Breve Histórico do Território
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- Mirella Campelo Garrau
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1 Breve Histórico do Território Comunidade constituída a partir de três mulheres Saúde tratada na própria comunidade saber tradicional Construção da Rodovia Rio Santos e seus impactos Luta pela garantia do território Titulação 1999 (Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial) População de Paraty moradores Quilombo do Campinho famílias Campinho da Independência Fonte : Relatório Funasa 2010
2 Principais Atividades desenvolvidas no território:
3 Operacionalização das oficinas: 1ª Etapa Entrevista com participantes chaves do SUS (como foi o processo de aceitação) 2ª Etapa Aquisição de dados ( dificuldades) Indica-ação 3ª etapa (em andamento- situação temporal) Pesquisa em grupos na comunidade
4 Condições Registro de muitos casos de hipertensos e diabéticos Relato de casos de doenças de veiculação hídrica (verminoses, diarréia, micoses de pele) Problemas de coluna relacionados ao trabalho pesado sem orientação corporal Crianças saudáveis Falta de medicamentos; medicamentos medicamentos que chegam vencidos; falta de algumas vacinas no âmbito estadual Necessidades Conscientização da saúde como psíquico, físico e social. Orientação sobre as doenças mais frequentes, frequentes relacionando as mesmas com a alimentação, trabalho, falta de atividades físicas. Relação entre saúde e educação ser trabalhada em conjunto dentro das atividades pedagógicas Apoio do poder público para fortalecer as atividades esportivas orientadas para a juventude uventude Que a unidade de saúde venha a trabalhar os valores socioculturais da saúde Prática de uma atividade interdisciplinar envolvendo o ESF e a Escola fortalecendo as atividades que já existem dentro da comunidade, como o viveiro de mudas a agrofloresta e as hortas. Orientação das crianças durante o recreio em atividades diversas. Atenção básica existe, porém deve ser complementada com mais profissionais específicos Muitos usuários de álcool e outras drogas( drogas estratégia para aproximar do ESF para conscientização e tratamento adequado) Monitoramento mais efetivo da secretaria estadual de saúde ou o órgão competente no controle dos medicamentos,com relação a demanda de cada medicamento e logística Viabilizar políticas específicas para a população quilombola Efetivação dos sistemas de tratamento de água e esgoto
5 O que promove a saúde no Quilombo do Campinho? Viveiro comunitário Restaurante Comunitário Parcerias com Universidades e outras Instituições Artesanato Turismo de base comunitária Jongo Agrofloresta Grupo de Hip Hop Samba Território titulado Núcleos familiares Uso das Ervas Medicinais Organização comunitária
6 O que ameaça a saúde no Quilombo do Campinho? Saúde Quilombola 1. Falta de implementação de políticas públicas específicas que respeitem a questão da raça e o modo de vida tradicional 2. Influência de políticas externas na escolha dos profissionais 3. Adequação dos sistemas de abastecimento de água (Qualidade da água comprometida) e tratamento de esgoto 4. Desorganização do SUS com relação a criação e acesso dos bancos de dados 5. Desvio de função do ACS, ACS enfraquecendo o trabalho de base do ESF(área descoberta com frequência) 6. Falta de incentivo do poder público em fortalecer o controle social Saúde e Território Pressão da especulação imobiliária; imobiliária Necessidade de recuperação/ampliação do território quilombola
7 O que ameaça a saúde no Quilombo do Campinho? Saúde da Mulher Taxa de parto cesárea maior que parto normal Escassez de profissionais na rede municipal e atividades que incentivem o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, o parto normal e outros programas que respeitem a saúde da mulher negra Saúde dos jovens e das crianças: 1. Falta de educação diferenciada para a Comunidade Quilombola; 2. Ampliação do ensino para 2 segmento e Ensino médio na comunidade 3. Ausência de sistema de referencia para encaminhamento de crianças com problema de aprendizagem(oftalmologista, psicólogo, dentista) aprendizagem 4. Acompanhamento médico (pediátrico) regular das crianças (Prevenção) 5. Ausência de estratégia para aproximar os usuários de álcool e outras drogas do ESF para conscientização e tratamento adequado 6. Prevenção ao uso de álcool e outras drogas através de informação, em especial para os jovens 7. Falta de apoio do poder público para integração dos jovens em atividades esportivas, socioculturais e comunitárias
8 Indicadores 1) Qualidade da água 5 amostras coletadas entre agosto de 2014 e maio de % das amostras apresentaram presença de Coliformes totais e Escherichia coli (Fonte: Vigilância Sanitária de Paraty) 2) Acompanhamento de Gestantes Fonte: Dados ESF
9 3) Cobertura de vacina em crianças Fonte: Dados ESF
10 4) Tipo de Parto: Fonte: Dados Vigilância Epidemiológica Fonte: Dados ESF Fonte: Levantamendo pesquisadora comunitária
11 4) Hipertensos e Diabéticos: Fonte: Dados ESF
12 O que dificulta o acesso à Saúde no Quilombo do Campinho? Falta de condições adequadas para o desenvolvimento do trabalho do ACS (meio de transporte,comunicação, protetor solar...);desvio de função do ACS Dificuldade de acesso a serviços oferecidos pelo SUS fora da ESF ( ultrassonografia, mamografia, ressonância, entre outros ), principalmente em outros municípios devido a dificuldade do transporte na zona rural (Tratamento Fora do Domicílio TFD) Dificuldade de acesso do sistema de informações Precarização dos vínculos de trabalho
13 Quais ações podem contribuir para organização do SUS? Comunicação interna das unidades de saúde e outras estruturas do SUS/transporte Informatização da ponta Abordagem da saúde diferenciada em função das características socioculturais e ambientais Autonomia das unidades de saúde para as ações específicas Maior interação do ESF com o programa de assistência farmacêutica Capacitação dos profissionais para trabalhar em territórios de comunidades tradicionais Garantir acesso e estabilidade a contratação dos profissionais para efetividade dos trabalhos desenvolvidos pelo ESF) Norma e fiscalização com relação ao sistema de referência e contra-referência, contra-referência assim como efetivação do processo Melhoria do acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos ACS Exigência de especialidade na saúde para ocupar cargos de gestão como exemplo secretários de saúde
14 Quais ações podem contribuir para organização do SUS? Transparência nos concursos públicos Interlocução entre os programas internos municipais voltados a saúde e entre secretarias municipais envolvidas com a saúde Ampliação e adequação da equipe da ESF Ampliação do Posto de Saúde para implementação de uma sala odontológica Articulação entre a organização comunitária (AMOQC) AMOQC e a equipe do ESF Trabalho em rede através do contato e trocas de experiências com outras unidades; unidades Maior proximidade do Secretário de Saúde com a atenção básica Levar para sala de aula o fomento da cultura local ligada a saúde Ter acesso aos programas, programas cadastrar, receber o recurso e passar para chegar até a ponta
15 Contexto de parcerias para a PNSIPCFA Parceria entre o Fórum de Comunidades tradicionais e a Fiocruz e Funasa -Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaína (OTSS) Parcerias com Universidades (projetos de pesquisa e outros programas) CONAQ (Coordenação Nacional das comunidades negras rurais e quilombolas) AQUILERJ (Associação de Quilombos do estado do rio de janeiro) Política Nacional De Saúde Integral Das Populações do Campo, Da floresta e das águas Programa Saúde na Escola Projeto BNDES (Turismo de Base Comunitária e Agroecologia) Programa Farmácia viva Chamada nutricional quilombola Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
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