O INGRESSO DO PEDAGOGO NO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIAL : UM RESGATE HISTÓRICO DO PROCESSO EM QUATRO EMPRESAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

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1 1 O INGRESSO DO PEDAGOGO NO SETOR PRODUTIVO INDUSTRIAL : UM RESGATE HISTÓRICO DO PROCESSO EM QUATRO EMPRESAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA Neura Maria Weber Maron Universidade Federal do Paraná Resumo O presente trabalho tem por finalidade expor resultados preliminares de pesquisa em andamento junto a quatro indústrias da Região Metropolitana de Curitiba, que inseriram pedagogas em seu quadro funcional no contexto das novas demandas de escolaridade, educação e treinamento postas pela reestruturação produtiva. O campo investigativo foi delimitado utilizando-se critérios de tempo ( ), espaço (4 fábricas) e atores (5 pedagogas e 4 gerentes de produção). Os ramos de atividade das empresas são: Linha branca, Placas e painéis de madeira aglomerada, Bebidas naturais e Produtos e revestimentos cerâmicos. Procedeu-se a observação do processo produtivo no chão de fábrica e foram entrevistados os gerentes de produção e as pedagogas. O texto traz alguns aspectos da pesquisa relacionando a atuação do pedagogo com a necessidade de escolarização e qualificação do trabalhador e aponta algumas considerações possíveis de serem feitas no atual estágio da pesquisa. Palavras-Chave: Pedagogia, trabalho pedagógico, reestruturação produtiva, qualificação e competência. Introdução A formação do pedagogo, bem como a delimitação do seu campo de atuação, sempre gerou muita polêmica no setor acadêmico brasileiro. De um lado estão os que defendem que o lugar de atuação deste profissional deve ser o espaço estritamente escolar, acentuando ainda que se ele for formado por uma Instituição de Ensino Superior pública, então que preferencialmente ele também vá atuar em escolas públicas, para compensar o investimento social de sua formação. De outro lado estão os que percebem que os espaços, onde a educação formal e intencional se dá, estão sendo ampliados na sociedade contemporânea e que os cursos de Pedagogia não podem ignorar isso, pois amplia as possibilidades de atuação deste profissional.

2 2 Contudo, há de se reconhecer que a atuação do pedagogo em espaços extraescolares é um fenômeno ainda pouco estudado e, portanto, pouco conhecido. Neste sentido esta pesquisa delimitou a atuação do pedagogo no espaço produtivo industrial como objetivo de investigação e estudo. Portanto, pretende-se reconstruir e analisar o processo histórico que levou a empresa do setor produtivo industrial a inserir o pedagogo em seu quadro funcional no contexto das novas demandas de escolaridade, educação e treinamento, postas pela reestruturação produtiva, reestruturação esta que mudou a natureza do trabalho e seu conteúdo, bem como as relações entre capital e trabalho. Aspectos da pesquisa Iniciou-se investigando de forma exploratória dez empresas da Região Metropolitana de Curitiba, entrevistando as pedagogas que nelas atuam. Como o método do materialismo histórico e dialético exige que, na análise historicamente concreta, cada processo seja examinado de acordo com o fator do lugar e do período da sua duração, se fez necessário considerar como surgiu a demanda por escolaridade nas empresas pesquisadas, quais as etapas do processo de inserção do pedagogo e ver como é que a atuação do pedagogo foi alterando este panorama da escolarização de maneira que as condições concretas de sua atuação também fossem mudando, desencadeando um movimento que por sua vez, acabou relocando ele à área de Recursos Humanos das empresas. A partir da análise dos dados coletados na primeira entrevista com as pedagogas, foi necessário então delimitar melhor o campo investigativo utilizando-se portanto critérios de tempo (1985 a 2003), espaço (4 fábricas) e atores (5 pedagogas e 4 gerentes de produção) para esta pesquisa. As quatro empresas do setor produtivo industrial investigadas são dos seguintes ramos de atividade: Linha branca, Painéis de madeira aglomerada, Bebidas naturais e Produtos e revestimentos cerâmicos. A opção por estas empresas se deve aos critérios abaixo relacionados: Início do processo de reestruturação produtiva se deu nas décadas de 80 e 90; A integração do pedagogo em seu quadro funcional foi intencional para implementar processos de escolarização dos trabalhadores; Duas destas empresas continuam mantendo escolas em seus espaços fabris.

