Teatro na Educação Infantil: em busca de possibilidades

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teatro na Educação Infantil: em busca de possibilidades"

Transcrição

1 Resumo O presente texto trata dos resultados e fundamentação teórica de uma pesquisa de doutorado em Teatro, em processo de conclusão, acerca do trabalho com a linguagem teatral na Educação Infantil. Buscando ampliar as escassas referências sobre o tema e propor experiências que fugissem de modelos de ensino do teatro voltados à criação de espetáculos ou centrados nas escolhas do professor sem a presença ativa da criança, propôs se a realização de 09 experimentos dramático teatrais com crianças, entre 02 e 06 anos, de unidades de ensino do município de Florianópolis. Utilizando se o Drama método inglês de vivência e aprendizagem teatral, trazido ao Brasil nos anos 90 como referência, em diálogo com a psicologia histórico cultural foram delimitadas possíveis estratégias de trabalho com o teatro em cada período do desenvolvimento infantil de acordo com a periodização proposta por Vygotsky. A pesquisa foi realizada em parceria com 12 profissionais da Educação Infantil que participam voluntariamente de um grupo teatral e de estudos sobre teatro e infância a Trupe da Alegria. Universidade do Estado de Santa Catarina diego_ccac@hotmail.com Palavras chave: Pedagogia do Teatro; Educação Infantil; Drama; Psicologia histórico cultural. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.1

2 Contexto da Pesquisa A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica no Brasil. Ela oferece à criança possibilidades de experimentação e aprendizagem que contribuirão com o desenvolvimento de sua personalidade, formação da inteligência, vida emocional e ampliação das relações sociais e culturais. Com a legalização, em 1988, deste segmento de ensino e a compreensão de que o atendimento em creches e pré escolas é um direito das crianças e de suas famílias, acompanhou se, desde então, a mobilização por parte de educadores e pesquisadores na discussão do valor social e do caráter educativo dessas instituições. As linguagens artísticas não podem se abster de ocuparem seu espaço neste processo. Vygotsky (2004) trata o homem como um agregado de relações humanas e, neste sentido, as primeiras interações que a criança estabelece com o outro e com o conhecimento terão influência direta na maneira como ela assimilará o mundo, uma vez que as funções mentais superiores são relações sociais internalizadas (VYGOTSKY, 1995, p. 195). Portanto, o desenvolvimento da aprendizagem está intrinsecamente relacionado à história e à cultura. Nesse processo de construção do funcionamento mental, social e da subjetividade da criança, a partir da apropriação da cultura que a cerca, o ambiente educacional neste caso específico a creche ou núcleo de Educação Infantil e seus profissionais tem o papel essencial de nutrir com experiências diversas a aprendizagem infantil. Sabe se que a criança naturalmente brinca, espontaneamente se expressa por meio de jogos de faz de conta, e que é a partir de tais jogos que ela irá, aos poucos, apropriar se do mundo que a cerca. Por meio das explorações dramáticas a criança também constrói conhecimentos assim como transfere para o universo ficcional os desejos, sentimentos e contradições existentes no seu universo interior. Sobre estas questões é possível observar os estudos de pesquisadores como Donald Winnicott ( ), Gilles Brougère, Jean Piaget ( ) além do citado Lev Vygotsky ( ). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.2

3 Como, entretanto, estruturar um trabalho pedagógico que potencialize o jogo naturalmente realizado pela criança, levando a a transpor este jogo a uma linguagem artística, neste caso específico, à linguagem teatral? Ao realizar oficinas e cursos de formação de professores da Educação Infantil para o trabalho com a linguagem do teatro comecei a perceber que existia (e ainda existe) um modo de trabalhar teatro com as crianças mais novas com o qual eu não concordava. Um modelo pedagógico centrado na criação de produtos artísticos, colocando as crianças como reprodutoras de falas e marcações mecanizadas, distanciando a criança da essência lúdica e criativa do teatro, aproximando a de uma forma adulta de representação. Quais seriam as referências teóricas ou metodológicas que estes profissionais estariam se pautando para a realização desta maneira de ensinar teatro? Haveria uma referência metodológica que poderia auxilia los na estruturação de propostas pedagógico teatrais coerentes com a faixas etárias em que as crianças se encontram? Seria possível propor uma pesquisa que contribuísse com a estruturação de um trabalho de inserção da linguagem teatral na Educação Infantil? Santos (2004) aponta para a carência de pesquisas e estudos sistematizados, tanto no que se refere às abordagens históricas quanto metodológicas sobre o ensino do teatro na infância. Por conta desta lacuna, ou o educador pauta se em modelos tradicionais de ensino do teatro, valorizando precocemente a realização de um produto, ou não se apropria da linguagem teatral por não reconhecê la como parte do processo educativo; [...] pois desconhece o significado do jogo e da imitação e as suas relações com a aquisição de conhecimentos ligados a diferentes domínios e funções intelectuais (2004, p. 117), conclui a autora. A partir desse contexto, tanto da prática quando da teoria acerca do teatro na infância, busquei problematizar o trabalho com a linguagem teatral na Educação Infantil, por meio de um estudo de doutorado em Teatro, em processo de conclusão. Além da problematização do tema defendo uma abordagem metodológica que possa auxiliar na estruturação de práticas de ensino e aprendizagem teatral nesse segmento da educação. Neste texto, portanto, será apresentado o referencial teórico que utilizei como base para X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.3

