RISCOS OCUPACIONAIS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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1 0 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU DE ESPECIALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO JULIANA AMERICANO DA COSTA QUEIROZ RISCOS OCUPACIONAIS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA SALVADOR BA 2010

2 1 JULIANA AMERICANO DA COSTA QUEIROZ RISCOS OCUPACIONAIS A QUE ESTÃO EXPOSTOS OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Monografia apresentada à Universidade Castelo Branco, ATUALIZA Associação Cultural, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Enfermagem do Trabalho, sob orientação do professor Fernando Reis do Espírito Santo. SALVADOR BA 2010

3 Aos enfermeiros que diariamente expõem-se a riscos ocupacionais exercendo a arte do cuidar e aos futuros profissionais de segurança do trabalho, que possam cada vez mais minimizar a exposição aos riscos ocupacionais promovendo um ambiente de trabalho cada vez mais salubre. 2

4 Agradeço a Deus, sempre presente na minha vida; À minha família que sempre compreendeu os meus momentos de ausência; Aos amigos que sempre me dão força; Ao corpo docente da Atualiza pelos ensinamentos transmitidos ao longo do curso de Enfermagem do Trabalho; Ao mestre Fernando Reis do Espírito Santo pelas orientações metodológicas; E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desta pesquisa. 3

5 4 Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas! Mário Quintana

6 5 RESUMO Este estudo aborda os riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva, considerando as diversas formas de controle e prevenção desses riscos, além de evidenciar a evolução da importância dada à Saúde do trabalhador, ao longo do tempo. Tem como objetivo identificar, a partir da literatura, os riscos ocupacionais a que estão expostos os profissionais de enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de natureza qualitativa e caráter exploratório e explicativo, onde foram utilizados como referência publicações, periódicos (livros, revistas) e bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde). Os resultados mostram que são necessárias mudanças no ambiente de trabalho para minimizar os riscos no ambiente laboral, além de treinamento, conscientização de práticas seguras e fornecimento de dispositivos de segurança aos trabalhadores. Palavras-chave: saúde do trabalhador de enfermagem riscos ocupacionais prevenção e controle de riscos

7 6 ABSTRACT This study addresses the occupational risks faced by the nursing staff of an intensive care unit, considering the various forms of control and prevention of these risks, in addition to showing the evolution of the emphasis on worker's health over time. Aims to identify, from the literature, occupational risks they are exposed to the nursing professionals who work in an intensive care unit. This is a literature review, qualitative and exploratory and explanatory, which were used as reference publications, periodicals (books, magazines) and databases LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences) and MEDLINE (International Literature in Health Sciences). The results show that changes are needed in the workplace to minimize risks in the workplace, in addition to training, awareness of security and provision of safety devices for workers. Keywords: occupational health - occupational risks - prevention and risk control - nursing

8 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA A EVOLUÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR FATORES DE RISCO OCUPACIONAL Riscos físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos de Acidentes Riscos Ergonômicos PREVENÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS Prevenção e controle dos riscos físicos Prevenção e controle dos riscos químicos Prevenção e controle dos riscos biológicos Prevenção e controle dos riscos de acidentes Prevenção e controle dos riscos ergonômicos ATENÇÃO À SAÚDE DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM NO BRASIL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXO I...59

9 8 1. INTRODUÇÃO Apresentação do objeto de estudo A sociedade contemporânea é marcada pelas preocupações com a melhoria da qualidade de vida, pautada pelo processo de aprendizagem contínua. Nesse contexto, não se pode perder de vista o reconhecimento e a valorização do profissional, assim como a importância da participação individual e coletiva como agente de mudanças. Os riscos ambientais a que estão sujeitos os trabalhadores de qualquer atividade laboral são comumente estudados segundo seus agentes causadores, que podem ser de natureza física, biológica, química e mecânica, de acordo com a NR (Brasil 1990). Porém, devese levar em conta também, os riscos de ordem psicossocial considerados pela legislação dos EUA (1985). Além de conhecer os riscos de acidentes, deve ser estabelecida uma rotina de análise das causas e das circunstâncias em que eles ocorrem, abordando-as em campanhas de prevenção, adotando medidas para diminuí-las e reavaliando periodicamente essas ações preventivas. A Saúde do Trabalhador constitui-se num campo na área da Saúde Coletiva em plena construção, cujo objeto está centrado no processo saúde-doença dos trabalhadores, dos diversos grupos populacionais, em sua relação com o trabalho. Este estudo apresenta revisão de literatura a respeito dos riscos ocupacionais que podem acometer os trabalhadores de unidades hospitalares. Estratégias preventivas apresentam-se como desafio para administradores e trabalhadores, em que o maior ganho está na promoção da saúde destes profissionais. Saúde ocupacional implica na soma de todos os esforços para melhorar a saúde do trabalhador. O objetivo básico é a prevenção em todos os níveis. O grande empenho é fazer do ambiente de trabalho um local física e psicologicamente saudável, para que o trabalhador possa continuar sadio, adaptando-se às exigências do serviço, de modo a resguardar o seu bem estar físico e mental.

