Portaria n.º 12, de 14 de janeiro de CONSULTA PUBLICA
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- Matheus Henrique Covalski Santos
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1 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 12, de 14 de janeiro de CONSULTA PUBLICA OBJETO: Requisitos de Avaliação da Conformidade para Inspeção Periódica de Tanque Portátil Destinado ao Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no 3º do art. 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do art. 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do art.18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n , de 28 de novembro de 2007, resolve; Art. 1º Disponibilizar, no sitio a proposta de texto da Portaria Definitiva e a dos Requisitos da Avaliação da Conformidade para a Inspeção Periódica de Tanque Portátil Destinado ao Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e criticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões deverão ser encaminhadas no formato da planilha modelo, contida na página preferencialmente em meio eletrônico, e para os seguintes endereços: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade Dipac Rua da Estrela n.º 67-3º andar Rio Comprido CEP Rio de Janeiro RJ, ou dipac.consultapublica@inmetro.gov.br 1º As críticas e sugestões que não forem encaminhadas de acordo com o modelo citado no caput serão consideradas como inválidas para efeito da consulta pública e devolvidas ao demandante. 2º O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereço eletrônico mencionado acima, poderá solicitá-la no endereço físico ou no elencados no caput. Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no art. 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.
2 Fl.2 da Portaria n 12/Presi, de 14/01/2016 Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. LUIS FERNANDO PANELLI CESAR
3 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no 3º do art.4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do art. 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do art. 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n , de 28 de novembro de 2007; Considerando a alínea f do item 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que outorga ao Inmetro competência para estabelecer diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade; Considerando o Decreto n.º , de 18 de maio de 1988, que aprova o Regulamento para Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos; Considerando o art. 25 da Lei n.º 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre o transporte multimodal de cargas e que estabelece que a unidade de carga deve satisfazer aos requisitos técnicos e de segurança exigidos pelas convenções internacionais reconhecidas pelo Brasil e pelas normas e regulamentos nacionais; Considerando a Resolução ANTT n.º 3.665, de 04 de maio de 2011, que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos; Considerando que o Inmetro ou entidade por ele acreditada, consoante o disposto no 1º do art. 4º do Regulamento supramencionado, deve atestar a adequação dos veículos e dos equipamentos rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos, nos termos dos seus regulamentos técnicos; Considerando o disposto no inciso I do art. 22 do Regulamento supramencionado referente à expedição, pelo Inmetro ou entidade por ele acreditada, do Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos - CIPP; Considerando o Capítulo IV do Regulamento antedito, que trata dos deveres, das obrigações e das responsabilidades dos fabricantes, dos contratantes, dos expedidores, dos destinatários, e dos transportadores que operam na área de produtos perigosos; Considerando que os veículos e os equipamentos rodoviários que transportam produtos perigosos só devem trafegar após a comprovação de atendimento aos requisitos e condições de segurança estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB e nas Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - Contran; Considerando que os tanques portáteis que transportam produtos perigosos somente devem ser utilizados após a comprovação de atendimento aos requisitos e condições de segurança estabelecidos na Resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre nº 420/ 2004 e na Portaria Inmetro n.º 451, de 19 de dezembro de 2008, que aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Tanques Portáteis utilizados no Transporte Terrestre de
