A ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO NA ELABORAÇÃO DE RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS PARA PROJETOS DAS ÁREAS DE PROCESSO DE PLATAFORMAS OFFSHORE

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1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO NA ELABORAÇÃO DE RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS PARA PROJETOS DAS ÁREAS DE PROCESSO DE PLATAFORMAS OFFSHORE Gislaine Cyrino Capistrano da Silva (COPPE/UFRJ) gislaine_capistrano@yahoo.com Carolina Souza da Conceição (COPPE/UFRJ) carolina@pep.ufrj.br Francisco José de Castro Moura Duarte (COPPE/UFRJ) duarte@pep.ufrj.br A ergonomia, que tem como objetivo a transformação do trabalho, constitui sua legitimidade na análise do trabalho. Porém, em projeto de concepção, o trabalho ainda é inexistente. A atividade de um operador não pode, evidentemente, ser previista em detalhe. Desta forma, a busca por situações existentes cuja análise permitirá identificar situações características da atividade de trabalho, podem orientar as explorações dos projetistas. Este trabalho é parte de um projeto de pesquisa que teve como intuito a elaboração de um Guia de Recomendações para ajuda de futuros projetos de plataformas offshore, através da compreensão do trabalho operacional e identificação dos elementos e dos determinantes das condições de trabalho de algumas situações de referencia. Neste trabalho é apresentada parte do estudo feito para as áreas de processo onde foram geradas recomendações para novos projetos de plataforma. Trata-se de trazer ao projeto princípios de realidade das situações de trabalho, colocando em evidência a variabilidade humana e industrial. Palavras-chaves: Ergonomia de concepção, plataformas offshore, recomendações ergonômicas.

2 1. Introdução O projeto de uma plataforma offshore envolve a definição de diversos meios de trabalho como espaços, tecnologias, equipamentos e maquinários, efetivos e organização do trabalho. A existência de diversos ambientes diferentes de trabalho, como lavanderia, cozinha, e área de processo, fazem com que o projeto de uma plataforma seja extremamente complexo. Em geral, o que tem ocorrido nos projetos de plataformas é a falta de uma metodologia que leve à utilização de uma análise ergonômica do trabalho (AET) no seu desenvolvimento, assim como a escolha dos meios de trabalho. Esta falta de uma metodologia causa freqüentemente a ocorrência de resultados decepcionantes e dificuldades significativas, tanto para operadores, quanto para as empresas. Algumas situações com freqüência se repetem nestes projetos, por exemplo, os projetos são baseados essencialmente sobre os componentes técnicos e econômicos, onde os focos são os produtos, os processos e os equipamentos. Além disso, predomina uma visão teórica do trabalho, onde as condições reais de realização do trabalho são, apenas, parcialmente consideradas, ou seja, as necessidades reais do futuro corpo técnico de operação são subestimadas. A complexidade e a riqueza do saber-fazer prático são muitas vezes desconsideradas, face aos prazos e à falta de métodos para incorporá-los aos projetos. Os ambientes se tornam então pouco adequados às atividades reais de operação, causando danos à saúde e consequentemente afetando a performance e eficácia do processo. Os projetos básicos possuem, então, representações falsas por ocorrer frequentemente a falha na realidade do trabalho operacional. Com base nestes problemas, chega-se a conclusão de que o conhecimento da realidade do trabalho é uma estratégia extremamente importante para o sucesso destes projetos, uma vez que possibilita antecipar problemas que o futuro corpo técnico de operações poderá enfrentar. A quantidade de estudos ergonômicos vem crescendo nos projetos de plataformas mais recentes, porém a experiência acumulada ainda é pequena. A necessidade de atender a cronogramas, normalmente exíguos, para este tipo de projeto, leva à utilização de projetos anteriores como ponto de partida para os projetos seguintes, sem a realização da necessária avaliação da usabilidade e adequação dos diferentes ambientes às atividades de trabalho que neles serão realizadas. (CONCEIÇÃO et al., 2008). Além da forte restrição de tempo para o desenvolvimento dos projetos, a grande quantidade de equipes e suas respectivas necessidades, juntamente com a condição única de cada projeto, onde as equipes, principalmente a de coordenação, são sempre formadas por grupos diferentes, dificultam o acúmulo de experiências. Neste contexto foi desenvolvido um projeto de pesquisa realizado pela equipe de pesquisadores do Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro juntamente com a equipe do centro de pesquisa de uma empresa brasileira de exploração e refino de petróleo e gás. Este projeto teve duração de dois anos, tendo como objetivo principal a geração de um guia de recomendações ergonômicas para melhoria das condições de trabalho nas plataformas de petróleo. Através deste guia, busca-se garantir que as informações relevantes e necessárias para o entendimento das reais condições de trabalho na plataforma sejam conhecidas pelos projetistas, uma vez que estes, muitas vezes, nunca visitaram e não conhecem as atividades realizadas em uma plataforma. A observação e o registro das diversas atividades ligadas à operação, aliada às verbalizações 2

