O papel do Instituto Nacional de Administração Pública no processo de modernização da administração pública em Angola

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1 O papel do Instituto Nacional de Administração Pública no processo de modernização da administração pública em Angola INTRODUÇÃO José João Lourenço O Processo de Modernização da Administração Pública em Angola constitui uma etapa da implementação e desenvolvimento do Programa de Reforma Administrativa em Angola PREA, desencadeado a partir da década de 90 (Século XX). Este Programa emergiu da necessidade de sistematizar e desenvolver, através de um documento de sentido estratégico de médio prazo, um Plano que traduzia, de modo coerente e compreensivo, a política de reforma institucional e modernização administrativa, suportada num conjunto de acções consequentes com os objectivos globais que a governação pretendia alcançar. Deste modo, o mesmo Programa, sintetiza e actualiza ainda as principais medidas de política de reforma e modernização administrativa que, ao longo dos anos, vem sendo empreendidas pelo Governo, com vista a edificação de uma Administração orientada para os cidadãos e os objectivos de desenvolvimento. O Programa de Reforma Administrativa em Angola insere-se, assim, na estratégia global de adequação dos serviços públicos, por forma a que estes criem um ambiente institucional, gerencial e comportamental favorável à implementação das reformas políticas, económicas e sociais, relativamente às quais a reforma administrativa funciona, simultaneamente, como pressuposto e consequência. É, pois, neste contexto que os princípios e os objectivos básicos em que se alicerça o processo de reforma administrativa devem exprimir não só a necessidade de tornar a Administração Pública num instrumento dinâmico de prestação e realização de serviços públicos, de promoção da receptividade e acolhimento dos cidadãos, como também, num factor activo que contribua para o bem estar social de toda a comunidade e para promoção do desenvolvimento económico. Disto resulta que a capacitação das instituições da Administração do Estado e a Formação dos seus servidores Públicos devem numa óptica integrada, ser orientadas, essencialmente, para o apoio aos cidadãos e aos agentes económicos. Daí a grande importância do surgimento do Instituto Nacional de Organização e Administração do Estado INORADE (1986) e 8 anos mais tarde do Instituto Nacional de Administração Pública INAP (1994), quanto ao seu imprescindível papel no processo de reforma e modernização da Administração Pública em Angola. IMPORTÂNCIA DAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO Com o fim da guerra, o papel do Estado em Angola tem aumentado substancialmente como promotor do desenvolvimento humano sustentável, e no atendimento das necessidades da População por igualdade de acesso e de partilha dos recursos na melhoria da qualidade da prestação dos serviços públicos no fortalecimento das responsabilidades sociais, e na garantia da participação dos cidadãos no processo decisório referente ao estabelecimento das políticas públicas. Estes desafios incrementam a responsabilidade quanto a performance dos servidores públicos e na necessidade de uma gestão pública eficaz e eficiente, ao mesmo tempo transparente e responsável perante os cidadãos. A Reforma da Administração Pública, tal como referido por um observador e estudioso de longa data neste campo nunca sai da moda, Em quase todos os países, constitue o elemento fundamental das agendas de governo, para a conquista, desenvolvimento e consolidação do poder. O desenvolvimento dos recursos humanos foi definido como a formação do capital humano, o desenvolvimento, o enriquecimento e refinamento das competências humanas de gestão e técnicas, e o apoio do sistema de valores para a realização dos objectivos de uma gestão custo-eficácia, satisfação 1