3 3 Os critérios acima expostos convergiram por conseguinte com os critérios de seleção das pedagogas para esta pesquisa. O ingresso destas cinco pedagogas nas fábricas ocorreu dentro de seu perfil profissional, ou seja, as cinco pedagogas entraram nas empresas atuando inicialmente como pedagogas docentes, quando da criação de uma escola de suplência de Ensino Fundamental no espaço fabril. Em seguida, pelo aumento da demanda de trabalhadores-alunos que vieram a se integrar nas classes de suplência, estas pedagogas passaram a atuar como articuladoras do processo pedagógico dessas escolas, desta forma ainda atuando dentro de seu perfil profissional de pedagogas. Após este trabalho ter sido parcialmente concluído, quando a maior parte dos trabalhadores formalizou sua escolaridade básica é que estas pedagogas vieram a ser integradas na área de Recursos Humanos das empresas assumindo a parte de Treinamento e Desenvolvimento e outras atribuições complementares. Utilizou-se como instrumentos de pesquisa a observação e a entrevista semiestruturada. Procedeu-se a observação do processo produtivo no chão de fábrica e foram entrevistados os gerentes de produção das quatro fábricas. Para isso foi formulado um conjunto de 26 questões distribuídas em quatro eixos temáticos: O processo de reestruturação produtiva na empresa Aspectos da reestruturação produtiva Preparação dos trabalhadores para enfrentar a reestruturação produtiva Avaliação dos trabalhadores após os processos educacionais. Foram entrevistadas as pedagogas das quatro fábricas em duas ocasiões distintas num intervalo de tempo de três meses. Para isso foi formulado um conjunto de 31 questões distribuídas em cinco eixos temáticos na primeira entrevista: A qualificação da pedagoga O lugar da pedagoga na empresa e sua função A gestão da educação do trabalhador O ingresso da pedagoga na área empresarial As mudanças experimentadas nos processos de trabalho e a evolução dos requisitos de qualificação do trabalhador.

4 4 Na segunda visita às empresas as pedagogas foram novamente entrevistadas utilizando-se para isso mais 25 questões distribuídas em três eixos temáticos: A valorização do profissional da pedagogia no espaço fabril Aspectos relacionados aos treinamentos desenvolvidos na empresa Enfoques adotados nos treinamentos desenvolvidos no espaço fabril. Na atual fase está-se fazendo a análise dos dados segundo os referenciais teóricos explicativos cujas categorias são a reestruturação produtiva, e dentro disso as mudanças nos processos de trabalho; o trabalho Pedagógico e a educação para o trabalho; Qualificação e competência. Totalidade e Contradição são tomadas como categoria de análise do objeto. Está-se diante de um desafio que trará, com certeza, uma considerável contribuição ao campo da Pedagogia até agora pouco investigado, qual seja a atuação do pedagogo com educação formal e não formal desenvolvida em espaço extra-escolar entendida conforme Libâneo (2002 : 88-95). Para se fazer a relação entre educação e trabalho e reestruturação produtiva e atuação do pedagogo em processos formativos dentro das empresas se faz necessário apoiar-se em estudos de pesquisadores como Kuenzer (1985, 2002), Saviani (1994), Campos (1997) que, tomando o trabalho como princípio educativo (no sentido dado por Gramsci,1978) investigam a relação educação e trabalho visando compreender os processos pedagógicos presentes nas relações de trabalho. Fazer o resgate histórico do ingresso do Pedagogo no setor produtivo industrial, em face dos processos de reestruturação produtiva presentes neste setor e que geraram e ainda vem gerando novas demandas por educação, exige conhecer as formas de mediação dos processos de educação escolar e continuada dos trabalhadores nestas empresas. Um estudo que aprofunde estas questões se justifica por sua contribuição ao campo do conhecimento educacional. Tem importância na medida em que o pedagogo, como ser humano que vive do trabalho (termo usado conforme Antunes, 2000) que atua, predominantemente nos sistemas regulares de ensino, esta sendo solicitado a atuar no setor produtivo, portanto extra-escolar, como profissional que está tecnicamente qualificado a planejar, a implementar e avaliar processos de ensino e aprendizagem; para desenvolver e executar treinamentos aos profissionais das empresas; organizar e coordenar cursos de qualificação técnica, enfim implementar