3 dos operadores e aos dados técnicos do funcionamento das plataformas formam a base para a construção do diagnóstico ergonômico e das recomendações para transformação destas condições. Para que um projeto seja desenvolvido de forma favorável em relação às ações ergonômicas é importante uma estrutura participativa de projeto, fundada no envolvimento dos operadores e demais responsáveis pela produção. Este envolvimento permite a inserção da ergonomia no projeto básico, fazendo com que as futuras instalações funcionem com maior eficiência e confiabilidade operacional, valorizando-se o capital de experiência que a empresa foi construindo durante a sua existência. Este trabalho aborda de forma particular as análises realizadas nos dispositivos de acesso utilizados nas plantas de processo. 2. A ergonomia de concepção Transformar o trabalho é a finalidade primeira da ação ergonômica. (GUERIN, 2001). Porém, quando se trata de novos projetos, o trabalho ainda é inexistente para ser transformado. Segundo Daniellou (2007), a ergonomia da atividade constitui sua legitimidade a partir da análise do trabalho. Mas, em concepção, o trabalho que é objeto da intervenção do ergonomista não existe ainda, a atividade não pode ser analisada. A atividade singular de um operador particular que utilizará um sistema não pode, evidentemente, ser prevista em detalhe. Desta forma, o objetivo do ergonomista não é prever em detalhes a atividade que se desenvolverá no futuro, mas avaliar de que forma as escolhas de concepção permitirão a implementação de modos operatórios compatíveis com os critérios escolhidos, em termos de saúde, eficácia produtiva, desenvolvimento pessoal, e trabalho coletivo, por exemplo. O ergonomista não pode observar a atividade no sistema que é objeto da concepção, mas ele deve procurar situações existentes cuja análise permitirá esclarecer os objetivos e condições da atividade futura (DANIELLOU e GARRIGOU, 1992). Tais situações são habitualmente designadas pelo nome situações de referencia, o que não significa que elas constituem um modelo do que se pretende atingir. Neste sentido, a utilização de situações de referencia possibilita a identificação das ações transponíveis às situações futuras. Segundo Béguin (2007), as análises nas situações de referencia visam projetar certas dimensões das situações futuras para orientar as explorações dos projetistas. Mas elas não indicam, por si mesmas, como será a atividade na situação futura. Ainda segundo o autor, o ergonomista deve, portanto, isolar os elementos que ele considera que estarão presentes na situação futura: são as situações de ação características (SACs). Daniellou (1992) as define como um conjunto de determinantes, cuja presença simultânea condicionará a estrutura da atividade. Seria possível defini-las como unidades de análise da tarefa trasponíveis às situações futuras, com várias SACs articuladas entre elas permitindo constituir cenários. Buscar entender as SACs é fundamentada na análise do trabalho efetivamente executado em situações de referência, através de uma metodologia de análise e observação do trabalho que busca trazer um outro olhar sobre ele e uma outra maneira de situar a atividade de trabalho dentro do contexto de funcionamento da organização. Trata-se de trazer ao projeto princípios de realidade das situações de trabalho, colocando em evidência a variabilidade humana e industrial. 3