4 o desenvolvimento da minha pesquisa, bem como, a indicação dos resultados encontramos mediante a realização de experimentos práticos junto à crianças de 02 a 06 anos de 09 unidades da Educação Infantil de Florianópolis. Como aporte teórico para refletir sobre cada período etário com os quais os experimentos foram desenvolvidos, utilizei os fundamentos da periodização do desenvolvimento infantil na perspectiva histórico cultural a partir de Vygotsky (2007, 2004, 1996, 1995, 1993) e seus colaboradores. Drama como método de ensino Drama é um fazer teatral desenvolvido no início dos anos 70 em países anglosaxões, a partir dos trabalhos da professora e atriz Dorothy Heathcote e difundido no Brasil pela Dra. Beatriz Cabral. A palavra drama do grego drao, significando ação traduz a construção de um tempo/espaço ficcional, no qual, seus criadores agem como se estivessem em tal espaço. Diz se que alguém está fazendo drama quando cria uma situação exagerada ou ainda chama se de jogo dramático infantil aquele em que a criança cria um situação de faz de conta. Essencialmente o Drama, enquanto método de ensino do teatro, propõe a experimentação de situações diversas a partir da exploração de um determinado tema ou conteúdo por meio da instituição de um contexto ficcional no qual os participantes imergem no processo ao invés de criarem um produto artístico, prescindindo, portanto, da existência de uma plateia. Este espaço de criação ficcional é facilmente acessado pelas crianças. Tal prerrogativa é apontada por Bowel e Heap (2013) como a base para a estruturação de um processo de Drama: [...] a inata predisposição das crianças para aprenderem através do jogo dramático. (p. 08). Nesse sentido, enquanto o jogo dramático é uma atividade naturalmente desenvolvida pela criança, o Drama, como método de trabalho pedagógico, busca se apropriar deste espaço ficcional para a construção de conhecimentos, sobretudo teatrais, por meio da inserção dos participantes em situações dramáticas agindo como se estivessem realmente em tais situações. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.4

5 Ao apoiar se na habilidade natural dos seres humanos de criarem e jogarem com situações imaginárias, o professor condutor do processo de Drama faz com que os participantes lidem e experimentem questões do mundo real, por meio da ficção, e reflitam sobre a experiência realizada. Os projetos de Drama podem ter os mais diversos objetivos, desde a investigação, criação e recriação de questões e temas que transitam pelos conteúdos curriculares, através de um procedimento experimental, até a apropriação de estruturas da linguagem teatral. Pode se desenvolver um processo direcionado a montagem de um texto teatral, por meio da apropriação e recriação deste texto, ou mesmo a construção coletiva de uma narrativa dramática. Bowell e Heap afirmam que [...] todas essas formas de experiência dramática compartilham os mesmos elementos comuns ao teatro: foco, metáfora, tensão, símbolo, contraste, papeis, tempo, espaço (2013, p. 01). Independente de qual seja o objetivo para a instauração de um processo de Drama, é importante frisar que a essência desse trabalho encontra se no ato do participante experimentar estar em outro tempo e espaço, vivenciando diferentes papeis dentro do contexto ficcional criado; e, neste sentido, Drama e Teatro possuem a mesma essência, a experiência dramática de fazer de conta. Assim como o Teatro, o Drama pode ser considerado uma arte dramática, ainda que não seja uma arte voltada à comunicação com uma plateia externa ao processo. É importante perceber que um processo de Drama sempre terá um conteúdo, sempre acontecerá em torno de um tema, trabalhará sobre algo. Ele oferecerá sempre dois vieses de aprendizagem sobre a natureza dramática e sobre um determinado assunto (conteúdo, curiosidade, mistério, investigação, entre outros.) por meio da experiência dramática. O condutor e os participantes irão focar ora em um aspecto ora em outro, mas os dois aprendizados estarão sempre interligados. Dependendo da formação do professor e dos objetivos pedagógicos pelos quais ele desenvolverá um processo, este poderá estar mais centrado no conteúdo a ser apropriado pelos participantes ou na ampliação da capacidade dramática, improvisacional e artística. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.5