5 5 programas escolaridade formal e programas de aprendizagem inicial e continuada nas empresas. São pertinentes as palavras de Arroyo (1998 : 165) ao afirmar que Sem dúvida será importante pesquisarmos a organização do trabalho, as novas tecnologias, os rituais, tempos e espaços, os regimentos, as grades curriculares, tudo o que objetiva e concretiza a pedagogia da fábrica ou da escola, entretanto o central em nossas pesquisas terá que ser os sujeitos que interferem nessa relação educativa. Portanto, o estudo da atuação do pedagogo no setor produtivo possibilitará também o levantamento de aspectos não atendidos pela formação acadêmica em Pedagogia e que se mostram necessárias para esta atuação, levando-se em conta as atuais demandas por educação do trabalhador. Reconstruir e analisar o processo histórico que levou a empresa do setor produtivo a inserir o pedagogo em seu quadro funcional nas quatro empresas pesquisadas está se constituindo numa tarefa bastante complexa. Os dados coletados levam a analisar este processo como estando conectado com o processo de reestruturação produtiva implementado por estas empresas no período estudado, quando a escolarização passa a ser valorizada e considerada condição essencial para sua efetivação, havendo necessidade portanto de se desencadear processos de escolarização dos trabalhadores, na modalidade de suplência, dentro das próprias empresas. Nas empresas estudadas este fenômeno teve seu início na década de 90, constituindo-se um fenômeno pioneiro e relativamente novo. Autores como Pimenta (2002) e Libâneo (2002) defendem a posição de que as áreas de atuação dos pedagogos são amplas em nossa sociedade e que isso deve ser considerado na formação do profissional do Pedagogo. Percebe-se que existe uma lacuna a ser preenchida na área da Pedagogia relacionada com atuação do pedagogo, e este estudo pretende contribuir na construção de conhecimento a respeito desta atuação especificamente no setor produtivo industrial, onde atividades formadoras intencionais e sistematizadas se fazem presentes. O pedagogo e a qualificação do trabalhador No atual estágio de reestruturação do modo de produção, onde está havendo uma aproximação entre tecnologia de produção e novas formas de gestão, o trabalhador

6 6 precisa ser capaz de [...] usar conhecimentos científicos de todas as áreas para resolver problemas novos de modo original, o que implica domínio não só de conteúdos, mas dos caminhos metodológicos e das formas de trabalho intelectual multidisciplinar, o que exige educação inicial e continuada rigorosa, em nível crescente de complexidade. (Kuenzer, 1999 : 20). Com o predomínio das altas tecnologias de produção e informação de base microeletrônica nos ambientes de trabalho, redirecionou-se [...] o conceito de formação profissional dos modos de fazer para a articulação entre conhecimentos, atitudes e comportamentos, com ênfase nas habilidades cognitivas, comunicativas e criativas, (Kuenzer, 2000 : 16) O novo padrão tecnológico trouxe também [...] a necessidade de adoção de linguagens, instrumentos e estilos organizacionais relativamente comuns por todos os setores que a incorporam. (Machado, 1994 : 172), de maneira que para o trabalhador é fundamental que ele seja multiqualificado, ou seja, que ele incorpore continuamente diferentes habilidades e repertórios profissionais numa visão integrada. (Salerno, 1994) para continuar ativo no sistema econômico. Faria enfatiza que: A nova tecnologia coloca em pauta a velha discussão a respeito da questão da qualificação do trabalhador [...] e quando a automação é introduzida no âmbito da produção industrial, provoca transformações no processo produtivo que, conseqüentemente, se refletem na necessidade de qualificação do trabalhador, pois [...] a automação leva a diferentes procedimentos, alterando rotinas, internalizando saberes, transformando os conteúdos das tarefas e impondo mudanças significativas no processo produtivo. A introdução das novas tecnologias provoca uma certa ruptura na relação do trabalhador com as ferramentas de trabalho através das quais ele realiza o seu saber profissional, de maneira que este possui uma percepção da mudança provocada pela nova base técnica no processo frente às mudanças em sua relação imediata com o trabalho. (2001 : 5) Para que esta qualificação ocorra, neste nível de relacionamento com as novas tecnologias, é necessário além da educação básica, treinamentos específicos e práticos. Machado argumenta que A preparação informal tem cedido lugar a atividades mais sistemáticas de formação. Os cursos, apesar de curta duração e voltados para conteúdos bem definidos, tendem a exigir níveis mais aprofundados de formação geral. (1994 : 185) Assim, as empresas estão cada vez mais precisando disponibilizar formação continuada aos trabalhadores bem como ofertar escolarização básica também em