2 do cliente, por objectivos, com uma capacidade de resposta e responsável, no sector público e na sociedade em geral. Visto nesta perspectiva, reconhece-se que o desenvolvimento dos recursos humanos é uma responsabilidade que incumbe aos governos e à liderança das organizações. Do outro lado, as funções que preconiza, são variadas e complexas, cujo sucesso depende dos esforços conjuntos de vários actores. Essas funções incluem entre outras: Formação, no sentido de formação contínua; Direcção e supervisão; Avaliação do desenvolvimento; Planificação do desenvolvimento de carreiras incluindo a colocação, mobilidade, rotação e promoção do pessoal. O papel catalisador da formação sempre foi uma matéria amplamente discutido e abordado na literatura sobre a gestão. A formação é um instrumento essencial da melhoria do desempenho do pessoal e da mudança organizacional. A sua eficácia, porém depende em grande parte do modo como organizações vocacionadas para o efeito dão o devido tratamento à questão, isto é, na capacitação e aperfeiçoamento profissional dos Recursos Humanos. Por conseguinte, é necessário destacar que o Desenvolvimento dos Recursos Humanos tornou-se o pilar central dos esforços de desenvolvimento, assim como o maior foco das actividades das Nações Unidas na Reforma da Administração Pública. Nos anos cinquenta e sessenta, a formação prévia e em serviço tornou-se preocupação fundamental em várias partes do Mundo. A abordagem do desenvolvimento das instituições tornou-se preferência, numa tendência que reflectia o espírito dos tempos. Os anos cinquenta, sessenta e setenta viram o nascimento de um grande número de centros, escolas e institutos nacionais da Administração Pública para a formação e investigação. Muitas vezes tiveram que enfrentar a oposição das universidades e faculdades de direito e das ciências políticas que levantaram algumas dúvidas sobre a legitimidade destas escolas profissionais e centros de investigação. Os exemplos abundam a nível nacional e regional. Nos países em vias de desenvolvimentos, muitas dessas escolas ou institutos eram patrocinados pelos programas técnicos de cooperação multilateral e bilateral. Urge sublinhar que a formação nesse período promovia continuamente o novo perfil do funcionário público (particularmente, o funcionário público de nível superior). A formação trazia também a marca da influência das teorias de desenvolvimento prevalecentes, particularmente no modo como modelavam os conteúdos e o sentido da Administração Pública como campo de estudo. É assim que genericamente podemos considerar que a importância das escolas/institutos de formação reside no facto de puderem intervir de forma directa no processo de formação, investigação científica, assessoria técnica, cuja finalidade se traduz na Reforma e modernização da Administração Pública e na qualificação e actualização dos seus funcionários. Acredita-se porém que a importância destas escolas institucionais de formação, passa também pela missão de ajudar o futuro dos seus Países e governos através do seu papel nas actividades do ensino, pesquisa e extensão nas áreas de Gestão Pública e de Empresas. BREVE RESENHA HISTÓRICA DO INAP O INAP constitue uma emanação do antigo Instituto Nacional de Organização e Administração do Estado INORADE, criado ao abrigo do Decreto nº- 8/86 de 8 de Maio, tendo como fundamento naquela altura, a necessidade de se dotar o Aparelho do Estado, de Quadros de Direcção tecnicamente capazes e politicamente formados em conformidade com as orientações ideológicas definidas pelo 2

3 Governo. Pela definição e estratégia do próprio Governo naquela altura, era pertinente e necessário ter-se uma instituição do Estado de carácter científico de ensino, investigação, aperfeiçoamento e assistência técnica e organizacional para cumprir deste outros os seguintes objectivos: a) A superação e aperfeiçoamento dos quadros dirigentes e responsáveis do Aparelho do Estado a nível Central e Local; b) A formação planificada de quadros de Direcção para as estruturas do Aparelho do Estado; c) A pesquisa e o estudo de técnicas no domínio da Organização e Administração do Estado com vista a aperfeiçoar e elevar os níveis de eficiência das práticas administrativas no Sector Público. É necessário realçar e recordar que o INORADE tinha, naquela altura uma dependência directa do Chefe do Governo, creio que aí reside a grande importância e o interesse do próprio Estado em salvaguardar a questão da formação e capacitação dos seus quadros dirigentes e responsável sobretudo, excluindo não de forma expressa e intencional, do Programa de formação daquele momento, os funcionários de nível básico e intermédio, bem como os técnicos médios e superiores. O INAP HOJE Passados sensivelmente 8 anos da data da criação do Instituto Nacional de Organização e Administração do Estado, foi institucionalizado, ao abrigo do Decreto nº- 29/94 de 29 de Julho, o Instituto Nacional de Administração Pública INAP, para fazer face às tarefas relevantes nos domínios da Reforma e Modernização Administrativa que se imponham no momento, para além de medidas legais a aplicação de soluções e mecanismos institucionais adequados, afim de melhor assegurar o desenvolvimento efectivo de todo o Processo de mudanças que ocorria na Administração Pública. A criação do INAP, como Instituto Público constituía assim, uma necessidade no reforço e aperfeiçoamento sistemático das acções de formação Profissional dos Recursos Humanos da Administração Central e Local do Estado, envolvendo já aqui funcionários públicos de todos os níveis: carreiras profissionais Administrativa e técnica e titulares e cargo de direcção e chefia. É ASSIM QUE, CONSTITUI OBJECTO FUNDAMENTAL DO INAP, a Contribuição, através do ensino, da investigação científica, da consultoria e assistência técnica, para o aperfeiçoamento e modernização da Administração Pública, assim como a orientação e coordenação e o controlo das actividades dos centros provinciais de formação profissional no âmbito da Administração Pública. AS SUAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS CONSISTEM NA: Superação e aperfeiçoamento dos quadros de Direcção e Chefia do Aparelho do Estado a nível Central e Local; Formação, superação e reciclagem profissional dos funcionários públicos em geral; Investigação aplicada e o estudo de técnicas nos domínios das ciências político-administrativas, com vista a aperfeiçoar e elevar os níveis de eficiência das práticas administrativas; 3