4 Fl.2 da Portaria n /Presi, de / / 2016 Produtos Perigosos, publicada no Diário Oficial da União em 23 de dezembro de 2008, seção 01, páginas 150 a 151; resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Inspeção Periódica de Tanque Portátil Destinado ao Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, disponibilizados no sitio ou no endereço abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade - Dipac Rua Estrela, 67-3º andar - Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública foi divulgada pela Portaria Inmetro nºxxxx, de xxx de xxxxxxxxx de 2016, editada no Diário Oficial da União de xxxx, de xxxxxxxxxxxde 2016, seção xx, página xxxx, e contou com a colaboração de técnicos do setor e da sociedade em geral para a elaboração dos Requisitos ora aprovados. Art. 3º Instituir, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC, a inspeção compulsória para tanque portátil destinado ao transporte terrestre de produtos perigosos, a qual deverá ser realizada por Organismo de Inspeção - OI, estabelecido no Brasil e acreditado pelo Inmetro, consoante o determinado nos Requisitos ora aprovados. Parágrafo único: Estes Requisitos se aplicam aos tanques portáteis abrangidos pela Portaria Inmetro nº 451/2008 ou substitutiva. Art. 4ª Determinar que o tanque portátil, certificado com base na Portaria Inmetro 451/2008, deverá ser submetido, nos termos da Resolução ANTT n.º 420/2004, à inspeção periódica intermediária e à inspeção periódica, a cada 30 (trinta) e 60 (sessenta) meses, respectivamente, contados a partir da data de fabricação. Parágrafo único: o tanque portátil poderá ser submetido à inspeção excepcional, independentemente da data da última inspeção periódica, de acordo com o subitem da Resolução ANTT n.º 420/2004. Art. 5º Determinar que, no prazo de até 18 (dezoito) meses após a publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, para a realização dos serviços supramencionados, deverão ser observados os critérios estabelecidos nos Requisitos ora aprovados. Art. 6 Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. LUIS FERNANDO PANELLI CESAR
5 REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA INSPEÇÃO PERIÓDICA DE TANQUE PORTÁTIL DESTINADO AO TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Inspeção Periódica de Tanque Portátil destinado ao Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, através do mecanismo de inspeção, atendendo ao Decreto n /1988 e à Lei n /1998, visando propiciar o aumento da segurança no transporte terrestre de produtos perigosos. Nota: Para simplicidade do texto Tanque Portátil destinado ao Transporte Terrestre de Produtos Perigosos será denominado neste documento como tanque portátil. 1.1 Escopo de Aplicação Estes Requisitos se aplicam aostanques portáteisabrangidos pela Portaria Inmetro nº 451/2008 ou substitutiva. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Lei n.º 5.966/1973 Lei nº 9.611/1998 Lei n.º 9.933/1999 Lei n.º 8.078/1990 Lei n.º /2011 Institui o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e dá outras providências. Dispõe sobre o transporte multimodal de cargas. Dispõe sobre as competências do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Institui o Código de Defesa do Consumidor. Altera as leis 5.966, de 11 de dezembro de 1973 e 9.933, de 20 de dezembro de 1999; e dá outras providências. Resolução da Agência Nacionalde Transporte Terrestre n.º 420/2004, e suas alterações Portaria Inmetro nº 255/2007e substitutivas Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Aprova o Regulamento Técnico da Qualidade para Registro de Descontaminador de Equipamentos para Transporte de Produtos Perigosos. Portaria Inmetro nº 280/2008 esubstitutivas Portaria Inmetro nº 451/2008e substitutivas Portaria Inmetro n.º 248, de 25 de maio de 2015 e substitutivas Aprova o Regulamento Técnico da Qualidade para Registro de Empresa Inspetora de Contentores Intermediários para Granéis Destinados ao Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Tanques Portáteis Utilizados no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Aprova a revisão do Vocabulário Inmetro de Avaliação da Conformidade com termos e definições utilizados pela Diretoria de Avaliação da Conformidade do Inmetro. 1
