ENTREVISTAS/ENTRETIENS

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1 Antonio Brasileiro: A poesia é a única maneira de ser lúcido Entrevista concedida a Dominique Stoenesco No mês de maio passado, em Paris, tivemos o grande prazer de entrevistar Antonio Brasileiro, professor de Teoria da Literatura na Universidade Estadual de Feira de Santana (Bahia) e uma das vozes mais expressivas da poesia contemporânea brasileira. No âmbito de um convênio entre as Universidades de Feira de Santana e de Arras, Antonio Brasileiro beneficiou, de modo oficial, de uma estadia de dois meses nessa universidade do Norte da França. Durante esse período, A. Brasileiro falou de literatura brasileira e também deu algumas aulas de iniciação à língua portuguesa. Em vésperas de embarque para o Brasil, Antonio Brasileiro, autor de uns doze livros, entre poesia, ficção e ensaios, concedeu-nos esta entrevista para falarmos sobretudo da sua Antologia poética. Latitudes Qual é a imagem que o senhor tem da França e como explica esse interesse da Europa e principalmente dos franceses pela literatura brasileira? Antonio Brasileiro Do Brasil não podemos perceber se há realmente um grande interesse por nossa literatura. Mas nós temos realmente grandes escritores. A França perderia se não fizesse um esforço para uma maior aproximação entre os dois países. Quanto a minha imagem da França, das outras vezes que aqui vim, conheci Paris e Toulouse, mas só como turista. Desta vez, ficando parado numa pequena cidade do Norte, consegui conhecer outros lugares, como Amiens, Lille, Bordeaux. Pude conhecer um pouco mais o temperamento da população francesa, de sua maneira de viver. Antes, eu via a França como sendo aquela do parisiense, um pouco nervoso, estressado, talvez, com tantos turistas. Mas a imagem que tenho agora do país é muito boa. Quanto a Paris, achei-a dessa vez mais rica, mais limpa. É o início da primavera e chove um pouco. Veja, nos conhecemos aqui pertinho da Sorbonne, debaixo de uma boa chuva, mas nem assim a vista do Sena ficou menos linda. Latitudes Abordando agora a sua vasta obra poética, iniciada em 1965, como é que o senhor começou a escrever poesia? A. B. A poesia começou comigo como começa com todo poeta, creio; a gente não sabe mesmo como é que se dá. Eu tinha 11 ou 12 anos. Aos 18 anos queria mesmo ser poeta e aos 20 já estava publicando alguma coisa, criando revistas. Queria publicar não só o meu trabalho, mas o de outros poetas da Bahia. Criei e dirigi várias revistas, poesia sobretudo. Serial foi uma delas. Quando, pelos 27 anos, me mudei de Salvador para Feira de Santana, a 120 quilômetros, criei um outro movimento, dessa vez com jovens secundaristas. E nasceu a revista Hera, destacando-se nomes como Roberval Pereyr, Iderval Miranda, mas apresentando muitos outros poetas de importância na Bahia. Uma antologia feita há dois anos sobre a poesia baiana do século XX apresenta 65 poetas. Destes, 38 estão vivos e 20 deles foram lançados pelas revistas Serial e Hera. Latitudes Como explica o número tão elevado de publicações de poesia no Brasil, país onde o mercado livre é todavia um mundo muito difícil? A. B. No Brasil se diz que de médico, poeta e louco todo o mundo tem um pouco. Mas acho ENTREVISTAS/ENTRETIENS 59

2 que o fato de ser um país jovem, na procura de uma identidade, o processo de se mostrar como poeta é mais fácil. Ele quer se afirmar; quando publica um livro, é reconhecido. E por mais que não se dê valor aos poetas, há sempre um velado respeito por eles. Latitudes Os cariocas e os paulistas consideram que tudo que não é nem do Rio, nem de São Paulo, é regional. Mas a sua poesia não pode ser qualificada de regional. A.B. Concordo. A minha poesia, principalmente, não tem nada de regional. Sempre fui um leitor de filosofia, de literatura estrangeira. E os meus escritores preferidos não foram especificamente os assim chamados regionais. O meu objetivo na poesia, se há um objetivo, é tocar o ser humano. Mas o ser humano que é ser humano em qualquer parte do mundo. Antonio Brasileiro, Sorbonne, mai 2001 Inquietação de estar na vida Latitudes A sua poesia