4 Prestação de serviço de assessoria técnica e consultoria nas áreas de sua especialização; Estabelecimento e manutenção de relações de cooperação com instituições similares nacionais e estrangeiras; Participar no aperfeiçoamento dos critérios para o provimento de lugares na Administração Pública; Acompanhar a aplicação da metodologia e sistemas de avaliação dos funcionários da Administração Pública; Propôr e dinamizar a execução de programas de formação e reciclagem dos quadros e técnicos a curto e médio prazos; Dar parecer em função das necessidades e interesse da Administração Pública sobre os pedidos dos quadros, visando a formação profissional; Intervir no processo de registo, controlo e licenciamento de instituições de prestação de serviços em formação profissional no domínio das ciências de administração pública. O INAP é uma instituição tutelada pelo Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social MAPESS, dotada de autonomia administrativa e financeira e de gestão, com personalidade jurídica própria, bem como autonomia pedagógica e científica dirigido por um Director Geral que orienta e coordena as suas actividades e é coadjuvado por um Director Geral Adjunto ao qual poderá ser conferidas competências específicas, no âmbito do estatuto orgânico aprovado. OS Órgãos de Consulta do INAP são os seguintes: O CONSELHO DE DIRECÇÃO QUE Administra superiormente as actividades em todos os assuntos que não sejam de expressa competência de outros órgãos; Analisa e aprova os planos adequados ao desenvolvimento e consolidação da instituição. E O CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO que se: Debruça sobre o grau de cumprimento da missão docente do INAP, bem como analisa e controla a actividade da formação e superação dos funcionários da Administração Pública; Recomenda a realização de acções de formação de superação ou de informação dos funcionários públicos em função das reais necessidades das áreas dos serviços da Função Pública. A ESTRUTURA EXECUTIVA do INAP é constituído pelos seguintes órgãos: Departamento Científico-Pedagógico - Divisão de Administração Pública - Secretaria de Cursos Departamento de Administração e Finanças - Divisão de aprovisionamento e Contabilidade - Divisão Serviços Gerais e Pessoal Departamento dos Serviços Sociais Gabinete de Relações Públicas e Cooperação Internacional Cabe realçar que o Departamento Pedagógico Científico Constitue o órgão executivo mais importante 4

