A Importância do Planejamento e da Estruturação de Projetos nas Obras Públicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Importância do Planejamento e da Estruturação de Projetos nas Obras Públicas"

Transcrição

1 A Importância do Planejamento e da Estruturação de Projetos nas Obras Públicas Pinheiro IBRE/FGV IE/UFRJ Porto Alegre, 11 Dezembro 2014

2 Estrutura Déficit brasileiro de infraestrutura não está melhorando Problema principal hoje em dia não é a falta de dinheiro, mas risco político-regulatório e gestão Diagnóstico e propostas: macro gestão Diagnóstico e propostas: micro gestão

3 Fonte: McKinsey Global Institute, Infrastructure productivity: How to save $ 1 trillion a year..

4 Há três décadas se investe pouco mais de 2% do PIB em infraestrutura Período Total (% PIB) 5,42 3,62 2,29 2,16 2,36 Eletricidade 2,13 1,47 0,76 0,64 0,74 Telecom 0,80 0,43 0,73 0,70 0,50 Transporte 2,03 1,48 0,63 0,64 0,93 Saneamento 0,46 0,24 0,15 0,18 0,20 Fontes: Giambiagi e Pinheiro (2012) e Frischtak (2013). (*)

5 Fonte: McKinsey Global Institute, Infrastructure productivity: How to save $ 1 trillion a year..

6 Fonte: McKinsey Global Institute, Infrastructure productivity: How to save $ 1 trillion a year..

7 Outras instituições também apontam necessidade de mais investimento em infraestrutura Fórum empresarial B20 Austrália 2014: meta de investimento em infraestrutura de 3,5% do PIB Credit Suisse: Brasil investe apenas metade do necessário para crescer de forma sustentada 4% ao ano

8 Por que investimento em infraestrutura é baixo? Setor público é a grande barreira Não faltam recursos, falta transformar a infraestrutura em uma prioridade Falta reduzir o risco do investimento Falta capacidade gerencial no setor público Falta estratégia: soluções pontuais, sem visão ampla

9 Risco de investir em infraestrutura é alto Regulação econômica e ambiental é ruim e aumenta risco Modelos incompletos e instáveis Agências reguladoras enfraquecidas Atitude em relação ao setor privado é ambígua: Privatização saiu por falta de alternativas e viés estatista permanece Mudanças regulatórias penalizando incumbentes, algumas desnecessariamente abruptas Tentativa de compensar riscos com crédito subsidiado e incentivos e garantias governamentais esbarra em limitações fiscais e gera outros riscos

10 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 14% 12% 10% 8% Limites à concessão de crédito barato Empréstimos do BNDES e aportes do Tesouro no BNDES (% do PIB) 6% 4% Empréstimos Tesouro BNDES/PIB 2% 0%

11 FMI: Só faz sentido investir com boa seleção e execução Assim, uma prioridade chave em muitas economias deveria ser aumentar a qualidade do investimento em infraestrutura melhorando o processo de investimento do setor público. Isso poderia envolver, entre outras reformas, uma melhor avaliação e seleção de projetos, que identificasse e atacasse gargalos, inclusive por meio de levantamentos centralizados, rigorosa análise custo-benefício, avaliação de riscos, e orçamentação de base zero, e uma execução melhorada dos projetos. (FMI, WEO Out 2014)

12 Essa visão é compartilhada pelo Banco Mundial "Quando se olha para países com nível de semelhante de PIB, seus ativos de infraestrutura e os investimentos são significativamente maiores que os do Brasil. (...) O governo tem ampliado substancialmente os recursos, o que é um bom começo. No entanto, há uma limitação grande na capacidade de absorver e executar projetos. Portanto, uma melhor preparação dos projetos técnicos e documentos de licitação ajudariam a aumentar o ritmo de investimentos. (...) Em vários setores e estados é necessário maior capacidade para realizar investimentos anunciados pelo governo nacional. ( Dinheiro não é o único problema de infra, diz economista, Exame, 21/10/2014)

13 PAC: Falta de capacidade gerencial leva a atrasos e sobrecustos Transportes, dois em cada três projetos têm atraso de dois anos ou mais. Energia: 13 em 50 projetos acompanhados com atraso de dois anos ou mais Saneamento: de 138 obras acompanhadas pelo Instituto Trata Brasil em 2012, apenas 28 tinham andamento normal, contra 18 não iniciadas no prazo, 25 atrasadas, e 47 paralisadas Dados da ANEEL: atraso em 40% dos 18 mil km de linhas de transmissão concessionadas a partir de 2006, com atraso médio de 12 meses (Valor).

