Agenda Para uma União reforçada e alargada

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1 A2M PT2 POST-REP-CONS-OK Projecto de brochura informativa da Comissão sobre a Agenda 2000 destinada ao público em geral Programa Prioritário de Publicações 1999, X/D/5 Versão final 31.8 Agenda 2000 Para uma União reforçada e alargada No âmbito da "Agenda 2000" a União Europeia reformou, em 1999, várias das suas políticas mais importantes. As novas acções da UE visam solucionar, de formas novas e eficientes, desafios comuns a toda a Europa, mas estas reformas fazem também parte integrante do esforço que visa preparar a União Europeia para o alargamento a novos países membros. Estão bem encaminhados os preparativos de ordem prática para esta oportunidade histórica de sarar as antigas divisões da Europa, e a ajuda financeira da UE aos países candidatos à adesão aumentará para o dobro. Futuramente, a política agrícola europeia estará mais centrada no ambiente, na qualidade dos alimentos e na vitalidade da vida rural. A política regional da UE continua a ser um dos principais instrumentos de solidariedade entre os europeus, ajudando a criar postos de trabalho e a promover o desenvolvimento económico nas regiões mais desfavorecidas. As despesas a custear pelo orçamento da União foram fixadas, nas suas linhas gerais, até ao ano

2 Alicerces mais fortes A União Europeia (UE) está a aprontar-se com afinco para um novo milénio, transformando-se continuamente, aprofundando a sua integração e ampliando as suas responsabilidades. Algumas destas alterações visam dar resposta aos desafios políticos, económicos e de segurança susceptíveis de surgir nas próximas décadas. Outras visam preparar a União para um aumento drástico do número de membros que poderá envolver mais 13 países nos primeiros anos do novo século. Em 1999 foram lançados alicerces muito importantes para o futuro: 1 de Janeiro: é criado o euro, com o lançamento da União Económica e Monetária; de Março: os chefes de Estado e de Governo europeus aprovam, no Conselho Europeu de Berlim, as reformas da Agenda 2000 com vista a modernizar algumas políticas fundamentais e preparar a União para o alargamento; 1 de Maio: entra em vigor o Tratado de Amesterdão, reforçando os controlos democráticos e fazendo com que a UE comece a intervir em novas áreas, tais como o fomento da adopção de políticas activas de emprego por parte dos Estados-membros e a protecção das sociedades contra a criminalidade organizada e a imigração ilegal; Para concluir um ano memorável, o ímpeto da União é intensificado, em Junho de 1999, pela eleição de um novo Parlamento Europeu por um mandato de cinco anos e, no Outono, pela entrada em funções de uma nova Comissão Europeia, sob a presidência do antigo primeiro-ministro italiano, Romano Prodi. 2

3 Agenda 2000: um manifesto pela mudança Das novas directrizes para a União estabelecidas em 1999, nenhuma é mais essencial do que o pacote de reformas da Agenda Baseadas nas propostas da Comissão Europeia, e ratificadas pela cimeira da UE em Berlim, em Março de 1999, estas reformas vieram ao encontro das exigências dos povos da Europa em termos de: Maior igualdade de oportunidades e melhor qualidade de vida para as pessoas que habitam em zonas e regiões com carências especiais; Transmissão à próxima geração de um ambiente natural, que começa agora a recuperar dos danos e degradação infligidos no passado; Acesso a uma ampla gama de géneros alimentícios de qualidade e seguros, produzidos a preços competitivos por uma população de agricultores com rendimentos razoáveis garantidos; Gestão responsável e eficiente das finanças da União, de modo a que a sua despesa seja tão disciplinada como a dos Estados-Membros. Simultaneamente, uma das maiores tarefas da UE é sarar as divisões da Europa e alargar aos países da Europa Central e Oriental a mesma paz e prosperidade de que desfrutam os actuais Estados-Membros da UE. O processo de reforma da Agenda 2000 também visa remodelar a União por forma a que esta efectue o alargamento com êxito, obtendo, ao mesmo tempo, melhores perspectivas económicas para os cidadãos da Europa. O desafio que se coloca à UE consiste em negociar o alargamento com os 13 países que pretendem aderir à União, preparando-os também energicamente para o momento da adesão, sendo, simultaneamente, capaz de custear estes preparativos de "pré-adesão". Um desafio tripartido Realçando a necessidade de modernizar e fortalecer a União, a Comissão apresentou propostas centradas em três desafios fundamentais: 1. "Modernizar o modelo agrícola europeu" Ao contrário de muitos dos seus concorrentes, o modelo agrícola europeu destina-se a cumprir diversas funções, incluindo a promoção do desenvolvimento económico e ambiental, de modo a preservar os modos de vida rurais e as paisagens agrícolas. A manutenção da saúde económica do sector agrícola é crucial e requer uma actualização da Política Agrícola Comum - concebida para uma Comunidade de seis Estados-Membros, não quinze como agora, muito menos ainda para uma UE de vinte e oito membros, como poderá vir a ser. 2. "Reduzir as assimetrias regionais em termos de riqueza e de perspectivas económicas" 3

4 A UE vem enfrentando o desafio das assimetrias económicas regionais há bem mais de 20 anos. O problema é que essa tarefa será ainda mais dura após o alargamento, uma vez que os rendimentos per capita nos países candidatos correspondem a um terço apenas da média comunitária. A Comissão afirmou que chegara o momento de os fundos estruturais da UE concentrarem as suas intervenções mais firmemente nas zonas e regiões cujas economias locais carecem claramente de recuperação. 3. "Honrar as prioridades contando apenas com aumentos orçamentais muito moderados até 2006" A Comissão formulou um quadro financeiro muito rigoroso para os anos Procurou assegurar a existência de verbas suficientes no orçamento da UE para cobrir os custos do alargamento neste período, adoptando ao mesmo tempo o rigoroso controlo das despesas que os Estados-Membros impuseram a si próprios, no contexto da União Económica e Monetária. Tempo de decisões em Berlim As reformas foram primeiramente delineadas nos documentos subordinados ao título "Agenda 2000", publicados pela Comissão em Julho de Depois de um profundo debate público em toda a Europa, as reformas foram finalmente aprovadas pelos chefes de Estado e de Governo dos quinze Estados-Membros da UE na sua reunião de Berlim, em Março de Posteriormente, chegou-se a um acordo com o Parlamento Europeu, tendo as decisões sido convertidas em disposições legislativas pormenorizadas, aprovadas por todas as Instituições Comunitárias. Nas secções seguintes, poderá conhecer as principais implicações das reformas da Agenda

5 Um modelo agrícola europeu, mais ecológico e economizador de recursos: consumidores satisfeitos, zonas rurais mais limpas, agricultores competitivos e despesas estabilizadas Outrora aparentemente estáveis e intemporais, as zonas rurais encontram-se actualmente sob uma pressão de mudança constante. Também as políticas para essas zonas deverão mudar, a começar pela própria Política Agrícola Comum (PAC) da UE. A PAC foi concebida nos anos 50 e 60 para uma Europa ainda com recordações muito vivas da falta de alimentos e da pobreza rural. O seu objectivo era, por isso, erradicar estes problemas de forma definitiva. Um dos principais instrumentos utilizados para este fim foi a garantia dada pela UE de que os agricultores obteriam determinados preços para os seus produtos. Este facto ajudou a estabilizar o mercado face a factores incontroláveis, como o clima, e assegurou aos agricultores um rendimento equitativo e regular, além de ter conduzido ao aumento da produção. Na viragem do século, a PAC tem de ir em frente e defrontar novos desafios. Porque era necessário reformar a PAC As razões subjacentes à iniciativa da Comissão no sentido de uma reforma radical da política agrícola encontram-se quer dentro das fronteiras da UE, quer para além delas. Entre os factores externos mais importantes incluem-se a crescente procura mundial de alimentos, a evolução rumo a um ambiente comercial global mais liberal e o desafio do alargamento da União Europeia a leste. A nível interno, há quatro grandes factores. Em primeiro lugar, existe o risco muito real de uma repetição dos desequilíbrios de mercado em alguns sectores. Em segundo lugar, o Tratado de Amesterdão, que entrou em vigor em 1 de Maio de 1999, responsabiliza os legisladores da UE pela integração das preocupações de carácter ambiental em toda a legislação. Seguidamente, é necessário que a PAC esteja à altura do desafio colocado pelo maior interesse dos consumidores na segurança e qualidade dos alimentos e no bem-estar dos animais. Por último, a PAC deve responder à necessidade de uma melhor administração: maior descentralização, maior transparência e regras mais simples. O caminho para a reforma A Comissão revelou as suas propostas de reforma dos principais sectores da economia agrícola da UE e de desenvolvimento rural na Primavera de Depois do acordo sobre o pacote de reformas da Agenda 2000 na cimeira da UE e da consulta ao Parlamento Europeu, os textos formais foram adoptados pelo Conselho de Ministros da Agricultura em Maio de Embora em alguns aspectos a política finalmente aprovada não tenha um alcance tão grande como a que fora inicialmente proposta, é, 5

6 ainda assim, a reforma mais ampla e radical da história da PAC. A política agrícola comum reformada constitui um passo em frente no sentido de um apoio à economia rural em geral e não apenas à produção agrícola, assegurando uma remuneração aos agricultores não só por aquilo que produzem, mas também pela sua contribuição global para a sociedade. O que foi reformado? As decisões de reforma abrangeram os sectores das culturas arvenses, carne de bovino, leite e produtos lácteos e vitivinícola. As regras relativas ao azeite e ao tabaco já tinham sido objecto de reforma em Em conjunto, estes sectores correspondem a mais de metade da produção agrícola da UE. A reforma também inclui novas disposições relativas ao desenvolvimento rural para o período de Preços garantidos mais baixos Os preços garantidos recebidos pelos agricultores sofrem uma redução de 20%, no sector da carne de bovino, e de 15%, nos sectores das culturas arvenses e do leite e produtos lácteos. As reduções serão introduzidas de forma gradual, a fim de proporcionar aos agricultores europeus um contacto mais estreito com os preços do mercado mundial e ajudar, deste modo, a melhorar a competitividade dos produtos agrícolas nos mercados interno e mundial, com impactos positivos tanto a nível da procura interna como das exportações. De forma igualmente importante, as alterações contribuirão para a integração progressiva dos novos Estados-Membros da Europa Central e Oriental. Manutenção do compromisso de rendimentos agrícolas estáveis A UE mantém o seu compromisso de ajudar a garantir que os agricultores obtenham um rendimento razoável. Para alcançar este objectivo, far-se-ão pagamentos directos aos agricultores, pagamentos esses que foram aumentados, para ajudar a compensar a redução dos preços garantidos. Uma nova abordagem dos desafios colocados às economias rurais A nova política de desenvolvimento rural procura estabelecer um quadro coerente e sustentável para o futuro das zonas rurais da Europa. Ela vem complementar as reformas dos mercados com outras acções que promovem uma agricultura competitiva e multifuncional, no contexto de uma ampla estratégia de desenvolvimento rural. Cada Estado-Membro formula os seus próprios programas de desenvolvimento rural, que devem corresponder ao conjunto de objectivos fundamentais acordado a nível europeu, e recebe apoio financeiro da UE. Um programa pode ser constituído por 6

7 muitas medidas diferentes: por exemplo, auxílio aos jovens agricultores, cursos de formação, medidas de promoção de métodos agrícolas mais compatíveis com o ambiente, etc.. Os princípios orientadores da nova política são a descentralização das responsabilidades do nível comunitário para o nível local e a flexibilidade da programação com base num menu de acções que podem ser implementadas de acordo com as necessidades específicas dos diversos países. Como pacote coerente de medidas, possui três objectivos principais: Criar um sector agrícola e silvícola mais forte, sendo este último elemento reconhecido, pela primeira vez, como parte integrante da política de desenvolvimento rural; Melhorar a competitividade das zonas rurais; Preservar o ambiente e o património rural da Europa. As acções de promoção do ambiente são o único elemento obrigatório da nova geração de programas de desenvolvimento rural. Este facto constitui um passo em frente decisivo no reconhecimento do papel desempenhado pela agricultura na preservação e melhoria do património natural da Europa. Uma Iniciativa Comunitária para as zonas rurais Um elemento fundamental da estratégia comunitária de desenvolvimento rural é o envolvimento da população local na busca de soluções locais para os problemas locais. O programa LEADER, uma das cinco Iniciativas Comunitárias no âmbito dos fundos estruturais, desenvolve os êxitos alcançados pelos anteriores programas LEADER na criação de postos de trabalho e na construção de uma rede para intercâmbio de ideias e saber-fazer sobre questões de desenvolvimento rural. Uma PAC mais verde A integração de disposições ambientais na PAC e o aprofundamento do papel que os agricultores podem desempenhar na gestão dos recursos naturais e na preservação da paisagem são objectivos cada vez mais importantes para a política agrícola comum. As chamadas medidas agro-ambientais irão apoiar o desenvolvimento sustentável das zonas rurais e responder à crescente procura de serviços ambientais por parte da sociedade, incentivando os agricultores a utilizarem práticas agrícolas compatíveis com a protecção do ambiente e a conservação dos recursos naturais. Como medida adicional para ajudar a tornar a PAC mais verde, as indemnizações compensatórias de apoio à agricultura nas zonas mais desfavorecidas (ZMD) foram alargadas a áreas em que a agricultura se encontra limitada pela existência de restrições ambientais específicas. A silvicultura, por seu turno, foi reconhecida como 7

8 parte integrante do desenvolvimento rural, desempenhando uma função ecológica, económica e social. Os Estados-Membros da UE também podem fazer pagamentos directos aos agricultores, sob reserva de que estes cumpram os requisitos ambientais. Por outras palavras, os Estados-Membros devem definir as medidas ambientais a aplicar pelos agricultores, bem como as sanções correspondentes para infracções ambientais. Estas poderiam implicar, se fosse caso disso, a redução ou a anulação dos pagamentos directos. Preparar o terreno para o alargamento A UE criou um instrumento específico, denominado SAPARD, para ajudar os sectores agrícolas e as economias rurais dos países candidatos a preparar-se para a adesão. Ao abrigo deste instrumento, são reservados 529 milhões de euros por ano para programas de desenvolvimento estrutural e rural. Entre as prioridades, incluemse o investimento em explorações agrícolas, o desenvolvimento das estruturas de transformação e comercialização, a melhoria dos controlos veterinários e fitossanitários, e o incentivo à diversificação económica das zonas rurais. Tomada de decisões a nível local A gestão dos pagamentos directos aos produtores foi reorganizada por forma a permitir que os Estados-Membros definam prioridades nacionais ou regionais específicas. Cada país da UE poderá afectar os recursos como entender, embora deva respeitar alguns critérios comunitários destinados a impedir distorções da concorrência. Por exemplo, parte dos pagamentos directos para a carne de bovino e o sector do leite assumirão a forma de um envelope financeiro nacional, financiado pelo orçamento da UE, que os Estados-Membros poderão distribuir. As palavras flexibilidade e parceria continuam a ser essenciais nos programas de desenvolvimento rural, sendo que em algumas iniciativas, como o programa LEADER, as decisões sobre a forma de afectação dos fundos são tomadas no seio da própria comunidade rural. Simplificação das regras A reforma da PAC contém importantes elementos de simplificação, em diversos sectores. No sector vitivinícola, por exemplo, há presentemente um único regulamento, quando antes existiam vinte e três. Também no que respeita ao desenvolvimento rural existe agora um regulamento onde antes existiam nove. O modo como cada programa é gerido foi também descentralizado e simplificado. 8

9 Para um modelo agrícola europeu A nova reforma ajudará a desenvolver um sector agrícola genuinamente multifuncional, sustentável e competitivo, que ajude a garantir o futuro das regiões rurais mais frágeis. A reforma reconhece o papel essencial que a agricultura é chamada a desempenhar na preservação das zonas rurais e dos espaços naturais, bem como da vitalidade da vida rural. Procura responder igualmente às preocupações dos consumidores no que respeita à segurança e qualidade dos alimentos e ao bem-estar dos animais. Finalmente, a reforma da PAC visa assegurar a protecção e a melhoria do ambiente rural para benefício das gerações vindouras. 9

10 Uma política regional renovada: ajuda concentrada, financiamentos direccionados, gestão descentralizada Nos anos , os fundos estruturais da União Europeia continuarão a ser um dos principais instrumentos de solidariedade entre os europeus ajudando a criar postos de trabalho e a gerar desenvolvimento económico, através do investimento em infra-estruturas e em formação, nas regiões mais desfavorecidas. A concentração do apoio financeiro é o lema da reforma da política regional no âmbito da Agenda Para que as verbas dos fundos estruturais sejam utilizadas da forma mais eficiente possível, decidiu-se concentrar a sua utilização reduzindo o número de objectivos prioritários de 7 para 3, e canalizando quase 70% das despesas totais para as regiões menos desenvolvidas ( objectivo nº 1 ). Existem quatro fundos estruturais a operar na observância de um conjunto de regras comum, que assegura que a concessão das subvenções comunitárias é feita no âmbito de programas de desenvolvimento a longo prazo adoptados pelas autoridades locais: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER); Fundo Social Europeu (FSE); Secção Orientação do Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA); Instrumento Financeiro de Orientação das Pescas (IFOP) O volume de despesas acordado para deverá permitir que a UE mantenha integralmente o seu esforço actual em prol da coesão económica e social. Isto significa que as verbas que os Estados-Membros recebem actualmente dos fundos estruturais não serão reduzidas em resultado do alargamento, embora possam vir a ser alteradas por eventuais mudanças na própria política. 10

11 Objectivo nº 1 Objectivo nº 2 Objectivo nº 3 Que problema? Fundos da UE disponíveis em (em milhares de milhões de euros) % do orçamento dos fundos estruturais Que fundos? * % da população abrangida Regiões menos desenvolvidas Regiões em crise estrutural Regiões que necessitam de apoio em matéria de educação, formação e emprego (todas as regiões excepto as do objectivo nº 1) 135,9 22,50 24,05 69,7% 11,5% 12,3 % FEDER, FSE, FEDER, FSE FSE FEOGA, IFOP 22,2% 18% (não relevante) Os novos fundos estruturais * Os fundos FEOGA e IFOP também financiam outros tipos de acções fora das regiões do objectivo nº 1. Objectivo nº 1: Concentração das intervenções nas regiões menos desenvolvidas A expressão "menos desenvolvidas" significa que as regiões são elegíveis para uma ajuda especial se o seu produto interno bruto per capita (isto é o valor da produção económica total a dividir pela população) for inferior a 75% da média da UE. Existem regiões nesta situação em 9 países da União. Entre elas, incluem-se as zonas mais remotas da UE: os departamentos ultramarinos franceses, os Açores, a Madeira e as Ilhas Canárias todas elas abaixo do limiar de 75%. O objectivo nº 1 abrange ainda as regiões menos povoadas da Finlândia e da Suécia, às quais foi garantida uma ajuda especial nos tratados de adesão destes países à União Europeia, em No âmbito deste objectivo, foi concebido um programa especial com o fim de apoiar o processo de paz na Irlanda do Norte. O programa PEACE foi prolongado por 5 anos 11

12 e recebeu um financiamento europeu de 500 milhões de euros, 100 milhões dos quais se destinam a apoiar projectos na República da Irlanda. Objectivo nº 2: Tirar as regiões da crise e dar-lhes crescimento e emprego A crise é frequentemente causada pelas repercussões das mudanças económicas. As regiões do objectivo nº 2 necessitam de ajuda para lidarem com os problemas causados por sectores em declínio. Normalmente, estas regiões têm uma elevada taxa de desemprego porque muitas pessoas tinham o seu emprego em sectores que estão em recessão acentuada. Este objectivo cobre, no máximo, 18% da população da UE: 10% nas zonas industriais e de serviços, 5% nas zonas rurais, 2% em zonas urbanas e 1% em zonas dependentes do sector das pescas. Ajuda transitória As regiões e zonas elegíveis para financiamento ao abrigo das disposições aplicáveis de que deixem de ser elegíveis nos termos do programa reformulado receberão pagamentos gradualmente decrescentes até finais de Objectivo nº 3: Educação, formação e emprego: ajudar as pessoas a adaptaremse e prepararem-se para a mudança Haverá financiamentos disponíveis para todas as áreas não abrangidas pelo objectivo nº 1. O objectivo nº 3 proporcionará um quadro de referência para as políticas da UE destinadas a promover os recursos humanos, isto é, todo o tipo de iniciativas que tornam os cidadãos mais qualificados para o trabalho. Além disso, contribuirá para a nova estratégia europeia para o emprego e respectivos planos de acção nacionais para o emprego, que cada Estado-Membro da UE formulou como parte de um esforço conjunto para criar postos de trabalho. As medidas susceptíveis de serem financiadas foram definidas em traços gerais e incluem: Políticas activas de combate ao desemprego a nível do mercado de trabalho; Promoção de oportunidades iguais para todos no acesso ao mercado de trabalho; Ajuda à melhoria das perspectivas de emprego das pessoas através de sistemas de educação e formação ao longo de toda a vida; Medidas para prever e apoiar o ajustamento às mudanças económicas e sociais; Acções positivas para o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. Iniciativas Comunitárias 12

13 Estas políticas procuram desenvolver soluções comuns para problemas comuns de desenvolvimento regional. A Agenda 2000 reduz as Iniciativas Comunitárias de treze para quatro, abrangendo os domínios seguintes: Cooperação transnacional, transfronteiriça e inter-regional destinada a estimular um desenvolvimento equilibrado em todo o território europeu (INTERREG); Reconversão económica e social das cidades atingidas pela crise (URBAN); Desenvolvimento rural (LEADER); Cooperação transnacional para identificar novos meios de combate a todas as formas de discriminação e desigualdade que impedem homens e mulheres de obterem um posto de trabalho (EQUAL). Estas quatro iniciativas deverão receber 5,35% do total dos fundos estruturais no período Gestão dos programas: o princípio é descentralizar Por força das novas disposições, haverá uma divisão mais clara das responsabilidades na gestão dos fundos estruturais e uma aplicação mais forte do princípio de "subsidiariedade" sendo as decisões tomadas o mais próximo possível das populações implicadas. Os Estados-Membros encarregar-se-ão da gestão dos programas e do seu financiamento. Isto significa que terão de garantir que os fundos comunitários estão a ser utilizados e controlados de forma eficiente, devendo também impedir, detectar e corrigir eventuais irregularidades. Fundo de Coesão: continuação da ajuda O Fundo de Coesão continuará a ajudar a Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, como tem feito desde 1994, dado que o produto nacional bruto (PNB) per capita destes países é inferior a 90% da média da União Europeia. A finalidade dos 18 mil milhões de euros afectados para o período de sete anos é ajudar estes Estados-Membros a diminuir as diferenças de nível de vida, apoiando projectos ambientais e de infraestruturas de transportes. O Fundo de Coesão funciona de modo complementar aos quatro "fundos estruturais", obedecendo a disposições técnicas ligeiramente diferentes. Em 2003, a Comissão verificará se estes Estados-Membros continuam ou não a ser elegíveis para a ajuda do Fundo de Coesão. Se um Estado-Membro ultrapassar o limite máximo de 90% da média do PNB comunitário, deixando de ser elegível, as verbas totais deste fundo serão reduzidas em conformidade. 13

14 Quadro financeiro : fundos disponíveis para a reforma e o alargamento, mas controlo rigoroso das despesas O acordo alcançado em torno do quadro de sete anos para o orçamento da UE reflecte a determinação dos Estados-Membros, da Comissão e do Parlamento Europeu em assegurar que: As despesas globais da UE sejam disciplinadas; O alargamento possa ser realizado sem aumento do actual limite máximo imposto às receitas da União; As despesas com as principais políticas - agricultura e desenvolvimento regional possam tornar-se mais eficientes e mais bem controladas; As contribuições dos Estados-Membros para o orçamento da União Europeia sejam alteradas de modo a reflectirem melhor a sua capacidade contributiva. As prioridades estão definidas No quadro, são apresentadas as dotações orçamentais totais, que traduzem a disciplina nas responsabilidades financeiras para os anos : A despesa agrícola atinge o ponto máximo em 2002, diminuindo em seguida; Os fundos estruturais diminuem um pouco acima dos 8%, mas ficarão muito mais concentrados nas regiões verdadeiramente necessitadas; Partiu-se do princípio de que haverá um alargamento da UE a seis novos países já em 2002, existindo fundos especificamente destinados para esse fim; Estarão disponíveis fundos consideráveis para financiar os preparativos de préadesão nos países candidatos; Durante o período previsto, as despesas não consomem todas as receitas disponíveis, tendo sido preservada uma margem de segurança bastante grande no limite máximo de receitas de 1,27% do PNB. Financiamento do orçamento O orçamento geral da UE é financiado por receitas denominadas "recursos próprios", que são obtidas a partir de direitos aduaneiros, direitos niveladores agrícolas e de algumas receitas fiscais cobradas pelos Estados-Membros. O limite imposto aos recursos da UE é de 1,27% do produto nacional bruto combinado dos 15 Estados- Membros, não tendo sido alterado pelas reformas de

15 Contudo, os Chefes de Estado e de Governo propuseram três reformas orçamentais destinadas a alcançar um maior equilíbrio nas contribuições dos Estados-Membros para as despesas da União: Redução do volume dos pagamentos de IVA dos Estados-Membros para o orçamento; Aumento do montante das imposições pautais e aduaneiras que os Estados- Membros podem reter, a fim de cobrir as despesas de cobrança e do combate à fraude; Manutenção, com algumas alterações menores para evitar benefícios indevidos, da compensação especial paga ao Reino Unido desde 1984, com redução dos encargos do financiamento da compensação britânica que recaem sobre a Alemanha, os Países Baixos, a Áustria e a Suécia. O Acordo Interinstitucional Em Maio de 1999, o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão chegaram a um novo acordo interinstitucional que os compromete a respeitar os limites máximos fixados para as despesas. Comprometeram-se igualmente a cooperar mais efectivamente e usar de disciplina nos procedimentos orçamentais da União Agricultura Fundos estruturais e Fundo de Coesão Políticas internas Acção externa Administração Reservas Ajuda de pré-adesão aos países candidatos Total de dotações para autorizações Dotações para pagamentos reservadas aos possíveis novos Estados-Membros depois da adesão Limite máximo total das dotações para pagamentos Limite máximo das dotações para pagamentos como % do PNB dos países da UE 1,13% 1,12% 1,18% 1,19% 1,15% 1,13% 1,13 % Perspectivas financeiras: o que a UE vai gastar em As "Perspectivas Financeiras" são um acordo político sobre os limites máximos para as despesas da UE. O orçamento anual da UE é decidido anualmente, dentro destes limites, pelo Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros. Os valores são expressos em milhões de euros aos preços de 1999, dotações para autorizações. O orçamento da UE opera com dotações separadas para a decisão de gastar uma verba ( autorizações ) e a transferência posterior dessa verba ( pagamentos ). Um euro ( ) corresponde aproximadamente a 200 escudos. Alargamento: a " prioridade histórica" está em marcha 15

16 Nas suas conclusões da cimeira de Berlim, em Março de 1999, os chefes de Estado e de Governo procuraram tranquilizar os países candidatos à adesão à UE reafirmando que "o alargamento continua a ser uma prioridade histórica para a União Europeia. As negociações de adesão continuarão, cada uma ao seu próprio ritmo e o mais depressa possível." O compromisso da UE é baseado na convicção de que o alargamento constitui uma oportunidade histórica para criar uma Europa mais forte, maior e mais estável. Será uma grandiosa realização para os 500 milhões de cidadãos de uma União Europeia com 28 membros. Os benefícios para os membros actuais consistirão numa voz europeia mais influente nos assuntos mundiais, numa cooperação mais ampla e, logo, mais eficaz, na resolução de desafios como a poluição ambiental e o crime organizado e novas oportunidades económicas, desenvolvendo novos mercados e economias de escala. Os atractivos da adesão para os países candidatos da Europa Central e Oriental e do sul da Europa são a estabilidade democrática e social, bem como maior prosperidade. Para muitos destes países, a adesão à União é quase como um regresso a casa, um regresso às tradições políticas e culturais europeias que lhes foram negadas durante décadas. Negociações no bom caminho A Agenda 2000 recomendava o início das negociações de adesão com Chipre, República Checa, Estónia, Hungria, Polónia e Eslovénia. As negociações começaram em Março de 1998 e têm-se concentrado especificamente nos termos em que os candidatos adoptarão e aplicarão todo o corpo de regras e regulamentos da UE, o chamado acquis communautaire (acervo comunitário). As negociações com estes seis países não estarão necessariamente concluídas ao mesmo tempo. São realizadas a título individual e o ritmo de cada negociação dependerá do grau de preparação de cada país candidato e da complexidade das questões a resolver. Por isso, não é possível prever antecipadamente quanto tempo irá demorar cada negociação. Ao longo do processo, a UE envida todos os esforços para negociar de forma justa e objectiva, tratando todos os candidatos de forma igual. 16

17 O caminho para a adesão As propostas da Comissão, contidas na Agenda 2000 de 1997, também incluíam os "pareceres" sobre as candidaturas dos países. Cada parecer avaliava o grau de preparação do país em causa para aderir à União, com base nos critérios objectivos para a adesão que a UE estabelecera em A adesão à União Europeia exige que um país possua uma democracia estável, que garanta o primado do direito, os direitos humanos e a protecção das minorias, uma economia de mercado que funcione e uma administração pública capaz de aplicar e gerir as normas e regulamentos da UE. A Comissão adoptou uma abordagem ex-ante, avaliando os progressos que poderiam ser esperados de cada país candidato. A Comissão recomendou que fossem iniciadas negociações de adesão com a República Checa, Estónia, Hungria, Polónia, Eslovénia e Chipre. Com base nas recomendações da Comissão, a cimeira da UE no Luxemburgo, em Dezembro de 1997, lançou um processo destinado a todos os países que desejem aderir à UE. Este processo inclui a "Conferência Europeia", um fórum multilateral para debater questões de interesse comum, e um processo de adesão abrangente, reunindo os dez países candidatos da Europa Central e Oriental, Chipre e Malta, que renovaram em 1998 a sua anterior candidatura. Trata-se de um processo abrangente na medida em que todos estes países deverão aderir à UE com base nos mesmos critérios, independentemente de terem ou não iniciado já as negociações. O processo de adesão é orientado por uma estratégia intensificada de pré-adesão, destinada a preparar todos os países candidatos para a entrada na União. As negociações de adesão com os outros países candidatos poderão iniciar-se plenamente assim que os seus progressos no cumprimento dos critérios estabelecidos sejam satisfatórios. Parcerias de adesão um elemento essencial do processo de adesão Para que um novo membro se integre sem dificuldades, tem de se preparar cuidadosamente. Isso exige mais do que a mera adopção das leis e regulamentos da UE. A sua administração pública, os seus mercados financeiros, as suas empresas devem estar, todos eles, em condições não só de sobreviver mas de prosperar no novo enquadramento. As parcerias de adesão ajudam os diversos países candidatos na sua preparação. Cada parceria constitui um acordo entre a UE e um país candidato, adaptada às necessidades específicas do país em causa, e reúne numa única estrutura as várias formas de apoio da UE, a nível financeiro e outros. Duplicação da assistência financeira A cimeira de Berlim aumentou para mais do dobro a ajuda de pré-adesão aos países candidatos da Europa Central e Oriental, a partir do ano 2000, disponibilizando 3,120 milhões de euros por ano entre 2000 e Estes fundos são canalizados através do 17

18 Programa Phare - o programa de auxílio da UE a estes países a partir de , e de dois novos instrumentos de pré-adesão (ISPA, o fundo destinado a financiar o investimento nos sectores dos transportes e do ambiente, e SAPARD, o fundo para modernizar a agricultura e para o desenvolvimento rural). Quando os primeiros novos Estados-Membros aderirem à UE, os fundos reservados à pré-adesão que lhes tenham sido atribuídos serão libertados para serem utilizados com os outros candidatos, pelo que os mesmos recursos totais irão ajudar um menor número de países. Novas competências e investimentos Na Agenda 2000, a Comissão Europeia propôs que o Programa Phare se centrasse na preparação dos países candidatos para a adesão à UE concentrando o seu apoio em duas prioridades cruciais para que os países funcionem bem dentro da União: o reforço institucional e o apoio ao investimento. O reforço institucional significa adaptar e fortalecer as instituições democráticas, a administração e os organismos públicos, de modo a que, uma vez adoptada, a legislação da UE, ou a sua equivalente nacional, seja adequadamente aplicada e executada. Isto exige o desenvolvimento das estruturas, recursos humanos e competências de gestão necessários. Os países candidatos também têm de efectuar um investimento considerável na adaptação das suas empresas e infra-estruturas mais importantes, por forma a que estas respeitem as normas e padrões da UE em domínios como o ambiente, a segurança nuclear, a segurança nos transportes, as condições de trabalho, a comercialização de produtos alimentares e a informação dos consumidores. 18

19 Geminação A geminação foi lançada em Maio de 1998 como uma iniciativa fundamental para auxiliar os países candidatos a alcançar os mesmo padrões que os Estados-Membros na aplicação e execução das normas, regras e regulamentos da União Europeia. Como a palavra indica, a geminação implica a associação das administrações e organismos semi-públicos de um país candidato a organizações homólogas de um Estado-Membro da UE a fim de colaborarem num projecto específico. Normalmente, isto envolverá o desenvolvimento e a implementação de um projecto que assegure a transposição, a execução e a aplicação de uma parte específica das leis da UE. Este sistema não se destina a fomentar uma cooperação geral, mas sim a obter resultados específicos acordados entre as partes. Inicialmente, a geminação concentrou-se nos quatro sectores prioritários que foram identificados nas parcerias de adesão: agricultura, ambiente, finanças, justiça e assuntos internos. Este último aspecto implica, por exemplo, uma melhoria dos controlos transfronteiriços nos países candidatos e o combate à criminalidade relacionada com a droga e a outras formas de criminalidade grave. Outras áreas poderão ser adicionadas para alargar, gradualmente, o processo de geminação, de modo a abranger todo o corpo de regulamentos comunitários. Acesso aos programas da UE Todos os países candidatos da Europa Central, bem como Chipre, já podem participar nos programas da UE que apoiam a cooperação e as trocas transfronteiriças entre cidadãos e empresas. Entre eles incluem-se, por exemplo, os programas Sócrates e Leonardo, nos domínios da formação inicial e contínua, mas também podem envolver programas da UE em matéria de cultura, investigação, energia, ambiente e pequenas e médias empresas. Malta e a Turquia virão também, provavelmente, a usufruir desta oportunidade. Está a ser igualmente ponderada a sua participação nos organismos da UE, em especial na Agência Europeia do Ambiente e no Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência. 19

20 Conclusões A UE desconcertou os críticos e os incrédulos ao pôr de pé todos os elementos essenciais da Agenda 2000 em meados de Muitos diziam que as questões eram excessivamente complexas, os processos de tomada de decisão demasiado demorados e o conflito de interesses grande de mais para que a União cumprisse esse prazo. Este lançamento bem sucedido prova a determinação de todas as instituições o Conselho, o Parlamento e a Comissão em equipar a União com as políticas e a vontade política para responder às necessidades dos seus cidadãos. Nos próximos anos, o seu número será grandemente aumentado por força dos novos membros, cuja entrada implicará novos problemas e oportunidades. A Agenda 2000 vai ao encontro de muitos destes problemas. No limiar de um novo milénio, a Europa deve agarrar as novas oportunidades que se abrem ao seu crescimento e desenvolvimento futuros. Outras leituras "Europa" na Internet : europa.eu.int/comm/agenda2000. É este o sítio integrado no servidor "Europa", das instituições da UE, na Internet, que pode orientar o leitor na obtenção de informações pormenorizadas a respeito das reformas da Agenda Comissão Europeia: Agenda Volume 1: Para uma União reforçada e alargada. Volume 2 : O desafio do alargamento. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficias das Comunidades Europeias, Cat. no. CB-CO EN-C and CB-CO EN-C. O texto integral deste documento original de 1997 está igualmente disponível na Internet no endereço supramencionado. A Comissão Europeia editou várias publicações gratuitas sobre temas abordados na presente brochura; o catálogo encontra-se disponível na Internet em europa.eu.int/comm/dg10/publications. 20

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