, garantindo ao longo dos caminhos de evacuação condições de visão e de evacuação adequadas e possibilitar

Leia mais

Regime Jurídico de SCIE (Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro) Regulamento Técnico de SCIE (Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro)

Regime Jurídico de SCIE (Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro) Regulamento Técnico de SCIE (Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro) OBJETIVO Especificar as características e os requisitos para a elaboração de considerando estes como a associação dos Registos de Segurança, do Plano de Prevenção (ou Procedimentos de Prevenção) e do Plano

Leia mais

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS. Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS. Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas Outubro 2014 Vigência: 08 outubro 2014 NPT 002 Adaptação às normas de segurança contra incêndio edificações existentes e antigas CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 03 Norma de Procedimento Técnico 8 páginas

Leia mais

Solius 61 Manual de Instruções

Solius 61 Manual de Instruções Zona Industrial de Avintes, nº 103 4430 930 Avintes, V. N. de Gaia web: www.cirelius.pt e-mail: info@cirelius.pt tel: 227 843 817 fax: 227 843 819 Controlador Solar Solius 61 O controlador Solius 61 dispõe

Leia mais

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS

NPT 002 ADAPTAÇÃO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EDIFICAÇÕES EXISTENTES E ANTIGAS Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 002 Adaptação às normas de segurança contra incêndio edificações existentes e antigas CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 9 páginas

Leia mais

5.3.26 IDENTIFICAÇÃO: ESTAÇÃO DE CORREIOS DE SANTARÉM. Designação: Localização: Largo Cândido dos Reis. Empresa que presta serviços de comunicações

5.3.26 IDENTIFICAÇÃO: ESTAÇÃO DE CORREIOS DE SANTARÉM. Designação: Localização: Largo Cândido dos Reis. Empresa que presta serviços de comunicações 5.3.26 IDENTIFICAÇÃO: Designação: Localização: Função: ESTAÇÃO DE CORREIOS DE SANTARÉM Largo Cândido dos Reis Empresa que presta serviços de comunicações Acesso exterior ao edifício Estacionamento Não

Leia mais

NOTA TÉCNICA nº 08 Complementar do Regime Jurídico de SCIE

NOTA TÉCNICA nº 08 Complementar do Regime Jurídico de SCIE NOTA TÉCNICA nº 08 Complementar do Regime Jurídico de SCIE RESUMO Definir o tempo de resposta exigido ao socorro e os meios humanos e materiais adequados ao combate a incêndios (grau de prontidão), para

Leia mais

Presidência da República Secretaria -Geral

Presidência da República Secretaria -Geral PLANO DE SEGURANÇA (versão simplificada para utilizadores) 1 1. Introdução Um Plano de Segurança é definido como um conjunto de medidas de autoprotecção (organização e procedimentos) tendentes a evitar

Leia mais

GuiadeProjectoeObra ANEXO I- TERMINOLOGIA

GuiadeProjectoeObra ANEXO I- TERMINOLOGIA GuiadeProjectoeObra ANEXO I- A B C Acessórios Aparelhos Bateria de Contadores Boca de Incêndio Tamponada Boca de Rega Boca Tamponada Bomba Caixa de Contador Caleira Técnica Canalete Canalização Canalização

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

ELEGANTE w w w. w b. e b s e s s a s l a e l i e t i e t o e f o fi f c fi e c s e. s c. o c m

ELEGANTE w w w. w b. e b s e s s a s l a e l i e t i e t o e f o fi f c fi e c s e. s c. o c m THE PERFECT FIT ELEGANTE O ambiente de trabalho e a envolvente dos espaços de escritórios são cada vez mais um factor crucial de satisfação que condiciona a motivação, produtividade e o sucesso das empresas.

Leia mais

SERC WWW.SERC-EUROPE.COM

SERC WWW.SERC-EUROPE.COM SERC O decreto de 22 de Março de 2004 publicado no "Jornal Oficial" do 1 Abril de 2004 põe em aplicação o sistema de classificação de resistência ao fogo dos produtos de construção definido à escala europeia.