14 Falta de planejamento adequado Obra de duplicação da Rodovia do Contorno, no Espírito Santo. Segundo superintendente do Dnit, falta de planejamento foi o principal complicador para o cumprimento do prazo. "Esse projeto não previu todas as interferências e tivemos que ir resolvendo isso ao longo e no decorrer da obra. Isso acaba gerando um atraso adicional que é motivado por essa falta de planejamento. No começo, tivemos um problema sério envolvendo tubulação de gás, tivemos problemas com rede de distribuição de energia elétrica, desapropriação, e tudo isso foi sendo resolvido ao longo da obra. (Entrevista ao G1, em 22 de abril de 2012)

15 Falta capacidade para gastar INFRAERO investiu apenas 44% dos recursos alocados para investimento em 2003/10 As Companhias Docas investem apenas 30% dos recursos disponíveis para esse fim. Segundo estudo da UFSC, situação gerencial dessas empresas é catastrófica.

16 Principais motivos para atrasos Má qualidade dos projetos básicos e dos estudos ambientais Inconsistências entre projeto básico e orçamento Projeto executivo e obra executada distintos do projeto básico que serviu para licitação Necessidade de aditivos superiores a 25% leva a re-licitações Contestações do TCU levam a paralisação devido a receio do gestor público de ser responsabilizado Paralisação eleva custos da obra, pois mesmo que nada seja feito, os custos indiretos e com a mobilização de pessoal e máquinas continuam se acumulando

17 Principais motivos para atrasos (Cont.) Ênfase excessiva nos critérios de preço e de menos em qualidade Falta de boa fiscalização das obras Demora na obtenção de licenças ambientais Desapropriações Decisão política de avançar com projeto na ausência de preparativos suficientes

18 Problemas com projeto básico Ministro da Integração Nacional declara sobre as obras do PISF: As obras foram contratadas com um projeto básico antigo, de 2001, que, quando as obras começaram, em 2007, não foi revisado nem atualizado Os projetos executivos foram desenvolvidos ao longo da obra, gerando uma grande discrepância entre o projeto básico e o projeto executivo da realidade encontrada em campo. TCU: em 49% das obras fiscalizadas havia inconsistência entre o projeto e o orçamento

19 O que está por trás desse quadro? Capacitação técnica: O que fazer? Melhorar e ampliar equipes do setor público que concebem, contratam, executam e fiscalizam projetos. Responsabilizar técnicos mais experientes por projetos mais complexos Montar banco de projetos com projetos básicos de boa qualidade Obter licenciamento ambiental previamente à licitação Criar incentivos e disponibilizar recursos para a preparação de bons projetos de engenharia e ambientais Trabalhar com auditoria prévia pelo TCU para os maiores projetos

20 Excesso de otimismo: O que fazer? Submeter projetos à apreciação de equipes externas de profissionais de engenharia e controle ambiental. Ampliar e aperfeiçoar sistemas de preços de referência como o SINAPI e o SICRO. Montar banco de dados com estatísticas de prazo de execução e custos / quantitativos de fases padrão de projetos de infraestrutura

21 Subestimação estratégica: O que fazer? Exigir que antes de licitar projeto conte com: Projeto básico detalhado Orçamento detalhado consistente com projeto básico Licenciamento ambiental prévio Análise custo-benefício Auditoria prévia do TCU Exigir maior exposição do setor privado aos riscos do projeto Concessões e PPPs em lugar de simples contratação Exigência de financiamento privado complementar ao do BNDES Exigência de seguros para riscos de sobre-custo e atrasos

22 Falta estratégia Soluções pontuais, sem visão ampla PAC não foca em gargalos, mas em novas obras Ênfase excessiva em modicidade tarifária inconsistente com necessidade de elevados investimentos Transparência comprometida por subsídios para compensar tarifas baixas e alto risco regulatório

23 Cada agência pública preocupada apenas com sua área de atuação, seu mandato, e não com o resultado final do processo Agências diferentes fazem requerimentos distintos sobre o mesmo assunto Não há visão de custo benefício e a procura de instrumentos alternativos de penalizações ou compensações O que fazer? Institucionalidade errada Reduzir o custo de transação com mais concessões e parcerias com setor privado, melhor planejamento e licenças prévias Aumentar coordenação entre agências

