Pelo direito de ir e vir

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1 JORNAL DA ALERJ ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANO I N DE NOVEMBRO a 2 DE DEZEMBRO DE 2003 Pelo direito de ir e vir Leandro Marins Transportes coletivos são pautas para projetos de lei na Alerj. Deputados querem auxílio-transporte para PMs e passe-livre para servidores Trem, ônibus, metrô, barca, aerobarco, catamarã. Seja qual for o tipo de transporte, não faltam projetos na Assembléia Legislativa para garantir mais eficiência na prestação desses serviços. Por mar, por terra, sobre rodas ou trilhos, 2,5 milhões de flumineses recorrem diariamente aos transportes coletivos para realizar suas atividades de rotina. Só o transporte rodoviário é A paixão de um deputado pela adrenalina dos ralis PÁGINA 2 responsável pela locomoção de 1,7 milhão de trabalhadores, todos os dias. Por isso, a maioria das iniciativas dos deputados estaduais diz respeito a esse tipo de serviço. As propostas são as mais diversas: auxílio-transporte para policiais militares e bombeiros, passe livre para servidores estaduais, obrigatoriedade de lixeira no interior de ônibus e vans e construção de abrigos contra a chuva em todos os terminais Programa leva tecnologia para Câmaras Municipais PÁGINA 3 rodoviários. No transporte aquaviário também não faltam projetos. Recentemente, a Alerj aprovou proposição do deputado Comte Bittencourt (PPS), acabando com a tarifa diferenciada nos fins de semana para moradores da Ilha de Paquetá. Se for sancionada, os paquetaenses, que pagam R$ 6, passarão a desembolsar R$ 2,95, aos sábados e domingos. Projeto troca nota fiscal por ingresso de espetáculo PÁGINA 7 PÁGINAS 4 E 5

2 2 JORNAL DA ALERJ RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO DE 2003 PALAVRA DO EDITOR O pedestre é a mais antiga qualificação humana, e o direito de ir e vir um dos direitos fundamentais do Homem. Mas, como afirmou Carlos Drummond de Andrade, este também tem sido o mais humilde e o mais desprezado de todos os direitos. Nas grandes metrópoles, principalmente, este direito nem sempre é garantido. Morando cada vez mais longe do local de trabalho, a população depende do bom funcionamento dos meios de transporte de massa. O cenário almejado de uma população convivendo de forma civilizada no espaço público somente se realizará após profundas mudanças em nosso sistema de transportes. O caminho parece longo, mas alguns passos importantes já foram dados pelos deputados fluminenses, no sentido de minorar as dificuldades de vários segmentos da população. Veja, nas páginas 4 e 5, como o Legislativo do Rio de Janeiro procura colaborar para que aqui vigore plenamente o direito de ir e vir. A propósito, quem leva este princípio às últimas conseqüências é o deputado Nelson Gonçalves, que nesta página conta suas aventuras nos ralis. Fernanda Pedrosa Diretora de Comunicação Social EXPEDIENTE Publicação semanal do Departamento de Comunicação Social da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro dcs@alerj.rj.gov.br Tel: /1383 Presidente: JORGE PICCIANI 1º Vice-presidente: Heloneida Studart 2º Vice-presidente: José Távora 3º Vice-presidente: Pedro Fernandes 4º Vice-presidente: Fábio Silva 1ª Secretária: Graça Matos 2ª Secretário: Léo Vivas 3º Secretário: Marco Figueiredo 4º Secretário: Nelson do Posto 1º Suplente: Leandro Sampaio 2º Suplente: Eliana Ribeiro 3º Suplente: Nelson Gonçalves 4º Suplente: Rogério do Salão Jornalista responsável: Fernanda Pedrosa Coordenadora: Fernanda Galvão Repórteres: Alfredo Junqueira, Geiza Rocha e Luiz Marchesini Estagiários: Fernanda Pizzotti, Fernanda Porto, Florence Jacq, Gabriel Mendes, Melissa Ornelas e Ramien Brum Fotografia: Daniela Barcellos, Mariana Magro e Leandro Marins Diagramação: Talitha Magalhães Coordenação Gráfica: Aranha / Gráfica Alerj Montagem: Bianca Marques e Carlos Renes Tiragem: 2 mil exemplares Apaixonado por lama, ação e muita adrenalina NELSON GONÇALVES ENCARA RALIS PELO INTERIOR, A BORDO DE SEU JIPE O deputado (D) exibe, orgulhoso, o troféu que marcou a conquista do quarto lugar em rali FERNANDA PORTO É, acima de tudo, uma forma de relaxamento. Assim o deputado