4 3. A intervenção ergonômica Conforme mencionado, este projeto teve duração de dois anos. O primeiro ano teve como objetivo a realização de um mapeamento das situações críticas tanto da área de acomodações quanto da área onde ocorrem os processos produtivos. Como critérios de criticidade de carga de trabalho ou penosidade foram priorizados: A carga física: em especial os esforços e posturas inadequadas, as dificuldades de acesso e deslocamentos. A dificuldade de execução ou a potencialidade de redução do número de operadores atualmente envolvidos com a execução da tarefa (funcionalidade / praticidade / operacionalidade). Tempo disponível para tarefa e tempo efetivamente utilizado para tal. A importância do subsistema e da atividade para a confiabilidade da operação e funcionamento da plataforma. Adotando esses critérios, responde-se à demanda inicial de redução da carga física de trabalho, o que não significa negar a importância das dimensões cognitivas e coletivas do trabalho. É importante mencionar que a principal causa do absenteísmo dos operadores em plataformas de petróleo são as LER/DORT (lombalgias e tendinites) e que as operações manuais realizadas sob pressão temporal e em condições que aumentam a carga física continuam elevadas mesmo em instalações automatizadas. Este fato é evidente na manutenção dos sistemas produtivos, atividade normalmente negligenciada nos projetos. O mapeamento teve como base, além dos critérios acima mencionados a experiência das equipes de operação e manutenção da plataforma de referencia. A metodologia utilizada consistiu no acompanhamento da atividade de trabalho, seguida de entrevistas e verbalizações com os operadores. O objetivo foi compreender as demandas de transformação do ponto de vista do usuário, a partir do acompanhamento das situações típicas de trabalho (principais tipos de manobras realizadas nos diferentes equipamentos e subsistemas produtivos). Não se realizou um acompanhamento aprofundado das diversas situações críticas nesta fase do trabalho, mas sim um mapeamento das principais situações críticas. A não repetitividade das atividades e a não existência de ciclos de produção bem definidos, características marcantes das indústrias de processo contínuo, aliadas ao limite imposto pelo tempo de embarque dos pesquisadores não permitiram o acompanhamento de muitas atividades típicas para as diferentes equipes de operação. Nestes casos, as verbalizações dos operadores durante as visitas ao processo produtivo foram recursos fundamentais para a compreensão das dificuldades mencionadas. A cada embarque o levantamento de dados realizado anteriormente era validado com os operadores das diferentes equipes, o que permitiu enriquecer as descrições realizadas e validálas. Desta forma, este mapeamento serviu de base para seleção das 21 áreas mais críticas a serem analisadas: 11 da parte de acomodações (sala de controle, cozinha, lavanderia, sala de rádio, entre outros) e 10 da planta de processo (como módulo de geração principal, casa de bombas, sala de utilidades, movimentação de cargas, escadas e acessos, entre outros). Esta primeira fase foi realizada com base em 10 visitas à situação de referencia, ou seja, em uma plataforma offshore FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading Unit) em operação na Bacia de Campos (Rio de Janeiro). 4

5 As análises das áreas pré-determinadas levaram em consideração a complexidade e a riqueza do saber-fazer prático, muitas vezes deixado de lado, face aos prazos e a falta de métodos para incorporá-los aos projetos de construção das plataformas. Após a definição das áreas críticas, iniciou-se a investigação detalhada das áreas prédeterminadas através da compreensão do trabalho operacional e identificação dos elementos e dos determinantes das atuais condições de trabalho. A base da intervenção foi a análise ergonômica do trabalho (AET) na situação de referência. A partir dessa análise foi possível apresentar as demandas reais das equipes de operação, bem como evidenciar os inconvenientes observados in locco. Após a AET na plataforma de referência, foram geradas recomendações (guidelines) para os projetos de construção de novas plataformas. Para elaboração destas recomendações, também foram levadas em consideração as normas e especificações técnicas já existentes. No segundo ano de projeto foram realizadas visitas a outras plataformas de petróleo que tiveram o intuito de verificar a pertinência das recomendações propostas à realidade das diferentes plataformas, validando o guia de recomendações. Também foram realizadas reuniões de validação das recomendações com os projetistas de plataformas e com diferentes usuários. 4. Projeto de Escadas e Acessos A construção de uma plataforma de petróleo ocorre geralmente com a fragmentação das áreas/módulos, como por exemplo, módulo de geração, módulo de compressão, etc. Cada um dos módulos passa a ser construído por um fornecedor, que fica responsável por todos os equipamentos e dispositivos presentes nele, considerando restrições de área e a distribuição de pesos pelos diferentes pontos da embarcação. Diante da limitação dos espaços, a alternativa muitas vezes utilizada pelos fornecedores é a verticalização dos módulos, acarretando a existência de inúmeras escadas de acesso aos diferentes equipamentos/sistemas. Porém, em função de uma falta de integração e padronização dos projetos dos diferentes módulos, na etapa de montagem/junção destes sobre a estrutura da plataforma, pode-se observar diferenças entre as elevações da produção. Também é freqüente a existência de diferentes padrões de acabamentos, como por exemplo, tipos de guarda corpo, e diferentes padrões de escadas, como diferenças nas alturas e tamanhos dos degraus. Isto dificulta os deslocamentos em função das diferenças existentes entre as escadas e pela falta de ligação entre os diferentes níveis dos módulos. Além disso, um problema freqüentemente observado é a falta de acesso a locais onde ocorrem manutenções, gerando necessidade de montagem de andaimes, e utilização de acessos alternativos. Existem dois tipos distintos de deslocamentos da tripulação pelas escadas de uma plataforma: a) Deslocamentos simples de pedestres, como é o caso das escadas de acesso aos diferentes ambientes do prédio das acomodações. Esta escada também é tida como crítica pela freqüência de uso elevada além de ser utilizada por toda a tripulação. Isto ocorre por se tratar da única forma de deslocamento entre os diferentes ambientes deste prédio. b) Deslocamentos de pessoas com cargas, como é o caso das escadas da área de processo. Os operadores freqüentemente utilizam estas escadas com o carregamento de ferramentas, amostras, equipamentos, etc., ou seja, com uma ou ambas as mãos ocupadas. 5