é, ao meu ver, impregnada de metafísica, ultrapassando até as convencionais tendências poéticas. A origem e o destino do homem no universo são pontos que o preocupam. A.B. Você percebe aquilo que, justamente, quero passar. Essa metafísica de que você fala está por trás do que escrevo. Latitudes Sobretudo, o que transparece nessa antologia, é a inquietação de estar no mundo. A.B. Sim, há um pouco dessa inquietação. Volta e meia eu me pergunto, como poeta, o que é que estou fazendo realmente aqui. Ou seja, o que é que nós estamos fazendo aqui. E essa pergunta é uma maneira, também, de nos afirmarmos na vida. Latitudes - Inquietação de estar no mundo, ou na Bahia? A.B. Em qualquer lugar essa inquietação existe: estar no mundo, estar na Bahia, estar em minha casa, no meu jardim ou na minha rede. Aqui, como estou fora da minha casa, sinto-me mais é um pouco saudoso. Latitudes - Podemos dizer que a sua poesia é anticonformista? A.B. Não sei. O que existe é uma busca de liberdade. Falo em liberdade até em sentido mais amplo, porque nós vivemos em Estados, submetemo-nos a leis, mas somos seres humanos, precisamos, talvez, de algo maior que esta simples liberdade. Latitudes Através da sua poesia temos a impressão de que a linguagem comum é insuficiente para libertar a sua mensagem. A.B. Como poeta, o meu papel é criar uma outra linguagem, me tornar compreendido apesar dessas palavras. Daí a busca da forma, a busca da arte em si, porque ela sobrepassa os empecilhos naturais da linguagem. Crio palavras para dominar as coisas Latitudes Interessa mais a linguagem ou o que se está dizendo através da linguagem? A.B. É uma pergunta difícil. Até já escrevi sobre isso, ao abordar umas idéias de Heidegger: será a linguagem que cria o mundo? Sim, a linguagem cria o mundo, somos produtos do que falamos. Mas fico em dúvida, porque também crio a linguagem. Crio palavras para dominar as coisas. Mas depois que elas são dominadas, também duvido delas. Posso até criar a maneira de entender uma palavra de outro jeito. Então, são realidades que também estou criando, não como novidades, coisas novidadescas, mas para que eu possa me expressar melhor, olhar e ver uma coisa que não está sendo vista. Latitudes - Lendo a sua poesia tive a impressão de ler não só um poeta, mas também um pintor. Há muita luz nos seus poemas. A.B. - Sim, é verdade, porque também sou pintor. Assim como também fiz música por alguns anos. Trabalho com ritmo, com sonoridades. E também com o espaço e com essa luz a que você se refere. Latitudes - A sua poesia não conta uma história, é uma poesia vertical, como dizem os críticos de literatura. A.B. - Sim, ela fica estampada, a gente a vê toda de uma vez, não é 60

3 seqüenciada como uma música que você precisa escutar do princípio ao fim. Não é como um romance, ou um conto, é toda visualizada. Como um quadro. Há, vez por outra, um poema com uma seqüência, mas normalmente ela é estampada no tempo. Latitudes Será possível separar os poetas de intervenção dos poetas não intervencionistas? O senhor, onde se situa? A. B. Aos vinte e poucos anos me diziam ser um poeta engajado, participante. Mas nunca tive intenção de ser nada disso. Acho que a poesia tem que estar acima da política. Abordo a realidade da vida cotidiana, mas não a realidade daquele momento ou daquele país, da política local ou nacional. A minha poesia pode ser utilizada como meio de combate, mas não é uma poesia de combate. Latitudes Qual é ou qual seria o papel do escritor na sociedade? A. B. Na verdade, acho que ele não tem papel nenhum. Estou falando do poeta. O poeta tem apenas que fazer a sua poesia. Ele não é um educador. Ele não pode ficar insensível aos problemas da sociedade, naturalmente, mas se direcionar sua visão para qualquer coisa em especial, perde a liberdade que tem. A poesia é a única maneira de ser lúcido Latitudes Numa das suas poesias o senhor diz que a poesia é a única maneira de ser lúcido. A. B. A lucidez da poesia, do estado poético, não pode se confundir com a lucidez racional. Acho que o pensamento racional foi e é muito importante para a civilização ocidental, mas não é