ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.)E EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO ESTADO DO TOCANTINS

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1 ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.)E EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO ESTADO DO TOCANTINS Bruno Guimarães de Oliveira 1 ; Erich Collicchio 2 1 Aluno do Curso de Engenharia Ambiental; Campus de Palmas; bruno_gmp@hotmail.com PIBIC/CNPq 2 Orientador do Curso de Engenharia Ambiental; Campus de Palmas; ecollicchio@gmail.com RESUMO O zoneamento agroecológico é uma ferramenta importante para a criação de mecanismos de orientação à implantação mais adequada da produção agrícola da cultura do dendezeiro (EMBRAPA, 2010).O dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.), palmeira de origem africana, é uma planta perene cultivada no Brasil desde o século XVII, inicialmente, na Bahia e depois no Pará e em outros estados da Amazônia (MÜLLER; ALVES, 1997). Diante do exposto o presente trabalho visa elaborar o zoneamento de aptidão climática para a cultura do dendê, considerando o clima atual e as mudanças climáticas no estado do Tocantins. Para a realização do zoneamento foi utilizado dados mensais de precipitação e temperatura de 110 estações meteorológicas e pluviométricas, situadas na área de estudo e estados circunvizinhos e para simulações das mudanças climáticas foi considerado os dados do IPCC, para o mesmo cenário de emissões (B 1 ), conforme realizado por Collicchio et al. (2009). Para o cenário de emissões B 1, a estimativa de aumento da temperatura média é de 1,8 0 C. Para o clima atual a classe predominante é a Marginal (M), com cerca de km², já classe considerada como preferência(da < 200 mm) foi observada uma pequena área de 220 km² na região noroeste do Estado, com a menor deficiência hídrica. Já com as projeções do clima dentro do cenário B 1 essa área de aptidão Preferencial passa ser insignificante, representando uma pequena área de apenas 8,6 km² no sudeste do estado, a classe predominante passa ser a Inapta (I), com deficiências hídricas (Da > 450 mm), representando aproximadamente 86% do Estado. Palavras-chave: Disponibilidade hídrica; SIG; Modelagem climática. INTRODUÇÃO

2 O dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.), palmeira de origem africana, denominação da espécie foi proposta em 1763 pelo botânico Nicholas Joseph Jacquin. Elaeis é derivado da palavra grega elaion, que significa óleo, e guineensis é derivado do centro de origem da espécie, que Jacquin atribuiu sendo a Costa do Golfo da Guiné, é uma planta perene cultivada no Brasil desde o século XVII, inicialmente, na Bahia e depois no Pará e em outros estados da Amazônia (MÜLLER; ALVES, 1997). O conhecimento do ambiente, caracterizado pelo clima e solo, é primordial para desenvolvimento de uma agricultura produtiva e rentável. Nesse sentido, quanto melhor for o conhecimento do ambiente, mais apto se estará para a escolha das culturas mais adequadas, O zoneamento agroclimático depende da espécie, que determina os limites toleráveis dos elementos do clima; gera informação para se minimizar os riscos de produção; oferece uma indicação do manejo necessário; proporciona indicativos para melhoramento genético procurar adaptar as plantas às condições menos favoráveis; serve de instrumento para aplicação de uma política agrícola como incentivos, financiamentos, seguros, e outros (PEREIRA; ANGELOCCI; SENTELHAS, 2002). Modelos climáticos citados no relatório do IPCC (2007) indicam que o aquecimento global causado pela elevação da concentração de GEE, notadamente o CO 2, tende a provocar o aumento da temperatura média do ar estimado entre 1,8ºC e 4 ºC, até o final do século XXI. Nesse sentido, o presente trabalho tem o propósito de elaborar o zoneamento de aptidão climática para a cultura do dendê, considerando o clima atual e as mudanças climáticas no estado do Tocantins MATERIAL E MÉTODOS Foi utilizado o arquivo de dados mensais de precipitação e temperatura de Collicchio (2008), oriundos de 110 estações meteorológicas e pluviométricas situadas no estado do Tocantins e estados circunvizinhos, O cálculo do balanço hídrico climatológico segundo Thornthwaite-Mather (1955) foi executado por meio de planilha eletrônica desenvolvida pela ESALQ/USP, sendo adotada a capacidade de água disponível (CAD) de 125 mm (EMBRAPA, 2010). Os resultados do balanço hídrico visando a espacialização dos resultados, associada à localização geográfica das respectivas estações meteorológicas, e elaboração dos mapas finais foi feita utilizando