6 No Brasil, como indicado anteriormente, o Drama foi introduzido por Beatriz Cabral depois de seu doutorado em Birmingham/UK ( ) onde participou de processos de Drama conduzidos por Dorothy Heathcote. Seu livro Drama como método de ensino (2006) 1 é a maior referência sobre a apropriação deste método no país. Nesta obra, e em dezenas de artigos publicados sobre Drama, Cabral tem abordado diferentes aspectos desse método, desde sua estrutura prática, sua construção histórica, a sua base filosófica. Para Cabral, A atividade dramática está centrada na interação com contexto e circunstancias diversas, em que os participantes assumem papéis e vivem personagens como se fizessem parte daquele contexto naquelas circunstâncias. Para o participante isto significa assumir o controle da situação, ser o responsável pelos fatos ocorridos. Envolvimento emocional e responsabilidade pelo desenvolvimento da atividade são características essenciais do drama o aluno é o autor de sua criação. (CABRAL, 2006, p. 33). Cabral (2006) apresenta alguns processos desenvolvidos na Escola Desdobrada Municipal João Francisco Garcez de Florianópolis entre 1996 e 1998, evidenciando a estrutura de organização dos processos e dando ênfase à dimensão interdisciplinar existente no Drama. Ao colocá lo como eixo curricular no Ensino Fundamental, a autora aponta as possibilidades de se apropriar dos conhecimentos de outras áreas na construção de um processo dramático. Algumas características tornaram se peculiares à abordagem brasileira. A primeira delas diz respeito ao trabalho com a linguagem teatral. Enquanto fora do Brasil o Drama é trabalhado tanto por professores de teatro quanto por profissionais de diversas áreas, em muitos casos ele é utilizado como um meio para aquisição de conhecimentos das disciplinas do currículo. No contexto brasileiro o Drama foi introduzido como um método para a experimentação teatral e que contribua com a apropriação pelos participantes das estruturas e conceitos teatrais. 1 Este livro é uma reelaboração de um material lançado em 1998, pelo Departamento artístico cultural da Universidade Federal de Santa Catarina, na revista Arte em Foco. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.6

7 Outro aspecto diz respeito à teatralidade presente nos processos brasileiros. Por Beatriz Cabral ser professora de um curso de licenciatura em Teatro, na universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) a construção dos processos desenvolvidos tanto por ela, quanto por seus orientandos de mestrado e doutorado ou mesmo pelos acadêmicos do curso, nas disciplinas de Metodologia do ensino do Teatro e Estágios curriculares, trazem um cunho mais teatral. Tem se uma preocupação com a aquisição de conhecimentos acerca da linguagem teatral. Constrói se um processo com o intuito de que a experiência dramática proporcionada pelo Drama faça com que os participantes aprendam sobre teatro e conheçam uma maneira diferente de construir conjuntamente uma narrativa teatral. Este não é um aspecto acentuado em muitos Dramas fora do Brasil. Quando o professor que está desenvolvendo um processo de Drama entende de teatro ele sabe como lançar situações que se apropriem melhor de convenções dramáticas, que desafiem os participantes, que os coloquem em um ambiente de interação lúdica e experimentação dramática. Quando esse conhecimento teatral é insipiente, corre se o risco de que o processo seja excessivamente conteudista e que os participantes discutam e reflitam, mas coloquem se pouco em papeis ficcionais. Este é um aspecto essencial ao Drama. Todo e qualquer conteúdo que o condutor de um processo queira trabalhar ou atividade que queira desenvolver, deve estar dentro de um contexto ficcional. Os participantes devem agir e reagir dentro de tal contexto, preferencialmente por meio da experimentação de diferentes papeis. No caso da Educação Infantil, a ideia é oferecer as crianças materiais que as façam imergir em diferentes situações dramáticas, experimentando sensações diversas, explorando suas reações, ampliando sua expressividade, levando personagens para interagirem com elas e, a partir de suas respostas, propor novas situações. Há uma preocupação com a participação ativa da criança no processo, que ela experimente dramaticamente e perceba, por meio da mediação do professor, a relação entre realidade e ficcionalidade, a criação de papeis, a construção de histórias, a imitação como forma de ampliar as referências corporais e culturais aspectos próprios da linguagem teatral. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.7