24 Falta de coordenação entre as diversas atividades desenvolvidas dentro de um projeto Por exemplo: Melhorar micro-planejamento Iniciar projeto sem equacionar os pontos de interferência de outras infraestruturas Falta de planejamento nas desapropriações, que podem ser feitas de forma não consistente com a execução da obra Insuficiência de sondagens Contratação da supervisão da execução bem antes do contrato de execução Conclusão de lotes não contíguos da obra (PISF) Falta de coordenação na execução: dormentes sem trilhos (FIOL)

25 O Papel das PPPs Limitam a participação pública ao hiato entre benefícios sociais e privados, permitindo alavancar os recursos públicos com a contrapartida privada Em infraestrutura, facilitam a cobrança de tarifas, aumentando a eficiência alocativa Deixam com o setor privado as atividades de implantação e operação dos projetos, em que setor privado é mais eficiente (eficiência técnica) Aumentam accountability do operador Melhor modelo em geral é com contrapartida pública de início, de preferência via leilão, evitando passivos contingentes (Linha Amarela) PPPs não eliminam necessidade de boa regulação e financiamento em condições adequadas

26 Observações finais Déficit de investimento em infraestrutura de 2 a 3% do PIB: Brasil precisa de mais R$ 140 bilhões de investimento ao ano nessa área Elevar investimento público: conter despesas correntes É preciso estratégia para selecionar bem os projetos, melhorar a gestão e uniformizar atitude frente ao setor privado. É preciso melhorar o planejamento e a governança dos projetos Recorrer mais a concessões e PPPs para destravar investimentos privados Há capitais querendo entrar no setor: segurança jurídica e boa regulação são essenciais para atrair investidores privados

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Atratividade do Brasil: avanços e desafios Fórum de Atratividade BRAiN Brasil São Paulo, 03 de junho de 2011 Luciano Coutinho Presidente O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento A economia

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

9º Encontro Nacional SINAENCO Novas formas de contratação 1º. de dezembro de 2011

9º Encontro Nacional SINAENCO Novas formas de contratação 1º. de dezembro de 2011 A Estruturadora Brasileira de Projetos tem por missão desenvolver, com imparcialidade e transparência, projetos de infraestrutura que contribuam para o desenvolvimento econômico e social brasileiro criando

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS DO PAC: UMA COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS

AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS DO PAC: UMA COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS Avaliação dos investimentos do PAC: uma comparação das metodologias utilizadas pela Casa Civil, ONG Contas Abertas e Ipea 17 AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS DO PAC: UMA COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS

Leia mais

A atuação da EBP no desenvolvimento da infraestrutura

A atuação da EBP no desenvolvimento da infraestrutura A Estruturadora Brasileira de Projetos tem por missão desenvolver, com imparcialidade e transparência, projetos de infraestrutura que contribuam para o desenvolvimento econômico e social brasileiro criando

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTO PÚBLICO Atualizado em 16/10/2015 ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento anual da União é composto pelos orçamentos: Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento

Leia mais

CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA

CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA CAIXA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONCESSÕES DE INFRAESTRUTURA 85º Encontro Nacional da Indústria da Construção Rogério de Paula Tavares Diretor Executivo de Infraestrutura e Saneamento Fortaleza/CE,

Leia mais

Confiança no crescimento em baixa

Confiança no crescimento em baixa 10Minutos 19ª Pesquisa Global com CEOs Setor de Engenharia e Construção Confiança no crescimento em baixa Destaques Março 2016 Destaques Com 65% das indicações, suborno e corrupção são consideradas as

Leia mais

Felipe Jens Odebrecht Investimentos em Infraestrutura 29 de novembro de 2009

Felipe Jens Odebrecht Investimentos em Infraestrutura 29 de novembro de 2009 Inovações nas infraestruturas de transporte Felipe Jens Odebrecht Investimentos em Infraestrutura 29 de novembro de 2009 Agenda Organização ODEBRECHT Desafios para o Crescimento Sustentável da América

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO

Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO SEMINÁRIO SOBRE TRANSPORTE E LOGÍSTICA BANCO MUNDIAL / MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Eng Luis