10 9 O ambiente de trabalho hospitalar tem sido considerado insalubre por agrupar pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e viabilizar muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os trabalhadores da saúde. Poucos locais de trabalho são tão complexos como um hospital. Os trabalhadores potencialmente expostos aos riscos precisam estar informados e treinados para evitar problemas de saúde e métodos de controle devem ser instituídos para prevenir acidentes. Esses métodos podem ser usados para riscos ambientais, incluindo a substituição do agente de risco, controles de engenharia, práticas de trabalho, equipamentos de proteção pessoal, controles administrativos e programas de exames médicos. Justificativa O ambiente de trabalho hospitalar é considerado insalubre, pois agrupa pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e viabiliza muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os trabalhadores da saúde. Os trabalhadores potencialmente expostos aos riscos precisam estar informados e treinados para evitar problemas de saúde, e métodos de controle devem ser instituídos para prevenir acidentes. (NISHIDE, 2004). Um estudo realizado em 1971, sobre a saúde ocupacional, observou que ocorreram acidentes de trabalho em estabelecimentos hospitalares brasileiros, sugerindo a necessidade de procedimentos preventivos para o controle dos riscos ocupacionais. A partir da década de 80 houve maior interesse dos profissionais da área da saúde no estudo das repercussões do processo de trabalho hospitalar como causador de doenças e acidentes em seus trabalhadores e usuários. Numa UTI são fundamentais os recursos que propiciem segurança aos pacientes e trabalhadores sob condições normais e de emergência, portanto, estudos que tenham como objetivos o conhecimento dos riscos ocupacionais e o uso dos equipamentos de

11 10 proteção individual entre os trabalhadores de enfermagem são atuais e poderão contribuir, em parte, para a prevenção de acidentes do trabalho e a melhoria do ambiente laboral. Assim, a realização deste trabalho é de extrema importância para profissionais da área de saúde em geral e principalmente para a equipe de enfermagem, além de estudantes, pois identifica os riscos ocupacionais a que estes profissionais estão diariamente expostos, assim como esclarece as possibilidades de minimizar ou até excluir esses riscos. Relevante também para gestores de saúde e profissionais de segurança do trabalho (médico, enfermeiro, técnico, engenheiro...), que devem preocupar-se cada dia mais com essas questões e aplicar condutas de prevenção e controle, intensificando, nos seus serviços, o aperfeiçoamento dos EPCs (Equipamentos de proteção coletiva) e divulgando a necessidade e importância do uso de EPIs (Equipamentos de proteção individual). Para o pesquisador é de fundamental importância porque, além de aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, é também um requisito da Universidade Castelo Branco, ATUALIZA Associação Cultural, para obtenção do título de Especialista em Enfermagem do Trabalho. Problema Dentro desse contexto, o presente estudo levantou algumas indagações a propósito de suas questões de pesquisa. Sabe-se que com o aumento da jornada de trabalho como dobra de plantões, substituição de colegas, entre outros o trabalhador fica mais exposto aos acidentes. Quais os principais riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem em uma unidade de Terapia Intensiva?

12 11 Objetivo Este estudo tem como objetivo identificar, a partir da literatura, os riscos ocupacionais a que estão expostos os profissionais de enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva. Metodologia Trata-se de uma revisão bibliográfica, de natureza qualitativa e caráter exploratório e explicativo, onde foram utilizados como referência publicações, periódicos (livros, revistas) e bases de dados LILACS (Literatura latino americana e do caribe em ciências da saúde) e MEDLINE (Literatura internacional em ciências da saúde). A pesquisa qualitativa é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa trabalha com descrições, comparações e interpretações. É mais participativa e, portanto, menos controlável. Segundo Minayo (1999) a abordagem qualitativa não pode pretender o alcance da verdade, com o que é certo ou errado; deve ter como preocupação primeira a compreensão da lógica que permeia a prática que se dá na realidade. Essa pesquisa tem caráter exploratório e explicativo, pois, classifica, caracteriza e define o problema em estudo, além de identificar fatores determinantes para a ocorrência dos riscos ocupacionais que ocorrem com os trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo (publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico e meios de comunicação). Procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em

13 12 documentos. Busca-se conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Estrutura do trabalho Este estudo esta constituído de quatro sessões. Na 1ª sessão abordamos alguns conceitos básicos sobre temas fundamentais para o entendimento e melhor esclarecimento do objeto de estudo. Na segunda sessão, pontuamos os riscos ocupacionais a que estão expostos os profissionais de enfermagem de uma UTI, classificando cada um deles quanto a sua natureza: risco físico, risco químico, risco biológico, risco de acidentes ou riscos ergonômicos. Posteriormente, abordamos de forma específica os métodos de prevenção e controle desses riscos. Num terceiro momento, é discutido o aumento gradual da atenção que tem sido dispensada aos trabalhadores de enfermagem ao longo do tempo. Por fim, na quinta sessão, a situação atual dos trabalhadores de enfermagem no Brasil é estudada.

14 13 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1-A EVOLUÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR Desde a antiguidade o trabalho já era visto como um fator gerador e modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens. O surgimento da Revolução Industrial, na Inglaterra, trouxe muitas transformações para a sociedade, principalmente para a classe trabalhadora. Tais transformações repercutiram de forma negativa no que diz respeito ao bem-estar físico e psicológico do trabalhador, sendo o mesmo obrigado a executar longas jornadas de trabalho em ambientes sem segurança, tendo que manusear máquinas tecnologicamente avançadas, com as quais não estavam habituados, gerando assim graves acidentes de trabalho como: mutilação, intoxicação, desgaste físico, etc.; o que ocorria principalmente com as mulheres que ocupavam o mercado de trabalho em grande número por serem consideradas mão-de-obra barata. Com isso, os antigos direitos humanos à vida e à subsistência tinham de ser repensados. (MIRANDA, 1998: 3). Ao se verificar a necessidade de mudar tal situação foram constituídas mobilizações políticas, a fim de se criar medidas legais que proporcionassem ao trabalhador melhores condições de trabalho. No início do século XIX a Medicina do trabalho teve seu marco inicial, com o surgimento das primeiras leis de saúde pública que marcadamente abordavam a questão da saúde dos trabalhadores. (Act Factory, 1833) Em 1802, na Inglaterra, foi criada a primeira Lei de proteção ao trabalhador, a Lei de Saúde e Moral de Aprendizes, que estabelecia a jornada de trabalho em doze horas diárias, proibia o trabalho noturno e determinava a obrigatoriedade de medidas de melhoramento no ambiente de trabalho, exigindo um ambiente arejado, limpo e seguro aos funcionários. Foi a primeira conquista da classe trabalhadora no que concerne a higiene e segurança do trabalho. Em 1834 ocorreu também na Inglaterra, a contratação do primeiro Inspetor-Médico de fábricas, medida posteriormente adotada por outros países, passando-se a submeter os

15 14 funcionários a exames médicos admissionais e periódicos, como forma de cuidar e controlar a saúde dos trabalhadores nas fábricas. Em 1862, na França, ocorre a regulamentação da Segurança e Higiene do Trabalho. Em 1865, na Alemanha, surge a Lei de Indenização Obrigatória dos Trabalhadores, a qual responsabilizava o empregador a pagar ao empregado pelo acidente de trabalho e em 1873, criou-se a primeira Associação de Higiene e Prevenção de Acidentes, que visava prevenir o acidente e ampara o trabalhador acidentado. O Brasil na condição de país colonizado e com um desenvolvimento tecnológico tardio, teve sua economia baseada na mão-de-obra escrava e na agricultura de exportação. A preocupação com a saúde do trabalhador só ocorreu a partir do surgimento de epidemias como a febre amarela, a cólera e a peste, que mataram dezenas de trabalhadores, ocasionando assim, prejuízos para a economia da época. É durante o ciclo do café e o início da industrialização brasileira, no início do século XX, que ocorre a divisão internacional do trabalho e a saúde pública volta-se para o combate das epidemias, com destaque para o sanitarista Osvaldo Cruz. Entretanto, a intervenção da saúde pública nas fábricas é insatisfatória considerando-se a precariedade das condições de trabalho na época. A classe trabalhadora, inconformada com tal situação, dá início aos movimentos sociais de luta por seus direitos, organizando-se em grandes greves. Em decorrência dessas manifestações e da insatisfação da classe, foram sendo criadas leis objetivando a regulamentação da questão da higiene e segurança do trabalhador em seu ambiente de trabalho, assim como o surgimento do primeiro médico de fábrica, no Brasil. No inicio do século XX a medicina estava voltada para o combate ás grandes epidemias e os serviços de saúde das empresas eram focados no atendimento de urgências e acidentes de trabalho, pois eram péssimas as condições de trabalho que existiam. Em 1919, foi regulamentada a Lei n.º 3.724, de 15//01/1919, que compreende a intervenção do Estado nas condições de trabalho no Brasil. Foi também criada a OIT (Organização Internacional do Trabalho), que já reconhecia a existência de doenças profissionais. Desenvolviam-se os primeiros conceitos de Higiene Industrial, de

16 15 Ergonomia e fortalecia-se a Engenharia de segurança do trabalho. Em 1923, o Decreto n.º , de 30/04/1923, cria o Conselho Nacional do Trabalho, cuja função é o controle e a supervisão no que diz respeito à Previdência Social. Tudo isso veio configurar um novo modelo baseado na interdisciplinariedade e na multiprofissionalidade, a Saúde Ocupacional, nasceu com uma visão muito mais ampla que o modelo original de Medicina do Trabalho. Em 1930, o Decreto n.º , de 26/11/1930, cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, tendo como área de atuação a Higiene e a Segurança do Trabalho, conforme o artigo 200 da Constituição Federal de Em 1934, criou-se a Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho, atualmente Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, órgão fiscalizador e controlador do cumprimento das leis referentes à segurança e medicina do trabalho. Na década de 40 os problemas causados pelo trabalho começaram a ser estudados. Em meio a todas estas leis, que os trabalhadores consolidaram seus direitos em 1943, com a implantação do Código de Legislação Trabalhista CLT, o qual vem regulamentar todas as normas trabalhistas determinando os direitos e deveres de empregador e empregado, não só no que diz respeito à segurança do trabalho, como também à jornada de trabalho, salário, previdência social, aposentadoria, etc. Em 1944, o Decreto-lei n.º 7.036, de 10/11/1944, institui o seguro obrigatório ao trabalhador acidentado e a constituição de comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) para representar os trabalhadores no que concerne a higiene e segurança no trabalho, em empresas com mais de cem empregados. A princípio não foi dada às CIPAS a importância devida em decorrência da falta de estrutura e conhecimento das empresas sobre o assunto. Pelo que consta, o êxito não foi aquele que se esperava. Cremos que o insucesso não foi devido às falhas da lei, mas sim em decorrência da imaturidade empresarial da época. (ZÓCCHIO,1973: 19). E em 1945, a Portaria nº 229, de 19/06, regulamentou definitivamente o nome dado a Comissão e tornou obrigatória a sua implantação em empresas com mais de cem empregados. Em 1953 foi aprovada a nova regulamentação da CIPA, através da Portaria nº 155/53, do Ministério do Trabalho, a qual consolidou algumas atribuições dos membros da

17 16 CIPA o que contribuiu para a organização e integração de patrões e empregados num trabalho conjunto pela prevenção de acidentes de trabalho. (TRINDADE, 2001). Surge em 50 o conceito de saúde ocupacional. A Saúde Ocupacional surge, nas grandes empresas, com o traço da multi e interdisciplinaridade, com a organização de equipes multiprofissionais, e a ênfase na higiene industrial, com lugar de destaque na indústria nos países industrializados (MENDES, 1991) Na década de 60, por força dos movimentos sociais sentia-se a necessidade de uma maior participação dos trabalhadores e da sociedade como um todo, na discussão das grandes questões pertinentes à área. Durante a década de 70, houve na Itália um movimento de trabalhadores exigindo maior participação nas questões de saúde e segurança, o que resultou em mudanças na legislação, tais como a participação das entidades sindicais na fiscalização dos ambientes de trabalho, o direito à informação (riscos, comprometimento ambiental, mudanças tecnológicas) e, finalmente, melhoramento significativo nas condições e relações de trabalho. Saúde do trabalhador é a área de conhecimento e aplicação técnica que da conta do entendimento dos múltiplos fatores que afetam a saúde dos trabalhadores e seus familiares, independente das fontes de onde provenham das conseqüências da ação desses fatores sobre tal população (doenças) e das variadas maneiras de atuar sobre estas condições... (MENDES, 1991) Em 1978, foi aprovada pelo Ministério do Trabalho, a Portaria nº 3.214, que regulamentava as Normas Regulamentadoras da Segurança e Medicina do Trabalho, que orientam as obrigações das empresas em relação ao trabalho e aos trabalhadores. O Decreto n.º 3.048, de 6/5/1999, aprova o Regulamento de Benefícios da Previdência Social, o qual revogou o Decreto n.º 2.172/97, mas manteve o conceito de acidentes do trabalho da Lei n.º /91, a qual dá nova redação ao Regulamento ao Plano de

18 17 Benefícios da Previdência Social que assegura ao empregado benefícios como: auxílioacidente, auxílio-doença e aposentadoria e aos seus dependentes o recebimento de pensão no caso de morte. Em síntese, a saúde dos trabalhadores não é, a rigor, uma preocupação recente, pois o impacto da Revolução Industrial na Europa, durante o século passado, foi tão espetacular e espoliador da vida operária, que necessariamente se converteu num tema de estudo e de ação. (MIRANDA, 1998: 3). Em 1991, através do decreto 127, de 22/05/91, foi promulgada a Convenção 161 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) relativa aos serviços de saúde do trabalhador. Este documento instituído por vários países estabelece que os SST (serviços de saúde do trabalhador) devem ser investidos de funções essencialmente preventivas e serem encarregados de aconselhar o empregador, os empregados e seus representantes na empresa sobre a manutenção do ambiente de trabalho seguro e saudável, e como adaptar o trabalho ao trabalhador, levando em conta seu estado de saúde. Todo esse processo teve como propósito assegurar a proteção e saúde física e mental do trabalhador a partir das transformações ocorridas com a Revolução Industrial, através da implantação de leis e normas que visam garantir os direitos dos trabalhadores em caso de acidentes de trabalho, assim como oferecendo-lhes condições materiais e espaço físico adequados ao bom desempenho de suas atividades profissionais. É fundamental ressaltar a importância das conquistas alcançadas pela classe trabalhadora no que se refere a sua saúde e proteção ao longo de todos esses anos e a regulamentação de seus direitos enquanto trabalhador e cidadão. De acordo com a lei nº 6.367, de 10/10/1976, regulamentada pelo decreto nº , de 24/12/1976, acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou redução permanente ou temporária da capacidade de trabalho. Na maioria das vezes, os acidentes ocorrem de forma imprevisível embora perceba-se

19 18 antecipadamente, pelas condições de trabalho, os riscos a que os empregados estão expostos. A saúde do trabalhador constitui uma área da saúde publica que tem como objetivo de estudo e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. É definida como um conjunto de atividades que destinam por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e à proteção da saúde do trabalhador, assim como visa à assistência aos trabalhadores, compreendendo procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. O processo de segurança e prevenção de acidentes de trabalho deve ser entendido, dentro da empresa moderna, como uma necessidade de qualquer sistema produtivo e como um direito de todo ser humano que se dedica ao trabalho. (DELA COLETA, 1991).

20 FATORES DE RISCO OCUPACIONAL Risco ocupacional é definido como a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço e no tempo, durante a realização de atividades no trabalho, que causa dano à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro. O risco ocupacional decorre da exposição do trabalhador a fatores de risco no ambiente de trabalho, de diversas espécies. (BULHÕES, 1994) Segundo Guedes e Mauro (2005), entende-se como fator de risco as características de trabalho que são capazes de provocar acidentes, danos ou doenças para a saúde do trabalhador, provocando o seu afastamento temporário ou permanente das suas atividades laborais. O risco é a expressão de uma qualidade ambiental que apresente características de possível efeito maléfico para a saúde e/ou meio ambiente. Para uma melhor definição, é importante considerar a diferença entre risco e perigo: Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte (SANDERS e MCCORMICK, 1993); Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte (SANDERS e MCCORMICK, 1993). Existe perigo na manipulação de determinados produtos químicos ou biológicos, porém o risco dessa atividade pode ser considerado baixo se forem observados todos os cuidados necessários e utilizados os equipamentos de proteção adequados. Riscos Ocupacionais são fatores que levam alguma possibilidade de perigo ou dano ao trabalhador. De acordo com a Portaria n , do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978, os riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores, presentes ou relacionados ao trabalho, podem ser classificados em cinco grupos (Quadro 1):

21 20 Riscos Físicos, Riscos Químicos, Riscos Biológicos, Riscos de Acidentes, Riscos Ergonômicos. Estes riscos podem ser: - Oculto: quando por ignorância, falta de conhecimento ou informação, irresponsabilidade, incompetência, o trabalhador sequer suspeita de sua existência; - Latente: quando o risco só se manifesta e causa danos em situações de emergência ou condições de estresse. O trabalhador sabe da existência dos riscos, mas as condições de trabalho o forçam a isso. Fato bem corriqueiro, aliás, no cotidiano da enfermagem; - Real: conhecidos de todos, mas sem possibilidades de controle, quer por inexistência de solução para tal, quer pelos altos custos exigidos, quer, ainda, por falta de vontade política. No que diz respeito aos acidentes de trabalho que atingem os trabalhadores das unidades hospitalares, vale destacar que estes são ambientes complexos que apresentam elevado número de riscos ocupacionais para os seus profissionais, os predispondo à ocorrência de acidentes de variadas naturezas. Estas ocorrências derivam de complexas interrelações e não devem ser analisadas de forma isolada, como evento particular, mas, através do estudo do contexto dos processos de trabalho e produção, das formas como o trabalho é organizado e realizado, das condições de vida dos profissionais expostos, das cargas de trabalho presentes no dia-a-dia dos trabalhadores. Os fatores de risco biológico, físico e químico, presentes no meio hospitalar, são os principais caracterizadores da insalubridade e da periculosidade desse setor. Quando não devidamente controlados, esses agentes causam inúmeros acidentes e doenças profissionais ou do trabalho.

22 21 QUADRO 1 -Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos de acordo com sua Natureza e a padronização das cores correspondentes Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo5 Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes Ruídos Poeiras Vírus Vibrações Fumos Bactérias Radiações ionizantes Névoas Protozoários Radiações não ionizantes Neblinas Fungos Frio Gases Parasitas Calor Vapores Bacilos Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e noturno Arranjo físico inadequado Máquinas e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Pressões anormais Substâncias, compostos ou produtos químicos Jornadas de trabalho prolongadas Armazenamento inadequado Umidade Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos Fonte: Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes

23 RISCOS FÍSICOS De acordo com a NR 9 ( ), consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: Ruído - definido como um som indesejável, produto das atividades diárias da comunidade. O som representa as vibrações mecânicas da matéria através do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras. Incomoda o trabalhador no exercício da sua atividade, em altos decibéis podem provocar danos à saúde. Vibração - É qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não segue um padrão determinado. Assim como o ruído, pode provocar danos à saúde se houver exposição em altos decibéis. Radiação ionizante - São emissões de energia em diversos níveis, desde a faixa do visível, passando pelo ultravioleta, raios-x, raios gama, partículas alfa e beta capazes de em contato com elétrons de um átomo, retirá-los, provocando a ionização dos mesmos. Radiação não ionizante - Ao contrário da anterior, não tem poder de ionização. Apenas podem ativar todo o conjunto de átomos que recebem esta carga de energia. São classificadas pelo comprimento de onda de nanômetros a quilômetros. Conforme a sua freqüência podem ser apenas refletidas e absorvidas sem conseqüências, a medida que aumentam fazem contrações cardíacas, debilitação do sistema nervoso central e como efeitos agudos causam catarata ou até mesmo a morte. Fator determinante é o tempo de exposição. São exemplos: raios visíveis, infravermelho, microondas, freqüência de rádio, raios laser.

24 23 Umidade - Faixa de conforto a que corresponde à temperatura de 22 a 26 º C e umidade relativa do ar entre 45 e 50 %. Variações atmosféricas - exposição a temperaturas e climas variáveis e/ou extremados, pressão atmosférica; Os profissionais de enfermagem estão diariamente expostos a múltiplos agentes de riscos físicos, dentre eles: Equipamentos ligados as rede elétrica que podem provocar uma sobrecarga tensional da rede elétrica e acidente de trabalho pela falta de identificação e padronização dos aparelhos; Informação insuficiente sobre o funcionamento de maquinas e equipamentos, manutenção precária; Transporte e deslocamento de pacientes, principalmente pacientes acamados, obesos, de difícil movimentação. Inadequação ao ambiente e aos instrumentos de trabalho: iluminação e ventilação deficientes, pisos brilhantes, molhados e escorregadios, Falhas na sinalização ou identificação de áreas e materiais de risco radioativo, laser ou outros. Falta de programas de prevenção e controle de incêndio e explosões. As conseqüências causadas pelos fatores de risco físico estão diretamente e proporcionalmente relacionadas ao tempo de exposição, às concentrações ou

25 24 intensidade e características dos agentes, assim como à susceptibilidade individual de cada profissional exposto. (BULHÕES, 1998) A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera como principais fatores de risco para os trabalhadores de saúde, radiações ionizantes, ruído, temperatura e eletricidade. Todavia os demais agentes físicos podem e normalmente estão presentes no ambiente hospitalar. (BRASIL, 1995) RISCOS QUÍMICOS São classificados como agentes químicos, as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. ( NR 9). De fato, as exposições ocupacionais envolvem várias substâncias, simultâneas ou sucessivamente, especialmente aos trabalhadores de enfermagem. Sob formas diversas, os riscos químicos podem ser: Contato com soluções químicas: líquidos, aerossóis, gases, poeiras, vapores; Manipulação de substâncias que podem produzir alguma toxicidade em quem os manipula: alvejantes, chumbo, desinfetantes, anestésicos, compostos químicos, fotográficos; Falhas técnicas quanto à concentração e indicação de desinfetantes ou outras substâncias;

26 25 Falhas na identificação e sinalização de produtos tóxicos. Os trabalhadores de saúde estão expostos à enorme variedade de produtos tóxicos. Centenas de substâncias são de uso hospitalar, todas elas podendo constituir-se em risco químico. (SILVA, 1996). Anestésicos, esterilizantes, desinfetantes, solventes, agentes de limpeza, anti-sépticos, detergentes e medicamentos diversos são diariamente manipulados pelo trabalhador de enfermagem. Tudo é veneno, não há nada que não seja veneno. Depende tão somente da dose, dizia Paracelso ( ). Apesar disso, os efeitos produzidos por essas substâncias são raramente associados à toxicidade das mesmas RISCOS BIOLÓGICOS Consideram-se agentes biológicos os microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus, protozoários e ricketesias dentre outros. ( NR 9 c/c IN 84, art. 146, 2º, III). Abrangem doenças transmissíveis agudas e crônicas, parasitoses, reações tóxicas e alérgicas a plantas e animais. Para o trabalhador hospitalar, esse risco é representado principalmente pelas infecções causadas por bactérias, vírus, fungos, parasitos entre outros. (COHN, 1985) A enfermagem encontra-se particularmente exposta a riscos microbiológicos devido ao contato íntimo e freqüente com os pacientes infectados e conseqüente exposição a materiais biológicos. Podemos destacar os seguintes exemplos: Contato com sangue e outros fluidos corporais; Manipulação de amostras patológicas; Densa população microbiológica hospitalar e resistente, infecções cruzadas;

27 26 Inadequados tratamento e eliminação do lixo; Falhas no processo de desinfecção, esterilização e assepsia; Deficiência de higiene e de limpeza; EPI (Equipamento de Proteção Individual), insuficiência ou falta de material para se trabalhar com segurança; Manipulação de materiais perfuro-cortantes, ocorrência de ferimentos e outras dermatoses; Falta de identificação e sinalização de material infectado; Carência ou inadequação de programas de saúde ocupacional com atenção especial para a biosegurança; Inexistência de programas de imunização para os trabalhadores expostos RISCOS DE ACIDENTES Quaisquer fatores que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico, mental e social é considerado como risco de acidente. (COHN, 1985) Sendo eles caracterizados por: Jornadas prolongadas de trabalho; Turnos alterados ou trabalho noturno e em turnos que provocam um desgaste levando ao cansaço excessivo do trabalhador;

28 27 Falta de tempo destinado ao descanso e ao lazer; Situações conflitantes entre as relações interpessoais (princípios religiosos, políticos e morais); Tensão, estresse, fadiga, trabalho acelerado, fatores geradores de desgaste emocional, alteração do humor e da relação interpessoal com membros da equipe; Máquinas e equipamentos sem proteção; Probabilidade de incêndio e explosão; Armazenamento inadequado RISCOS ERGONÔMICOS A ergonomia é uma disciplina que tem por objetivo o estudo cientifico das relações do homem com o meio ambiente de trabalho, conjugando conhecimentos multidisciplinares, com o propósito de promover melhorias continuas nas condições de trabalho. É obrigação do empregador realizar a análise ergonômica do trabalho avaliando os aspectos relacionados com a saúde do trabalhador. Cada vez mais os instrumentos e locais de trabalho estão se tornando mais bem adaptados, com mobilidades e ajustes adequados a fim de proporcionar conforto e bem estar físico e mental aos trabalhadores. (MARZIALE, 1995) Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde é considerado risco ergonômico. São exemplos:

29 28 Condições e processos de trabalho inadequados; Excesso de cargas físicas que podem levar a fadiga e lombalgias; Posturas inadequadas; Ritmo excessivo de trabalho; Levantamento de peso; Períodos prolongados numa mesma posição, repetitividade, monotonia.

30 PREVENÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS De acordo com o artigo 3º da Convenção n.º 155 da OIT, o trabalhador tem direito a redução de todos os riscos que afetam a sua saúde no ambiente de trabalho, sejam eles físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou psicológicos. As estratégias para o controle dos riscos devem visar, principalmente, à prevenção, por meio de medidas de engenharia de processo que introduzam alterações permanentes nos ambientes e nas condições de trabalho, incluindo máquinas e equipamentos automatizados que dispensem a presença do trabalhador ou de qualquer outra pessoa potencialmente exposta em atividades de risco. Dessa forma, a eficácia das medidas não dependerá do grau de cooperação das pessoas, como no caso da utilização de EPI. O objetivo principal da tecnologia de controle deve ser a modificação das situações de risco, por meio de projetos adequados e de técnicas de engenharia que: eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais para a saúde, como, por exemplo, a substituição de materiais ou equipamentos e a modificação de processos e de formas de gestão no trabalho; previnam a liberação de tais agentes nos ambientes de trabalho, como, por exemplo, os sistemas fechados, enclausuramentos, ventilação local exaustora, ventilação geral diluidora, armazenamento adequado de produtos químicos, entre outras; reduzam a concentração desses agentes no ar ambiente, como, por exemplo, a ventilação local diluidora e limpeza dos locais de trabalho. Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças

31 30 profissionais e do trabalho, o equipamento de proteção individual deve ser utilizado pelo trabalhador como um dos métodos de controle dos riscos no local de trabalho. Todas as possibilidades de controle das condições de risco presentes nos ambientes de trabalho por meio de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) devem ser esgotadas antes de se recomendar o uso de EPI, particularmente no que se refere à proteção respiratória e auditiva. As estratégias de controle devem incluir os procedimentos de vigilância ambiental e da saúde do trabalhador. A vigilância em saúde deve contribuir para a identificação de trabalhadores hipersensíveis e para a detecção de falhas nos sistemas de prevenção. A informação e o treinamento dos trabalhadores são componentes essenciais das medidas preventivas relativas aos ambientes de trabalho, particularmente se o modo de executar as tarefas propicia a formação ou dispersão de agentes nocivos para a saúde ou influencia as condições de exposição. Segundo a Norma Regulamentadora (NR-6), Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, incluindo luvas, aventais, protetores oculares, faciais e auriculares, protetores respiratórios e para os membros inferiores. São de responsabilidade do empregador o fornecimento do EPI adequado ao risco e o treinamento dos trabalhadores quanto à forma correta de utilização e conservação. Para Dejours (1992), condição de trabalho compreende o ambiente físico, o ambiente biológico, o ambiente químico, as condições de higiene, de segurança, e as características antropométricas do posto de trabalho. As condições de trabalho demonstram a interação e o inter-relacionamento das circunstâncias material, psíquica, biológica e social, sendo influenciadas pelos fatores econômico, técnico e organizacional do trabalho; compõem o ambiente e propiciam os determinantes da atividade laboral (GUEDES; MAURO, 2003). A Constituição Brasileira de 1988 (BRASIL, 1989) refere que é direito dos trabalhadores a redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,

32 31 higiene e segurança, bem como estão compreendidas, nas atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), as ações de vigilância à saúde do trabalhador e a proteção ao meio ambiente, nele incluído o ambiente de trabalho. Os riscos no ambiente de trabalho podem prejudicar o bom andamento dos serviços, portanto, devem ser identificados, avaliados e controlados de forma adequada. Este processo deve ser reavaliado e reestruturado pela CIPA, a cada gestão. O Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.). QUADRO 2 CORES USADAS NO MAPA DE RISCO E TABELA DE GRAVIDADE Fonte: O Mapeamento de Risco é um levantamento dos locais de trabalho apontando os riscos que são sentidos e observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua

33 32 sensibilidade, nos diversos setores da empresa. Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos. A partir de uma planta baixa de cada setor são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. (Quadro 2). É representado graficamente, através de círculos de cores e tamanhos proporcionalmente diferentes, sobre a planta baixa de cada setor da empresa e deve ficar afixado em local visível a todos os trabalhadores. (CAMPOS, 2000). (Quadro 3) QUADRO 3 EXEMPLO DE MAPA DE RISCO Fonte: símbolo/37mapa_de_risco.gif Para a empresa o mapeamento facilita a administração da prevenção de acidentes e de doenças do trabalho, o ganho da qualidade e da produtividade. Além de proporcionar o aumento do lucro e informar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos, cumprindo os dispositivos legais. Já para o trabalhador, ele propicia conhecimento dos

34 33 riscos que podem estar sujeitos os colaboradores e fornece dados importantes relativos à sua saúde. (CAMPOS 2000). Conforme a portaria nº5 de 20/08/1992, que foi modificada pelas portarias nº 25 de 29/12/1994 e nº 8 de 23/02/1999, a elaboração de Mapas de Risco é de responsabilidade das CIPAs e torna-se obrigatório. O seu descumprimento é passível de multa, como estabelece a portaria nº 26 de 06/05/1998. Existem importantes instrumentos facilitadores na inclusão adequada de trabalhadores no nível de empresa, tais como o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), a Ergonomia, o Programa de Gestão de Questões Relativas à Deficiência no Local de Trabalho (incluído no PPRA e PCMSO), dentre outros, que, articulados, integram o conjunto mais amplo das iniciativas da empresa, no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores em geral e em especial das pessoas com deficiência. (M.T.E., 2010) O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou PPRA é um programa estabelecido pela Norma Regulamentadora (NR-9), da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. (M.T.E.) As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO). As etapas para definição de uma estratégia de controle das condições de risco para a saúde incluem:

35 34 Identificação e avaliação dos agentes e fatores que podem oferecer risco para a saúde e para o meio ambiente, incluindo a definição de seu impacto: devem ser determinadas e localizadas as fontes de risco; as trajetórias possíveis de propagação dos agentes nos ambientes de trabalho; os pontos de ação ou de entrada no organismo; o numero de trabalhadores expostos e a existência de problemas de saúde entre os trabalhadores expostos ao agente. A interpretação dos resultados vai possibilitar conhecer o risco real para saúde e a definição de prioridades para a ação; Tomada de decisão: resulta do reconhecimento de que há necessidade de prevenção, com base nas informações obtidas na etapa anterior. A seleção das opções de controle deve ser adequada e realista, levando em consideração a viabilidade técnica e econômica de sua implementação, operação e manutenção, bem como a disponibilidade de recursos humanos e financeiros e infra estrutura existente. Nesse momento há a caracterização da exposição e quantificação das condições de risco; Planejamento: uma vez identificado o problema, tomada a decisão de controlá-lo, estabelecidas as prioridades de ação e disponibilizados os recursos, deve ser elaborado um projeto detalhado quanto às medidas e procedimentos preventivos a serem adotados. Discussão e definição das alternativas de eliminação ou controle das condições de risco; Implementação e avaliação das medidas adotadas: esta etapa é aplicada após a implementação do planejamento, ou seja, após a realização dos procedimentos preventivos, os resultados serão analisados. O reconhecimento das condições de risco presentes no trabalho pode ser realizado com o auxilio de metodologias variadas, porém todas elas incluem três etapas fundamentais: O estudo inicial da situação; Inspeção do local de trabalho para observações detalhadas; Análise dos dados obtidos.

36 35 O estudo inicial da situação é indispensável para que fatores ou condições de risco não sejam negligenciados durante a inspeção do local de trabalho, requerendo conhecimento técnico, experiência e acesso a fontes especializadas e atualizadas de informação. O estudo preliminar do processo de trabalho, que precede a inspeção, pode ser feito utilizando as fontes de informação disponíveis (literatura especializada, banco de dados eletrônicos,...) e por meio de perguntas antecipadas à própria empresa que vai ser estudada, como, por exemplo, a lista de produtos comprados, com a respectiva taxa de consumo, como e onde são utilizados, dentre outros. Assim é possível determinar quais as principais possibilidades de risco, o que será de grande utilidade e otimizará o tempo durante a inspeção propriamente dita. Concluída a investigação dos agentes de risco potenciais, que podem ocorrer no local de trabalho, é necessário verificar quais são seus possíveis efeitos para a saúde. Além disso, também devem ser consultadas as tabelas contendo os Limites de Tolerância (LT) ou Limites de Exposição Ocupacional (LEO), pois os valores de exposição permitidos para os diferentes agentes dão uma idéia do grau de dano que podem causar e são úteis para se fazer comparações e estabelecer prioridades. (CAMPOS, 2000) Os limites de tolerância (LT) devem ser utilizados como guia para avaliação e controle de riscos contra a saúde, não podendo ser interpretados como limites absolutos entre concentrações seguras e concentrações perigosas. Os LTs exprimem, para cada substância, a concentração atmosférica abaixo da qual é altamente improvável a ocorrência de efeitos tóxicos num indivíduo saudável. As informações relativas ao estado de saúdo do trabalhador, incluindo as queixas, sintomas observados ou outros efeitos sobre a saúde e alterações precoces nos parâmetros de saúde ou nos resultados de monitorização biológica, também podem auxiliar na identificação de condições de risco existentes no ambiente de trabalho. Uma colaboração estreita entre os responsáveis pelo estudo do ambiente e das condições de trabalho (higienistas, engenheiros de segurança, ergonomistas) e os responsáveis pela saúde dos trabalhadores (médicos, psicólogos, enfermeiros do trabalho, toxicologistas) é indispensável para uma avaliação correta das exposições ocupacionais. O enfoque multidisciplinar e o trabalho em equipe permitem desvendar relações causais que de outra forma podem passar despercebidas.

37 36 As características gerais do local de trabalho e a possível influência de ambientes contíguos também devem ser observadas. Situações ainda mais graves podem ocorrer, e tem ocorrido, quando contaminantes tóxicos são conduzidos, pelo vento ou por um escape, para pontos de entrada de ar de sistemas de ventilação. O layout do ambiente deve ser anotado, os postos de trabalho e as tarefas devem ser observados e analisados. Além de estudar a possível ocorrência de condições de risco no local de trabalho e os efeitos nocivos que podem causar, é necessário observar as condições de exposição, que incluem aspectos como as vias de entrada no organismo, nível de atividade física e o tempo de exposição. A investigação das condições de exposição também é necessária para a definição da estratégia de amostragem, para uma avaliação quantitativa correta e o planejamento da prevenção e do controle. Para os agentes químicos, a influência do tempo de exposição varia para agentes de ação rápida no organismo ou aqueles de ação crônica. Quando a ação for rápida, mesmo exposições curtas devem ser evitadas. A exposição a agentes cancerígenos e teratogênicos deve ser eliminada e estar sob controle rigoroso.(barbosa, 1989) Os princípios básicos da tecnologia de controle, propostos pela Higiene do Trabalho, podem ser enunciados como: Evitar que um agente potencialmente perigoso ou tóxico para a saúde seja utilizado, formado ou liberado; Se isso não for possível, contê-lo de tal forma que não se propague para o ambiente; Se isso não for possível ou suficiente, isolá-lo ou diluí-lo no ambiente de trabalho; e, em ultimo caso, Bloquear as vias de entrada no organismo: respiratória, pele, boca e ouvidos, para impedir que um agente nocivo atinja um órgão critico, causando lesão. A cadeia de transmissão do risco deve ser quebrada o mais precocemente possível. Assim, a hierarquia dos controles deve buscar seqüencialmente, o controle do risco na fonte; o controle na trajetória (entre a fonte e o receptor) e, no caso de falharem os anteriores, o controle da exposição ao risco no trabalhador. Quando isso não é possível,

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