8 Os experimentos Durante o segundo semestre de 2013 realizei, junto a um grupo de 12 profissionais da Educação Infantil com os quais trabalho há quatro anos 2, 09 processos de Drama. Os experimentos foram estruturados de forma coletiva, com a colaboração dos demais membros que não atuariam no desenvolvimento das propostas e com minha orientação a partir dos contextos e ideias inicias trazidas pelos profissionais que conduziriam os processos. No encontro semanal do grupo dedicávamos um tempo à discussão, avaliação e estruturação dos processos de Drama em andamento. Os condutores expunham suas experimentações e os demais membros do grupo lançavam ideias e questionamentos, auxiliando no encaminhando das futuras etapas. Eu trabalhei em conjunto com os condutores, organizando os materiais, escolhendo as estratégias de trabalho e avaliando as sessões realizadas. Acompanhei em torno de duas sessões de cada processo na unidade educativa, na qual coletei imagens e pude observar as crianças e os condutores. Como uma maneira de organizar meu olhar e estruturar minha análise do material coletado, decidi dividir os experimentos em três blocos de acordo com as seguintes faixas etárias: 02 a 03 anos (03 experimentos), 04 a 05 anos (03 experimentos) e 06 anos (03 experimentos). Esta classificação não se deu de forma aleatória, foi pautada na percepção de que em cada um desses períodos a maneira como as crianças lidavam com as proposições dramáticas e os diferentes aspectos da linguagem teatral exigia que as estratégias fossem pensadas de maneira particular e o trabalho desenvolvido de acordo com tais particularidades. Minha análise partiu das especificidades que observei nos períodos etários acima destacados em relação às propostas com o Drama e da maneira como os processos eram organizados e desenvolvidos de acordo com a percepção dos modos com as crianças interferiam e se envolviam nas propostas. Como aporte teórico para refletir sobre cada 2 Em 2010 criei um grupo de teatro formado exclusivamente por profissionais da Educação Infantil a Trupe da Alegria o trabalho do grupo foi objeto de minha dissertação de mestrado. Desde então o grupo vem trabalhando na criação de espetáculos voltados ao público infantil, além da formação de profissionais desse segmento de ensino para o trabalho com a linguagem teatral. Hoje o grupo é comporto por 24 profissionais. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.8

9 período utilizei os fundamentos da periodização do desenvolvimento infantil na perspectiva histórico cultural a partir de Vygotsky e seus colaboradores. Crianças de 02 a 03 anos Vygotsky explicita a subordinação dos processos biológicos ao desenvolvimento cultural, demonstrando que [...] a cultura origina formas especiais de conduta, modifica a atividade das funções psíquicas, edifica novos níveis no sistema do comportamento humano em desenvolvimento (1995, p.34). Cada etapa do desenvolvimento infantil, para esse autor, é caracterizada por uma atividade central que desempenha a função de principal forma de relacionamento da criança com a realidade 3. Essa atividade será melhor desenvolvida e ampliada de acordo com o entorno social da criança, por meio de práticas e instrumentos que medeiem as relações entre o sujeito e o objeto de sua atividade, pois, para Vygotsky [...] a realidade social é a verdadeira fonte de desenvolvimento [...] (1996, p.264) e, portanto, é por meio das interações com essa realidade que a criança apreende a cultura e constrói conhecimentos. Na primeira infância, por exemplo, a função psicológica básica é, para Vygotsky (1996), a percepção. Esse será o período propício, segundo o autor, para o desenvolvimento, principalmente, da percepção verbal, justamente por conta da linguagem se encontrar em processo de maturação. Há também uma relação direta com a materialidade na busca pela compreensão do significado dos objetos e a sua função social. Elkonin (1987) trata esse período como o da atividade objetal manipulatória, na qual tem lugar a assimilação dos procedimentos elaborados socialmente de ação com objetos. Para que ocorra essa assimilação, é necessário que os adultos mostrem essas ações às crianças. A comunicação emocional do primeiro ano de vida da criança cede 3 Cabe ressaltar que as proposições de Vygotsky sobre a periodização do desenvolvimento psíquico tem caráter inacabado devido a sua morte prematura, sendo essas, desenvolvidas por seus companheiros de pesquisa tais como Alexei Leontiev ( ), Daniil Elkonin ( ) e Alexandre Luria ( ). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.9

