Sistemas de informação de risco de incêndio florestal *

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1 143 Sistemas de informação de risco de incêndio florestal * Introdução O título proposto para esta intervenção poderá sugerir uma eventual análise exaustiva dos diferentes sistemas de informação do risco de incêndio florestal. No entanto, não é nossa intenção realizá-la, não só porque o tempo e o espaço de que dispomos não são suficientes para o seu cabal tratamento, mas também porque, em parte, alguns aspectos já foram abordados em comunicações anteriores. Deste modo, apenas pretendemos dar conta da investigação que temos vindo a desenvolver neste domínio, orientada no sentido de vir a produzir sistemas de informação de risco de incêndio florestal, a qual tem procurado contemplar as duas principais vertentes do problema, uma de natureza essencialmente espacial e a outra sobretudo de carácter temporal. Em trabalhos recentemente divulgados (L. LOURENÇO, 1992 e 1993) apresentámos alguns dos processos de avaliação do risco de incêndio que estamos a investigar, pelo que agora, mais do que uma abordagem teórica desta problemática, pretendemos antes partir de algumas ideias chave desses trabalhos para procedermos à sua actualização e, ao mesmo tempo, aproveitar esta oportunidade para também procedermos à sua divulgação, na medida em que a sua difusão foi relativamente restrita. A nossa investigação neste domínio tem procurado sempre ser aplicável, quer à prevenção quer ao combate aos fogos florestais, tentando conjugar o detalhe da informação prestada com a sua exequibilidade prática. * Actas, II Encontro Pedagógico sobre Risco de Incêndio, Coimbra, 1994, p

2 144 Luciano Lourenço 1. Risco de incêndio numa dada região - componente espacial A avaliação objectiva do risco de incêndio florestal que, com maior frequência, se observa numa dada região é uma tarefa complexa. Contudo, é essencial, urgente e prioritário conhecê-lo, tanto para uma orientação eficaz da prevenção dos fogos florestais, como para o ordenamento florestal, sobretudo no que concerne à elaboração de projectos florestais. Um dos processos indirectos mais práticos para determinar a componente espacial do risco de incêndio, consiste na análise das estatísticas disponíveis, relativas aos últimos anos, de modo a reconstituir a história dos fogos num passado recente. A partir delas, é possível prever as medidas a tomar, aplicáveis a cada situação concreta, as quais serão, naturalmente, diferentes de local para local. Sabemos que, actualmente, a principal causa dos incêndios florestais é a negligência da população em geral e, em particular, dos proprietários florestais e transeuntes. Contudo, os fogos só se desenvolvem, atingindo frequentemente grandes proporções, quando as condições meteorológicas são favoráveis (F. REBELO, 1980), e porque há uma flagrante falta de prevenção, na generalidade das matas e florestas, tanto públicas, como privadas. A compartimentação folhosas/resinosas não existe ou é deficiente, como deficientes ou inexistentes são também as estruturas de corta-fogo ou os acessos, e, mesmo quando os há, são ineficazes, por se encontrarem em mau estado de conservação. Estas circunstâncias acentuam-se, de modo geral, nas áreas montanhosas, sendo, por esse motivo, as mais fustigadas pelos grandes incêndios, pois o seu combate também é aí mais dificultado. Em Portugal, foi essencialmente depois do 25 de Abril de 1974 que os incêndios florestais passaram a constituir um flagelo nacional. As profundas modificações que se vinham introduzindo na estrutura sócio-económica da sociedade portuguesa e que se acentuaram significativamente a partir dessa data, contribuíram, directa e indirectamente, para um substancial aumento, tanto no número, como na dimensão dos incêndios florestais. Infelizmente, não dispomos de estatísticas detalhadas desse ano, a nível de concelho, motivo pelo que a nossa análise se limitará a um período mais recente.

3 145 Com o objectivo de avaliar o risco de incêndio, iremos, pois, analisar tanto a frequência como a extensão dos fogos, em cada um dos concelhos do continente, ao longo dos últimos anos, recorrendo para o efeito, ao seu tratamento estatístico e à respectiva representação cartográfica. De facto, o número de incêndios florestais reflecte sobretudo as causas dos fogos, directas e indirectas, enquanto que a área ardida traduz não só a importância das variáveis de natureza física (meteorológicas, silvícolas, geomorfológicas, etc.) envolvidas no processo, mas também a eficiência ou não do próprio combate Avaliação do risco de incêndio, por concelhos A representação cartográfica dos incêndios florestais, como forma indirecta de visualizar o risco de incêndio, constituíu, logo desde o início, uma das prioridades da nossa investigação (L. LOURENÇO, 1986a e 1986b, 1989, L. LOURENÇO et al., 1988b). Usando uma metodologia semelhante à empregada por Y. COCHELIN e D. ALEXANDRIAN (1986) para cartografar o número e a superfície dos fogos ocorridos entre 1973 e 1985, no Languedoc-Roussillon, procurámos avaliar o risco de incêndio em Portugal Continental. Utilizámos esta metodologia pela primeira vez, quando esboçámos uma aproximação do risco de incêndio em cada um dos concelhos das antigas Circunscrições Florestais de Coimbra e de Viseu (L. LOURENÇO, 1989). No entanto, porque as dimensões dos concelhos são muito variáveis, optámos agora por considerar variáveis relativas, em substituição dos valores efectivamente registados em cada concelho, antes usados. Com efeito, os municípios com maior dimensão têm mais probabilidade de registar maior número de incêndios e áreas ardidas mais extensas do que os concelhos de dimensão mais reduzida. Para não prejudicar os municípios mais pequenos, estabelecemos uma comparação através de variáveis relativas, ou seja, considerámos o número médio de fogos florestais ocorridos anualmente em cada 100 km 2 e a percentagem de área ardida em média, em cada ano, relativamente à superfície do concelho.

4 146 Luciano Lourenço Simplificámos, ainda, a representação cartográfica, para facilitar tanto a visualização como a leitura do mapa, através da redução do risco a três grandes classes, consoante a importância das respectivas áreas ardidas. Por sua vez, cada uma destas divide-se em três sub-classes, de acordo com o significado do número de incêndios registados por 100 km 2 (TABELA I). TABELA 1 - Classificação do grau de risco de incêndio florestal em função do número de fogos e da superfície ardida. A definição dos limiares que marcam a transição entre as diferentes classes de risco foram definidos após diversos ensaios, partindo sempre de dois pressupostos: 1 - a importância da área ardida é um factor de risco proporcional à incidência das causas de natureza física; 2 - o maior ou menor número de incêndios florestais está intimamente relacionado com causas humanas, reflectindo a prática negligente ou intencional de determinadas actividades causadoras de grande número de fogos e, como tal, envolvendo grande risco de incêndio.

5 147 A conjugação destes dois pressupostos permitiu estabelecer diferentes subclasses de risco, que proporcionaram o agrupamento dos concelhos com riscos de incêndio florestal semelhantes. Nesse grupo estão, desde os concelhos com um potencial risco de deflagração de incêndio extremamente elevado, traduzido pela ocorrência de elevado número de fogos ( concelhos que apresentaram áreas ardidas muito reduzidas, porque os fogos foram pronta e eficazmente combatidos), até aos concelhos que apresentam um risco de incêndio potencial muito baixo, correspondendo a áreas com fraca densidade populacional, mas que, no entanto, encerram um verdadeiro risco de progressão (ou de propagação) de incêndio, como o demonstram as áreas neles ardidas nos últimos anos. Deste modo, analisando dados estatísticos referentes ao período de 1982 a 1990 (L. LOURENÇO, 1992 ), considerámos que cerca de 50% dessas situações foram de baixo risco (correspondentes a 136 concelhos), distribuindo-se as restantes 50% pelas classes de risco médio (70 concelhos) e alto (69 concelhos), cada uma delas com 25% dos municípios, tendo-se definido como limiares os valores médios anuais de 0,5 e 1,5% de superfície municipal incinerada (Tabela I). Relativamente ao número médio de fogos, por ano e por cada 100 km 2, apontámos para cerca de 40% dos concelhos com risco médio e os outros 60% a distribuírem-se igualmente (30% cada) pelos risco baixo e alto. Deste modo definimos como limiares os valores médios anuais de 3 e 15 incêndios florestais/ano/ 100 km 2, tendo essa distribuição correspondido a 89 municípios com risco baixo, 104 com risco médio e 82 com risco alto. Alargando o período de análise, por inclusão dos anos de 1991 e 1992, verificaram-se algumas transferências entre classes. de modo geral, traduziram- -se no agravamento do risco de alguns concelhos, especialmente daqueles que antes nunca tinham sido afectados por grandes incêndios florestais. Com efeito, os anos de 1991 e de 1992 registaram um elevado número de grandes incêndios florestais, em particular a Sul do rio Zêzere, pelo que foi sobretudo em concelhos situados a Sul deste rio que se registaram as maiores transferências. Nestas circunstâncias, as inter-relações que estabelecemos entre áreas ardidas e o número médio de fogos por 100 km 2 permitiram apurar nove sub--classes, as quais parecem reflectir a real situação do continente.

6 148 Luciano Lourenço A cada uma destas sub-classes correspondem condições específicas de risco. O conhecimento detalhado dessas situações permite que se proponham medidas gerais de prevenção para cada sub-classe, de acordo com os seguintes critérios: Risco extremamente baixo - Compreende os concelhos onde os incêndios são pouco frequentes (<3 fogos/ano, por cada 100 km 2 ) e se devem, sobretudo, a causas aparentemente acidentais. São controlados facilmente, pelo que as áreas ardidas apresentam valores médios anuais relativamente baixos (<0,5% sup. conc./ano). Felizmente, grande número de concelhos (25%) situa-se dentro destes limites (fig. 1) e, nestas circunstâncias, as acções de prevenção, sempre embora sejam necessárias, não são prioritárias nestes concelhos. Risco muito baixo - Agrupa mais de 15% dos concelhos, os quais, em média, registam entre 3 a 15 fogos/ano/100 km 2 e áreas ardidas inferiores a 0,5% da superfície do concelho. Estas condições reflectem uma razoável incidência de fogos, normalmente controlados com relativa rapidez. As características destes concelhos aconselham a dinamização de acções de sensibilização, sobretudo com o objectivo de, nesses municípios, se reduzir a frequência dos fogos florestais. Risco baixo - Apenas um reduzido número de concelhos, cerca de 7,5%, apresenta este tipo de risco: áreas ardidas insignificantes, inferiores a 0,5% da respectiva superfície concelhia, mas com um número muito elevado de fogos, superior a 15 fogos por ano, por cada 100 km 2. Trata-se de concelhos com características particulares, de modo geral correspondentes a áreas industriais do Norte de Portugal, com uma grande densidade populacional e, muitas vezes, em franca expansão urbana, como são os da Maia, Matosinhos ou S. João da Madeira, onde o número médio anual de fogos foi superior a um fogo por 100 km 2. Pelas caracterísiticas peculiares de todos estes concelhos, é urgente dinamizar, em todos eles, acções de sensibilização, com vista à drástica redução do número de fogos. Risco médio baixo - Identifica-se com os concelhos onde o número de incêndios florestais é reduzido, inferior a 3 fogos por ano em cada 100 km 2,

7 149 mas com áreas já significativas, situadas entre 0,5 e 1,5% da superfície do concelho. Nestas circunstâncias, encontram-se cerca de 2,5% dos concelhos do Continente, nos quais os incêndios pareceram apresentar um carácter essencialmente acidental, mas onde, por vezes, foram difíceis de controlar. Esta circunstância pode revelar eventuais carências materiais e/ou humanas, a nível de estruturas e de equipamento, tanto de prevenção como de combate, que convirá averiguar para solucionar. Risco médio - Nesta categoria integra-se um conjunto de concelhos, 12% dos continentais, registando todos eles um significativo número médio de incêndios, entre 3 e 15 fogos/ano por cada 100 km 2, e uma área ardida razoável, situada entre 0,5 e 1,5% da respectiva superfície municipal. Por esse motivo, estes concelhos resgistaram incêndios com relativa frequência, tendo sido, normalmente, controlados com prontidão. Por se tratar de concelhos contíguos a sectores de sensibilidade muito elevada, carecem de cuidados especiais, em particular a nível das campanhas de sensibilização tendentes a reduzir o número de fogos. Além disso, é necessário desenvolver as estruturas e equipamentos de prevenção e de combate para que as áreas ardidas possam também decrescer. Risco médio alto - Observa-se num conjunto de concelhos que constitui cerca de 10% do total analisado, os quais registaram fogos com muita frequência, mais de 15 fogos/ano por cada 100 km 2 de superfíce, embora sejam sempre controlados com relativa rapidez, dada a dimensão das respectivas áreas ardidas. Trata-se, mais uma vez, de concelhos com características muito especiais. Apesar de muitos deles apresentarem diversos aspectos comuns, a problemática que envolve os fogos florestais é, muitas vezes, diferente em concelhos com o mesmo grau de risco. Pelas suas características, devem ser analisados caso a caso, pois as soluções preconizadas para uns poderão não se adaptar aos outros. De qualquer modo, torna-se necessário dinamizar, em todos eles, acções de sensibilização, de modo a reduzir substancialmente o número anual de fogos, pois concelhos como Santo Tirso, Gondomar e Paços de Ferreira registaram por ano, em média, mais de 1 fogo por km 2. É por demais evidente que esta

8 150 Luciano Lourenço situação não pode continuar e só com acções concretas de sensibilização, junto de quem, deliberadamente ou não, provoca os fogos, se poderá reduzir o seu número. Risco alto - Apenas dois concelhos, Mação e Vila de Rei, se situam nesta classe, na qual as áreas médias ardidas anualmente foram superiores a 1,5% da superfície dos respectivos concelhos, apesar do escasso número de fogos registado, inferior a 3 fogos/ano/100 km 2. Nestes concelhos, o reduzido número de fogos por ano atribui-lhes um carácter essencialmente acidental. Apenas um único grande incêndio, ocorrido em 1986, no concelho de Vila de Rei e dois grandes fogos no concelho de Mação, no Verão de 1991, foram responsáveis pela quase totalidade da área ardida. Esta circunstância revela, além das naturais dificuldades provocadas pelo relevo e pelo vento, eventuais carências materiais e/ou humanas que importa inventariar, para lhes pôr cobro. Para que esta situação possa vir a ser alterada no futuro, estes concelhos requerem particulares medidas de prevenção, sobretudo a nível de estruturas e de acompanhamento dos povoamentos florestais entretanto regenerados. Risco muito alto - Engloba cerca de 10% dos concelhos onde os fogos são sempre numerosos e, muitas vezes, mal controlados, registando anualmente uma média superior a 1,5 fogos/100 km 2, e entre 3 a 14,9% da superfície concelhia ardida. A grande maioria destes concelhos, situa-se na Região Centro, embora também se distribuam pelas Regiões do Norte e, até, do Algarve. Como, na generalidade, correspondem a áreas montanhosas, as serras apresentam-se como unidades particularmente sensíveis ao fogo. São exemplo os concelhos de Pampilhosa da Serra e Arganil, com um valor médio anual superior a 7% da superfície concelhia varrida pelas chamas. Por conseguinte, os concelhos nestas circunstâncias devem ser alvo de múltiplas acções de sensibilização, essencialmente destinadas a reduzir o número de fogos. Além disso, como apresentam sinais de eventuais carências materiais e/ou humanas, os meios de prevenção e de combate devem neles ser desenvolvidos, salvaguardando- -se sempre, naturalmente, as especificidades de cada sub-região.

9 151 Risco extremamente alto - Agrupa cerca de 20% dos concelhos do continente, os quais apresentam sempre, em termos médios anuais, áreas ardidas significativas >1,5% da superfície concelhia e grande número de incêndios 15 fogos/ano/100 km 2. À excepção do concelho de Cascais, todos os demais se situam nas Regiões do Centro, na grande maioria, e do Norte. O risco agravado nestes concelhos é devido ao elevado número médio de fogos/ano, que chega a ser impressionante em certos concelhos, como é o caso de Vila Nova de Gaia, Paredes e Valongo, onde é superior a 120 fogos/ano/ 100 km 2, ou seja, em cada um destes concelhos, todos os anos ocorre, em média, mais de um fogo por km 2. As acções de sensibilização tendentes a reduzir o número de fogos são particularmente importantes nestes municípios, onde o risco de incêndio é extremamente elevado. Devem, também, visar a redução das áreas ardidas. Estas, em média anual, foram superiores a 5% da superfície municipal, nos concelhos de Pedrógão Grande, Miranda do Corvo, Guarda, Sever do Vouga, Castanheira de Pera e Gouveia. Estas acções deverão ser acompanhadas com o reforço dos meios de prevenção e de combate, a fim de que, no futuro, se possa evitar a incineração de grandes áreas e, concomitantemente, a sua transformação em fenómeno cíclico. Este processo de, indirectamente, se determinar o risco de incêndio florestal será tanto mais fiável, quanto mais longa for a série de elementos. No entanto, a noção de risco é uma noção dinâmica, pelo que todos os anos poderão surgir novos factores que podem agravar o risco de alguns concelhos e reduzir o de outros. De qualquer modo, se a série de registos for suficientemente extensa, as alterações que um ano anormal poderá introduzir, acabarão sempre por ser diluídas, na média com os restantes anos. Além disso, o critério que usámos, tendo em consideração limites administrativos, se é cómodo para o tratamento da informação estatística, não reflecte a actual cartografia do risco. Por exemplo, no concelho de Oliveira do Hospital, onde o risco foi cartografado como sendo extremamente alto, é possível distinguir, no pormenor, diferentes situações de risco, dentro do mesmo município.

10 152 Luciano Lourenço Com efeito, como é a Sul do concelho que o relevo se apresenta mais movimentado, com vales profundos e serras de altitude elevada, superior a 1200 metros, o risco é nesse sector muito elevado, em contraponto com o risco médio das áreas setentrionais, muito mais planas. Em função destes condicionalismos, o utilizador de Mapas de Risco de Incêndio deste tipo terá de saber adaptá-los à especificidade da região que está a analisar, para poder tirar todo o partido da informação que eles podem transmitir. Contudo, à falta de outros critérios objectivos expeditos, este processo permite ilustrar, de forma precisa, os diferentes graus de risco de incêndio em cada um dos concelhos de continente (fig. 1). Esta representação cartográfica das áreas ardidas em íntima associação com o número de fogos, fornece óptimos indicadores que deverão constituir um elemento base na orientação da prevenção, pois permitem identificar as regiões com maior sensibilidade ao fogo, logo, com maior risco de incêndio. Indirectamente, reflectem ainda, tanto as características físicas que facilitam a progressão, como os factores humanos que contribuem para o aumento do número de fogos florestais. Por esse motivo, são fundamentais para a planificação de acções a médio e longo prazo e deverão passar a constituir um auxiliar indispensável, a ter em conta não só na definição das estratégias de prevenção directa e na adequação dos meios de combate aos fogos florestais, mas também, e sobretudo, na elaboração dos projectos de arborização e de recuperação das áreas ardidas, bem como no ordenamento florestal do território.

11 km Grau de Risco ( ) extremamente baixo muito baixo baixo médio baixo médio médio alto alto muito alto extremamente alto Base de Dados: IF Fig. 1 - Risco de incêndio florestal em Portugal Continental, por concelhos.

12 154 Luciano Lourenço 2. Evolução do risco de incêndio num dado local componente temporal Os diferentes índices meteorológicos de risco de incêndio, dos mais simples aos mais complexos, procuram dar indicações sobre a probabilidade de vir a registar-se, ou não, a ocorrência de fogos em determinadas condições meteorológicas. Todos eles resultam de correlações estabelecidas entre um maior ou menor número de elementos meteorológicos e a ocorrência e gravidade dos fogos. Partindo do conhecimento concreto da realidade nacional, por um lado em termos climatológicos e meteorológicos e, por outra parte, do ponto de vista dendrocaustológico, tentámos produzir um índice simples que permitisse estabelecer relações precisas entre estas duas realidades. Embora se trate de um índice que se fundamenta exclusivamente em variáveis meteorológicas, não se deverá considerar apenas sob este aspecto, na medida em que às condições meteorológicas e à sua variação estão intimamente associadas outras variáves, tais como o estado e o teor de humidade dos combustíveis, a mobilidade da população, a facilidade ou a dificuldade de combate ao fogo, etc. Para a identificação das situações mais influentes no fenómeno fogo florestal propusemos um método muito simples e prático, baseado apenas na relação entre valores da temperatura e da humidade relativa do ar (1). O nosso índice, além de procurar ser eficaz, tem um outro objectivo fundamental, ser também operacional, isto é, poder ser calculado em qualquer momento e local onde possa ocorrer ou esteja a ser combatido um incêndio florestal, com recurso a aparelhos muito simples. Para alcançar tal desiderato, tinhamos, obrigatoriamente, de lhe associar a simplicidade do cálculo, sem com isso lhe retirar ou diminuir o rigor pretendido. Foi o que conseguimos através da inclusão dos elementos meteorológicos mais significativos e com maior incidência no fogo florestal, 1 O índice proposto, IR LL =T/U, em que T é igual à temperatura do ar ( C) e U à humidade relativa do ar (%), reflecte sobretudo o risco de deflagração de fogos florestais.

13 155 para não perder eficácia e que, ao mesmo tempo, fossem de fácil obtenção, para se poderem conseguir mesmo durante a ocorrência dos incêndios. Além disso, deverá ser económica, para se obter no maior número possível de locais, dando-lhe assim maior dispersão geográfica e, por conseguinte, mais pormenor. A aplicação desta metodologia ao período de Junho a Outubro de 1982 a 1987 (L. LOURENÇO, et. al., 1988a), não só permitiu testar o índice mas também confirmou os bons resultados da relação descrita. O prosseguimento da investigação nessa área levou mesmo ao desenvolvimento de novos índices de risco de incêndio (2) (L. LOURENÇO, 1990 e 1991). O nosso índice, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos da América, apresenta cinco classes de risco, identificadas do seguinte modo (3) : 1. Baixo: pequenos focos de ignição não provocam incêndios. No entanto, focos intensos, como uma faísca, podem incendiar turfa ou detritos. Os fogos em campos abertos de herbáceas podem propagar-se poucas horas após uma chuva, mas os incêndios florestais propagam-se lentamente. Incêndios sem gravidade e facilmente controláveis. 2. Moderado: os fogos em campo aberto de herbáceas secas ardem intensamente e propagam-se rapidamente com o vento. Os incêndios em maciços florestais progridem lentamente. A extinção dos incêndios é relativamente fácil. 3. Alto: os combustíveis miúdos mortos inflamam-se rapidamente. Os incêndios propagam-se rapidamente havendo produção de faúlhas de pequeno alcance. O fogo atinge grande intensidade em encostas ou em concentrações de combustíveis miúdos. Os incêndios podem atingir gravidade e tornar-se dificilmente controláveis, se não forem combatidos a tempo. 4. Muito alto: os incêndios consolidam-se imediatamente após a ignição e propagam-se com rápido aumento de intensidade. Abundante produção de faúlhas que provocam focos de ignição salteados. 2 O novo índice passou a incluir também o vento (km/h), determinando-se pela fórmula IR LL =T/U+V/100, o qual também reflecte o risco de propagação (progressão) do fogo. Além disso, quando se trata do cálculo da tendência para o dia seguinte do risco de incêndio, adiciona-se um factor de correcção, positivo ou negativo, de acordo com a previsão meteorológica. 3 Na nova nomenclatura (L. LOURENÇO, et al., 1997, p. 21) estas designações foram reformuladas respectivamente para: risco reduzido, moderado, elevado, muito elevado e máximo.

14 156 Luciano Lourenço 5. Extremo: fácil ignição e propagação imediata, com grande velocidade e intensidade. Os incêndios que atingem povoamentos florestais, especialmente de resinosas, podem tornar-se incontroláveis, sendo o combate possível apenas sobre os flancos, até que a alteração das condições ambientais ou o esgotamento do combustível permitam um ataque frontal. (F. MACEDO et al., o. c., p. 45) 2.1. Indicação da tendência do índice meteorológico de risco de incêndio para o dia seguinte O projecto-piloto destina-se essencialmente ao processamento dos dados meteorológicos recolhidos tanto pela rede de estações do Instituto de Meteorologia sediadas na Região Centro, como por uma rede complememtar, temporária de estações pirometeorológicas, concebidas especialmente para este efeito. Deste modo, usámos os valores obtidos a partir da rede do IM, cuja área de influência de cada uma destas estações ronda, em termos médios, os ha, valor que pode ser considerado satisfatório para as regiões mais planas do Sul de Portugal, mas que é nitidamente insuficiente nas regiões de relevo acidentado, onde as variações locais são mais acentuadas, tanto do Norte como do Centro de Portugal. Porque a rede de estações meteorológicas do IM, apresenta nessas regiões uma cobertura considerada insuficiente, temos em curso um projecto-piloto, centralizado no Aeródromo da Lousã, que se propõe superar, a nível da micro- -escala, algumas das lacunas de cobertura daquela rede. Para o efeito, procedemos à instalação de uma rede suplementar de estações pirometeorológicass de carácter temporário, a partir da qual obtemos observações meteorológicas complementares das da rede oficial. Esta rede secundária é composta por três tipos de estações. Umas, são fixas e estão equipadas com sensores que permitem avaliar a temperatura e humidade relativa do ar e, também, o rumo e velocidade do vento. Normalmente, estas estações estão instaladas em postos de vigia de fogos florestais e destinam-se a colmatar falhas nas situações de maior altitude.

15 157 O segundo grupo é constituído por estações móveis, equipadas com sensores idênticos aos das primeiras. Estão instaladas nos Centros de Meios Aéreos (CMA s), com função de também apoiarem a actuação desses meios. Por fim, ao terceiro conjunto, pertencem as estações portáteis que, para já, estão equipadas apenas com sensores que permitem avaliar a temperatura e humidade relativa do ar. Encontram-se distribuídas por diversos Corpos de Bombeiros, destinando-se a cobrir situações de baixa altitude, onde as informações da rede do IM são mais espaçadas. Apresentam, ainda, a possibilidade de facilmente poderem ser transportadas para qualquer local onde se queiram acompanhar as condições meteorológicas que rodeiam fogos em progressão. Esta rede de estações pirometeorológicas fornece elementos adicionais e complementares aos da rede do IM, de cujo tratamento conjunto se determina a tendência do índice para o dia seguinte. Basicamente, o processo de cálculo consiste no seguinte: 1. Leitura e registo dos valores das variáveis meteorológicas em todas as estações pirometeorológicas, às 14 horas locais (12 UTC), altura em que o risco normalmente se encontra mais próximo do valor máximo; 2. Transmissão dos dados em tempo útil, via rádio e por telefone, para o Centro de Cálculo da Lousã; 3. Compilação dos elementos recebidos por telefax relativos às estações da rede do IM; 4. Tratamento e processamento das informações recebidas, para determinação do valor do índice observado às 14 horas; 5. Verificação do valor previsto no dia anterior, para confirmação da fiabilidade do sistema, através do seu grau de acerto; 6. Cálculo da tendência do risco para o dia seguinte para cada concelho, com base na informação de três ou quatro estações, através da adição de um factor de correcção, determinado com base na previsão do IM e nas características fisiográficas de cada uma das sub-regiões. 7. Elaboração do mapa com a distribuição da tendência do risco de incêndio florestal para o dia seguinte (fig. 2). 8. Difusão por telefax para as entidades operacionais da tendência do risco para o dia seguinte.

16 158 Luciano Lourenço 2.2. Finalidade do cálculo da tendência para o dia seguinte do índice meteorológico de risco de incêndio florestal A tendência do risco de incêndio florestal é, quanto a nós, um instrumento extremamente válido, cuja utilização deverá ser usada em variadíssimas circunstâncias, que vão desde as simples tarefas rotineiras, até às situações mais críticas, registadas no auge dos fogos. É sobretudo importante para a planificação de acções a executar a curto prazo, mormente no que concerne à adequação dos meios de combate às situações previstas. Os índices de perigo prestam valiosos serviços à prevenção e detecção de fogos florestais, mas é particularmente na luta contra os fogos que podem dar a sua mais valiosa contribuição, através da correcta gestão das organizações de combate. Mas, para que isso suceda, é fundamental conhecer as circunstâncias que, normalmente, envolvem cada situação de risco e saber o que fazer, como agir, que mecanismos accionar, em cada uma dessas circunstâncias. Dados estatísticos referentes à ex-circunscrição Florestal de Coimbra, podem ajudar a compreender melhor este aspecto. Com efeito, um estudo relativo aos meses de Junho a Outubro de 1982 a 1989 (L. LOURENÇO, 1991), veio mostrar que 90% dos dias analisados apresentaram riscos baixos (45%) ou moderadas (44,8%). Apenas 10% dos dias foram de verdadeiro risco, dos quais 7,7% tiveram risco alto e só uma percentagem muito pequena teve risco muito alto (2%) ou extremamente alto (0,5%, o que equivale a 6 dias), ou seja, na ex-circunscrição Florestal de Coimbra, durante oito anos, apenas seis dias (Tabela II) tiveram situações de risco extremo! Em contrapartida, nesses seis dias, registaram-se 202 fogos, o que equivale a uma média de 34 fogos na Circunscrição, por cada dia de risco extremo. À medida que o grau de risco foi diminuindo observou-se também uma diminuição do número médio de fogos florestais por dia. Deste modo, em média registaram-se 25 fogos nos dias com risco muito alto, 18 fogos nos dias com risco alto, 10 fogos quando o risco foi moderado e apenas 2,5 fogos quando foi baixo! (TABELA II).

17 159 LEGENDA Baixo Moderado Alto Muito Alto Extremo NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS Instituto de Estudos Geográficos - Faculdade de Letras - Universidade de Coimbra Aeródromo da Lousã Chã do Freixo Lousã Tel. (039) Fax (039) Fig.2 - Mapa exemplificativo da tendência do índice meteorológico de risco de incêndio florestal, calculado na Lousã e divulgado na véspera, ao fim da tarde.

18 160 Luciano Lourenço TABELA II - Relação entre o grau de risco e o número médio de fogos florestais registados na ex-circunscrição Florestal de Coimbra, entre Junho e Outubro de 1982 a 1989 Estes números reflectem a importância de que se deve revestir a correcta gestão do índice de risco. Considerando que foi nos dias com perigo igual ou superior a alto que, em média, se registou o maior número de fogos e atendendo a que aqueles apenas representaram 10% dos dias da época de fogos, não teria sido possível tomar medidas especiais que tivessem minorado os efeitos dos incêndios registados nesses dias? Até agora apenas temos considerado o número de fogos, mas também sabemos que os incêndios de maiores dimensões lavraram nos dias de risco mais elevado (L. LOURENÇO, 1988; L. LOURENÇO et al., 1988a e 1990), pelo que não nos restam quaisquer dúvidas sobre a importância de que o índice se reveste, bem como da sua utilidade prática. Naturalmente, esta passa pela capacidade de se implementarem medidas concretas, que cada responsável local deve assumir, em função da tendência do risco de incêndio na sua área. Não basta, pois, conhecer os índices. É necessário aplicar, em devido tempo, as medidas concretas, superiormente definidas para cada classe de risco, a fim de que sendo tomadas, se evite, na medida do possível, o desenvolvimento de grandes fogos. Essas normas devem ter como objectivo prioritário a gestão eficiente das organizações directamente intervenientes, definindo os efectivos de pessoal e de equipamento necessários em cada circunstância de risco, de modo a manter em funções apenas o mínimo estrictamente necessário.

19 161 Tal implica a definição antecipada de um conjunto de normas, que têm a ver com: - planeamento da frequência e intensidade das actividades de detecção dos fogos florestais; - determinação dos dias em que devem operar os meios disponíveis; - localização no terreno, em situações críticas, de equipamento e efectivos de combate; - definição das circunstâncias em que se deve proceder à desmobilização do pessoal para emprego noutras tarefas, de molde a não se afectar a eficácia da organização; - determinação das regras da mobilização anormal de pessoal; - planificação da vigilância aérea e terrestre (complementar da dos vigias), as quais sendo extremamente dispendiosas, deveriam actuar sempre com base em previsões de risco devidamente fundamentadas. Nestas circunstâncias propomos que de acordo com o grau de risco, se tomem as seguintes medidas: Risco baixo: diminuição do estado de alerta do pessoal, aproveitando o tempo para realizar operações de conservação e manutenção do equipamento. Abolição de patrulhamentos. Risco moderado: situação considerada normal, em que são assegurados todos os serviços de rotina, excepto a intervenção dos meios aéreos em focos nascentes. Risco alto: reforço da vigilância e dos meios de primeira intervenção. Proibição de queimadas. Ataque dos fogos nascentes com meios aéreos e aerotransportados. Risco muito alto: colocação de brigadas de primeira intervenção em locais estratégicos, próximos de áreas particularmente sensíveis, onde se fará o controle de pessoas e viaturas. Supressão de actividades na floresta que envolvam perigo de incêndio. Detecção de fogos por meios aéreos. Risco extremo: situação anormal, da máxima gravidade, que deve envolver todos os meios disponíveis, inclusivamente o estado de alerta de pessoal auxiliar. Patrulhamento aéreo nas horas de maior risco, como aerotanques preparados para intervenção. (Adaptado de D. X. VIEGAS & L. LOURENÇO, 1989, p. 4 e 5).

20 162 Luciano Lourenço Para que o índice venha a ser realmente rentabilizado nas suas potencialidades, é imprescindível accionar medidas concretas, para cada uma daquelas situações. Uma vez conhecido o risco, aquelas medidas serão obrigatoriamente adoptadas, logo após a recepção do índice, entrando imediatamente em vigor com vista à planificação das actividades do dia seguinte. Conclusão O prévio conhecimento do risco de incêndio deverá constituir a base de planificação da maior parte das acções de prevenção e de combate a incêndios florestais. Quando conseguirmos explorar convenientemente as múltiplas vantagens da correcta utilização destes índices, teremos dado um passo significativo no controle dos incêndios florestais. Quer se queira quer não, no nosso país quem dita as características dos fogos são, em primeiro lugar, as condições meteorológicas, mormente quando, de início, não são tidas na devida consideração. Depois, é o modo como os povoamentos foram, ou não, conduzidos que, normalmente, rege o comportamento do fogo. A correcta utilização de índices de risco conduz não só a uma gestão eficaz de equipamentos e de pessoal, com todos os proveitos, incluso económicos, que tal acarreta, mas também contribui para o desenvolvimento harmonioso e equilibrado da floresta. Pelas vantagens que proporciona, o prévio conhecimento do risco de incêndio merece vir a ser tido em devida consideração por todos aqueles que, de algum modo, têm responsabilidades para com a floresta. Pela nossa parte, continuamos a trabalhar nesse sentido, esperando que os responsáveis criem as condições que permitam trabalhar a sua eficaz utilização. Em resumo, os sintomas e as consequências dos fogos, a principal doença que afecta a floresta portuguesa, são conhecidos, pelo que é fácil traçar o seu diagnóstico. A terapia a aplicar depende da política florestal que vier a ser definida. Para se salvar a floresta portuguesa torna-se necessário aplicar, entre outras, as seguintes medidas:

21 Compartimentação das regiões com aptidão florestal em sub-regiões com características semelhantes, as quais passariam a constituir as futuras unidades de prevenção, independentemente de serem públicas ou privadas. 2. Definição das sub-regiões em que a intervenção é prioritária, por se situarem em áreas críticas de alto rico, com vista à preservação das matas ainda existentes e à recuperação das áreas ardidas; 3. Inventariação dos respectivos cadastros; 4. Elaboração dos Projectos Florestais adequados a cada uma delas; 5. Sensibilização dos proprietários florestais; 6. Afectação de meios técnicos e humanos; 7. Faseamento e calendarização das intervenções específicas em cada área, com vista ao acompanhamento e à manutenção dos povoamentos. O futuro da floresta terá de assentar numa política concertada que, gradualmente, criará as condições para que todos os anos se salvem novas sub- -regiões do ciclíco flagelo do fogo. É um trabalho moroso, cujos frutos só poderão ser colhidos dentro de alguns anos. Para que tal seja possível e para que as novas gerações possam reconhecer esse vultuoso esforço feito em seu proveito, demos, pois, prioridade à prevenção. Agradecimento O autor deseja deixar aqui o seu vivo agradecimento à Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais, ao Serviço Nacional de Bombeiros, ao Instituto Florestal e ao Instituto de Meteorologia pelo apoio que lhe concederam para a realização deste trabalho. À Dr.ª Paula Malta, que organizou parte das estatísticas relativas aos fogos florestais, manifestamos também a nossa gratidão.

22 164 Luciano Lourenço Referências bibliográficas COCHELIN, Y, & ALEXANDRIAN, D (1986) - La prévention des incendies de forêts dans le Languedoc-Roussillon. Entente 86, 4, p LOURENÇO, L. (1986a) - Consequências geográficas dos incêndios florestais nas serras de xisto do Centro de Portugal. Actas, IV Colóquio Ibérico de Geografia, Coimbra, p LOURENÇO, L. (1986b) - Incêndios florestais entre Mondego e Zêzere no período de 1975 e Actas, I Congresso Florestal Nacional, Lisboa, p LOURENÇO, L. (1988) - Tipos de tempo correspondentes aos grandes incêndios florestais ocorridos em 1986 no Centro de Portugal. Finisterra, XXIII, 46, Lisboa, p LOURENÇO, L. (1989) - Representação cartográfica dos incêndios florestais ocorridos em Portugal Continental. Biblos, LXV, Coimbra, p LOURENÇO, L. (1990) - Uma fórmula simples para cálculo do risco meteorológico de incêndio na floresta de Portugal. Comunicações (II vol.), II Congresso Florestal Nacional, Porto, p LOURENÇO, L. (1991) - Uma fórmula expedita para determinar o índice meteorológico de risco de eclosão de fogos florestais em Portugal Continental. Cadernos Científicos de Incêndios Florestais, Coimbra, 2, p. 3-63; LOURENÇO, L. (1992) - Avaliação do risco de incêndio nas matas e florestas de Portugal Continental. Finisterra, XXVII, 53/54, Lisboa, p LOURENÇO, L. (1993) - O uso da cartografia como indicador de risco de incêndio florestal. Simpósio sobre Catástrofes Naturais, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, p. III LOURENÇO, L., GONÇALVEs, A. B. (1990) - As situações meteorológicas e a eclosão-propagação dos grandes incêndios florestais registados durante 1989 no Centro de Portugal. Comunicações (II vol.), II Congresso Florestal Nacional, Porto, p LOURENÇO, L., CASTELA, C. e PINA, M. E. (1988a) - Incidência dos diferentes tipos de tempo na ocorrência de incêndios florestais na Região Centro, durante o período de 1982 a Comunicações, Jornadas Científicas sobre Incêndios Florestais, Coimbra, p a

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