7 7 seus próprios espaços, tendo em vista a existência de muitos trabalhadores com baixa escolaridade e escassa qualificação e que o poder público não está dando conta desta demanda. As empresas investigadas firmaram convênios com os Centros de Educação Básica de Jovens e Adultos da Secretaria de Estado da Educação e organizaram classes de Ensino Fundamental e Médio no próprio ambiente de trabalho para que os trabalhadores pudessem iniciar ou completar seus estudos, dependendo da situação de escolarização de cada trabalhador, uma vez que é lá que ele passa todo seu dia e as experiências de treinamento de curta duração não estavam desenvolvendo as capacidades necessárias para ocupar o conjunto dos postos de trabalho transformados pela reestruturação produtiva. Em face desta realidade as empresas estudadas buscaram então o Pedagogo para organizar programas de escolarização básica para seus empregados e projetos de aprendizagem continuada de forma intencional, para implementar estratégias e encaminhamentos metodológicos com vistas a viabilizar as necessárias mediações entre homem, trabalho e conhecimento na empresa. No trabalhador o não saber gera medo, insegurança e inferioridade. É neste sentido que, [...] evidencia-se, portanto, a necessidade de apropriação, pelos que vivem do trabalho, de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos, com particular destaque para as formas de comunicação e de organização e gestão dos processos, sociais e produtivos, para além das demandas da acumulação capitalista. (Kuenzer, 1999 : 25), mesmo que os cursos nas indústrias não possibilitem isto eficientemente, o investimento se faz necessário. Segundo Carvalho (1994 : 107), O desenvolvimento dos novos requisitos comportamentais, educacionais e de conhecimento do processo produtivo, exigidos dos trabalhadores, tem levado as empresas a introduzirem inovações em suas políticas de pessoal e de relações industriais ofertando cursos instrumentais sistemáticos e pontuais. Mesmo sabendo que para os empresários, o investimento em formação profissional continuada dos trabalhadores só se justifica na medida que isso representa aumento de produtividade, qualidade e a competitividade dos produtos, ou seja, só se investe no trabalhador para gerar mais riqueza ao capitalista (Francco, 1998), a utilização de novas tecnologias no processo produtivo é irreversível, por ser uma exigência da dinâmica capitalista, cuja base sempre será a valorização do capital (Faria, 1997 : 19). Desta forma também a necessidade de educação continuada para os

8 8 trabalhadores esta posta de forma irreversível e contraditoriamente significa um ganho para o trabalhador bem como para sua classe. Kuenzer assim se manifesta frente às necessidades de qualificação e desenvolvimento de competências pelo trabalhador: O novo discurso refere-se a um trabalhador de novo tipo, para todos os setores da economia, com capacidades intelectuais que lhe permitam adaptar-se à produção flexível. Dentre elas, algumas merecem destaque: a capacidade de comunicar-se adequadamente, com domínio dos códigos e linguagens, incorporando, além da língua estrangeira e as novas formas trazidas pela semiótica; a autonomia intelectual, para resolver problemas práticos utilizando os conhecimentos científicos, buscando aperfeiçoar-se continuamente; autonomia moral, através da capacidade de enfrentar as novas situações que exigem posicionamento ético; finalmente, a capacidade de comprometer-se com o trabalho, entendido em sua forma mais ampla de construção do homem e da sociedade, através da responsabilidade, da crítica, da criatividade. (2000 : 32) Além disso, o trabalhador precisa aprender a trabalhar em equipe, ser crítico e avaliar seu próprio trabalho, ser capaz de criar soluções alternativas e originais para os problemas cotidianos, pois as empresas estão acumulando conhecimento tecnológico e alterando substancialmente os processos de trabalho e precisam de um trabalhador melhor qualificado e mais escolarizado. Invernizzi, a partir de sua pesquisa afirma que: O aumento nos requisitos de escolaridade transformam as formas de utilizar a força de trabalho: Ele é imprescindível para viabilizar os novos métodos organizacionais e ferramentas de qualidade, aspecto essencial da reestruturação na indústria brasileira, em especial, o CEP e os programas de sugestões, e para seguir as instruções e padrões de trabalho exigidos pelos PQTs e as normas ISO. Dessa forma, constitui-se num elemento indispensável para flexibilizar, tornando polivalente o uso da força de trabalho, para assegurar uma continua racionalização e ganhos de produtividade e, enfim, para envolver a força de trabalho em programas participativos; Possibilita programas de treinamentos mais amplos: a maior escolarização fertiliza qualquer processo de treinamento técnico e comportamental. Foi observado que as empresas, em quase todos os setores, estão investindo decididamente em programas supletivos ou procederam a renovar seu quadro de funcionários por outro mais escolarizado, na medida que embarcavam na reestruturação produtiva. Essa parece ter sido uma fase necessária para potenciar posteriores gastos em treinamentos técnicos e comportamentais mais sistemáticos; (2000 : )