10 lugar a uma colaboração prática em prol da ampliação da percepção dessa e do uso de objetos. Como a percepção da criança se relaciona de forma direta com os objetos contidos na esfera do real, o uso de materiais diversos foi uma estratégia central nos processos desenvolvidos com essa faixa etária, foi um suporte para os trabalhos. O envio de cartas por um personagem desconhecido, o uso de caixas contendo objetos antigos, máscaras, instrumentos musicais, o trabalho com músicas, adereços, figurinos, maquiagens, ambientações cênicas (com diferentes luzes, sons, cheiros, texturas) contribuiu com a ampliação e alteração da percepção das crianças e a criação de um vínculo entre esses elementos e a linguagem teatral. Ao explorarem os materiais e ambientes criados, incentivávamos o surgimento de diferentes reações, emoções e um primeiro contato com a linguagem do teatro. Um ponto de partida comum foi o uso da contação de histórias, as quais desencadeavam curiosidades, comentários e temas para a organização dos processos. Portanto, cabe perceber a estratégia da narração, prática comum na Educação Infantil, como um suporte interessante para a vivência de atividades dramáticas e sensoriais nesse período de formação da consciência. Como afirma Vygotsky o [...] pensamento da criança evolui em função do domínio dos meios sociais do pensamento, quer dizer, em função da linguagem (VYGOTSKY, 1993, p. 116), portanto ao propiciar as crianças essa relação direta entre linguagem, percepção e ação por meio do Drama, que buscava materializar elementos da história narrada, o professor contribuía com a evolução do pensamento infantil e a aquisição de diferentes repertórios. A diferenciação do eu é também um processo que a criança passa neste período da vida. Acreditamos que ao trabalhar com os bonecos criados para se relacionar com as crianças, visitar suas casas, interagir nas atividades, contribuímos também com essa diferenciação. Ao perceber o corpo do boneco, a criança visualizava seu corpo, ao ver o professor cuidando do boneco e interagindo com ele, as crianças alteravam a maneira como interagiam. Ao utilizar os bonecos, buscávamos também ampliar a relação entre realidade e ficcionalidade o boneco de mentira que na brincadeira se transformava em X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.10

11 boneco de verdade, porque as crianças interagiam, cuidavam, conversavam, imaginavam situações. Outra questão importante trabalhada com essa faixa etária foi a busca pela ampliação da expressividade infantil: o trabalho com a imitação, com a percepção de sons e movimentos e as tentativas de reprodução que geravam novas criações. A observação de imagens, buscando criar movimentações, ambientes sonoros, gerou momentos de intensa afetividade e interação, questões importantes no meio educacional como um todo. Portanto, percepção, atividade afetiva e motora mostraram se interligadas nos processos. Crianças de 04 a 05 anos Segundo Vygotsky (2007), o jogo ou a brincadeira é a atividade principal de relacionamento da criança com a realidade no período pré escolar, em torno de 03 a 06 anos. No jogo ou brincadeira ocorre a criação de uma situação imaginária na qual os participantes dessas atividades relacionam se de forma a sustentarem esse espaço ficcional, interagindo por meio de um acordo comum (explícito ou implícito) de que o que se passa nesse espaço pertence a esfera da ficção. O que não significa, como aponta Pasqualini [...] que a criança entenda por si mesma os motivos pelos quais a brincadeira é inventada e também não quer dizer que ela o faça conscientemente (2009), ou seja, em muitos momentos a criança brinca sem ter consciência dos motivos que geraram a brincadeira, age de forma a organizar desejos irrealizáveis na esfera do real. Como ratifica Vygotsky Na idade pré escolar, surgem necessidades específicas, impulsos específicos que são muito importantes para o desenvolvimento da criança e que conduzem diretamente à brincadeira. Isso ocorre porque, na criança dessa idade, emerge uma série de tendências irrealizáveis, de desejos não realizáveis imediatamente. Na primeira infância, a criança manifesta a tendência para a resolução e a satisfação imediata de seus desejos (VYGOTSKY, 2007, p. 25). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.11

12 Elkonin (1987) aponta que uma das principais categorias de jogos realizadas nesse período é o jogo de papeis, nos quais as crianças fazem de conta que são outras pessoas. Ao brincar vivenciando papeis que a criança encontra no seu cotidiano (real ou mediado por materiais como livros, filmes, imagens) ela busca ou realizar atividade dos adultos, as quais não poderia por conta de sua idade como dirigir, ser mãe, professora, ou experimentar situações que pertencem apenas ao universo da ficção como ser superherói, príncipes e princesas, voar, viajar à Lua. Os processos de Drama realizados com essa faixa etária buscaram estruturar vivências dramáticas mais elaboradas, que pudessem provocar uma maior imersão nos contextos ficcionais propostos. Em um dos experimentos, por exemplo, pode se observar o engajamento das crianças ao se transformarem em piratas, suas contribuições para o desenrolar do processo, suas curiosidades e sua imaginação agindo de forma ativa no encaminhamento da proposta. Por possuírem mais referências culturais, as crianças conseguiam tomar mais decisões e preencher as propostas com suas criações, além de discutirem com os demais as diferentes percepções e opiniões sobre um desafio. Elkonin (1987) aponta que o principal significado do jogo é permitir que a criança modele as relações entre as pessoas. Dentro da Drama, portanto, além da assimilação da linguagem teatral, a questão da interação e respeito à opinião do outro, pode ser acentuada. Diferente dos mais jovens, que lidam de forma real com os objetos e personagens, nessa faixa etária pode se perceber o desenvolvimento da compreensão de que é o professor quem está vestindo um personagem, mas isso não impede que a criança embarque na proposta e brinque de fazer teatro. A mediação dos condutores como professores representando personagens é de fundamental importância para a construção dessa convenção teatral. Ao perceberem o professor alterando sua imagem, sua voz, seu corpo, as crianças passam a explorar também seus corpos e vozes e a vivenciar de forma mais intensa e consciente os papeis propostos no Drama. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.12