o mais importante. Quando falo do pensamento poético, a poesia como salvação, refiro-me ao que ultrapassa esses liames, essas cadeias que constituem a razão. Quero ir além da razão. Acho que a poesia é alguma coisa que pode ir além do racional. Costumo dizer que o racional só percebe aquilo que a razão pode perceber; ela circunscreve o seu domínio e diz que tudo é aquilo. Então é preciso sair da razão, e o pensamento poético me parece que chega melhor a bom termo. Latitudes Além da poesia, o senhor escreve também ficção. Caronte, por exemplo, um romance. Como vê o romance hoje no Brasil e o papel do romancista? Se é que o deve ter... A. B. Acho que o romancista pode ter um papel, pode ter uma intenção, porque a linguagem da prosa é bem distinta da linguagem poética. A poesia trabalha exatamente com a linguagem, enquanto que a prosa, de um modo geral, usa a linguagem. Embora também haja grandes escritores, como Guimarães Rosa, no Brasil, que usa a linguagem, também, como um poeta. Mas é difícil falar com precisão da atualidade do Brasil, na fição como na poesia; refiro-me à atualidade da boa literatura. No Brasil, o escritor não vendável, é marginalizado pela grande imprensa. Isso não acontecia há trinta ou quarenta anos. Em 1970, vários romancistas ou poetas de grande valor eram bem conhecidos, mesmo não representando esses lucros todos para o editor. Hoje, não podemos pegar aquela mesma gama de pessoas porque a imprensa ou as editoras não se interessam. Só se interessam pelas coisas que se vendem, pelos bestsellers, mesmo que sejam bestsellers de uns poucos milhares de exemplares. Os editores dizem que não são benfeitores de ninguém, são comerciantes, vendem o que lhes dá dinheiro. Quem quiser que publique: o Estado ou o próprio autor. Hoje é possível fazer um escritor famoso em cinco dias; e, com freqüência, as pessoas pensam que um autor é melhor porque é muito lido. Latitudes Para que serve a poesia? Num texto, o senhor afirma que o canto é tão inútil e tão necessário. Explique este paradoxo. A. B. É um paradoxo realmente. Cheguei a escrever uma tese de doutorado, que deve se transformar em livro cujo título é: Da inutilidade da poesia. Justamente por ser inútil, por não servir para fazer guerra, não tomar o poder, não eleger nenhum vereador de pequena cidade ou ganhar dinheiro. Economicamente, como é sabido, não vale nada. Pois justamente por causa dessa inutilidade é que ela é livre. De todas as artes, é a mais livre. Então o poeta escreve sabendo que não vai ter leitores, sabendo que pode não ser editado e sabendo que o número de pessoas com quem ele vai comungar vai ser muito limitado. Isto não é fantástico? Há maior liberdade? Latitudes - E aos leitores, para que lhes serve a poesia? A.B. - Serve muito. Porque ela permite a descoberta. Nós nos descobrimos através da arte. Fernando Pessoa foi para mim uma grande descoberta. Ah, quando falo de Pessoa sempre tenho vontade de dizer que foi ele o grande poeta do século XX. Não é assim reconhecido, porque escreveu em português. Lattitudes - Justamente, eu ia dizer que na sua poesia também há algo de Pessoa, sobretudo na última parte, em Estudos, da sua Antologia poética. A. B. Tem razão. Cada vez mais eu gosto de Pessoa. No Brasil, é um dos poetas mais amados. Ele e Drummond. Dar um nexo ao caos Latitudes No n 3 (maio 2000) da revista baiana Iararana, no seu conto A História do Gato, o senhor diz: Sempre duvidei que se pudesse explicar o que quer que fosse. O que fazemos todo o tempo é dar nexo ao caos. E o caos? Carece de outro sentido de ser senão o que é? Não há nexo, as obras primas a rigor são falsas. Então, as obras primas são falsas? A. B. Elas são falsas nesse sentido: não seguem a realidade trivial, a realidade que as pessoas costumam ver. Elas são falsas porque criam uma outra realidade. Mas criar uma outra realidade, no meu 61