6 Código ASME Seção VIII Divisão 1 Associação Americana de Normas de Engenharia Mecânica (American SocietyMechanicalEngineers Standards). 3 SIGLAS ANTT ABNT CIPP DOU EPI Inmetro NBR OIA-PP RBC RNC RTQ RAC SBAC LI Agência Nacional de Transporte Terrestre Associação Brasileira de Normas Técnicas Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos Diário Oficial da União Equipamento de Proteção Individual Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Norma Brasileira Organismo de Inspeção Acreditado-Produtos Perigosos Rede Brasileira de Calibração Registro de Não-Conformidade Regulamento Técnico da Qualidade Requisitos de Avaliação da Conformidade Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Local de Inspeção 4 DEFINIÇÕES Para efeito deste RAC são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições constantes na Resolução ANTT n.º 420/2004, na Portaria Inmetro n.º 451/2008 e na Portaria Inmetro n.º 248/ Certificado de Descontaminação Documento rastreável preenchido e emitido por descontaminador registrado no Inmetro, após a descontaminação do tanque portátil destinado ao transporte de produtos perigosos, devendo estar conforme estabelecido na Portaria Inmetro n.º 280/2008, para tanques até litros e na Portaria Inmetro n.º 255/2007, para tanques acima de 3000 litros. 4.2CIPP Certificadode Inspeção, emitido pelo OIA-PP, que atesta o atendimento do equipamento rodoviário aos requisitos estabelecidos pelo Inmetro, para o transporte rodoviário de produtos perigosos. 4.3Descontaminação Processo de limpeza e de remoção de contaminantes, realizados no tanque portátil, antes da realização de novos envasamentos, das inspeções periódicas, dos reparos e das reformas. 4.4Equipamento Estrutural Conjunto de elementos de reforço, fixação, proteção e estabilização do corpo do tanque portátil. 4.5Equipamento de Serviço Conjunto de dispositivos de envasamento e esvaziamento, conforme a categoria do tanque portátil, incluindo válvulas de segurança, dispositivos de aquecimento e isolamento térmico, e instrumentos de medição. 4.6Estrutura Geral do OIA-PP 2
7 Infraestrutura composta por unidades de prestação de serviços, no mesmo endereço comercial, sendo uma delas para a execução da inspeção periódica do tanque portátil, podendo conter outras áreas de inspeção em produtos perigosos. 4.7 Inspeção periódica Inspeção realizada conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004 e suas alterações após 60 (sessenta) meses da data de fabricação do tanque portátil, e repetida a cada 5 (cinco) anos. 4.8 Inspeção periódica intermediária Inspeção realizada conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004 e suas alterações após 30 (trinta) meses da data de fabricação do tanque portátil, e repetida a cada 5 (cinco) anos. 4.9OIA-PP Organismo de inspeção acreditado pelo Inmetro para a área de produtos perigosos. 4.10Placa de Inspeção do Inmetro (Anexo B) Placa (fixa ou removível), colocada no suporte porta placas do tanque portátil, após a realização e aprovação da inspeção periódica intermediária ou inspeção periódica. Nota: No presente contexto o Selo de Identificação da Conformidade é a Placa de Inspeção do Inmetro, que indica que o tanque portátil utilizado para o transporte terrestre de produtos perigosos está em conformidade com os critérios estabelecidos neste RAC, bem como nos requisitos estabelecidos na Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres n.º 420/04 e suas alterações. 4.11Placa do Fabricante Identificação original do tanque portátil, afixada na estrutura, em um dos extremos, normalmente no lado válvula de descarga, identificando o tanque portátil através das características construtivas, tipo de material de construção, espessura do costado e das calotas, pressão de trabalho, pressão de ensaio, temperatura de trabalho, devendo estar de acordo com a Portaria Inmetro nº 451/ Placa de Verificação Volumétrica Placa removível, fornecida pela RBMLQ-I, quando da realização da inspeção da capacidade volumétrica de transporte de um tanque de carga rodoviário. 4.13Tanque Portátil Tanque multimodal com capacidade superior a 450 litros, utilizado no transporte de produtos perigosos das classes 2 a 9, incluindo o corpo do tanque dotado com equipamento de serviço e estruturais necessários para a realização do transporte. 4.14Usuário Aquele que utiliza o tanque portátil, sendo o responsável pela manutenção das inspeções periódicas. 5 MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE O mecanismo de avaliação da conformidade utilizado neste RAC é o da Inspeção. 5.1 O OIA-PP deve dispor de pessoal qualificado e de infraestrutura, instrumentos de medição, equipamentos e dispositivos aplicáveis às inspeções de equipamentos destinados ao transporte rodoviário de produtos perigosos. Os instrumentos de medição devem estar calibrados, quando aplicável, na validade das suas calibrações e rastreados aos padrões do Inmetro ou Organismo reconhecido internacionalmente, exceto nos casos em que não haja esta possibilidade. 5.2 O OIA-PP deverá ter área mínima de 60 m², exclusiva para a inspeção de que trata este RAC. 3