Leia mais

A SEGURANÇA AO INCÊNDIO EM CENTROS URBANOS ANTIGOS

A SEGURANÇA AO INCÊNDIO EM CENTROS URBANOS ANTIGOS A SEGURANÇA AO INCÊNDIO EM CENTROS URBANOS ANTIGOS METODOLOGIAS DE ANÁLISE António Leça Coelho 1 Doutor em Engenharia Civil, Investigador, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal, alcoelho@lnec.pt

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do Ambiente, do Ordenamento do

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do Ambiente, do Ordenamento do Diploma: Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, da Economia e da Inovação, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

Leia mais

ÓRGÃOS DE MANOBRA E CONTROLO. Tipos, função e localização

ÓRGÃOS DE MANOBRA E CONTROLO. Tipos, função e localização ÓRGÃOS DE MANOBRA E CONTROLO Tipos, função e localização Órgãos de manobra e controlo de um sistema adutor Principais tipos de órgãos Válvulas de manobra e segurança (manuais ou de funcionamento autónomo)

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO CURSO FISCALIZAÇÃO DE OBRA FERRAMENTAS E METODOLOGIAS

FICHA TÉCNICA DO CURSO FISCALIZAÇÃO DE OBRA FERRAMENTAS E METODOLOGIAS FICHA TÉCNICA DO CURSO FISCALIZAÇÃO DE OBRA FERRAMENTAS E METODOLOGIAS EDIÇÃO Nº1/2013 1. DESIGNAÇÃO DO CURSO Fiscalização de obra ferramentas e metodologias 2. COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER A construção

Leia mais

SEGURANÇA DE MÁQUINAS

SEGURANÇA DE MÁQUINAS SEGURANÇA DE MÁQUINAS SITUAÇÃO PERIGOSA: Toda a situação em que uma pessoa é exposta a um ou mais riscos ou fenómenos perigosos Zona perigosa Toda a zona interior e/ou ao redor de uma máquina, na qual

Leia mais

SITUAÇÃO FÍSICA PARA CONCESSÃO DE ESPAÇOS COMERCIAIS

SITUAÇÃO FÍSICA PARA CONCESSÃO DE ESPAÇOS COMERCIAIS SITUAÇÃO FÍSICA PARA CONCESSÃO DE ESPAÇOS COMERCIAIS Instruções de preenchimento: Para preenchimento desta ficha sugere-se a participação das equipes Comercial, Manutenção, TI, Meio ambiente, Operações

Leia mais

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção NP 4239:1994 Bases para a quantificação dos custos da qualidade CT 80 1995-01-01 NP 4397:2008 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos CT 42 2008-12-31 NP 4410:2004 Sistemas de gestão

Leia mais

ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA

ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA 6 ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA 135 6. ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA 6.1 PROJECTO DE ALTERAÇÃO DE EDIFÍCIOS - ITED As infra-estruturas de telecomunicações construídas

Leia mais

NORMA TÉCNICA LICENCIAMENTO

NORMA TÉCNICA LICENCIAMENTO ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE 1. PEDIDO DE DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO 2. PEDIDO DE ALTERAÇÃO À LICENÇA DE LOTEAMENTO 3. PEDIDO DE DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO 4. PEDIDO DE DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO

Leia mais

INSTALAÇÃO DE CONTADORES DE PEQUENO CALIBRE

INSTALAÇÃO DE CONTADORES DE PEQUENO CALIBRE INSTALAÇÃO DE CONTADORES DE PEQUENO CALIBRE O presente documento visa fornecer as indicações necessárias para instalar um contador de pequeno calibre ( DN 40) em caixa. A informação aqui disponibilizada

Leia mais

PROPOSTA. 1. Introdução. Com base nos textos legais:

PROPOSTA. 1. Introdução. Com base nos textos legais: RESPONSABILIDADES DOS PROJECTISTAS DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO VERSUS RESPONSABILIDADES DOS PERITOS QUALIFICADOS NO ÂMBITO DO SCE (SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/9 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ABERTURA DE VALAS OU TRINCHEIRAS 2 DESCRIÇÃO Nos trabalhos realizados em valas ocorrem com frequência acidentes graves e fatais devido principalmente

Leia mais

Conclusões CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES. O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de Edifícios de Habitação. 217

Conclusões CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES. O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de Edifícios de Habitação. 217 Conclusões CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de Edifícios de Habitação. 217 Capítulo 7 7. CONCLUSÕES 7.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7.2. SÍNTESE DE INOVAÇÃO 7.3. DESENVOLVIMENTOS

Leia mais

FICHA TÉCNICA DA HABITAÇÃO

FICHA TÉCNICA DA HABITAÇÃO FICHA TÉCNICA DA HABITAÇÃO provisória definitiva 1. Prédio urbano / fracção autónoma Morada Código Postal - Inscrito na matriz predial da freguesia de art.º n.º Registado na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

Email: geral@redifogo.pt; comercial@redifogo.pt; tecnico@redifogo.pt Website: www.redifogo.pt

Email: geral@redifogo.pt; comercial@redifogo.pt; tecnico@redifogo.pt Website: www.redifogo.pt Email: geral@redifogo.pt; comercial@redifogo.pt; tecnico@redifogo.pt Website: www.redifogo.pt 2 Empresa A Redifogo - Material de Proteção e Segurança, Unip. Lda., é uma empresa fundada em 1996, com experiência

Leia mais

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte Universidade Nova de Lisboa Escola Nacional de Saúde Pública Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte Carlos Costa Estatística e Qualidade na Saúde 2008 VI Conferência Lisboa, 20 de Novembro

Leia mais

TRANSPORTE COLETIVO URBANO

TRANSPORTE COLETIVO URBANO TRANSPORTE COLETIVO URBANO ABRIGOS PARA PONTOS DE PARADA PROJETO ARQUITETÔNICO Julho 2007 PARADAS DE ÔNIBUS Memorial Justificativo A proposta é a construção de mobiliário urbano para abrigo da população

Leia mais

Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 12. 1. Objectivo. 2. Aplicação

Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 12. 1. Objectivo. 2. Aplicação Código: CHCB.PI..EST.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 12 1. Objectivo o Estabelecer normas para o processamento dos dispositivos médicos, baseadas em padrões de qualidade. o Estabelecer condições de

Leia mais

Curso de Especialização Tecnológica em Aplicações Informáticas de Gestão (CET-AIG)

Curso de Especialização Tecnológica em Aplicações Informáticas de Gestão (CET-AIG) Curso de Especialização Tecnológica em Aplicações Informáticas de Gestão (CET-AIG) 1. Plano Curricular do curso O curso de especialização tecnológica em Aplicações Informáticas de Gestão integra as componentes

Leia mais

TROFÉU CLUBE DESPORTIVO NACIONAL PROMERCH PUBLICIDADE 2011 REGULAMENTO TÉCNICO

TROFÉU CLUBE DESPORTIVO NACIONAL PROMERCH PUBLICIDADE 2011 REGULAMENTO TÉCNICO TROFÉU CLUBE DESPORTIVO NACIONAL PROMERCH PUBLICIDADE 2011 REGULAMENTO TÉCNICO 1. TODAS AS VIATURAS DEVERÃO ESTAR OBRIGATORIAMENTE EQUIPADAS COM: 1.1. - Armação de Segurança constituída por: a) Arco Principal:

Leia mais

Artigo. Grupo. integrante. Artigo. Artigo. novos. públicos;

Artigo. Grupo. integrante. Artigo. Artigo. novos. públicos; sedee do Grupo Desportivo Julho de 2012 CAPÍTULO I: ÂMBITO E ESTRUTURA 1º (Objeto) O presente regulamento define as regras de utilização e cedência das instalações da sede do Grupo Desportivoo e Recreativo

Leia mais

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PARECER TÉCNICO Nº 011 - CAT

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PARECER TÉCNICO Nº 011 - CAT ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PARECER TÉCNICO Nº 011 - CAT Assunto: Saídas de Emergências em Edificações. O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo:

Leia mais

Guia Prático do Certificado Energético da Habitação

Guia Prático do Certificado Energético da Habitação Guia Prático do Certificado Energético da Habitação Fonte: ADENE O QUE É UM CERTIFICADO ENERGÉTICO? Um Certificado Energético (CE) de um edifício ou fracção autónoma é o documento emitido no âmbito do

Leia mais

SPOT BATTERY EXCHANGER

SPOT BATTERY EXCHANGER SPOT BATTERY ECHANGER SBE PICKER V1.0 V1.0 Manual de Instruções SPOT JET Serviços de Manutenção Industrial, Sociedade Unipessoal, Lda. Rua D. Luís de Noronha 22, 4 Dto. 1050-072 Lisboa Portugal Tel / Fax.

