ATIVIDADES INDUSTRIAIS
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- Giuliana Barateiro Teixeira
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1 1. ASPECTOS GERAIS GEOGRAFIA ATIVIDADES INDUSTRIAIS A industrialização efetiva e em larga escala ocorre no mundo desde a Revolução Industrial (século XVIII), contudo a diferenciação de nível industrial entre os países é bastante clara. Existem países que realizaram uma evolução industrial baseada na tecnologia e na pesquisa, são normalmente caracterizados como países desenvolvidos (EUA, Europa ocidental e Japão) e existem países que determinaram uma industrialização tardia (pós-ii Guerra Mundial) e ainda baseiam-se em importação de bases tecnológicas no nível industrial. Contudo, mesmo entre esses países de industrialização tardia, existem diferenças. Os tigres asiáticos possuem uma industrialização muito forte, mesmo sendo recente, obtendo peso bastante significativo no PIB (Produto Interno Bruto) dos países; outros países como o Brasil, México, Chile, que também são países subdesenvolvidos, possuem uma industrialização recente, embora com um certo nível de progressão, ainda não apresentam um nível tecnológico de grande escala. Existem também países que estão se industrializando agora, como vários países do Oriente Médio e da América do Sul, que utilizam na sua maioria, tecnologia importada (totalmente dependentes). Conceito chave: indústria atividade pela qual os seres humanos transformam matérias-primas em produtos semi-acabados (materiais para outras a- tividades) ou produtos acabados. 2. DIVISÕES DA INDÚSTRIA Segundo o histórico Artesanato: período de produção onde a mesma pessoa cuidava de todas as etapas de produção, período: século XVI. Manufatura: já iniciava uma divisão social do trabalho, o artesão passou a ser assalariado, período: século XVII. I Revolução Industrial Século XVIII. Início da produção em larga escala. Marcada pela total hegemonia britânica. Utilização do carvão mineral. Desenvolvimento da indústria têxtil. II Revolução Industrial Século XIX. Indústria clássica. Novas fontes de energia. Vários centros de produção (disseminação). III Revolução Industrial Pós-II Guerra. Editora Exato 68 Revolução Tecnocientífica. Destaque para a transmissão de informações. * Essas datas são referências de tempo bastante relativas. Segundo o nível tecnológico Tradicionais: são indústrias ligadas às áreas concentradas, mão-de-obra numerosa, características da Revolução Industrial. Exemplo: siderúrgicas, metalúrgicas, etc. Modernas: empresas ligadas a ramos de ciência e tecnologia. Exemplo: informática, Robótica - Indústrias de ponta. Canadá informática aeroespacial tecnologia nuclear (militar e civil) Europa Ocidental Estados Unidos Brasil Costa do Marfim Israel Europa África do Sul bioindústria CEI China Ásia Coréia do Sul Japão Taiwan Índia Cingapura Principais áreas de inovação científica e tecnológica km Graça M. L. Ferreira. Atlas geográfico, espaço mundial. São Paulo, Moderna. P.81. Segundo a forma e o destino da produção Indústrias de produção: dividem-se em indústrias de base (siderúrgicas e metalúrgicas) e as de capital ou intermediárias (produzem máquinas para outras indústrias). Indústrias de construção: construção civil, naval e pesada (hidroelétricas, plataformas petrolíferas ) Indústrias de transformação: também conhecidas como indústrias de bens de consumo. Dividem-se em indústrias de bens duráveis (automóvel, eletrodomésticos ), bens não duráveis (alimentos, elementos de higiene ). Segundo o capital investido Indústria estatal (Furnas). Indústria privada nacional (grupo Votorantin). Indústria de capital misto (CVRD). Indústria privada internacional (Transnacionais). 3. P&D (PESQUISA E DESENVOLVIMENTO) Arma da III Revolução Industrial (revolução técnico-científica).
2 Baseada, sobretudo, nas indústrias de ponta (biotecnologia, informática etc). Os países desenvolvidos empregam uma grande parcela do PIB em pesquisa. 4. INDUSTRIALIZAÇÃO NA ERA GLOBALI- ZADA Mudança de modelo (fordismo e taylorismo passaram para toyotismo). Formação e desenvolvimento dos tecnopólos (parques científicos). Just in time: sistema em que a idéia básica, de forma simplificada, é: as mercadorias serão fornecidas à medida que forem necessárias, na forma solicitada, e na quantidade e tempo exigido. Internacionalização da produção. Formação de grupos para dominar o mercado (conglomerados). Alianças e estratégia de mercado As alianças estratégicas estão sendo criadas diariamente como parte do processo de transição para um mundo de mercado unificado, onde fica cada vez mais difícil distinguir a nacionalidade de um produto ou de uma empresa. Milton Friedman afirmou recentemente que agora é "possível produzir um produto em qualquer lugar, usando recursos de qualquer lugar, por uma empresa localizada em qualquer lugar, para ser vendido em qualquer lugar", cada vez mais, isso está sendo realizado através de redes de alianças estratégicas. NAISBITT, John. Paradoxo global. Rio de Janeiro, Campus, p AS TRANSFORMAÇÕES DA INDÚSTRIA NO ESPAÇO A industrialização após a I Revolução Industrial propiciou uma alteração substancial na formação e planejamento das cidades e regiões, cidades foram formadas a partir dessa nova conjuntura, da tecnologia aplicada à indústria. O modo de vida atual é, direta ou indiretamente, fruto das transformações trazidas pela tecnologia industrial. No século XIX, a industrialização, que se apresentava apenas em alguns países da Europa (primordialmente o Reino Unido), deslocou-se para outras regiões da própria Europa e dos Estados Unidos. Essa etapa é conhecida como industrialização clássica, marcada pela abrangência de produção entre as grandes potências do período. Por muito tempo esse mecanismo foi utilizado como forma de dominação, pelo aspecto claro de quem dominaria seriam os países que detinham o poder de produção (máquinas e tecnologia). 6. INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL Surgimento da industrialização no Brasil Os primeiros surtos de industrialização no Brasil foram marcados por dois fatores básicos: o fim do tráfico de escravos (1850) e da escravidão (1888), que determinaram a formação de um amplo mercado de trabalho assalariado (auxiliado também pela vinda de imigrantes), aumentando assim o mercado consumidor; o outro aspecto marcante foi a concentração financeira (café) na região Sudeste, que fez proliferar as indústrias a partir da queda do preço do produto no mercado internacional. Um dos marcos da geopolítica internacional, que foi o embrião do início da industrialização nacional, foi a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em Esse acontecimento marcou a estrutura e- conômica brasileira, no sentido de que, propiciou o início da mudança dos investimentos, antes só inseridos no café (principal produto brasileiro do período), passou gradativamente a ser investido no setor de implantação de indústrias. A região Sudeste apresenta a maior concentração industrial do país, principalmente São Paulo berço da Revolução Industrial Brasileira. São Paulo foi o local propício para formação industrial, por apresentar um grande mercado consumidor, concentrar a riqueza da região (café) e localizar-se próximo da matéria-prima (no período carvão). Período: II Guerra Mundial Foi durante a Era Vargas que se consolidou a Revolução Industrial Brasileira.Vargas era altamente nacionalista e buscou, sobretudo, ingressar o Brasil no rol dos países mais fortes do mundo. Nesse período ele buscou desenvolver a indústria de base, destaque, sobretudo, para a criação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), desenvolvida com capital externo em troca do apoio formal na II Guerra Mundial. A industrialização brasileira só veio a ocorrer de forma intensiva durante a II Guerra Mundial ( ), nesse período a Europa estava praticamente destruída pelos confrontos diretos, isso ocasionava dois aspectos para o Brasil: essa região não serviria mais como fornecedora de produtos, o que tornaria ainda mais onerosa as importações e o outro aspecto seria abastecer o amplo mercado de consumo em que havia se transformado a Europa, para praticamente todos os produtos necessários no período. Contudo, o modelo adotado pelo Brasil foi o caracterizado pela substituição de importações esse modelo buscava abastecer o mercado interno. A industrialização brasileira é caracterizada como tardia ou retardatária. Baseada na importação de máquinas já obsoletas provindas da Inglaterra. Essa forma de industrialização deu origem ao termo Editora Exato 69
3 Newly Industrialized Countries, isto é, países de industrialização recente. Período: Pós-Guerra Foi marcado por um período de grandes investimentos no setor energético e petroquímico (criação da Petrobrás), buscava-se nesse período a maior independência possível no nível de produção industrial. Durante o período de 1956 a 1960, houve uma alteração brusca no modelo de desenvolvimento industrial brasileiro, antes intimamente ligado à industrialização de base, alterou para a industrialização de bens de consumo. Esse período foi marcado pelo Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, que priorizou o setor de energia e transportes, e abriu o mercado interno para as transnacionais, determinando assim uma dependência muito grande do capital externo e um aumento da dívida, pela necessidade de investimento em grandes obras e aquisição de novas tecnologias. Período: Ditadura Militar Período conhecido como milagre brasileiro, aumento da produção industrial, sobreposto à falta de participação política. Foi marcado também pela concentração de renda e os problemas sócio-econômicos não foram combatidos, embora tenha tido um crescimento econômico e um aumento das divisas. 7. ASPECTOS RECENTES A Região Sudeste ainda é a região que apresenta a maior participação na indústria brasileira. A- tualmente o estado concentra dois terços da força de trabalho e praticamente metade do valor da produção nacional. Contudo, outros estados localizados fora de região estão se tornando bastante importantes, como é caso do Rio Grande do Sul e do Paraná (região Sul), nessa região tem destaque a agroindústria, indústria têxtil e de calçados. A outra região é o Nordeste, destaque para a Bahia. Esse último estado apresenta um forte pólo petroquímico e a recente mega-indústria da Ford. Entretnato, um fato característico da dinâmica da globalização está vindo à tona, é o destaque da desconcentração industrial, devido a vários aspectos, dentre os quais: Incentivos fiscais de outras cidades e regiões. Dificuldade de circulação do produto (concentração). Busca de menores salários que nos grandes centros. Aumento do custo da indústria no local (especulação imobiliária). Busca de lucro (pilar principal do capitalismo). Esse fator é conhecido como deseconomia de aglomeração, e se caracteriza como algo comum no contexto da industrialização moderna. A indústria no Brasil possui uma participação no PIB maior que a agricultura (30% o PIB industrial), apesar de que a cada dia emprega um menor número de trabalhadores. Esse aspecto negativo é uma tendência mundial, que se caracteriza pela mecanização e robotização, que hoje se torna a grande questão do nível tecnológico, que pode beneficiar ou prejudicar o próprio homem. Atualmente no aspecto da economia industrial global, as indústrias que vêm obtendo maior lucratividade são as automobilísticas, petroquímicas e de telecomunicações. As primeiras ganharam com a disseminação da produção em países onde o preço da mão-de-obra é mais barato e com a padronização dos modelos e das peças de reposição. Já a petroquímica se desenvolveu em conseqüência das constantes valorizações do barril do petróleo, e do ligeiro aumento do mercado consumidor. As empresas e indústrias de telecomunicações cresceram muito nos últimos anos, pela própria dinâmica do mundo globalizado, que necessita cada vez mais de informações, e de forma cada vez mais clara e rápida. 8. LEITURA COMPLEMENTAR Dentro da Toyota Senhores, eu estive lá. Se a indústria japonesa tem um coração, ele bate no setor automobilístico. E, se esse coração tiver um epicentro, ele se chama Toyota. Estive lá, senhores, na venerada linha de produção da Toyota, na qual se criou, entre outras revoluções da gestão de produção, o sistema just-intime. A Toyota surgiu em 1890, quando o fundador, Sakiichi Toyoda, inventou e passou a fabricar várias máquinas de tear. Primeiro em madeira, depois utilizando o ferro como matéria-prima. Somente em 1933 a empresa resolveu pesquisar na área automotiva, caminhando numa direção que foi apontada por Kiichiro Toyoda, o filho do fundador, talvez insatisfeito com o negócio de bens de capital. Em 1937, o departamento de motores se desmembrou da companhiamãe e produziu quatro unidades de um sedã chamado "AA ". Bendita insatisfação, aquela. Era o surgimento da Toyota Motor, hoje o terceiro maior fabricante de automóveis do planeta, sob o comando de Shoichiro Toyoda, atrás apenas da GM e da Ford. Em 1994, a Toyota trouxe ao mundo 3,5 milhões de veículos. Para que se tenha uma idéia, a produção brasileira totalizou 1,5 milhão, somando todas as companhias que montam no país. Isso significa que a produção de veículos da Toyota respondeu por 35% dos 10,5 milhões de carros que o Japão fez nascer em 1994, uma produção automotiva somente superada pela americana, que bateu nos 12,2 milhões. Editora Exato 70
4 Evidentemente, hoje o setor automotivo é o carro-chefe do portfólio de produtos e empresas que compõem o grupo Toyota. O grupo, que ainda atua no setor de maquinário para o setor têxtil, abrange outras treze companhias que vão do ramo imobiliário ao material elétrico da Nippondenso, empresa que mantém uma planta no Brasil, em Curitiba. (...) Nagóia é um dos maiores centros industriais do Japão. Mas é conhecida mesmo por ser a cidade da Toyota, a companhia que, em 1972, comemorava 10 milhões de carros produzidos e que, em 1993, já brindava a marca dos 80 milhões. Nagóia é uma cidade moderna, onde a arquitetura ostenta viadutos e arranha-céus erigidos às dúzias na época da bubble economy, como ficou conhecido o fenômeno de especulação financeira que superaqueceu os preços e a produção japonesa entre 1988 e (...) Quando acaba o perímetro urbano, no entanto, encontra-se o que é de certa forma raro ver no Japão: um ambiente rural. Mas não esperem roças de milho e estradas de chão. Tudo é asfalto, semáforos quando há cruzamentos - mesmo que estes sejam esporádicos e muito pouco movimentados, e plantações de arroz bem planejadas. É possível ver nas calçadas crianças indo para a escola, usando seus sóbrios uniformes e capacetes. Aichi é considerada uma das províncias mais conservadoras do Japão e, entre outras regulamentações, há a que estabelece a obrigatoriedade de as crianças usarem capacetes, dependendo do perigo potencial do trânsito do lugar por onde passam. De repente, por detrás da paisagem, começam a surgir plantas industriais que, mesmo sendo imensas, não destoam do bucolismo do ambiente. (A coexistência de dessemelhanças é um dos pilares da sociedade japonesa). Trata-se da cidade Toyota, com suas doze fábricas e mais todas as plantas de seus fornecedores, numa engenharia logística de atendimento e de recepção de matérias-primas e componentes que é o paraíso na Terra para qualquer adepto do just in time. Na planta de Takaoka, uma das maiores, cuja inauguração se deu em 1966 e que produz o Corolla e o Paseo, entre outros, não se vê estoque. A quantidade de material utilizada pelo funcionário duraria só 10 minutos se não houvesse reposição. Isso dá uma limpeza visual e um aspecto de organização invejáveis ao ambiente de trabalho. A densidade demográfica da fábrica também é baixa, e a mecanização na linha de montagem é grande (a Toyota emprega pessoas. A GM, depois de vários cortes de pessoal, conseguiu manter seu quadro mundial em ). A esteira gira por toda a fábrica, e o que entra numa ponta como componente sai como um automóvel completo na outra, não muito tempo depois. Na seqüência, a unidade é testada e, se não voltar, é levada diretamente às 310 distribuidoras da Toyota no mercado doméstico ou ao porto, onde um navio da companhia espera para levá-la a 160 países no mundo. O Brasil, com suas instáveis taxas de importações, está incluído nessa lista apenas perifericamente. Na cidade Toyota, vai-se do metal em estado bruto ao automóvel pronto para rodar em menos de um dia. (...) SILVA, Adriano. Exame. São Paulo, dez p ESTUDO DIRIGIDO 1 Faça uma síntese, destacando como as indústrias podem ser divididas. 2 Descreva o que vem a ser uma indústria de produção. 3 Por que São Paulo se tornou a principal área de produção industrial do Brasil? 4 Determine as principais causas e conseqüências do processo de desconcentração industrial. 5 Quais são as indústrias que atualmente vem obtendo maior lucratividade? Editora Exato 71
5 EXERCÍCIOS 1 São aspectos gerais da industrialização brasileira, exceto: a) Considerada tardia. b) Altamente dependente de capital externo. c) Desenvolve alta tecnologia em todos os níveis. d) O sistema industrial no país é muito bem distribuído. e) O Brasil compra muita tecnologia de fora. 2 Dentre os estados abaixo, qual é considerado o mais industrializado? a) Amapá. b) Goiás. c) Tocantins. d) São Paulo. e) Sergipe. 3 A industrialização e urbanização do Sudeste, que contribuíram para a formação de um importante núcleo econômico no Brasil, podem ser responsáveis pelo (a): 1 agravamento dos desequilíbrios regionais de desenvolvimento do país. 2 ampliação e fortalecimento do mercado consumidor interno do país. 3 descentralização das funções urbanas nas regiões sul e nordeste. 4 grande diferença da ocupação espacial existente no sul do país. 5 independência verificada nos setores Primário e Terciário do país. 4 Sobre a organização espacial da indústria brasileira, analise as questões abaixo com V (verdadeiras) e F (falsas) 1 Todas as indústrias estão localizadas na regiãocentro-sul. 2 São Paulo possui o maior número de trabalhadores no setor industrial brasileiro. 3 O Sudeste foi a região que mais concentrou indústrias, devido às condições sociais, econômicas, políticas e naturais mais favoráveis. 4 A concentração industrial ajudou o Brasil a distribuir melhor seus lucros para toda a população. 5 O Brasil é caracterizado como um país de industrialização recente. Estudo Dirigido GABARITO 1 Segundo o histórico; segundo a forma e o destino da produção; segundo o capital investido; segundo o nível tecnológico. 2 Indústrias de produção: dividem-se em indústrias de base (siderúrgicas e metalúrgicas) e as de capital ou intermediárias (produzem máquinas para outras indústrias). 3 A região Sudeste apresenta a maior concentração industrial do país, principalmente São Paulo berço da Revolução Industrial Brasileira. São Paulo foi o local propício para formação industrial, por apresentar um grande mercado consumidor, concentrar a riqueza da região (café) e localizar-se próximo da matéria-prima (no período carvão). 4 Contudo, um fato característico da dinâmica da globalização está vindo à tona, é o destaque da desconcentração industrial, devido a vários aspectos, dentre os quais: Incentivos fiscais de outras cidades e regiões. Dificuldade de circulação do produto (concentração). Busca de menores salários que nos grandes centros. Aumento do custo da indústria no local (especulação imobiliária). Busca de lucro (pilar principal do capitalismo). 5 Atualmente, no aspecto da economia industrial global, as indústrias que vêm obtendo maior lucratividade são as automobilísticas, petroquímicas e de telecomunicações. As primeiras ganharam com a disseminação da produção em países onde o preço da mão-de-obra é mais barato e com a padronização dos modelos e das peças de reposição. Já, a petroquímica se desenvolveu em conseqüência das constantes valorizações do barril do petróleo e do ligeiro aumento do mercado consumidor. As empresas e indústrias de telecomunicações cresceram muito nos últimos anos, pela própria dinâmica do mundo globalizado, que necessita cada vez mais de informações, e de forma cada vez mais clara e rápida. Exercícios 1 C 2 D 3 C, E, E, E, E 4 E, C, C, E, C Editora Exato 72
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