5 do INAP, tendo em conta a responsabilidade de controle e acompanhamento das acções formativas programadas. a) - OS CURSOS (ver anexo) Os cursos que o INAP realiza têm como objectivo capacitar os funcionários públicos para enfrentar com competência técnica os desafios da Administração Pública, por forma a contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços Públicos. b)- QUEM PODE FREQUENTAR OS CURSOS As acções de formação programadas pelo INAP destinam-se prioritariamente aos candidatos inscritos por organismos da Administração Pública que reúnem as condições curriculares exigidas para o efeito(perfil adequado). Em situações de existência de vagas, poderão ser aceites candidaturas proveniente de outros sectores institucionais como, empresas públicas, estatais ou privadas, ou ainda através de inscrição a título individual. c)- PALESTRAS E CONFERÊNCIAS (ver anexo) Para além dos cursos regulares de formação contínua em sala, o INAP tem programado e realizado anualmente Palestras e Conferências com o objectivo de proporcionar debates e reflexões sobre uma gama variada de temas relacionados com a Administração Pública, com a participação de responsáveis e técnicos ligados à administração pública. O INAP para a execução das suas actividades formativas conta com aproximadamente 40 Formadores/colabaradores nacionais e um número variável de personalidades nacionais e estrangeiros do saber em especial em ciências administrativas que introduzem e animam as palestras e conferências. O INAP conta também com 17 Núcleos ou Redes Locais de Formadores a nível do País, e um total aproximado de 340 Formadores Locais, para cobertura de toda a formação a nível das referidas redes. As áreas de Apoio do INAP são: 1 - BIBLIOTECA O INAP, possui uma biblioteca apetrechada com livros específicos sobre ciência administrativa que servem para leitura e investigação dos formadores, formandos, funcionários públicos, bem como alunos universitários e demais interessados. 2 RESIDÊNCIAS O INAP possui residências para alojar em regime de internato fundamentalmente os quadros dirigentes, responsáveis e funcionários do aparelho central e local do Estado quando participam em acções de formação previamente programados. 3 POSTO MÉDICO E REFEITÓRIO O INAP possui um posto médico e um refeitório para atendimento dos funcionários e participantes aos cursos. Dados Estatísticos antes da implementação do Plano Geral de Formação dos Funcionários Públicos. Número de participantes aos cursos (ver anexo) Execução do Plano Geral de Formação dos Funcionários Públicos pelo INAP, como estratégia do Governo: 5

6 No ano de 2000 tendo em conta uma das exigências da implementação e desenvolvimento do P.R.E.A, começa a execução do Plano Geral de Formação dos Funcionários Públicos, como estratégia do Governo, com vista a melhoria progressiva do desempenho dos Funcionários Públicos e da qualidade dos serviços prestados a comunidade. (ver anexo) METAS A ATINGIR PELO PLANO GERAL DE FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS: (ver anexo) Estatística das actividades desenvolvidas pelo PGFFP : Primeiro Ano (ver anexo) Segundo Ano (ver anexo) Terceiro Ano (ver anexo) Quarto Ano (ver anexo) NÚMERO DE PARTICIPANTES (ver anexo) INAP: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO A Transformação do INAP em Escola Nacional de Administração (ENA) constitue um dos grandes objectivos do Governo para os próximos anos. Qual é a razão desta medida? A estratégia de desenvolvimento do País a médio e longo prazo reclama um por um forte investimento no capital humano, traduzido sobretudo numa aposta estratégica da dimensão de gestão, enquanto instrumento de capitalização das potencialidades do País e do desenvolvimento humano. Todavia, as actuais e severas limitações do capital humano, associadas ao deficiente domínio da dimensão de gestão, nas suas múltiplas dimensões, constituem um importante constrangimento a concretização desse objectivo estratégico de desenvolvimento do País. A experiência demonstra que as novas tecnologias de gestão constituem um instrumento essencial ao desenvolvimento, de tal sorte que a aposta no desenvolvimento ganha-se a esse nível. Assim, como resultado do desenvolvimento do actual Instituto Nacional de Administração Pública - (INAP), preconiza-se a criação de uma Escola Nacional de Administração (ENA), que sirva de centro de excelência de formação e qualificação de titulares de cargos políticos e de altos funcionários e agentes do Estado, cuja função requer o domínio dos instrumentos e tecnologias de gestão, enquanto veículo que potencia o desenvolvimento nacional e humano. 1-Objectivo Geral Melhorar e generalizar a nível dos titulares de cargos públicos com função de gestão e do pessoal dirigente dos organismos públicos a capacidade de utilização e domínio dos modernos instrumentos de planeamento e gestão pública, como forma de capitalizar a utilização dos recursos nacionais ao serviço do desenvolvimento do País e de sua estratégica inserção no concerto das nações. 1.1-Objectivos específicos Dessiminar a cultura de gestão entre os titulares de altos cargos públicos, bem assim entre os dirigentes intermédios do Estado, enquanto instrumento de desenvolvimento humano e de potencializado das capacidades individuais. 6