6 4.1. A identificação dos problemas Baseados nas observações sistemáticas das atividades das equipes de operação e na identificação das suas SACs, pode-se identificar algumas dificuldades relacionadas aos acessos aos dispositivos / equipamentos e relacionados aos deslocamentos verticais. Vale ressaltar que chamamos de acesso todo o dispositivo fixo e plano que permita a realização de uma aproximação dos operadores, seja com as mãos livres ou com carregamento de ferramentas e equipamentos, aos sistemas onde serão realizadas atividades, seja de operação ou de manutenção. A seguir serão apresentadas algumas das situações críticas observadas em plataformas offshore, onde a inexistência de um acesso gera intensificação de esforços e deslocamentos dos operadores durante a realização de suas atividades Ausência de interligação entre módulos; A ausência de interligações entre os módulos (Figura 1) causa excesso de deslocamentos dos operadores por escadas, principalmente quando necessitam realizar atividades que possuem equipamentos espalhados em diferentes módulos. Figura 1 Módulos sem interligações Desconsideração da seqüência de tarefas relacionadas; A seqüência de tarefas relacionadas com uma única atividade de trabalho do operador deve ser considera evitando deslocamentos excessivos como, por exemplo, na atividade de drenagem dos transmissores de níveis (LTs) de vasos e tanques. Estes dispositivos são sensíveis a sujeiras, espumas, gás ou qualquer outra substância que se acumule dentro dele, gerando leituras erradas do nível de produtos nos tanques e vasos. Estes erros ocorrem frequentemente nos vasos e são corrigidos com a drenagem do LT. Esta atividade exige o bloqueio de duas válvulas de entrada (superior e inferior) de líquido nos LTs, e, na seqüência, a abertura de uma válvula de dreno do próprio LT. Após a drenagem completa do LT, o operador fecha a válvula de dreno e abre as válvulas de bloqueio da torre. Se estas válvulas não forem posicionadas próximas uma das outras, o operador precisa se deslocar por escadas de forma a alcançar os diferentes níveis. A Figura 2 mostra a existência de duas escadas sem interligação para a realização desta atividade. 6

7 Escadas sem ligações Ausência de acessos Figura 2 Posicionamento da válvulas no vaso As escadas, escadas verticais, e rampas são estruturas utilizadas para mudanças de nível superior a 300 mm. Estas estruturas podem ser ainda utilizadas para passagens por sobre objetos, tais como tubulações. A seleção das escadas, escadas verticais ou rampas deve ser baseada na finalidade, na freqüência de uso, e no ângulo de subida. A Tabela 1 indica parâmetros para orientação relacionados ao ângulo da inclinação. Tipo Angulo de inclinação Ângulos preferidos da (em graus) inclinação (em graus) Escadas 30 50º 38º Escada inclinada 50 60º Não utilizado Escada vertical 75 90º 75 85º Rampas para pessoas 7 15º 7 15º Rampas para manipulação de materiais 4 7º 4º Fonte: Adaptado da norma ABS 2003 Tabela 1 Seleção do tipo de acesso Porém, foi possível observar que nem sempre estas normas são seguidas. Em áreas como de recebimento de cargas são utilizados vários dispositivos como rodas de auxílio à movimentação de cargas, a fim de facilitar o transporte das cargas que chegam na plataforma. Desta forma, os projetos de plataformas deveriam prever instalação de rampas nas rotas onde ocorrem freqüentes transportes de cargas com os carrinhos. Também foram observadas faltas de degraus para acesso a patamares elevados. Em alguns casos foi verificado a existência de improvisos como a rampa de madeira que une os dois níveis próximos a área de movimentação de carga (Figura 3) e o andaime mostrado na Figura 4 montado junto ao patamar onde ocorrem coletas de amostras diárias. 7

8 Figura 3 Rampa improvisada Figura 4 Degrau improvisado Também foi notado que as necessidades de manutenção geralmente são ignoradas, o que gera excesso de montagens de andaimes. Estas necessidades devem ser levadas em consideração na escolha do acesso, uma vez que esta equipe realiza deslocamentos com carregamento de pesos Falta de padronização Foram observados diferentes tamanhos e alturas de degraus nas escadas das plataformas, conforme pode ser observado na Figura 5. Esta falta de padronização dos tamanhos de degraus pode ocasionar quedas dos operadores, principalmente em situações de emergência onde se tende a deslocar-se com maior rapidez. Segundo alguns operadores a mudança de ritmo nas escadas já geraram quedas e incidentes. Figura 5 Escadas com diferentes tamanhos de degraus As normas ASTM (2007) e ABS (2003) sugerem uma uniformidade nos degraus e padronização das dimensões como é apresentado na Figura 6. 8

9 Figura 6 Padrões de dimensões para escadas As dimensões sugeridas como ideais, máximas e mínimas referentes aos códigos representados na Figura 6 estão apresentadas na Tabela 2. Descrição Mínimo Máximo Ideal (θ) Ângulo de Inclinação (A) Altura do corrimão 914 mm 991 mm 940 mm (B) Espaço livre sobre a escada 2032 mm 2134 mm (C) Altura entre os degraus 178 mm 230 mm 205 mm (D) Sobreposição dos degraus 22 mm 22 mm 22 mm (E) Tamanho do degrau 230 mm 275 m 275 mm Fonte: Adaptado da norma ASTM (2007) 4.2. A elaboração das recomendações Tabela 2 Dimensões de escada A partir das situações identificadas durante a análise do trabalho nas situações de referências foi possível propor recomendações que tivessem o intuito de colocar a ergonomia como uma disciplina presente em todas as etapas de concepção, objetivando uma melhoria efetiva das condições de trabalho em futuras plataformas. Algumas das recomendações geradas a partir dos problemas identificados e apresentados anteriormente são: Projetar vias ou plataformas de ligação entre as diferentes elevações dos módulos evitando deslocamentos por escadas. É importante prever estas ligações durante as etapas de construção dos módulos, homogeneizando as alturas dos diferentes níveis de cada módulo. Projetar patamares de ligação entre dispositivos utilizados em uma mesma atividade 9

10 evitando deslocamentos excessivos. Evitar a diversidade nos tipos, alturas e tamanhos de degraus espalhados pela plataforma, mantendo as dimensões padronizadas internacionalmente (Figura 7). A falta de uniformização pode causar quedas, principalmente quando ocorrem carregamentos de cargas ou em casos de emergência. Recomendado 275 mm Mínimo 230 mm Degrau 22 mm Recomendado 205 mm Máximo 230 mm Degrau Mínimo 30º Máximo 50º Adaptado da norma ABS 2003 Figura 7 Dimensões para projeto de escada Prever rampas onde houver mudanças de elevações verticais com o ângulo de inclinação com a horizontal não for superior à 15º, principalmente quando este desnível ocorre em torno da área de recebimento de cargas, permitindo a utilização de carrinhos e dispositivos com rodas para transporte das cargas que chegam na plataforma. As rampas devem ser usadas onde é necessário o carregamento pelo operador de cargas volumosas. Prever corrimões ao longo de toda a rampa. As rampas devem ser fornecidas com uma superfície antiderrapante. Prever degraus estáveis junto aos skids elevados onde ocorrem atividades rotineiras, como coletas de amostras. 5. Conclusões Conforme mencionado anteriormente, o projeto de uma plataforma offshore envolve a definição de diversos meios de trabalho que fazem com que o projeto seja extremamente complexo. Por outro lado, a falta de uma metodologia que leve à utilização de uma análise ergonômica do trabalho (AET) no seu desenvolvimento causa freqüentemente a ocorrência de resultados decepcionantes e dificuldades significativas, tanto para operadores, quanto para as empresas. Por outro lado, segundo Duarte et al. (2007), a prática da ergonomia nos projetos de plataformas offshore tem sido ampliada ao longo dos anos. Além do aumento no número de trabalhos em plataformas, também foi possível ver a expansão das áreas ergonomicamente projetadas, antes limitadas às salas de controle. Um dos fatores de sucesso que permitiram este crescimento foi a participação dos usuários, já que, segundo Béguin (2007), a concepção é um trabalho em grupo. Ninguém sozinho dispõe de uma representação de todos os problemas a resolver e possui competências para resolvê-los. Desta forma, as etapas de verbalização e de confrontação com os diferentes níveis hierárquicos, além das validações das recomendações pelos diferentes atores de concepção, possibilitaram um grande enriquecimento do produto final do projeto, o guia de recomendações. 10

