INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE"

Transcrição

1 INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

2 TÍTULO Introdução à Contabilidade AUTORA Ana Flávia Martins Todos os direitos desta edição são reservados à Angola2learn. É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da Angola2learn. Este livro faz parte do curso Introdução à Contabilidade da empresa Angola2Learn e não pode ser vendido, copiado ou divulgado separadamente do curso. Luanda, 2015 Urbanização Nova Vida, Rua 62, Casa 1561 Município de Belas Luanda Tel.: geral@angola2learn.co.ao

3 ÍNDICE MÓDULO 1 O contexto contabilístico As empresas e os profissionais da Contabilidade Justo valor Credibilidade 6 MÓDULO 2 Conceitos contabilísticos Património Inventário 13 Código de Contas Código de Contas Meios Fixos e Investimentos Existências Terceiros Meios Monetários Capital e Reservas Proveitos por Natureza Custos por Natureza Resultados 39 MÓDULO 4 Lançamentos contabilísticos Lançamentos Contabilísticos Debitar e Creditar Operações com as Contas 45

4 MÓDULO 1 O contexto contabilístico 1.1 AS EMPRESAS E OS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE Neste primeiro módulo, vamos começar por interpretar o papel dos profissionais nas empresas. MÓDULO 1 O CONTEXTO CONTABILÍSTICO As empresas são vulgarmente entendidas como conjuntos organizados de meios materiais, humanos e financeiros, virados para a produção de bens e serviços. No decurso da sua actividade, as empresas têm necessidade de obter informações regulares sobre o decorrer dos seus negócios. Neste sentido, surge a necessidade de dividir a actividade das empresas em intervalos de tempo, no fim dos quais se apuram os Resultados, se elaboram os Quadros/Mapas de Demonstrações Económico/ /Financeiras, se discute a actuação da Direcção, se aprovam as contas, etc... Cada um desses intervalos de tempo, normalmente coincidentes com o ano civil, designa-se Exercício económico. EXERCÍCIO ECONÓMICO Neste contexto, a Contabilidade permite às empresas não só obterem o registo histórico dos factos patrimoniais, mas criar uma eficiente ferramenta de gestão. 4

5 A Contabilidade é a ciência dos processos descritivo-quantitativos utilizados na análise, registo, interpretação e controlo dos factos de gestão. Tem como objectivo quantificar tudo o que ocorre numa unidade económica fornecendo, simultaneamente, importantes dados para a tomada de decisões de gestão. Como o próprio nome indica, o profissional desta área é alguém a quem compete o desempenho de funções na área da Contabilidade e Fiscalidade, sob a supervisão do Técnico Oficial de Contas (TOC). MÓDULO 1 O CONTEXTO CONTABILÍSTICO O profissional de Contabilidade assume tarefas em diversos domínios, tais como: separação e ordenação dos documentos de suporte contabilístico, de acordo com o preestabelecido; classificação contabilística dos respectivos documentos; tratamento informático dos documentos classificados; preenchimento dos documentos exigidos pelo serviço de Finanças; execução de tarefas relativas ao trabalho de fim do período contabilístico ou de tributação. Esquematizando: FUNÇÕES REGISTO CONTROLO AVALIAÇÃO PREVISÃO ANÁLISE A Contabilidade regista todos os factos patrimoniais. A Contabilidade controla a situação económica e financeira da empresa. A Contabilidade avalia os bens que estão na empresa e toda a sua actividade. A Contabilidade faz previsões para o futuro da empresa. A Contabilidade analisa todos os registos da empresa de forma a tomar decisões mais fundamentadas. 5

6 1.2 JUSTO VALOR CREDIBILIDADE Como em qualquer profissão, na Contabilidade também existem normas para cumprir. As normas contabilísticas são princípios de Contabilidade que servem de regras a observar na preparação e apresentação das demonstrações financeiras. MÓDULO 1 O CONTEXTO CONTABILÍSTICO Assim, temos que o reconhecimento dos elementos das demonstrações é o processo que consiste em englobar, nos diferentes mapas financeiros, elementos que representem fielmente uma classe e os valores apresentados quantifiquem de forma credível os resultados obtidos pela empresa no exercício económico em causa. Segundo o Plano Geral de Contabilidade Angolano, a empresa deve respeitar os princípios contabilísticos, os quais têm por objectivo obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados da empresa. Só assim as pessoas interessadas podem efectivamente formular ideias e tomar decisões adequadas à empresa. VER PLANO GERAL DE CONTABILIDADE ANGOLANO Os princípios contabilísticos são os que de seguida se apresentam. PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS DA CONSISTÊNCIA DA MATERIALIDADE DA NÃO COMPENSAÇÃO DE SALDOS DA COMPARABILIDADE A empresa define no início da sua actividade a sua política contabilística, a qual não se altera de exercício para exercício. As peças ou mapas contabilísticos devem conter todos os elementos que sejam relevantes, retratando fielmente a situação da empresa. Não devem ser efectuadas compensações de saldos entre Activo e Passivo, ou seja, as rubricas devem apresentar o seu valor líquido de amortizações e provisões. As demonstrações financeiras devem permitir uma comparação ao longo do tempo, a fim de identificar a posição patrimonial e financeira no seu desempenho. 6

7 Relativamente a cada elemento registado, devem aplicar-se os critérios de reconhecimento do mesmo a fim de se traduzirem nas demonstrações financeiras. Ou seja, no caso do activo temos que os benefícios devem fluir para a empresa; no caso do passivo temos que é necessário que a saída de recursos incorporando benefícios futuros resulte na liquidação de uma obrigação presente. No que respeita aos custos e proveitos, estes devem conduzir a uma redução do capital próprio e a um aumento do capital próprio, respectivamente. MÓDULO 1 O CONTEXTO CONTABILÍSTICO 7

8 MÓDULO 2 Conceitos contabilísticos 2.1 PATRIMÓNIO Todos sabemos que o ser humano é um ser social, logo, estabelece relações de interdependência com os restantes elementos da sociedade. MÓDULO 2 CONCEITOS CONTABILÍSTICOS Sendo assim, para sobreviver e afirmar-se, o ser humano tende a adquirir certos produtos que denomina de seus, assim como tende a solicitar empréstimos a particulares ou a entidades bancárias para os poder adquirir. É assim que se constrói aquilo a que, a partir deste módulo, vamos chamar de património. Património É o conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma entidade jurídica num dado momento. Vamos exemplificar para a compreensão se tornar mais simples. O Sr. Wilson Santos, no domingo passado, decidiu elaborar a seguinte listagem: Dinheiro em carteira. Dinheiro depositado no banco. Automóvel. Mobiliário diverso. Importâncias a receber de Artur Hunga e Maria Manico. Duas letras por pagar respeitantes ao automóvel. Na listagem anterior podemos identificar três categorias de elementos distintos: Os bens (o dinheiro, o automóvel e o mobiliário). Os direitos (as importâncias a receber). As obrigações (duas letras do automóvel). 8

9 Esta listagem representa o Património do Sr. Wilson Santos naquele momento. PATRIMÓNIO = BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES MÓDULO 2 CONCEITOS CONTABILÍSTICOS Dinheiro Viaturas Mobiliário Máquinas As importâncias a receber As importâncias a pagar CLASSIFICAÇÃO DE PATRIMÓNIO Consideremos agora o Património do Sr. Leonardo Caxito, que se dedica ao comércio de gindungo e que iniciou essa actividade em 1 de Julho de Dinheiro no cofre do estabelecimento 2. Dinheiro para gastos domésticos 3. Gindungo Uíge embalado 4. Carrinha para transporte das embalagens de gindungo 5. Máquina de embalagem 6. Mobiliário da habitação 7. Dívida a receber de Lukau & Bessa, relativa à venda de gindungo 8. Automóvel para uso familiar 9. Letra a receber de António Teodoro relativa à venda de gindungo 10. Dívida a pagar à Sociedade de Produtores do Sul, SA 11. Empréstimo do Banco Verde para desenvolvimento da actividade 9

