APLICAÇÃO DA MODELAGEM ECONÔMICA NA SUBSTITUIÇÃO DE AUTOMÓVEL POPULAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DA MODELAGEM ECONÔMICA NA SUBSTITUIÇÃO DE AUTOMÓVEL POPULAR"

Transcrição

1 APLICAÇÃO DA MODELAGEM ECONÔMICA NA SUBSTITUIÇÃO DE AUTOMÓVEL POPULAR Bruno Cesar Linhares (UFRN ) brunoclcs@yahoo.com.br Mariama Saskya Araujo da Silva (UFRN ) mariama.saskya01@gmail.com Gilberto Alves Maia Neto (UFRN ) gil_alves01@hotmail.com Raissa Targino Dantas Barbosa (UFRN ) raissa_targino@hotmail.com Sabrina Karla Rodrigues de Oliveira (UFRN ) sabrinaoliveira_engpro@ymail.com Este artigo tem como objetivo identificar o melhor momento de substituição de um automóvel popular, levando em consideração o menor custo uniforme anual durante o tempo de serviço do bem. O estudo foi realizado por meio da utilização de téccnicas da Engenharia Econômica para a análise de substituição, tendo como objeto o veículo de modelo Gol (versão G4 1.0 flex, 8V, 2 portas básico) da fabricante Volkswagen, escolhido por sua popularidade, liderança em vendas e permanência no mercado por tempo prolongado. As informações foram obtidas através de entrevista com vendedor de concessionária, coleta de dados mercadológicos em sites, pesquisa documental e pesquisa bibliográfica a fim de respaldar as análises realizadas. A pesquisa, de natureza descritiva, utilizou como método de procedimento o estudo de caso. Os resultados assinalaram que o melhor tempo para a troca do veículo é de aproximadamente 5 anos de vida de serviço. Adicionalmente, foram aplicadas técnicas de análise de incerteza e risco as quais demonstraram que o perfil dos fluxos de caixa representativos do problema é volátil. Palavraschaves: Engenharia Econômica. Substituição. Automóvel

2 1. Introdução A indústria brasileira de automóveis tem se expandido nos últimos anos e a conjuntura econômica favorável que o Brasil vivencia internamente tem ampliando a possibilidade de acesso a veículos automotores para uma parcela maior da população e empresas que fazem uso de veículos em suas atividades. Diante da maior facilidade de aquisição de carros, a troca de veículos usados por novos em um intervalo de tempo menor comparado à sua depreciação passa a ser uma prática mais comum no mercado. Buscando responder à seguinte problemática: Após quanto tempo de uso de um automóvel popular é interessante realizar a sua troca de modo que tenha um retorno mais economicamente viável?, a pesquisa apresentada neste artigo tem como objetivo avaliar o melhor tempo em que um automóvel popular deve ser substituído, levando em consideração o período em que os custos ligados à sua manutenção ultrapassam o seu custo de propriedade. A constatação do melhor período para a substituição de veículos com base nas questões econômicas que envolvem tal decisão geralmente não é alvo da atenção da grande maioria dos consumidores das indústrias de automóvel, os quais normalmente realizam a troca de seus veículos em momentos de sua preferência, sem ter como referência o espaço temporal cuja troca resultará no menor custo. Demonstrase, nesse contexto, a relevância deste estudo, da metodologia e das técnicas da Engenharia Econômica apresentadas no processo de tomada de decisão, inclusive nas decisões cotidianas dos indivíduos. O desenvolvimento do artigo segue com a apresentação da metodologia utilizada na pesquisa e posterior referencial teórico que a fundamenta com a caracterização de alguns métodos utilizados na Engenharia Econômica que foram incorporados à pesquisa para auxiliar à tomada de decisão: Valor Presente Líquido (VPL) e Custo Presente Liquido (CPL), Valor uniforme Liquido (VUL) e Custo Uniforme Líquido (CUL), e o conteúdos referente à temática da Análise de Substituição no contexto da Engenharia Econômica. A discussão dos dados e o resultado do estudo são exibidos ao final, seguindo as considerações finais referentes ao trabalho. 2. Metodologia Tendo em vista o objetivo que foi apresentado na seção anterior, esta pesquisa está delineada como do tipo descritiva. Segundo Gil (2009, p.42), essa tipologia tem como propósito básico a descrição de características de determinada população ou fenômeno [...] e sua principal particularidade é o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados. Para isso, utilizouse do estudo de caso como procedimento para coleta de dados por consistir no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento (GIL, 2009, p. 54). Assim, delimitouse, como objeto de descrição, o automóvel popular de modelo Gol (versão G4 1.0 flex, 8V, 2 portas básico) da fabricante Volkswagen, no âmbito do mercado da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. A escolha desse modelo de automóvel se deu em virtude de sua popularidade, liderança em vendas e permanência no mercado por vários anos no Brasil, fator relevante para a coleta de informações 2

