MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS A SEREM ADOTADAS POR OBSERVADORES MILITARES BRASILEIROS EM MISSÕES DE PAZ NO CONTINENTE AFRICANO

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1 1º Ten Al GISELE T. RAPOSO G. SOUZA MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS A SEREM ADOTADAS POR OBSERVADORES MILITARES BRASILEIROS EM MISSÕES DE PAZ NO CONTINENTE AFRICANO RIO DE JANEIRO 2008

2 1º TEN AL GISELE TAVARES RAPOSO GONÇALVES SOUZA MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS A SEREM ADOTADAS POR OBSERVADORES MILITARES BRASILEIROS EM MISSÕES DE PAZ NO CONTINENTE AFRICANO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Saúde do Exército, como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares. ORIENTADOR: CAP VINÍCIUS G. SOUZA Rio de Janeiro 2008

3 S729m Souza, Gisele Tavares Raposo Gonçalves Medidas de proteção contra doenças a serem tomadas pelos observadores militares brasileiros em missões de paz no continente africano /. - Gisele Tavares Raposo Gonçalves Souza. - Rio de Janeiro, f. ; 30 cm. Orientador: Vinícius Gonçalves Souza Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós-Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares.) Referências: f Missões de Paz. 2. Continente Africano. I. Souza, Vinícius Gonçalves. II. Escola de Saúde do Exército. III. Título. CDD 341

4 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho monográfico tem o propósito de apresentar as medidas de proteção contra doenças a serem adotadas por militares brasileiros designados para desempenhar a função de observador militar nas missões de paz das Nações Unidas, quando apontados individualmente para operar no ambiente africano. Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa na bibliografia especializada e ainda consultas aos sites das Nações Unidas, Organização Mundial de Saúde e órgãos do Governo Federal, como o Exército Brasileiro e o Ministério das Relações Exteriores. Após a análise das informações obtidas encontrou-se as respostas para as seguintes questões: -Quais as características da missão a ser cumprida pelo observador militar? -Qual o ambiente operacional, no que diz respeito às condições sanitárias, encontrado pelo observador militar? -Às quais doenças o observador militar nas operações de paz na África está sujeito? -Qual deve ser a preparação individual por parte do militar para o cumprimento da missão? -Quais as medidas preventivas devem ser tomadas pelo militar durante o desempenho da função? Do exposto, o trabalho foi elaborado em seis capítulos, sendo este primeiro destinado a apresentação da metodologia da pesquisa e da composição do trabalho monográfico. O capítulo 2, sob o título O Brasil e as Missões de Paz, procura situar a tendência atual de ser mantido e até mesmo incrementado o envio de militares brasileiros para as missões de paz no continente africano. Tal assertiva encontra amparo na atual política externa brasileira que defende a reestruturação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e, em conseqüência, pleiteia uma vaga cativa naquela entidade. Paralelamente, o Exército Brasileiro, como um dos vetores de projeção internacional da nação brasileira, tem interesse em manter o envio regular de militares para comporem as forças de paz como forma de reequipar-se, motivar os recursos humanos e melhorar o adestramento de seus quadros. O capítulo seguinte, intitulado O Observador Militar, tem o propósito de apresentar as características da missão a ser desempenhada pelos militares brasileiros. Para tanto, a pesquisa traça o perfil a ser exigido do militar designado para a função de observador militar, tendo em vista as características operacionais a serem encontradas por ele, num quadro de emprego individual em nações recém saídas de conflitos, com infra-estrutura precária e assoladas por doenças. O capítulo 4, O Continente Africano, traça o perfil do ambiente operacional a ser encontrado pelo observador militar. A África é o palco da maioria das missões de paz estabelecidas pela Organização das Nações Unidas. Atualmente, há 8 missões correntes em solo africano e em 6 delas há participação de observadores militares brasileiros. As características políticas, econômicas, religiosas e culturais não permitem a mudança desse quadro em curto espaço de tempo. Aliada a essa conjuntura de incertezas, a falta de estrutura sanitária básica é uma constante nesses países em que os escassos recursos são direcionados para a guerra. Além disso, o ambiente

5 operacional encontrado pelo observador militar é marcado pela dificuldade de obter apoio médico-hospitalar e uma alimentação adequada. O capítulo 5, Medidas de Proteção contra Doenças na África, procura mostrar as medidas a serem adotadas pelo militar ainda no Brasil, antes de sua partida para o local da missão. O reforço do sistema imunológico por meio de vacinas, a consulta médica, a escolha dos medicamentos e a preparação do material a ser conduzido constituem o conjunto de procedimentos a serem adotados no período pré-desdobramento. Como conseqüência da análise das características das doenças encontradas no continente africano, o capítulo descreve, ainda, as medidas de proteção julgadas necessárias para a manutenção da higidez física durante o cumprimento da missão. Hábitos saudáveis de higiene, o uso de repelentes e mosquiteiros, a administração regular de medicamentos e complexos vitamínicos, e a correta preparação dos alimentos e da água perfazem esse conjunto de procedimentos a serem realizados durante o cumprimento da missão. Do exposto, este trabalho busca orientar o esforço preparatório dos militares designados observadores militares. O confronto das características do ambiente operacional com a missão a ser cumprida induz às conclusões sobre o que deve ser feito antes de partir do Brasil e durante a permanência em solo africano defendendo as cores da bandeira nacional. Destarte, a correta observância dos procedimentos aqui descritos diminuirá sensivelmente as dificuldades a serem encontradas e facilitarão sobremaneira o desempenho da função de observador militar.

6 ABSTRACT Since United Nations foundation, Brazil and its armed forces have participated of almost all peacekeeping operations all around the world. This participation is based in its international policy and it has happened by sending of troops and isolated officers as military observers. These military personnel are employed in diplomatic missions to verify terms of peace agreement between countries or between the parties of a civil war. Besides, the Brazilian officers participation in this peacekeeping missions in African continent has been constant and, in future, it may be improved in consequence of the permanent war state in that continent. According to low level of human development, the health conditions that area does not offer the necessary support to the Brazilian military observers. Thus, as its acting occurs in countries with war destroyed infra-structure and without medical assistance, to accomplish its mission the military observer needs to prepare itself better than when it is part of national contingent. Face to this, this work presents a purpose of sickness protection measures to be adopted by Brazilian military observers in the African continent. Key-words: Military observer. Peacekeeping missions. African continent.