10 Repare que neste tipo de listagem podemos identificar dois tipos de património, com características diferentes: O Património Particular ou Individual Conjunto de bens, direitos e obrigações meramente pessoais ( ). O Património Comercial (Empresarial) Conjunto de bens, direitos e obrigações directamente relacionados com a actividade do comerciante. ( ). MÓDULO 2 CONCEITOS CONTABILÍSTICOS Vamos supor que o Sr. Leonardo Caxito pretende determinar o valor do seu património comercial naquela data. Para o efeito recorreu aos elementos de valorimetria disponíveis nos registos contabilístico e apresentou a seguinte listagem: Valores em Kz 1. Dinheiro no cofre do estabelecimento Gindungo Uíge embalado Carrinha para transporte de gindungo Máquina de embalagem Dívida a receber de Lukau & Bessa relativa à venda de gindungo Letra a receber de António Teodoro relativa à venda de gindungo Dívida a pagar à Sociedade de Produtores do Sul, SA Empréstimo do Banco Verde para desenvolvimento da actividade Nota: Representam Bens Representam Direitos Representam Obrigações Os Bens valem Os Direitos valem As Obrigações valem

11 Valor do Património = = Então o Valor do Património obtém-se do seguinte modo: EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE MÓDULO 2 CONCEITOS CONTABILÍSTICOS VALOR DO PATRIMÓNIO = BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES ELEMENTOS PATRIMONIAIS ACTIVOS E PASSIVOS MASSAS GERAIS = ACTIVO E PASSIVO Vamos agora tentar arrumar os elementos do Património: BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES Isto é, recorrendo ao património do Sr. Leonardo Caxito, temos: PATRIMÓNIO DO COMERCIANTE LEONARDO CAXITO Máquina de embalagem Empréstimo do Banco Verde Carrinha para transporte de gindungo Dívida a pagar à Sociedade de Produtores do Sul, SA Gindungo Uíge embalado Dívida a receber de Lukau & Bessa, Letra a receber de António Teodoro Dinheiro no cofre do estabelecimento Observando o esquema anterior, podemos concluir que se verificou uma partição nos elementos que constituem o património do comerciante. Os elementos que vão ser representados do lado esquerdo do esquema (os bens e os direitos) representam positivamente o património. 11

12 Os elementos que vão ser representados do lado direito do esquema (as obrigações) representam negativamente o património. Então o esquema anterior poderá resumir-se no seguinte: Activo Passivo MÓDULO 2 CONCEITOS CONTABILÍSTICOS O Valor do Património (ou Capital Próprio) poderá agora ser obtido pela diferença entre o Activo e o Passivo. VALOR DO PATRIMÓNIO = ACTIVO PASSIVO Valor do Património do Sr. Leonardo Caxito = = Podemos assim representar as massas patrimoniais gerais (Activo, Passivo e Capital Próprio) da seguinte forma: Notas: O ACTIVO corresponde àquilo que o comerciante tem. O PASSIVO corresponde àquilo que o comerciante deve. O CAPITAL PRÓPRIO representa o valor do património que corresponde ao valor que resta se, com aquilo que tem, o comerciante pagar aquilo que deve. ACTIVO O QUE O COMERCIANTE TEM CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO O que resta ao comerciante, depois de pagar o que deve com o que tem. Obrigações. O que o comerciante deve. 12

13 2.2 INVENTÁRIO Inventário É uma listagem dos elementos patrimoniais, com indicação do preço unitário, das quantidades e dos respectivos valores. MÓDULO 2 CONCEITOS CONTABILÍSTICOS FASES DO INVENTÁRIO IDENTIFICAÇÃO OU ARROLAMENTO DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO VALORIZAÇÃO Verificação dos elementos patrimoniais existentes. Repartição dos elementos pelas contas e massas. Atribuição de um valor a cada elemento patrimonial. 13

14 Código de Contas 3.1 O Código de Contas, não sendo um documento exaustivo, contém no essencial: a) O quadro-síntese de contas. b) O Código de Contas (lista codificada de contas). c) Notas de enquadramento. Conta É um conjunto de elementos patrimoniais com características comuns e específicas e que se expressa em unidades monetárias. HIERARQUIA DAS CLASSES E CONTAS Código da classe Código da conta Código da subconta 2 Existências 21 Compras 211 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo O PGCA (Plano Geral de Contabilidade Angolano) apresenta contas de diferentes graus 1 : Contas de 1.º grau O seu código é formado por dois dígitos, indicando o primeiro a classe a que pertence a referida conta e o segundo a ordem da conta dentro da classe. CONTA 2 1 Conta do 1.º grau Este dígito indica que a conta pertence à Classe 2 Existências 1. Aconselha-se a consulta do Diário da República de Angola, 1.ª série N.º de Novembro de

15 Contas de 2.º grau O seu código é formado por três dígitos, nos quais: o primeiro dígito indica a classe; o segundo dígito indica a ordem dentro da classe; o terceiro dígito indica a ordem dentro da conta do 1.º grau. Neste caso estamos em presença de uma conta divisionária. CONTA Conta do 2.º grau Matérias-primas Subsidiárias e de consumo Classe 2 Existências Conta do 1.º grau Compras Contas de 3.º grau O seu código é formado por quatro dígitos. CONTA Conta do 3.º grau Grupo Conta do 1.º grau Clientes Classe 3 Parceiros Conta do 2.º grau Clientes Correntes 15

16 De acordo com o PGCA, as classes estão classificadas da seguinte forma: CÓDIGO CLASSES 1 Meios Fixos e Investimentos 2 Existências 3 Terceiros 4 Meios Monetários 5 Capital e Reservas 6 Proveitos e Ganhos por Natureza 7 Custos e Perdas por Natureza 8 Resultados As classes anteriormente apresentadas são ainda constituídas por um vasto grupo de elementos, de acordo com as características da conta. Cada elemento patrimonial pertence a uma conta, a qual tem um título e uma correspondente extensão em unidades monetárias, que representam as características de uma conta. TÍTULO CONTA Expressão ou palavra por que se designa a conta. VALOR Quantidade de unidades monetárias a registar na conta. Consoante as características de cada conta, assim será considerado um tipo de conta, pois estas classificam-se em contas do Activo, Passivo ou Capital Próprio. Para que o módulo não se torne demasiado extenso, vamos procurar condensar a exploração do código de contas pelas classes e contas mais utilizadas no dia-a-dia das empresas. Sendo sempre possível explorar as restantes contas aqui não especificadas através do Plano Geral de Contas Angolano Notas de Enquadramento. 16

17 3.2 MEIOS FIXOS E INVESTIMENTOS Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da entidade, quer sejam de sua propriedade, quer estejam em regime de locação financeira. Compreende as imobilizações corpóreas e incorpóreas, os investimentos financeiros, imobilizações em curso, amortizações e provisões para investimentos financeiros. Esta classe de contas compreende as seguintes subcontas: 11 Imobilizações Corpóreas 12 Imobilizações Incorpóreas 13 Investimentos Financeiros 14 Imobilizações em Curso 18 Amortizações Acumuladas 19 Provisões para Investimentos Financeiros 11 Imobilizações Corpóreas Conceito São itens fáceis de identificar e valorizar, pois têm suporte físico e são detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros ou para fins administrativos, os quais se espera que sejam usados durante mais do que um período. Não se destinam a ser vendidos ou transformados. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS São utilizadas no desenvolvimento da actividade da empresa. Mantêm-se na empresa por um período superior a um ano. 17

18 A conta 11 Imobilizações Corpóreas compreende as seguintes subcontas: 111 Terrenos e recursos naturais 112 Edifícios e outras construções 113 Equipamento básico 114 Equipamento de carga e transporte 115 Equipamento administrativo 116 Taras e Vasilhame 119 Outras Imobilizações Corpóreas 12 Imobilizações Incorpóreas Conceito São meios mais difíceis de identificar e valorizar, uma vez que não têm substância física. A conta 12 Imobilizações Incorpóreas compreende as seguintes subcontas: 121 Trespasses 122 Despesas de Investigação e de Desenvolvimento 123 Propriedade Industrial e outros direitos e contractos 124 Despesas de constituição 129 Outras Imobilizações Incorpóreas 13 Investimentos Financeiros Conceito Esta conta integra as aplicações financeiras de carácter permanente. 18