13 A corporeidade, portanto, continuou evidenciada, mas para além da imitação, como acontecia nos primeiros experimentos com crianças de 02 a 03 anos. Em um experimento conduzido o professor buscou criar situações nas quais as crianças pudessem explorar seu corpo, realizar uma atividade corporal, mas dentro do contexto ficcional do Drama. Percebemos, nessa faixa etária a vivência de papeis e a interação com as situações criadas pelos professores também em papeis, como bases para a assimilação desses elementos da linguagem teatral. Crianças de 06 anos As crianças de 06 anos encontram se num momento de transição, deixando o espaço do Educação Infantil e direcionando se para o Ensino Fundamental, onde, é sabido, os conhecimento encontram se engavetados em suas caixinhas específicas. Começam as aulas de cada disciplina, nos primeiros anos ainda com uma professora e nos anos posteriores com profissionais das linguagens específicas que, em geral, não dialogam seus saberes, seguindo, cada um, o seu conteúdo programático. Ao entrar na escola a atividade principal da criança deslocar se á, segundo Leontiev (2001) da brincadeira para o estudo. A brincadeira não será completamente abandonada, mas a atividade organizadora da relação da criança com o mundo, passará a ser o estudo. Por um lado, porque a própria estrutura da escola exigirá isso da criança e por outro porque a pressão familiar girará em torno de saber o que a criança está aprendendo na escola. Questões como a história da escrita, as diferentes formas de comunicação, lendas de diferentes países, alfabetização, distancias geográficas, conhecimentos sobre cobras, contato com obras visuais, com manifestações artísticas e culturais de outros povos foram trabalhados de forma conjunta com a experiência dramática e com a assimilação de aspectos da linguagem teatral, em todos os processos, mas sobretudos naqueles realizados com as crianças de 06 anos. Vygotsky (1996) aponta a perda da espontaneidade infantil a medida em que a criança é inserida no contexto escolar. Segundo ele, a perda da espontaneidade X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.13

14 significa que incorporamos à nossa conduta o fator intelectual que se insere entre a vivência e o ato direto (p.378), ou seja, a medida em que envelhecemos passamos a racionalizar mais nossas atitudes e expressões frente a uma vivência dramática, artística, corporal, social do que a criança. A incorporação do fator intelectual leva, por exemplo, muitos profissionais a usarem o discurso de que a criança é mais criativa do que o adulto. A criança é, sem dúvida, mais espontânea, mas, como a criatividade está diretamente relacionada a quantidade de referências visuais, literárias, vivenciais, relacionais, de experiência de vida consequentemente, o adulto possui maior capacidade criativa do que a criança. Como a criança de 06 anos possui mais referências do que as crianças das faixas etárias anteriores, as questões teatrais puderem ser trabalhadas de forma mais aprofundada com essa faixa etária. Fica evidente a consciência, por maior parte das crianças dessa idade, de que as propostas do Drama eram realizações do universo ficcional e que, portanto, elas estariam fazendo de conta, imaginando as situações e papeis propostos pelo condutor. Essa consciência fez com que aspectos da linguagem teatral como a improvisação ganhasse maiores dimensões, justamente porque a criança consegue imergir no universo ficcional apropriando se desse lugar. A questão dos limites entre real e ficcional pode ser discutida e apropriada pelas crianças nesse período do desenvolvimento. Muitas crianças aos 06 anos possuem alguma referência de apresentação teatral, por terem assistido a um espetáculo no espaço da creche ou com as famílias, ou, por conta dos pais falaram que o filme ou a novela é de mentira, elas utilizam esse conhecimento ao se apropriarem da linguagem teatral. Em muitos momentos, consequentemente, as crianças aliam o trabalho com a linguagem teatral com a questão da apresentação e muitas pedem para se apresentar para outras crianças este é outro aspecto da linguagem teatral que pode ser trabalhado com essa faixa etária 4, desde que a ideia de apresentação tenha sido compreendida pelo grupo de crianças. 4 Não há espaço neste texto para discutir a questão da apresentação na Educação Infantil, mas esse é um ponto que destaco em minha tese por considerar importante que o profissional desse segmento de ensino tenha um olhar diferenciado sobre esse procedimento da linguagem teatral no trabalho com X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.14