9 9 De um lado, está o capitalista com seus recursos tecnológicos para acelerar sua produção e obter mais lucros. Do outro está o trabalhador com baixa escolaridade e que precisa de constante qualificação, uma vez que o modo flexível de produção exige capacidade de adaptação e aprendizagem continuada. O trabalhador, para lidar com a máquina precisa saber ler as instruções, que é um saber instrumental, pois o saber de ofício que antes era de seu domínio, agora está na máquina. Ocorreu um esvaziamento do saber fazer, do saber de ofício e em contrapartida se exige um saber muito complexo, que exige um tempo diferente para o trabalhador dele se aproprie. Para o trabalhador, a educação básica é condição mínima de cidadania: [...] porque, hoje, pensar em um cidadão que não tenha necessária participação tecnológica, é pensar em um cidadão alienado e sem possibilidade de entender em que sistema econômico ele está vivendo ou sobrevivendo. Trata-se de um cidadão que não sabe de que tipo de produção está participando, que tipo de inserção vai ter, seja no mercado formal ou informal, seja na pequena e média empresa ou no setor de tecnologia de ponta. (Mehedff, 1994 : 147). Silva Filho, também enfatiza esta necessidade da educação para o trabalhador quando aborda os requisitos necessários a participação na atividade econômica. Para se integrar no contexto da época atual e exercer eficazmente um papel na atividade econômica, o indivíduo tem que, no mínimo, saber ler, interpretar a realidade, expressar-se adequadamente, lidar com conceitos científicos e matemáticos abstratos, trabalhar em grupos na resolução de problemas relativamente complexos, entender e usufruir das potencialidades tecnológicas do mundo que nos cerca. E, principalmente, precisa aprender a aprender, condição indispensável para poder acompanhar as mudanças e avanços cada vez mais rápidos que caracterizam o ritmo da sociedade moderna. (1994 : 88) Enquanto que num paradigma taylorista/fordista as habilidades complexas se restringiam a um reduzido número de funções, a reestruturação produtiva transforma os postos de trabalho exigindo a universalização do ensino, a ampliação da educação inicial e continuada abrindo assim novos panoramas para o desenvolvimento e a auto-realização humana. (Harvey, 2001 : 106; Kuenzer, 1999 : 24) Arroyo (1998) enfatiza que as pesquisas, que tomam como objeto a relação entre educação e trabalho devem dialogar com a teoria e a prática pedagógica e com os profissionais que pesquisam e fazem educação escolar. Entende que a teoria pedagógica deveria dar conta dos fenômenos educativos que acontecem em todos

10 10 os tempos e espaços, pois educar é humanizar, caminhar para a emancipação humana, a autonomia responsável, a subjetividade moral e ética, tendo a humanização como projeto e pedagogia em toda ação pedagógica fora ou dentro da escola, se propondo a entender e ajudar no desenvolvimento omnidimencional ou politécnico, para a autonomia racional, ética, política e prática, para a liberdade, a emancipação, a igualdade, a inclusão social. O pedagogo, como ser humano que vive do trabalho, ao elaborar projetos pedagógicos nas empresas deve considerar que o trabalhador é um participante fundamental, uma vez que ele sabe o que precisa aprender, o que vai determinar a demanda real com relação ao acesso ao conhecimento e qual tratamento deverá dar ao conteúdo e ao método, [...] uma vez que os menos favorecidos necessitam de mais numerosas e diversificadas mediações para se apropriar de conhecimentos e desenvolver capacidades [...]. (Kuenzer, 2000 : 46) e tornar os momentos e situações de aprendizagem prazerosas com disciplina e organização. Por outro lado, o pedagogo(a) deve ter clareza e senso crítico de perceber que toda capacitação solicitada pelo empresário objetiva em primeiro lugar envolver o trabalhador no nível da relação psicológica. Neste sentido, Faria enfatiza que A integração entre os objetivos organizacionais e os individuais significa na verdade, uma estratégia gerencial de levar os empregados a introjetar os valores e a ideologia do capital, de modo que os mesmos definam, como seus, objetivos que na realidade são da empresa. (1997 : 76) O saber teórico do ensino formal, na modalidade de suplência, embora se dando de forma aligeirada no espaço criado dentro da fábrica, permite ao trabalhador associálo a sua prática quando o projeto pedagógico busca esta práxis, mesmo que dentro dos objetivos do capital. A prática educativa que se dá nas indústrias são intencionais, existe uma pedagogia posta, e lá deve estar o Pedagogo para possibilitar com seu trabalho de articulação, momentos de mútua emancipação humana. Considerações preliminares Nesta fase da análise dos dados à luz da teoria é possível fazer algumas considerações apontadas a seguir:

