PLANO DE NEGÓCIO PARA EXPANSÃO DE UM EMPREENDIMENTO NA ÁREA DA BELEZA

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANGELICA ISKE PLANO DE NEGÓCIO PARA EXPANSÃO DE UM EMPREENDIMENTO NA ÁREA DA BELEZA IJUÍ (RS) 2015

2 2 ANGELICA ISKE PLANO DE NEGÓCIO PARA AMPLIAÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO NA ÁREA DA BELEZA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da UNIJUÍ, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Profª Orientadora: EUSÉLIA PAVEGLIO VIEIRA IJUÍ (RS), Junho, 2015

3 3 AGRADECIMENTOS Depois de muita dedicação, chega o fim de mais uma etapa, e não poderia deixar de agradecer a todos aqueles que foram peças essenciais para que hoje eu pudesse chegar até aqui e dizer que consegui vencer. Agradeço a Deus por estar ao meu lado a todo o momento, me abençoando, guiando e protegendo, me mostrando que com fé, esperança e amor podemos ir muito longe. Sou grata a meu irmão por ser meu exemplo, me mostrar que somos capazes de realizar nossos sonhos não importa o que os outros pensam e nem qual a dificuldade que iremos enfrentar para que isso se torne possível. Agradeço de coração aos meus pais que com coragem, humildade e muito amor sempre me encorajaram e me deram todo o necessário para que eu conseguisse chegar até aqui, á vocês todo o meu orgulho e a minha gratidão. E agradeço a todos os professores do curso de Ciências contábeis da Unijuí que foram nossos mestres nessa longa caminhada, nos mostraram a importância do profissional de ciências contábeis e a cada semestre nos preparavam para ser esse profissional ético e competente, sem eles não estaríamos aqui, vocês tornaram nosso sonho possível. E em especial a minha orientadora EUSÉLIA PAVEGLIO VIEIRA, que vai muito além de uma professora, obrigada por ser essa mãe, que com paciência sempre se mostrou disposta a ajudar no que fosse necessário, pela compressão em muitos momentos de dúvidas e pelos seus conselhos, obrigada por ser essa orientadora especial.

4 4 RESUMO O presente estudo refere-se ao desenvolvimento de um plano de negócios para um empreendimento da área da beleza situada na cidade de Ijuí, que visa a ampliação do negócio diante da demanda por serviços voltados a beleza e ao bem estar, nesse cenário o plano de negócio é uma das formas mais eficientes para planejar o novo investimento, minimizar os riscos, analisar a viabilidade da expansão do negócio e auxiliar na gestão da empresa. O plano de negócio contempla diversas informações importantes, a começar pelo levantamento dos custos, mark-up, preço de venda orientativo, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, margem e segurança operacional, demonstração de resultado, projeção de cenários, fluxo de caixa, valor presente líquido, payback simples e descontado e índices para analise do investimento. Dessa forma o plano de negócio fornece todas as informações relevantes para auxiliar na tomada de decisão, é uma ferramenta que usa de informações contábeis e financeiras para gerenciar, controlar e planejar. A pesquisa se classifica como aplicada, qualitativa, descritiva e utiliza-se da entrevista para coleta das informações necessárias. Após o levantamento de todas as informações necessárias ao desenvolver o plano de negócio foi possível constatar que a expansão do empreendimento é viável, pois apresentou margem de contribuição positiva, resultados positivos em todos os cenários projetados após o segundo mês e o retorno do investimento ocorreu dentro do prazo esperado bem como os índices de lucratividade e rentabilidade apresentaram percentuais positivos. Palavras chaves: Plano de negócio. Financeiro. Viabilidade. Indicadores. Decisão.

5 5 LISTA DE QUADROS Quadro 1 -Estrutura de um plano de negócio Quadro 2 - Etapas do plano de negócios Quadro 3 - Matriz FOFA Quadro 4 - Bens da empresa Quadro 5 - Quadro dos sócios Quadro 6- Levantamento de serviços Quadro 7 - Cadastro clientes Quadro 8 - População de Ijuí Quadro 9 - Relação de empresas de Ijuí por atividade Quadro 10 - Fornecedores Quadro 11 Markup Quadro 12 - Estimativa de investimentos pré-operacionais Quadro 13 - Estimativa de investimentos fixos Quadro 14- Resumo da estimativa de investimentos com insumos Quadro 15 - Resumo do investimentos inicial Quadro 16 - Estimativa de salários e encargos Quadro 17 -Estimativa do custo com depreciação Quadro 18 - Estimativa das despesas mensais Quadro 19 -Estimativa de despesas variáveis de comercialização Quadro 20 - Mark-up preço orientativo e preço mínimo Quadro 21 - Estimativa de faturamento Quadro 22 - Formação do preço de venda Quadro 23 - Custo mão de obra para calculo do CMV Quadro 24 - Custo com insumos Quadro 25 - Custo dos insumos e mão de obra para calculo do CMV Quadro 26 -Apuração do custo dos serviços prestados - CMV Quadro 27 - Margem de contribuição cenário intermediário Quadro 28 -Margem de contribuição cenário otimista Quadro 29 - Margem de contribuição cenário pessimista Quadro 30 - Margem de contribuição com preço de venda mínimo cenário intermediário.. 76 Quadro 31 - Ponto de equilíbrio... 78

6 6 Quadro 32 - Margem de segurança operacional Quadro 33 - Projeção dos cenários Quadro 34 - Demonstração do resultado do exercício Quadro 35- Demonstração do resultado do exercício - cenário otimista e pessimista Quadro 36 - Fluxo de caixa investimento total Quadro 37 - Fluxo de caixa investimento em dinheiro Quadro 38 - Payback simples- Investimento em dinheiro Quadro 39 - Payback simples- Investimento total Quadro 40 (VPL) - Investimento em dinheiro Quadro 41 (VPL) - Investimento total Quadro 42 - (TIR) Taxa interna de retorno Investimento em dinheiro Quadro 43 - (TIR) Taxa interna de retorno Investimento total Quadro 44 - Índices de lucratividade Quadro 45 - Índices de rentabilidade Quadro 46 - Prazo de retorno do investimento... 94

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Organograma da Empresa Figura 2 - Esquema do plano de negócios Figura 3 - Formatação e modelagem do negócio Figura 4 - Plano de marketing Figura 5 - Plano financeiro Figura 6 - Organograma da Empresa Figura 7 - Mapeamento dos serviços por sócio Figura 8 - Layout...57

8 8 SUMÁRIO RESUMO... 4 LISTA DE QUADROS... 5 LISTA DE FIGURAS... 7 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO DEFINIÇÃO DO TEMA CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO CONTABILIDADE Contabilidade gerencial PLANO DE NEGÓCIO Conceito de plano de negócio A quem se destina o plano de negócios? A importância do plano de negócio e suas falhas ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO Sumário executivo Descrição do empreendimento Produtos e serviços Análise do mercado Plano de marketing e venda Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Projeção de fluxo de caixa Ponto de equilíbrio Análise do investimento... 33

9 Formação do preço de venda e mark-up Margem de contribuição Métodos de analise do investimento: Payback, valor presente líquido e taxa interna de retorno METODOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Quanto a natureza Quanto a forma de abordagem Quanto aos objetivos Procedimentos técnicos COLETA DE DADOS Instrumentos de coleta de dados ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIO DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO Matriz FOFA Estrutura organizacional e seus administradores DEFINIÇÃO DOS SERVIÇOS Principais características ANÁLISE DE MERCADO Concorrentes Clientes Fornecedores PLANO DE MARKETING E VENDAS Diferenciai dos serviços Divulgação dos serviços Estrutura de vendas Política de preços Formação do preço de venda utilizando o mark-up Previsão de vendas ESTRUTURA E OPERAÇÃO Layout Sistema de qualidade... 58

10 PLANO FINANCEIRO Estimativa de investimento Despesas mensais Formação do preço de venda orientativo Previsões de vendas Apuração do custo mercadoria vendida (CMV) Margem de contribuição Ponto de equilíbrio e margem segurança operacional PROJEÇÃO DE RESULTADO E ANÁLISES DO INVESTIMENTO Demonstração do resultado do exercício (DRE) Fluxo de caixa Métodos de análise de investimentos; payback, valor presente líquido, taxa interna de retorno e indicadores financeiros CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 99

11 11 INTRODUÇÃO A contabilidade é uma ciência social que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, sendo assim está presente nas organizações desde o sua constituição, durante suas atividades e ainda caso venha a liquidar-se ainda assim o contador deverá fazer parte desse processo. Atualmente com os avanços tecnológicos, a ciência como um todo teve que evoluir para acompanhar a realidade do mercado, como reflexo dessa realidade a contabilidade passa por algumas mudanças como a convergência das normas e padrões contábeis brasileiros para IFRS S (normas e padrões internacionais de contabilidade), contabilidade como ferramenta gerencial e os contadores auxiliando nas tomadas de decisões e se adequando as necessidades da sociedade que também em função deste avanço torna os empresários mais exigentes e preocupados com a saúde de suas empresas. Nesse contexto o plano de negócios é uma forma de auxiliar os empreendedores, nele está evidenciado de forma escrita o negócio já em atividade e o que se quer criar, descreve o empreendimento como um todo e usa de informações contábeis e financeiras para gerenciar, controlar e planejar. É onde foram criados os objetivos da entidade e traçadas as estratégias para alcança-los através de projeções de acordo com a necessidade do empresário. As informações do plano de negócio servem como atrativo a diversos usuários, e até mesmo como alicerce para que empresas que estão começando tenham credibilidade no mercado, sejam bancos, investidores e principalmente os gestores, assim é essencial que o plano apresente de forma clara e objetiva a realidade do negócio. Tendo em vista esse cenário empreendedor e competitivo, o plano de negócio serve para diminuir os riscos e incertezas do mercado, avaliando os reflexos da concorrência, os riscos internos e externos, os clientes, as projeções de receitas e despesas, bem como auxiliar na gestão do negócio, independente do porte da empresa, colocar as ideias no papel e planejar antes de tomar qualquer decisão minimiza problemas futuros, uma vez que os empresários de uma forma geral estão buscando conhecimento e diferentes formas de tornar as fraquezas dos concorrentes em oportunidades e assim se manter no mercado mesmo com todas as dificuldades. Inicialmente no primeiro capitulo o estudo apresenta a definição do tema, a caracterização da organização, o problema, os objetivos que tem como objetivo geral elaborar um plano de negócio que contemple as suas dimensões proporcionando informações relevantes de viabilidade ou não bem como auxiliar para a gestão da empresa e apresenta ainda justificativa para esse estudo.

12 12 Na sequencia no segundo capitulo o referencial teórico apresenta a teoria fundamentada em livros que contemplam o assunto em estudo, envolvendo contabilidade gerencial, plano de negócio, artigos e revistas que servem de base teórica para o desenvolvimento deste estudo. No terceiro capitulo o estudo apresenta a metodologia usada, quanto a sua classificação, a forma de abordagem, os objetivos, procedimentos técnicos e o plano de coleta, onde constam os instrumentos de coleta de dados e o plano de analise e interpretação dos mesmos. E por fim no quarto capítulo é desenvolvido o plano de negócio contemplando todas as suas dimensões, a fim de apresentar as análises e os resultados obtidos na pesquisa, com o objetivo de expansão de um empreendimento na área da beleza, possibilitando assim analisar a viabilidade desse novo investimento, bem como auxiliar na gestão da empresa.

13 13 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste primeiro capitulo consta a contextualização do estudo que aborda a definição do tema, a caracterização da organização, seguido do problema, objetivos e justificativas. 1.1 DEFINIÇÃO DO TEMA A contabilidade é uma ciência social que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, segundo Basso (2011) foi concebida para gerar informações aos seus usuários, inicialmente bem-sucintas apresentando dados mais resumidos e limitados e atualmente, diante das novas e modernas tecnologias de informação e das exigências dos usuários, essas informações são elaboradas de forma mais específica e completa, se tornando, cada vez mais útil na tomada de decisão. É uma área que possui diversos campos de atuação profissional, possibilitando ao contador atuar em diferentes setores dentro de uma entidade. Para suprir essa demanda por informações mais direcionadas, e atender a esse novo empresário, a contabilidade gerencial busca evidenciar as informações através de indicadores, de maneira que possam auxiliar na gestão dos negócios com mais segurança e controle de suas operações, direcionando esses dados para alcançar os objetivos do negócio. Neste contexto foi desenvolvido um plano de negócio, visando auxiliar os gestores na ampliação de um empreendimento na área da beleza que sente a necessidade de expansão e diversificação dos seus serviços, atendendo as necessidades de seus clientes e se tornando mais competitivo neste mercado. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE A empresa em estudo é um salão de beleza, que tem seus empreendedores registrados como MEI (Micro Empreendedor individual) em nome de Priscila Gasparin , tendo como descrição da atividade econômica principal: Cabelereiro e secundárias: Atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza, o outro empreendedor está inscrito no MEI como Francis Diego Nunes , tendo com descrição da atividade econômica principal: Cabelereiro, e secundárias: Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza e comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios. O salão de beleza é conhecido como Backstage da beleza, foi inaugurado no dia vinte e nove de novembro de (2013) dois mil e treze, tendo como principais atividades a prestação de

14 14 serviços dirigidos a estética capilar, envolvendo, corte, alongamento, tintura, mexas, escova, escova definitiva, hidratação, penteados, entre outros tratamentos capilares, estética de sobrancelha e maquiagem. Inicialmente o salão estava situado na rua 12 de julho, numero 34 centro, de Ijuí RS, em uma sala comercial de aproximadamente 60 m², onde o espaço era aberto e todos os serviços eram feitos no mesmo local sem salas específicas. Eram atendidos em média 200 (duzentos) clientes por mês, que em sua maioria eram mulheres na faixa etária de 19 a 40 anos. Hoje em seu novo endereço, localizado na rua vinte e um de janeiro, numero 542, bairro centro, na cidade de Ijuí, Rio grande do sul, o salão possui uma estrutura maior, com 4 salas, sendo possível organizar os serviços oferecidos em diferentes ambientes, e desse modo proporcionar as clientes mais privacidade e comodidade. A mudança ocorreu no início do mês de agosto, e estima aumentar o numero de clientes atendidos para 350 (trezentos e cinquenta) por mês, neste local tem espaço para oferecer atividades diferenciadas aos clientes, com área de lazer, piscina, banheira com hidromassagem, além das salas. O organograma apresenta o trabalho de cada empreendedor, e os serviços oferecidos. Figura 1- Organograma da Empresa atendimento socio 1 maquigem sobrancelha lavagem e secagem corte alongamento tintura / mexas socio 2 Estética Capilar escova normal e definitiva hidratação penteados Outros tratamentos Fonte: Dados da pesquisa Pode-se observar no organograma as atividades desenvolvidas por cada sócio, bem como os serviços oferecidos pelo salão.

15 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA Dadas as dificuldades econômicas no mercado atual, a abertura de uma empresa ou a sua continuidade dependem de conhecimentos em diversas áreas, tais como contabilidade gerencial, administração, economia, entre outras, para assim entender como funciona o nicho de mercado no qual o negócio está inserido. Dessa forma a entidade estará mais preparada para enfrentar a concorrência, mesmo com os avanços tecnológicos e com as mudanças que ocorrem a todo tempo, se manter competitiva. A contabilidade gerencial vem para auxiliar os gestores das entidades, agregando conhecimentos contábeis como a formação de preços, controle de gastos, custos, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, planejamento tributário entre outros, usando essas informações como instrumento gerencial. Para isso a contabilidade gerencial como instrumento da administração, possibilita a utilização da informação contábil no processo de gestão, Padoveze (2010, p.40) traz a concepção de que: Entendemos que a Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houver uma ação que faça com que ela exista. Uma entidade tem Contabilidade Gerencial se houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática. Contabilidade gerencial significa gerenciamento da informação contábil. Ora, gerenciamento é uma ação, não um existir. Contabilidade Gerencial significa o uso da contabilidade como instrumento da administração. Sendo assim, entende-se que os conceitos contábeis marcam o ponto de partida para o desenvolvimento da contabilidade gerencial, e a importância da atuação prática dentro das entidades para que de fato essa ferramenta seja eficiente e auxilie os usuários. Nessa mesma linha de pensamento, visando auxiliar os empreendedores na continuidade e ampliação do seu salão de beleza, foi desenvolvido um plano de negócios, que através de um planejamento bem elaborado, irá diminuir os riscos do negócio de forma que possa se manter no mercado e ainda projetar futuros resultados. O plano de negócio de acordo com Peters; Hisrich (2004 citado por SANTOS; SILVA, 2012, p.39) conceitua que: O plano de negócios é fundamental ao se iniciar um novo empreendimento. Muitas horas de elaboração devem resultar em um documento abrangente, bem redigido e bem organizado que servirá como guia para o empreendedor e como um instrumento para obter o capital e o financiamento necessários. Dessa forma, os empresários podem usar do plano de negócio proposto no estudo para analisar e projetar investimentos para a desejada ampliação do salão, tendo como base informações reais e confiáveis.

16 16 Diante do exposto, questiona-se: De que forma o desenvolvimento de um plano de negócio para um empreendimento de beleza pode contribuir com informações que minimizam as incertezas no gerenciamento da ampliação e diversificação dos seus serviços? 1.4 OBJETIVOS Os objetivos dividem-se em geral e específicos Objetivo geral Baseado na demanda pelos serviços e necessidade de ampliação da empresa, o estudo tem por objetivo geral elaborar um plano de negócios que contemple as suas dimensões proporcionando informações relevantes da viabilidade ou não, assim como para a gestão da empresa Objetivos específicos - Revisar a literatura sobre o tema de estudo; - Mapear a estrutura atual do negócio e os serviços oferecidos; - Levantar os serviços que estão sendo demandados; - Estruturar um plano de negócios contemplando todas as suas dimensões; - Analisar a viabilidade da ampliação do negócio; - Disponibilizar as informações para a gestão do empreendimento. 1.5 JUSTIFICATIVA Com a evolução no mundo dos negócios e os novos conceitos de empreendedorismo, as empresas tem buscado o profissional da Contabilidade para auxiliar no desenvolvimento de planos de negócios que contribuam com a criação de novos empreendimentos ou mesmo na ampliação dos já existentes, a fim de atender plenamente os usuários de forma específica e abrangente para que possam ter mais controle e confiança no gerenciamento de suas empresas. Sendo assim, para a empresa é importante o uso da contabilidade como uma ferramenta de auxilio a administração, visando manter a organização no mercado através do plano de negócios, que ajuda no planejamento da expansão do salão, e também possibilita um

17 17 estudo a cerca dos serviços que ainda não são oferecidos, proporcionando aos clientes diversos serviços no mesmo espaço, atendendo suas necessidades e oferecendo serviços diferenciados, bem como faz a analise de todos os aspectos que o plano de negócio apresenta. O plano de negócio do empreendimento de beleza contribui de formas diferentes para a universidade, sociedade, e curso. Para a universidade como material de pesquisa disponível para estudos, auxiliando os alunos por meio de pesquisas. À sociedade e futuros empreendedores da área, que tenham interesse, podem solicitar esse material junto a Universidade. Para o curso a contribuição é com relação a qualidade do ensino, pois o Projeto de Conclusão de Curso não deixa de ser uma avaliação sobre o conhecimento do aluno, sendo este um trabalho que envolve muita dedicação e estudo, e são aplicados conteúdos estudados durante toda a nossa formação como alunos do curso de Ciências contábeis. Enquanto acadêmica a contribuição deste estudo, possibilita a analise de projeções futuras tanto com relação a custos para a ampliação do negócio do salão de beleza, como também uma visão mais ampla, de concorrência, missão, visão, pontos fortes, pontos fracos, ameaças, oportunidades, informações essas que auxiliam na continuidade e crescimento de qualquer negócio, independente de sua área. O desenvolvimento do plano de negócios traz conhecimentos que podem ser aplicados em diversas situações no mercado de trabalho, tanto para iniciar um empreendimento, quanto para auxiliar empresas na gestão e controle de seus negócios, utilizando-se da contabilidade com ênfase na área gerencial, pois a maioria das empresas buscam hoje no mercado, não apenas um Contador que apresenta as demonstrações contábeis, mas um profissional que realmente consiga usar estas demonstrações e transformar em informações que contribuam de forma direta e decisiva aos gestores, fazendo a diferença, com uma visão mais ampla do cenário como um todo.

18 18 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico está fundamentado com base em livros sobre a ciência contábil, contabilidade gerencial, plano de negócio, bem como leituras e uso de artigos e revistas que contemplem o tema que foi desenvolvido, para assim fundamentar e consolidar os conceitos necessários para a realização do estudo de caso. 2.1 CONTABILIDADE A contabilidade é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades e suas variações, sobre aspectos qualitativos e quantitativos, possibilitando diferentes formas de controles, fornecendo aos usuários informações sobre o patrimônio de acordo com suas necessidades. Segundo Basso (2011, p.29) conceitua contabilidade como [...] entendida como o centro de controle do patrimônio da entidade, para onde devem ser canalizados todos os documentos comprobatórios de atos e fatos que tenham provocado variações nos seus elementos [...]. Contemplando a Contabilidade como uma ciência que está diretamente ligada as constantes mudanças na sociedade e seu patrimônio, Sá (2002, p.81) traz a concepção de que: A dinâmica dos mercados, as mudanças sociais, os avanços tecnológicos, a instabilidade política, a tirania dos grupos financeiros ditam sempre diferentes modalidades de vida, e estas criam necessidades que provocam o aparecimento de outros meios patrimoniais que passam a integrar a riqueza. Complementando as citações anteriores Iudícibus; Marion (2002) destacam que a contabilidade passa a ser um instrumento necessário no quadro atual, onde deve-se aplicar recursos escassos com a máxima eficiência, e que devido as dificuldades econômicas de concorrência e globalização, esta não é uma tarefa fácil, por isso já não basta mais a experiência e o feeling dos administradores, exige-se um conjunto de informações reais, que norteiem tais decisões, as quais estão contidas nos relatórios elaborados pela contabilidade. Assim sendo, pode-se descrever que a contabilidade é um instrumento do qual todas as entidades precisam, seja para geração de informações, seja para gestão. E que as demonstrações contábeis, e suas informações devem ser claras, confiáveis e objetivas, de modo que venham a suprir as necessidades dos usuários.

19 Contabilidade gerencial A contabilidade gerencial é indispensável para gestão dos negócios, e está voltada para fins internos, suprindo os gestores de informações relevantes a cerca da entidade. Segundo Atkinson et al (2011, p.65) : A contabilidade gerencial tornou-se uma disciplina estimulante que vem passando por grandes mudanças para refletir o novo ambiente desafiador enfrentado por todas as organizações. Informações precisas, pontuais e relevantes sobre a economia e o desempenho das organizações são cruciais para seu sucesso. Na mesma linha de pensamento Padoveze (2010, p.38) conceitua que A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os administradores isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações. Complementando as citações anteriores Crepaldi (2012, p.3) conceitua da seguinte forma: As empresas estão em constantes mudanças, cada vez mis necessitam de controles precisos e de informações oportunas sobre seu negócio para adequar suas operações às novas situações de mercado. Observa-se que durante anos a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias, na atualidade ela passa a ser vista também como um instrumento gerencial [...]. Assim sendo pode-se dizer que o objetivo dessa área da contabilidade é servir de instrumento gerencial, auxiliando os gestores no processo decisório com base em informações relevantes sobre a entidade e o cenário em que ela está inserida. 2.2 PLANO DE NEGÓCIO O plano de negócio serve para auxiliar no controle e planejamento das empresas, analisando informações através de indicadores, possibilitando a analise da situação da mesma. Atualmente é difícil pensar em abrir uma empresa independente de seu ramo sem antes fazer um estudo acerca do negócio, pois o mercado está muito competitivo e os empresários estão cada vez mais preocupados com seus empreendimentos. Além de ajudar no planejamento, é uma ferramenta que serve para os gestores conhecerem mais os seus negócios, por isso muitas empresas que já estão em atividade desenvolvem um plano de negócio, pois as informações que ele contempla, quando são confiáveis apresentam a real situação do negócio.

20 Conceito de plano de negócio Pode-se pensar no plano de negócio como uma ferramenta de planejamento das entidades, evitando futuros problemas econômicos e financeiros, bem como possibilitando projeções de investimentos. Segundo Salim et al (2005) no atual cenário empresarial é essencial ter o espirito empreendedor para se manter no mercado, agindo com ousadia e conhecimento para identificar melhores oportunidades e saber como aproveita-las. Inicialmente ao elaborar o plano de negócios segundo Salim et al (2005) deve-se responder algumas perguntas conforme figura a baixo: Figura 2 - Esquema do plano de negócios Qual o meu negócio? Aonde quero chegar? O que vendo? PLANO DE NEGÓCIOS Para quem vendo? Que estratégias utilizarei? Como conquistarei mercado? Quais são os fatores críticos de sucesso do meu negócio? Quanto vou gastar? Que retorno terei sobre o meu investimento? Fonte: Salim et al (2005, p.2) Na mesma linha de pensamento Dornelas (2005, p.99) complementa que com o plano de negócios é possível: - Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio. - Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas. - Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário.

21 21 - Conseguir financiamentos junto a bancos, governo, Sebrae, investidores, capitalistas de risco etc. - Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa. - Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, associações etc.) Ainda para complementar, segundo Filion; Dolabela (2000) o plano de negócio é o processo de validação de uma ideia, em torno do planejamento detalhado do negócio, o que possibilita levantar informações relevantes contemplando as duvidas pertinentes no que se refere a abertura de uma empresa, lançamento de um novo produto, expansão...sendo assim vê-se a importância do plano de negócio para qualquer atividade empresarial. Diante do exposto é possível identificar que o empreendedorismo busca novas técnicas para aproveitar as oportunidades que o mercado oferece, e usar o plano de negócio para conhecer a empresa e saber onde ela está inserida no mercado, é uma forma de diminuir as incertezas na gestão dos negócios A quem se destina o plano de negócios? São inúmeras as informações contempladas pelo plano de negócio, servindo para diferentes fins e atendendo a diferentes usuários, segundo Dornelas (2005, p.100), pode-se citar: - Mantenedores das incubadoras (Sebrae, universidades, prefeituras, governos, associações..) - Bancos: para fins de liberação de financiamentos; - Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, bancos de investimentos, BNDS, governo... - Fornecedores: a fim de negociaram nas compras e condições de pagamento; - Para a empresa internamente: gestores, administradores, colaboradores; - Os clientes: para publicidade da empresa; - Sócios: Para convencimento em participar do empreendimento, possibilitando conhecer melhor a entidade e suas estratégias; Visto que o plano de negócio serve para qualquer empresa, independente de seu porte, e de sua fase, seja na sua criação ou ampliação, os usuários são ainda mais variados, não apenas interessante a sócios, bancos ou investidores, uma vez que empresas de pequeno porte não tem ações no mercado. Também se deve levar em consideração a importância dos usuários internos como os colaboradores terem conhecimento do plano de negócio, assim podem compreender os objetivos e estratégias definidos por ele para a empresa e seus benefícios, o que serve de

22 22 estímulo para que o trabalho aconteça de forma alinhada com a gerencia e seus objetivos para de fato alcançar o sucesso planejado (SALIM et al, 2005) A importância do plano de negócio e suas falhas Segundo pesquisas realizadas pelo (SEBRAE, 2011) no Brasil, são criados anualmente mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais, desses mais de 99% são micro e pequenas empresas e empreendedores individuais, diante desses índices a sobrevivência desses empreendimentos é condição indispensável para o desenvolvimento econômico do País. Porém todos os estudos no Brasil e no mundo mostram que essas empresas enfrentam dificuldades, que em algumas situações levam a mortalidade do negócio, e ainda que as maiores dificuldades ocorrem nos primeiros dois anos de atividade de uma nova empresa. Certamente esses empreendimentos necessitam de controle e planejamento, segundo Dornelas (2005) a falta de planejamento aparece em primeiro lugar como a principal causa para o insucesso, seguido da deficiência na gestão, que envolve algumas armadilhas de gerenciamento como falta de experiência, atitudes erradas, gerenciamento de inventários próprios, tornando as empresas ainda mais vulneráveis. As empresas iniciantes chamadas de startup, devem ainda levar em consideração a imprevisibilidade de seus resultados, e por isso desenvolver o plano de negócios dentro das suas necessidades, que não são tão detalhados e complexos como de uma empresa em andamento, pois essas incertezas diminuem um pouco sua eficácia. Mas é essencial que os empreendedores elaborem um planejamento básico, que segundo Spina (2013) são elencados em seis tópicos: a oportunidade ter clareza do problema ou necessidade do cliente, a solução onde é proposto produtos e serviços com diferencias e inovação, o mercado que é importante para avaliar o perfil dos clientes e o potencial que poderá ser atendido, o recurso para estimar os recursos necessários para atingir o ponto de equilíbrio, os concorrentes para avaliar suas forças e fraquezas e assim concorrer com mais força e por ultimo o time que é o histórico de cada sócio, conhecer suas competências e seus objetivos. O plano de negócios vem para diminuir esses riscos, mas para que isso ocorra ele foi desenvolvido com base em estudos bem elaborados à cerca do negócio e o planejamento deve acontecer de forma contínua na entidade. Porém se apresentarem informações que não são fidedignas ou que não condizem com a realidade da empresa, esse terá grandes falhas no seu planejamento trazendo ainda mais riscos, pois além de não saber qual a situação real do negócio, o plano perde sua eficácia e seu principal objetivo.

23 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO Cada empresa deve desenvolver e adaptar o seu plano de negócio de acordo com as suas necessidades, para torna-lo realmente eficaz. Conforme Dornelas (2005) Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócios, dessa forma não é possível usar um modelo padrão para qualquer negócio sem observar que existem diferenças relevantes dependendo do negócio, mas o plano deve conter informações de entendimento completo do empreendimento em estudo, abrangendo de forma clara como a empresa é organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação financeira. Como a empresa em estudo é um salão de beleza, de pequeno porte e de prestação de serviço, a seguir apresenta-se uma estrutura de plano de negócio sugerida por Dornelas (2005,p. 104) para pequenas empresas prestadoras de serviço: Quadro 1 -Estrutura de um plano de negócio 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo 4. O negócio 4.1. Descrição do negócio 4.2. Descrição dos serviços 4.3. Mercado 4.4. Localização 4.5. Competidores (concorrência) 4.6. Equipe gerencial 4.7. Estrutura funcional 5. Dados Financeiros 5.1. Fontes dos recursos financeiros 5.2. Investimentos necessários 5.3. Balanço patrimonial (projeção para três anos) 5.4. Análise do ponto de equilíbrio 5.5. Demonstrativo do resultado (projetado para três anos) 5.6. Projeção de fluxo de caixa (horizonte de três anos) 5.7. Analise de rentabilidade 6. Anexos Fonte: Dornelas (2005, p.104) Dessa forma deve-se conhecer o tipo de negócio, se é de prestação de serviço, empresa industrial, empresa mista, varejo, distribuidora. No caso em estudo foi desenvolvido um plano de negócio para uma empresa de prestação de serviço, conforme Salim (2005, p.7) é uma empresa cujo objeto de comercialização é um serviço prestado ao cliente [...]. A estrutura do plano de negócios está baseada em sumário executivo, resumo da empresa, produtos e serviços, análise de mercado, estratégia do negócio, organização e gerencia do negócio e planejamento financeiro.

24 24 Com forma de abranger todos esses aspectos, segundo site do (SEBRAE, 2009), o plano de negócios deve conter as seguintes etapas ilustradas no quadro 2: Quadro 2 - Etapas do plano de negócios 1. Descrição do empreendimento Histórico Perfil dos administradores Infra-estrutura Localização Vendas dos últimos anos Certificações 2. Definição dos produtos e serviços Produtos e serviços atuais e futuros Principais características Ciclo de vida Tecnologia empregada no processo produtivo Pesquisa e desenvolvimento Marcas e patentes 3. Análise de mercado (Pesquisa de mercado) Setor de mercado Concorrentes Clientes Fornecedores 4. Plano de Marketing e vendas Diferenciais dos produtos e serviços Política de Preços Formas de comercialização (venda direta, e-commerce...) Promoção de vendas (site, mala direta, propaganda...) Estrutura de vendas Previsão de vendas 5. Estrutura e operação Máquinas e equipamentos Processo produtivo Layout Tecnologia Capacidade instalada Meio ambiente Sistemas de qualidade 6. Plano financeiro Plano de Investimentos Fontes de recursos Projeções econômico-financeiras (demonstrativo de resultados e fluxo de caixa) Retorno do investimento Capacidade de Pagamento 7. Resumo Executivo É a síntese do plano de negócios. É o último item a ser escrito, mas deve ser o primeiro a ser apresentado, antes mesmo do plano de negócios. Fonte: Adaptado de (SEBRAE, 2009) Ao analisar os modelos apresentados, é possível perceber que a base do plano de negócio é a mesma, o que pode mudar são algumas especificações que vão variar de acordo com a atividade da Empresa e os seus objetivos, dessa forma foi desenvolvido um plano de negócios bem completo para atender de fato as necessidades do salão de beleza, contemplando todas as informações pertinentes ao plano de negócio.

25 Sumário executivo O sumário executivo é o que atrai o interesse pelo plano de negócio, de forma clara e objetiva, sintetiza uma visão geral do negócio, as estratégias propostas e os principais resultados a serem alcançados. É através do sumário executivo que os importantes leitores como bancos, agencias de financiamento, investidores e gestores vão se convencer do potencial da empresa, o que mostra que de fato é um elemento decisivo (FILION; DOLABELA, 2000) Descrição do empreendimento Para começar a elaboração do plano de negócio, primeiramente foi necessário conhecer o empreendimento, saber se a empresa já estava em atividade ou se o plano seria o primeiro passo antes de abrir o negócio, os objetivos do empreendedor, o histórico da empresa, a missão, visão, matriz FOFA, os produtos e serviços que são e serão oferecidos, como está enquadrada na legislação, sua administração. Segundo Dornelas (2005) é uma parte descritiva do plano de negócio, que apresenta um breve resumo da organização do empreendimento, sua história e seu status atual, determina qual o propósito do negócio, a natureza dos serviços ou produtos oferecidos, como ocorreu seu desenvolvimento, qual o modelo de negócio e seu diferencial. Na mesma linha de pensamento Salim et al (2005) desenvolveu uma estrutura que contempla alguns tópicos sobre a descrição da empresa. Figura 3 - Formatação e modelagem do negócio Oportunidade vislumbrada Apresentação da empresa: qual o negócio Tipo de proprietários da empresa Produto/serviço que será comercializado Forma jurídica Gastos iniciais de abertura e operação nos primeiros meses Local onde funcionará a empresa Fonte: Salim et al (2005, p.63)

26 26 Ao conhecer bem a empresa e seus objetivos foi realizado um levantamento de investimentos iniciais, como reformas, maquinas e equipamentos, aluguel da sala comercial, despesas, custos fixos e variáveis, para assim determinar o capital de giro e avaliar como esses investimentos iniciais foram pagos e como os novos serão pagos, esses dados foram organizados e apresentados com clareza aos usuários visando proporciona mais segurança e conhecimento da empresa de forma sintética, mas suficiente para entender a importância do plano de negócio aplicado a entidade em questão Produtos e serviços É indispensável conhecer os produtos e serviços com que a empresa trabalha e irá trabalhar, pois através dessas informações foi feito o planejamento e possíveis projeções a cerca do negócio. Segundo Salim et al (2005, p.64) os pontos importantes sobre produtos e serviços em um plano de negocio são: 1. Descrever, com clareza, cada um dos serviços e produtos que a empresa vende; 2. Descrever seu mercado e as principais necessidades detectadas com os clientes que poderão ser resolvidas com as soluções oferecidas pela empresa; 3. Quem são os competidores? Comparar sua solução, seus produtos e serviços com os oferecidos pelos competidores. Quais são os benefícios que fazem seus produtos e serviços serem mais vantajosos que os dos competidores? 4. Definir como será o material usado para apoiar a venda de seus produtos e serviços; 5. Analisar os custos para o fornecimento de seus produtos e serviços e os preços que podem ser praticados no mercado. Cabe salientar que a descrição dos principais produtos e serviços estabelece qual o ramo do negócio, os seus melhores produtos, as necessidades dos clientes que são atendidas na empresa através desses serviços, o diferencial entre seus concorrentes e como ela é reconhecida deve ficar claro ao publico alvo, pois assim sabe-se o que a empresa está oferecendo no mercado. Essas informações são de extrema relevância, é através das vendas que são projetadas as receitas e se não apresentarem a realidade da empresa, o plano de negócio perde sua eficácia, projetando valores errados Análise do mercado A análise de mercado possibilita um estudo sobre a concorrência, ou ainda sobre o cenário em que o negócio está inserido e o nicho de mercado que se está atingindo. Conforme Filion; Dolabela (2000) o mercado potencial vai definir o segmento da população que será

27 27 visado, de acordo com sua renda, faixa etária, potencial de compra, de forma que atenda as necessidades dos clientes. Assim a empresa pode se preparar para enfrentar a concorrência, fidelizando seus clientes buscando conquistar novos. Ainda segundo Salim et al (2005,p.75) os itens importantes que compõe a analise do mercado do plano de negócio são: 1. Fazer projeções sobre o mercado: mercado total em unidades e em valor, desempenho recente do mercado e sua projeção; 2. Como o mercado pode ser segmentado? Quais os critérios de segmentação (nível econômico, tipo de negócio, tipos de necessidades de clientes, localização geográfica, por produtos, por padrões de compras identificados)? 3. Caracterize a concorrência em relação às fatias de mercado que detém. 4. Como é a forma de vender ou como fazer a distribuição dos produtos nesse tipo de negócio? 5. Analisar os aspectos em relação aos quais o mercado é mais sensível: se a preços, a prazos de entrega, ao prestigio da marca, às características do produto [...]; 6. Analisar a concorrência em relação aos seus pontos fracos e fortes e faça a comparação com as de sua empresa. Considere os seguintes aspectos: produto, preço, canais de distribuição, reputação, gerencia, posição financeira, tecnologia e segmento de mercado em que operam, dominam ou pelos quais não se interessam, o grau de segmentação do mercado e o nível de ocupação. 7. É necessário também avaliar o comportamento dos clientes. Conhecer bem os clientes possibilita uma previsão de receitas, pois sem clientes não há negócio, e é necessário saber que os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam ou desejam, assim buscar descobrir o que necessitam e surpreende-los com satisfação e qualidade é uma tática. Da mesma forma foi identificado quais os principais concorrentes e buscou-se conhece-los para comparar com o próprio negócio, sendo uma forma de proteger o negócio e melhorar com os acertos dos concorrentes (SEBRAE, 2009) Plano de marketing e venda O plano de marketing engloba muitos pontos importantes dentro de uma empresa, é o que determina a forma como ela é vista no mercado, e como oferece seus produtos e serviços, envolve além da propaganda, os preços de venda, o ponto de venda, relacionamento com clientes, possibilidade de promover os produtos, necessidade de descontos e parcelamentos, entre outros aspectos. As estratégias de marketing servem como meio para alcançar os objetivos que a empresa espera, segundo Dornelas (2005, p.150):

28 28 As estratégias de marketing são os meios e métodos que a empresa deverá utilizar para atingir seus objetivos. Essas estratégias geralmente se referem ao composto de marketing, ou os 4Ps (quatro pês): produto, preço, praça (canais de distribuição) e propaganda/comunicação. A empresa pode adotar estratégias específicas, atuando sobre o composto de marketing, de forma a obter melhor resultado sobre os competidores. A projeção das vendas da empresa está diretamente ligada à estratégia de marketing estabelecida, pois depende de como o produto será posicionado no mercado, qual será sua politica de preços, as promoções e os canais de venda que serão utilizados e, ainda como o produto chegará ao cliente. Na mesma linha de pensamento de acordo com Dolabela (2008, p.139) o plano de marketing é um planejamento do marketing mix (composto mercadológico) de uma organização [...]. Esse plano é como um mapa mostra para à empresa para onde ela está indo e como vai chegar lá. Visando uma melhor forma de entendimento desse planejamento segue a figura 4: Figura 4 - Plano de marketing Análise de marcado - O setor - A clientela - A concorrência Estratégia de marketing - O produto - Preço - Distribuição - Promoção e propaganda - Relacionamento com clientes Fonte: Dolabela (2008, p.139) Controle Dessa forma é possível identificar a importância de um plano de marketing e vendas bem elaborado, uma vez que minimiza os riscos do mercado, cria oportunidades novas e alavanca as receitas, trazendo resultados positivos para o negócio, é o que a maioria dos empreendedores esperam Plano financeiro O plano financeiro é a parte mais complexa e por vezes mais difícil do plano de negócio, uma vez que reflete em números tudo o que foi escrito no plano e essas informações devem ser objetivas e reais, adequando os dados financeiros aos objetivos e metas do negócio,

29 29 além da estratégia e da projeção de vendas que geram as planilhas financeiras do plano, nelas contem informações sobre os investimentos, gastos com marketing, despesas com vendas gastos com pessoal, custos fixos e variáveis, projeções de vendas, análise de rentabilidade, entre outros, mesmo sendo um processo minucioso e que exige bastante trabalho é onde estão as informações mais importantes aos gestores e empreendedores (DORNELAS, 2005). O plano financeiro sintetiza todas as informações, sendo uma das partes mais importantes do plano de negócio, de acordo com Filion; Dolabela (2000,p.172): O plano financeiro apresenta a principal fonte de referencia e controle da saúde da empresa, sendo utilizada pelo empreendedor para conduzir suas atividades dentro de parâmetros planejados, corrigir distorções, adaptar-se a novas variáveis decorrentes de mudanças na conjuntura e projetar novos investimentos com base em níveis de crescimento previstos e desejados. Ainda segundo Salim et al (2005, p.107) o planejamento financeiro: Serve para fazer a prova dos nove do negócio. É nele que vamos juntar todas as despesas. Desde aquelas que foram feitas para iniciar o negócio, constituir sua base, ate aquelas que estarão sendo feitas em plena fase operacional para mantê-lo vivo e com funcionamento regular de suas atividades de venda e de produção. O plano financeiro se divide em algumas etapas, que basicamente são os investimentos, as projeções de resultado, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio e analise da viabilidade dos negócios, onde temos os indicadores gerenciais como rentabilidade, lucratividade, taxa de retorno entre outros, é nessa etapa do plano de negócio que a empresa demostra sua capacidade financeira, na busca de ilustrar essas informações tem-se a figura abaixo que mostra essas etapas. Figura 5 - Plano financeiro INVESTIMENTO INICIAL PROJEÇÃO DO RESULTADO PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA PONTO DE EQUILIBRIO Fonte: adaptado de Sebrae (2013) ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS

30 30 Assim, foi detalhado cada elemento a partir das informações e dos dados coletados do negócio, o foi essencial para a construção das planilhas e o desenvolvimento do plano financeiro de forma a atender os objetivos e metas traçadas no plano de negócio, servindo como uma das partes mais importantes do processo na gerencia do empreendimento Investimentos Os investimentos foram divididos em investimentos fixos, capital de giro e investimentos pré-operacionais, inicialmente deve-se levar em consideração quanto será necessário para montar a empresa e iniciar suas atividades, e ainda quanto a mesma está disposta em investir, para então definir os valores e dar inicio ao planejamento. Segundo Dolabela (2008, p. 209) conceitua os gastos inicias como: 1. Despesas pré-operacionais: Gastos que o empreendedor efetua antes da sua empresa começar a funcionar, ou seja antes de entrar em operação; 2. Investimentos fixos: São os gastos com aquisição de máquinas e equipamentos, obras e reformas, móveis e utensílios, veículos, centrais telefônicas, aparelhos eletrônicos, de informática, imóveis, salas, casas, lotes, galpões. Constituem também o patrimônio da empresa e podem ser vendidos e convertidos em dinheiro. 3. Capital de giro inicial: São os gastos operacionais necessários para iniciar as atividades da empresa, coloca-la em funcionamento. Serão posteriormente cobertos pelas receitas, mas no inicio, têm que ser bancados pelo empreendedor. Referem-se a aluguel do imóvel, pró-labore, salários e encargos, aluguel de telefone, depreciações, luz, honorários do contador, materiais de limpeza, etc. Ficar atento a gastos indevidos e exagerados é uma forma de diminuir o valor do investimento, avaliando o que realmente é necessário e pesquisar valores mais acessíveis, sempre prezando qualidade, porém buscando bons preços e boas negociações junto aos fornecedores Projeção de resultados Os resultados foram projetados com base nas expectativas do empreendedor e um estudo sobre informações dos clientes e mercado, analise do numero de habitantes da cidade onde a empresa está localizada, e desse numero qual o percentual que é possível atingir, a frequência com que os clientes vão buscar os serviços ou produtos, e assim foi dado inicio a projeção de receitas. Porém para estimar as receitas com vendas ou prestação de serviços e projetar os resultados foi necessário também estimar os custos de produção, de venda, de

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