15 Se as crianças possuem referências teatrais elas conseguem acessá las em discussões sobra a linguagem teatral, caso elas não possuam o professor necessita proporcionar esta experiência para que possa, em um outro momento analisa la com as crianças e construir essa dimensão da linguagem teatral que é a comunicação com uma plateia. Com essa faixa etária, conseguimos explorar a percepção do teatro como manifestação artística, além de envolvermos as crianças em improvisações mais elaboradas. Algumas palavras Por conta de possuir uma estrutura em formato de processo, que pode se apropriar de questões do contexto das crianças, aproveitando da capacidade natural das crianças de criarem situações ficcionais e vivenciarem papeis, por se utilizar das respostas das crianças como base para a criação de novas situações, por não ter como objetivo a criação de um produto artístico nem a diferenciação entre atuantes e plateia que defendo a apropriação do Drama como uma forma possível de inserção da linguagem teatral na Educação Infantil. Cabe ressaltar que a estruturação de um método para o embasamento de propostas de trabalho com a linguagem teatral na infância tem o intuito de servir como referencial que suscite reflexões, experimentações e experiências acerca do desenvolvimento das linguagens artísticas na Educação Infantil. Não objetivei constituir um receituário rígido e acabado, postura que seria contraditória aos pressupostos da historicidade e dialeticidade presentes na psicologia histórico crítica com a qual dialoguei com o próprio método do Drama do qual me aproprio. O objetivo é oferecer aos professores meios pelos quais eles possam propor às crianças oportunidades interessantes, desafiantes e enriquecedoras de desenvolverem a aprendizagens sobre si mesmas, sobre o mundo e sobre a arte teatral. O Drama torna possível o sentir, o pensar e o conhecer. Drama oferece oportunidades de investigação e reflexão, de celebração e desafio. É um meio potente de colaboração e comunicação que suas crianças. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.15

16 pode alterar as formas como as pessoas se sentem, pensam e se comportam (BOWELL; HEAP, 2013, p. 03). É um desafio e um risco tentar estruturar um método para inserção do Teatro na Educação Infantil, uma vez que não há grande discussão acumulada sobre o assunto. Parti de algumas referências inglesas que experimentaram o Drama com crianças mais novas, de minhas experiências com a formação de profissionais desse segmento, nas quais sempre busquei maneiras diferenciadas de lidar com a linguagem teatral para o público infantil assim como da experiência dos 24 profissionais da Educação Infantil que trabalham, atualmente, na Trupe da Alegria comigo. Acredito que justamente pela ausência de referências bibliográficas que abordam esse assunto que o estudo realizado no meu doutorado e sintetizado neste texto tenha relevância tanto para a área da Pedagogia quanto do Teatro. Penso que este estudo poderá auxiliar os profissionais preocupados com a manutenção do espaço lúdico e criativo que a criança apresenta nos primeiros anos de vida e que costuma perder se por conta da estrutura rígida a qual são submetidas na escola tradicional, onde a criticidade, a espontaneidade, a expressividade, tem sido pouco valorizadas. Referências BOWELL, P.; HEAP, B. S. Planning Process Drama: enriching teaching and learning. Londres: Routledge Taylkor & Francis Group, CABRAL, B. Drama como método de ensino. São Paulo: Editora Hucitec, ELKONIN, D. Sobre el problema de la periodización del desarrollo psíquico en la infancia. In: La psicología evolutiva y pedagógica en la URSS (antologia). Moscou: Progresso, LEONTIEV, A. N. (2001). Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, PASQUALINI, J. C. a perspectiva histórico dialética do desenvolvimento infantil. In: Psicologia em Estudo, Maringá, 2009 X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.16

17 SANTOS, V. L. B. dos. Brincadeira e conhecimento: do faz de conta à representação teatral. Porto Alegre: editora Mediação, VYGOTSKY, L. S. A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. In: Revista virtual de gestão de iniciativas sociais. Rio de Janeiro: UFRJ, Manuscrito de 29. São Paulo: Boitempo, Obras escogidas. Vol. IV. Madrid: Visor, Obras escogidas. Vol III. Madri: Visor, Obras escogidas. Vol II. Madri: Visor, X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.17

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DO BEBÊ DE ZERO A UM ANO DE IDADE À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Nadia Mara Eidt; Departamento de Educação; Universidade Estadual de Londrina; Londrina; Paraná, Brasil.

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

O professor como trabalhador cultural: a pedagogia pós-crítica na base da ação do professor-ator.

O professor como trabalhador cultural: a pedagogia pós-crítica na base da ação do professor-ator. A pedagogia pós-crítica na ação do professor-artista: a interação entre o pedagogo e o ator na sala de aula Heloise Baurich Vidor UDESC Palavras-chave: Professor-artista professor-personagem teatro na

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Educação

Programa de Pós-Graduação em Educação 52 URIARTE, Mônica Zewe. 33 Programa de Pós-Graduação em Educação Resumo: Este artigo apresenta informações sobre a experiência da UNIVALI quanto ao ensino de artes no Curso de Pedagogia, preparado para

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Catálogo 2012

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Catálogo 2012 EP107 Introdução à Pedagogia Organização do Trabalho Pedagógico Ementa: O objetivo das ciências da educação. O problema da unidade, especificidade e autonomia das ciências da educação. A educação como