4 Antonio Brasileiro et D. Stoenesco, Sorbonne, mai modo de entender, não é desviar da realidade, é realmente dizer qual é a realidade mais importante, a que mais interessa. Então, para um poeta, é a que ele cria. A realidade à qual ele está submetido é muitas vezes a realidade sem valor, inventada. Mas a inventar por inventar, prefiro as minhas invenções. As realidades foram criadas, a minha linguagem foi criada, assim como o Brasil também foi criado. Não foi Portugal que o criou, Portugal também foi criado, a nação portuguesa foi invenção de Camões, de Fernando Pessoa, invenção de todos os escritores, de todos os pensadores... Senão seria um amontoado de gente e não era nada. Essa idéia do que é uma nação, do que é uma linguagem, uma filosofia, são criações humanas. E a poesia é uma criação. Ela é falsa, mas se quer a melhor. Cabral, Caminha... e as raparigas, ou como desmistificar a história Latitudes Voltando à História do Gato, na qual existe uma conversa entre o Gato, Cabral e Pero Vaz de Caminha. Parece uma fábula. O senhor queria falar, metaforicamente, da complexa relação entre Portugal e o Brasil? A. B. Sim, é uma fábula. Mas eu não pensei nesta questão da relação complexa entre Portugal e o Brasil. Eu estava brincando. Tenho um grande amor por Portugal, adoro o livro de Pero Vaz de Caminha, é uma obra de arte. Apenas achei que deveria brincar, reduzir a imagem de Pedro Álvares Cabral a um homem de 30 anos, sujo, fedorento, como qualquer navegador daquela época. Eu queria desmistificar e humanizar a história. E Pero Vaz de Caminha, um homem de 50 anos, estava também lá, atrás das raparigas. Era o escritor que estava inventando. Em certo momento, o comandante diz uma coisa e Caminha escreve outra, pois só o que é escrito fica. Meu Caminha sabia disso. Latitudes Como vê a evolução da lusofonia no mundo? Acha que deve haver uma comunidade dos países lusófonos? A. B. Sim, acho que os países lusófonos deveriam criar uma comunidade, como acontece em certa medida com os países de lingua inglesa e francesa. Nós não temos essa ligação, não trocamos livros, eu procuro conhecer os autores portugueses mas há pouca coisa no Brasil. Parei em António Ramos Rosa, poeta de que gosto muito. Os poetas portugueses de anos são inexistentes no Brasil. Latitudes No poema Visão dos Anos 80 - A Pomba Nuclear, da sua antologia, é questão de paz e também da ameaça de um mundo hiper-integrado que está chegando. A. B. Na época em que escrevi este poema, há uns vinte anos, havia alguma coisa no ar. Hoje, essa industrialização da cultura, digamos assim, representa uma coisa muito grave. A Pomba Nuclear é porque pomba, ao evocar bomba, me fez pensar que essa paz que temos agora também pode ser uma bomba. A pomba que representa a paz pode ser apenas uma fantasmagoria. Será que nós estamos em paz? Às vezes acordo me perguntando: será que vai haver uma guerra? Pode acontecer. Nada indica que vai acontecer, mas em poucos dias tudo pode mudar. Aceitar a hegemonia do wallstreet... Latitudes Um dos seus poemas tem um título bem explícito: O mundo, que deste pequeno quarto vejo e não compreendo. E logo nos primeiros versos o senhor acrescenta:... que de wall-street vêem e não compreendem. Também fala ironicamente de semjuízo final e de megacrepúsculo. Tem receio do fim do mundo? A. B. Sim, mas é o temor normal. A paz sempre foi uma exceção, como se sabe. Mas meu temor é só o normal. Latitudes Hoje de manhã vi uma publicidade no metrô parisiense que dizia: Yes, I speek english, wall-street english. Esse tipo de mensagem deve entristecer muito o poeta... A. B. Sim, porque abole as diferenças. Há uma hegemonia. A língua inglesa é belíssima, mas está empobrecendo porque está havendo uma hegemonia do wall-street. Latitudes Viver é uma necessidade, é o que lemos num dos seus poemas, como se fosse ridículo viver. É um momento de desespero? A. B. O que há é um pouco de descrença na humanidade. Sublinhe-se aqui humanidade.... ou sustentar o tempo todo o que- 62