11 11 A reestruturação produtiva fez com que a empresa utilizasse todos os meios possíveis para aligeirar o processo de escolarização básica de seus trabalhadores. Assumindo a formalização do processo de escolarização o setor produtivo assume dar conta do que o Estado não deu na época considerada de idade adequada para se estudar a estes trabalhadores. A organização e oferta de espaços adequados para o funcionamento das classes, foi uma forma que o capital encontrou para controlar a formação geral de seu quadro funcional. Com a formalização da escolaridade de seus funcionários a empresa não teve a intenção de atingir toda a população mas sim formar instrumentalmente apenas seus funcionários, para seus interesses e assim aumentar sua taxa de mais-valia. O processo de escolarização desencadeado por estas indústrias não foi um processo neutro. Assim como não são neutros os processos educativos presentes nos demais programas de treinamento lá desenvolvidos. Todas estas práticas estão sempre articuladas com um projeto mais amplo da empresa. Inicialmente coube às pedagogas convencer os trabalhadores a estudar (alguns a iniciar e outros a retomar seus estudos) na tentativa de inclusão, mas devido à redução dos postos de trabalho que foi uma das conseqüências da reestruturação produtiva, as pedagogas também eram consultadas na hora dos cortes de pessoal. Neste momento, quem era demitido,era justamente aquele trabalhador que tinha dificuldades de aprendizagem, não estava indo bem nos estudos e portanto, teria dificuldade de desenvolver as competências exigidas para os novos postos de trabalho. As pedagogas buscaram adequar a força de trabalho aos novos meios de produção e formas de trabalho pois os treinamentos por elas organizados e implementados estavam orientados nesta direção. Com relação a sua própria formação, as pedagogas buscaram complementar sua formação para trabalhar na empresa em cursos de especialização no sistema formal de ensino, evidenciando que os programas dos cursos de Pedagogia não abordam suficientemente a educação que se dá no espaço fabril. O que determinou a relocação das pedagogas no RH, embora não mantenha atualmente uma atuação voltada à escolarização, é ainda a natureza do trabalho

12 12 pedagógico, sendo a especificidade de sua função determinada pelo que está acontecendo no âmbito específico de cada empresa. A atividade principal das pedagogas, está diretamente relacionada, à organização e ao desenvolvimento de treinamentos e demais formas de capacitação e qualificação dos trabalhadores, embora tenha agregado à sua função outras atribuições. Espera-se reconstruir e analisar o processo histórico da inserção do pedagogo no setor produtivo industrial na tentativa de construir conhecimento a respeito da qualificação necessária ao pedagogo para equacionar adequadamente os desafios frente aos quais ele se depara ao trabalhar com educação do trabalhador no espaço fabril. Referências bibliográficas ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?: ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do trabalho. São Paulo: Editora Cortez; Campinas, SP : Editora da Universidade Estadual de Campinas, ARROYO, G. M. Trabalho Educação e Teoria Pedagógica. In: FRIGOTTO, G. (Org.) Educação e crise do trabalho : perspectivas de final de século. Petrópolis, RJ : Vozes, CAMPOS, Roselane F. A nova pedagogia fabril. Tecendo a educação do trabalhador. Dissertação de Mestrado. Pós-Graduação em Educação/UFSC, Florianópolis, CARVALHO, R. Q. Capacitação tecnológica, revalorização do trabalho e educação. In: FERRETI, Celso João... I et al. I. (Orgs.) Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis, RJ : Vozes, FARIA, José Henrique de. Tecnologia e processo de trabalho. Curitiba : Ed.da UFPR, Trabalho, tecnologia e sofrimento: as dimensões desprezadas do mundo do trabalho. México DF: Crítica Jurídica. Fundación Iberoamericana de Derechos Humanos, 18: , FRANCCO, M. C. Formação profissional para o trabalho incerto: um estudo comparativo Brasil, México e Itália. In: FRIGOTTO, G. (Org.) Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis, RJ : Vozes, GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a política e o estado moderno. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1978.

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