7 Dotar os servidores públicos de instrumentos e técnicas de gestão que permitam a valorização e qualificação das instituições do Estado e o desenvolvimento equilibrado. Do País, a nível central, local, bem assim do sector empresarial do Estado. Melhorar os níveis de desempenho e de prestação de serviços do sector público, através de formação e aperfeiçoamento nos domínios da formação inicial ou prévia, reciclagem e especialização profissionais. Habilitar os candidatos aos cargos públicos com técnicas e instrumentos que permitam uma eficiente gestão da coisa pública. Conduzir a investigação aplicada no domínio das técnicas de gestão e da ciência da administração. Estabelecer e manter relações de cooperação com instituições similares nacionais e estrangeiras, em particular com as dos países de língua portuguesa e da África, promovendo o desenvolvimento de programas de interesse mútuo. 2-Destinatários/Beneficiários Titulares de cargos públicos com funções de gestão a nível da Administração Central, Local e periférica do Estado. Titulares de altos cargos públicos a nível dos serviços da Administração do Estado. Administradores e gestores do sector empresarial do Estado. Funcionários das carreiras técnicas. 3-Vertentes de actividade 3.1-Formação contínua curta duração Destinada a qualificação, capacitação e aperfeiçoamento dos titulares e candidatos ao exercício de cargos públicos numa variedade de áreas temáticas, nomeadamente: Gestão Pública, nas suas múltiplas dimensões Tecnologia de informação e comunicação, enquanto instrumento estratégico de gestão Liderança e planeamento estratégico profissionalizante de média duração Vocacionado para a dotação de competências para o: Ingresso e acesso nas carreiras administrativas Exercício de determinados cargos de direcção e chefia Exercício de funções de gestão e administração municipal. 3.2-Formação por medida Adaptada as necessidades de perfis funcionais específicos, mediante encomenda dos serviços públicos ou outras entidades, em estreita articulação com o mandato que legalmente lhes são conferidos. 3.3-Assessoria técnica, estudos e investigação Formulação de estudos e pesquisa para apoio a formulação de políticas públicas e a prestação de 7

8 assessoria nas áreas de competência da Escola. 3.4-Publicações Revista de publicação periódica e estudos ocasionais, como espaço de reflexão e de divulgação de novas técnicas de gestão e desenvolvimento económico, social, cultural e humano. 3.5-Cooperação técnica Promoção e desenvolvimento de programas de interesse mútuo, com instituições homólogas estrangeiras (Brasil, Portugal e alguns países Africanos), com experiência internacional reconhecida e entidades públicas e privadas nacionais, nomeadamente os organismos responsáveis pela concepção e aplicação de políticas. 4-Modalidades de formação A Escola Nacional de Administra (ENA) complementará a formação presencial com a utilização de metodologias de formação a distância, facto justificado pelo seu grande alcance e pelos reduzidos custos per capita. 5-Infra-estruturas Enquanto projecto que emerge do desenvolvimento do actual Instituto Nacional de Administração Pública (INAP), a Escola herdará as respectivas instalações, após o investimento a ser nele executado e que assegurará a criação das seguintes capacidades formativas: 12 salas de aulas para 20 formandos cada, 3 auditórios, com capacidade para 200, 135 e 64 pessoas respectivamente e biblioteca meios e equipamentos instrucionais modernos, tais como central de televisão com interligação de ambientes e rede lógica para videoconferência interligada com sistema de TV, via satélite para transmissão e recepção de informação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Torna-se necessário concluir aqui, que Angola para atingir os seus objectivos no Processo de Reforma Administrativa terá de, além de reformas institucionais e de Processos, prosseguir com uma constante e permanente Formação e aperfeiçoamento dos seus Recursos Humanos à disposição da administração estatal central e local, a todos os níveis. Neste campo, as escolas de governo e ou Institutos de Formação, têm uma missão basilar, em função do seu papel centralizador neste Processo. A sua adequação institucional aos novos desafios torna-se imprescindível e prioritária, na medida em que se possa obter os recursos humanos necessários para que o Estado cumpra eficientemente sua missão. Assim tendo em conta a importância do processo de reforma e modernização administrativa do estado, ainda em curso no País, ao INAP cabe a responsabilidade de intervir no mesmo, tendo em conta os seus objectivos, que se traduz na Formação e capacitação dos Servidores Públicos, investigação científica, consultoria e assistência técnica para o aperfeiçoamento da Administração Pública. O INAP tem a missão institucional de desenvolver e aplicar a nível nacional o plano geral de formação dos funcionários públicos cujo resultado esperado é a formação de funcionários nas modalidades de formação presencial, ensino a distância e através da auto-formação. Com a implementação desde programa espera-se se desenvolver a capacidade institucional no seio da administração pública; melhoria do desempenho dos funcionários e dos serviços públicos e também 8