5 rer viver. Latitudes O senhor fala muito da fragilidade da vida. A. B. É. Nós temos que sustentar o tempo todo esse querer viver. Por isso é que a arte é necessária. Porque vale a pena viver. Se não houvesse a arte, nós não seríamos nada. A arte é que diz : Olha como o dia está bonito, olha como é bom a gente conversar, olha como esse livro é maravilhoso! É por isso que nós somos frágeis. A partir do momento em que essa arte começa a ser abolida, a humanidade morre de tédio! Latitudes E é por isso que o senhor utiliza a forma progressiva ir vivendo em vez de viver, como se a nossa vida precisasse sempre desse sustentar de que o senhor falou? A. B. É exatamente isso: a necessidade de estar sempre continuando, sempre inaugurando a vida. Latitudes Certos versos estão entre um duplo parêntese ((...))! A. B. O parêntese é uma maneira de camuflar, ele esconde. O verso fica tão bem escondido que acaba sendo a parte mais visível. É como às vezes o parêntese para fora )...( que põe entre parêntese todo o resto do poema. Latitudes O estilo é uma falsa fera e o domador é um falso homem, lê-se num outro poema. É a vontade de não entrar em nenhum estilo e romper com o academismo, com o classicismo? A. B. Você percebe coisas essenciais. De repente, tanto o autor com seu estilo, como o público que aplaude, estão querendo algo. Mas será que estamos entendendo, ou aplaudimos só por aplaudir? Será que estou fazendo boa coisa nisso tudo? Com o meu estilo, posso estar também enganando as pessoas. Então, ponho em dúvida tudo isso. Sou ateu mas me dou muito bem com Deus Latitudes Em Visão dos anos 80 o senhor parece querer exprimir uma vontade de dessacralizar os acontecimentos ou então de humanizar Deus:...uma grande bomba que caía / Governo e terroristas / defrontam-se na avenida / e olham para o céu: não é nada, é Deus / gargalhando com uma lira nas mãos. A. B. Sim. Eu gosto do sagrado. Sou ateu, mas me dou muito bem com Deus. Posso ficar lado a lado, par a par com ele, sem problema. Num poema como esse Visão dos anos 80 posso até admitir que nem Deus consegue consertar o mundo, muito pelo contrário. Ele está é se divertindo - Eu vou destruir tudo isso aí! Ele tem pena, mas ao mesmo tempo acha tudo aquilo ridículo. Latitudes Sobre a verdade, no poema Roda mística, notei essa maneira de pensar: A verdade é uma só: são muitas / E estamos todos certos. E sem rumo. A. B. São dois versos estranhos. Algo neles vai pelos extremos, é verdade. Mas penso que é possível viver com essas diferenças. Latitudes Ser poeta é sofrer também? A. B. Não há nos meus poemas nenhuma intenção desse tipo. Ser poeta é querer não sofrer. Latitudes O barco, o mar, o vento, são elementos que aparecem constantemente na sua antologia. Mas sobretudo o barco, como se houvesse uma obsessão em querer fugir, descobrir outro mundo. A. B. Não, não penso na fuga. Penso no barco como um estar vagando, um estar viajando, à mercê do mar, das ondas. O barco aparece também como algo de despedida, não de fuga. A fuga é uma coisa intencional, a despedida não. No barco as pessoas acenam, há algo de triste, emocionante. O mar e o vento representam mesmo a natureza. Eu me sinto muito mais seguro sozinho numa floresta do que no centro de uma grande cidade. Latitudes Aliás, no poema intitulado Estudo 196, incluído na parte Estudos ( ), o senhor diz:...perdidos no tumulto e no sampaulo / somos nuvens, meu amor, fuligem / de galáxias... A. B. Todo brasileiro sabe que em São Paulo a gente se sente perdido. Acho sem sentido a vida nas grandes metrópoles. Latitudes Antes de nos separarmos, a tradicional pergunta: tem algum trabalho em preparação? E pode também apresentar, em poucas palavras, o seu livro A estética da sinceridade? A. B. Tenho inédito um livro de poesia que tem por título Pequenos assombros ; devo publicá-lo ainda este ano. E tenho um ensaio que já está pronto, Da inutilidade da poesia, para ser publicado em Já A estética da sinceridade, publicação recente, são dez ensaios que tratam um pouco de filosofia e de teoria da literatura. Um desses ensaios, confrontando Guimarães Rosa e Martin Heidegger, vai ser publicado aqui na França pela PUF. Tem também um ensaio interessantíssimo sobre Fernando Pessoa, em que eu atribuo um poema de Ricardo Reis a Alberto Caeiro. Digo que Pessoa errou na atribuição do heterónimo e explico porquê. E, enfim, também tenho um livrozinho de contos - A montanha - que acabei de publicar Sorbonne, Paris, 3 de maio de

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