Nelson Gonçalves (PMDB) justifica as quase 12 horas que costuma passar enfrentando a lama e o cansaço nos ralis pelo interior do estado. Hobby adotado há cinco anos, as trilhas se tornaram uma paixão que o deputado tenta, na medida do possível, conciliar com a vida de parlamentar. Cumprindo atualmente seu terceiro mandato, ele garante que a prática de esportes nunca foi um hábito, o que torna ainda mais curiosa a opção, aos 42 anos de idade, por um esporte radical. Não só nas competições mas também nos passeios, você lida com uma série de dificuldades diferentes das enfrentadas no dia-a-dia. Isto gera uma paixão muito grande, garante, insinuando que não é só na política que gosta de enfrentar desafios. Quando, incentivado por um cunhado, decidiu ingressar no Jipe Club de Volta Redonda e comprar o seu um Willis 74 o deputado não imaginava que a prática poderia lhe render Fotos Ana Lewer prêmios. O último conquistado foi um quarto lugar no Trilha da Meia-Noite, percurso traçado durante a madrugada em Volta Redonda, realizado em março. Nas provas, o acompanham o navegador (carona) e o Zequinha (apelido de quem auxilia em casos de enguiço), papel exercido por Nelson K. Gonçalves, seu filho de 23 anos, que já adotou o esporte do pai. Como é difícil conciliar as competições com a vida de parlamentar, o deputado acaba participando com mais freqüência dos passeios, que, explica, são trilhas sem competição. Os roteiros passam pela Serra da Bocaina, Serra da Beleza, em Petrópolis, entre outros locais. As competições são mais raras que os passeios. Principalmente porque neles posso levar a família, explica. Nem a recente licença médica o deputado passou por uma angioplastia o fez abrir mão das trilhas. Liberado pelo médico, Nelson já está planejando sua próxima aventura para o fim de ano: Estamos organizando um passeio. Provavelmente percorreremos o trecho entre Niterói e Cabo Frio pelo litoral.

3 RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO DE 2003 JORNAL DA ALERJ 3 Democracia através do computador PROJETO INTERCÂMARAS LEVA TECNOLOGIA AOS PARLAMENTOS MUNICIPAIS ESPALHADOS POR TODO O ESTADO FLORENCE JACQ Todas as Câmaras Municipais do estado ligadas por uma única rede de informações. Este foi o desafio do programa Intercâmaras, criado pela Assembléia Legislativa: inclusão digital, a partir do fornecimento de infra-estrutura, capacitação e consultoria técnica personalizada. Foram necessários sete meses para concluir a integração dos 92 parlamentos fluminenses, através de uma linha de dados que possibilitasse a modernização e o aperfeiçoamento do processo legislativo. Segundo a coordenadora do projeto, Lúcia Mourão, apenas 10% dos municípios já utilizavam as novas tecnologias de comunicação: Nossa proposta é garantir que cada uma das câmaras consiga, de forma independente, construir a sua própria página na Internet. Mas isso é um trabalho de formiguinha. Deve ser realizado gradativamente, respeitando as características e particularidades de cada cidade. Lúcia conta que, na primeira fase do projeto, as atenções estavam voltadas para a implantação da rede e para o acompanhamento do desdobramento das mudanças em cada município. No segundo semestre deste ano, a Alerj deu início à segunda fase do programa, oferecendo treinamento sobre a área de informática para parlamentares e funcionários das Câmaras. Membro do Comitê de Democratização da Informação, entidade que discute a inclusão digital no estado, o vereador niteroiense Rodrigo Neves (PT) considera o projeto um avanço. A transparência às ações do parlamento garante maior participação dos cidadãos. Considero o Intercâmaras mais um instrumento da democracia, afinal, a disseminação das informações é um de seus princípios básicos, pondera Neves. César da Vinha, responsável pela Divisão de Informática da Câmara de Niterói, conta que o acesso à Internet era lento e que não estava disponível em Daniela Barcellos O vereador Rodrigo Neves (D), de Niterói, consulta o serviço com o técnico César da Vinha Encontro fixará metas para 2004 No dia 18 de dezembro, a Assembléia Legislativa realizará o 2º Seminário de Tecnologia da Informação da Rede Intercâmaras (Setec), na sede da OAB/RJ. O evento tem como objetivo aprimorar o desempenho do programa, a partir de depoimentos dos vereadores e dos administradores de rede das Câmaras Municipais. Durante o encontro, serão apresentadas novas tecnologias das áreas de informática e de comunicação, bem como as metas para Conseguimos o que todos departamentos da Casa. Sistema? Só de processo legislativo, para onde os parlamentares encaminhavam suas proposições. Além disso, a falta de uma rede dificultava a parte administrativa, relembra. Segundo ele, a modernização que veio com o projeto possibilitou a disponibilização de dois terminais para a comunidade: Hoje, os cidadãos recorrem aos nossos computadores para pesquisar sobre as tramitações da Câmara ou até sobre outros serviços, como a taxa de IPVA e a sua conta de luz. Esse tipo de atendimento também vem parecia mais difícil: interligar todas as Câmaras do Estado. No próximo ano, pretendemos implementar o programa de treinamento à distância para capacitar os profissionais que operam o sistema. Não basta dar a infra-estrutura, temos que dar também subsídios, para que de forma autônoma cada um dos municípios crie o seu site e rede interna de processo legislativo e administrativo, comenta o chefe de gabinete da Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Alerj, Jocelino Alves Cabral, responsável pelo projeto. sendo desenvolvido em municípios como Queimados e Piraí. André Luiz Almeida, responsável pelo setor de Desenvolvimento de Sistema de Rede e Gerenciamento da Câmara de Búzios, onde o programa foi implantado pioneiramente em julho de 2001, adianta que até fevereiro o município estará lançando o seu site. Estamos orgulhosos. Não tínhamos sequer Internet e agora estamos inaugurando nossa página. Durante os três meses de teste, contabilizamos aproximadamente 900 mil consultas, comemora.

4 4 JORNAL DA ALERJ RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMB Maioria dos projetos na Aler DESLOCAMENTO DA POPULAÇÃO PREOCUPA DEPUTADOS, QUE QUEREM FACILITAR A VIDA DOS PASSAGEIROS GABRIEL MENDES Todos os dias, 2,5 milhões de trabalhadores do Estado do Rio se deslocam de casa para o trabalho utilizando algum tipo de transporte coletivo. A grande maioria, cerca de 1,7 milhão de pessoas, recorre aos ônibus intermunicipais, enquanto 425 mil preferem o metrô e 339 mil optam pelo trem. Há ainda as barcas, que transportam 58 mil passageiros por dia, e os aerobarcos e catamarãs, responsáveis pela locomoção de 12,8 mil. Atentos à importância desses serviços, deputados da Assembléia Legislativa defendem uma série de projetos que beneficiam os usuários dos meios de transporte de massa. As propostas são de interesse geral, como gratuidade nos transportes em dia de eleição e obrigatoriedade de lixeiras dentro dos ônibus. Mas existem também os projetos voltados para um público específico, como o que garante passe livre para policiais militares e bombeiros, ou o que reduz as tarifas cobradas dos moradores de Paquetá nos fins de semana. Grande parte dos projetos é voltada para o serviço rodoviário. O deputado Paulo Ramos (PDT), por exemplo, defende a distribuição de vale-transporte para todos os servidores públicos estaduais. Esta é uma reivindicação antiga da classe. O Estado precisa garantir a locomoção dos seus funcionários, alega. Mas não só os servidores são contemplados por iniciativas do pedetista. Ele também assina o projeto que garante gratuidade nos coletivos em dias de eleição: Muita gente falta por não ter dinheiro para a passagem. Além disso, essa lei acabaria com a prática eleitoreira de trocar transporte por votos. O Estado precisa garantir a locomoção dos seus funcionários Deputado Paulo Ramos (PDT) Transporte nos ônibus, por sinal, é um assunto em alta no Legislativo. Além das polêmicas envolvendo as leis das Catracas (vetada pelo Executivo na semana passada) e do Passe-livre, outros projetos fomentam as discussões de plenário. Os peemedebistas Altineu Côrtes e Noel de Carvalho defendem o auxílio-transporte para a PM e o Corpo de Bombeiros. Já os deputados Coronel Jairo, Coronel Rodrigues e José Nader lutam pelo passe livre para as corporações. Há ainda os que brigam por mais conforto para os passageiros. É o caso de Fábio Silva (PP), que apresentou projeto obrigando todos os ônibus, vans e kombis a terem lixeiras no seu interior. A deputada Graça Pereira (PSC), por sua vez, é autora de projeto que determina a construção de abrigos em terminais rodoviários, para proteger os passageiros da chuva. De acordo com a proposta, esses terminais também deverão ser dotados de banheiros. Autor da lei que garante o funcionamento do metrô aos domingos, o líder do PCdoB, Edmilson Valentim, mira agora em outra ponta: ele quer assegurar meia entrada nos transportes coletivos para alunos de 1º, 2º e 3º graus de escolas públicas e privadas. Muitas vezes, o estudante gasta mensalmente com transporte o equivalente a um salário mínimo. Isto é um desestímulo à educação e uma das principais causas da evasão escolar, justifica Valentim. O sistema por ele proposto é utilizado com sucesso em Curitiba, onde 26 mil estudantes usufruem do passe-escola. Apresentando a carteira de identificação, eles podem comprar, com 50% de desconto, cartões que garantem 50 ou 100 viagens. As taxas de evasão escolar na capital paranaense são as mais baixas do País. Marileide Gomes do Nascimento espera com ansie ECONOMIA PARA MORADORES DE No último dia 18 foi aprovada a redação final do projeto que proíbe cobrança de tarifa diferenciada nos fins de semana para moradores da Ilha de Paquetá. Autor da proposta, o deputado Comte Bittencourt (PPS) lembra que muitos moradores da ilha trabalham aos sábados e domingos. A barca é o único meio desses moradores virem para o Centro. É um absurdo que eles tenham que pagar a mesma quantia cobrada de um turista, avalia. Se a lei for sancionada, a população de Paquetá pagará nos fins de semana R$ 2,95,

5 RO A 2 DE DEZEMBRO DE 2003 JORNAL DA ALERJ 5 j diz respeito a transportes Fotos Mariana Magro Propostas gerais e específicas Projeto 879/03, Sérgio Soares (foto/pmdb) Aumentos de tarifas devem ser comunicados com antecedência, em local visível, dentro do meio de transporte Projeto 187/03, Coronel Jairo (PSC) Na entrada de ônibus, terminais ferroviários e terminais metroviários devem ser instalados detectores de metal Projeto 875/03, Carlos Minc (PT) Proíbe tarifa diferenciada para moradores de Paquetá, Ilha Grande, ou quaisquer ilhas que dependam do transporte aquaviário Projeto 570/03, Luiz Paulo (PSDB) e Paulo Melo (PMDB) Cria o Fundo de Custeio para garantir o passe-livre nos ônibus dade a sanção da lei do deputado Comte Bittencourt (PPS): O preço da passagem é muto alto PAQUETÁ mesmo preço dos dias úteis, o que significa uma economia de R$ 3,05 por viagem a tarifa hoje cobrada aos sábados, domingos e feriados é de R$ 6. Marileide Gomes do Nascimento, 46 anos, trabalha como telefonista num clube no Centro da cidade, inclusive aos sábados. Ela é uma das 2,4 mil pessoas que dependem da barca diariamente. O preço das passagens é muito alto para a população de Paquetá. Espero que a lei seja sancionada logo pela governadora, declara Marileide. Ela também reclama do horário de partida das barcas: A última sai às 23h. Tem muita gente que não dorme em casa, porque sai do serviço muito tarde. Isto é um absurdo. A concessionária Barcas S/A informou, através de sua assessoria, que nos próximos três meses será adotada a tarifa experimental de R$ 2 durante a semana. Aos sábados e domingos o preço das passagens será mantido. Mas a concessinária garante que cumprirá a lei, caso a governadora a sancione. Projeto 759/03, Domingos Brazão (PMDB) Espelhos de identidade, carteira de motorista e DUT só podem ser levados ao Detran em carros-fortes Projeto 458/03, Dica (PFL) Concessionárias de serviços marítimos devem disponibilizar aerobarcos aparelhados com socorro médico Projeto 819/03, Aparecida Gama (PMDB) Terminais rodoviários devem disponibilizar banheiros para funcionários e passageiros gratuitamente

