Fórum de Pesquisas CIES e Estilos de Vida
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- Pietra Palma Álvares
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1 Fórum de Pesquisas CIES 2008 Classes Sociais e Estilos de Vida
2 Classes Sociais e Estilos de Vida A Modernização das Estruturas Sociais, João Ferreira de Almeida, 2000 Os Estudantes Universitários e a Sociedade Portuguesa, João Ferreira de Almeida, 2000 Competitividade e Exclusão Social: as AM de Lisboa e Porto, João Ferreira de Almeida, 2000 Publicações e Públicos da Ciência, António Firmino da Costa, 2000
3 Classes Sociais e Estilos de Vida Literacia e outras Competências na Sociedade do Conhecimento, Patrícia Ávila, 2002 Eurostudent (I e II), Susana da Cruz Martins, Rosário Mauritti, 2005, 2007 Os Estudantes e os seus Trajectos no Ensino Superior, António Firmino da Costa, 2007
4 Classes Sociais e Estilos de Vida Pobreza, Classes Sociais e Modos de Vida Padrões de Vida Prostitutas Acompanhantes Desiguais entre Si Os Usos Sociais da Fotografia Privada
5 Pobreza, Classes Sociais e Modos de Vida Portugal no Contexto Europeu Coordenação: Luís Capucha, José Luís Casanova Investigadores: Carla Machado, Elsa Pegado, Raquel Cruz, Rita Fernandes, Rui Brites, Sandra Saleiro, Teresa Bomba, Pobreza, Classes Sociais e Modos de Vida, Lisboa, CIES- ISCTE, policopiado, 2008
6 Objectivos Discutir os conceitos de Pobreza, Classe Social e Modos de Vida Analisar informação sobre a sociedade portuguesa no seu contexto europeu, que permita identificar tendências em termos de Bem-Estar e verificar relações entre Pobreza e Classes Sociais Desenvolver a análise sobre o caso português com vista a observar relações entre Modos de Vida e Classes Sociais em situações de Pobreza
7 Estratégia metodológica Estudo extensivo sobre categorias socioprofissionais e bem-estar em Portugal, e no contexto europeu Estudo intensivo sobre a população pobre em Portugal
8 Estudo extensivo sobre categorias socioprofissionais e bem-estar em Portugal, e no contexto europeu MATERIAL EMPÍRICO Base de dados do Painel Europeu de Agregados Domésticos Privados (European Community Household Panel), vaga /2001 Unidade de análise: agregado doméstico Universo: agregados em que existe pelo menos um indivíduo com ligação ao mercado de trabalho Indicador socioprofissional Rendimento Risco de pobreza/privação Índice de Privação de Bem-Estar ANÁLISE
9 Resultados da análise do ECHP TENDÊNCIAS GLOBAIS NA UE Estabilidade da estrutura socioprofissional Diminuição da privação de bem-estar Correlação entre pobreza monetária e privação de bem-estar
10 Resultados da análise do ECHP UNIÃO EUROPEIA (em 2001) Mais baixo nos AIpl e TENQ Mais elevada nos AI e TENQ RENDIMENTO MÉDIO PRIVAÇÃO DE BEM-ESTAR RISCO DE PRIVAÇÃO DE BEM-ESTAR Mais elevado (e crescente) nos TENQ
11 Resultados da análise do ECHP PAÍSES DO SUL (Portugal, Grécia, Espanha) 2001 Maior peso do rendimento de trabalho por conta própria Menor escolarização Rendimento médio mais baixo Maior desigualdade de rendimento Privação de bem-estar mais significativa Maior percentagem de famílias em risco de pobreza
12 Resultados da análise do ECHP PORTUGAL Mais baixo nos AI e TI Mais elevada nos AI e TI RENDIMENTO MÉDIO PRIVAÇÃO DE BEM-ESTAR RISCO DE PRIVAÇÃO DE BEM-ESTAR Mais elevada e crescente nos AI, TI, TENQ e EE
13 Estudo intensivo sobre a população pobre em Portugal Entrevistas semi-directivas a pessoas pobres em Portugal Continental /2007 Número de entrevistados = 25
14 Guião de entrevista Caracterização social do entrevistado e do agregado Condições de vida (habitação, alimentação e vestuário/calçado, consumos, saúde, rendimentos e despesas, apoios no âmbito das políticas sociais) Participação na sociedade, convivialidade e lazer (participação social e política, religiosidade, redes de convivialidade e solidariedade, hábitos de lazer e ocupação de tempos livres) Orientações, avaliações e representações (orientações sociais, avaliações sobre as condições socioeconómicas do agregado, representações sobre a pobreza) Projectos de vida (escolares, profissionais, familiares, mobilidade geográfica)
15 Resultados da análise das entrevistas ORIENTAÇÕES, AVALIAÇÕES, REPRESENTAÇÕES Consciência clara da sua situação objectiva de pobreza Consideram o trabalho e a escolaridade como factores principais na melhoria das condições de vida Conformidade com a desigualdade Ausência de próactividade Consideram que as razões para a existência de pobreza são sobretudo independentes da acção do indivíduo Frágil expressão de projectos de vida Distanciamento relativamente à participação política
16 Resultados da análise das entrevistas CATEGORIA SOCIOPROFISSIONAL Operários - 9 Assalariados Executantes pluriactivos - 7 Empregados executantes - 4 Assalariados agrícolas - 3 Trabalhadores independentes - 2 Nunca tiveram uma profissão - 6 GRAU DE ESCOLARIDADE 1º ciclo do Ensino Básico º ou 3º ciclo do Ensino Básico - 3/3 Não sabe ler nem escrever - 5 Ensino Secundário - 2 Sabe ler e escrever mas não terminou o 1º ciclo do EB - 1
17 Resultados da análise das entrevistas TRAJECTÓRIA SOCIOPROFISSIONAL Reprodução 11 Descendente 10 Melhoria relativa de condições de vida 3 MEIO DE VIDA Enquadrados por apoios sociais 15 Vivem do seu trabalho 5 Dependem de ajuda de terceiros 4
18 Resultados da análise das entrevistas MODOS DE VIDA E GRAUS DE ESCOLARIDADE Restrição (9) NSLE SLE 1ºCEB 2ºCEB 3ºCEB SEC Desafectação (5) Dupla referência (3) 1 2 Investimento na mobilidade(3) 1 2 Transitoriedade (2) 1 1 Destituição (2) 1 1 Poupança (1) 1 Convivialidade (0)
19 Resultados da análise das entrevistas MODOS DE VIDA E CATEGORIAS SOCIOPROFISSIONAIS TI TIpl EE AEpl O AA Restrição (9) Desafectação (5) Dupla referência (3) 2 1 Investimento na mobilidade(3) 1 2 Transitoriedade (2) 1 1 Destituição (2) 1 1 Poupança (1) 1 Convivialidade (0)
20 Operacionalização de conceitos DISPOSIÇÕES DE RUPTURA COM A POBREZA Projectos de futuro (profissional e escolar) Razões para a existência de pobreza Orientação relativa à desigualdade Orientação da acção
21 Resultados da análise das entrevistas DISPOSIÇÕES DE RUPTURA COM A POBREZA CSP GRAU DE ESCOLARIDADE MODOS DE VIDA Disposição clara de ruptura (4) 4O 2ºC (2), 1ºC (2) 2IM, 1Desa, 1 R Disposição mitigada de 4AEpl, 3ºC (2), 1ºC (2), 2DR, ruptura (5) 1EE Sec (1) 1P, 1Desa, 1R Disposição indiferenciada (8) 4O, 2EE, 1AEpl, 1TI 1ºC (4), NSLE (2), Sec (1) 3Desa, 2R, 1T, 1Dest, 1DR Conformidade com a pobreza (6) 2AA, 2AEpl, 1EE, 1O NSLE (2), SLE (1), 1ºC (1), 2ºC (1), 3ºC (1) 4R, 1IM, 1T Conformidade extrema com a pobreza (2) 1AA, 1TI NSLE (1), 1ºC (1) 1R, 1 Dest
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23 Operacionalização de conceitos DIMENSÕES DE BEM-ESTAR Condições internas do alojamento Bens de conforto Capacidade financeira Mercado de trabalho Condições externas do alojamento Necessidades básicas Redes de sociabilidade Educação e formação
