Externalidade Positiva V.c Qualificação de Mão de Obra e Serviços

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1 Externaldade Postva V.c Qualfcação de Mão de Obra e Servços BRASÍLIA, DF JULHO DE 2014

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO MODELO MENTAL ANÁLISE DE PERTINÊNCIA E EXPRESSIVIDADE Contextualzação teórca Capactação e Qualfcação de Mão de Obra e Responsabldade Socal Programas de trenamento e desenvolvmento da mneradora Formação e capactação ofertada pelo muncípo Percepção Comuntára NEXO CAUSAL (ponderação) MODELO DE VALORAÇÃO DA EXTERNALIDADE... 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES Argumentação Conclusão Recomendações REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÍNDICE DE FIGURAS Fgura 1: Modelo Mental para a externaldade Qualfcação de Mão de Obra e Servços. ECOOIDEIA, Fgura 2: Processo de Mudança na Socedade. Adaptado de Sergo Buarque (2011). ECOOIDEIA, Fgura 3: Maores e menores dsposções a contrbur, em sacos de farnha por ano, acma e abaxo da méda, por comundade. ECOOIDEIA, Fgura 4: Dstrbução da externaldade durante a vda útl do projeto, em ml R$. ECOOIDEIA, ÍNDICE DE FIGURAS Tabela 1: Prncpas resultados do modelo de valoração contngente estmado... 11

3 - PRODUTO FINAL V.c QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA E SERVIÇOS APRESENTAÇÃO A externaldade V.c Qualfcação de Mão de Obra e Servços trata da percepção comuntára sobre mudanças geradas nas condções de trabalho e melhora de aspectos relaconados à segurança laboral e em atvdades cotdanas, refletndo em melhoras na qualdade de produtos e servços oferecdos pela comundade desde a nstalação do empreendmento mneráro. Por ser a qualdade um conceto relatvo, vale ressaltar que aqu se trata de qualfcação para nserção no mercado hegemônco, refletndo em melhora da qualdade de vda, segundo desejo manfesto pelos comuntáros, assm como de qualdade dos servços ofertados, segundo parâmetros modernos/urbanos. Para auxlar na análse da externaldade fo contratado um consultor especalzado que elaborou, a partr de pesqusa de campo, entrevstas e levantamento documental, um parecer conclusvo para avalação da externaldade, que consta na íntegra em 1

4 - PRODUTO FINAL 1 MODELO MENTAL Fgura 1: Modelo Mental para a externaldade Qualfcação de Mão de Obra e Servços. ECOOIDEIA, A externaldade V.c Qualfcação de Mão de Obra e Servços se forma a partr do núcleo endógeno que apresenta o processo de contato dos comuntáros do PAE com novos conhecmentos, e também com novos valores culturas, que nterferem no modo de vda local, a partr da chegada do empreendmento mneráro. Incalmente, o novo conhecmento/valor adqurdo pelo comuntáro nterfere, dreta ou ndretamente, no seu Trabalho/atvdades cotdanas, pos traz novos nstrumentos, técncas ou valores que poderão ser ncorporados. A Apropração/absorção desses novos conhecmentos está assocada à dsposção/desejo de mudança, ou seja, a partr da abertura do ndvíduo para relaconar-se com as mudanças advndas da presença da mneradora na regão, é que se dá a Apropração/absorção dos Conhecmentos/valores adqurdos, afetando o trabalho/atvdades cotdanas, fechando um círculo que se retroalmenta. No contexto da comundade, quando esses conhecmentos/valores adqurdos passam a fazer parte da dnâmca endógena, pode ocorrer a Dfusão deste saber adqurdo, de acordo com a dnâmca local em termos de apropração, aplcação e replcação desses saberes. Nesta dfusão novos conhecmentos passam a crcular na comundade (Absorção de conhecmento) potencalzando Mudanças nas prátcas cotdanas. Quando as Mudanças surgem como algo 2