3 um Sistema de Informações Geográficas (SIG). O mapa de zoneamento de aptidão agroclimática foi elaborado, conforme classes de aptidão para o dendê: apresentadas a seguir. Áreas com deficiência hídrica média anual (Da) inferior a 200 mm e com até três meses secos consecutivos; b) Regular (R): Áreas com Da entre 200 mm e 350 mm e com até três meses secos consecutivos; c) Marginal (M): Áreas com Da entre 350 mm e 450 mm e com até três meses secos consecutivos; d) Inapta (I): Áreas com Da > 450 e/ou com mais de três meses secos consecutivos (EMBRAPA, 2010). As condições térmicas consideradas como a mais apropriadas para a cultura são: a) Temperatura média anual do ar entre 25 e 28 ºC ; b) Temperatura máxima do ar entre 28 e 34 ºC c) Temperatura mínima do ar entre 21 e 23 ºC (EMBRAPA, 2010). RESULTADOS E DISCUSSÃO A temperatura média anual do Tocantins é de aproximadamente 25,7 0 C, variando de aproximadamente 23,9 0 C a 27,5 0 C, com amplitude térmica próxima de 3,6 0 C,de acordo com a Embrapa (2010), não haveria restrição com relação à temperatura para o cultivo do dendê no Tocantins. A precipitação média anual no estado do Tocantins é de aproximadamente 1650 mm, variando 1255 a 2152 mm. A deficiência hídrica anual (Da) calculada para o Estado variou de cerca de 136 a 549 mm, com uma amplitude de 413 mm. A Da média estimada foi de 368 mm. A Tabela abaixo mostra a comparação da área de aptidão entre o clima atual e clima futuro, discriminando a área de cada classe de aptidão. Tabela 1- Comparação da área de aptidão entre o clima atual e clima futuro Classe de Aptidão Clima Atual (km²) Clima futuro B 1 (km²) Preferencial (P) (Da < 200) 220,01 8,62 Regular (R) (200< Da< 350) , ,31 Marginal (M) (350< Da< 450) , ,06 Inapta (I) (Da >450) , ,01 Total , ,00

4 a) Clima Atual b) Clima Futuro Figura 1 Comparação da distribuição das classes de Aptidão do clima atual e clima futuro. Com as mudanças simuladas do clima dentro do cenário B 1 dos km² do estado do Tocantins, km², é considerada Inapta (I), com deficiências hídricas (Da > 450 mm), representando aproximadamente 86% do Estado, a classe de aptidão preferencial (P) (Da < 200 mm) passou a ser mais insignificante, representando uma pequena área de apenas 8,6 km² no sudeste do estado. As áreas com aptidão regular (R) para o clima atual, apresenta uma área significativa correspondente a ,23 km², entretanto ocorre uma redução de área para 2.241,31 km², com o advento das mudanças clima. A classe de aptidão marginal (M) de potencial baixo com o clima atual, apresenta a maior área, km², e com as simulações das mudanças climáticas esta área reduziria para ,06 km², correspondendo a uma redução de cerca de 79%. Considerando as projeções do clima futuro, a classe de aptidão Inapta é a que apresentaria a o maior aumento de área, ou seja, de km² (Clima atual) para km² (Clima futuro), correspondendo a 86% do Estado.

5 Com o aumento da temperatura média ocorreria um incremento da deficiência hídrica para o cenário B 1, reduzindo sensivelmente as áreas com classes de aptidão preferencial e regular. Nesse caso aumentariam as regiões com necessidade de irrigação para o cultivo do dendê LITERATURA CITADA COLLICCHIO, E. Zoneamento edafoclimático e ambiental para a cana-de-açúcar e as implicações das mudanças climáticas no estado do Tocantins f. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo ESALQ/USP, Piracicaba, EMBRAPA. Zoneamento agroecológico do dendezeiro para as áreas desmatadas da Amazônia Legal: relatório-síntese. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2010, 44 p. IPCC. IPCC WG1 4th assessment report. Paris, p. MULLER, A.A.; ALVES, R. M. A dendeicultura na Amazônia brasileira. Belém: Embrapa Amazônia oriental, p. (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 91). PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Ed. Agropecuária, p. ROLIM, G. de S.; SENTELHAS, P. C. Balanço Hídrico Normal por Thornthwaite & Mather (1955). Piracicaba: ESALQ, CD-ROM. AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Brasil Agradeço ao apoio do escritório regional do LBA-TO/Universidade Federal do Tocantins.

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