9 melhorar a qualidade das instituições e a capacidade de acção da administração pública. Atendendo a visão do Governo em transformar o INAP numa escola nacional da administração pública, pretende-se que a mesma sirva de centro de excelência de formação e qualificação de titulares de cargos políticos e de altos funcionários e agentes do estado visando melhorar e generalizar a gestão destes, como forma de melhor utilização dos modernos instrumentos de planeamento e gestão pública. Aí está o grande desafio futuro do INAP tendo em atenção que o país reclama necessariamente por um forte investimento no capital humano. Este Artigo versa básica e genericamente sobre a experiência que o INAP detém desde a sua criação até ao presente momento, nos domínios da formação, investigação e consultoria, passando necessariamente pelas etapas mais marcantes do seu desenvolvimento, rumo a um futuro mais promissor, isto é, que é a sua transformação numa Escola Nacional Administração Pública. passando a ser para o efeito o ponto focal de todas as instituições de formação a nível do Estado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Programa de Reforma Administrativa do Governo da República de Angola MAPESS (1999) Programa sobre o Plano Geral de Formação dos Funcionários Públicos MAPESS (2000) Apontamentos do Seminário sobre Gestão da Reforma da Administração Pública: Uma abordam participativa Turim/Itália (2004) BIOGRAFIA José João Lourenço, Jurista, Funcionário Sénior do MAPESS, Director Geral em exercício do INAP e Coordenador Nacional do Projecto REFORPA UNDESA. Palestrante e Conferencista em Angola sobre matérias ligadas à Administração Pública e Administração do Trabalho, para Instituições Públicas e Privadas. Ministra Cursos sobre a Legislação em Administração Pública para Instituições Públicas de Angola. Participante em vários Fóruns Nacionais e Internacionais ligadas à Problemática da REFORMA e Modernização Administrativa (Congressos, Seminários, Conferências) e em cursos especializados sobre a Administração Pública contemporânea no Mundo e em particular em África. 9

10 ANEXOS ORGANOGRAMA DO INAP Director Geral Director Geral Adjunto Conselho de Direcção Conselho Científico- Pedagógico Gabinete de Relações Públicas e Cooperação Internacional Departamento de Serviços Sociais Departamento Científico - Pedagógico Departamento de Administração e Finanças Divisão de Administração Pública Divisão de Serviços Gerais e Pessoal Divisão de Informática e Línguas Divisão de Aprovisionamento e Contabilidade 10

11 ÁREAS TEMÁTICAS E CURSOS CORRESPONDENTES 1- ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL E GRH: PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS Nº CURSOS HORAS 1 Técnicas de Gestão de Recursos Humanos 40 2 Concurso Público 20 3 Avaliação de Desempenho 20 4 Chefia e Liderança 20 5 Formação de Formadores 60 6 Administração de Pessoal 20 7 Relacionamento inter Pessoal nas Organizações 20 8 Gestão de Carreiras GESTÃO E ECONOMIA PÚBLICA Nº CURSOS HORAS 1 Técnicas de Elaboração e Execução do OGE 60 2 Racionalização e Controlo de Despesas Públicas 20 3 Prestação de Contas 20 4 Concepção e Gestão de Projectos 30 5 Elaboração, Gestão e Avaliação de Projectos 40 6 Contabilidade Pública 40 7 Gestão Patrimonial 40 8 Imposto e Fiscalidade MODERNIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº CURSOS HORAS 1 Técnicas de Secretariado 60 2 Atendimento ao Público 60 3 Técnicas Administrativas 40 4 Arquivos Públicos 40 5 Introdução à Administração Pública 20 6 Organização de Sistemas Administrativos 20 7 Marketing nos Serviços Públicos 40 8 Estatística 40 9 Biblioteconomia Segurança Social Inspecção-geral do Trabalho 40 11

12 4 LEGISLAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA Nº CURSOS HORAS 1 Feitura de Leis 20 2 Contratos Administrativos 20 3 Procedimento Administrativo 60 4 A Administração Pública e o seu Regime Jurídico 60 5 SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Nº CURSOS HORAS 1 Introdução à Informática (Windows, Word, Excel e Access) 60 2 A Folha de Cálculo EXCEL 20 3 A Folha de Cálculo EXCEL Nível Avançado 20 4 Administração de Dados 24 5 Administração de Redes Locais (em Windws NT) 60 6 Administração de Sistemas 60 7 Administração de Sistemas de Correio Electrónico 30 8 Bases de Dados (Estrutura Relacional) 60 9 Internet Redes de Informação Gestão de Projectos Informáticos Gestão de Dados ACCESS Nível Avançado Introdução ao Gestor de Dados ACCESS POWER POINT para apresentações Produção de Páginas Internet O Processador de Texto WORD O Processador de Texto WORD Nível Avançado Línguas (Inglês) 3 meses 12

13 Número de participantes aos cursos TOTAL: 1739 participantes 13

14 DADOS ESTATISTICOS DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PGFFP: PRIMEIRO ANO Nº CURSO PARTICIPANTES 1 ATENDIMENTO AO PÚBLICO 72 2 CONCURSO PÚBLICO 40 3 MÉTODOS E METOLOGIA DE 14 FORMAÇÃO 4 ELABORAÇÃO E GESTÃO DE 23 PROJECTOS 5 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS GESTÃO PATRIMONIAL 54 7 INFORMÁTICA TEC ELAB EXECUÇÃO DO OGE PROTOCOLO SEC. RELAÇÕES PÚBLICAS ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 25 TOTAL 904 CURSOS REALIZADOS NO ANO 2000 SEGUNDO ANO CURSOS REALIZADOS NO ANO 2001 Nº CURSOS PARTICIPANTES 1 Arquivos Públicos 17 2 Atendimento ao Público 82 3 Avaliação de Desempenho 28 4 Chefia e Liderança Concurso Público 96 6 Contabilidade 22 7 Formação de Formadores 26 8 Gestão de Programas e Projectos 53 9 Gestão de Recursos Humanos Gestão Patrimonial Impostos e Fiscalidade Informática Tec. Elab. Exec. OGE Prot. Secret. Relações Públicas Secretariado Técnicas Administrativas 113 TOTAL

15 TERCEIRO ANO CURSOS REALIZADOS NO ANO 2002 Nº CURSOS PARTICIPANTES 1 Segurança Social 42 2 Biblioteconomia 23 3 Adm. Púb. E o seu Regime Jurídico 32 4 Org. Sistemas Administrativos 50 5 Arquivos Públicos 58 6 Atendimento ao Público Chefia e Liderança Concurso Público Contabilidade Pública Gestão de Recursos Humanos Gestão Patrimonial Imposto e Fiscalidade Informática Tec. Elab. Execução OGE Técnicas Secretariado Técnicas Administrativas Gestão de Carreiras Gestão e Aval. de Projectos Concepção e Elab. Projectos Marketing nos Serviços Públicos Avaliação de Desempenho Estatística Feitura de Leis Inspecção-geral do Trabalho 43 TOTAL

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