Acessibilidade, a utopia possível

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acessibilidade, a utopia possível"

Transcrição

1 Acessibilidade, a utopia possível Marcela Maciel Santana Arquiteta e Urbanista marcelasantana@gmail.com Thiago Suyama Arquiteto e Urbanista thisuyama@gmail.com Wander José Cabral Gomes Arquiteto e Urbanista wandercabralg@gmail.com Paulo Tadeu Leite Arantes Arquiteto e Urbanista. Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (UFV) paulo@ufv.br Resumo: Neste documento serão tratadas as primeiras experiências de um escritório de arquitetura no tratamento da acessibilidade urbana e predial. Tais experiências se desdobram em críticas e discussões a respeito da maneira como a acessibilidade vem sendo introduzida no Brasil. Palavras-chave: Acessibilidade; Decreto 5296; NBR 9050; Desenho Universal. 1. O começo a acessibilidade como oportunidade O presente texto foi elaborado com o intuito de ser um relato das experiências vividas por um grupo de arquitetos e urbanistas, que se dispuseram a encarar a problemática da acessibilidade de maneira objetiva e diretamente vinculada à atividade profissional. Porém, mais que ser um registro dos primeiros passos de um grupo tentando se familiarizar com os conceitos da acessibilidade, esse texto visa suscitar discussões e levantar questionamentos sobre um tema recém difundido na arquitetura e que, só há pouco, faz chegar à sociedade os seus primeiros ecos. Precedendo qualquer explanação, faz-se necessária uma breve apresentação dos autores. O grupo acima citado se refere à Marcela Maciel Santana, Thiago Suyama e Wander José Cabral Gomes, todos graduados em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Viçosa em janeiro de 2009 e, desde fevereiro do mesmo ano, sócios de um escritório denominado A7 Arquitetura, cujo foco de trabalho é a acessibilidade urbana e predial. A história do grupo, contudo, antecede à formalização do negócio. A promulgação do Decreto 5296 no ano de 2004 que regulamenta, dentre outros, a obrigatoriedade da acessibilidade urbana e em prédios de uso coletivo públicos ou privados coincide com o ingresso do grupo na universidade, quando foram verificadas as primeiras ações no sentido de incutir nos alunos a obrigação de trabalhar a acessibilidade nos projetos de arquitetura. Recorrentemente, essa questão foi pontuada durante as aulas de projeto, já através da exigência de instalação de rampas para a circulação vertical e de sanitários com 1

2 barras para atender deficientes físicos. A primeira disciplina com temática específica de acessibilidade foi, inclusive, ministrada nesse período. Sob esse contexto, de consolidação da acessibilidade na prática do arquiteto e em meio às expectativas quanto ao futuro profissional que acompanham a graduação de qualquer estudante, pelas mãos do professor Paulo Tadeu Leite Arantes, o grupo se reuniu em torno da oportunidade de ter a acessibilidade como foco específico de trabalho. Na época, presidente do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa CENTEV/UFV, o professor Paulo Tadeu foi o incentivador da criação de um escritório especializado em acessibilidade e que teria grandes chances de se instalar na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da mesma instituição. Foram vislumbradas aí duas oportunidades: uma de cunho mais amplo, referente à inserção em um nicho de mercado pouco explorado, e outra, de cunho pontual, referente à incubação do escritório. Quanto ao primeiro, pode-se dizer que o ineditismo da abordagem da acessibilidade em um escritório de arquitetura foi constatado em uma rápida e informal pesquisa de mercado no CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais), onde foi localizado somente um profissional inscrito cuja prática é oficialmente associada a essa área. Esse cenário abria as portas para um imenso mercado a ser atendido, visto que também nessa época, expiravam os prazos legais para a adequação dos espaços construídos, colocando, assim, um sem fim de construções na ilegalidade quanto ao cumprimento dos preceitos da acessibilidade. Seguindo a mesma linha, o trabalho focado e sistematizado na área, capacitaria a idéia do negócio para ser acolhida pela incubadora, que colocava a inovação como requisito para aprovação dos projetos. Portanto, a associação entre um mercado potencial e um ambiente propício ao empreendedorismo foi mais que suficiente para que o grupo se apegasse à idéia e, mesmo antes da graduação, tentasse erguê-la. A próxima etapa foi transcrever a idéia e delinear suas potencialidades para a participação no edital de pré incubação. Nesse momento, há o primeiro amadurecimento da idéia, outrora pouco nítida, mas que começava, aos poucos, a ganhar contornos mais firmes. Com o aval da incubadora e o ingresso no programa de pré incubação, o negócio se fortaleceu. Esse período, simultâneo à graduação, marcou o ajuste do foco da empresa através da estruturação do grupo (que passou de sete para três membros) e a confecção do Plano de Negócios com a ajuda de Ronise Suzuki, formalizou o compromisso com a acessibilidade dentro das atividades da empresa. Hoje, como empresa incubada, a A7 Arquitetura desenvolve trabalhos de acessibilidade na cidade de Viçosa - MG. Para se ter alcançado tal ponto, desde a pré incubação, são desenvolvidos, paralelamente às atividades profissionais e às obrigações ligadas à incubadora, estudos autônomos em busca de um diferencial e uma especialização cada vez maiores em acessibilidade. Com a assessoria do professor Paulo Tadeu, há tempos envolvido e interessado pelo tema, foram buscados meios de se aprofundar os conhecimentos, seja através de pesquisas na bibliografia atual, seja debruçando-se sobre a legislação e seus desdobramentos em inúmeros guias e cartilhas que surgem pelo país. 2