3 no decorrer da pesquisa e melhor manipulação de dados a partir de históricos, tendo em vista a determinação de dados futuros. A análise quanto ao melhor período para a realização da substituição do referido veículo teve como referência a aplicação dos seguinte métodos de Engenharia Econômica: Valor Presente Líquido, Custo Uniforme Líquido, Análise de Substituição e Análise de Sensibilidade e risco através do software CrystalBall. Conforme Lakatos e Marconi (2004, p. 274), o estudo de caso reúne o maior número de informações detalhadas, valendose de diferentes técnicas de pesquisa, visando apreender uma determinada situação e descrever a complexidade de um fato. Sendo assim, para garantir a qualidade dos resultados no desenvolvimento desta pesquisa, obtevese de múltiplas fontes de dados as informações necessárias à sua realização. Para o estudo de caso, utilizouse de entrevista com consultor de venda de automóveis, de coleta de dados mercadológicos disponíveis em portais virtuais de organizações do setor, de pesquisa documental em concessionária de automóveis e de pesquisa bibliográfica acerca dos métodos econômicos de análise necessários ao alcance dos objetivos. De acordo com Gil (2009), tratase de uma forma de estudo exploratório e que proporciona familiaridade com a área proposta de análise. 3. Métodos de Engenharia Econômica A Engenharia Econômica consiste em um ramo de conhecimento voltado ao uso de técnicas destinadas a escolhas de alternativas a fim de que se alcance aquela mais viável economicamente. A consideração das mudanças dos valores monetários no decorrer do tempo por meio da aplicação de uma taxa de juros adequada, de modo que se obtenham fluxos de dinheiro justamente comparáveis para o estudo, mostrase como aspecto de grande importância nas diversas análises econômicas realizadas na área. Dentre os vários métodos utilizados pela Engenharia Econômica para a tomada de decisões, temse: Valor Presente Líquido (VPL) e Custo Presente Líquido (CPL), Valor Uniforme Liquido (VUL) e Custo Uniforme Líquido (CUL), Análise de Substituição, Análise de Sensibilidade e de Risco, os quais serão brevemente descritos a seguir. 3.1 Valor Presente Líquido (VPL) e Custo Presente Líquido (CPL) Um dos principais métodos usados para a realização de uma análise econômicofinanceira de um investimento é o calculo do Valor Presente Liquido (VPL), também conhecido por Valor Atual Liquido. O método consiste em converter os fluxos de caixa futuros no valor atual equivalente. A taxa usada para realizar este desconto é chamada de taxa de desconto ou custo de oportunidade. Hirschefeld (2000) afirma que o método do Valor Presente Liquido tem como finalidade determinar um valor no instante considerado inicial, a partir de um fluxo de caixa formado de uma série de receitas e dispêndios. Esse método pode ser considerado de fácil aplicação em função de que todas as análises podem ser feitas com a visualização do valor do investimento na data atual, fornecendo ao investidor a possibilidade de analisar o cenário futuro do investimento. Logo, se o valor encontrado for positivo, o investimento apresenta viabilidade financeira. Caso o valor encontrado seja negativo, o investimento é considerado economicamente inviável. Quando o valor encontrado para o VPL for zero, o investimento é indiferente. Para casos em que o VPL é negativo, este número pode ser 3

4 chamado de Custo Presente Liquido (CPL), uma vez que o sinal negativo indica que os custos do investimento são maiores que as receitas. Quando várias alternativas de investimentos forem comparadas, é necessário que todas possuam ciclos de vidas iguais. Caso isto não ocorra, deve ser adotada uma duração final comum das alternativas analisadas, podendo esta equivalência ser realizada através do uso do mínimo múltiplo comum do tempo de análise para cada proposta de investimento. Dessa forma, a alternativa que possuir o maior VPL será a mais economicamente viável. 3.2 Valor Uniforme Líquido (VUL) e Custo Uniforme Líquido (CUL) A aplicação do método do Valor Uniforme Líquido consiste em somar todos os fluxos existentes no horizonte de avaliação e distribuílos em valores uniformes por fração do período de tempo (ano, mês, semestre, bimestre...). Esse método também pode ser denominado de Valor Anual Equivalente (VAE). Da mesma forma que ocorre com a nomenclatura do VPL, em casos que o VUL é negativo, indicando predominância de custos no fluxo de caixa, este pode ser chamado de Custo Uniforme Líquido (CUL). Uma das vantagens obtidas com o uso do VUL, segundo Blank (2008), é o fato de o VUL precisar ser calculado apenas para um ciclo de vida, dispensando o uso de um período de tempo comum por meio do cálculo do mínimo múltiplo comum ao comparar projetos com ciclos de vidas diferentes (como ocorre em análises pelo VPL), tornando a análise mais rápida. É possível observar que, ao comparar dois projetos, os métodos VPL e VUL aconselharão a escolha da mesma alternativa, desde que sejam executados de maneira correta. 3.3 Análise de Substituição Uma das questões mais frequentes nas empresas está relacionada com a decisão de substituição dos equipamentos em uso. Segundo Blank (2008) a pergunta que deve ser feita é O equipamento deve ser substituído agora ou mais tarde? O que deve ser analisado é quando ocorrerá a substituição do equipamento, visto que, se o equipamento é útil no presente da empresa, este será necessário também no futuro, logo a empresa em algum momento deve realizar a troca deste. Diversos são os fatores que podem desenvolver na empresa a necessidade de substituição do equipamento. Dentre esses fatores, estão o desempenho reduzido, a obsolescência e alteração de suas exigências. A fim de realizar uma análise de substituição de equipamentos é necessária a construção do fluxo de caixa para ambas as possibilidades. Esse fluxo de caixa deve conter todas as receitas e os custos decorrentes para cada alternativa a partir do tempo zero (valor residual do equipamento atual, valor de aquisição do equipamento novo, custos de manutenção, dentre outros elementos). Com esses dados é possível realizar a comparação entre as possibilidades de decisão pelos métodos mencionados anteriormente (VPL e VUL), escolhendo a opção que fornecer o maior valor para o método usado. 4. Estudo de Caso Construção do Modelo de Engenharia Econômica para a Análise de Substituição do Automóvel Nesta seção, iniciase o estudo de caso definindo os aspectos necessários à modelagem do comportamento econômico do automóvel Gol G4 1.0 Flex 8V de 2 portas, básico, da marca 4

5 Volkswagen, a fim de atingir os objetivos deste estudo quanto à análise de sua substituição. Assim, fazse necessário considerar diversos gastos, tais como os custos de aquisição (emplacamento, licenciamento, seguro obrigatório, entre outros que serão analisados e avaliados) e os custos operacionais reais (como gastos com combustível e manutenção). 4.1 O Valor de Aquisição e a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) Como forma de aproximar esta análise à realidade mais comum de aquisição de automóveis na atualidade, a maneira escolhida de compra do veículo foi a financiada. As condições de financiamento, para uma modalidade sem entrada, são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1 Condições de financiamento Á VISTA R$ ,00 PARCELAS R$832,59 PRAZO 60 TAXA DE JUROS (a.m) 2,81% TAXA DE JUROS (a.a) 39,45% Fonte: Elaboração própria A partir disso, devese entender que a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é a mesma taxa de juros do financiamento, ou seja, 39,45% a.a., tendo em vista que representa a taxa de custo de capital para o cliente que está comprando o bem. 4.2 Depreciação Ao longo do período de uso do veículo, há o valor de sua depreciação, que representa o custo decorrente do desgaste ou da obsolescência, uma perda de valor que irá determinar o seu valor de mercado (valor residual) nas análises que serão feitas. Conforme dados de Preço Médio de Veículos, fornecidos pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), foi possível a verificação de valor de mercado do automóvel objeto deste estudo desde o seu lançamento em 2005, a fim de se projetar uma taxa média de depreciação nos próximos anos e assim determinar valores residuais para o automóvel. Como os preços divulgados pela FIPE (2011) estão inflacionados com os valores da época de obtenção, para prosseguimento da previsão de depreciação foi necessário atualizar os dados encontrados para o ano de lançamento (2005) segundo taxas de inflação acumulada, através do Índice de Preços ao Consumidor Geral (IPCGeral), fornecidas pela própria FIPE e que estão representadas na Tabela 2. Com esses dados, trabalhando a preços constantes, obtevese a curva média representada no Gráfico 1. O gráfico mostra que, no primeiro ano, o bem perde um alto valor e ao longo do tempo essa perda é mais constante. Diante disso, foi possível a definição de uma taxa em torno de 21,0% de depreciação no primeiro ano e, no restante do período, o seu percentual ficou por volta dos 7,0%, como mostrado na Tabela 3. 5

6 Tabela 2 Taxas de inflação acumulada Ano Inflação acumulada (IPC geral) ,34% ,41% ,17% ,90% ,71% ,74% Fonte: Adaptado de FIPE (2011). Figura 1 Depreciação média do automóvel lançado em 2005 Tabela 3 Depreciação média Depreciação Taxa Média 1ª Depreciação 21% a.a Depreciações posteriores 7% a.a 6

7 Na Tabela 4, observamse os valores de mercado do veículo ao longo do tempo, os quais serão utilizados nos métodos de análise para solucionar o problema de tempo de substituição do automóvel. Tabela 4 Valores de mercado ANUAL VALOR DE 23, , , , , , , , , , , MERCADO 4.3 Custos Operacionais, Impostos e Manutenção Dentro dos custos operacionais, devese incluir os gastos com manutenção, que está associada às revisões que precisam ocorrer dentro do período de um semestre ou se o carro tiver percorrido em torno de quilômetros dentro da mesma época, conforme é recomendado pela concessionária e no manual do veículo analisado. Como esta pesquisa tem a anuidade como horizonte temporal, converteramse os gastos semestrais de manutenção (fornecidos pela concessionária da marca) para gastos anuais, através da TMA que está sendo utilizada (2,81% ao mês). Transformandose esta taxa para semestre, obtémse a taxa equivalente de 18,09% a.s, que será a taxa utilizada para se atualizar o valor equivalente de dois semestres para o de um ano, permitindo assim um custo de manutenção adequado para a análise. Para o modelo de análise ficar ainda mais completo, foi adicionado o consumo urbano de combustível do automóvel analisado. Segundo dados da pesquisa de Eficiência Energética de Veículos Leves do INMETRO (2011), o índice de consumo do Gol G4 1.0 Flex 8V de 2 portas é de 10,5 quilômetros com 1 litro de gasolina. Desse modo, associandose o valor da gasolina em uma média de R$ 2,67 por litro, segundo dados do PROCON NATAL (2011), e considerando que o veículo andará os quilômetros por semestre da quilometragem recomendada para manutenção do fabricante (ou seja, quilômetros por ano), calculase uma média de consumo em torno de R$ 5.085,71. Esses dados estão expostos na Tabela 7. Ainda, ao efetuarse a compra do carro, é importante considerar a necessidade de realização de pagamentos de taxas e impostos ao Departamento de Trânsito DETRAN. Neste artigo, serão utilizados os dados do DETRAN do estado do Rio Grande do Norte. Existe o valor do licenciamento e do seguro obrigatório do veículo, o DPVAT, pagos ao longo de todo o período de utilização do carro, além de outros valores pagos somente na confirmação da compra, ou seja, no período zero (taxa de registro do veículo e emplacamento). Estes dois últimos são adicionados ao custo inicial, ou seja, de propriedade. O valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é a taxa que é paga ao longo de 10 anos do tempo de vida útil do veículo, custando 2,5% do valor de mercado do carro. Desse modo, como a base de cálculo já foi dimensionada na determinação da depreciação, é possível projetar os valores de IPVA. 7

8 Por fim, as Tabelas 5 e 6 resumem todos os elementos aqui apresentados e adaptados para a análise anual que a seguir será descrita. Tabela 5 Resumo dos custos para a análise de substituição ANUAL LICENCIAMENTO TAXA DE REGISTRO DPVAT PLACA IPVA COMBUSTÍVEL MANUTENÇÃO ANUAL INVESTIMENTO CUSTOS TOTAIS Tabela 6 Valores residuais projetados ANUAL VALOR DE MERCADO 23, , , , , , Análise de Substituição A partir da referência teórica sob a qual esta pesquisa se alicerça e dos dados coletados e já padronizados na sessão anterior para o modelo de análise econômica que se pretende desenvolver, expõemse a seguir a aplicação dos métodos para determinação do momento ideal de substituição, sob o ponto de vista econômico, do automóvel que está sendo avaliado. Para encontrar esse momento ideal de substituição, fazse necessário encontrar o menor CUL da vida útil do automóvel avaliado, o momento em que o custo total de possuir o automóvel é mínimo. Ou seja, esse momento é caracterizado pela soma do custo de operação do automóvel com o custo de propriedade do automóvel ser a menor em sua vida útil. Assim, construiuse uma tabela de custos uniformes considerando diferentes políticas de trocas do automóvel. O menor CUL foi encontrado para a política de troca com 5 anos de vida de serviço, quando a diferença entre o valor residual e o custo de aquisição, ambos uniformizados 8

9 anualmente, atingem o ponto máximo. A partir desse momento, o custo de propriedade, que antes diminuía, começa a crescer e aquela diferença já decresce. Essa análise e o resultado são apresentados na Tabela 7 e na Figura 2. Tabelas 7 Estimativas de Custo Uniforme Líquido Total CUL Custo operacional (1) Valor de aquisição 6, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , (2) Valor residual (1) + (2) Custo de Propriedade 18, , , , , , , Figura 2 CUL para Análise de Substituição 11, , , , , , , , , TOTAL 21, , , , , , , , , , Análise de Risco e Sensibilidade Em virtude de tratarse de um estudo exante, alguns dos dados coletados e utilizados na formulação do modelo de análise econômica proposto dependem de contextos de mercado e de uso, os quais não se podem prever sob um ponto de vista determinístico. a) Gastos com combustível dependem da quilometragem percorrida e do rendimento do carro ao longo do tempo; b) Custos de manutenção dependem do tempo de uso do veículo; 9

10 c) Valores residuais dependem da depreciação de mercado. Logo, existe certo nível de incerteza sobre o resultado obtido e que será classificado e mensurado para que se tenha noção dos impactos e do nível dessas incertezas sob o que se quer analisar, tendo, assim, maiores subsídios para aquele que tomará a decisão. Através do uso de um software de simulações financeiras, o Crystal Ball, e considerando a distribuição normal das probabilidades de ocorrência das variáveis, obtiveramse as tabelas e gráficos abaixo. Esses representam uma análise de sensibilidade classificando as variáveis de incerteza quanto ao impacto sobre os resultados. Assim, procurouse responder a seguinte pergunta: Quais parâmetros provocam maiores variações no Custo Uniforme Líquido Mínimo (CUL) inicialmente encontrado? As figuras já demonstram essa classificação em ordem decrescente de impacto. A Figura 3 mostra o impacto de diferentes mudanças percentuais de cada parâmetro definido. Na figura, quanto mais horizontal for a curva de um parâmetro, menos impacto tem sobre o CUL mínimo encontrado. Já a figura 4, apesar de fazer a mesma análise de impacto, mostra o quanto se variou cada parâmetro, relacionando com o quanto essa variação modificou o resultado. Figura 3 Mudança percentual de cada variável 10

11 Figura 4 Tornado comparativo Por fim, após verificar e classificar quais parâmetros sensibilizaram mais o resultado encontrado, foi realizada a análise global do risco, ou seja, mensurouse o quanto é incerto o valor do menor CUL encontrado. Através do referido software, obtevese que existe uma probabilidade de aproximadamente 35,71% de o resultado ser menor ao encontrado. Ou seja, tratase de um resultado de risco, já que existe uma alta probabilidade do valor encontrado ser maior, ou seja, de ele deixar de ser o mínimo CUL, o momento ideal de substituição do automóvel. A Figura 5 ilustra isso, sendo a parte representada em azul a probabilidade de o valor encontrado ser menor e em vermelho de ser maior. Figura 5 Análise de Risco 11

12 5 Considerações finais Diante da variedade de aplicações da Engenharia Econômica, este artigo mostra como pode ser tratado um problema econômico relacionado à tomada de decisões de substituição, particularmente de automóveis populares, tendo em vista os melhores resultados financeiros adequados às necessidades apresentadas. Apesar de o estudo não ter sido realizado especificamente em uma determinada empresa, seu desenvolvimento permitiu a aplicação das análises em tomadas de decisões nas mais diversas organizações cuja atuação envolva o uso ou a comercialização de automóveis populares. A aplicabilidade do trabalho é ampliada para o cotidiano dos indivíduos com a notável utilização crescente desses automóveis, demonstrando a possibilidade de uso de análises de substituição, teoricamente fundamentadas, em escolhas de troca de carro presentes no diaadia das pessoas. A utilização da análise de risco, por permitir conhecer as probabilidades de mudanças no resultado encontrado em uma análise de investimentos, mostrouse de extrema importância no presente estudo. Isso porque o melhor momento de substituição do automóvel revelouse muito condicionado às mudanças que podem incorrer nas variáveis do modelo e, consequentemente, tratase de uma decisão de risco. No entanto, não é uma deliberação acerca do momento de substituição do automóvel, cuja competência ainda é do investidor diante de seu perfil e suas necessidades. Ainda, é válido esclarecer que o nível de risco alcançado é referente a esta modelagem econômica e pode mudar a depender das rotinas de uso do automóvel, modelo e condições de mercado. 12

13 A constatação de que o resultado obtido na análise (o qual indica que o melhor período de substituição do automóvel é de aproximadamente 5 anos de tempo de serviço) se distingue da média de substituição desses carros verificada no mercado (de aproximadamente 3 anos) aponta para a necessidade de estudos acerca dos fatores que influenciam essa troca de carro em um intervalo temporal menor do que o verificado na teoria, ou até mesmo de pesquisas mais aprofundadas referente às questões probabilísticas que podem estar alterando o resultado. Tornase importante ressaltar também que o artigo ilustra uma forma de avaliação de substituição de automóveis populares, não descartando a possibilidade de melhorias no referido estudo nem a existência de outras formas de análise. Referências BLANK, L., TARQUIN. Engenharia Econômica. São Paulo: McGrawHill, 6ª Edição, FIPE. IPC Índice Mensal Acumulado. Disponível em: Acesso em 6 de junho de FIPE. Preço Médio de Veículos. Disponível em: Acesso em 6 de junho de GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, HIRSCHEFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. 7ª Edição, São Paulo: Editora Atlas, INMETRO. Veículos Leves Disponível em: Acesso em 6 de junho de LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, PROCON NATAL. Preços de Combustíveis em Natal 16/05/2011. Disponível em: Acesso em 6 de junho de

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA. comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA comunicação técnica do CETEM Avaliação Econômica de Projetos Prof. Raul Oliveira Neto Introdução As técnicas de avaliação econômica são utilizadas para converter os dados

Leia mais

ÍNDICE SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS...3 ESTUDOS DOS INSUMOS PASSADOS...4 HORIZONTE DO PLANEJAMENTO...5 CUSTO PRESENTE LÍQUIDO...6

ÍNDICE SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS...3 ESTUDOS DOS INSUMOS PASSADOS...4 HORIZONTE DO PLANEJAMENTO...5 CUSTO PRESENTE LÍQUIDO...6 COMO DEFINIR A SUBSTITUIÇÃO DE UM A substituição de um equipamento por outro selecionado entre dois outros com vidas úteis iguais! Devemos considerar os insumos passados na substituição de um equipamento?!

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO

ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL ANHANGUERA - PÓS-GRADUAÇÃO ANHANGUERA EDUCACIONAL 6 Aula Disciplina : GESTÃO FINANCEIRA Prof.: Carlos Nogueira Agenda 19h00-19h15: Breve revisão 19h15-20h30: Exercícios/Estudos de

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA PORCENTAGEM MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA Quando é dito que 40% das pessoas entrevistadas votaram no candidato A, esta sendo afirmado que, em média, de cada pessoas, 40 votaram no candidato

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO Um título público consiste, de maneira simplificada, um empréstimo ao governo federal, ou seja, o governo fica com uma dívida com o comprador

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I:

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I: Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo Unidade I: 0 Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo 1. Introdução à Disciplina Aspectos Gerais 1. 1. Orçamento de Capital As empresas efetuam investimentos

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Data: VPL(VAL) Valor Presente Líquido ou Valor Atual Líquido O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido (VAL)

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 Marcelo Luis Montani marcelo.montani@hotmail.com Acadêmico do curso de Ciências Econômicas/UNICENTRO Mônica Antonowicz Muller monicamuller5@gmail.com Acadêmica

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito

Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito Atendendo ao convite desta Autarquia, no intuito de comentar o Relatório Inicial sobre Risco de Crédito, que nos foi apresentado

Leia mais

Professor: Daniel Otto Brehm

Professor: Daniel Otto Brehm Ponto 2: Metodologia e princípios da Análise de Investimentos; Análise de Projetos industriais e substituição de equipamentos; Prática instrumental, tabelas, planilhas e calculadoras Financeiras. Professor:

Leia mais

CARTILHA. Previdência. Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO. www.sulamericaonline.com.br

CARTILHA. Previdência. Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO. www.sulamericaonline.com.br CARTILHA Previdência Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO www.sulamericaonline.com.br Índice 1. Os Planos de Previdência Complementar e o Novo Regime Tributário 4 2. Tratamento Tributário Básico 5 3. Características

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

(ROA) 1) 20010 10% 2011 11%. A

(ROA) 1) 20010 10% 2011 11%. A CURSO LISTA DE EXERC CÍCIOS 2012.2 UNIDADE II ADM SEMESTRE 2º BLOCOO DISCIPLINA Gestão Financeira NOTA TURMA ADM 5NB ESTUDANTES PROFESSOR (A) Dr. Wellington Ribeiro Justo DATA 01/12/2012 Responda com responsabilidade

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA Resultados parciais da 1ª Revisão Periódica das tarifas dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela CAESB ANEXO XII FATOR X

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI VALOR AÇÕES 15.323.164/0001-27 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER FUNDO

Leia mais

Princípios Fundamentais

Princípios Fundamentais Graduação Curso de Engenharia de Produção 20/5/2012 Prof. Dr. Mário Luiz Evangelista Princípios Fundamentais Todas as Decisões são Tomadas a Partir de Alternativas É necessário um denominador comum a fim

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Prof. Me. Jorge França Análise de Investimentos Jorge França: Graduado em Engenharia pela UFF-RJ; Pós-graduado em Gestão da Qualidade (UFMG), Marketing (ESPM e UFRJ), Gestão Empresarial

Leia mais

Avaliação de Investimentos

Avaliação de Investimentos Métodos e Critérios de Avaliação de Investimentos de Capital Orçamento de capital é o nome dado ao processo de decisões de procura e aquisição de ativos de longo prazo. São cinco as principais etapas do

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SOBERANO CURTO PRAZO 04.871.634/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SOBERANO CURTO PRAZO 04.871.634/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER SOBERANO CURTO PRAZO 04.871.634/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1 negociecomseubanco.com.br 1 Sumário Negocie Com Seu Banco... 3 Quem Somos... 3 Nossa Missão... 3 Este Ebook... 3 Introdução... 4 Como negociar... 6 1. Pesquise as taxas de juros na Negocie Com Seu Banco...

Leia mais

IAS 38 Ativos Intangíveis

IAS 38 Ativos Intangíveis 2011 Sumário Técnico IAS 38 Ativos Intangíveis emitido até 1 Janeiro 2011. Inclui os IFRSs com data de vigência a paritr de 1º de janeiro de 2011, porém não inclui os IFRSs que serão substituídos. Este

Leia mais

4. Metodologia. Capítulo 4 - Metodologia

4. Metodologia. Capítulo 4 - Metodologia Capítulo 4 - Metodologia 4. Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia utilizada na modelagem, estando dividida em duas seções: uma referente às tábuas de múltiplos decrementos, e outra referente

Leia mais

Avaliação pelo Método do Fluxo de Caixa Descontado

Avaliação pelo Método do Fluxo de Caixa Descontado Avaliação pelo Método do Fluxo de Caixa Descontado! Estimativa do Fluxo de Caixa! O método do fluxo de caixa descontado! Valor presente do fluxo de caixa futuro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) COMISSÃO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO (CED)

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) COMISSÃO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO (CED) SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) COMISSÃO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO (CED) 3º RELATÓRIO DE ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DOS MERCADOS SUPERVISIONADOS RIO DE JANEIRO, 30 DE NOVEMBRO DE 2015 1.

Leia mais

DEPRECIAÇÃO E OBSOLÊNCIA

DEPRECIAÇÃO E OBSOLÊNCIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ESCONÔMICO DE ASSISTÊNCIA EMPRESARIAL

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - MOSSORÓ Mossoró, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO

CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO Guia Fácil de Tributação A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR A taxa interna de retorno é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos)

Leia mais

3. PESQUISA. 3.1.Tipo de Pesquisa

3. PESQUISA. 3.1.Tipo de Pesquisa 34 3. PESQUISA Esse capítulo tem o objetivo de definir o tipo da pesquisa, descrever os meios de investigação utilizados, definir o tipo de universo e a amostra que melhor se molda à pesquisa. Esse capítulo

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

2 Investimentos em Tecnologia da Informação

2 Investimentos em Tecnologia da Informação Investimentos em Tecnologia da Informação 19 2 Investimentos em Tecnologia da Informação Este capítulo visa apresentar os conceitos básicos e definições que farão parte do desenvolvimento desta dissertação.

Leia mais

Como calcular o Índice de Lucratividade (IL)

Como calcular o Índice de Lucratividade (IL) Como calcular o Índice de Lucratividade (IL) A análise de novos investimentos pelo IL Qual a taxa mínima de lucratividade de um projeto? Como determinar o IL ideal de um novo investimento? Francisco Cavalcante

Leia mais

Os gráficos estão na vida

Os gráficos estão na vida Os gráficos estão na vida A UUL AL A Nas Aulas 8, 9 e 28 deste curso você já se familiarizou com o estudo de gráficos. A Aula 8 introduziu essa importante ferramenta da Matemática. A Aula 9 foi dedicada

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2. Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2. Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2 Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos 1. Fica alterada a alínea (b), do item 1.3, como segue:

Leia mais

Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados

Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados Estefânia Paula da SILVA¹; Kamyla Espíndola Gibram REIS²; Júlio César Benfenatti FERREIRA 3 ¹ Aluna do curso de Engenharia de Produção do IFMG campus

Leia mais

E-learning para servidores públicos de nível médio

E-learning para servidores públicos de nível médio 554.ART 04 24.06.05 19:13 Page 113 E-Learning para servidores públicos de nível médio E-learning para servidores públicos de nível médio Silvio Miyazaki* Marcelo Amaral Gonçalves de Mendonça** RESUMO Analisar

Leia mais

O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON

O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON 1 O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON Métricas de Retorno Os direcionadores do retorno total do acionista -TSR O CFROI passo a passo Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR Eu, [nome completo do adquirente], [qualificação completa, incluindo nacionalidade, profissão e número de documento de identidade oficial e endereço], na qualidade de investidor

Leia mais

Análise de Sensibilidade

Análise de Sensibilidade Métodos de Avaliação de Risco Opções Reais Análise de Risco Prof. Luiz Brandão brandao@iag.puc-rio.br IAG PUC-Rio Análise de Cenário Esta metodologia amplia os horizontes do FCD obrigando o analista a

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

7.3.1 Receitas a Serem Reconhecidas Proporcionalmente a Certo Período Contábil Decorrido

7.3.1 Receitas a Serem Reconhecidas Proporcionalmente a Certo Período Contábil Decorrido Os PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE - O CUSTO, A MOEDA,... 10, 7.3.1 Receitas a Serem Reconhecidas Proporcionalmente a Certo Período Contábil Decorrido DOIS PERÍODOS CONTÁBEIS Alguns serviços,

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

22.5.1. Data de Equivalência no Futuro... 22.5.2. Data de Equivalência no Passado... 2. 22.5. Equivalência de Capitais Desconto Comercial...

22.5.1. Data de Equivalência no Futuro... 22.5.2. Data de Equivalência no Passado... 2. 22.5. Equivalência de Capitais Desconto Comercial... Aula 22 Juros Simples. Montante e juros. Descontos Simples. Equivalência Simples de Capital. Taxa real e taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Descontos: Desconto racional simples e

Leia mais

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS TÓPICOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA O ENSINO MÉDIO - PROF. MARCELO CÓSER 1 SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS Vimos que a variação de um capital ao longo do tempo pode ser ilustrada em uma planilha eletrônica. No

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Prof. Diogo Miranda. Matemática Financeira

Prof. Diogo Miranda. Matemática Financeira 1. Uma alternativa de investimento possui um fluxo de caixa com um desembolso de R$ 10.000,00, no início do primeiro mês, Outro desembolso, de R$ 5.000,00, ao final do primeiro mês, e duas entradas líquidas

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária II

Administração Financeira e Orçamentária II Administração Financeira e Orçamentária II Capítulo 6 Matemática Financeira Série Uniforme de Pagamentos e de Desembolsos Sistemas de Amortização Análise de Fluxo de Caixa Séries Uniformes de Pagamentos

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração

Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração Christianne Calado Vieira de Melo Lopes Julie Nathalie

Leia mais

BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O PAYBACK

BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O PAYBACK BREVE ANOTAÇÕES SOBRE O PAYBACK! O Payback na análise de investimentos! Quais as limitações do Payback! Quais as vantagens do Payback! Possíveis soluções para utilização adequada do Payback Paulo Dragaud

Leia mais

Transcrição Teleconferência Resultados 3T07 Trisul 14 de Novembro de 2007

Transcrição Teleconferência Resultados 3T07 Trisul 14 de Novembro de 2007 Boa tarde, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência dos resultados referentes ao 3T07 da. Hoje nós temos a presença do Sr. Jorge Cury Neto, Diretor Presidente, Sr. Marco Antonio Cattini

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA

MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL

PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL Maria Liris Barbosa da Silva; Lívia Couto Guedes Universidade Federal de Alagoas; lirinhabs@gmail.com;

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO AGRÍCOLA DE FREDERICO WESTPHALEN CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO PROJETO DE ESTÁGIO Nome do Aluno Frederico Westphalen, RS, Brasil

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Banco do Brasil + BaCen

Banco do Brasil + BaCen 1. TAXA Taxa [ i ] é um valor numérico de referência, informado por uma das notações: Forma percentual, p.ex. 1%. Forma unitária, p.ex. 0,01 Forma fracionária centesimal, p.ex. 1/100. Ambos representam

Leia mais

Juros Simples, Compostos, e Contínuos

Juros Simples, Compostos, e Contínuos Juros Simples, Compostos, e Contínuos Conceito Principal Juros são o preço pago pelo benefício do empréstimo de dinheiro por um certo período de tempo. Tipicamente, a taxa de juros é expressa como uma

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52)

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52) COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52)! As principais diferenças entre as normas contábeis brasileiras e americanas (US GAAP)! As taxas de conversão a serem

Leia mais

Mais da metade dos brasileiros pagam compras com o cartão de crédito, principalmente roupas, calçados e eletrodomésticos

Mais da metade dos brasileiros pagam compras com o cartão de crédito, principalmente roupas, calçados e eletrodomésticos USO DO CARTÃO DE CRÉDITO Mais da metade dos brasileiros pagam compras com o cartão de crédito, principalmente roupas, calçados e eletrodomésticos Mais da metade dos brasileiros (53%) faz uso do cartão

Leia mais