Resultados preliminares e análise do Indicador Multidimensional de Pobreza (MPI-OPHI) e IDH-M 2010 (PNUD)
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- Célia Guimarães Lage
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1 Resultados preliminares e análise do Indicador Multidimensional de Pobreza (MPI-OPHI) e IDH-M 2010 (PNUD) Departamento de Monitoramento (DM) Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) 1
2 MPI - PNUD/OPHI Elaborado pelo PNUD e Oxford Poverty & Human Development Iniciativeno âmbito das metas de redução da extrema pobreza proposta na Reunião de Cúpula do Milênio. Abrange 104 países com base em microdados de pesquisas domiciliares executadas pelo PNUD, relacionados às privações de saúde, educação e qualidade de vida. Índice de Pobreza Multidimensional (OPHI) 2
3 PNDS 2006 A OPHI calculou o MPI para o Brasil tendo por base a PNDS 2006, chegando a 2,5% da população. Como se observa, chegou-se a 3,1%. Após testes, chegamos a 2,8%, mas com uma condição: não diferenciando zonas urbana e rural para composição da condição de adequado para a variável saneamento, isto é, considerando como adequado apenas a Rede Geral de Distribuição, mesmo para a zona rural. Pobreza Multidimensional N % ,3 0, ,5 0, ,0 0, ,4 0, ,3 0, ,9 0, ,12 0, ,2 0, ,1 0, ,9 0, ,4 0, ,1 0, ,4 0, ,2 0, ,0 0, ,0 0, ,0 0, ,0 Total ,1 3
4 Considerações de método H1 Dentre as 10 (dez) dimensões originais, 2 (duas) são desconsideradas em todos os anos, sendo: estado nutricional de crianças e posse de bens. 4
5 Pobreza Multidimensional H1 (com H = 1,2,3,5,6,7,9) PNAD PNDS N % N % N % N % , , , ,0 0, , , , ,0 0, , , , ,7 0, , , , ,2 0, , , , ,8 0, , , , ,2 0, , , , ,5 0, , , , ,5 0, , , , ,2 0, , ,0 0 0, ,0 0, , ,0 0 0, ,0 Total H , , , ,2 5
6 H Norte Norte 12,6% 13,6% 13,4% 14,8% Nordeste Nordeste 31,9% 43,4% 32,3% 33,6% Sudeste Sudeste 32,3% 25,0% 32,6% 30,3% Sul Sul 15,3% 11,9% 14,5% 14,0% Centro-Oeste Centro-Oeste 7,8% 6,1% 7,3% 7,3% Total Total 100% 100% 100% 100% 6
7 H1 (com H = 1,2,3,5,6,7,9) Renda domiciliar per capita Vulneráveis por escassez 2004 = 5,0% = 1,9% = 5,7% = 5,5% Moderadamente pobres 2004 = 1,2% = 1,7% = 0,6% = 0,4% Severamente pobres 2004 = 0,7% = 0,7% = 0,4% = 0,3% ,33 Número de Dimensões Não pobres ou vulneráveis 2004 = 72,9% = 80,2% = 81,2% = 85,7% Pobres transientes 2004 = 19,9% = 15,6% = 11,9% = 7,9%
8 Considerações de método H2 Dentre as 10 (dez) dimensões originais, 1 (uma) é desconsiderada em todos os anos, sendo: estado nutricional de crianças. Atenção para o indicador relativo à posse de bens, que não contém informações de veículos automotores para 2004, mas contém para os demais anos. 8 Atenção 2004!
9 Pobreza Multidimensional H2 (com H = 1,2,3,5,6,7, atenção 2004) PNAD PNDS 2006 N % N % N % N % , , , ,4 0, , , , ,7 0, , , , ,1 0, , , , ,0 0, , , , ,4 0, , , , ,3 0, , , , ,1 0, , , , ,1 0, , , , ,34 0, , , , ,0 0, , , , ,5 0, , , , ,1 0, , , , ,1 0, , , , ,1 0, , , , ,9 0, , , , ,3 0, , , , ,0 0, , , , ,4 0,667 0, , ,0 0,0 0, , , , ,2 0, , ,0 0, ,0 0, , ,0 0, ,0 0, , ,0 0 0, ,0 Total H , , , ,8 9
10 H Norte Norte 12,5% 13,5% 10,8% 12,4% Nordeste Nordeste 31,4% 44,3% 35,6% 37,9% Sudeste Sudeste 32,7% 25,3% 35,2% 30,9% Sul Sul 15,5% 10,6% 11,2% 11,8% Centro-Oeste Centro-Oeste 7,9% 6,2% 7,1% 7,0% Total Total 100% 100% 100% 100% 10
11 H2 (com H = 1,2,3,5,6,7, atenção 2004) Renda domiciliar per capita Vulneráveis por escassez 2004 = 5,0% = 1,8% = 4,6% = 4,4% Moderadamente pobres 2004 = 1,1% = 1,6% = 0,5% = 0,3% Severamente pobres 2004 = 0,7% = 0,6% = 0,4% = 0,3% ,33 Número de Dimensões Não pobres ou vulneráveis 2004 = 72,9% = 80,3% = 82,3% = 86,8% Pobres transientes 2004 = 20,0% = 15,7% = 12,0% = 8,0%
12 EBIA= IA Grave Atenção 2011! Considerações de método Atenção 2004! H3 Dentre as 10 (dez) dimensões originais, nenhuma é desconsiderada. Entretanto, atenção: 1)ao indicador relativo à posse de bens, que não contém informações de veículos automotores para 2004, mas contém para os demais anos; 2) ao indicador relativo ao estado nutricional de crianças: como a PNAD contém, na verdade, questões indiretas sobre estado nutricional (composição EBIA), tomou-se por proxy de desnutrição a situação de indivíduos pertencentes a domicílios com IA grave. Além disso, a informaçãonãoexisteparaoanode2011; 3) no caso da PNDS, foram considerados dois cálculos:aebia(iagrave)eoscorez. 12
13 Pobreza Multidimensional H3 (com H = 1,2,3,+(4 - atenção 2011),5,6,7,9,(10 - atenção 2004)) PNAD PNDS EBIA Score Z N % N % N % N % N % , , , , ,1 0, , , , , ,6 0, , , , , ,4 0, , , , , ,6 0, , , , , ,5 0, , , , , ,6 0, , , , , ,1 0, , , , , ,2 0, , , , , ,11 0, , , , , ,6 0, , , , , ,6 0, , , , , ,1 0, , , , , ,0 0, , , ,5 0, ,0 0, , , , , ,3 0, , , , , ,0 0, , , , , ,0 0, , , , , ,0 0, , , , , ,0 0, , , ,0 0 0, ,0 Total H , , , , ,9 13
14 H _1 2006_ _1 2006_ Norte Norte 15,6% 17,5% 17,1% 14,2% 12,4% Nordeste Nordeste 36,8% 46,1% 43,3% 36,8% 37,9% Sudeste Sudeste 25,7% 20,1% 23,9% 32,2% 30,9% Sul Sul 14,8% 9,6% 9,1% 10,3% 11,8% Centro-Oeste Centro-Oeste 7,1% 6,7% 6,6% 6,5% 7,0% Total Total 100% 100% 100% 100% 100% 14
15 Renda domiciliar per capita H3 (com H = 1,2,3,+(4 - atenção 2011),5,6,7,9,(10 - atenção 2004)) Vulneráveis por escassez 2004 = 3,6% _1 = 1,3% _2 = 0,8% = 2,1% = 4,4% Moderadamente pobres 2004 = 1,2% _1 = 1,4% _2 = 1,0% = 0,4% = 0,3% Severamente pobres 2004 = 1,1% _1 = 0,6% _2 = 0,4% = 0,3% = 0,3% ,33 Número de Dimensões Não pobres ou vulneráveis 2004 = 74,3% _1 = 81,0% _2 = 81,3% = 84,8% = 86,8% Pobres transientes 2004 = 19,4% _1 = 15,9% _2 = 16,6% = 12,2% = 8,0%
16 Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDH-M) Brasil 1991/2010 Considerações sobre o IDH-M 1) Avanços significativos nas últimas 2 décadas 2) Distribuição relativamente igualitária do avanço, especialmente considerando a situação das regiões Norte e Nordeste 16
17 Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDH-M) Brasil 1991/2010 Dos 100 municípios que mais avançaram no IDH-M entre 2000 e2010: - 84 são do Nordeste - 14sãodaRegiãoNorte 17
18 Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDH-M) Brasil 1991/2010 Existe certa coincidência entre as regiões de maior crescimento do IDH-M e aquelas de maiores taxas anuais de crescimento de beneficiários do Programa Bolsa Família(PBF). 18
19 Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDH-M) Brasil 1991/2010 Existe dada coincidência, também, entre as regiões de significativo crescimento do IDH-M e a redução da taxa de extrema pobreza(%). 19
20 Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDH-M) Brasil 1991/2010 O IDH-M foi recalculado com adição da dimensão de extrema pobreza Original Recalculado Original Recalculado 2010 Original Recalculado # % # % # % # % # % # % Muito Alto 0 0,0 0 0,0 1 0,0 11 0,2 44 0, ,3 Alto 0 0,0 17 0, , , , ,7 Médio 43 0, , , , , ,7 Baixo , , , , , ,3 Muito Baixo , , , ,7 32 0, ,0 20
21 Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (IDH-M) Brasil 1991/2010 O IDH-M foi recalculado com adição da dimensão de extrema pobreza 21
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