6 6 JORNAL DA ALERJ RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO DE 2003 EM DEBATE: PROJETO LINHA DIRETA E SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO NOEL DE CARVALHO LÍDER DO GOVERNO Vitória da cidadania Em boa hora a Alerj aprovou o projeto que possibilita a punição rápida dos policiais A corrupção é uma praga mundial, sustentáculo do crime organizado. Esse processo articulado de corrosão do aparelho do Estado, que tem atingido todos os poderes e as grandes corporações financeiras e industriais do mundo, é uma ameaça gravíssima ao regime democrático. No Brasil, não é exceção. O poder dos criminosos se torna mais perigoso quando corrompe setores dos poderes Legislativo e Executivo e instituições responsáveis pela segurança pública. Recentemente, um deputado federal teve que renunciar para não ser cassado, tão evidente ficou sua articulação com os traficantes. Tão grave, ou até mais ainda, é, entretanto, a corrupção policial, com o aliciamento de elementos das polícias Civil e Militar pela criminalidade. Esta é uma forma infame de traição, pois a função do policial é dar segurança à sociedade e combater o crime em todas as suas modalidades. Quando ocorre isso, não estamos falando mais de servidores do Estado, mas de bandidos que traíram sua nobre função. Tais elementos perniciosos, a quem o povo deu o nome de banda podre, se valiam freqüentemente de recursos protelatórios facultados pela Lei e, ao cabo de cinco anos, pela prescrição, via-se extinguida a punibilidade. Na Polícia Militar, com seu rígido regulamento disciplinar, isso não ocorre, e, na Civil, infelizmente, até a- gora, era quase norma. Agora, isso será passado. Infrações e crimes de policiais civis terão que ser apurados e julgados em até seis meses, pois em boa hora a Alerj aprovou o projeto de autoria do Executivo, que possibilita a punição rápida dos policiais civis infratores, que vai da advertência à demissão, inclusive com a cassação da aposentadoria. Contra o crime organizado deve-se contrapor o Estado Organizado, equipando seu aparelho repressivo, seu núcleo de inteligência e modernizando seu arcabouço jurídico. A aprovação desse projeto é, portanto, mais uma vitória da cidadania e uma derrota para o crime organizado e seus asseclas em nosso estado. PAULO RAMOS LÍDER DO PDT Nada de novo no front O projeto de lei 723, de agosto de 2003, de autoria do Poder Executivo e aprovado pela Alerj, pouco acrescenta à legislação existente para a punição dos policiais civis. Trata-se, na verdade, de mais uma ação espetacular, para os holofotes da mídia, do secretário de Segurança, Anthony Garotinho, no lugar de medidas efetivas e concretas que possam contribuir para o aperfeiçoamento de nossos policiais e da segurança pública no Rio de Janeiro. O estatuto do policial já dispõe e regulamenta as punições, inclusive a demissão do serviço público, para as transgressões e os ilícitos praticados pelos agentes da lei. A rigor, a única coisa que se está modificando é permitir que o secretário de Segurança, além do(a) governador(a), possa também decretar a expulsão dos chamados maus policiais da corporação. No caso, além da governadora Rosinha, agora o secretário Anthony Garotinho pode expulsar policiais. Se o benefício é duvidoso, os malefícios são muitos. Mais uma vez é jogada sobre as costas da polícia a responsabilidade pelo fracasso da política de segurança; atira-se a população contra a polícia e a polícia contra a população; tenta-se passar a idéia de uma cruzada moralizadora em nome da sociedade. Mas, omite-se a O estatuto do policial já regulamenta punições, inclusive a demissão do serviço público Fotos Leandro Marins grande verdade: nunca tantos policiais mataram, morreram e estão sendo punidos. Nunca as Polícias Civil e Militar viveram um clima de tamanha tensão e ansiedade, pois a política de segurança do confronto só traz mais confronto, violência e insegurança. A sociedade quer uma polícia que a proteja, defenda a lei e, ao mesmo tempo, aja de acordo com a lei e com respeito aos direitos humanos. Isso só será possível com a implementação de outra proposta de segurança pública, na qual a formação dos policiais civis e militares não seja feita de forma açodada e em pouquíssimo tempo, como hoje, e onde o confronto dê lugar a uma verdadeira política de segurança inteligente, preventiva e comunitária. Urge incentivar os policiais, proporcionando-lhes condições de trabalho e de vida dignas.

7 RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO DE 2003 JORNAL DA ALERJ 7 Projeto estimula lazer e cultura DEPUTADA LANÇA CAMPANHA SUA NOTA VALE UM ESPETÁCULO PARA AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO MELISSA ORNELAS O comerciante Ivandercio Antônio de Miranda terá o lazer garantido nos finais de semana, quando o Programa de Educação Tributária (PET) for aprovado pela Alerj e virar Lei. O projeto, de autoria da deputada Andréia Zito (PSDB), incentiva a população, por meio da campanha Sua nota vale um espetáculo, a exigir a nota fiscal no ato da compra de um produto ou serviço prestado e trocar por ingressos de eventos culturais promovidos pelo estado. A proposta tem o objetivo de aumentar a receita tributária do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do estado e, ao mesmo tempo, estimular a cultura. Com a lei, Ivanderico poderá trocar suas notas fiscais nos postos conveniados. O comerciante e sua família terão oportunidade de se divertir mais nos fins de semana. Hoje, quando não está trabalhando, seu programa se resume a ficar em casa: Não posso pagar o ingresso de um teatro ou de um show. Hoje em dia só quem tem condições pode assistir a um bom teatro, diz ele. Além do estímulo à cultura, a deputada pretende diminuir a sonegação dos impostos, conscientizando os consumidores de que a nota fiscal é uma das únicas maneiras que o governo tem de controlar a circulação de mercadorias e serviços. Precisamos mostrar à população a importância e a função social do imposto por meio de ações de cunho educativo. Esta proposição será um ótimo instrumento para alcançarmos essas metas, afirma a deputada. O programa existe em outros estados do Brasil. Em Alagoas, além da troca de notas fiscais por ingressos de espetáculos culturais, a cada três meses, a campanha distribui R$ 400 mil entre entidades de assistência social, hospitais e federações de esporte amador cadastradas. Mariana Magro Ivandercio de Miranda (E) aprova a iniciativa: projeto é bom para quem ganha pouco Sonegação poderá ser evitada Apenas a educação pode estimular o hábito de pedir a notinha e fazer com que o dinheiro retorne à população por meio de programas governamentais. Hoje, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é a principal fonte de arrecadação do estado. Quem paga o imposto são os consumidores, porque o seu percentual é incluído pelos comerciantes no valor da mercadoria ou do serviço. Se aprovada, a lei irá permitir uma maior fiscalização por parte do estado. Hoje, existe apenas uma maneira de EM PAUTA Comissão é aprovada O perojeto de resolução da deputada Georgette Vidor (PPS) que muda o Regimento Interno da Casa, criando a Comissão Permanente de Defesa da Pessoa Portadora de Deficiência Física, foi aprovado no último dia 25, por aclamação, no plenário. Com isso, a Alerj se transforma na primeira Assembléia Legislativa do Brasil a criar uma comissão com esse objetivo. a população garantir o repasse do imposto que pagou, que é a exigência da nota ou cupom fiscal. Educar os consumidores é o primeiro passo, diz a deputada. O dinheiro arrecadado com o ICMS vai para a conta única do governo do estado, que investe os recursos em educação, saúde, segurança, saneamento básico e abastecimento de água. Os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro também recebem parte da arrecadação do imposto para investir em serviços de infra-estrutura e obras. Frente parlamentar A Comissão de Saúde recebeu o presidente da Frente Parlamentar da Saúde da Câmara, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), para debater estratégias conjuntas. Guerra vai se reunir com o procurador-geral da União, Cláudio Fontelles, para propor um incentivo aos procuradores estaduais que não derem parecer favorável à retirada de verbas da Saúde para outros fins.

8 8 JORNAL DA ALERJ RIO DE JANEIRO, 26 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO DE 2003 ENTREVISTA / CARLOS MINC LÍDER DO PT Embaixador da juventude na Alerj LÍDER DE MOVIMENTOS ESTUDANTIS, DEPUTADO QUER FOMENTAR PRIMEIRO EMPREGO FERNANDA GALVÃO O gabinete 207 do Palácio 23 de Julho é praticamente a Embaixada dos Estudantes na Alerj. Responsável pelo espaço, que vive lotado de universitários e secundaristas ligados a movimentos estudantis, o deputado Carlos Minc (PT) encara o fato com alegria. Tenho uma ligação histórica com este movimento. Fui vice-presidente da Ames (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas) e participei da passeata dos Cem Mil, em 1968, relembra. Daí a identificação desse público com este jovem de 52 anos, que, em seu quinto mandato consecutivo, comemora sua 125ª lei sancionada a que limita em 20 minutos o tempo de espera em filas de banco. A nova lei vai engrossar a próxima cartilha Cumpra-se, editada por Minc há 13 anos e que serve de exemplo para outros estados. A governadora Rosinha Garotinho acaba de sancionar mais uma lei sua, a que determina o prazo de 20 minutos como máximo de espera em bancos. Como o senhor encara mais esta vitória? De uma forma muito positiva. Já existe uma lei municipal na cidade do Rio determinando esse tempo, nós estamos estendendo isso a todo o estado. A Lei também determina que as agências tenham pelo menos 16 assentos de espera para os clientes e proíbe a discriminação entre clientes e não clientes, durante o atendimento. Queremos humanizar esse serviço. Os bancos ganham muito dinheiro, demitem bancários e ainda tratam mal seus correntistas. Lei sancionada, vamos para o Cumpra-se! Quer dizer, vem por aí mais uma edição da cartilha... O Cumpra-se está comemorando 13 anos de existência. Lancei a cartilha quando percebi que, mais difícil do que aprovar a lei era fazer com que ela fosse cumprida. Então fazemos um levantamento das minhas leis, mostramos quais estão sendo cumpridas, parcialmente cumpridas e não cumpridas, e damos os telefones para denúncias. Quando comecei com este projeto, as pessoas diziam que eu era maluco, que neste País ninguém cumpre lei. Resolvi apostar. Hoje o Cumpra-se já virou uma marca de credibilidade, que estamos exportando para parlamentares em outros estados. Além disso, sugeri ao presidente da Câmara dos Deputados, Luiz Paulo Cunha (PT), a elaboração de um Cumpra-se federal e ele gostou da idéia. É a prova do sucesso da cartilha. Uma de suas bandeiras mais conhecidas é a luta pela Ecologia. Como tem sido esta atuação? Este ano tivemos uma vitória enorme com a aprovação da Lei dos Lixões (4.191/2003). Dos 92 municípios do estado, pelo menos 65 contam com lixões, é um número brutal. Agora, com Fotos Mariana Magro a lei, todos serão obrigados a criar aterros sanitários em até um ano. Quem não se enquadrar terá de pagar uma multa de R$ 6 milhões. Depois de sancionada a lei, tomei como responsabilidade minha viabilizar recursos para que os municípios consigam se adequar à legislação. Então, o R$ 1 milhão que tive direito a alocar no Orçamento do estado para 2004 está todo direcionado para que as cidades consigam fazer seus aterros. Além disso, a bancada do PT entrou com uma emenda destinando R$ 40 milhões para o Pró-lixo, que também vai ajudar os municípios a construir os aterros. Depois de cinco mandatos consecutivos, ainda resta alguma área de atuação que o senhor considere um desafio? Acredito que seja o primeiro emprego, bem como as leis voltadas para a educação e a cultura. Estas áreas têm de ser prioritárias, para um estado que queira vencer a guerra contra a violência. Sem oferecer alternativas para os jovens, não há solução. Temos que dar as mãos para a juventude. Pela quantidade de líderes estudantis em seu gabinete, parece que o senhor já vem fazendo isso... Tenho uma relação histórica com o movimento estudantil. Legislo para essa categoria, como é o caso das leis do Passe-livre e da Meia-entrada, e deixo meu gabinete aberto para quem quiser debater política e atuar pelo cumprimento das leis. Se você chegar lá agora, vai ver que está cheio de jovens (risos).

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