5 - PRODUTO FINAL postvo, mpactam sobre o Interesse em partcpar/motvação, aumentando e reforçando toda a cadea de Qualfcação. No atual cenáro de Qualfcação de mão de obra, a Oferta de Cursos no muncípo de Jurut está voltada prortaramente para atender à demanda da Mneradora, nclusve no que dz respeto aos cursos do SENAI. A partr da Oferta de Cursos, o comuntáro passa por cnco etapas condconantes para efetvar a Qualfcação de mão de obra. Nessa realdade, sempre que uma das etapas condconantes não pode ser ultrapassada, o comuntáro dexa de cursar e não se qualfca, no sentdo estrto do curso ofertado. Neste sentdo, a prmera condconante é haver um nteresse em partcpar/motvação em relação ao conteúdo do curso, pos mutos dos ofertados não fazem parte da realdade e do perfl do comuntáro do PAE Jurut Velho. Quando sm, há nteresse em partcpar/motvação, temos a segunda condconante: requstos mínmos. Aqu dentfcamos que mesmo havendo nteresse em partcpar/motvação, alguns requstos prévos são necessáros para realzar o estudo do conteúdo do curso ofertado (letramento, nível de escolardade, tempo dsponível, dentre outros). Se o ndvíduo não cumpre estes requstos mínmos, não há qualfcação, apenas quando sm, é que o comuntáro poderá enfrentar a próxma condconante, a Sazonaldade de oferta. A Sazonaldade de oferta refere-se à perodcdade de oferta dos cursos, que atualmente não é regular. Os cursos surgem segundo uma demanda externa ao PAE Jurut Velho, relaconandose pouco com a dnâmca da regão. Assm, quando não há conhecmento sobre a oferta dos cursos ou dsponbldade para se encaxar nos cursos ofertados nos períodos, o comuntáro não chegará à qualfcação, apenas quando sm, é que a qualfcação será possível. Anda assm, há a quarta condconante: a Localdade do curso. Verfcou-se que a oferta dos cursos em sua grande maora ocorre fora do PAE, portanto, mesmo havendo passado por todas as condconantes anterores, se o comuntáro não puder se deslocar para Jurut não poderá fazer o curso e o processo se nterrompe. Apenas quando sm, é possível se deslocar até o local do curso é que o ndvíduo poderá cursar a Qualfcação, cumprndo, desse modo a últma condconante para completar o cclo. Tendo cumprdo todas essas etapas e uma vez qualfcado, o comuntáro retorna ao seu Trabalho/atvdades cotdanas relaconadas ao trabalho comuntáro. O conhecmento adqurdo passa por um processo de Apropração/absorção nterna no ndvíduo que se qualfcou, o que pode despertar uma Dsposção/desejo de mudança. Quando este desejo de mudança se consolda, novos Conhecmentos/valores adqurdos passam a crcular e fazer parte das prátcas cotdanas da comundade, em um novo círculo reforçante. 2 ANÁLISE DE PERTINÊNCIA E EXPRESSIVIDADE 2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA Para a análse desta externaldade, uma questão mportante a ser consderada ncalmente é que as ntervenções decorrentes da chegada da mneradora no PAE Jurut Velho pressupõem uma mudança sococultural ntensa. Quando essa mudança é provocada por agentes externos, seja uma mudança drgda ou planejada, causará efetos mprevstos ou ncertos, que terão maor mpacto quanto maor for o projeto de exploração. E anda, por ser uma mudança de 3

6 - PRODUTO FINAL alta escala e grande velocdade, ela tende a alterar defntvamente a dnâmca própra da população que ocupa esse terrtóro e nele consttu o seu modo de vda. Neste sentdo, o mpacto transformador do empreendmento na localdade será sempre medado pelas condções endógenas sococulturas, econômcas e naturas. Neste contexto, estão em jogo fatores como: capacdade dos atores e da socedade local de se estruturar e se moblzar (captal socal); aprendzagem organzaconal (condções dos atores perceberem a stuação, as oportundades e ameaças); competênca e vsão estratégca da gestão públca local (capacdade de arrecadação e prorzação de nvestmentos). Neste contexto, as nterferêncas afetam dversos níves da realdade socal, mplcando alterações nas nsttuções socas, bem como no modo de relaconamento entre elas, não se lmtando a smples adaptação funconal das estruturas exstentes. Somado a sso, as mudanças mplcam sempre no aparecmento de novos elementos (novações, novdades) que rão perturbar a ordem exstente, conforme mostra a fgura a segur. Fgura 2: Processo de Mudança na Socedade. Adaptado de Sergo Buarque (2011). ECOOIDEIA, O momento atual, ao que parece, enquadra-se entre o fm da velha ordem e o níco da transção para uma nova ordem, onde o magnáro decorrente das novas possbldades faz surgr novas expectatvas cotdanas na lda com os novos elementos dsponíves, no caso de Jurut Velho, ícones da moderndade. Na nteração entre dferentes conhecmentos, nota-se a necessdade de haver contatos dretos que possbltem o processo de absorção e apropração de novas deas ou novas prátcas por parte dos ndvíduos e mesmo da comundade. Os efetos postvos desse contato se consoldam, aumentando as possbldades de produção da comundade, na medda em que 4

7 - PRODUTO FINAL deas e prátcas são dfunddas. Desta forma, a proxmdade faz com que o processo de conexões se retroalmente. Por consequênca, é necessára a proxmdade espacal entre os agentes, perante a mportânca dos códgos de compartlhamento, fazendo com que o contexto socal seja decsvo para as possbldades de transferênca de conhecmento (GERTLER, 2001). Nesta mesma lnha, Rauem e Montbeller-Flho (2008) destacam que grandes porções de conhecmento, deas e novações vazam para o tecdo produtvo local. O vazamento de conhecmento e deas ocorre prncpalmente através de encontros nformas, socas, bem como formas. Assm, a acumulação de conhecmentos e a geração de deas benefcam a economa como um todo, promovendo bem-estar partlhado. Somado a sso, o nvestmento em captal humano tem um papel fundamental no desenvolvmento econômco, gerando dos resultados: () a melhora da produtvdade dos ndvíduos que têm acesso à formação e () o aumento da capacdade desses ndvíduos de gerar novações, que melhoram a produtvdade de toda a economa. 3.2 CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA E RESPONSABILIDADE SOCIAL A nstalação dos complexos mínero-ndustras provoca o medato deslocamento de um grande contngente de pessoas, pela expectatva de emprego gerada. Segundo Pquet (1998) os grandes empreendmentos tornam-se pontos de atração de uma mão de obra sem destno certo. Um processo cumulatvo se nstala e se reforça: a mão de obra mas qualfcada é absorvda, enquanto a de mas baxa qualfcação não conta com nenhum tpo de apoo. 1 Essa concentração de pessoas dsponíves para o trabalho, se por um lado sgnfca a solução para as empresas no que se refere ao recrutamento de mão de obra, por outro, mplca no aparecmento de novos problemas, uma vez que é atrbuída ao grupo empresaral, pela admnstração e pela população local, a responsabldade pelos mpactos gerados. O grande desafo é fazer com que as necessdades e expectatvas locas e globas possam convergr, de forma que as exgêncas socoambentas e mas especfcamente aquelas relatvas às relações de trabalho sejam claras e aplcáves ao meo empresaral, seja na forma de prncípos ou de padrões. Desse modo, em razão das exgêncas da socedade de uma attude mas responsável das organzações quanto a aspectos socas, e em face da relevânca do meo ambente para a qualdade de vda das populações, tem-se cobrado das empresas um novo posconamento. Assm, nos últmos anos, o movmento da responsabldade socal empresaral no Brasl crou e adaptou para a realdade braslera uma sére de nstrumentos que ajudam as empresas a trlharem o camnho da responsabldade socal e do desenvolvmento sustentável, entenddo como ntegrador das dmensões econômcas, socas e ambentas que cercam as atvdades humanas. No unverso dos modelos e nstrumentos que buscam conduzr à gestão responsável, encontram-se, num dos extremos, nstrumentos como os padrões ISO 2. Na outra ponta, estão 1 Mas ponderações a respeto, ver externaldade negatva socal III.e Frustração de Emprego e Renda, no Volume IV. 2 A ISO - Organzação Internaconal de Normalzação é uma organzação não governamental que tem como fnaldade estabelecer normas representatvas (chamadas séres) que traduzam acordos entre os dferentes países do mundo. As séres da ISO têm escopo específco, avalando um determnado aspecto do processo produtvo. 5

8 - PRODUTO FINAL prncípos tão abrangentes e mportantes quanto a Carta-Compromsso dos Integrantes do Fórum Amazôna Sustentável. 3 A ALCOA, sgnatára, dentre outros, () da Carta-Compromsso dos Integrantes do Fórum Amazôna Sustentável; () da Plataforma do Insttuto Ethos 4 por uma economa nclusva, verde e responsável e () das Certfcações ISO, vsa trabalhar o Programa de Formação e Capactação Profssonal da Mão de Obra Local, tanto a partr de cursos voltados para atender às suas demandas e de suas contratadas, quanto às de outros setores produtvos do muncípo de Jurut, que estão ndretamente vnculados ao Projeto Jurut. No âmbto do Projeto Jurut, o Programa de Qualfcação da Mão de Obra tem por foco a população da cdade de Jurut e comundades do entorno, contemplando anda as populações das cdades próxmas como Terra Santa, Orxmná, Óbdos, Faro, Santarém e Belém. Incalmente vnculado ao Plano de Oportundades de Investmentos 5, o Programa de Capactação da Mão de Obra é estratégco para o Projeto Jurut por contrbur não apenas para a otmzação do processo de mplantação e de operação do empreendmento mnerador, mas também pela ntenção de benefcar a dnâmca socoeconômca no âmbto local Programas de trenamento e desenvolvmento da mneradora Ao apresentar as nformações relaconadas à capactação/qualfcação de mão de obra, a mneradora, por meo das ações de sua área de Recursos Humanos, mostra estar com seus programas de Trenamento e Desenvolvmento alnhados com os compromssos assumdos no lcencamento. As nformações relaconadas ao número de alunos, carga horára, conteúdo e outras, são claras e dsponíves. Os custos do trenamento são conhecdos, mas os benefícos são frequentemente subjetvos, dfíces de serem quantfcados e convertdos em valor. Quanto aos resultados postvos no PAE em relação à qualfcação de mão de obra, são anda mas subjetvos, pos, nesta perspectva, o nteresse se dá não apenas em captar se os prncípos, fatos e técncas foram compreenddos e assmlados pelos partcpantes, mas se este conhecmento é capaz de produzr mudanças que extrapolem o objetvo prmáro da capactação, e de contrbur para a sustentabldade do PAE no cenáro socoeconômco que desponta a partr da presença do empreendmento na regão. Segundo dados dsponblzados pela mneradora foram capactadas, desde 2006, em parcera com o Servço Naconal de Aprendzagem Industral (SENAI), pessoas no muncípo de Jurut, tendo como resultado 615 graduados em carpntara, eletrcdade, mecânca, nformátca e padara na fase de mplantação do projeto. Foram capactadas pessoas em soldagem, usnagem, nstrumentação, eletrcdade e mecânca, durante a fase de construção e montagem; 453 nos Programas de Formação de Operadores e Operadoras (PFO) e Manutenção (PFM), na fase de comssonamento; e 192 na fase de operação. Assm, a Sére ISO 9000, dsponível em é voltada para a qualdade do produto, enquanto a sére 14000, dsponível em dz respeto ao meo ambente. 3 Dsponível em 4 Dsponível em 5 EIA/RIMA Projeto de Mneração Jurut. Item Programa de Capactação da Mão-de-Obra e Elaboração de Plano de Oportundades de Investmentos e Fomento às Atvdades Locas. Janero/

9 - PRODUTO FINAL Deste unverso, anda segundo dados dsponblzados pela mneradora, entre 2001 e 2007, fase de construção/pesqusa, cerca de 10 funconáros provnham do PAE. Atualmente a empresa conta com 442 empregados base abrl/2011. Desse total, cerca de 10% são da regão de Jurut Velho. Entrevstas realzadas com a mneradora apontaram uma partcpação bastante tímda das comundades do PAE, seja pela dstânca, pela baxa motvação ou mesmo pelos requstos exgdos para a partcpação. A mneradora tem perspectvas de aumentar essa partcpação por meo de programas especas, com prevsão de contratar pessoal com curso médo completo. Atualmente uma pequena parcela da população do PAE atende a este perfl (segundo dados do Levantamento de Undades Famlares (LUF, ECOOIDEIA, 2011a), menos de 10% da população), lacuna que a empresa pretende preencher com oferta de Telecurso para este públco. Aqu é mportante destacar que toda a capactação oferecda pelo SENAI, decorre de demandas e defnções da própra mneradora. Ou seja, não são cursos regulares e, neste momento, só são abertos à comundade após a contratação do mesmo pela mneradora. Os cursos, pela própra mssão do SENAI, têm enfoque voltado à ndustra, mas ajustado à realdade de comundades urbanas Formação e capactação ofertada pelo muncípo As recentes transformações na dnâmca econômca da regão moblzaram, entre outros agentes socas, o poder públco local, que passou a ldar com uma nova realdade, levando em conta, entre outros fatores, o crescmento populaconal. Este afetou dretamente a área de educação em Jurut que, por sua vez, tem nfluênca dreta na formação de mão de obra na regão. Neste contexto, o quadro da oferta de vagas no ensno regular do muncípo ganhou novos contornos desde a mplantação do empreendmento mneráro. Em 2005, a rede de ensno do muncípo atenda 8 ml alunos. Hoje esse número é de 17 ml alunos, tendo aumentado sgnfcatvamente o número de professores e de escolas (antes eram 7 escolas de Ensno Fundamental e hoje são 50). Além dsso, a Secretara de Educação do muncípo empreendeu algumas ações que afetam a qualfcação de mão de obra, que benefcaram especfcamente a população de Jurut Velho, A prncpal delas fo a cração, em 2006, da Casa Famlar Rural, vnculada ao Projeto Saberes da Terra, que tem por objetvo prncpal a melhora da qualdade da produção de farnha das comundades do PAE-JV. A metodologa utlzada no projeto é da Pedagoga da Alternânca, que tem como premssa a aplcação dos conteúdos da escola na comundade, no caso na produção de almentos. Atualmente o projeto atende às comundades de São Benedto e Bem Longe. 6 Segundo o depomento da Secretára de Planejamento, Elane dos Santos Barroso, atualmente estão sendo desenvolvdos város projetos artculados com as assocações do muncípo para desenvolver a cadea produtva de dversos produtos, com vstas à conqusta de novos mercados. 6 Para observações quanto a esta ação, ver tem 6 da análse do conjunto das Externaldades Culturas Conjugadas, no Volume IV. 7

10 - PRODUTO FINAL Neste contexto, percebe-se nas ncatvas do poder públco local, a valorzação das prátcas produtvas locas, como a produção de farnha, bem como o apoo e ncentvo às assocações locas, que atuam mutas vezes como parceras no atendmento de demandas das comundades do muncípo. 2.2 PERCEPÇÃO COMUNITÁRIA O questonáro de valoração econométrca buscou nvestgar a percepção comuntára a respeto do ncremento das oportundades de formação profssonal acessadas pelos moradores do PAE Jurut Velho. Os entrevstados foram convdados a apontar na escala de sorrso, que a de 1 a 10, quanto concordavam com determnadas afrmações. Quando dscordavam completamente, marcavam 1; se concordavam pouco, de 2 a 4; se concordavam razoavelmente, de 5 a 7; e se concordavam muto, de 8 a Entre essas afrmações, encontravam-se: () uma boa forma que nós estamos tendo de aprender novas profssões, ou de melhorar nossas formas de trabalhar, são os cursos do SENAI, SEBRAE e SESI; () a presença da mneração permtu que nossas famílas, nossos flhos, tvessem mas oportundades para acessar cursos de capactação/formação profssonal; e () uma boa forma que nós estamos tendo de aprender novas profssões, ou de melhorar nossas formas de trabalhar, são pelos cursos ofertados pelas assocações da regão de Jurut Velho. Em relação à prmera afrmação (relatva aos cursos do SENAI, SEBRAE e SESI), 50,3% dos entrevstados responderam 1 na escala, ou seja, dscordam completamente que os cursos estão contrbundo para o aprendzado de novas profssões, sendo que a méda das respostas fcou em 3,71. No que tange à segunda afrmação (assocada à mneradora), o grau de dscordânca fo anda maor: 63,9% dscorda completamente. A méda verfcada nesta questão também fo bastante baxa, 2,68. Já em relação aos cursos ofertados pelas assocações da regão de Jurut Velho, a méda obtda através da escala de percepção fo de 6,02. Esses dados sobre percepção comuntára quanto às oportundades de formação profssonal são reforçados pelos resultados verfcados no mesmo questonáro sobre a dsposção a pagar dos comuntáros para a manutenção dos servços de capactação qualfcação, que será analsada em maor profunddade mas adante, no modelo de valoração da externaldade. Desta forma, ante a realdade local, as atuas ncatvas da mneradora voltadas à qualfcação de mão de obra não têm oferecdo elementos que propcem novas oportundades de trabalho e ncremento na geração de renda do PAE, no sentdo de gerar não só mas frentes produtvas, mas, sobretudo, para dar conta das mudanças na dmensão socoeconômca de forma mas ampla. Deste modo, os dados evdencam uma busca por qualfcação profssonal por parte dos comuntáros que está assocada às oportundades que lhes possbltem suprr suas necessdades de crescmento pessoal e exerctar suas capacdades, tendo como perspectva não somente a empregabldade. Assm, embora haja ncatvas da mneradora de dversfcação na oferta dos cursos de qualfcação, as ações estruturadas se restrngem ao 7 Para mas detalhes em relação às ferramentas utlzadas no estudo, ver Processo de Desenvolvmento e de Uso das Ferramentas Complementares Elaboradas para as Pesqusas de Campo, no Volume VI Anexos, Seção Metodologas, dsponível também em 8

11 - PRODUTO FINAL entorno produtvo do empreendmento, gnorando as prátcas e artculações comuntáras com a realdade local e regonal. Por outro lado, as dversas assocações do PAE Jurut Velho demonstram um sgnfcatvo potencal produtvo que, para ser atvado, necessta de crédto, capactação, capacdade gerencal e acesso a novos conhecmentos complementares. Assm, nota-se que, apesar da multplcdade de vínculos e artculações entre dferentes agentes e atores que operam no PAE, exste uma busca, anda frustrada, de oportundades que respondam ao novo momento, onde o acesso aos recursos fnanceros possblte o aumento da capacdade local de promover a dversfcação de atvdades econômcas. O desafo enfrentado é o de gerar novas oportundades de troca de saberes, a partr do contato entre os conhecmentos locas e os conhecmentos lgados às atvdades voltadas à nserção no mercado de trabalho, e à geração de renda em dversos campos, no ntuto de promover o fortalecmento das potencaldades produtvas já exstentes, sem abrr mão de absorver novas habldades e conhecmentos, adaptados à nova realdade que se apresenta. 3 NEXO CAUSAL (PONDERAÇÃO) A confguração do nexo causal do empreendmento com relação a esta externaldade fcou assm estabelecda: Fator Valor (%) Detalhe FAA --- FISC --- FMB 28,16 Por análse especalzada não se dentfca nenhuma contrbução (ou contrbução muto ncpente) dreta do empreendmento mneráro para com essa externaldade. Externaldade sujeta a nterferêncas de ordem contextual, relaconadas à dnamzação do metabolsmo socoeconômco regonal-muncpal promovdo pelo empreendmento. TOTAL 28,16 4 MODELO DE VALORAÇÃO DA EXTERNALIDADE Adentrando o campo da Econometra, o modelo de dsposção a contrbur, em sacos de farnha, por ano, para que os servços de capactação e qualfcação profssonal sejam mantdos fo estmado com base nos dados de cross secton, em que a varável dsposção a contrbur fo avalada a partr de vetores de varáves explcatvas. Os resultados estatístcos estmados conseguram explcar a varabldade da dsposção a pagar para os dados ndvduas, as quas foram testadas em relação aos seus níves de 2 sgnfcânca, com destaque para os testes F de Fsher, t de Student, ˆR ajustado, erros padrões 9

12 - PRODUTO FINAL dos coefcentes estmados e teste de Durbn-Watson (D-W) para avalar a autocorrelação espacal dos resíduos. Os demas testes estatístcos de robustez do modelo, bem como suas demonstrações gráfcas, estão calculados e apresentados a segur. Os procedmentos relatados pela lteratura corrente foram aplcados, assm como os resultados snalzam que o modelo estmado se ajusta aos dados coletados (DIAMOND & HAUSMAN, 1993; ARROW, 1993; ABELSON, 1996; GARROD & WILLIS, 1999; KAHN, 1998; HANEMANN, 2000; MCFADDEN, 1994; MITCHELL & CARSON, 1993; STIGLITZ, 1988; NOGUEIRA & MEDEIROS, 1997; GREENE, 2003; PIGOU, 1997; COASE, 2000). O modelo teórco testado tem como premssa uma avalação robusta conservadora de lneardade entre as varáves. Por sso, a modelagem teórca tem como pressuposto que a percepção dos comuntáros quanto à manutenção dos servços de capactação e qualfcação profssonal decorre, especalmente: D X. X D=dsposção a contrbur com sacos de farnha por ano =coefcentes estmados pelo modelo X =varáves explcatvas Com estas premssas, o modelo estmado de dsposção a contrbur em sacos de farnha, por ano, é explcado, de forma postva, pela presença da mneradora que permtu aos famlares dos comuntáros tvessem oportundades de ter acesso a cursos de capactação/nformação profssonal ( M ); a trabalhar com segurança e sem rsco de acdentes ( T ); a aprender novas profssões ou melhorar as formas de trabalhar por meo dos cursos ofertados pela assocação ( A ); e de forma negatva, a aprender novas profssões ou melhorar as formas de trabalhar por meo dos cursos ofertados pelo SENAI, SEBRAE E SESI ( S ). Assm, o modelo de valoração contngente fo ajustado para as varáves apresentadas, cujos resultados, bem como os respectvos testes econométrcos são: n X n 10

13 - PRODUTO FINAL Tabela 1: Prncpas resultados do modelo de valoração contngente estmado. Modelo estmado de valoração (359 observações) F Sg 2 ˆR D-W D 1,937 0,119M 0,161T 0,119A 0, 08S 5,735 0,000 0,050 2,103 Varável t Sg Dagnóstco de colneardade p VIF Tol D CI C 1,937 0, ,508 0, ,000 M 0,119 0,071 0,093 1,678 0,094 1,155 0, ,364 T 0,161 0,066 0,145 2,440 0,015 1,324 0, ,673 A 0,119 0,065 0,108 1,829 0,068 1,318 0, ,871 S -0,080 0,058-0,076-1,380 0,169 1,142 0, ,324 Fonte: ECOOIDEIA, Obs.: F = estatístca de Fsher; Sg = nível de sgnfcânca para o este de Fsher; ajustado; D-W = estatístca de Durbn-Watson; = parâmetros do modelo de valoração; 2 ˆR = coefcente de explcação = erro padrão dos parâmetros estmados; p = parâmetros padronzados do modelo de valoração; t = estatístca de Student; Sg = nível de sgnfcânca; VIF = varance nflacton factor (fator de nflação da varânca); Tol = nível de tolerânca do VIF; D = dmensão do condton índex (índce de condção); CI = condton índex. Os testes apresentados na Tabela acma avalam a robustez do modelo do ponto de vsta da acetação da relação econométrca proposta para os dados da população-alvo; do poder de varáves para explcar a dsposção a contrbur; dos efetos de vznhança para a análse dos resíduos; dos erros e da estatístca de Student para as varáves do modelo; e do dagnóstco de colneardade. Portanto, as estatístcas de teste estmadas são satsfatóras, assm como os testes multcolneares estão de acordo com os recomendados pela lteratura corrente. Além do que, em condções ceters parbus, a dsposção a contrbur, com sacos de farnha, por ano, é explcada pela presença da mneradora no local; pelo trabalho com segurança e sem rsco de acdentes e o aprendzado de novas profssões, as snalzam que os comuntáros estão mas dspostos a contrbur para manter programas de qualfcação profssonal. Por outro lado, as formas de capactação usadas pelo sstema Sena, Sebrae ou Ses contrbuem de forma negatva, sto é, os comuntáros que atrbuíram maores escores para esta varável estão menos dspostos a contrbur para manter os programas de qualfcação profssonal. A dsposção a contrbur, em sacos de farnha por ano, por comundade fo dstrbuída em acma da méda e abaxo da méda, cujas comundades estão demonstradas na Fgura 1. A comundade Boa Esperança declarou a maor contrbução, com 1,22 sacos de farnha por ano e a comundade denomnada Santo Expedto com 0,75 sacos de farnha por ano. 11

14 Externaldade em ml R$ Sacos de farnha por ano - PRODUTO FINAL 1,22 1,21 1,19 1,13 1,13 0,86 0,86 0,87 0,76 0,75 Boa Esperança Germano Sant a Madalena Ingráca Maravlha Santo Expedto Comundade Parntnznho Capelnha Monte Alegre Prudente Fgura 3: Maores e menores dsposções a contrbur, em sacos de farnha por ano, acma e abaxo da méda, por comundade. ECOOIDEIA, Na estmatva da externaldade foram nternalzados no benefíco externo os fatores de ganho de bem-estar, de propulsão do crescmento econômco e de percepção da comundade, os quas refletem o quanto o projeto também proporcona mudanças sgnfcatvas no tecdo socal da comundade e de attude comportamental dos comuntáros. Consderando-se que o evento é um fluxo de benefíco externo e que a dsposção a contrbur méda é de 1,00 saco de farnha por ano, então, projeta-se uma externaldade postva no período de 2006 a 2010 de R$ 400,5 ml (a preços correntes) e de R$ 175,4 ml para o período de 2031 a 2037 (a preços constantes de 2011), tendo-se como ndexador uma taxa de desconto de 6% ao ano (Fgura 4). 400,5 424,5 317,2 237,0 177,1 175,4 2006/ / / /2025 Período 2026/ /2037 Fgura 4: Dstrbução da externaldade durante a vda útl do projeto, em ml R$. ECOOIDEIA,

15 - PRODUTO FINAL 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ARGUMENTAÇÃO A qualfcação de mão de obra está assocada à assmlação de novos conhecmentos e prátcas, sua adoção em atvdades cotdanas e de geração de renda das comundades do PAE Jurut Velho, assm como sua contrbução para a melhora na qualdade de vda local; A chegada da mneradora, em vsta da dnamzação econômca da regão, tem favorecdo o ncremento da oferta de vagas no ensno formal e a chegada de novas alternatvas de capactação, relaconada em especal aos cursos do SENAI, o que ndretamente ampla as possbldades de formação, fato que aponta pertnênca da externaldade; Atualmente a maor parte das ncatvas locas de qualfcação de mão de obra são cursos de formação vnculados a atvdades requerdas pelo empreendmento mneráro, com exceção de algumas ações do executvo local de amplação do ensno regular, e outras ncatvas pontuas de ncentvo às prátcas produtvas locas. Neste sentdo, verfca-se uma grande dstânca entre a dsponblzação de oportundades formatvas no muncípo de Jurut e o acesso e ncorporação das mesmas pelos comuntáros do PAE-JV, o que aponta a baxa expressvdade da externaldade. CONCLUSÃO O valor das externaldade postva relaconada à qualfcação de mão-de-obra e servços fca assm estmado, segundo valor de benefíco atual (VDA), valor de benefíco potencal futuro (VPF) e outros valores:. Valor estmado a partr de dsposção a contrbur para manutenção ou amplação dos benefícos auferdos com a externaldade - ( ). Valor estmado a partr de dsposção a contrbur para manutenção ou amplação dos benefícos auferdos com a VBA R$ ,00 VPF R$ ,00 externaldade - ( ) Observação: * Recomenda-se a elaboração de um plano de montoramento a ser acordado entre as partes, o qual estabeleça as varáves componentes dos cálculos a serem montorados para aferção de medções futuras. RECOMENDAÇÕES Atualzação do estudo, em 5 anos, para aferção do valor futuro estmado para essa externaldade, conforme o escopo de ncorporação da qualfcação oferecda e acessada para a melhora da qualdade de vda das comundades do PAE Jurut Velho; Indução de ações/atvdades que favoreçam a manutenção e amplação dos benefícos aproprados pela comundade, tas como: 13

16 - PRODUTO FINAL o Cração de uma Comssão que faclte o dálogo e o entendmento para o desenvolvmento da regão (foco no PAE), com vstas ao reconhecmento de potencaldades locas e demandas de formação e capactação dos comuntáros; o Implantação de ferramentas nsttuconas que favoreçam a escuta e proxmdade com as comundades e suas nsttuções representatvas, no sentdo de promover o reconhecmento e a valorzação dos conhecmentos e prátcas locas na formulação de novas ações de qualfcação de mão de obra; Montagem de comssão nternsttuconal para acompanhamento da evolução dos ndcadores sobre essa externaldade; 14

17 - PRODUTO FINAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABELSON, Peter Project Apprasal and Valuaton of the Envronment: General Prncples and Sx Case-Studes n Developng Countres. London: Macmllan Press Ltd. ARROW, Kenneth J Crtera for socal Investment. In: DORFMAN, Robert; DORFMAN, Nancy S. Economcs of the Envronment: Selected Readngs. Thrd Edton. New York: W. W. Norton & Company. BUARQUE. Sergo Pobreza Rural: concepções, determnantes e proposções para a construção de uma agenda de polítcas públcas. IICA. Sére Desenvolvmento Rural Sustentável: Edção Especal. CNEC. EIA Estudo de Impacto Ambental do Projeto Jurut. Volume IV: Dagnóstco Ambental: Meo Socoeconômco. São Paulo, CNEC. <n mmeo> Dsponível em COASE, Ronald The Problem of Socal Cost. In: STAVINS, Robert N. Economcs of the Envronment. 4ª ed., New York: WW Norton & Company, Inc. DIAMOND, Peter A. & HAUSMAN, Jerry A On Contngent Valuaton Measurement of Nonuse Values. In: HAUSMAN J. A Contngent Valuaton: A Crtcal Assessment. Amsterdam: Elsever Scence B.V. ECOOIDEIA Estudo de Perdas e Danos do PAE Jurut Velho. Processo de Desenvolvmento e de Uso das Ferramentas Complementares Elaboradas para as Pesqusas de Campo. Produto 4, Volume VI. Brasíla: Ecoodea, 11p. <n mmeo>. Dsponível em ECOOIDEIA, 2011a. Estudos de Perdas e Danos do PAE-JV. Produto 2, Volume VII Aspectos Antropológcos e Socológcos, Anexo II Levantamento de Undades Famlares <nmmeo>. Dsponível em GARROD, Guy; WILLIS, Kenneth G Economc Valuaton of the Envronment. Massachusetts: Edward Elgar Publshng. GERTLER, M. S Tact knowledge and the economc geography of context or the undefnabletactness of beng. In: NELSON AND WINTER DRUID SUMMER CONFERENCE, june 2001, Aalborg. Analls. Aalborg: Denmark. GREENE, Wllam H Econometrc Analyss. 5ª ed., New Jersey: Prentce Hall. HANEMANN, W. Mchael Valung the Envronment Through Contngent Valuaton. In: STAVINS, Robert N. Economcs of Envronment. 4ª ed., New York: WW Norton & Company, Inc.. KAHN, James R The Economc Approach to Envronmental and Natural Resources. Second Edton, Orlando: The Dryden Press. 15

18 - PRODUTO FINAL KLINKERS, Leon Classcs n Envronmental Studes: An Overvew of Classc Texts n Envronmental Studes. Amsterdam: Internatonal Books. McFADDEN, D Contngent Valuaton and Socal Choce. Amercan Journal of Agrcultural Economcs, 76, november, p MITCHELL, Robert Cameron; CARSON, Rchard T Usng Surveys to Values Publc Goods: The Contngent Valuaton Method. Washngton, D.C., Resources for the Future. NOGUEIRA, & MEDEIROS, M Quanto vale aqulo que não tem valor? Valor de exstênca, economa e meo ambente. Trabalho submetdo para o XXV Encontro Braslero de Economa, ANPEC, Recfe. PEREIRA, C. G. et. al. Responsabldade socal empresaral: resultado para a empresa e parasocedade. [S. I]: Unversdade CasteloBranco, PIGOU, A. C The economcs of welfare. In: NELISSEN, Nco; STRAATEN, Jan Van Der. PIQUET, Roséla Cdade-Empresa: Presença na pasagem urbana braslera. RJ: Jorge Zahar Ed. RAUEM, André Tortato & MONTIBELLER-FILHO, Glberto Efcênca coletva em clusters ndustras: análse do setor químco da Mcrorregão de Crcúma em SC. Ensaos FEE, Porto Alegre, v. 29, n. 1. ROMER, P. Increasng Returns and Long Run Growth, Journal of Poltcal Economy 94, STIGLITZ, Joseph E Economcs of the Publc Sector. 2 nd ed. New York: W.W. Norton & Company, Inc. 16

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