19 Compreende as seguintes subcontas: 131 Empresas subsidiárias 132 Empresas associadas 133 Outras Empresas 134 Investimentos em Imóveis 135 Fundos 139 Outros Investimentos Financeiros 14 Imobilizações em curso Conceito É uma conta onde serão contabilizados os equipamentos adquiridos e/ou substituídos ainda não concluídos à data de encerramento do exercício. A conta 14 Imobilizações em Curso compreende as seguintes subcontas: 141 Obra em curso 142 Obra em curso 147 Adiantamentos por conta de imobilizado corpóreo 148 Adiantamentos por conta de imobilizado incorpóreo 149 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 18 Amortizações Acumuladas A perda de valor ou desgaste do equipamento é inevitável, pois com o decorrer do tempo, os bens vão perdendo valor contabilístico devido à sua utilização. Esta perda de valor deve ser contabilizada anualmente, seguindo critérios fiscalmente aceites. 19

20 Conceito É uma conta onde se regista a desvalorização contabilística de um bem, devido à sua utilização. A conta 18 Amortizações Acumuladas compreende as seguintes subcontas: 181 Imobilizações Corpóreas 182 Imobilizações Incorpóreas 183 Investimentos Financeiros em Imóveis Os cálculos das amortizações são feitos com base no seguinte Cálculo das Quotas de Amortização: Quota de amortização Equivale à perda de valor contabilístico do imobilizado durante um exercício económico. Para se calcular a quota de amortização, temos de conhecer as seguintes variáveis: O VALOR DE AQUISIÇÃO DO EQUIPAMENTO O VALOR RESIDUAL O PERÍODO DE VIDA ÚTIL A TAXA DE AMORTIZAÇÃO Valor que está registado na conta 11 Imobilizações Corpóreas. Valor que a empresa atribui ao equipamento no fim da sua vida útil. Número de anos que a empresa prevê para o funcionamento do equipamento. Taxa a ser consultada no Código do Imposto Industrial, Portaria n.º 755/72 de 26 de Outubro. 20

21 3.3 EXISTÊNCIAS Esta classe inclui os inventários/existências: Detidos para venda no decurso da actividade empresarial. No processo de produção para essa venda. Na forma de materiais consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou na prestação de serviços. Esta classe de contas compreende as seguintes subcontas: 21 Compras 22 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 23 Produtos e trabalhos em curso 24 Produtos acabados e intermédios 25 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 26 Mercadorias 27 Matérias-primas, mercadorias e outras matérias em trânsito 28 Adiantamentos por conta de compras 29 Provisões para depreciação de existências 21 Compras A conta 21 Compras é utilizada para registar a compra de existências. Subconta 211 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Nesta subconta regista-se o valor dos bens necessários ao processo produtivo das empresas. É normalmente utilizada por empresas industriais. 21

22 Subconta 212 Mercadorias Nesta subconta regista-se o valor das compras e respectivas despesas dos bens adquiridos para posterior venda, sem nelas se efectuarem transformações estruturais. É normalmente utilizada por empresas comerciais. Subconta 217 Devolução de compras A devolução de compras é uma operação corrente nas empresas, que ocorre pelos motivos mais diversos: falta de qualidade das mercadorias; deterioração das mercadorias; expiração do prazo de validade, entre outros. Subconta 218 Descontos e abatimentos em compras Os descontos podem ser um de dois tipos, a saber: Descontos Comerciais Descontos de quantidade; Abatimentos de revenda; Bónus. Estes estão usualmente relacionados com as quantidades. Estes descontos abatem ao custo de compra do inventário. Descontos Financeiros Descontos de pronto pagamento ou de antecipação de pagamento. Estes estão usualmente relacionados com o pagamento. Estes descontos não afectam o custo de compra e representam um rendimento para a empresa. Nota: A conta 21 - Compras não é uma conta de balanço nem de Demonstração dos Resultados, o seu saldo é transferido para a respectiva subconta da classe 2 (conforme o tipo de existência que se está a adquirir), o momento dessa transferência dependerá do tipo de inventário utilizado: inventário permanente 22

23 transferência aquando da entrada dos bens em armazém; inventário periódico (intermitente) transferência no final do período. Preço de compra Despesas adicionais 21 COMPRAS Devoluções de compras Descontos e abatimentos de natureza comercial Anulações e correcções de facturas Pela entrada de bens em armazém 22 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo A conta 22 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo é utilizada para registar bens a serem incorporados no produto final ou apenas necessários à produção. As embalagens indispensáveis ao seu acondicionamento são denominadas embalagens de consumo. 23 Produtos e trabalhos em curso A conta 23 Produtos e trabalhos em curso é uma conta utilizada para registar produtos que se encontram ainda em fabricação. 24 Produtos acabados e intermédios A conta 24 Produtos acabados e intermédios é uma conta utilizada para registar produtos oriundos da actividade produtiva da empresa e que possam ser vendidos. 25 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos A conta 25 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos é uma conta utilizada para registar bens de natureza secundária, provenientes da actividade produtiva e obtidos simultaneamente com os de natureza principal. 23

24 26 Mercadorias A conta 26 Mercadorias é utilizada para registar bens adquiridos que se destinam exclusivamente à venda, tais como embalagens, consignação de mercadorias, mercadorias em trânsito e em poder de terceiros. 27 Matérias-primas, mercadorias e outras matérias em trânsito A conta 27 Matérias-primas, mercadorias e outras matérias em trânsito é uma conta utilizada para registar bens adquiridos que se destinam exclusivamente à venda, mas que se encontram em trânsito ou em poder de terceiros. 28 Adiantamentos por conta de compras A conta 28 Adiantamentos por conta de compras é uma conta utilizada para registar entregas realizadas pela empresa antes da aquisição efectiva das mercadorias e cujo preço se encontra previamente fixado. 29 Provisões para depreciação de existências A conta 29 Provisões para depreciação de existências é uma conta utilizada para registar desvios devidos à aplicação de critérios de valorimetria das existências. 3.4 TERCEIROS Esta classe destina-se a registar as operações relacionadas com clientes, fornecedores, pessoal, Estado e outros entes públicos, financiadores, accionistas, bem como outras operações com terceiros que não tenham cabimento nas contas anteriores ou noutras classes específicas. Incluem-se ainda nesta classe os outros valores a receber e a pagar (para permitir o registo dos gastos e dos rendimentos nos períodos a que respeitam) e as provisões. Contudo, será aqui especificada a movimentação das contas 31 a 36, movimentadas com mais frequência no decorrer de qualquer exercício económico. 24

25 31 Clientes Regista os movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e de serviços. A conta 31 Clientes movimenta-se seguindo as regras do activo, a saber: Saldo inicial Vendas a crédito Notas de débito 31 CLIENTES Cobranças sobre clientes Notas de crédito Adiantamentos de clientes A conta 311 Clientes-Correntes é normalmente movimentada por contrapartida da conta 61 Vendas e 62 Prestações de Serviços. Assim, nesta conta vamos encontrar as seguintes subcontas: 311 Clientes Correntes 312 Clientes Títulos a receber 313 Clientes Títulos Descontados 318 Clientes de Cobrança Duvidosa 319 Clientes Saldos Credores Como se pode reparar, esta conta tem diferentes tipos de clientes, os quais são registados em contas distintas: 311 CLIENTES CORRENTES 312 CLIENTES TÍTULOS A RECEBER Engloba as dívidas decorrentes de vendas efectuadas a prazo a 30, 60 ou 90 dias. Engloba as dívidas tituladas por letras. Tal situação verifica-se quando o cliente corrente aceita uma letra que lhe é sacada pelo credor. 25

26 Nos exemplos a seguir, podemos ver os lançamentos efectuados quando se realiza uma venda a prazo e quando se saca uma letra a um cliente. Exemplo 1: Factura n.º 15, referente à venda a 30 dias, de Kz de mercadorias. D 311 CLIENTES CORRENTES C D 613 VENDA MERCADORIAS C 1) Kz 1) Kz Exemplo 2: Saque n.º 12, no valor da Factura n.º 15. D 311 CLIENTES CORRENTES C D 312 CLIENTES TÍTULOS A RECEBER C 2) Kz 2) Kz Resumindo: O movimento do exemplo 1 retrata o registo da dívida normal do cliente na sua conta e posteriormente, no exemplo 2, transforma-se a dívida em dívida por meio de um título (Letra). A conta 312 Clientes Títulos a receber movimenta-se da seguinte forma: 312 CLIENTES TÍTULOS A RECEBER Pelo valor dos saques efectuados pela empresa; Pelo endosso dos saques; Pela anulação dos saques, devido à sua cobrança na data de vencimento; Pelos saques apresentados a desconto; Pela reforma dos saques; Pela anulação das letras devido à falta de pagamento. Para calcular o valor líquido a receber pela empresa que aceitou a Letra como forma de pagamento, procede-se da seguinte forma: VALOR LÍQUIDO = VALOR NOMINAL DA LETRA ENCARGOS 26