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

FORTALECIMENTO DO CONTROLE INTERNO

FORTALECIMENTO DO CONTROLE INTERNO FORTALECIMENTO DO CONTROLE INTERNO O Brasil vive momento determinante do seu futuro, em que a sociedade exige novos paradigmas nas relações comerciais entre o poder público e atores privados. Esse cenário

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Apresentação Comissão de Assuntos Econômicos CAE/ Senado Federal. Foco Educação

Apresentação Comissão de Assuntos Econômicos CAE/ Senado Federal. Foco Educação Apresentação Comissão de Assuntos Econômicos CAE/ Senado Federal Foco Educação Brasília, 18 de junho de 2013 Uma visão de futuro: Mapa Estratégico da Indústria COMPETITIVIDADE COM SUSTENTABILIDADE AMBIENTE

Leia mais

Programa de Investimento em Logística

Programa de Investimento em Logística Programa de Investimento em Logística HÉLIO MAURO FRANÇA Empresa de Planejamento e Logística Logística e Desenvolvimento Econômico Imperativos para o desenvolvimento acelerado e sustentável: Ampla e moderna

Leia mais

O Estado de S. Paulo Online 14/02/2016 Transmissão de energia vive crise de investimento

O Estado de S. Paulo Online 14/02/2016 Transmissão de energia vive crise de investimento O Estado de S. Paulo Online 14/02/2016 Transmissão de energia vive crise de investimento http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,transmissao-de-energia-vive-crise-de-investimento,10000016214 Exemplo

Leia mais

Título Setor Elétrico - Adeus 2014... Feliz 2015? Veículo Canal Energia Data 09 Dezembro 2014 Autores Claudio Sales e Eduardo Müller Monteiro

Título Setor Elétrico - Adeus 2014... Feliz 2015? Veículo Canal Energia Data 09 Dezembro 2014 Autores Claudio Sales e Eduardo Müller Monteiro Título Setor Elétrico - Adeus 2014... Feliz 2015? Veículo Canal Energia Data 09 Dezembro 2014 Autores Claudio Sales e Eduardo Müller Monteiro O ano de 2014 será lembrado como de enormes dificuldades para

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO Atualizado em 14/10/2015 ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO TIPOS DE DOMINAÇÃO Em todo Estado deve existir alguma relação de dominação na qual os governantes exercem

Leia mais

Gestão da Saúde sob os cuidados da Enfermagem

Gestão da Saúde sob os cuidados da Enfermagem ASCOM/MS Gestão da Saúde sob os cuidados da Enfermagem Com vocação nata para cuidar, planejar e gerenciar, muitos Enfermeiros têm assumido essa responsabilidade e desempenhado, com sucesso, a função de

Leia mais

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS*

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS* A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS* Marcos Bragatto O sucesso da gestão de qualquer instituição se fundamenta na eficiência do desempenho do tripé métodos, meios e

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEF DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DIOR NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibilizadas neste

Leia mais

Diagnóstico sobre situação dos serviços de Saneamento Básico no município de Salvador.

Diagnóstico sobre situação dos serviços de Saneamento Básico no município de Salvador. Diagnóstico sobre situação dos serviços de Saneamento Básico no município de Salvador. JUNHO/2014 Três pontos: 1. No atual ritmo de investimento e nível de eficiência os serviços de saneamento em Salvador

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Soluções de Financiamento e Investimento para Projetos Imobiliários Residenciais

Soluções de Financiamento e Investimento para Projetos Imobiliários Residenciais Soluções de Financiamento e Investimento para Projetos Imobiliários Residenciais I. A Conjuntura Econômica II. III. Soluções Imobiliárias Residenciais Atuação RB Capital no Setor Imobiliário 2 Conjuntura

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

Conjuntura econômica da Construção civil

Conjuntura econômica da Construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 15 setembro de 2014

Leia mais

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA PÚBLICA 2 Caixa, patrimônio dos brasileiros. Caixa 100% pública! O processo de abertura do capital da Caixa Econômica Federal não interessa aos trabalhadores e à população

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

Proposta preliminar para discussão com. Versão de 23 de abril de 2004. Potenciais Parceiros Privados

Proposta preliminar para discussão com. Versão de 23 de abril de 2004. Potenciais Parceiros Privados Proposta preliminar para discussão com Versão de 23 de abril de 2004 Potenciais Parceiros Privados Apresentação O Governo do Estado de Minas Gerais, com a publicação da Lei nº 14.868, de 16 de dezembro

Leia mais

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA BRASILEIRA

DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA BRASILEIRA DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA BRASILEIRA Fernando S. Marcato 23.03.2015 Três pontos principais... Gargalos da infraestrutura constituem um dos maiores entraves ao crescimento sustentado

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Eleição presidencial e o pensamento econômico no Brasil 1 I - As correntes do pensamento econômico

Leia mais

OBRAS PÚBLICAS. Luciano Franco Barreto. Presidente da ASEOPP. Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas. Data: junho de 2015

OBRAS PÚBLICAS. Luciano Franco Barreto. Presidente da ASEOPP. Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas. Data: junho de 2015 OBRAS PÚBLICAS Luciano Franco Barreto Presidente da ASEOPP Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas Data: junho de 2015 Existem certas obras, nos últimos anos, cujas terminações

Leia mais

Abril/2016. Perspectivas para o setor de infraestrutura no Estado do Rio de Janeiro

Abril/2016. Perspectivas para o setor de infraestrutura no Estado do Rio de Janeiro Abril/2016 Perspectivas para o setor de infraestrutura no Estado do Rio de Janeiro Sumário Quem somos Cenário PPPs e Concessões Desafios do atual modelo Proposta da AEERJ Projetos do ERJ : pontos críticos

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2013

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2013 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Dezembro 2013 PROPOSTA DE ESTRUTURA PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO URBANA Núcleo de Real Estate, Mestrado, Mariana

Leia mais

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria -PPP Premissas: Modelos apresentados são meramente exemplificativos; Não há comprometimento do BB na concessão de crédito ou prestação de garantia; Trata-se

Leia mais

Recupere a saúde financeira e garanta um futuro tranquilo. Campus da UNESP de São José do Rio Preto, 30/09/2015

Recupere a saúde financeira e garanta um futuro tranquilo. Campus da UNESP de São José do Rio Preto, 30/09/2015 Recupere a saúde financeira e garanta um futuro tranquilo Campus da UNESP de São José do Rio Preto, 30/09/2015 Objetivo geral Disseminar conhecimento financeiro e previdenciário dentro e fora da SP-PREVCOM

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator IDENTIFICAÇÃO DA OBRA Caracterização da obra Processo: 9649/2007-2

Leia mais

2014 Saneamento na Rede

2014 Saneamento na Rede 2014 Saneamento na Rede A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO PROJETO PARA O DESENVOLVIMENTO DE EMPREENDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA João Alberto Viol, presidente nacional do Sinaenco Copa 2014 e Olimpíadas

Leia mais

XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS

XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS DIMENSÃO DO PROJETO BÁSICO NA CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PRECEDIDOS DA EXECUÇÃO DE OBRA PÚBLICA Cezar Augusto Pinto Motta TCE-RS / Ibraop Pedro

Leia mais

WHITEPAPER EXPORTE MAIS COM A AJUDA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

WHITEPAPER EXPORTE MAIS COM A AJUDA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO WHITEPAPER EXPORTE MAIS COM A AJUDA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ONDE HÁ CRISE HÁ OPORTUNIDADES ATUALMENTE EMPRESAS PASSAM POR DIFICULDADES EM GARANTIR O CRESCIMENTO QUANDO VOLTADO SOMENTE AO MERCADO INTERNO.

Leia mais

a) Ampliar participação da iniciativa privada nos financiamentos b) Estruturação de garantias: Project Finance stricto sensu

a) Ampliar participação da iniciativa privada nos financiamentos b) Estruturação de garantias: Project Finance stricto sensu a) Ampliar participação da iniciativa privada nos financiamentos b) Estruturação de garantias: Project Finance stricto sensu c) Seguro garantia de obras e concessões d) Editais de licitação e matriz de

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Como Financiar os Investimentos em Infraestrutura no Brasil? FÓRUM ESTADÃO BRASIL COMPETITIVO - OS NÓS DA INFRAESTRUTURA São Paulo, 13 de setembro de 2012 Luciano Coutinho Presidente No longo prazo, economia

Leia mais

Departamento da Indústria da Construção Deconcic

Departamento da Indústria da Construção Deconcic Responsabilidade com o Investimento Planejamento de obras com previsibilidade Manuel Carlos de Lima Rossitto 23 de outubro de 2015 Departamento da Indústria da Construção Deconcic O Deconcic reúne mais

Leia mais

Saneamento: oportunidades e ações para a universalização

Saneamento: oportunidades e ações para a universalização Saneamento: oportunidades e ações para a universalização Rodrigo Sarmento Garcia Especialista de Políticas e Indústria Gerência Executiva de Infraestrutura Brasília, 03 de outubro de 2014 Sumário da apresentação:

Leia mais

sustentável Crescimento

sustentável Crescimento sustentável Crescimento A população urbana aumenta de forma significativa, e gestores têm o desafio de buscar soluções criativas e inovadoras para financiar a infraestrutura necessária a esse contingente

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII A Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial EMBRAPII torna público o processo de seleção para habilitar Polos EMBRAPII IF (PEIF). Os

Leia mais

Tema 12. Competitividade empresarial

Tema 12. Competitividade empresarial Tema 12. Competitividade empresarial Competitividade é um conceito amplo que integra três dimensões: - a empresarial, cujo foco principal está na gestão; - a estrutural, que enfatiza as cadeias e os arranjos

Leia mais

Painel OBRAS PÚBLICAS: NOVO PATAMAR DE QUALIDADE PLANEJAMENTO E PROJETO

Painel OBRAS PÚBLICAS: NOVO PATAMAR DE QUALIDADE PLANEJAMENTO E PROJETO Painel OBRAS PÚBLICAS: NOVO PATAMAR DE QUALIDADE PLANEJAMENTO E PROJETO 83º ENIC Encontro Nacional da Indústria da Construção SP, 11 de agosto de 2011 CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO De 1986 a 2003,

Leia mais

Título do Case: A idéia é sua e o sucesso é nosso, o Benchmarking no MEJ.

Título do Case: A idéia é sua e o sucesso é nosso, o Benchmarking no MEJ. Título do Case: A idéia é sua e o sucesso é nosso, o Benchmarking no MEJ. Tipo de projeto: Projeto Interno Tema relacionado: MEJ Resumo: Este Case tem o objetivo de demonstrar a importância que o Benchmarking

Leia mais

Finanças Públicas Estaduais: uma breve análise do impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre alguns indicadores orçamentários

Finanças Públicas Estaduais: uma breve análise do impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre alguns indicadores orçamentários Revista Economia & Tecnologia (RET) Volume 10, Número 2, p. 71-80, Abr/Jun 2014 Finanças Públicas Estaduais: uma breve análise do impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal sobre alguns indicadores orçamentários

Leia mais

Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística Painel 2: Modelos Setoriais de Gestão Operacional de Infraestrutura

Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística Painel 2: Modelos Setoriais de Gestão Operacional de Infraestrutura Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística Painel 2: Modelos Setoriais de Gestão Operacional de Infraestrutura Nelson Carlini 6 de Outubro de 2015 Reestruturação do Setor Portuário Atração

Leia mais

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil 1. INTRODUÇÃO Ivan Tomaselli e Sofia Hirakuri (1) A crise financeira e econômica mundial de 28 e 29 foi principalmente um resultado da

Leia mais

OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA

OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA 1) ATUALIZAR LEIS SOBRE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (RDC E OUTRAS LEIS) A) ENGENHARIA NACIONAL E PROJETOS A.1 Estabelecer critérios diferenciados

Leia mais

PPP em Saneamento: Fatores críticos de sucesso

PPP em Saneamento: Fatores críticos de sucesso PPP em Saneamento: Fatores críticos de sucesso Rubens Teixeira e Leonardo Grilo Workshop Parcerias Público-Privadas em Saneamento Básico Secretaria de Estado de Economia e Planejamento - Unidade PPP Novembro

Leia mais

1.1 Aumento do número de empresas na cidade (17 sugestões);

1.1 Aumento do número de empresas na cidade (17 sugestões); Caro (a) Colaborador (a) Em primeiro lugar, agradecemos seus comentários apresentados na consulta pública que organizamos, a respeito da próxima licitação de dois lotes de serviços de transportes coletivos

Leia mais

Prospecção de demanda de trabalhadores para a infraestrutura

Prospecção de demanda de trabalhadores para a infraestrutura 1 Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base Prospecção de demanda de trabalhadores para a infraestrutura Colóquio Tendências e Desafios da Formação de Trabalhadores para o Desenvolvimento

Leia mais

Os desafios de Competitividade de um Porto Privado. Osmari de Castilho Ribas

Os desafios de Competitividade de um Porto Privado. Osmari de Castilho Ribas Os desafios de Competitividade de um Porto Privado Osmari de Castilho Ribas COMPETITIVIDADE Três fatores são responsáveis pela diferença de produtividade entre o Brasil e as economias de desenvolvimento

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 3 Número 01 dezembro de 2011 www.cni.org.br Investimentos realizados em 2011 Indústria investe cada vez mais com o objetivo

Leia mais

AGILIDADE ORGANIZACIONAL

AGILIDADE ORGANIZACIONAL PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO AGILIDADE ORGANIZACIONAL Destaques do Estudo O lento crescimento econômico e as prioridades mutantes do mercado global criaram um ambiente de negócios complexo

Leia mais

Oportunidades em Infr In aes aes rutura rutur 8º FÓRUM PERSPECTIV PERSPECTIV S 2014 Novembro 2013

Oportunidades em Infr In aes aes rutura rutur 8º FÓRUM PERSPECTIV PERSPECTIV S 2014 Novembro 2013 Oportunidades em Infraestrutura 8º FÓRUM PERSPECTIVAS 2014 8º FÓRUM PERSPECTIVAS 2014 Novembro 2013 1 ATIVOS DE INFRAESTRUTURA x INVESTIDOR INSTITUCIONAL 2 EXPERIÊNCIA ASSET CAIXA 3 OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO

Leia mais

Boletim informativo: Brasil em Foco

Boletim informativo: Brasil em Foco mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 Edição 3 Boletim informativo: Brasil

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

OFICINA: MONITORAMENTO DO PAC

OFICINA: MONITORAMENTO DO PAC OFICINA: MONITORAMENTO DO PAC Maurício Muniz SEPAC Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento Brasília, 29 de janeiro de 2013 OBJETIVO DA OFICINA Apresentar o modelo de monitoramento do PAC no

Leia mais

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado PRODUTOS DO COMPONENTE 3 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado A estruturação do atual modelo de gestão, caracterizou-se pela necessidade de alinhar permanentemente os órgãos

Leia mais

PPP s em Projetos de Infraestrutura 8º Encontro de Logística e Transportes

PPP s em Projetos de Infraestrutura 8º Encontro de Logística e Transportes PPP s em Projetos de Infraestrutura 8º Encontro de Logística e Transportes Maio, 2013 Índice Contexto do Surgimento da LEI das PPPs Comparação Fazer uma PPP não é fácil Características e Requisitos das

Leia mais

Pesquisa do IBRI é matéria de capa da revista Exame

Pesquisa do IBRI é matéria de capa da revista Exame Pesquisa do IBRI é matéria de capa da revista Exame Prezados (as) Associados (as), O IBRI realizou pesquisa publicada na revista Exame de 31 de dezembro de 2007 que envolveu 34 principais executivos de

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

Auditoria Energética

Auditoria Energética Auditoria Energética Função das Auditorias Energéticas Como estamos? Quanta energia está sendo utilizada? Onde a energia está sendo utilizada? Quando a energia está sendo utilizada? Como e em qual equipamentos

Leia mais

PROJETO DE LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

PROJETO DE LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS PROJETO DE LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS 9 PROJETO DE LEI Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada, no âmbito da administração pública. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

Informatização das administrações tributária e aduaneira Objetivos dos projetos de informatização da receita fiscal

Informatização das administrações tributária e aduaneira Objetivos dos projetos de informatização da receita fiscal Informatização das administrações tributária e aduaneira A informatização é uma parte importante dos projetos do Banco Mundial relacionados a impostos e alfândega. Baseando-se em projetos concluídos e

Leia mais

balanço 1Oº março >> junho 2014 A gente FAZ um brasil de oportunidades

balanço 1Oº março >> junho 2014 A gente FAZ um brasil de oportunidades balanço 1Oº março >> junho 2014 A gente FAZ um brasil de oportunidades Metrô de Salvador Linha 1 Trecho Lapa - Acesso Norte Salvador BA apresentação O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) completa

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

PLANEJAMENTO E PROJETO: AS FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA CONSTRUIR UM BRASIL MELHOR

PLANEJAMENTO E PROJETO: AS FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA CONSTRUIR UM BRASIL MELHOR PLANEJAMENTO E PROJETO: AS FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA CONSTRUIR UM BRASIL MELHOR Contribuições da Arquitetura e da Engenharia de Projetos para os candidatos ao Governo Federal Agosto de 2010 O Brasil

Leia mais

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais 6 Conclusão do estudo e implicações empresariais Este estudo buscou entender o fenômeno da criação de aceleradoras corporativas por parte de empresas de grande porte, com base na análise dos dois casos

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo

A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo Capítulo 4 A Aliança de Cidades e a política habitacional de São Paulo Ações de planejamento estratégico combinadas a estudos no âmbito deste projeto contribuíram, como já apresentado, para a elaboração

Leia mais

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA. Henrique Meirelles

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA. Henrique Meirelles PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Henrique Meirelles 28 de agosto, 2015 AGENDA CURTO PRAZO (2015/2016): AJUSTES MACROECONÔMICOS PROJEÇÕES LONGO PRAZO: OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO PROPOSTAS DE POLÍTICA

Leia mais

12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro

12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro Visão PLURI 12 propostas para TRANSFORMAR o futebol Brasileiro PLURI Consultoria São Paulo - Brasil Twitter: @pluriconsult www.facebook/pluriconsultoria Fernando Ferreira Economista, Especialista em Gestão

Leia mais

Symposium on Sustainable Development: New Dimensions for Society & Business Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 18 June 2012

Symposium on Sustainable Development: New Dimensions for Society & Business Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 18 June 2012 Symposium on Sustainable Development: New Dimensions for Society & Business Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 18 June 2012 UMA EXPERIÊNCIA DE PARCERIA SOCIAL PÚBLICO PRIVADA APLICADA À

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Cadeias Produtivas Solidárias

Cadeias Produtivas Solidárias Cadeias Produtivas Solidárias Euclides André Mance IFiL, Curitiba, 11/2002 Definição Sintética As cadeias produtivas compõem todas as etapas realizadas para elaborar, distribuir e comercializar um bem

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Desemprego, salário menor e inflação devem reduzir rendimento médio real

Desemprego, salário menor e inflação devem reduzir rendimento médio real Boletim 820/2015 Ano VII 26/08/2015 Desemprego, salário menor e inflação devem reduzir rendimento médio real Paralelamente, com a redução de produção e folha das firmas, deve crescer o número de pessoas

Leia mais

Nota Data 8 de maio de 2013

Nota Data 8 de maio de 2013 Nota Data 8 de maio de 2013 Contato Flávio Resende Proativa Comunicação flavioresende@proativacomunicacao.com.br Tel: (61) 3242-9058/9216-9188 Kadydja Albuquerque Proativa Comunicação coordenacao@proativacomunicacao.com.br

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

Aspectos Relevantes da Assessoria Técnica Prestada ao Projeto do Aeroporto Internacional de Pouso Alegre Francisco Humberto Vignoli

Aspectos Relevantes da Assessoria Técnica Prestada ao Projeto do Aeroporto Internacional de Pouso Alegre Francisco Humberto Vignoli Aspectos Relevantes da Assessoria Técnica Prestada ao Projeto do Aeroporto Internacional de Pouso Alegre Francisco Humberto Vignoli Coordenador de Projetos Data: 21 de outubro de 2015 AGENTES ENVOLVIDOS

Leia mais

A POSTURA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE PRESERVAR O NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO EM CURSO A ATUAÇÃO CONTRADITÓRIA DO BACEN

A POSTURA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE PRESERVAR O NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO EM CURSO A ATUAÇÃO CONTRADITÓRIA DO BACEN 1 A POSTURA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE PRESERVAR O NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO EM CURSO A ATUAÇÃO CONTRADITÓRIA DO BACEN Cézar Manoel de Medeiros* O Novo Ciclo de desenvolvimento em curso no Brasil é

Leia mais

Geração Distribuída no Brasil: Oportunidades e Desafios. Prof. Edmar de Almeida GEE-IE-UFRJ

Geração Distribuída no Brasil: Oportunidades e Desafios. Prof. Edmar de Almeida GEE-IE-UFRJ Geração Distribuída no Brasil: Oportunidades e Desafios Prof. Edmar de Almeida GEE-IE-UFRJ Plano da Apresentação Contexto Internacional da Geração Distribuída Oportunidades para Geração distribuída no

Leia mais