3 Feita essa breve apresentação dos autores, pode-se iniciar o que consiste o objetivo maior deste documento: compartilhar as dificuldades e os percalços de quem se propôs a tornar os espaços construídos integralmente compatíveis com o que discorre a lei e a trabalhar a acessibilidade como prerrogativa de projeto. Como já foi dito em vários momentos, a temática é nova e, tal qual a inserção de qualquer outra novidade na sociedade, também a acessibilidade necessita de um período de assimilação em que a estranheza, paulatinamente, vai dando lugar à familiaridade. É esse período que se vive hoje: embora haja o peso da obrigatoriedade legal, o conhecimento dos princípios de acessibilidade ainda é incipiente na sociedade de maneira geral. Trabalhar em meio a uma novidade significa, portanto, compreender que há um processo em curso, o que coloca no caminho dos profissionais mais carências na sua aplicação e no seu entendimento do que soluções genéricas e já prontas. Os comentários a seguir, é válido ressaltar, não partem de um método científico ou de uma formulação acadêmica, não tendo, de forma alguma, a pretensão de fornecer qualquer diagnóstico preciso ou idéia acabada sobre o tema. Seu objetivo é apenas fomentar a discussão e a visão crítica da aplicação da acessibilidade na arquitetura e no urbanismo, principalmente entre os recém ingressos na área, tentando cooperar com a construção de uma sociedade inclusiva que se reflete em espaços democráticos e atrativos para todos. 2. Os primeiros passos a acessibilidade como dever A acessibilidade na arquitetura se insere no movimento de inclusão dos deficientes físicos na sociedade, sendo que, mesmo esse movimento, faz parte de outro, ainda mais amplo, de inclusão das minorias. Essas minorias, cada vez mais organizadas e cientes de seus direitos, pressionam o poder público e a sociedade a atenderem aos seus anseios. Pode-se tomar essa movimentação como uma evolução do processo democrático, que passa de um estágio inicialmente apenas político-representativo para outro, de caráter mais abrangente, em que a democracia é encarada pelo cidadão como o ambiente onde o limite das liberdades individuais passa pelo respeito ao bem comum, sendo este formado pelo conjunto de expectativas e necessidades que compõem a diversidade coletiva. Nesse cenário, é de se esperar que cada indivíduo busque pelos seus direitos na mesma medida em que lhe são cobrados o cumprimento de seus deveres. Estando a acessibilidade diretamente associada ao direito premente de ir e vir, presente no artigo 5º da Constituição Brasileira de 1988, sua legitimidade já estaria, apenas por esse motivo, assegurada. No entanto, alguns dados e estatísticas corroboram para legitimá-la. Os resultados do Censo 2000, por exemplo, mostram que aproximadamente 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou qualquer outro grau de deficiência física ou mental. Conclui-se que todo esse enorme contingente de pessoas encontrará barreiras e dificuldades em se apropriar com autonomia do ambiente construído, tendo prejuízos em seu direito de ir e vir. Como se não bastasse a exclusão desses cidadãos, existem prejuízos de apropriação do espaço também em fases importantes da vida do ser humano, como a infância, a gestação e a velhice, onde diferenças de estatura e mobilidade reduzida irão interferir na rotina dessas 3