8 5.3 Para tanque portátil destinado ao transporte de substancias das classes 3 a 9, o OIA-PP deve possuir equipamentos/instrumentos, conforme o RTQ 7i aprovado pela Portaria Inmetro n.º 91/2009, e para tanque portátil destinados ao transporte de gases liquefeitos não refrigerados e refrigerados, conforme o RTQ 6i aprovado pela Portaria Inmetro n.º 91/ O OIA-PP deve realizar a inspeção periódica e inspeção periódica intermediária do tanque portátil conforme os prazos previstos em 4.7 e ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 6.1 Avaliação Inicial Solicitação da Inspeção O usuário deve encaminhar ao OIA-PP uma solicitação para agendamento da inspeção do tanque portátil, nas instalações do OIA-PP, podendo ser a periódica intermediária ou a periódica Antes da submissão à inspeção, o usuário deve assegurar que o tanque portátil a ser inspecionado está provido de: a) Placa do Fabricante, confeccionada de acordo com as prescrições da Portaria Inmetro n.º451/2008; b) Selo de Identificação da Conformidade referente à certificação de Tanque Portátil Utilizado para Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, emitido nos termos da Portaria Inmetro n.º451/2008; c) Placa de Inspeção do Inmetro (exceto quando se tratar da primeira inspeção intermediária após a fabricação do tanque portátil) Na data agendada para a inspeção, o usuário deverá apresentar ao OIA-PP: a) certificado de descontaminação, emitido nos termos Portaria Inmetro n.º 255/2007 ou Portaria Inmetro n.º 280/2008, em função da capacidade volumétrica do tanque portátil. b) o livro de registro (data book), quando houver, contendo os dados técnicos: b1. folha de especificação do tanque portátil; b2. especificação dos materiais e acessórios usados; b3. certificados de ensaio efetuados com os materiais; b4. certificados dos ensaios com acessórios, instrumentos e válvulas, com indicação do procedimento utilizado; b5. garantia de compatibilização dos materiais do corpo do tanque portátil e de seus dispositivos operacionais para com os produtos a transportar (opcional); b6. relatório da inspeção de fábrica para liberação do tanque portátil; b7. exames, ensaios e relatórios de END, quando aplicável; c) o CIPP (exceto quando se tratar da primeira inspeção periódica após a fabricação do tanque portátil); d) a Placa de Inspeção do Inmetro (exceto quando se tratar da primeira inspeção periódica após a fabricação do tanque portátil). Nota 1Antes de iniciar a inspeção, o CIPP e a Placa de Inspeção do Inmetro, quando esta for a removível, devem ser recolhidos pelo OIA-PP, devendo ser anexados ao processo de inspeção. Nota 2 Na data da inspeção o tanque portátil, além de descontaminado, deve estar vazioe limpo (lavado) Análise da Conformidade da Documentação 4
9 O OIA-PP deve inspecionar a documentação e o tanque portátil a fim de verificar a conformidade quanto ao atendimento do disposto em e Nota: O OIA-PP deverá verificar se o tanque portátil apresenta a documentação e condições necessárias para realização da inspeção Caso alguma não conformidade seja detectada, a inspeção não deve prosseguir devendo o usuário providenciar as ações corretivas necessárias e agendar nova data para a inspeção Não havendo não conformidades, a inspeção deve prosseguir para a etapa de Exame Visual e Ensaios. 6.2 Exame Visual e Ensaios O tanque de carga portátil deverá ser inspecionado pelo OIA-PP de forma a verificar o atendimento ao previsto no Anexo A, deste RAC (Exame Visual Externo, Exame Visual Interno e Ensaios) A verificação da conformidade deve ser feita conforme Tabela a seguir: Item do Anexo A Inspeção Periódica Intermediária Inspeção Periódica 3 X X 4 - X 5 - X 6 X X 7 X X Sendo detectada pelo OIA-PP qualquer não conformidade, em qualquer exame ou ensaio realizado, o tanque portátil será considerado reprovado O OIA-PP deverá emitir, ao final da inspeção, o relatório de inspeção contendo o detalhamento das não conformidades encontradas. Nota: O relatório de inspeção deve ser datado e assinado pelo responsável pela inspeção. 6.3 Tratamento de Não Conformidades Caso seja identificada alguma não conformidade na etapa de Exame Visual e Ensaios, o usuário deve providenciar as ações corretivas e agendar uma nova data para inspeção com o OIA- PP A análise crítica das causas das não conformidades, bem como a proposição de ações corretivas, é de responsabilidadedo usuário Na data agendada para inspeção, o OIA-PP deve iniciar o processo de O OIA-PP deve avaliar a eficácia das ações corretivas implementadas A evidência objetiva do tratamento das não conformidades é requisito para a emissão do Atestado de Conformidade. 6.4 Emissão do CIPP 5