27 32 Fornecedores Esta conta regista os movimentos com os vendedores de bens, com excepção dos destinados aos investimentos da entidade. A conta 32 Fornecedores movimenta-se seguindo as regras do passivo, a saber: 32 FORNECEDORES Pagamentos Notas crédito de fornecedores Devoluções de compras Saldo inicial Facturas de fornecedores Notas débito de fornecedores A conta 321 Fornecedores-Correntes é normalmente movimentada por contrapartida da conta 21 Compras, nas compras de mercadorias a prazo. Assim, nesta conta vamos encontrar as seguintes subcontas: 321 Fornecedores Correntes 322 Fornecedores Títulos a pagar 328 Fornecedores Facturas em recepção e conferência 329 Fornecedores Saldos Devedores Assim, teremos que: 321 FORNECEDORES CORRENTES 322 CLIENTES TÍTULOS A RECEBER Onde as empresas devem registar as compras a prazo a 30, 60 ou 90 dias. Engloba as dívidas tituladas por letras. Tal situação verifica-se quando o cliente corrente aceita uma letra que lhe é sacada pelo credor. 27

28 Incluem-se nesta conta todos os registos resultantes de compras de bens e serviços, para utilização ou consumo na actividade corrente da empresa, desde que: não sejam titulados; não estejam em recepção ou conferência; não sejam destinados a investimentos da entidade. Exemplo 1 : Factura n.º 14, a 60 dias, da Socicar, Lda., referente a Kz de mercadorias. D 26 MERCADORIAS C D 321 FORNECEDORES CORRENTES C 1) Kz 1) Kz Exemplo 2 : Aceite n.º 31, no valor da Factura n.º 14 da Socicar, Lda. D 321 FORNECEDORES CORRENTES C D 322 FORNECEDORES TÍTULOS A PAGAR C 2) Kz 2) Kz A conta 322 Fornecedores Títulos a pagar movimenta-se da seguinte forma: 322 FORNECEDORES TÍTULOS A PAGAR Pela anulação das letras devido ao seu pagamento na data do vencimento; Pela anulação dos aceites devido à falta de pagamento; Pela anulação dos aceites devido à reforma dos mesmos ou à respectiva amortização parcial. Pelo valor dos aceites efectuados pela empresa; O aceite de uma letra implica a diminuição da dívida em conta-corrente devido ao aumento da dívida titulada em letras. 28

29 33 Empréstimos Esta conta abrange todos os empréstimos obtidos pela empresa, com excepção dos obtidos de sócios ou accionistas. Sejam eles de instituições de crédito e sociedades financeiras ou de outras entidades, como sejam os participantes de capital, entidades onde a entidade detenha participação ou mesmo no caso da obtenção de empréstimos por emissão de obrigações. 34 Estado Nesta conta registam-se as relações com o Estado, autarquias locais e outros entes públicos que tenham características de impostos e taxas. Vamos encontrar as seguintes subcontas, nesta conta: 341 Imposto sobre os Lucros 342 Imposto de Produção e Consumo 343 Imposto de Rendimento de Trabalho 344 Imposto de Circulação 348 Subsídios e Preços 329 Outros Impostos De entre estas, vamos especificar o Imposto sobre os Lucros, Imposto de Produção e Consumo e Imposto de Rendimento de Trabalho. 341 Imposto sobre os lucros Esta conta destina-se a evidenciar a dívida da entidade relativa a imposto sobre os lucros. Esta conta é debitada pelos pagamentos por conta efectuados e as eventuais retenções feitas por terceiros aquando da colocação de rendimentos à disposição da entidade. 29

30 É creditada pela estimativa do imposto a pagar ao Estado pelo exercício económico, que no fim do período será calculado e registar-se-á a crédito desta conta por débito de 87 Imposto sobre Lucros. 342 Imposto de produção e consumo Esta conta movimenta a crédito o imposto que incide sobre os serviços prestados por entidades residentes em Angola, mas também os serviços contratados a fornecedores não-residentes por parte de entidades residentes e sujeitas a imposto industrial. É um tipo de imposto monofásico que apesar de poder ser repercutido à entidade que produz ou consome bens e serviços, esta não dispõe de qualquer mecanismo de dedução ou crédito que lhe permita recuperar o imposto suportado. 30

31 Este imposto está sujeito às taxas estabelecidas na tabela que se segue: DESIGNAÇÃO TAXA % Serviços de Hotelaria e Similares 10 Serviços de Telecomunicações 5 Consumo de Água 5 Consumo de Energia 5 Locação de áreas especialmente preparadas para recolha ou estacionamento colectivo de veículos Locação de máquinas ou outros equipamentos, bem como os trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos Locação de áreas preparadas para conferências, colóquios, exposições, publicidade ou outros eventos Serviços de consultoria, compreendendo designadamente a consultoria jurídica, fiscal, financeira, contabilística, informática, de engenharia, arquitectura, economia, imobiliária, serviços de auditoria, revisão de contas e advocacia Serviços fotográficos, de revelação de filmes e tratamento de imagens, serviços de informática e construção de páginas de Internet Serviços portuários e aeroportuários e serviços de despachantes 5 Serviços de segurança privada 5 Serviços de turismo e viagens promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos equiparados 10 Serviços de gestão de cantinas, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios 5 Acesso de espectáculos ou eventos culturais, artísticos ou desportivos 5 Transportes rodoviário, marítimo, ferroviário e aéreo de cargas e contentores, inclusive armazenagem relacionada com estes transportes, bem como transportes de passageiros, desde que realizados exclusivamente em território nacional 5 Fonte: Guia Fiscal Angola - PwC 31

32 O valor tributável: O valor sobre o qual incide a taxa do imposto será constituído pelo valor das vendas e serviços constantes da factura com exclusão de descontos, bónus ou abatimentos. VALOR LÍQUIDO DA FACTURA PREÇO = DO BEM + DESPESAS DESCONTOS IMPOSTO SOBRE PRODUÇÃO OU CONSUMO VALOR LÍQUIDO = DA FACTURA X TAXA DE IMPOSTO 343 Imposto de rendimento de trabalho Esta conta movimenta a crédito o imposto deduzido aos trabalhadores, pelo rendimento do seu trabalho, apurado aquando do processamento de salários. É uma conta que é saldada por contrapartida de meios monetários aquando do respectivo pagamento ao Estado. 35 Entidades participantes e participadas Esta conta é de natureza devedora e destina-se a registar, por contrapartida da conta 51 Capital, as subscrições de capital efectuadas por terceiros, como Estado ou outras Empresas. É uma conta que é saldada por contrapartida de meios monetários aquando do respectivo recebimento dos valores em dívida. 36 Pessoal Esta conta abrange as operações relacionadas com o pessoal e os órgãos sociais da entidade/empresa. Relativamente às movimentações desta conta, é importante saber que é utilizada para o procedimento de processamento salarial. 32

33 O processamento salarial é obrigatório ocorrer mensalmente pelas entidades empregadoras ou entidades de prestação de serviços contabilísticos. 3.5 MEIOS MONETÁRIOS Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos, que incluem quer o dinheiro e depósitos bancários quer todos os activos ou passivos financeiros, cujos valores sejam reconhecidas na demonstração de resultados. Esta classe inclui as seguintes contas: 41 Títulos negociáveis 42 Depósitos a prazo 43 Depósito a ordem 45 Caixa 49 Provisões para aplicação de tesouraria 41 Títulos negociáveis Esta conta visa reconhecer todos os títulos adquiridos que não sejam caixa ou depósitos bancários que sejam para aplicação de excedentes de tesouraria e que são detidos com o objectivo de serem transaccionados a curto prazo, ou seja, num período inferior a um ano. 42 Depósito a prazo Esta conta reúne os depósitos que não sejam classificados como depósitos à ordem, reunindo, portanto, os chamados depósitos a prazo. São meios de pagamento proveniente de contas a prazo, inscritas nas instituições bancárias. 43 Depósito à ordem Os depósitos à ordem são depósitos em instituições bancárias cujos valores são exigíveis em qualquer momento e, por isso, se denominam de depósitos à vista. Os depósitos à ordem constituem, portanto, meios de pagamento comuns e habituais. 33

34 45 Caixa Desta conta fazem parte os meios líquidos de pagamento de propriedade da empresa, tais como: Notas de banco Moedas metálicas de curso legal Cheques Vales postais, nacionais e estrangeiros Constituição do Saldo de Caixa O saldo inicial da conta Caixa resulta de levantamentos das contas de depósitos à ordem, sendo reforçado pelos recebimentos e também, sempre que necessário, por novos levantamentos das contas bancárias. Saídas de Caixa A conta Caixa é utilizada para registar pagamentos efectuados relativos a fornecimentos correntes como, por exemplo, pagamento de despesas de correio (comunicação), artigos de limpeza, água e electricidade (estes últimos quando não sejam pagos por transferência bancária), entre outros. Estas contas são sempre movimentadas conforme exemplo: D 45 CAIXA C Saldo Inicial Recebimentos Pagamentos Devem ser criadas tantas subcontas de Caixa/Depósitos quantas filiais da empresa existam. 34

35 Em situação de Falha de Caixa ou Sobra de Caixa: FALHA DE CAIXA D 79 CUSTOS E PERDAS EXTRA. C D 45 CAIXA C x x SOBRA DE CAIXA D 69 PROVEITOS E GANHOS EXTRA. C D 45 CAIXA C x x 3.6 CAPITAL E RESERVAS Recuando ao Módulo 2 deste curso, recordamos que uma parte integrante do património da empresa é o Capital Próprio. É nesta classe que se registam os valores referentes ao Capital e às diferentes formas de este ser constituído, bem como as Reservas enquanto ajustamentos monetários possíveis de se efectuar. 51 Capital O Capital, também denominado de capital social, é o valor com que cada empresa inicia a sua actividade. Este valor pode ser constituído por meios monetários e de outra natureza. Este valor pode ser aumentado ou reduzido nos exercícios seguintes ao da constituição da empresa, no entanto, qualquer alteração exige a deliberação dos sócios e escritura pública. O Capital Próprio de uma empresa pode classificar-se em: Inicial: representa o valor aplicado pelos investidores no início de actividade. Adquirido: representa os lucros e/ou prejuízos obtidos pela empresa no desenvolvimento da actividade. 35

36 Final: representa o somatório entre o capital inicial e o capital adquirido. Inicial / adquirido / final CAPITAL PRÓPRIO = CAPITAL + RESERVAS +/ RESULTADOS Resultado Transitado + Resultado Líquido Exercício 55 Reservas legais Definição São lucros não distribuídos que se constituem ou reforçam nos exercícios económicos em que o resultado líquido é positivo. A conta 55 Reservas Legais serve para registar as reservas que se constituem de acordo com a legislação em vigor, estatutos da empresa e contractos celebrados pela empresa. 36

37 3.7 PROVEITOS POR NATUREZA Esta classe inclui os rendimentos e os ganhos respeitantes ao período. Para facilitar a compreensão do objectivo de existência de cada subconta desta classe, vamos fazer uma abordagem por meio de quadro. CONTAS OBSERVAÇÕES 61 VENDAS 62 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO 63 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 64 VARIAÇÕES NOS INVENTÁRIOS DE PRODUTOS ACABADOS E DE PRODUÇÃO EM CURSO 65 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA 66 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS GERAIS 67 PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS EM FILIAIS E ASSOCIADAS 68 OUTROS PROVEITOS E GANHOS NÃO OPERACIONAIS 69 PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS. Inclui as vendas de mercadorias e produtos, devoluções de vendas, descontos e abatimentos em vendas, entre outros. Inclui serviços prestados que sejam próprios dos objectos e finalidades da empresa. Inclui direitos de propriedade industrial. Inclui a compensação dos custos incorridos e registados na produção de bens, que devam ser transferidos para existências, e inclui os custos da produção vendida. Inclui trabalhos que a empresa realiza para si mesma, sob sua administração directa, aplicando meios próprios ou adquiridos para o efeito. Inclui juros obtidos em depósitos bancários, obrigações, empréstimos concedidos, aplicações de tesouraria, descontos de p.p. obtidos, diferenças de câmbio favoráveis, ganhos na alienação de aplicações de tesouraria, entre outros. Inclui o mesmo que a subconta anterior, contudo reflecte só os que se relacionem com empresas do grupo. Inclui os factos ou acontecimentos de natureza corrente que tenham carácter não recorrente ou não frequente. Inclui restituição de impostos, recuperação de créditos, ganhos em existências, em imobilizações corpóreas e incorpóreas, em investimentos financeiros, entre outros. As contas de Proveitos por Natureza movimentam-se como as contas do passivo, da seguinte forma: D CONTA DE PROVEITOS POR NATUREZA C Creditada pelos rendimentos 37

38 3.8 CUSTOS POR NATUREZA Esta classe inclui os custos e os gastos respeitantes ao período. Para facilitar a compreensão do objectivo de existência de cada subconta desta classe, vamos fazer uma abordagem por meio de quadro. CONTAS 71 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS. OBSERVAÇÕES Inclui o custo das mercadorias vendidas ou matérias integradas no processo produtivo. 72 CUSTOS COM PESSOAL Inclui as remunerações dos orgãos sociais e restante pessoal, encargos sobre remunerações (descontos para a Segurança Social), seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais e pensões. 73 AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO 75 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS 76 CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS GERAIS 77 CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS EM FILIAIS E ASSOCIADAS 78 OUTROS CUSTOS E PERDAS NÃO OPERACIONAIS 79 CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS Regista o desgaste sofrido pelas imobilizações incorpóreas e corpóreas atribuído ao exercício económico, bem como a diferença, para menos, entre o preço de custo e o actual preço de mercado de alguns bens e direitos. Inclui os trabalhos necessários ao processo produtivo, relativamente aos quais se obteve cooperação de outras empresas; Os fornecimentos externos: água, electricidade, combustíveis, material de escritório, etc; Os serviços externos: rendas e alugueres, despesas de representação, comunicação, seguros, publicidade, deslocações e estadas, comissões, honorários, contencioso e notariado, entre outros. Inclui juros suportados em empréstimos bancários e outros, descontos de títulos, amortizações de investimento em imóveis, provisões para aplicações financeiras, diferenças de câmbio desfavoráveis, descontos de p.p. concedidos, entre outros. Inclui o mesmo que a subconta anterior, contudo reflecte só os que se relacionem com empresas do grupo. Inclui os factos ou acontecimentos de natureza corrente que tenham carácter não recorrente ou não frequente. Inclui donativos, dívidas incobráveis, perdas em existências e em imobilizações corpóreas e incorpóreas, em investimentos financeiros, em multas e penalidades, entre outros. 38

39 As contas de Custos por Natureza movimentam-se como as contas do activo, da seguinte forma: D CONTA DE CUSTOS POR NATUREZA C Debitada pelos Custos 3.9 RESULTADOS Esta classe destina-se a apurar o resultado líquido do período. Apresenta como subcontas: 81 Resultados Transitados 82 Resultados Operacionais 83 Resultados Financeiros 84 Resultados Financeiros em filiais e associadas 85 Resultados Não Operacionais 86 Resultados Extraordinários 87 Impostos sobre os Lucros 88 Resultados Líquidos do Exercício Interessa nesta classe ficar a perceber que esta subdivisão de resultados servirá sempre de base para as Demonstrações Financeiras que serão preenchidas no final do exercício económico. Contudo, é na subconta 88 Resultados Líquidos do Exercício que se agregam os saldos das contas 82 a 87, a fim de se fazer o apuramento do Resultado Líquido do Exercício. 39

40 Esquematizando: GASTOS DO PERÍODO CONTAS DA CLASSE 7 RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS + PROVEITOS DO PERÍODO CONTAS DA CLASSE 6 IMPOSTO SOBRE OS LUCROS CONTA 87 = RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO CONTA 88 40

41 MÓDULO 4 Lançamentos contabilísticos 4.1 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS Neste último módulo, vamos consolidar o que ao longo dos módulos anteriores já vem sido abordado, com conceitos como activo e passivo, debitar e creditar e até com exemplos que temos tido de esquematizações em T. Em Contabilidade, os elementos patrimoniais positivos são designados por Activos e os elementos patrimoniais negativos são designados por Passivos, enquadrando-se no que definimos anteriormente enquanto Activo = bens e direitos e Passivo = Obrigações. MÓDULO 4 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS Bens e Direitos Obrigações ACTIVO PASSIVO Quanto lhe restará se pagar as suas dívidas? Facilmente se deduz que lhe restará o correspondente ao valor do seu património Capital Próprio. Podemos, assim, concluir que o Capital Próprio representa o valor do património. Irá restar o Capital Próprio. CAPITAL PRÓPRIO = ACTIVO PASSIVO 41

42 4.2 DEBITAR E CREDITAR Organização é uma peça fundamental na Contabilidade, logo, é essencial que os dados registados sigam uma representação gráfica uniforme. D (DEVE) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS CONTAS H (HAVER) 1.ª Coluna Débitos Créditos 2.ª Coluna MÓDULO 4 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS Saldo Diferença entre a soma dos débitos (D) e a soma dos créditos (C). O saldo apurado será devedor (SD), quando a soma das importâncias registadas na coluna do débito for maior que a soma das importâncias registadas na coluna do crédito. Se Débitos > Créditos => Saldo Devedor O saldo será nulo se a soma das importâncias registadas na coluna do débito for igual à soma das importâncias registadas na coluna do crédito. Se Débitos > Créditos => Saldo Nulo O saldo será credor (SC) se a soma das importâncias registadas na coluna do débito for menor que a soma das importâncias registadas na coluna do crédito. Se Débitos > Créditos => Saldo Credor 42

43 Conclusão: Se D > C = > SD, ou seja, D C + SD D C + SD Se D = C = > S nulo, ou seja, D = C D C MÓDULO 4 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS Se D < C = > SD, ou seja, D + SD = C D + SD A MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS Movimentação das Contas do Activo D CONTA DO ACTIVO H Extensão inicial e Aumentos Diminuições As contas do Activo são debitadas pelo seu saldo inicial e pelos aumentos de valor e creditadas pelas diminuições de valor. Movimentação das Contas do Capital Próprio e do Passivo D CONTA DO PASIVO H Diminuições Extensão inicial e Aumentos 43

44 Regra de movimentação: As contas do Capital Próprio e Passivo são debitadas pelas diminuições de valor e creditadas pelo saldo inicial e pelo aumento de valores. Movimentação das Contas de Gastos MÓDULO 4 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS D CONTAS DE GASTOS H Debitada pelos Gastos Regra de movimentação: As contas de Custos são movimentadas a débito, sempre que se suporta um gasto/custo. Exemplo: Pagamento por meio de cheque da factura de electricidade no valor de Kz. D 43 DEPÓSITO A ORDEM C D 75 FORNEC. SERV. TERCEIROS C 1) Kz 1) Kz Movimentação das contas de rendimentos D CONTA DE RENDIMENTOS H Creditada pelos rendimentos 44

45 Regra de movimentação: As contas de Proveitos/Rendimentos são movimentadas a crédito, sempre que se obtém um rendimento. Exemplo: Venda a pronto-pagamento de Kz em mercadoria. MÓDULO 4 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS D 61 VENDA C D 45 CAIXA C 1) Kz 1) Kz REGRA As Contas do Activo têm sempre saldo Devedor ou Nulo. As Contas do Passivo e Capital Próprio têm sempre saldo Credor ou Nulo. As Contas de Gastos têm sempre saldo Devedor ou Nulo. As Contas de Rendimentos têm sempre saldo Credor ou Nulo. 4.3 OPERAÇÕES COM AS CONTAS Chegámos ao momento do curso em que teremos de colocar em prática o lançamento contabilístico, por meio de fólio do razão, que é o mesmo que dizer esquematização em T. As contas do activo figuram no 1.º membro do fólio do razão. Imaginemos que a conta 45 Caixa tem um valor de saldo inicial (aquele que transporta do ano anterior, normalmente) de ,65 Kz. Como registamos este valor no razão? D 11 CAIXA C Si ,65 45

46 Se, entretanto, a empresa pagar ao fornecedor 3.990,04Kz (1) em numerário e receber do cliente 990,76Kz (2), os movimentos efectuados nesta conta do razão são os seguintes: D 11 CAIXA C Si ,65 (2) 9.900,76 (1) ,04 MÓDULO 4 LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS CONTAS DO PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO As contas do passivo e capital próprio figuram no 2.º membro do fólio do razão. Imaginemos que a conta 32 Fornecedores tem um valor de saldo inicial (a dívida ao fornecedor) de ,20Kz. Como registamos este valor no razão? D 32 FORNECEDORES C Si ,20 Registo de factos patrimoniais no Razão REGRA DE OURO Qualquer movimento contabilístico tem de respeitar o princípio da dualidade, isto é, a totalidade dos valores a débito tem de ser sempre igual à totalidade dos valores a crédito. Débito = Crédito 46

47 Urbanização Nova Vida, Rua 62, Casa 1561 Município de Belas Luanda Tel.:

Contabilidade Geral. Gestão do Desporto 2011/2012

Contabilidade Geral. Gestão do Desporto 2011/2012 Contabilidade Geral Gestão do Desporto 2011/2012 OPERAÇÕES CORRENTES 1. Meios Financeiros Líquidos Esta Classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos que incluem quer o dinheiro e depósitos

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA

GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA Pág. 1 Índice 1. BALANCETE... 3 2. BALANÇO... 5 3. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS... 10 4. RESUMO... 12 Pág. 2 1. BALANCETE O balancete é um documento contabilístico

Leia mais

Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março

Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março O Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo, abreviadamente designadas por

Leia mais

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS... 1

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS... 1 Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS... 1 CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES... 1 CLASSE 2 - TERCEIROS*... 2 CLASSE 3 - EXISTÊNCIAS*... 4 CLASSE 4 - IMOBILIZAÇÕES*... 5 CLASSE 5 - CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS...

Leia mais

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social ANEXO para as Contas do Ano 2014 1/ IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE: 1.1 / Designação da entidade: OASIS Organização de Apoio e Solidariedade para

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I BALANÇO PATRIMONIAL 2 CONCEITO É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da ESHTE mantidos em conformidade com

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

Fundação Denise Lester

Fundação Denise Lester Relatório e Contas 2010 Fundação Denise Lester Fundação Denise Lester 1/14 Balanço ACTIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2.291.289,31

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 1 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 00. Introdução a) A firma Custódio A. Rodrigues, Lda., designada também por CORPOS Corretagem Portuguesa de Seguros, pessoa colectiva

Leia mais

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Análise Financeira Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Introdução Objectivos gerais avaliar e interpretar a

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.12.2010 COM(2010) 774 final Anexo A/Capítulo 08 ANEXO A à Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao Sistema europeu de contas nacionais

Leia mais

ANEXO. Prestação de Contas 2011

ANEXO. Prestação de Contas 2011 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1. Designação da entidade Fluviário de Mora, E.E.M. NIPC: 507 756 754 1.2. Sede Parque Ecológico do Gameiro - Cabeção 1.3. Natureza da Actividade O Fluviário de Mora, é uma

Leia mais

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO Define os elementos que integram o dossier fiscal, aprova novos mapas de modelo oficial e revoga a Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho A Nos termos do artigo 129.º do Código do Imposto sobre o Rendimento

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os custos correntes do exercício.

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os custos correntes do exercício. Anexo à Instrução nº 4/96 IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA As contas desta classe registam os custos correntes do exercício. 70 - JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS Encargos financeiros

Leia mais

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Conforme preceitua o Decreto Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro, com as devidas alterações, os anexos às Demonstrações Financeiras visam facultar aos órgãos autárquicos

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014 ANEXO AO BALANÇO E DR 2014 1 IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 Designação da entidade PATRIMÓNIO DOS POBRES DA FREGUESIA DE ÍLHAVO 1.2 Sede Av. Manuel da Maia 3830 050 Ílhavo 1.3 NIPC 500876789 1.4 Natureza

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

Demonstração dos Resultados

Demonstração dos Resultados Sistemas de Informação bilística e Financeira As demonstrações financeiras CET em Técnicas e Gestão em Turismo 2012/2013 ATIVO Investimentos Inventários e ativos biológicos s a receber Meios financeiros

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Contabilidade e Controlo de Gestão. 5. Elaboração do orçamento anual e sua articulação. Contabilidade e Controlo de Gestão. Gestão Turística -3º ano

Contabilidade e Controlo de Gestão. 5. Elaboração do orçamento anual e sua articulação. Contabilidade e Controlo de Gestão. Gestão Turística -3º ano Contabilidade e Controlo de Gestão Ano letivo 2013/2014 Gustavo Dias 5.º Semestre Orçamento anual: instrumento de planeamento a curto prazo que permitirá à empresa quantificar os seus objectivos em termos

Leia mais

ASSUNTO: Plano de Contas para o Sistema Bancário (Adaptado) (Sociedades Administradoras de Compras em Grupo)

ASSUNTO: Plano de Contas para o Sistema Bancário (Adaptado) (Sociedades Administradoras de Compras em Grupo) Anexo à Instrução nº 15/97 ASSUNTO: Plano de Contas para o Sistema Bancário (Adaptado) (Sociedades Administradoras de Compras em Grupo) 1. São efectuados no PCBS os seguintes ajustamentos: 1.1. São criadas

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa Esta Norma Internacional de Contabilidade revista substitui a NIC 7, Demonstração de Alterações na

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 841

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 841 Directriz de Revisão/Auditoria 841 1 Dezembro de 2001 Verificação das Entradas em Espécie para Realização de Capital das Sociedades ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1-6 OBJECTIVO 7-8 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

Leia mais

DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão

DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão A Análise das Demonstrações Financeiras Este artigo pretende apoiar o jovem empreendedor, informando-o de como utilizar os

Leia mais

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO 1 de 6 31/01/2015 14:40 ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS 4958 Diário da República, 1.ª série N.º 142 23 de julho de 2015 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Portaria n.º 218/2015 de 23 de julho Na sequência da publicação do Decreto -Lei n.º 98/2015, de 2 de junho, que transpôs

Leia mais

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados Norma contabilística e de relato financeiro 14 Concentrações de actividades empresariais Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 3

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

8.2 - Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados. Ponto - 8.2.1 Princípios Contabilísticos. Ponto - 8.2.2 Comparabilidade das Contas

8.2 - Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados. Ponto - 8.2.1 Princípios Contabilísticos. Ponto - 8.2.2 Comparabilidade das Contas 8.2 - Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados Nota Introdutória No âmbito dos anexos às demonstrações financeiras e em conformidade com o ponto 8.2 do Decreto-lei nº 54-A/99 de 22 de Fevereiro,

Leia mais

Ponto 8 Anexo ao balanço e à demonstração de resultados referente ao exercício económico de 2011

Ponto 8 Anexo ao balanço e à demonstração de resultados referente ao exercício económico de 2011 Ponto 8 Anexo ao balanço e à demonstração de resultados referente ao exercício económico de 2011 8.1 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE 8.1.1 Identificação: Designação: Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Anexo à Instrução nº 4/96 IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS As contas desta classe registam as responsabilidades ou compromissos assumidos pela instituição ou por terceiros

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

NCRF 25 Impostos sobre o rendimento

NCRF 25 Impostos sobre o rendimento NCRF 25 Impostos sobre o rendimento Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 12 - Impostos sobre o Rendimento, adoptada pelo texto original

Leia mais

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social Enquadramento Fiscal dos Advogados em sede de IRS, IVA e segurança social Fiscalidade IVA / IRS / Segurança social Março 2015 1 IAE -Instituto dos Advogados de Empresa da Ordem dos Advogados 1 Formas de

Leia mais

DOCUMENTO IDENTIFICAÇÃO - BI nº Passaporte nº

DOCUMENTO IDENTIFICAÇÃO - BI nº Passaporte nº Duração de 1H30 Leia com atenção as seguinte intruções: As questões de múltipla escolha têm uma cotação de 0,1 cada. Caso queira alterar a sua resposta, risque a anterior e assinale a sua opção final com

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Havendo necessidade de se rever a regulamentação relativa

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA RESUMIDA on line http://www.grupoempresarial.adm.br 8/5/2014 21:32 Página 1 de 12 PARTE 1 / ASPECTOS TEÓRICOS INICIAIS Conteúdo sinótico 1. Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência 2010. Nota Metodológica nº 08

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência 2010. Nota Metodológica nº 08 DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência 2010 Nota Metodológica nº 08 Conta Financeira e Conta de Patrimônio Financeiro (versão para

Leia mais

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas Sistema de contas Capítulo 2 Sistema de contas SUMÁRIO: 1. Conceito 2. Teoria das contas 2.1. Teoria personalística (ou personalista) 2.2. Teoria materialística (ou materialista) 2.3. Teoria patrimonialista

Leia mais

8.2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

8.2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 8.2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS As Demonstrações Financeiras anexas foram elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

UFCD 6222 - Introdução ao código de contas e normas contabilísticas

UFCD 6222 - Introdução ao código de contas e normas contabilísticas UFCD 6222 - Introdução ao código de contas e normas contabilísticas C O M P I L A Ç Ã O D E M A T E R I A I S Conteúdo programático Código das contas Meios Financeiros Líquidos Contas a receber e a pagar

Leia mais

EMPREENDEDORISMO PLANO FINANCEIRO VÍTOR GONÇALVES PROJECTO-EMPREENDEDORISMO ESCS_AULA_4 SLIDE 1

EMPREENDEDORISMO PLANO FINANCEIRO VÍTOR GONÇALVES PROJECTO-EMPREENDEDORISMO ESCS_AULA_4 SLIDE 1 EMPREENDEDORISMO PLANO FINANCEIRO SLIDE 1 Sistemas de Informação na Gestão CONTABILIDADE FINANCEIRA Os sistemas de informação fornecem um conjunto de dados sobre a empresa, que se destina essencialmente

Leia mais

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS Resolução CFC nº 1.418/2012 ITG 1000. CONVÊNIO CRCGO / SCESGO NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA

Leia mais

MEMORANDO FASES DE ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO E ELEMENTOS QUE DEVEM CONSTAR DO MESMO AUTARQUIAS LOCAIS DO REGIME SIMPLIFICADO SÍNTESE

MEMORANDO FASES DE ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO E ELEMENTOS QUE DEVEM CONSTAR DO MESMO AUTARQUIAS LOCAIS DO REGIME SIMPLIFICADO SÍNTESE MEMORANDO FASES DE ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO E ELEMENTOS QUE DEVEM CONSTAR DO MESMO AUTARQUIAS LOCAIS DO REGIME SIMPLIFICADO SÍNTESE I - ELEMENTOS QUE DEVEM CONSTAR DO INVENTÁRIO II - FASES E CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1/12 DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1 - OBJECTIVO A presente directriz tem por objectivo o tratamento contabilístico dos contratos de futuros, negociados em mercados organizados com

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

A EVOLUÇÃO DOS PRODUTOS NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

A EVOLUÇÃO DOS PRODUTOS NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA A EVOLUÇÃO DOS PRODUTOS NA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA O ciclo de fabrico característico abrange as seguintes fases: Compra de matérias e serviços Transformação das matérias-primas em produtos acabados Venda

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA Professora M. Sc. Crísley do Carmo Dalto Graduação em Ciências Contábeis (UFES) Especialista em Contabilidade Gerencial (UFES) Mestre em Ciências Contábeis- Contabilidade Gerencial

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

NCRF 19 Contratos de construção

NCRF 19 Contratos de construção NCRF 19 Contratos de construção Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 11 - Contratos de Construção, adoptada pelo texto original do Regulamento

Leia mais

CONCEITO BALANÇO PATRIMONIAL 24/8/2012. Renato Tognere Ferron

CONCEITO BALANÇO PATRIMONIAL 24/8/2012. Renato Tognere Ferron BALANÇO PATRIMONIAL Renato Tognere Ferron CONCEITO É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido da Entidade.

Leia mais

b) Certidão, emitida pela Direcção-Geral do Tesouro, relativa ao saldo de créditos libertos no final da gerência (modelo n.º 13); c) Certidão de

b) Certidão, emitida pela Direcção-Geral do Tesouro, relativa ao saldo de créditos libertos no final da gerência (modelo n.º 13); c) Certidão de Instruções n.º 2/97-2.ª S Instruções para a organização e documentação das contas dos serviços e organismos da Administração Pública (regime geral - autonomia administrativa), integrados no novo Regime

Leia mais

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC.

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC. O presente resumo não dispensa a consulta dos respectivos diplomas legais, referentes a cada um dos programas. A sua leitura e análise é essencial para o devido enquadramento de cada caso específico. RFAI

Leia mais

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa,

Leia mais

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF Pessoal, hoje trago a prova que a ESAF realizou recentemente para o concurso de Analista da ANEEL. A prova é interessante, pois houve várias questões mal formuladas, mas que não foram anuladas pela Banca.

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Matéria Elaborada com Base na Legislação Vigente em: 26/12/2012. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - ALCANCE DA ITG 1000 3

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

De acordo com a definição dada pela OCDE,

De acordo com a definição dada pela OCDE, Contabilidade Nacional: território geográfico, unidades residentes e operações económicas De acordo com a definição dada pela OCDE, A Contabilidade Nacional é uma técnica que se propõe apresentar sob uma

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 1 ANÁLISE DO BALANÇO O Balanço e o Sistema Contabilístico adequam-se ao previsto no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), espelhando a situação

Leia mais

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO Considere que o sistema contábil da empresa comercial Zeta S.A. tenha se extraviado logo no primeiro exercício de constituição

Leia mais

Demonstrações Financeiras & Anexo. 31 Dezembro 2013

Demonstrações Financeiras & Anexo. 31 Dezembro 2013 Demonstrações Financeiras & Anexo 31 Dezembro 2013 1 I. Demonstrações Financeiras individuais a) Balanço em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 2 b) Demonstração dos resultados por naturezas dos exercícios findos

Leia mais

CAPÍTULO II CONCILIAÇÃO DOS MODELOS

CAPÍTULO II CONCILIAÇÃO DOS MODELOS CAPÍTULO II CONCILIAÇÃO DOS MODELOS SECÇÃO I RELAÇÃO ENTRE OS MODELOS Neste capítulo o principal objectivo é ajudar à compreensão global dos modelos e estabelecer a forma como os modelos se relacionam.

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária Índice Objetivo e alcance 1 Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária 2-9 Despesa

Leia mais

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO MODELO 10 RENDIMENTOS E RETENÇÕES DE SUJEITOS PASSIVOS RESIDENTES INDICAÇÕES GERAIS

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO MODELO 10 RENDIMENTOS E RETENÇÕES DE SUJEITOS PASSIVOS RESIDENTES INDICAÇÕES GERAIS INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO MODELO 10 RENDIMENTOS E RETENÇÕES DE SUJEITOS PASSIVOS RESIDENTES INDICAÇÕES GERAIS A declaração modelo 10 destina-se a declarar os rendimentos sujeitos a imposto,

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade II CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Conhecer a estrutura do balanço patrimonial: ativo; passivo. Conhecer a estrutura do DRE. Conhecer a estrutura do DFC: direto; indireto. Balanço patrimonial

Leia mais

mhtml:file://c:\documents and Settings\6009\Meus documentos\glossário DE T...

mhtml:file://c:\documents and Settings\6009\Meus documentos\glossário DE T... Page 1 of 6 Portal de Obras Legislação Guias e Cursos Downloads GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS Compilado pela Equipe do Portal de Contabilidade AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DO EXERCÍCIO DE 2003

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DO EXERCÍCIO DE 2003 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DO EXERCÍCIO DE 2003 NATUREZA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

8.2.1 Disposições do POCAL derrogadas e seus efeitos no Balanço e Demonstração de Resultados

8.2.1 Disposições do POCAL derrogadas e seus efeitos no Balanço e Demonstração de Resultados 8.2 O Balanço e a Demonstração de Resultados encontram-se elaborados de acordo com os princípios contabilísticos definidos pelo Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) e demais legislação

Leia mais

Cotação e tempo esperado de resolução: Grupo 1 Questões de resposta múltipla e verdadeiro ou falso

Cotação e tempo esperado de resolução: Grupo 1 Questões de resposta múltipla e verdadeiro ou falso FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Exame de 2.ª época de Contabilidade Financeira 2.º semestre 2009/10 Data: 18 de Junho de 2010 Início: 14:30 Duração: 2h00m Cotação e tempo esperado de

Leia mais

Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S

Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S Realizado por: Joana Fernandes nº 9 10º S Índice Introdução..3 O que é um banco e a importância da actividade bancária no desenvolvimento de outras actividades. 4 Operações de credito 5 Tipos de contas

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

GLOSSÁRIO. Capítulo 5 Informação Financeira

GLOSSÁRIO. Capítulo 5 Informação Financeira GLOSSÁRIO Capítulo 5 Informação Financeira Este Glossário foi elaborado unicamente para apoiar os slides do Cap.5 da disciplina de Gestão e destina-se a ser utilizado exclusivamente pelos alunos de Gestão

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow Análise de Projectos ESAPL / IPVC Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow A necessidade do Cash Flow Sempre que um investimento possa ter uma incidência significativa sobre o sistema de produção

Leia mais

MUNICÍPIO DO PORTO SANTO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

MUNICÍPIO DO PORTO SANTO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO MUNICÍPIO DO PORTO SANTO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO EXERCÍCIO DO ANO 2011 INTRODUÇÃO A crescente utilização pelos municípios de formas organizacionais de diversa natureza (nomeadamente empresarial),

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na

Leia mais

DESPACHO ISEP/P/13/2010. 1. A importância de promover a transparência e a eficiência das actividades e da salvaguarda dos activos;

DESPACHO ISEP/P/13/2010. 1. A importância de promover a transparência e a eficiência das actividades e da salvaguarda dos activos; DESPACHO ISEP/P/13/2010 Considerando: 1. A importância de promover a transparência e a eficiência das actividades e da salvaguarda dos activos; 2. A necessidade de garantir a prevenção e detecção de situações

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL CONTABILIDADE FINANCEIRA II Equipa Docente: Cristina Neto de Carvalho Gioconda Magalhães Data: 30 de Junho de 2007 Sílvia Cortês Duração: 2 horas e 30 minutos Joana Peralta Sofia Pereira Luiz Ribeiro EXAME

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos simples, não à ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos simples, não à ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Prazo Mobilização Antecipada Poupança Habitação Geral Clientes Particulares com mais de 30 anos. Depósito constituído em regime especial. 12 meses Após o decurso

Leia mais

MAPAS FISCAIS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANALÍTICA EXERCICIOS 2009 2008. Custos e perdas

MAPAS FISCAIS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANALÍTICA EXERCICIOS 2009 2008. Custos e perdas MAPAS FISCAIS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANALÍTICA Contas POC Descricao Custos e perdas EXERCICIOS 2009 2008 Custo mercadorias vendidas mater.consu 611+612 Mercadorias 62,08 31,56 616a619 Materias 62,08

Leia mais

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações da análise tradicional e

Leia mais

INSTRUTIVO Nº 05/91. No uso da faculdade que me é conferida pelo Artigo 60º da Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola, determino: Artigo 1º

INSTRUTIVO Nº 05/91. No uso da faculdade que me é conferida pelo Artigo 60º da Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola, determino: Artigo 1º INSTRUTIVO Nº 05/91 Assunto: POLITICA MONETARIA - Operações de Crédito/Redesconto.Regulamento CONSIDERANDO,que nos termos do artigo 16º alínea f da Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola, aprovada pela

Leia mais

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30.

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30. Você acessou como Administrador Usuário (Sair) Info Resultados Visualização prévia Modificar Visualização prévia de Contabilidade Geral Iniciar novamente 1 Considerando: I- A contabilidade estuda e controla

Leia mais