Leia mais

PNV Divulgação de Boas Práticas. Rede de Frio. Ana Paula Abreu

PNV Divulgação de Boas Práticas. Rede de Frio. Ana Paula Abreu PNV Divulgação de Boas Práticas Rede de Frio Dezembro 2011 Ana Paula Abreu S. Farmacêuticos A efectividade e a segurança das vacinas dependem também das suas condições de transporte, de conservação e de

Leia mais

AutoVistoria Segurança em Edificações. Eng. Eletricista e Segurança do Trabalho: Rogerio Maurer Email: rogeriomaurer@gmail.com

AutoVistoria Segurança em Edificações. Eng. Eletricista e Segurança do Trabalho: Rogerio Maurer Email: rogeriomaurer@gmail.com AutoVistoria Segurança em Edificações Eng. Eletricista e Segurança do Trabalho: Rogerio Maurer Email: rogeriomaurer@gmail.com Motivação: Segurança! Lei Estadual nº 6400, de 05 de Março de 2013. Art. 1º

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Artigo Março 2005 AC05102LIS/ENG Engenharia Preventiva Inspecção Periódica de Edifícios Luís Viegas Mendonça João de Sousa Rodolfo 2005 SpyBuilding

Artigo Março 2005 AC05102LIS/ENG Engenharia Preventiva Inspecção Periódica de Edifícios Luís Viegas Mendonça João de Sousa Rodolfo 2005 SpyBuilding Artigo Março 2005 AC05102LIS/ENG Engenharia Preventiva Inspecção Periódica de Edifícios Luís Viegas Mendonça João de Sousa Rodolfo Engenharia Preventiva Inspecção Periódica de Edifícios Luís Viegas Mendonça*

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 43/2011 às normas de segurança contra incêndio edificações existentes

Leia mais

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE DANÇA DESPORTIVA REGULAMENTO DE SEGURANÇA E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO PÚBLICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objecto O presente regulamento aprova normas e medidas

Leia mais

Decreto-Lei n.º 129/2002 de 11 de Maio Aprova o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios

Decreto-Lei n.º 129/2002 de 11 de Maio Aprova o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 129/2002, de 11 de Maio, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Decreto-Lei n.º 129/2002 de 11 de Maio

Leia mais

Estruturas Pré-fabricadas em Betão

Estruturas Pré-fabricadas em Betão Filipe Saraiva Fevereiro 2012 Introdução A pré-fabricação de edifícios surge na Europa, após a II Guerra Mundial, como forma de resposta rápida à falta de habitação nos países mais destruídos. O desenvolvimento

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA NOTA JUSTIFICATIVA Desde há muito que se vem fazendo sentir a necessidade de uma intervenção de carácter social, no âmbito da habitação. Existindo na área do Município de Condeixa, um número significativo

Leia mais

A Importância dos Projetos de Sistemas de Proteções Coletivas Engº José Carlos de Arruda Sampaio

A Importância dos Projetos de Sistemas de Proteções Coletivas Engº José Carlos de Arruda Sampaio A Importância dos Projetos de Sistemas de Proteções Coletivas Engº José Carlos de Arruda Sampaio Ciclo de Vida do Empreendimento: Todos os empreendimentos tem um ciclo de vida - têm um início, um crescimento

Leia mais

circundante de 20 metros de diâmetro. De um modo geral, os gases devem ser evacuados pelas chaminés ou saídas de gases verticalmente e para cima.

circundante de 20 metros de diâmetro. De um modo geral, os gases devem ser evacuados pelas chaminés ou saídas de gases verticalmente e para cima. Instruções para controlo da poluição por fumos negros e oleosos e maus cheiros provenientes dos estabelecimentos de restauração e bebidas e estabelecimentos congéneres 1. Princípios gerais 1.1 No cumprimento

Leia mais

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação Os problemas da utilização de métodos de simulação de cargas térmicas e consumo energético na auditoria energética para verificação dos Requisitos Energéticos dos edifícios por Luís Roriz e Alexandre Gonçalves

Leia mais

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3 PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3 PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU 19 CAPÍTULO 3 ÍNDICE 3. PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

Seminário sobre energia eléctrica INOTEC

Seminário sobre energia eléctrica INOTEC A importância dos diagnósticos. As redes subterrâneas de MT, normalmente fiáveis do ponto de vista técnico, apresentam pontos fracos importantes a ter em conta durante o seu tempo de vida útil, designadamente:.

Leia mais

Especialistas em Protecio

Especialistas em Protecio Artigo técnico Manutenção de Sistemas de Protecção Contra o Raio Ricardo Purisch Gerente de Exportaçao Manutenção de Sistemas de Protecção Contra o Raio com pára-raios com dispositivo de ionização (PDI).

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS IT - 32 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS SUMÁRIO ANEXO 1 Objetivo - Figuras, separações e afastamentos entre equipamentos e edificações. 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos

Leia mais

Desempenho Acústico de Edifícios Casos de Estudo

Desempenho Acústico de Edifícios Casos de Estudo Desempenho Acústico de Edifícios Casos de Estudo Diogo Mateus (dm@contraruido.com) Conteúdo da apresentação: Enquadramento e objectivos do trabalho Problemas típicos na execução de soluções construtivas

Leia mais

CONFORTO EM ÁGUA QUENTE

CONFORTO EM ÁGUA QUENTE CONFORTO EM ÁGUA QUENTE 2 TERMOACUMULADORES ELÉCTRICOS Rigorosamente testado A fiabilidade dos termoacumuladores da Gorenje é garantida pelo controlo rigoroso de qualidade: % Testado sobre pressão; % Testado

Leia mais

O que é uma Sobreintensidade?

O que é uma Sobreintensidade? O que é uma Sobreintensidade? Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. Para este efeito, a intensidade de corrente máxima admissível num condutor é considerada como a sua intensidade

Leia mais

Programas de Acção. Page 34

Programas de Acção. Page 34 Page 34 Programas de Acção P.1 Aplicação do novo quadro regulamentar às comunicações electrónicas Transposição do novo quadro regulamentar. Acompanhamento da implementação das novas estruturas organizacionais

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO DO CONCELHO DE ALJUSTREL NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO DO CONCELHO DE ALJUSTREL NOTA JUSTIFICATIVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO DO CONCELHO DE ALJUSTREL NOTA JUSTIFICATIVA Atendendo ao aumento de número de viaturas em circulação, à alteração da circulação em algumas vias e locais, à existência

Leia mais

Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção

Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção Regime jurídico que regulamenta a compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção Actualmente em Macau, designa-se geralmente por compra e venda de fracções autónomas de edifícios em construção

Leia mais

INDÍCE. Capítulo 1.- Introdução 2. Capítulo 2.-Normas técnicas 3. Capítulo 3.-Normas de Procedimento do SIRCA/suínos 4. 3.1-Funções do IFAP 5

INDÍCE. Capítulo 1.- Introdução 2. Capítulo 2.-Normas técnicas 3. Capítulo 3.-Normas de Procedimento do SIRCA/suínos 4. 3.1-Funções do IFAP 5 INDÍCE Capítulo 1.- Introdução 2 Capítulo 2.-Normas técnicas 3 Capítulo 3.-Normas de Procedimento do SIRCA/suínos 4 3.1-Funções do IFAP 5 3.2-Funções da UTS, após solicitação de recolha 5 3.3-Funções do

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇAO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇAO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇAO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS Anexo XIII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO Obra: Edifício

Leia mais

Sistemas de climatização para quadros eléctricos

Sistemas de climatização para quadros eléctricos Sistemas de climatização para quadros eléctricos Sistemas de climatização para quadros eléctricos Os quadros eléctricos são um elemento fundamental a todas as instalações eléctricas, sendo como que o coração

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA PR.11 Revisão: 00 Página 1 de 4 1. OBJETIVO Estabelecer e manter planos

Leia mais

Centro Cultural de Belém

Centro Cultural de Belém Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do Gás Natural Centro Cultural de Belém Perspectiva dos consumidores A opinião da COGEN Portugal A. Brandão Pinto Presidente da Comissão Executiva ÍNDICE

Leia mais

Relatório de Auditoria Energética

Relatório de Auditoria Energética Relatório de Auditoria Energética Relatório de Certificação Energética Local: 0 Today() www.classe-energetica.com Índice 1. Objectivos da Certificação Energética 2. escrição do Imóvel 3. Resultados da

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

NPT 007 SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCOS)

NPT 007 SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCOS) Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 007 Separação entre edificações (Isolamento de riscos) CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão:02 Norma de Procedimento Técnico 15 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação

Leia mais

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local.

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local. ANEXO I CONCEITOS E DEFINIÇÕES (A) Águas quentes sanitárias (AQS) é a água potável a temperatura superior a 35ºC utilizada para banhos, limpezas, cozinha e outros fins específicos, preparada em dispositivo

Leia mais

REGULAMENTO PARA MONTAGENS Y DESMOTANGENS HOTEL HILTON. Deverá ser apresentada ao organizador com 5 dias úteis de antecipação a seguinte informação:

REGULAMENTO PARA MONTAGENS Y DESMOTANGENS HOTEL HILTON. Deverá ser apresentada ao organizador com 5 dias úteis de antecipação a seguinte informação: REGULAMENTO PARA MONTAGENS Y DESMOTANGENS HOTEL HILTON 1 - Requerimentos preliminares: Deverá ser apresentada ao organizador com 5 dias úteis de antecipação a seguinte informação: (a) Nomes das companhias

Leia mais

LAUDO TÉCNICO ESPECÍFICO

LAUDO TÉCNICO ESPECÍFICO LAUDO TÉCNICO ESPECÍFICO Conforme NR-10 ACME S.A Ind. Com. 1 de 9 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Identificação do Responsável pela Execução do Serviço. Nome: Empresa: Registro: Local de Execução do Serviço.

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição 1. A Comissão de Auditoria do Banco Espírito Santo (BES) (Comissão de Auditoria ou Comissão) é composta por um mínimo

Leia mais

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO) Condições de atendimento Diretoria de Distribuição Gerência de Engenharia da Distribuição

Leia mais

ANIPB ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO SUMÁRIO

ANIPB ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO SUMÁRIO ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO Manuel Baião ANIPB Seminário sobre Marcação CE das vigotas Coimbra, CTCV, 9 de Dezembro de 2010 ENSAIOS DE TIPO INICIAIS

Leia mais

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção NP 4239:1994 Bases para a quantificação dos custos da qualidade CT 80 1995-01-01 NP 4397:2008 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos CT 42 2008-12-31 NP 4410:2004 Sistemas de gestão

Leia mais

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA LISBOA, SETEMBRO DE 2001 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 1 3. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS...

Leia mais

L A B O R A T Ó R I O A D A P T S E Escola de Arquitetura da UFMG. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DA ACESSIBILIDADE Guia Acessível BH / RIZOMA CONSULTING14

L A B O R A T Ó R I O A D A P T S E Escola de Arquitetura da UFMG. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DA ACESSIBILIDADE Guia Acessível BH / RIZOMA CONSULTING14 INTRODUÇÃO Este material tem o objetivo de avaliar a acessibilidade mínima de estabelecimentos comerciais e de serviço ao público. Ele avalia basicamente a acessibilidade física do local e as condições

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS PREÂMBULO O regime jurídico geral aplicável aos recintos de espectáculos e divertimentos públicos

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/7 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E RESÍDUOS 2 DESCRIÇÃO O trabalho preventivo no armazenamento de produtos perigosos, visa não só a protecção

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais