SUSTENTABILIDADE E LOGISTICA NO BRASIL

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1 SUSTENTABILIDADE E LOGISTICA NO BRASIL Sandra Mary de Almeida (UNA ) sand-mary@hotmail.com vinicius zanotelli figueredo (UNA ) vinizanotelli@yahoo.com.br julio cesar de souza (UNA ) jcsouza26@yahoo.com.br Andre Luiz Araujo Sales (UNA ) andreluizsales08@gmail.com O mercado atual encontra-se em grande concorrência em relação a sua economia, com a globali-zação as empresas precisam realizar constantes melhorias dos seus sistemas, principalmente de produção, logística e distribuição, para alcançar maioor eficiência, e obter um posicionamento fa-vorável no mercado. Este artigo tem como objetivo apresentar as condições atuais dos modais de transporte no Brasil, bem como um estudo mais aprofundado acerca da sustentabilidade do meio de transporte utiliza-do pela indústria brasileira no escoamento da sua capacidade produtiva. Através da análise de artigos científicos, atentou-se para a questão da sustentabilidade do meio produtivo, sendo avalia-do o seu impacto na melhoria das condições de transporte, gerando desenvolvimento econômico, social, e ambiental, capacitando o país a torna-se mais atuante no disputado mercado global de produtos e serviços. Palavras-chaves: Sustentabilidade, Transporte, Desenvolvimento.

2 1. INTRODUÇÃO No atual mundo globalizado, uma grande vantagem competitiva para uma empresa, e também um país, está no aparato logístico que o mesmo apresenta. Toda a produção gerada só é capaz de atender ao fim que se propõe quando a mesma se encontra nas mãos do cliente, como produto acabado. Assim, ainda que determinado país seja um grande produtor de bens e serviços, seu sucesso econômico está estritamente ligado à capacidade de movimentação e armazenagem do fluxo de produtos e informação contidos em todo o processo. Pelo transporte ser a área que toma os maiores custos das atividades logísticas, que tem como objetivo, atender, prover o cliente com níveis de serviço e qualidades desejáveis, com distribuição correta, no lugar certo, no tempo constituído, nas condições desejadas a ao menor custo possível, é importante que se conheça a situação dos modais de transporte brasileiros, para que se entenda a real capacidade do país em fornecer à sua capacidade produtiva o alcance que precisa a um custo satisfatório (RODRIGUES, 2010). Além disso, há outro fator que mais recentemente tem se tornado preocupação constante no meio logístico: a sustentabilidade. Atuando em todas as esferas da vida, a sustentabilidade foca em reservar recursos naturais contra a simples exploração, em nome da produtividade e competitividade. A sustentabilidade tem sido uma grande preocupação em muitos países, gerando regulamentações específicas sobre impacto de produtos e serviços durante a manufatura e transporte do mesmo, bem como o impacto de seu uso (GUNASERAKAN, 2011). A busca pelo atendimento sustentável da cadeia de suprimentos e transporte acaba por favorecer, em um nível máximo, a preocupação com a sustentabilidade nacional. Procurando preservar de maneira eficiente os meios de fabricação e movimentação de determinado produto ou bem, tem-se a certeza que o principal beneficiado acaba sendo o país em que se insere a produção, já que todo recurso utilizado é público. Mas, só a preocupação da iniciativa privada ainda é insuficiente, o que revela uma necessidade grande de participação do Estado Brasileiro na questão. Devido à situação do sistema de transporte brasileiro, que se encontra abaixo do nível de desenvolvimento desejado, a busca pela sustentabilidade do seu crescimento será sempre acompanhada da busca natural pela redução de custos e aumento de produtividade. Este trabalho tem, portanto, o objetivo de mostrar a situação em que se encontram os principais modais de transporte brasileiro, bem como perspectivas de sua melhoria. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Os modais de transporte brasileiro A grande necessidade das indústrias hoje diz respeito a atender a demanda gerada por seus consumidores com o menor tempo possível, e ao menor custo possível. Tal objetivo implica no estudo constante da variação do produto a ser transportado, e do local onde o produto será entregue, para então definir entre os tipos de modais existentes para o transporte. É evidente o quão importante é a logística de um país para sua evolução e desenvolvimento, já que a logística e principalmente o transporte pode ser considerado uma atividade de extrema importância, por ser a principal atividade, e com maiores custos (RODRIGUES, 2010). 2

3 Para se conhecer um sistema de transporte é preciso identificar os fluxos nas diversas ligações de rede, o nível de serviço atual, o nível de serviço desejado, as características sobre a carga, os tipos de equipamentos disponíveis e suas características (capacidade, fabricante, etc), e os sete princípios ou conhecimentos, referentes à aplicação do enfoque sistêmico (RIBEIRO, 2002). Avaliando-se brevemente as condições atuais dos principais modais de transporte brasileiros (rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroviário e dutoviário), é possível identificar os principais problemas que atingem cada um deles, bem como as implicações que trazem para o desenvolvimento atual e futuro do país Modal rodoviário O transporte rodoviário, que utiliza principalmente o combustível diesel, é responsável por mais de 90% das emissões geradas pelo setor de transportes. O transporte urbano, que responde por 58% é baseado quase que exclusivamente em rodovias (automóveis ou ônibus, sendo os caminhões responsáveis por três quintos do transporte regional de fretes e aumentam as emissões de GEE de forma substancial) (GOUVELLO, 2010). É um modal utilizado para cargas pequenas e médias, bem como para curtas e médias distâncias com coleta e entrega porta a porta. Normalmente o modal rodoviário abrange uma área maior, devido a capilaridade das estradas. Isto possibilita praticamente qualquer combinação de origem destino. Por exemplo, as entrega just-in-time, salvo raras exceções, são realizadas neste modal. O setor pode ser classificado em duas categorias: transportadores de cargas gerais e transportadores rodoviários especializados. O primeiro grupo é responsável pela maior parte das receitas e incluem transportadores comuns interurbanos e transportadores gerais. Os especializados são responsáveis pelo transporte de máquinas pesadas, petróleo líquido, produtos refrigerados, agrícolas, veículos motorizados, materiais de construção e outros itens específicos (ARRUDA, 2001). Segundo Ballou (2008), as vantagens inerentes ao uso de caminhões são: O serviço porta a porta, de modo que não é preciso carregamento ou descarga entre origem e destino, como freqüentemente ocorre com os modos aéreo e ferroviário. A freqüência e a disponibilidade do serviço. Velocidade e conveniência no transporte porta a porta. O modal rodoviário é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo praticamente todo o território nacional. A rede rodoviária nacional se apresenta bastante deteriorada, com extensos trechos necessitando de recursos maciços para sua recuperação. Dependendo do estado da pista, o aumento no consumo de combustíveis pode chegar a 50%. Essa situação das estradas prejudica em muito o transporte rodoviário, aumentando o tempo e encarecendo os custos operacionais. Sem falar no aumento do número de acidentes. (ALVARENGA e NOVAES, 2000). Apenas na cidade de São Paulo, o custo anual estimado para os congestionamentos de tráfego está na ordem de US$ 25 milhões por dia útil, considerando-se apenas combustíveis e atrasos (Revista CNT/11/04 p. 28). 3

4 Também vale ressaltar que viagens realizadas no modal rodoviário com operações round-trip (viagem casada) ou operações one way impactarão fortemente no custo frete praticado. Entende-se por operações round-trip viagens cujo transportador possui garantia de mercadoria no retorno do equipamento ao ponto de origem. Entende-se por operações one way viagens cujo custo de retorno do equipamento do transportador ao ponto de origem fica sob a responsabilidade do contratante. Rede não pavimentada MALHA RODOVIARIA BRASILEIRA Sub- total Pista simples Pista dupla Sub- total R. Federais , , , , ,00 R. Estaduais , , , , ,30 R. M unicipais , ,40 188, , ,60 TOTA L , , , , ,90 Fonte: Rede pavimentada total Tabela 1 Malha Rodoviária Brasileira 2.2. Transporte ferroviário O transporte ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes. Apesar de ter menor eficiência energética, se comparada às hidrovias. As ferrovias são uma opção em potencial, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias, além de precisar de um recurso menos limitado que a hidrovia. Enquanto 16 vagões movimentam ton, a mesma quantidade necessita de 70 caminhões. Possui maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos. Suas cargas típicas são: Produtos Siderúrgicos; grãos; minério de ferro; cimento e cal; adubos e fertilizantes; derivados de petróleo; calcário; carvão mineral e clínquer e; contêineres (ANTT, s/d). No Brasil, o transporte ferroviário é utilizado principalmente no deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos, ao longo de distâncias relativamente longas. Como exemplos destes produtos estão os minérios (de ferro, de manganês), carvões minerais, derivados de petróleo e cereais em grão, que são transportados a granel. No entanto, em países como a Europa, por exemplo, a ferrovia cobre um aspecto muito mais amplo de fluxos Transporte hidroviário O sistema aquaviário brasileiro é composto de vias marítimas e interiores e de portos e terminais portuários. Dessa forma, há basicamente dois subsistemas: o fluvial ou de navegação de interior, que utiliza as hidrovias e rios navegáveis, e o marítimo, que abrange a circulação na costa atlântica. O primeiro conta com aproximadamente km de rios, dos quais km são naturalmente navegáveis, mas apenas km são efetivamente utilizados economicamente, é usado principalmente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e outros. Devido o baixo custo do frete desenvolve papel importante na logística de transporte. Já a parte marítima tem cerca de km de vias, é o modal mais usado no comercio internacional ou longo. 4

5 Fazem parte desses subsistemas, ainda, os portos e terminais fluviais e os marítimos, que totalizam 45 portos organizados e 131 terminais de uso privativo, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ (2010), sendo responsáveis pela participação de cerca de 14,0% na matriz de transporte de cargas. Em 2008, o transporte aquaviário do País movimentou 537,7 milhões de toneladas de cargas a granel e geral e de contêineres. Já em 2009, constatou-se uma movimentação total de 637,6 milhões de toneladas de cargas.= 2.4. Transporte aéreo O transporte aeroviário comercial do país se desenvolveu principalmente com o intuito de atender a demanda de passageiros em viagens de longas distâncias permitindo inclusive conexões com localidades remotas, com o objetivo de integração do território nacional. Nos grandes centros urbanos, com maior concentração populacional e econômica, foram consolidados importantes pólos aeroviários, com alta demanda de passageiros em vôos domésticos e internacionais. No que tange à questão das emissões relativas de GEE, o transporte aéreo é o segundo modal que mais influencia as mudanças climáticas globais, em termos quantitativos. Mundialmente, a aviação contribui, atualmente, com cerca de 3,5% de todo o dióxido de carbono emitido antropogenicamente, e tais emissões relacionam-se ao incremento do Efeito Estufa, (IPCC, 1999). Além disso, em termos per capita, o transporte aéreo é aquele que gera maior emissão de CO2 dentre todos os modais de transporte Transporte dutoviário Para a elaboração da parte teórica foi fundamental a pesquisa bibliográfica direcionada à busca de casos, estudos, artigos, livros e publicações de congressos e revistas, além de dissertações e teses relacionadas direta e/ou indiretamente ao tema escolhido e seus subtemas, como estratégias, alianças, globalização, etc. Em virtude da dinâmica do transporte, o levantamento de dados relativos ao tema foi praticamente constante durante todo o transcorrer da elaboração deste trabalho. Sustentabilidade e Logística 2.6. Sustentabilidade do meio produtivo A sustentabilidade se tornou um assunto importante em todas as esferas da vida de um indivíduo. Nas relações comerciais, não poderia ser diferente. Empresas estão em constante pressão para melhorar suas práticas de negócios, e transforma-los em sistemas sustentáveis. Fatores ambientais e sociais são cada vez mais levados em consideração nas regulamentações governamentais, que acabam por somar com a busca por maior produtividade e qualidade dos serviços e produtos (além de fatores como segurança do trabalhador), para que as marcas estejam cada vez mais associada ao movimento sustentável. Muito recurso tem sido investido para que toda essa adaptação se torne definitiva, através da implantação de uma cultura que, estabelecida desde o menor colaborador operário, até o presidente da empresa, não mais considere o modo sustentável como um acessório a mais na produção. Para o meio dos negócios, a sustentabilidade envolve manter e expandir crescimento econômico, valor de participação de mercado, prestígio, reputação da corporação, 5

6 relacionamentos com clientes, e a qualidade dos produtos sem prejudicar o ambiente em que está inserido (GUNASEKARAN, 2012) O sistema de transporte brasileiro e a sustentabilidade A preocupação com a melhoria do sistema de transporte no Brasil está diretamente ligado ao potencial de redução de custos e aumento de ganho das empresas na utilização da malha logística nacional. O desenvolvimento do transporte atua diretamente no crescimento e modernização de setores produtivos, e consequentemente, do país. Ao mesmo tempo, é importante notar que a preocupação com a sustentabilidade, em seus aspectos ambiental e social, acaba por cooperar para o progresso do mesmo, já que tem como princípio avaliar os impactos futuros e buscar aquilo que melhor se garante no decorrer do tempo. Há inúmeras extensões da cadeia de suprimentos em que a sustentabilidade pode ser aplicada. Apesar de se exigir grandes doses de criatividade, os benefícios superam os esforços (LA GUARDIA, 2011). Uma das principais áreas é o transporte e movimentação de mercadorias. Hoje se transporta bilhões de produtos todos os dias, movidos, em sua maioria, à combustíveis fósseis. A queima desses combustíveis lança na atmosfera grandes quantidades de gases tóxicos, como CO 2, que possui forte impacto negativo no meio ambiente e saúde. Além disso, há, principalmente em países em desenvolvimento, muitos acidentes causados por falhas estruturais e endêmicas, prejudicando força de trabalho e entrega de artigos. Tal situação é reflexo claro do que é visto no Brasil. A condição em que se encontra a malha de transporte brasileira tem prejudicado a economia, e principalmente a população brasileira. É muito comum observar, nos diferentes modais de movimentação do país, poluição, consumo elevado de combustível e alto risco de acidentes. Uma mudança no cenário atual torna-se primordial para que as intenções de desenvolvimento econômico a que o Brasil se propõe, sejam estabelecidas de fato. Sendo a malha rodoviária o meio para transporte mais utilizado no Brasil, seu impacto na sustentabilidade foi mais profundo A sustentabilidade e a malha rodoviária Segundo o Fórum Econômico Mundial (2009), as estradas e rodovias no mundo representam 57% do total do rastro de carbono deixado pelo setor de logística e transporte na atmosfera (una pág. 9). A malha rodoviária brasileira é o modal de transporte mais utilizado para movimentação de carga logística, e paradoxalmente, aquele que apresenta menores cuidados e consequentemente, maiores problemas. Por ser o transporte de menor custo - além de possuir outras vantagens específicas - grande parte das empresas acabam utilizando as rodovias para seus sistemas de entrega. Esse extenso uso, bem como análise dos dados revelados pelo Fórum Econômico Mundial (2009) acima, fazem concluir que o transporte terrestre é o maior poluidor logístico absoluto da atmosfera brasileira (sem ser, necessariamente o maior emissor de CO 2 por tonelada/metro percorrido). Segundo ANFAVEA (2011) e DENATRAN (2011), a frota total de veículos no Brasil é de 34,6 milhões de veículos. Os caminhões (acima de 3,5 toneladas de peso bruto total), utilizados em carregamentos e fretes, são responsáveis por 7,6% do total, o que equivale a 2,6 milhões de unidades em operação. Desses, 40,6% possuem 21 ou + anos de uso, e a idade média da frota atualmente é de 17,4 anos. 6

7 21 ou + anos 40,6% 16 a 20 anos 8,7% 11 a 15 anos 11,9% 6 a 10 anos 14,2% Até 5 anos 24,6% Tabela 2: Idade da Frota de Caminhões no Brasil A avançada idade da frota de caminhões existente no Brasil acaba acarretando um agravamento da poluição atmosférica, já que seus motores possuem pouca tecnologia, poluindo até 7 vezes mais do que um caminhão com tecnologia contra emissões de gases nocivos (EURO 5). Além dos impactos ambientais, o envelhecimento causa também problemas nas esferas sociais e econômicas. Caminhões com mais de 20 anos estão envolvidos em grande parte dos acidentes e congestionamentos nas regiões metropolitanas, resultando em reflexos negativos graves no transito, na economia, na saúde e na qualidade de vida da sociedade de um modo em geral (VELLOSO, 2012). Além disso, o custo associado à frota de caminhões com mais de 20 anos é de pelo menos R$ 40,0 mil por caminhão/ano. Esse custo corresponde à 20% do preço médio de um caminhão 0km com tecnologia contra emissões de gases nocivos (EURO 5), desconsiderando custos externos com congestionamento e danos patrimoniais. É necessário, portanto, um planejamento de renovação da frota, para que seja diminuído, com o tempo, o forte impacto negativo que a mesma apresenta. Além disso, ela precisa ser constante, para que a idade dos caminhões seja de 10 anos, o que compreende intervalo entre adequada e regular. Sabendo-se que 85% dos caminhões com mais de 20 anos pertencem à trabalhadores autônomos, essa renovação esbarra na dificuldade financeira da compra do novo veículo. Além do mais, caminhões com mais de 20 anos são isentos do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), desestimulando a troca pelo dono. É imprescindível, portanto, a atuação firme do governo brasileiro para mudança desse cenário, e construção de uma malha rodoviária mais sustentável, tanto incentivando a troca da frota, quanto melhorando as condições das estradas e rodovias. 7

8 Tomando como exemplo EUA e Europa, é possível avaliar opções para estímulo de renovação dos automóveis. Na União Europeia, quanto mais velho o veículo, mais elevado será o imposto cobrado sobre o mesmo. Já nos EUA, o imposto é cobrado pela utilização do seu espaço no transito. Ou seja, o custo do veículo é levado em conta observando-se seu choque social. Outro caso significativo se encontra no México - país em desenvolvimento, como o Brasil - que, com a política de redução de frotas antigas, chamada Chatarrizacion, fornece estímulo fiscal que varia com a classe do veículo com o propósito de facilitar a troca de veículos velhos por um veículo 0 km ou seminovo de até 5 anos de uso. Com esse projeto de renovação constante, já foram destruídos, até 2011, mais de 20 mil unidades. Assim, cabe ao governo diminuir as dificuldades atreladas à mudança, através de um Projeto Nacional de Renovação de Frota, redução e/ou eliminação da distorção tributária, e maior incentivo à retirada de veículos velhos de circulação. Vantagens ambientais Vantagens Sociais Vantagens Econômicas Redução considerável das emissões de poluentes Redução no número de acidentes Aquecimento do mercado Tratamento e destinação Redução de Fortalecimento da indústria adequada dos resíduos congestionamentos Possibilidade de projetos de crédito ambiental. Melhor qualidade do ar Aumento da oferta de empregos no país Redução do consumo de combustíveis. Melhor condição de empregabilidade para autônomo Diminuição de gastos com acidentes de trânsito Maior segurança para trabalhadores da área de transporte Redução de custos operacionais (combustível e manutenção) 8

9 Aumento produtividade/qualidade serviço de transporte da do Tabela 3: Tabela de vantagens esperada com a renovação da frota rodoviária. 3. MODAIS DE TRANSPORTE E PARCERIAS GLOBAIS 3.1. A logística no comercio exterior A logística tem um papel fundamental na economia mundial dos países, pois é a partir dela que se transportam produtos e suprimentos para outros Estados, e até mesmo países, com preços variados. Segundo Goebel (1996) Com a logística é possível planejar e executar ações com os meios de transportes, tendo uma base de como vai ser transportada a mercadoria, seu custo, o tempo gasto, entre outros, e prevenindo futuros imprevistos. No tempo certo, na quantidade requerida, com as condições determinadas pelos clientes e no tempo desejado, sendo necessário para isso, administrar a utilização desses recursos, de forma consciente e planejada (MARETTI, 2000). Portanto, a logística é o meio mais eficaz para que consiga realizar o transporte, sendo que esse transporte, no Comércio Internacional, pode ser caracterizado como um deslocamento da carga regido por um contrato aceito entre as partes. 4. METODOLOGIA 4.1. Revisão bibliográfica e levantamento da literatura Para a elaboração da parte teórica foi fundamental a pesquisa bibliográfica direcionada à busca de casos, estudos, artigos, livros e publicações de congressos e revistas, além de dissertações e teses relacionadas direta e/ou indiretamente ao tema escolhido e seus subtemas, como estratégias, alianças, globalização, etc. Em virtude da dinâmica do transporte, o levantamento de dados relativos ao tema foi praticamente constante durante todo o transcorrer da elaboração deste artigo. 5. CONCLUSÃO O Brasil é movimentado pelas redes rodoviárias que o cortam. A grande maioria da vazão dada à produção nacional hoje é por via terrestre. Tendo em vista a importância dos fatores logísticos no crescimento e desenvolvimento econômico do país, é fácil constatar que as condições para o transporte de cargas rodoviárias é um gargalo no progresso do país. Assim, é imperativo ao governo medidas para renovação da frota e melhoria das condições de estradas e rodovias. Buscando-se a sustentabilidade dessas ações, visando o médio e longo prazo, há uma potencial melhora das condições econômicas, sociais, e ambientais, o que deixa o país em 9

10 condições de melhorar sua capacidade produtiva e comercial, diminuindo os custos atrelados aos negócios nacionais, tornando-se ainda amis competitivo globalmente. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAIXETA FILHO, J. V.; MARTINS, R. S. Gestão Logística do Transporte de Cargas. São Paulo: Atlas, ARRUDA, Ricardo Takahashi. O impacto das variações do programa de produção nos custos logísticos: um estudo de caso na Fiat Automóveis. Santa Catarina, 2001, 123 p. Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Engenharia da Produção. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes de materiais e distribuição física; tradução Hugo T.Y.Yoshizaki. 20º reimpr. São Paulo: Atlas, ALVARENGA, Antonio C.; NOVAES, Antonio Galvão N. Logística aplicada. 3. Ed. São Paulo: Edgard Blücher, ANTT - AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Disponível em: LACERDA Disponível em. Galerias/Arquivos/ conhecimento/bnset/set2005.pdf. CIMC - COMITE INTERMINISTERIAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA, Plano Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC Governo Federal, Decreto nº 6263, 21 de setembro de GOUVELLO, C. Estudo de Baixo Carbono para o Brasil. Brasília: Banco Mundial, 2010 PERRUPATO, M, PNLT Plano Nacional de Logística e Transportes, Escola Superior de Guerra e Ministério de Transportes, Disponível em: Último acesso: 05 de Abril de ( Último acesso: 10 de Abril de ASOKE DEY, PAUL LAGUARDIA and MAHESH SRINIVASAN - Building sustainability in logistics operations: a research agenda - College of Business Administration, The University of Akron, Akron, Ohio, USA 2011 ANGAPPA GUNASEKARAN, ALAIN SPALANZANI - Sustainability of manufacturing and services: Investigations for research and applications SARKIS, JOSEPH - Manufacturing's role in corporate environmental sustainability, Concerns for the new millennium - Clark University, Worcester, Massachusetts, USA VELLOSO, FABIO Impacto da Idade Média da Frota de Veículos no Brasil - RODRIGUES, Caio Henrique Logística e suas modais. Performance e perspectivas brasileiras Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga

11 OLIVEIRA, Patricia Fernandes Departamento de Engenharia Industrial Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Rua Marquês de São Vicente nº 225, Gávea Rio de Janeiro RJ PIZZOLATO, Nélio Domingues Departamento de Engenharia Industrial Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Programa de Mestrado em Engenharia Civil Universidade Federal Fluminense. RIBEIRO, PRISCILLA C. C. e FERREIRA, KARINE ARAÚJO - LOGÍSTICA E TRANSPORTES: UMA DISCUSSÃO SOBRE OS MODAIS DE TRANSPORTE E O PANORAMA BRASILEIRO Universidade Federal de Ouro Preto CAIXETA FILHO, J. V.; MARTINS, R. S. Gestão Logística do Transporte de Cargas. São Paulo: Atlas,

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