10 6.4.1O OIA-PP deve emitir o CIPP, preenchendo-o conforme a Instrução para Preenchimento de Registros de Inspeção da Área de Produtos Perigosos, verificando no Registro de Não- Conformidade os itens que foram reparados e que foram considerados conformes As vias do CIPP devem ser chanceladas, conforme modelo abaixo, preferencialmente, de forma centralizada. Modelo Nota: Diâmetro externo = 30 mm e diâmetro interno = 15 mm A validade do CIPP é de 30 (trinta) meses. 7 SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE Os critérios gerais para o Selo de Identificação da Conformidade (Placa de Inspeção do Inmetro) estão contemplados no Anexo B. 7.1Após a emissão do CIPP, o inspetor que executou a inspeção, deve afixar a Placa de Inspeção do Inmetro (conforme modelos do Anexo B) no suporte porta-placas, se for a placa removível, ou então puncionar a data da próxima inspeção, se for a placa de inspeção fixa, de acordo com a Instrução para Preenchimento de Registros de Inspeção da Área de Produtos Perigosos. 7.2 A Placa do Fabricante, a Placa de Inspeção do Inmetro (fixa ou removível), e quando aplicável, de Verificação Volumétrica, não devem estar distanciadas uma das outras mais que 100mm e devem estar localizadas na parte traseira ou em uma das laterais do tanque portátil, afixadas em um suporte porta-placas, com exceção da Placa do Fabricante. A Placa de Inspeção do Inmetro removível, deve ser rebitada em um suporte porta-placas afixado próximo da Placa do Fabricante do tanque portátil. 7.3 O OIA-PP deve realizar a impressão de 02 (dois) decalques do número de equipamento do tanque portátil existente na Placa de Inspeção do Inmetro, os quais devem ser colados no verso do CIPP. 7.4 OIA-PP deve realizar no LI, com câmera fotográfica digital, o registro fotográfico da inspeção do tanque portátil, de forma a permitir a visualização da traseira e de uma das laterais do mesmo, evidenciando claramente os seguintes aspectos: a identificação da data (dia/mês/ano) da realização da inspeção, o nome do OIA-PP, número de acreditação, o número de identificação do LI. A fotografia pode ser colorida ou em preto e branco. Nota 1: Os registros fotográficos devem ser feitos com câmara fotográfica digital e as suas fotografias devem ser gravadas em CD, DVD, ou outro meio eletrônico, e apresentadas ao Inmetro nas auditorias ou quando solicitadas. Os CD ou DVD devem ser codificados, guardados e preservados em local adequado, conforme procedimento específico do OIA-PP. Nota 2: A fotografia deve ser codificada e preservada em arquivo eletrônico. 6
11 8 TRATAMENTOde RECLAMAÇÕES O OIA-PP deve dispor de uma sistemática para registro, controle e tratamento das reclamações recebidas dos clientes e daquelas repassadas pelo Inmetro, contemplando, no mínimo, os requisitos descritos a seguir. 8.1 Política para tratamento das reclamações, assinada pelo representante legal, caracterizando: a) o comprometimento da realização do efetivo tratamento das reclamações; b) o comprometimento em cumprir e sujeitar-se às penalidades previstas nas seguintes legislações: Lei n.º 5.966/73, Lei n.º 8.078/90, Lei n.º 9.933/99, Portaria Inmetro n.º 145/09 e Portaria Inmetro n.º 274/14; c) o comprometimento ao estímulo e análise de todos os resultados, das estatísticas das reclamações, bem como a tomada das providências devidas; d) a definição das responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; e) o compromisso de responder ao Inmetro, de qualquer reclamação recebida e no prazo por ele estabelecido. 8.2 Designação formal de funcionário devidamente capacitado e com liberdade para o devido tratamento das reclamações. 8.3 Programa de treinamento para o funcionário designado para o tratamento das reclamações, bem como para os demais envolvidos, contemplando, no mínimo, os seguintes tópicos: a) conhecimento sobre este RAC, e demais regulamentações e normas aplicáveis aos serviços prestados; b) conhecimento sobre as seguintes legislações: Portaria Inmetro n.º 091/2009, Resolução ANTT n.º 420/2004, norma ABNT NBR 7501; c) noções de relacionamento interpessoal; d) política para tratamento das reclamações; e) procedimento para tratamento das reclamações. 8.4 Disponibilidade de espaço físico, de fácil acesso aos clientes, com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamações, e informando sobre como e onde reclamar. 8.5 Procedimento para tratamento das reclamações, que deve contemplar um formulário simples de registro da reclamação pelo cliente, bem como rastreabilidade, investigação, resposta, resolução e encerramento da reclamação. 8.6 Registro de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas. 8.7 Mapeamento que permita visualizar com facilidade o desdobramento do tratamento da reclamação (por exemplo: em análise, progresso, prazo, situação atual, já resolvida) de cada uma das reclamações apresentadas nos últimos 06 (seis) meses. 8.8 Estatísticas que evidenciem o número de reclamações recebidas nos últimos 06 (seis) meses, e o tempo médio de resolução. 8.9 Análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias. 9 RESPONSABILIDADES e OBRIGAÇÕES 9.1 Para o OIA-PP 7
12 9.1.1 Deve elaborar e revisar periodicamente, procedimento de inspeção, relatório de inspeção, lista de verificação, contendo a grade para o apontamento das irregularidades encontradas e das respectivas espessuras do corpo do tanque portátil, para as diversas categorias de tanque portátil a ser inspecionado Deve manter atualizados e disponíveis no seu LI, para consulta e a qualquer momento, todos os documentos mencionados neste RAC Deve se responsabilizar diretamente pelo serviço de inspeção de tanque portátil, conforme estabelecido no artigo 14 da Lei n.º 8.078/ Deve cumprir as legislações de trânsito e ambientais vigentes, pertinentes ao serviço de inspeção de tanque portátil Deve fornecer o CIPP devidamente preenchido, chancelado e assinado pelo responsável pela inspeção Deve manter devidamente arquivados, pelo prazo de 05 (cinco) anos, os seguintes documentos referentes a cada inspeção realizada: a) CIPP; b) Relatório de inspeção/lista de verificação; d) Registro de Não-Conformidades Deve realizar, no máximo a cada 12 (doze) meses, a partir da data de sua acreditação, treinamentos de reciclagem para os seus inspetores, responsável técnico e os demais funcionários de acordo com as normas vigentes que regulamentam suas funções Deve disponibilizar aos clientes, em local visível, a sua identificação de acreditação junto ao Inmetro, dentro do prazo de validade Deve disponibilizar aos clientes, em local visível, os contatos atualizados da Ouvidoria do Inmetro. 10 PENALIDADES A inobservância das prescrições compreendidas neste RAC acarretará a aplicação das penalidades previstas no artigo 8º da Lei n.º 9.933/ DENÚNCIAS A Ouvidoria do Inmetro recebe denúncias, reclamações e sugestões, através dos seguintes canais: telefone: sitio: endereço para correspondência: Ouvidoria - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) Rua Santa Alexandrina, 416 Térreo Rio Comprido - Rio de Janeiro RJ CEP / ANEXO A 8
13 ANEXO A - Execução da Inspeção ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2016 Os exames visuais externo e interno e ensaios, previstos nos itens de 3 a 7 deste Anexo, deverão ser realizados de forma a verificar a conformidade do tanque portátil com os requisitos estabelecidos na Resolução ANTT n.º 420/2004, conforme segue: 1 Tanque portátil, a ser inspecionado a cada 2,5 anos (inspeção intermediária) 1.1 Tanque portátil destinado ao transporte de substancias das classes 3 a 9 Deve ser realizada a inspeção conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004, e suas alterações, itens , , e Tanque portátil destinado ao transporte de gases liquefeitos não refrigerados Deve ser realizada a inspeção conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004, e suas alterações, itens , , e Tanque portátil destinado ao transporte de gases liquefeitos refrigerados Deve ser realizada a inspeção conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004, e suas alterações, itens , , , e Tanque portátil, a ser inspecionado a cada 5 anos 2.1 Tanque portátil destinado ao transporte de substancias das classes 3 a 9 Deve ser realizada a inspeção conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004, e suas alterações, itens , , e Tanque portátil destinado ao transporte de gases liquefeitos não refrigerados Deve ser realizada a inspeção conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004, e suas alterações, itens , , e Tanque portátil destinado ao transporte de gases liquefeitos refrigerados Deve ser realizada a inspeção conforme previsto na Resolução ANTT n.º 420/2004, e suas alterações, itens , , , , , e Exame visual externo 3.1 Montagem do tanque portátil na estrutura externa Deve ser verificada a montagem do tanque portátil na estrutura externa, devendo ser observada sua integridade, trincas nos materiais e cordões de solda, empeno e corrosão. 3.2 Bocais Cada tanque portátil deve ter acesso por uma boca de visita. Cada tampa de boca de visita e/ou de conexão de enchimento deve ser fixada de maneira que não venha a se soltar como resultado de vibrações durante as operações de transporte, ocorrências de eventuais impactos ou devido a acidentes com tombamento ou capotamento. Os bocais devem ser resistentes à corrosão e efetivos em todos os tipos de ambiente e condições atmosféricas. 3.3 Bocas de carga e descarga As válvulas de carga e descarga devem estar íntegras, operantes, apresentando vedações satisfatórias e corretamente instaladas. O sistema de fechamento remoto deve estar operante, íntegro e corretamente instalado. 9
14 Esse sistema deve ser resistente à corrosão e efetivo em todos os tipos de ambiente e condições atmosféricas. 3.4 Sistema para aterramento O tanque portátil, para o transporte de produtos com risco de inflamabilidade, deve possuir no mínimo 01 (um) ponto de aterramento, um em cada lateral, devendo ser de material não ferroso, isento de pintura e que proporcione o não deslizamento da garra. 3.5 Mossa 3.5.1Na existência de mossa afastada mais de 100mm do eixo de uma solda, o equipamento deve ser reprovado quando: a) a profundidade da mossa for maior que a espessura da chapa; b) se a diferença entre o maior e o menor diâmetro medido na seção da mossa for superior a 1% do diâmetro nominal do equipamento. Nota: Quando a mossa for de pequena extensão, com diâmetro de até 5,0mm, pode ser aceita desde que sua profundidade não exceda a 10% de sua maior dimensão Quando a mossa estiver dentro do perímetro de 100mm do eixo de uma solda e profundidade inferior a 50% da espessura de projeto da chapa, o equipamento pode ser aprovado. Caso contrário deve ser reprovado. Quando a mossa estiver localizada na área de operação e assentamento do tanque na estrutura ou berços de apoio da estrutura externa a mesma não deve ser aceita. 3.6 Corte, cavidade ou escavação Quando o corte, cavidade ou escavação for maior que 75mm de comprimento e sua profundidade exceder a 25% da espessura de projeto da chapa, o tanque deve ser reprovado. 3.7 Abaulamento Quando houver abaulamento e a diferença entre o maior e o menor diâmetro, medido na seção do abaulamento, for superior a 1% do diâmetro nominal do tanque portátil, o mesmo deve ser reprovado. Nota:Toda mossa, corte, cavidade, escavação e abaulamento devem ter suas localizações registradas na grade de inspeção, de tal forma que sejam fáceis suas identificações. 3.8 Trincas Independentemente da extensão e localização da trinca, o tanque portátil é considerado reprovado. 3.9 Porosidades nos cordões de solda Os critérios de aceitação da porosidade nos cordões de solda devem ser aqueles apresentados no Código ASME Seção VIII, Divisão 1, Apêndice Pintura Verificar o estado de conservação da pintura externa e caso seja necessário o inspetor deve solicitar o reparo adequado da mesma. Não pode existir parte com metal a descoberto, pontos de corrosão dispersos ou generalizados, pontos com estufamento da camada de tinta e nem descolamento desta. 3.11Corrosão Deve-se verificar o grau de corrosão das chapas e acessórios: a) quanto à natureza: generalizada, dispersa ou localizada; b) quanto à forma: alveolarou pit; c) quanto à intensidade: desprezível, leve, média ou severa. 10
15 Em caso de corrosão: generalizada, localizada ou dispersa, a espessura da parede remanescente do corpo do tanque portátil deve ser menor que aquela calculada conforme a fórmula do Código ASME Sec. VIII Div.1, para a pressão de -98kPa (-1kgf/cm²). Não pode haver corrosão do tipo: alveolar ou pit. Nota:Os resultados quando reprovados devem ser anotados no relatório de inspeção. 4 Exame visual interno 4.1 O costado, calotas, quebra-ondas e anteparas, quando houver, devem estar em perfeito estado, não apresentando trincas, corrosão, abaulamentos e mossas, ou qualquer anormalidade que possa comprometer a segurança do produto transportado. 4.2 Sempre que as duas superfícies (interna e externa) possibilitarem acesso deve ser efetuada a inspeção visual das mesmas. Devem ser inspecionadas todas as áreas corroídas, defeitos de soldas, tubulações, válvulas, gaxetas, corrigidos vazamentos e outras condições, que indiquem deficiências do tanque portátil, tornando-o inseguro. 4.3 Corrosão Conforme item 3.11 deste Anexo. 4.4 Medição de espessura do costado, calotas, quebra-ondas e anteparas A medição de espessura deve ser realizada em todas as chapas do corpo do tanque portátil; costado e calotas; devendo ser dada especial atenção às regiões próximas à boca de visita e outras conexões do tanque portátil, bem como qualquer região que apresente possibilidade de corrosão acentuada. As medidas devem ser registradas na grade de inspeção que deve fazer parte integrante do relatório de inspeção Quantidade de pontos a serem medidos Costado Devem ser medidos pelo menos 04 (quatro) pontos em cada virola. Esses pontos devem ser diametralmente opostos, próximos aos cordões de solda circunferenciais, assim distribuídos: - 1º ponto: localizado na parte mais alta do tanque portátil; - 2º ponto: localizado na parte mais afastada na lateral esquerda (lado do condutor) do tanque portátil; - 3º ponto: diametralmente oposto ao 1º ponto; - 4º ponto: diametralmente oposto ao 2º ponto Calotas Quando a calota for construída por soldagem de partes, deve ser medido 01 (um) ponto em cada parte, nas proximidades do centro geométrico, inferido visualmente. Quando a calota for construída por conformação, deve ser medido 01 (um) ponto em cada quadrante, nas proximidades do centro geométrico, inferido visualmente Quebra-ondas e anteparas Devem ser medidos pelo menos 03 (três) pontos em cada quebra-ondas e antepara, quando houver. Nota:O inspetor pode tomar um número maior de medidas caso denote indícios de perda de espessura por corrosão ou erosão Espessura mínima admissível 11
16 De acordo com o especificado na placa do fabricante do tanque portátil. ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ Ensaio hidrostático 5.1 O tanque portátil deve ser cheio com água limpa, sem resíduos, a uma temperatura máxima de 38ºC, todos os acessórios devem ser retirados, e os respectivos bocais devem ser devidamente vedados. A pressão de ensaio deve ser a determinada através da placa de fabricação ou placa de informações técnica e/ou na exigência especifica do produto a transportar. A pressão de ensaio deve ser mantida por no mínimo 10 minutos, para o tanque portátil sem revestimento externo. Para tanque portátil com revestimento externo, onde a identificação de vazamento também será detectada através da perda de pressão manométrica, o tempo de ensaio deve ser de no mínimo 60 (sessenta) minutos. Durante o ensaio o tanque portátil deve ser inspecionado quanto ao surgimento de vazamentos, deformação ou outro defeito capaz de ser detectado visualmente. 5.2 Todo tanque que apresentar vazamento, deformação ou demonstrar qualquer sinal de defeito durante a realização do ensaio hidrostático, deve ser reparado, e após a execução dos reparos deve ser realizado novo ensaio hidrostático, se continuar a apresentar os mesmos defeitos deve ser considerado como reprovado. 6 Ensaio de estanqueidade 6.1 Todos os acessórios, do tanque portátil, devem estar colocados. Encher o tanque com água limpa, sem resíduos, a uma temperatura máxima de 38ºC, a pressão de ensaio deve ser a determinada através da placa de fabricação ou placa de informações técnica e/ou na exigência especifica do produto a transportar, que deverá ser realizado a uma pressão de no máximo 80% da PMTA, não ultrapassando a 100kPa, e com a pressão mantida por pelo menos 05 minutos. 6.2 Todo tanque que apresentar vazamento, ou demonstrar qualquer sinal de defeito durante a realização do ensaio de estanqueidade, deve ser reparado, e após a execução dos reparos deve ser realizado novo ensaio. 7 Exame visual externo em tanque portátil revestido externamente 7.1 Revestimento isolante térmico Verificar estado geral, trincas, falhas, e inexistência parcial. Nota:Na constatação de comprometimento funcional deste, deve ser solicitado o devido reparo. 7.2 Revestimento metálico Verificar o estado geral quanto à fixação, emendas, rasgos, amassamento, e inexistência parcial. Nota:Na constatação de comprometimento funcional deste, deve ser solicitado o devido reparo. / AnexoB 12
17 Anexo B Selo de Identificação da Conformidade - Modelo da Placa de Inspeção - ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº XXX/ 2016 Placa de Inspeção do Inmetro (Fixa) Dimensões (mínimas): 60mm (largura) x 120mm (comprimento). Placa de Inspeção do Inmetro (Removível) Dimensões (mínimas): 60mm (largura) x 120mm (comprimento). 13
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