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Carolina Romano de Andrade Mestre em Artes-UNICAMP Faculdade Integradas de Bauru-FIB Coordenadora de Pós Graduação

Carolina Romano de Andrade Mestre em Artes-UNICAMP Faculdade Integradas de Bauru-FIB Coordenadora de Pós Graduação 1 Processo de formação de professores um olhar para a dança. Carolina Romano de Andrade Mestre em Artes-UNICAMP Faculdade Integradas de Bauru-FIB Coordenadora de Pós Graduação A Constituição Federal de

Leia mais

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS APRENDER BRINCANDO INVESTIDAS DA PRÁTICA EDUCACIONAL EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES JUNTO AO PROGRAMA INTEGRAÇÃO AABB COMUNIDADE, UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE DE

Leia mais

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação.

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação. Colégio Tutto Amore Colégio Sapience Carinho, Amor e Educação. Trabalhamos com meio-período e integral em todos os níveis de ensino. www.tuttoamore.com.br Nossa História No ano de 1993 deu-se o ponto de

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA.

DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. Amanda Pathiely Serrânia Faria UFG/FEFD 1 Orientador e Coautor: Prof. Dr. Alexandre Ferreira UFG/FEFD 2 Graduanda do curso de Licenciatura

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna:

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna: TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL ZANDONATO, Zilda Lopes - UNESP GT: Educação Fundamental/nº 13 Agência Financiadora: não contou com financiamento

Leia mais

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS. BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR

A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR Maria Aparecida Monteiro Deponti (cida_mw@yahoo.com.br) Carlos Henrique Campanher (carloscampanher@oi.com.br ) Resumo O presente trabalho

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

Da sala de aula à sala de ensaio: uma proposta para a formação do professor de teatro

Da sala de aula à sala de ensaio: uma proposta para a formação do professor de teatro Da sala de aula à sala de ensaio: uma proposta para a formação do professor de teatro Ricardo Carvalho de Figueiredo Universidade Federal de Minas Gerais Professor Assistente Doutorando em Artes EBA/UFMG

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO.

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. CARVALHO, Tereza Cristina de Secretaria Municipal de Educação Município de Araçatuba/SP. Resumo:Partindo

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As histórias do senhor urso. O carro. 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) Episódio explora de maneira lúdica

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar

Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar Produção de vídeos e educação musical: uma proposta interdisciplinar Marcus J. Vieira Universidade Estadual de Londrina Uel marcus.musico@bol.com.br Resumo. Este relato descreve uma experiência em educação

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA

HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA HORTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA Raquel Alves de Oliveira, Vânia Galindo Massabni ESALQ - USP Eixo: 03 Ciências Agrárias Resumo O presente trabalho trata a respeito do projeto desenvolvido

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

Um currículo de alto nível

Um currículo de alto nível Não existe uma única versão de um currículo que possa ser comprado pronto e usado eficazmente em qualquer escola do mundo. Um currículo verdadeiramente deverá estar enraizado em seu próprio contexto, e

Leia mais

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: rayssagurjao@hotmail.com

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

Avaliação e observação

Avaliação e observação Avaliação e observação Objetivo da Aula Identifi car o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é uma prática social, estamos sempre avaliando, fazendo escolhas. Avaliamos o que

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE GALPERIN PARA A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO DE MATEMÁTICA

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE GALPERIN PARA A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO DE MATEMÁTICA CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DE GALPERIN PARA A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO DE MATEMÁTICA Lúcia Virginia Mamcasz Viginheski UTFPR-PPGECT/FACULDADE GUAIRACÁ Guarapuava Sani de Carvalho

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CHAPECÓ SC

A CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CHAPECÓ SC A CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CHAPECÓ SC FIGUEIREDO, Anelice Maria Banhara - SME / Chapecó/SC anelicefigueiredo@gmail.com LORENZET, Simone Vergínia - SME

Leia mais

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Luiz Carlos Chiofi Universidade Estadual de Londrina - PDE luizquinzi@seed.pr.gov.br Marta Regina Furlan

Leia mais

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar?

Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Mudança gera transformação? Mudar equivale a transformar? Seminário Síntese de Adequações/Inovações no Estudo Doutrinário Espírita Federação Espírita Brasileira Janeiro/2015 JESUS Conhecereis a Verdade

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009) CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2171 C/H 102 Fundamentos e concepções sobre a organização curricular

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE GEOMETRIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES

A IMPORTÂNCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE GEOMETRIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES A IMPORTÂNCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE GEOMETRIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES Kacieli de Lima Silva; Anne de Souza Cunha; Graciana Ferreira Dias; Jussara Patrícia Andrade Alves Paiva

Leia mais