7 RESUMO Desde a criação das Nações Unidas, o Brasil e o Exército Brasileiro têm participado das Operações de Paz em todo o mundo. Tal participação tem amparo na política externa brasileira e tem ocorrido com o envio de tropas e de oficiais isolados para desempenhar a função de observador militar. Estes militares são empregados em missões de caráter diplomático para auxiliar na verificação dos termos dos tratados de paz entre países beligerantes ou entre as partes envolvidas em guerras civis. Além disso, a participação de oficiais brasileiros em missões de paz no continente africano tem sido uma constante, e tenderá a aumentar com o estado de guerra permanente naquele continente. Devido ao baixo nível de desenvolvimento humano da África, as condições sanitárias do teatro de operações a ser encontrado pelo observador militar brasileiro não oferecem o suporte necessário. Além disso, como sua atuação ocorre em países com infra-estrutura destruída pela guerra e sem a assistência médica desejada, para cumprir sua missão, o observador militar necessita de uma preparação maior que a realizada por militares que integram os contingentes nacionais. Diante disso, este trabalho apresenta uma proposta de medidas de proteção a serem adotadas pelos militares brasileiros designados observadores militares nas missões de paz no continente africano. Palavras-chave: Observador militar. Missões de paz. Continente africano.

8 LISTA DE ABREVIATURAS CS DEAEBAI DOMREP EB EUA FIP FNLA INTERFET MARMINAS MARMINCA MILOBS MINUCART MINUGUA MINURSO MINUSTAH MOMEP MONUA MPLA ONU ONUCA ONUMOZ ONUSAL TCC UNAVEM UNAMET UNCRO UNEF UNFICYP UNIPOM UNITA Conselho de Segurança Diretriz Estratégica para Atividades do Exército Brasileiro na Área Internacional Missão do Representante Permanente do Secretário-Geral da ONU na República Dominicana Exército Brasileiro Estados Unidos da América Força Interamericana de Paz Força Nacional de Libertação de Angola Força Internacional do Timor Leste Missão de Assistência à Remoção de Minas na América do Sul Missão de Assistência na Remoção de Minas na América Central Observador Militar Missão das Nações Unidas no Chade e República Centro Africana Missão de Verificação das Nações Unidas na Guatemala Missão das Nações Unidas para o Referendo no Saara Ocidental Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti Missão de Observação Militar no Equador-Peru Missão de Observação das Nações Unidas em Angola Movimento Popular de Libertação de Angola Organização das Nações Unidas Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central Operação das Nações Unidas em Moçambique Missão de Observação das Nações Unidas em El Salvador Tropa dos Países Contribuintes Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola Missão das Nações Unidas no Timor Leste Operação de Reconstrução da Confiança das Nações Unidas na Croácia Força de Emergência das Nações Unidas Força de Manutenção da Paz das Nações Unidas no Chipre Missão de Observação das Nações Unidas na India e Paquistão União Nacional para Independência Total de Angola

9 UNMA UNMEE UNMIN UNMIS UNMISET UNMO UNMOP UNOCI UNOGBIS UNOMIL UNOMUR UNOTIL UNPREDEP UNPROFOR UNSCOB UNSF UNTAES UNTAET UNTSO URSS Missão de Assistência das Nações Unidas em Angola Missão das Nações Unidas na Etiópia-Eritréa Missão das Nações Unidas no Nepal Missão das Nações Unidas no Sudão Missão de Assistência das Nações Unidas para o Timor Leste Observador Militar das Nações Unidas Missão de Observação das Nações Unidas na Prevlaka Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim Operação das Nações Unidas na Guiné-Bissau Operação das Nações Unidas na Libéria Missão de Observação das Nações Unidas em Uganda-Ruanda Operação das Nações Unidas no Timor Leste Força de Desdobramento Preventivo das Nações Unidas na ex-iugoslávia Força de Proteção das Nações Unidas na ex-iugoslávia Comissão Especial das Nações Unidas para os Bálcãs Força de Segurança das Nações Unidas na Nova Guiné Administração Transitória das Nações Unidas na Nova Guiné Ocidental Administração Transitória das Nações Unidas no Timor Leste Operação das Nações Unidas para o Apoio à Paz União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O BRASIL E AS MISSÕES DE PAZ O MUNDO E AS MISSÕES DE PAZ O BRASIL E AS MISSÕES DE PAZ O EXERCITO BRASILEIRO E AS MISSÕES DE PAZ Participação do Exército Brasileiro em missões de paz Embasamento legal O OBSERVADOR MILITAR AS MISSÕES DE PAZ DA ONU OBSERVADOR MILITAR REQUISITOS E CARACTERÍSTICAS DO EMPREGO DO MILOBS O CONTINENTE AFRICANO A ÁFRICA E AS MISSÕES DE PAZ HISTÓRIA RECENTE DA ÁFRICA A ÁFRICA HOJE Baixo nível de desenvolvimento humano Instabilidade política Doenças africanas MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS NA AFRICA DOENÇAS EVITADAS COM VACINAS Febre Hepatite A e B Sarampo Rubéola Catapora Tétano Poliomielite Meningite meningocócica Caxumba Tuberculose Cólera Febre tifóide DOENÇAS QUE NÃO PODEM SER EVITADAS COM VACINAS Transmitidas por insetos Malária Doença do sono Dengue Leishmaniose Filariose Transmitidas pelo sangue AIDS Ebola Transmitidas pelo contato com água contaminada Leptospirose CONCLUSÃO... 52

11 REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO O presente trabalho monográfico tem o propósito de apresentar as medidas de proteção contra doenças a serem adotadas por militares brasileiros designados para desempenhar a função de observador militar nas missões de paz das Nações Unidas, quando apontados individualmente para operar no ambiente africano. Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa na bibliografia especializada e ainda consultas aos sites das Nações Unidas, Organização Mundial de Saúde e órgãos do Governo Federal, como o Exército Brasileiro e o Ministério das Relações Exteriores. Após a análise das informações obtidas encontrou-se as respostas para as seguintes questões: -Quais as características da missão a ser cumprida pelo observador militar? -Qual o ambiente operacional, no que diz respeito às condições sanitárias, encontrado pelo observador militar? -Às quais doenças o observador militar nas operações de paz na África está sujeito? -Qual deve ser a preparação individual por parte do militar para o cumprimento da missão? -Quais as medidas preventivas devem ser tomadas pelo militar durante o desempenho da função? Do exposto, o trabalho foi elaborado em seis capítulos, sendo este primeiro destinado a apresentação da metodologia da pesquisa e da composição do trabalho monográfico. O capítulo 2, sob o título O Brasil e as Missões de Paz, procura situar a tendência atual de ser mantido e até mesmo incrementado o envio de militares brasileiros para as missões de paz no continente africano. Tal assertiva encontra amparo na atual política externa brasileira que defende a reestruturação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e, em conseqüência, pleiteia uma vaga cativa naquela entidade. Paralelamente, o Exército Brasileiro, como um dos vetores de projeção internacional da nação brasileira, tem interesse em manter o envio regular de militares para comporem as forças de paz como forma de reequipar-se, motivar os recursos humanos e melhorar o adestramento de seus quadros. O capítulo seguinte, intitulado O Observador Militar, tem o propósito de apresentar as características da missão a ser desempenhada pelos militares brasileiros. Para tanto, a pesquisa traça o perfil a ser exigido do militar designado para a função de observador militar, tendo em vista as características operacionais a serem encontradas por ele, num quadro de emprego individual em nações recém saídas de conflitos, com infra-estrutura precária e assoladas por doenças. O capítulo 4, O Continente Africano, traça o perfil do ambiente operacional a ser encontrado pelo observador militar. A África é o palco da maioria das missões de paz estabelecidas pela Organização das Nações Unidas. Atualmente, há 8 missões correntes em solo africano e em 6 delas há participação de observadores militares brasileiros. As características políticas, econômicas, religiosas e culturais não permitem a mudança desse quadro em curto espaço de tempo. Aliada a essa conjuntura de incertezas, a falta de estrutura sanitária básica é uma

12 constante nesses países em que os escassos recursos são direcionados para a guerra. Além disso, o ambiente operacional encontrado pelo observador militar é marcado pela dificuldade de obter apoio médico-hospitalar e uma alimentação adequada. O capítulo 5, Medidas de Proteção contra Doenças na África, procura mostrar as medidas a serem adotadas pelo militar ainda no Brasil, antes de sua partida para o local da missão. O reforço do sistema imunológico por meio de vacinas, a consulta médica, a escolha dos medicamentos e a preparação do material a ser conduzido constituem o conjunto de procedimentos a serem adotados no período pré-desdobramento. Como conseqüência da análise das características das doenças encontradas no continente africano, o capítulo descreve, ainda, as medidas de proteção julgadas necessárias para a manutenção da higidez física durante o cumprimento da missão. Hábitos saudáveis de higiene, o uso de repelentes e mosquiteiros, a administração regular de medicamentos e complexos vitamínicos, e a correta preparação dos alimentos e da água perfazem esse conjunto de procedimentos a serem realizados durante o cumprimento da missão. Do exposto, este trabalho busca orientar o esforço preparatório dos militares designados observadores militares. O confronto das características do ambiente operacional com a missão a ser cumprida induz às conclusões sobre o que deve ser feito antes de partir do Brasil e durante a permanência em solo africano defendendo as cores da bandeira nacional. Destarte, a correta observância dos procedimentos aqui descritos diminuirá sensivelmente as dificuldades a serem encontradas e facilitarão sobremaneira o desempenho da função de observador militar.

13 2 O BRASIL E AS MISSÕES DE PAZ Neste capítulo, será abordado o embasamento legal que ampara a ida brasileira às operações de paz das Nações Unidas. Nesse contexto, entender o papel e as razões que levam o Exército Brasileiro a participar de operações dessa natureza, é fundamental para projetar o futuro com a presença de militares brasileiros. 2.1 O MUNDO E AS MISSÕES DE PAZ Com o fim da 1ª Guerra Mundial, em decorrência dos termos do Tratado de Versalhes e por iniciativa do presidente Woodrow Wilson (EUA) foi criada a Liga das Nações. Tal organismo tinha o objetivo de promover a paz mundial e foi criado pelos países vencedores devido à necessidade de estabilizar o mundo e curar as feridas resultantes dos combates onde milhões de pessoas perderam suas vidas. Nas palavras de Eric Hobsbawm: A alternativa, exorada a obstinados politiqueiros europeus pelo presidente Wilson, com todo fervor liberal de um cientista político de Princeton, era estabelecer uma Liga de Nações que tudo abrangesse, e que solucionasse pacífica e democraticamente os problemas antes que se descontrolassem, de preferência em negociação pública, pois a guerra também tornara suspeitos os habituais e sensíveis processos de negociação internacional. (HOBSBAWM, 1994, p.41) Entretanto, a Liga das Nações não teve o desempenho esperado e sua ineficácia culminou com a deflagração da 2ª Guerra Mundial. Novo número alarmante de mortos associado ao esgotamento econômico dos países contendores levou ao resgate da idéia da Liga das Nações. É criada então, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) cujo artigo 1º esclarece o propósito deste órgão internacional: Da análise da Carta das Nações Unidas, extraem-se, resumidamente, os quatro objetivos fundamentais da ONU: 1) Manter a paz e a segurança internacionais; 2) Desenvolver relações amistosas entre as nações; 3) Trabalhar em conjunto para ajudar as populações carentes a viver uma vida melhor, erradicar doenças e o analfabetismo do mundo, e encorajar o respeito mutuo pelos direitos e liberdades; e 4) Ser um centro de auxílio para ajudar as nações a atingirem esses objetivos.(brasil, 2006, p. 16) Com tal propósito, a ONU serviria com um governo mundial e teria no Conselho de Segurança, o órgão responsável pele gerenciamento de crises entre estados, com o poder de intervir em nome da paz mundial. Segundo o livro A História das Operações de Manutenção da Paz (2008), as missões de paz não foram imaginadas pelos fundadores tanto que não são mencionadas na Carta da ONU. No entanto, a Guerra Fria que se seguiu ao fim da 2ª Guerra Mundial deslocou o foco de tensões da Europa para outras partes do globo terrestre e as Nações Unidas encontraram o artifício de interpor tropas entre forças beligerantes para a busca da paz. A primeira missão de paz, tal qual conhecemos nos dias atuais, foi organizada em 1948, para se interpor entre as forças egípcias e israelenses, na chamada Operação das Nações Unidas para Apoio da Trégua (UNTSO) a qual se encontra desdobrada até hoje.

14 Segundo o site do Departamento de Operações de Paz, no período compreendido entre 1945 a 1987, a ONU desdobrou 13 missões de paz principalmente para gerenciar crises entre países. No entanto, a ONU se viu limitada em seu desejo de desdobrar mais missões devido ao jogo político exercido pelos EUA e URSS no âmbito do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas. Cabe destacar que ambos os países possuíam poder de veto e, caso isto ocorresse, a missão não poderia ser desdobrada. Com a queda do muro de Berlim em 1989 e a dissolução do Império Soviético, a relação entre EUA e URSS passou da competição para a cooperação e as disputas no âmbito do Conselho de Segurança (CS) deixaram de existir. Essas mudanças no CS marcaram o ressurgimento das missões de paz. Logo nos dois primeiros anos, em 1988 e 1989, cinco missões foram implantadas: Afeganistão-Paquistão, Irã-Iraque, Angola, América Central e Namíbia. Tal número é expressivo uma vez que nos dez últimos anos da Guerra Fria nenhuma missão havia sido desdobrada. Nos dias atuais, a ONU mantém 17 operações em todo o mundo. Desse total, 8 encontram-se no continente africano e foram desdobradas para gerenciar crises advindas de guerras civis. Tal mudança de perspectiva quanto ao emprego das missões encontram-se abordadas no Manual de Operações de Paz: Em alguns casos essas iniciativas abriram as portas para amplos acordos que foram muito além do cessar-fogo e da separação de forças. Com o fim de ajudar na implementação desses acordos, as Nações Unidas criaram operações multifuncionais, ainda, de segunda geração, que incluíram, além do componente militar que tem sido sempre predominante na manutenção da paz, uma grande variedade de especialistas civis para monitorar e ajudar em áreas como direitos humanos, polícia, eleições, reabilitação de instituições civis e reintegração de combatentes à vida normal. (BRASIL, 2006, p.14) 2.2 O BRASIL E AS MISSÕES DE PAZ O Brasil é um dos 50 sócio-fundadores da Organização das Nações Unidas e como tal possui um sólido compromisso com os ideais daquele órgão. Como signatário da Carta, possui o dever de participar ativamente na busca da paz mundial e o envio de militares é uma forma de alcançar esse objetivo. Desde 1945, época em que firmou sua participação naquele Órgão, o Brasil, por meio de suas forças armadas, tem participado ativamente de inúmeras missões de paz sob a égide da ONU ou de outros organismos regionais. Paralelamente e num contexto político, o envio de efetivos militares para comporem as missões de paz tem se mostrado um artifício para buscar uma maior inserção do Brasil no cenário político internacional A Constituição Federal, promulgada em 1988, estabelece em seu Artigo 4º o arcabouço jurídico que rege a participação brasileira no âmbito internacional: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II- prevalência dos direitos humanos; III autodeterminação dos povos; IV não-intervenção; V- igualdade entre os estados; VI defesa da paz; VII solução pacifica dos conflitos; VIII repudio ao terrorismo e ao racismo; IX cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; e X concessão de asilo político. (BRASIL, 1988, p.7, grifo nosso)

15 Do exposto pode-se constatar que, segundo o artigo enunciado, o Brasil adota uma política de nãointervenção, busca da solução pacífica dos conflitos e acima de tudo, a defesa da paz. A não-intervenção pode ser interpretada como não interferência em negócios internos de outros países, a não ser que seja consultado ou convidado a entrar em seu território. A busca da solução pacífica dos conflitos, dita que antes de se instaurar a beligerância entre estados deve-se buscar esgotar todos os meios diplomáticos. E em terceiro lugar, o estado brasileiro busca defender a paz. Essa última característica da política internacional brasileira ampara a participação brasileira em missões de paz da ONU. Quanto ao aspecto aspiração nacional é ostensiva a intenção brasileira de ocupar um espaço maior no cenário internacional. Segundo o site de pesquisas Wikipédia, o Brasil é o 5º país do mundo em superfície e o maior da América Latina, possui a 10ª economia do mundo e a maior da América Latina. Não possui disputas internas de qualquer espécie como étnico, econômico ou religioso. Seu entorno estratégico está distante dos principais focos de tensão do mundo. Pode-se afirmar que a América do Sul é um continente pacífico que caminha na direção da integração regional e coloca a negociação diplomática como principal meio de resolver quaisquer divergências. Nesse contexto, o Brasil desponta naturalmente como a potência regional. Para que haja reconhecimento desse potencial, o Brasil integra junto com a Alemanha, Índia, África do Sul e Japão um grupo de países que defendem a reestruturação do Conselho de Segurança Permanente das Nações Unidas, haja vista que sua constituição é a mesma desde a criação do órgão e o contexto internacional mudou bastante desde aquela época. Uma das formas encontradas pelo Brasil de aumentar a projeção internacional é por meio do envio de contingentes brasileiros (tropas ou militares isolados) para, defendendo as cores nacionais, representar o valor da nação brasileira. A ação das missões de paz é resultado das forças diplomáticas, muitas vezes divergentes e com interesses próprios. Nenhum país está ali por mera solidariedade. Há interesses diversos. O Brasil, embora negue publicamente, vê a missão como estratégia para postular participação ativa no Conselho de Segurança. (SOUZA;ZACCARON,2007,p.210) Para concretizar esse desejo, o governo brasileiro por meio do Decreto Nr 5.484, de 30 de junho de 2005, estabeleceu as diretrizes da Política de Defesa Nacional e determina os objetivos a serem alcançados: O Brasil propugna uma ordem internacional baseada na democracia, no multilateralismo, na cooperação, na proscrição das armas químicas, biológicas e nucleares e na busca da paz entre as nações. Nessa direção, defende a reformulação e a democratização das instâncias decisórias dos organismos internacionais, como forma de reforçar a solução pacífica de controvérsias e sua confiança nos princípios e normas do Direito Internacional. [...] O Brasil atua na comunidade internacional respeitando os princípios constitucionais de autodeterminação, não-intervenção e igualdade entre os Estados. Nessas condições, sob a égide de organismos multilaterais, participa de operações de paz, visando a contribuir para a paz e segurança internacionais [...] Para ampliar a projeção do País no concerto mundial e reafirmar seu compromisso com a defesa da paz e com a cooperação entre os povos, o Brasil deverá intensificar sua participação em ações humanitárias e em missões de paz sob a égide de organismos multilaterais. (BRASIL, 2005, p. 9-13, grifo nosso)

16 2.3 O EXÉRCITO BRASILEIRO E AS MISSÕES DE PAZ De acordo com o embasamento legal dado pela Constituição Federal, atendendo às solicitações da aspiração nacional e conciliando com o interesse da Força de melhorar a capacidade técnico-profissional de seus quadros, o Exército Brasileiro tem procurado, dentro de suas possibilidades, participar do maior número possível de operações de paz, seja pelo envio de observadores militares, seja pelo emprego de tropas, sempre escudado em solicitações de organismos internacionais dos quais o País seja partícipe, ou atendendo a compromissos assumidos internacionalmente. (BRASIL, 2006) Participação do Exército Brasileiro em missões de paz Pode-se afirmar que a participação do EB em atividades extraterritoriais com o objetivo de estabelecer e manter a paz remonta a anos anteriores à criação da Organização das Nações Unidas. De acordo com site do Exército Brasileiro, em 1934, o Brasil enviou um oficial para compor a equipe de verificação da retirada de guerrilheiros peruanos, num litígio envolvendo o Peru e a Colômbia, no episódio conhecido como Questão de Letícia. Desde então, as participações foram inúmeras. Sob a bandeira da ONU, a primeira participação foi em 1947, na Comissão Especial das Nações Unidas para os Bálcãs (UNSCOB). A missão contou com a participação de militares e de civis do Ministério das Relações Exteriores, com a finalidade de cooperar com as autoridades regionais no problema dos refugiados e monitorar a situação na fronteira entre a Grécia, em guerra civil, e a Albânia, a Bulgária e a Iugoslávia, países que, segundo relatório de uma Comissão de Investigação da ONU, estariam intervindo na guerra grega. (BRASIL, 2006, p.29). O Quadro abaixo resume as participações brasileiras em missões de paz, desde a fundação das Nações Unidas: QUADRO 1 Participação do Exército Brasileiro em Missões de Paz da ONU ANO MISSÃO TIPO DE PARTICIPAÇÃO 1947 UNSCOB (Bálcãs) Observadores Militares UNEF I (Sinai e Faixa de Gaza) Tropa 1962 UNSF (Nova-Guiné) Observador Militar FIP (República Dominicana) Tropa DOMREP (República Dominicana) Observadores Militares UNIPOM (Índia-Paquistao) Observadores Militares UNAVEM I (Angola) Observadores Militares ONUCA (Honduras, Nicarágua, Observadores Militares Guatemala, El Salvador e Costa Rica) UNAVEM II (Angola) Observadores Militares e Equipe Médica ONUSAL (El Salvador) Observadores Militares e Equipe Médica UNPROFOR (Ex-Iugoslavia) Observadores Militares

17 ONUMOZ (Moçambique) Observadores Militares e tropa UNOMUR (Ruanda) Observadores Militares e Equipe Médica 1993 UNOMIL (Libéria) Observadores Militares MINUGUA (Guatemala) Observadores Militares 1994 (em curso) MARMINCA (Honduras, Nicarágua, Supervisores de Desminagem Guatemala e Costa Rica) 1995 (em curso) UNFICYP (Chipre) Observadores Militares UNCRO (Croácia) Observadores Militares MOMEP (Peru e Equador) Observadores Militares e Equipe de Aviação UNPREDEP (Macedônia) Observadores Militares UNAVEM III (Angola) Observadores Militares e tropa UNTAES (Eslavonia Oriental) Observadores Militares UNMOP (Prevlaka) Observadores Militares MONUA (Angola) Observadores Militares e equipe médica UNAMET (Timor Leste) Observadores Militares 1999 INTERFET (Timor Leste) Tropa UNTAET (Timor Leste) Observadores Militares e tropa UNMA (Angola) Assessores Militares 2002 (em curso) UNMISET (Timor Leste) Observadores Militares e tropa 2003 (em curso) UNOCI (Costa do Marfim) Observadores Militares 2003 (em curso) MARMINAS (Equador e Peru) Supervisores de Desminagem 2004 (em curso) UNOGBIS (Guine Bissau) Assessor Militar 2004 (em curso) MINUSTAH (Haiti) Tropa 2004 (em curso) UNMIL (Libéria) Observador Militar 2005 (em curso) UNMIS (Sudão) Observadores Militares 2005 (em curso) UNOTIL (Timor Leste) Assessores Militares 2008 (em curso) (Chade e República Centro Africana) Observadores Militares 2007 (em curso) UNMEE (Etiópia-Eritréia) Observadores Militares 2008 (em curso) MINURSO (Saara Ocidental) Observadores Militares 2006 (em curso) UNMIN (Nepal) Observadores Militares Quadro elaborado com base nos dados do Manual de Operações de Paz (BRASIL, 2006) Embasamento legal Segundo a Constituição Federal, no artigo 142º, a participação em missões de paz está amparada pelas missões do Exército Brasileiro: 1.A fim de assegurar a defesa da Pátria: - contribuir para a dissuasão de ameaças aos interesses nacionais; e - realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses vitais do Brasil. 2. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem:

18 - manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional, por determinação do Presidente da República, de forma emergencial e temporária, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição. 3. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País. 4. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil, na forma da Lei. (BRASIL, 1988, p.87, grifo nosso) Seguindo a linha de pensamento do Estado Brasileiro, o Comando do Exército, expediu a Diretriz Estratégica para Atividades do Exército na Área Internacional (DEAEBAI): O Exército, ao atuar em proveito da Política Externa Brasileira, poderá realizar uma ou mais das seguintes ações: [...] (3) auxiliar na projeção de uma imagem positiva do Brasil no concerto das nações, particularmente por meio da contribuição para a paz e a segurança internacionais. (BRASIL, 2001, p.2, grifo nosso) Em consonância com a missão constitucional e com a Diretriz Estratégica, o atual comandante do Exercito Brasileiro, General Enzo, expediu a diretriz para seu comando, na qual se destacam as orientações para as relações institucionais no que concerne às questões de interesse na área internacional: Atuar para estabelecer e manter representantes do Exército junto aos órgãos da Organização das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos que planejam e supervisionam operações de paz e humanitárias. Nas missões de paz, deverá ser realçada a importância de oficias do EB em funções de comando e de estado-maior. (BRASIL, 2007, p.10) Do exposto, pode-se afirmar que a atuação do Exército, na área internacional, tem procurado apoiar o esforço da política externa brasileira para projetar o Brasil no concerto das nações e aumentar sua inserção no processo decisório mundial. Além disso, o Exército tem orientado sua ação visando interesses específicos, tais como, a maior aproximação com os exércitos das nações amigas e a projeção da imagem de uma força operacional e em constante busca da modernização sempre comprometida com os objetivos nacionais.

19 3 O OBSERVADOR MILITAR O propósito deste capítulo é apresentar ao leitor, a evolução pela qual passou o conceito de operações de paz, desde sua concepção até os dias atuais quando deixou o foco estritamente militar para abarcar outras funções na reconstrução de estados. Nesse contexto, o componente militar passou a ser um dentre os vários órgãos desdobrados por uma missão de paz. Nesse componente militar destaca-se a figura do observador militar cujas características de emprego influenciam diretamente nas medidas que o oficial designado para esta função deverá adotar para a manutenção de sua saúde física. 3.1 MISSÕES DE PAZ DA ONU Como foi visto anteriormente, a Organização das Nações Unidas foi criada com o propósito de zelar pela paz e segurança internacionais. Em sua estrutura, o Conselho de Segurança foi o órgão destinado a esse fim. No entanto, por ocasião da confecção e da aprovação da Carta de São Francisco, documento assinado por 50 estados e que deu origem às Nações Unidas, em 1945, os países-fundadores não tiveram a idéia de conceber as operações de paz. O que se vê hoje em dia é uma interpretação do Artigo 29 da Carta que prevê o uso dos meios necessários para alcançar o objetivo maior, que é a manutenção da paz mundial. Em sua concepção original, as missões de paz tiveram o caráter eminentemente militar e consistiam da interposição de forças militares entre dois países contendores para manter a trégua firmada. Como exemplo clássico pode-se citar a UNEF I (United Nations Emergence Force I), estabelecida na Península do Sinai, em 1965, logo após o cessar-fogo entre egípcios e israelenses. No ensejo, convidado pelas Nações Unidas, o Brasil mandou um contingente no valor de um batalhão de infantaria, que se posicionou naquela área do Oriente Médio e cuja missão era monitorar se os termos do acordo de paz estavam sendo cumpridos por ambas as partes. Com o passar do tempo as missões de paz perderam esse caráter de se interpor entre estados litigantes e passaram a ser desdobradas também, para arbitrar questões intra-estatais, como na solução de guerras civis e na defesa dos direitos humanitários. Como exemplo marcante desse tipo de missão tem-se a intervenção da ONU em Angola, a partir de 1989, quando forças militares foram desdobradas naquele Estado para verificar a trégua entre o MPLA (Movimento Popular para Libertação de Angola), a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), por meio da UNAVEM (United Nations Angola Verification Mission). Também naquela oportunidade o Brasil enviou um batalhão de infantaria, no período de 1995 a Como se pode observar, as missões de paz aumentaram suas atribuições, deixando o foco militar para incorporar outras atividades de cunho civil, tendo em vista que, passou a ter necessidade de se reconstruir a estrutura estatal destruída pelas guerras internas.

20 Nos últimos anos, o ambiente político difuso e incerto e a crescente cooperação entre os membros permanentes do Conselho de Segurança têm contribuído para o aumento das operações de paz. Estes acontecimentos também modificaram a natureza dessas operações, as quais deixaram de ser primordialmente militares em composição e finalidade. (COSTA NETO, 2003, p.56, grifo nosso) No início da década de 90, o Secretário-Geral da ONU, Boutros Ghali, expediu um documento chamado Uma Agenda para a Paz, que passou a codificar a execução das operações de paz. Em 1992, o Secretário Geral da ONU expediu uma publicação denominada Uma Agenda para a Paz, da qual constam os conceitos básicos, essenciais para o gerenciamento da paz e da segurança internacionais. Insere-se em tais conceitos a Manutenção da Paz, que se constitui no emprego de pessoal militar, policial e civil para auxiliar na implementação de acordos de cessação de hostilidades celebradas pelas partes em litígio. [...] Essas operações envolvem, tradicionalmente, contingentes levemente armados, ou desarmados, ou ambos, para a consecução de tarefas de monitoramento de cessar fogo, separação de forças, estabelecimento de zonas de segurança, etc. Desempenham ainda, outras funções suplementares de grande relevância, tais como as ligadas às tarefas de desmobilização, auxílio a refugiados, realização de eleições, garantia dos direitos humanos, assistência humanitária, remoção de artefatos de guerra, apoio à formação de novos quadros profissionais e implementação da infra-estrutura básica para a manutenção da paz e da ordem. (SOUZA, 1999, p.10, grifo nosso) Com o fim da bipolaridade e os novos desafios impostos pela nova conjuntura mundial, a tendência é que as operações de paz continuem a ser desdobradas. A despeito de dificuldades econômicas e estruturais pelas quais passam as Nações Unidas, a realidade de regiões como a África e o Oriente Médio continuam a clamar pelo precioso auxílio dado por essas missões. As operações de paz asseguram a resolução pacífica das disputas. As partes em oposição costumam assinar acordos garantidos pela presença de uma força de terceiros, confiável e imparcial. Os que mantêm a paz impõem o cumprimento do acordo. A reputação profissional das Forças Armadas e o apoio que recebem fazem delas a escolha ideal para conduzir as operações de paz. O número de tais operações aumentou substancialmente nas últimas décadas e tende a crescer ainda mais no futuro. (COSTA NETO, 2003, p.6, grifo nosso) 3.2 OBSERVADOR MILITAR Dentre os diversos integrantes de uma Operação de Paz, encontra-se o componente militar. Com a missão precípua de manter a paz, o componente militar possui dois tipos básicos de emprego: a tropa, conhecida no âmbito das missões por TCC (do inglês, tropa dos países contribuintes) e os observadores militares. De acordo com o Manual de Operações de Paz do Exército Brasileiro, a tropa, com a estruturação baseada em uma unidade de infantaria, tem como missões básicas o estabelecimento e manutenção de áreas de segurança, a realização de operações de desminagem, a execução de operações de evacuação, a execução de operações de transporte de carga e pessoal, a realização de escolta de autoridades e de comboios, a condução de atividades de busca e patrulhamento. O observador militar, foco de estudo deste trabalho, são oficiais selecionados em seus países de origem, que são designados para atuarem na área de operações sob a bandeira das Nações Unidas, em busca da implantação dos termos do tratado de paz. Normalmente, são oficiais nos postos de capitão e major, e atuam desarmados, com o

21 intuito de passar credibilidade às partes envolvidas. Pode-se interpretar que o trabalho desenvolvido pelo observador militar possui um caráter diplomático uma vez que em diversas situações, estará à mesa de negociações para mediar as discordâncias que ocorrem, naturalmente, na evolução de um processo de paz. Para tal tarefa, são convidados militares, devido às características da situação a que estão sujeitos. Nas palavras do ex-secretário Geral da ONU Dam Hammarskjold: Manutenção da paz não é um trabalho para soldados, mas somente um soldado pode fazê-lo. Como missões básicas do observador militar, têm-se: As atividades básicas desempenhadas por um observador militar são as seguintes: a. Monitorar e verificar as tréguas e os acordos de cessar-fogo ou de paz; b. Investigar as alegações de violações de trégua e de acordos de cessar-fogo ou de paz; c. Supervisionar o desarmamento e a desmobilização de forças regulares ou irregulares; d. Monitorar a separação de forças e o retraimento de tropas; e. Supervisionar a destruição de armas e munições; f. Patrulhar a área de responsabilidade da equipe; g. Monitorar as condições em áreas de conflito potencial pela percepção de sinais de aumento da tensão ou escalada do conflito; h. Observar e relatar as alegações de violações de direitos humanos; i. Apoiar, se solicitado e autorizado, a monitoração e validação de eleições e plebiscitos; j. Relatar sobre incidentes, investigações, bem como avaliar a situação em sua área de responsabilidade; k. Ligar-se com as autoridades civis e militares da área de responsabilidade de sua equipe, mantendo, se necessário, reuniões periódicas ou emergenciais com as mesmas, negociando ou mediando se for o caso, para o perfeito cumprimento dos tratados ou acordos assinados pelas partes envolvidas; l. Ligar-se com as agências da ONU e organizações não-governamentais (ONG) atuantes em sua área de responsabilidade. (SOUZA, 1999, p.12) 3.3 REQUISITOS E CARACTERÍSTICAS DO EMPREGO DO MILOBS De maneira geral, os observadores militares, também conhecidos pela sigla em inglês UNMO (United Nation Military Observer) ou pela abreviatura MILOBS (Military Observer), encontram-se dispersos no ambiente operacional formando pequenas equipes multinacionais. Tais equipes vão compor os chamados team sites. Os team sites estão espalhados no terreno e cada um recebe uma área de responsabilidade, dentro da qual os UNMOs vão operar e cumprir a sua missão de observação. Em geral, a organização de uma missão de observação assemelha-se a de um comando militar, possuindo uma cadeia de comando, um estado-maior e elementos de execução, que são as equipes de observação. As equipes de observação constituem os elementos de execução da missão e possuem as seguintes características: - existência de um efetivo de 6 a 10 oficiais; - o cumprimento de suas missões em bases distantes do QG da missão; - a mudança de base através de rodízio; - a permanência por um determinado período em uma base; - a execução das tarefas inerentes aos trabalhos da equipe pelos próprios oficiais; - o desempenho por seus elementos das funções de oficial de operações, de logística, de comunicações, e outras que forem necessárias além do cumprimento de serviços de escala em postos de observação; - o estabelecimento normalmente de postos de observação em portos, aeroportos, em localidades e outros locais em que a situação operacional exija. (SILVA, 1996, p.10-11, grifo nosso) Cabe destacar que as equipes de observação estarão operando em países que estão saindo de situações extremas como de conflitos com outros estados ou de guerras civis. Esses confrontos, normalmente, acabam com a

22 infra-estrutura dos países, o que torna as condições de vida que serão enfrentadas pelos observadores ainda mais difíceis. Não é demais frisar que ainda que desempenhe missões relacionadas à paz, sua atividade desenvolve-se num país em crise, assolado por conflito armado, invariavelmente, com estrutura socioeconômica destruída. (SOUZA, 1999). Quanto às qualidades pessoais, o Manual do Observador Militar, editado pelas Nações Unidas (2001), afirma que o UNMO cumprirá sua missão num ambiente diferente de seu país, geralmente caracterizado por difíceis condições de vida e em situações de alto stress. Como representantes das Nações Unidas e de seus países, o militar designado observador deve ser cuidadosamente selecionado para assegurar que suas ações refletirão favoravelmente para as Nações Unidas e seu próprio país. Para alcançar esse objetivo, o oficial selecionado deverá ser fisicamente saudável e psicologicamente sadio, além de possuir qualificação técnica para o cumprimento da missão. No que diz respeito à higidez física, a mesma publicação afirma que os observadores militares irão operar no pico de eficiência por períodos prolongados. Para isso, os oficiais selecionados para a missão deverão estar nas melhores condições de saúde e preparo físico. A missão do observador militar será, freqüentemente, cumprida em patrulhas a pé ou dirigindo veículos 4x4, às vezes por vários dias, tempo durante o qual, estará dependente da infraestrutura local de apoio (comida, alojamento e apoio médico). Portanto, o observador militar deverá estar apto a suportar demandas físicas que esse tipo de estilo de vida impõe. Diante disso, é imperativo que o oficial selecionado: esteja com excelente saúde e preparo físico; livre de problemas cardíacos e nos pés; com alto grau de resistência física e tenha um sistema digestivo saudável e tolerante. Em sua monografia de conclusão do curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, o Major Eustáquio Alves da Costa Neto lista os atributos pessoais desejáveis no oficial designado observador militar das Nações Unidas, dos quais se destacam dois no propósito deste trabalho: O oficial que desempenhe a missão de observador militar deve, dentre outros atributos pessoais, possuir em elevado grau os seguintes relacionados: - Lealdade e disciplina; - Iniciativa e responsabilidade; - Desprendimento; - Autoconfiança e tato; - Estabilidade emocional e autocontrole; - Sociabilidade e espírito de cooperação; - Conhecimento técnico-profissional; - Capacidade de síntese e clareza de juízo; - Capacidade de comunicação; - Flexibilidade e capacidade de negociação; - Resistência à fadiga; e - Adaptabilidade ao meio. (COSTA NETO, 2003, p. 71, grifo nosso) Resistência a fadiga -o trabalho sem horário fixo, sem descanso, enquanto for necessário completar uma tarefa, tendo presente que o tempo, normalmente, será fator decisivo, exigem do observador militar capacidade de resistência a fadiga baseada em excelente saúde. Adaptabilidade ao meio -as áreas onde podem ocorrer operações de paz abrangem todas as zonas habitadas do planeta, com suas diferentes características quanto a fatores ambientais (clima, relevo, altitude etc...), humanos (raça, religião, cultura) e socioeconômicos. A capacidade de adaptação é condição necessária ao bom rendimento funcional do militar. (COSTA NETO, 2003, p. 73, grifo nosso)

23 Do trabalho de conclusão de curso do Major Reinaldo Rodrigues Silva, da Escola de Comando e Estado- Maior do Exército, também se extrai as qualificações que um observador militar deve possuir: Os observadores militares devem possuir as seguintes qualificações: - possuir experiência profissional militar; - ter maturidade de julgamento aliada a um alto grau de bom senso e tato no desempenho de suas tarefas; - ter habilidade para falar, ler e escrever na língua oficial da missão; - ser capaz de se compatibilizar com representações de outras nações considerando-se as diferenças culturais existentes; - ser capaz de conduzir, de modo metódico, investigações imparciais de acidentes observados e preparar relatórios escritos ou verbais, cobrindo todos os fatos e circunstâncias envolvidas na investigação; - ter habilidade para dirigir viaturas de ¾ a 2 ½ toneladas, inclusive; - ser capaz de redigir documentos na língua oficial da missão; - ser capaz de operar equipamentos de rádio segundo procedimentos padronizados de exploração rádio da ONU; - conhecer a organização geral da ONU; - conhecer as medidas preventivas de saúde peculiares à área da missão; e - conhecer os diversos trabalhos executados dentro de uma equipe de observadores. (SILVA, 1996, p.1, grifo nosso) Ainda da leitura e análise do trabalho de conclusão de curso do Major Reinaldo Rodrigues da Silva, no qual procura elaborar um programa de treinamento preparatório para militares designados observadores militares, pode-se destacar importância dada à questão da saúde, sobre a qual propõe: - SAUDE Objetivo da Matéria: conhecer a situação sanitária da área da missão e medidas preventivas de saúde. Assuntos: tipos e sintomas das principais doenças endêmicas especificas da área da missão; medidas de higiene e de prevenção de doenças endêmicas; primeiros socorros; métodos expeditos de tratamento de água. (SILVA, 1996, p.22, grifo nosso) Corroborando com o que foi apresentado acima, o documento expedido pelas Nações Unidas chamado Padrões de Seleção e Guia para Treinamento para Observadores Militares da ONU, de 1997, tem a finalidade de orientar os países-membros do perfil que o oficial designado para essa missão deve possuir. Destaca-se na Seção V Guia para Treinamento o módulo de instrução recomendado pela ONU que deve ser ministrado ao oficial de modo que o mesmo chegue a área de operações preparado para as dificuldades que irá encontrar. No que diz respeito ao cuidado com a saúde, higiene e preparo físico enfatiza que os observadores militares trabalharão sob condições austeras, em áreas onde a infra-estrutura de saúde está destruída ou em áreas remotas. Diante disso, o observador deverá estar preparado para manter um alto nível de higiene e saúde de modo a se manter apto a cumprir sua missão. 4 O CONTINENTE AFRICANO O propósito deste capítulo é apresentar as características do ambiente operacional a ser encontrado pelo observador militar que desempenhará sua função em uma missão de paz no continente africano. Uma vez conhecidas essas características, o leitor estará em condições de selecionar os aspectos relativos à África julgados fundamentais

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