11 Neste trabalho, foi possível verificar que algumas situações identificadas durante a análise do trabalho nas situações de referências com freqüência se repetem nos projetos de plataforma. Algumas destas situações mostraram que as normas e recomendações nem sempre são seguidas e, a riqueza do saber-fazer prático são geralmente desconsideradas, o que tornam os ambientes pouco adequados à atividade de trabalho. Segundo Westgaard e Wulff (1991), os guias e padrões existentes na maioria das vezes são apenas parcialmente utilizados nas construções de plataformas novas e mesmo nas modificações de plataformas em funcionamento. Ainda segundo os autores, isto ocorre em função dos padrões serem ao mesmo tempo gerais e específicos, e geralmente não aplicáveis aos ambientes offshore. Desta forma, uma das preocupações enfrentadas pela equipe deste projeto foi a elaboração de um guia para ambientes offshore que respeitasse as necessidades dos usuários, sem se tornar mais uma norma a ser seguida e desrespeitada. Outra preocupação levada em consideração neste projeto foi a temporalidade da inserção das recomendações durante o projeto de uma plataforma. Conforme mencionado por Daniellou (1994), o início tardio das intervenções ergonômicas dificultam a implementação das recomendações face aos custos e prazos necessários. No início do projeto as margens de manobra são maiores, ou seja, existe possibilidade de ação, enquanto no final do projeto as intervenções se tornam inviáveis. Desta forma, buscou-se elaborar recomendações ergonômicas que pudessem ser aplicadas na etapa inicial do projeto, chamado de projeto básico, garantido a propagação das idéias ergonômicas ao longo do projeto. Porém, buscou-se gerar recomendações que não inviabilizassem o projeto, nem limitassem a atuação das outras disciplinas como instrumentação, estrutura ou arranjo. Referências ABS American Bureau of Shipping. Section 9: Stairs, Vertical Ladders, Ramps, Walkways, and Work Platforms. In: Guidance notes for the Application of ergonomics to marine systems Section 10: Maintenance Considerations. In: Guidance notes for the Application of ergonomics to marine systems ASTM - American Society for Testing and Materials. Section 11: Access Aids: Stairs, Handrails, Railings, Vertical Ladders, Ramps, Doors, Lightening Holes, Hatches, Kick-Out Panels, Passageways and Walkways, and Work Platforms). In: F Standard Practice for Human Engineering Design for Marine Systems, Equipment, and Facilities. United States, BEGUIN, P. L ergonome, acteur de la conception. In Falzon, P. Ergonomie, Presses Universitaires de France PUF , Paris. CONCEIÇÃO, C.; DUARTE, F.; SILVA, G.; REMIRO, R.; MAIA, N. Princípios básicos para projetos de salas de controle em plataformas de petróleo. In: ENEGEP Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Anais... CD-ROM. DANIELLOU, F. La ergonomie dans la conduite de projets de conception de systèmes de Travail. In: Falzon, P. Ergonomie, Presses Universitaires de France PUF, Paris, L ergonome et les acteurs de la conception. In : Congrès de la SELF, 29., Paris, Actes. Paris : Eyrolles, p ; GARRIGOU, A. Human factors in design: sociotechnics or ergonomics. In: HELANDER, M.; NAGAMACHI,M. Design for Manufacturability. London: Taylor & Francis, p DUARTE, F.; ANDRADE, R.; MAIA, N.; GAROTTI, L.; JACKSON, M. Ergonomic Intervention in Petroleum Platafoms in Brazil: Action strategies and the role of the ergonomist. In: The 39th Nordic Ergonomics Society Conference NES2007, Sweden,

12 GUÉRIN, F., LAVILLE, A., DANIELLOU, F. et al. Compreender o Trabalho para Transformá-lo: a Prática da Ergonomia. 1 ed. São Paulo, Editora Edgard Blücher, WESTGAARD, R. H., WULFF, I. A. Ergonomic Acceptability Criteria for the Norwegian Offshore Industry. In: Socitey of Petroleum Engineering. SPE 23192,

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