24 Operacionalização de conceitos MEDIDAS DE PRIVAÇÃO Índice de Privação por cada dimensão de bem-estar índice Agregado de Privação INDICADOR SOCIOPROFISSIONAL Profissão Situação na profissão Hierarquia profissional
25 Estratégia metodológica CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DE ENTREVISTAS Categorias mais vulneráveis à pobreza Condição perante o trabalho Indicador socioprofissional Benefício de políticas activas (não beneficiários/beneficiários; RSI, Formação, medidas do mercado social de emprego) Tipo de família (7nipessoal, monoparental, nuclear, alargada) Região (Norte, Centro, LVT, Alentejo, Algarve) Contexto geográfico (rural, urbano popular,periurbano)
26 Estratégia metodológica Imigrantes (3) Pessoas de etnia cigana (2) Pessoas com deficiência (2) Pessoas sem-abrigo (2) Jovens em risco (2) PAINEL DE ENTREVISTADOS Desempregados de longa duração (3) Trabalhadores com baixas qualificações (3) Famílias monoparentais (2) Idosos (2) Toxicodependentes (1) Ex-toxicodependentes (1) Reclusos (1) Ex-reclusos (1)
27 Operacionalização de conceitos Indicador socioprofissional Profissão 1 Quadros superiores da Administração Pública, dirigentes e quadros superiores de empresas 2 Especialistas das profissões intelectuais e científicas Supervisor Situação na Profissão TCO Posição intermédia Não supervisor TCP + TF EDL PTE X (a) EDL EDL PTE PTE EDL 3 Técnicos e profissionais de nível intermédio PTE PTE PTE EDL 4 Pessoal administrativo e similar PTE PTE EE TI 5 Pessoal dos serviços e vendedores PTE PTE EE TI 6 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas EDL PTE AA AI 7 Operários, artífices e trabalhadores similares PTE PTE O TI 8 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem EDL PTE O TI 9.1 Trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio EDNQ PTENQ EE TI 9.2 Trabalhadores não qualificados da agricultura e pescas EDNQ PTENQ AA AI 9.3 Trabalhadores não qualificados da construção, indústria e transportes EDNQ PTENQ O TI Nota: (a) Situação impossível de ocorrer no campo teórico
28 Operacionalização de conceitos CATEGORIAS SOCIOPROFISSIONAIS EDL: Empresários, Dirigentes e Profissionais Liberais EDNQ: Empresários e Dirigentes Não Qualificados PTE: Profissionais Técnicos e de Enquadramento TENQ: Trabalhadores de Enquadramento Não Qualificados TI: Trabalhadores Independentes AI: Agricultores Independentes EE: Empregados Executantes O: Operários AA: Assalariados Agrícolas
29 Operacionalização de conceitos SITUAÇÃO NA PROFISSÃO (PE004) Empregado remunerado TCO(a) Aprendiz remunerado TCO Estagiário com relação de trabalho especial TCO Trabalhador por conta própria TCP(b) Trabalhador familiar não remunerado TF(c) HIERARQUIA PROFISSIONAL (PE010) Supervisor Posição intermédia Não supervisor
30 Resultados da análise do ECHP Índice Agregado de Privação (Portugal)
31 Resultados da análise do ECHP Rendimento equivalente médio, por quintis em Portugal
32 Resultados da análise do ECHP Distribuição das famílias por categoria socioprofissional (%), Portugal Fonte: Cálculos efectuados pelos autores com base nos micro-dados do ECHP (EUROSTAT) Nota: A categoria socioprofissional assalariados agrícolas não foi incluída devido ao seu nível baixo de precisão.
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