4 pessoas. Especialmente entre os idosos, verifica-se uma pressão crescente sobre a adequação dos espaços às suas necessidades. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 8,5% da população brasileira (14 milhões de pessoas) têm mais de 60 anos. Esta população aumentou duas vezes e meia mais rápido do que a população jovem, entre 1991 e 2000 (em 2050, quando a expectativa de vida subirá dos atuais 60 para 75 anos, os idosos representarão 21%). Esses dados ainda ignoram deficiências físicas temporárias, a qual todos estão sujeitos, como a imobilização de membros em caso de fratura ou torção, etc. Perante esse quadro, como o Estado brasileiro se articulou para atender a inclusão dessas pessoas? A resposta, resumidamente, pode ser enxergada em duas frentes: a primeira com a Lei 8213 e a segunda com o Decreto No artigo 93 da Lei 8213 de 1991, é tornado obrigatório o atendimento a um sistema de cotas em empresas para pessoas com deficiência e reabilitados, visando abrir caminho a elas no mercado de trabalho e quebrar tabus quanto à eficiência e capacidade das mesmas. Já o Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004 regulamenta as Leis n , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. A NBR Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências a Edificações, Mobiliários e Equipamentos Urbanos é tomada como a ferramenta básica de consulta para que os projetistas trabalhem em compasso com a legislação. Percebe-se nesse processo a transição entre o que, outrora, era a busca pela afirmação dos direitos de um setor da sociedade em um dever constitucionalizado a ser cumprido por toda a população. Todos os argumentos anteriormente colocados evidenciam a necessidade incontestável de se trabalhar a acessibilização dos espaços e a inclusão dos deficientes físicos; e a resposta do governo lhes conferindo o status de dever é condizente com o que se espera de um governo democrático. Porém, alguns questionamentos precisam ser feitos quando se vislumbra a complexidade do tema. A obrigatoriedade, pura e simples, seria um instrumento eficaz de inserção dos conceitos da acessibilidade na coletividade? Até que ponto essas ações inclusivas contribuem para o aumento do bem estar e da mobilidade dessas pessoas? Essas ações calcadas no que dispõe a legislação são suficientes? O que mais poderia ser feito para fomentar a disseminação do conceito de acessibilidade e, por conseguinte, a inclusão? A percepção dessas questões marca, na empresa, o encontro entre a investigação para compreender as nuances que compõem a acessibilidade e a elaboração dos primeiros projetos que exigem soluções específicas. A leitura da legislação e das normas técnicas propicia um conhecimento apenas raso do tema. É a utilização desses elementos como ferramentas de projeto e a análise da acessibilidade em conjunto com outras condicionantes que acarretam um conhecimento mais sólido, prático. E é daí que nascem os questionamentos, pois a norma não esgota o tema: só o conflito com situações reais faz com que a interpretação avance. A obediência à normatização técnica nem sempre implica em consciência do que está sendo proposto, sendo que, em se tratando de acessibilidade, a compreensão e, na medida do possível, a vivência são fundamentais. Quantos arquitetos e construtores instalam barras em sanitários e sequer sabem a que elas se prestam? Ou quantos outros constroem rampas com a 4

5 declividade de 8,33%, ignorando como uma declividade ligeiramente superior acarretaria em dificuldades significativas para um usuário cadeirante? Ou ainda quantos outros não percebem como a trepidação causada por determinados calçamentos traz desconforto e até dor para o cadeirante? Erros de milímetros, em alguns casos, são crucias. Esse desconhecimento está na raiz da maioria dos problemas verificados hoje em acessibilidade. Na sociedade em geral, ele é, de certa forma, compreensível: clientes que, num primeiro momento, querem apenas a instalação de rampas e ignoram a necessidade do sanitário acessível, ou outros que se atentam para o problema do deficiente físico, mas se esquecem do deficiente visual, são comuns. No entanto, entre inúmeros profissionais de arquitetura, a mesma situação se repete em projetos de acessibilidade com soluções parciais, onde apenas alguns quesitos são contemplados, ou na perpetuação de vícios como a colocação de portas menores que 80cm de largura ou maçanetas e torneias de giro. A novidade da abordagem evidentemente gera distorções na execução, porém, o que se quer demonstrar é que uma leitura apenas técnica é insuficiente. A situação da A7, nesse caso é ilustrativa. O confronto com situações palpáveis juntamente com o auxílio de pessoas que vivem o problema da acessibilidade e a realização de diagnósticos específicos ampliaram a visão de trabalho da empresa. Enquanto não se compreendia de fato o problema, os benefícios para a inclusão não eram substanciais. Não fossem as conversas com cadeirantes e o uso da cadeira de rodas durante a elaboração dos diagnósticos, por exemplo, os projetos de acessibilidade poderiam ter incorrido em tantas outras falhas como as verificadas comumente; porém, com essa sensibilização, a possibilidade de cair nessas armadilhas foi minimizada. Na pressa de se adaptarem, muitos espaços acabam por prejudicar a vida do usuário deficiente físico. Quando um banheiro se diz acessível, mas suas barras, mesmo que por intervalos de alguns centímetros estejam deslocadas, ou a sua área útil não permita a transferência para o vaso sanitário, sua utilização estará inviabilizada exatamente para o público a que, ao menos em teoria, ele se destina. Há ainda aberrações como a existência de sanitários em pavimentos superiores, sem que para acessá-los, exista um elevador ou rampa. E se as rampas instaladas muita vezes com declividade elevada trazem desconforto mesmo a usuários andantes, como esperar que elas sejam utilizadas por um cadeirante? São essas algumas das inúmeras soluções de fachada advindas do desconhecimento. A ampliação do assunto para além da legislação traz ainda outras vantagens para quem vai trabalhar com a adequação dos espaços, pois muitas vezes as soluções ditadas pela norma se mostram impraticáveis em determinados casos. Há sim a consciência de que a norma parte de uma situação mínima de conforto para os usuários deficiente físicos, mas há que se difundir também o bom senso de que algumas alterações são inviáveis em certos âmbitos. Quando, por exemplo, o Decreto 5296 diz que todas as edificações de uso coletivo devem se compatibilizar com a norma técnica de acessibilidade é ignorada uma grande quantidade de casos em que, a falta de recursos financeiros ou as próprias características construtivas do local impedem a adaptação total. Essas limitações, na prática, acabam por impedir que outras ações inclusivas, menos invasivas, sejam feitas. Nesses casos, o conhecimento mais profundo da acessibilidade e das dificuldades dos usuários deficientes auxiliaria na busca por um meio 5

6 termo, que buscaria conciliar o que discorre a norma com o que de fato seja praticável, buscando trazer benefícios reais aos deficientes físicos na apropriação desses espaços. Cabe ainda pontuar que a norma em si também gera problemas no seu cumprimento. Em vários trechos são percebidas ambigüidades na redação e a diferenciação entre o que é recomendação e o que é obrigação é uma dúvida constante em quem tenta compreendê-la. Especialmente no tocante à instalação de sinalização tátil, é difícil, somente pela norma, chegar a um consenso de onde se encontra o ponto tênue entre ser um labirinto de percursos que podem confundir o deficiente visual e ser a demarcação objetiva de caminhos onde estes realmente se fazem necessários. O conceito impreciso do que pode ser tomado como guia de balizamento colabora com essa situação. Nesse sentido, enquanto não ocorre a revisão da norma, somente uma relação estreita com quem vive os problemas poderia sanar tais despreparos. Tomando-se que todos esses questionamentos surgiram em apenas alguns meses de trabalho, que outras dúvidas não surgirão com a continuidade e aprofundamento das atividades? Ainda há muita coisa a ser compreendida antes que soluções originais sejam encontradas e para tal, reitera-se a importância de se trabalhar com equipes multidisciplinares, buscando sempre estreitar os laços entre os arquitetos e os usuários finais no caso, os deficientes físicos para que hajam benefícios para ambos. 3. O futuro a acessibilidade enraizada Voltando à noção de que a acessibilidade só agora faz chegar ao Brasil os primeiros resultados concretos, há ainda muito a ser feito até a sua consolidação. A obrigatoriedade legal é um pontapé inicial, mas que deve ser acompanhada de ações complementares e afirmativas que mostrem os benefícios da acessibilidade, buscando difundi-la como um dos fundamentos do bem estar social. Campanhas com o intuito de tirar o estigma da acessibilidade como sinônimo apenas de deficiência definitiva seria um começo. A diversidade de situações em que a falta de acessibilidade prejudica o cidadão comum deve ser repassada. Quem nunca tropeçou em uma calçada? Quantas mulheres não têm problemas ao andar de salto alto em locais de calçamento irregular? Quem nunca teve dificuldade de se localizar em lugares mal sinalizados? O fato é que todos terão alguma deficiência na apropriação ou percepção do ambiente em algum momento da vida e essas situações, pequenas e cotidianas, devem ser destacadas. A familiaridade pode inclusive fazer com que a acessibilidade seja usada como marketing por lojistas para fomentar seus negócios em uma sociedade onde o politicamente correto é cada vez mais valorizado. São nessas atitudes corriqueiras que a acessibilidade de fato se infiltra no coletivo como um consenso, mais que pelo dever legal, onde a baixa fiscalização e a falta de punição clara retardam o processo. A acessibilidade se liga diretamente a outro problema nacional que é a baixa mobilidade urbana, fruto do crescimento desordenado e sem planejamento das cidades brasileiras, muitas vezes acentuado pelas condições topográficas. A eliminação de barreiras na cidade junto com uma visão integrada com os transportes públicos levaria a um ambiente mais saudável, trazendo de volta, entre as pessoas, o prazer de utilizar as ruas e calçadas e a responsabilidade do setor privado junto à manutenção da qualidade do espaço público. 6

7 Outro ponto fundamental é a difusão do desenho universal, especialmente entre os projetistas, não só de objetos, mas também de espaços, para que eles não tomem mais como referências apenas medidas antropométricas padrão. A necessidade de se pensar em um leque amplo de usuários durante o processo de elaboração é imprescindível para a acessibilidade. A adequação daquilo que já foi construído ou fabricado é onerosa, mas se os mesmos foram projetados tendo esses condicionantes universais como requisitos não haverá sobrecargas no investimento. E o conhecimento aprofundado novamente merece ser citado. Sem ele, corre-se o risco de sair do problema de projetar para padrões ditos normais para projetar apenas para nichos específicos. Se forem criadas facilidades para um anão, por exemplo, poderá haver prejuízos para quem tenha estatura acima da média. A vivência e o entendimento maior é que dariam suporte para que se encontre um equilíbrio entre duas necessidades díspares. Os arquitetos que não tiveram um contato estreito com o tema devem reconhecer suas fragilidades e buscar uma especialização. É o que hoje se tenta sanar dentro da A7. Manter contato com associações de pessoas com deficiência e ter sempre a assessoria dessas pessoas durante a elaboração dos diagnósticos e projetos são os primeiros caminhos encontrados para contornar esses problemas. Pessoas como a Professora Maria José de Oliveira Fontes que concordam em compartilhar com a empresa suas experiências vêm trazendo um forte incremento aos projetos. Em um futuro próximo, serão feitos cursos específicos de especialização na área. Eles são poucos, mas já aparecem pelo Brasil. Poucas também são as ações planejadas em acessibilidade, com a integração entre projetos e campanhas. Em capitais elas são mais recorrentes, mas aos poucos alguns exemplos vão surgindo em cidades de menor porte como Uberlândia, Santos e Socorro. Em Viçosa, foi assinado recentemente um Termo de Ajuste de Conduta entre a Prefeitura e o Ministério Público para a acessibilização do centro e dos prédios públicos. Com isso e com a presença de uma promotoria atuante, é esperada uma evolução no tratamento da acessibilidade em Viçosa. A A7 pretende ser um agente afirmativo nesse processo, se não pelo trabalho direto com os projetos, pela ajuda com divulgação e com sensibilização perante a população. Como conclusão das questões percebidas nesse início de trabalho com acessibilidade, tem-se a constatação de que só a conjugação entre profissionais capacitados e população consciente vai tornar a acessibilidade um elemento enraizado na sociedade. As ações de afirmação devem ser efetuadas nesse sentido: buscando a preparação dos futuros profissionais através de uma didática que alie técnica e vivência do problema, e a formação de uma sociedade que capte os benefícios da acessibilidade para o bem estar individual e social. Esse é um processo lento, mas deve-se esforçar para que ele seja gradativamente crescente. Os conceitos devem ser propagandeados até que se alcance o ponto em que sua aplicação se torne orgânica. Nesse cenário os arquitetos não mais projetarão tendo a acessibilidade como um entrave para os projetos, mas como um condicionante irrefutável. Tal qual o período em que as construções eram feitas, por exemplo, sem instalações sanitárias e, após um período de estranheza e assimilação, a mudança de hábitos da sociedade tornou a execução de obras sem tais elementos inadmissível, espera-se que um dia a acessibilidade atinja o mesmo patamar. 7

8 Ter todos os espaços adaptados às necessidades de toda a multiplicidade dos usuários talvez seja uma utopia impraticável. Porém, deve haver empenho para que haja na sociedade, atenção e vigilância quanto à acessibilidade, e que elas se revertam em pressão para que os espaços se tornem mais acessíveis e democráticos, facilitando a inclusão das minorias. A arquitetura, no entanto, é apenas um dos fatores onde a falta de acessibilidade opera. Uma sociedade com menos preconceitos, em que as pessoas com deficiências sejam tratadas de igual pra igual seria o ideal, uma sociedade mais capacitada a se comunicar e se relacionar com pessoas com deficiência. Essa utopia, sim, é possível. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9050 Adequações das Edificações e do Mobiliário Urbano à Pessoa Deficiente. Rio de Janeiro, BRASIL. Brasil Acessível. Brasília: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, Ministério das Cidades BRASIL. Constituição Federal. Decreto Federal nº /04. Brasília, BRASIL. Constituição Federal. Decreto Federal nº Brasília, CAMBIAGHI, S. Desenho Universal: Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Editora Senac São Paulo,

ACESSIBILIDADE E DIREITOS DOS CIDADÃOS: BREVE DISCUSSÃO

ACESSIBILIDADE E DIREITOS DOS CIDADÃOS: BREVE DISCUSSÃO ACESSIBILIDADE E DIREITOS DOS CIDADÃOS: BREVE DISCUSSÃO Ana Elizabeth Gondim Gomes Luciana Krauss Rezende Mariana Fernandes Prado Tortorelli Índice Mini currículo dos autores RESUMO Observa-se atualmente

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE - Não seja portador de Preconceito - 2014 1 OBJETO As Políticas Institucionais de Acessibilidade Não seja portador de preconceito tem como objetivo promover ações

Leia mais

DIREITOS DO TRABALHADOR COM DEFICIENCIA. PALAVRAS-CHAVES: Deficiência, Trabalho, Proteção Legal.

DIREITOS DO TRABALHADOR COM DEFICIENCIA. PALAVRAS-CHAVES: Deficiência, Trabalho, Proteção Legal. DIREITOS DO TRABALHADOR COM DEFICIENCIA Acimarney Correia Silva Freitas¹, Cecília Grabriela Bittencourt², Érika Rocha Chagas 3, Maria do Rosário da Silva Ramos 4 ¹Orientador deste Artigo e Professor de

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Portadores de necessidades especiais: trabalhando com saúde. Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela

Portadores de necessidades especiais: trabalhando com saúde. Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela Portadores de necessidades especiais: trabalhando com saúde Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela Quem são as pessoas com necessidades especiais? Todos nós!!! Termos Pessoa Portadora de Deficiência x Pessoa

Leia mais

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS?

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? UM OLHAR DA INVENTTA: COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? Rafael Augusto, Marina Loures e Vitor Bohnenberger 1. INTRODUÇÃO As empresas sempre nos perguntam Como obter recursos para desenvolver projetos

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

Viva Acessibilidade!

Viva Acessibilidade! MARKETING/MP-GO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Goiás Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Cidadão Viva Acessibilidade! Goiânia 2013 MINISTÉRIO

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

PROJETO DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL N.º, DE 2011 (Da Sra. Rosinha da Adefal)

PROJETO DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL N.º, DE 2011 (Da Sra. Rosinha da Adefal) PROJETO DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL N.º, DE 2011 (Da Sra. Rosinha da Adefal) Altera o art. 6º da Constituição Federal para incluir o direito à Acessibilidade entre os direitos e garantias fundamentais

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Objeto: seleção de empresa com vistas a Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para

Objeto: seleção de empresa com vistas a Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para De: Ezequiel Mizrahi [mailto:ezequiel@fococgt.com.br] Enviada em: sexta-feira, 5 de outubro de 2012 15:04 Para: 'scl@dnit.gov.br' Assunto: Impugnação ao Edital do Pregão eletrônico nº. 520/2012 DNIT Ao

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

Gestão Estratégica de Negócios

Gestão Estratégica de Negócios INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Inatel Competence Center Business School Gestão Estratégica de Negócios Projeto Pedagógico de Curso de Extensão Curricular Santa Rita do Sapucaí MG Setembro de 2013

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031 COORDENADOR PEDAGÓGICO E SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Polyana Marques Lima Rodrigues 1 poly90lima@hotmail.com Willams dos Santos Rodrigues Lima 2 willams.rodrigues@hotmail.com RESUMO

Leia mais

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução PROFESSOR DE SALA COMUM E PROFESSOR ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Karen Regiane Soriano Simara Pereira da Mata Flaviane

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência Vivemos um momento complexo no que diz respeito às pessoas com deficiência: por um lado, temos (no campo do Direito) uma legislação específica

Leia mais

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N 01/2013 PROPOSTA DE PROJETO FERRAMENTAS PARA QUALIFICAÇÃO

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA

SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA 14h - Início Das 14h às 14h15 - Abertura dos trabalhos com o Presidente do Conselho, Luiz Tadeu Pessutto e Secretária

Leia mais

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo

Leia mais

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica MORAIS, W. A. 1 ; SOARES, D. S. 2 ; BARBOZA, I. R. 3 ; CARDOSO, K. O. A 4 ; MORAES, D. A. 5 ; SOUZA, F. V. A 6. Resumo

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Atendimento às pessoas com deficiência no serviço ao cidadão

Atendimento às pessoas com deficiência no serviço ao cidadão Atendimento às pessoas com deficiência no serviço ao cidadão 1 2 Apresentação Considerando a inclusão social como um processo bilateral, em que a sociedade se adapta às necessidades de seus habitantes

Leia mais

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO CONCURSO DE IDEIAS InovAÇÃO: Concurso Fachada da UnP do Campus Mossoró IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró 1. APRESENTAÇÃO A Universidade

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades UNIDADE 3 Identificação de oportunidades Provavelmente seja um dos maiores mitos sobre as novas idéias para negócios: a idéia deve ser única. Na realidade pouco importa se a idéia é única ou não, o que

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

o(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão

o(a) engenheiro(a) Projeto é a essência da engenharia 07/02/2011 - v8 dá vazão empíricos ou vulgar ou senso comum filosófico exige raciocínio reflexões racional e objetivo produto precede a construção conjunto de atividades o(a) engenheiro(a) aplica conhecimentos científicos ligado

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1º O presente instrumento

Leia mais

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA)

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA) 1ª RODADA O QUE É PESQUISA? Por no google? Buscar conhecimento Ir a fundo nos interesses/ saber mais/ descobrir Faculdade: pesquisar coisas pelas quias você não necessariamente se interessa --> conhecimento

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência Projeto Grêmio em Forma relato de experiência Instituto Sou da Paz Organização fundada em 1999, a partir da campanha dos estudantes pelo desarmamento. Missão: Contribuir para a efetivação, no Brasil, de

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 01/2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 01/2014 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 01/2014 Estabelece as normas para o reconhecimento e funcionamento de

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP Salto 2010 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI / INTEGRADOR 0 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI)... 3 ORGANIZAÇÃO...

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Oficina: Articulação de propostas de políticas públicas para inclusão escolar de alunos portadores

Leia mais

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a A aplicação de uma competente estratégia pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de um programa de proteção contra quedas, bem como justificar o tempo investido em sua elaboração e administração.

Leia mais

PROJETO DE LEI N o, DE 2008

PROJETO DE LEI N o, DE 2008 PROJETO DE LEI N o, DE 2008 (Da Sra. Professora Raquel Teixeira) Dispõe sobre a regulamentação do exercício da atividade de Psicopedagogia. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É livre, em todo o território

Leia mais

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta)

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta) 1ª RODADA RELAÇÃO PRÁTICA E TEORIA Pouca teoria, muitas oficinas Matérias não suprem as necessidades de um designer Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa

Leia mais

ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO HISTÓRICA

ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO HISTÓRICA ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO HISTÓRICA Gabriela R. V. Costa, Izabel M. M. de L. Maior e Niusarete M. de Lima CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência / Secretaria

Leia mais

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA

DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA DIREITO FUNDAMENTAL À ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE O TEMA Autoria: Tâmara Mirely Silveira Silva Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) (FACISA) Daniel Ferreira de Lima (orientador)

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

APRESENTAÇÃO O DESIGN É HOJE UM RECURSO ESTRATÉGICO FUNDAMENTAL PARA AUMENTAR O POTENCIAL COMPETITIVO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.

APRESENTAÇÃO O DESIGN É HOJE UM RECURSO ESTRATÉGICO FUNDAMENTAL PARA AUMENTAR O POTENCIAL COMPETITIVO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. O QUE É DESIGN APRESENTAÇÃO O design ocupa grande parte do cotidiano das pessoas e das empresas, representado por uma infinidade de produtos e serviços. Ele é o meio que as empresas utilizam para transformar

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010.

CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010. CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010. Introdução Objetivos: - Elaborar o Guia do Advogado Sustentável (Boas Práticas de Responsabilidade Socioambiental

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Projeto de Lei n.º 1.291/2009 pág. 1 PROJETO DE LEI Nº 1.291/2009 SÚMULA: ESTABELECE NORMAS E CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO PARA ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS

Projeto de Lei n.º 1.291/2009 pág. 1 PROJETO DE LEI Nº 1.291/2009 SÚMULA: ESTABELECE NORMAS E CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO PARA ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS Projeto de Lei n.º 1.291/2009 pág. 1 PROJETO DE LEI Nº 1.291/2009 SÚMULA: ESTABELECE NORMAS E CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO PARA ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA NOS

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

1.1 Aumento do número de empresas na cidade (17 sugestões);

1.1 Aumento do número de empresas na cidade (17 sugestões); Caro (a) Colaborador (a) Em primeiro lugar, agradecemos seus comentários apresentados na consulta pública que organizamos, a respeito da próxima licitação de dois lotes de serviços de transportes coletivos

Leia mais

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades

Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Título do Case: Diversidades que renovam, transformando novas realidades Categoria: Práticas Internas. Temática: Pessoas. Resumo: A motivação dos funcionários é importante para incentivar o trabalho e

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 136 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8.1. Introdução Finalmente inicia-se a etapa conclusiva deste trabalho. Com base nos resultados da pesquisa

Leia mais

Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania.

Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania. Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania. Robson Paulo dos Santos 1. Resumo: O software livre (SL) possui dentre as suas diversas características a de poder ser usado, copiado, estudado,

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA Maria Antônia Tavares de Oliveira Endo mariantonia@cead.ufop.br Curso de Geografia 1900 Paulo

Leia mais

EEFM Raimundo Marques de Almeida

EEFM Raimundo Marques de Almeida DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Nordeste Município: Quixadá CE Título da experiência: Libras, uma ponte para a comunicação com o mundo do silêncio Autoras: Jacinta Maria da Silva

Leia mais

RELATÓRIO VISTORIA N.º 001/2011

RELATÓRIO VISTORIA N.º 001/2011 RELATÓRIO DE VISTORIA N.º 001/2011 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AGÊNCIA BOCA DO RIO Salvador, 14 de dezembro de 2011 1 RELATÓRIO DE VISTORIA 1 SOLICITANTE: Ministério Público Federal Procuradoria Regional dos

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

ABNT NBR ISO. ABNT NBR ISO 9001:2015 Como usar

ABNT NBR ISO. ABNT NBR ISO 9001:2015 Como usar ABNT NBR ISO 9001 ABNT NBR ISO 9001:2015 Como usar A ABNT NBR ISO 9001 é uma norma que define os requisitos para colocar um sistema de gestão da qualidade em vigor. Ela ajuda empresas a aumentar sua eficiência

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais