Finalização do livro de História do ensino médio 2014: Guerra Fria-

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1 Finalização do livro de História do ensino médio 2014: Guerra Fria- A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética. A divisão do mundo em dois blocos, logo após a Segunda Guerra Mundial, transformou o planeta num grande tabuleiro de xadrez, em que um jogador só podia dar um xeque-mate simbólico no outro. Com arsenais nucleares capazes de destruir a Terra em instantes, os jogadores, Estados Unidos e União Soviética, não podiam cumprir suas ameaças, por uma simples questão de sobrevivência. Para aqueles que acham que o principal foi a relação entre os blocos, os marcos serão, provavelmente, a Doutrina Truman, em 1947, e a queda do Muro de Berlim, em Mas a Guerra Fria foi muito mais do que apenas uma disputa armamentista ou geopolítica. Ela teve uma importante dimensão cultural, que colocou em movimento um jogo simbólico do Bem contra o Mal. Ela mexeu com a imaginação das pessoas, criou e reforçou preconceitos, ódios e ansiedades. Nesse sentido mais amplo, dois marcosparecem ser mais adequados quando se trata de dar à Guerra Fria o seu conteúdo simbólico mais abrangente: o seu início foi a conquista de um novo poder, a bomba atômica, e o seu fim foi a Guerra do Golfo, quando os Estados Unidos escolheram outros símbolos do Mal para ocupar o lugar que antes pertencia ao comunismo, como o chamado fanatismo islâmico ou o narcotráfico." José Arbex Jr. Socialismo e capitalismo: dois ideais de felicidade A Guerra Fria se manifestou em todos os setores da vida e da cultura, representando a oposição entre dois ideais de felicidade: o ideal socialista e o ideal capitalista. Os socialistas idealizavam uma sociedade igualitária. O Estado era o dono dos bancos, das fábricas, do sistema de crédito e das terras, e era ele, o Estado, que deveria distribuir riquezas e garantir uma vida decente a todos os cidadãos. Para os capitalistas, o raciocínio era inverso. A felicidade individual era o principal. O Estado justo era aquele que garantia a cadaindivíduo as condições de procurar livremente o seu lucro e construir uma vida feliz. A solução dos problemas sociais vinha depois, estava em segundo plano. É por isso que a implantação de um dos dois sistemas, em termos mundiais, só seria viável mediante o desaparecimento do outro. Nenhum país poderia ser, ao mesmo tempo, capitalista e comunista. Esta constatação deu origem ao maior instrumento ideológico da Guerra Fria: a propaganda. Comunismo chinês: a Guerra Fria na Ásia O ano de 1949 foi conturbado também no continente asiático. Em outubro, o Partido Comunista Chinês, liderado por Mao Tse-tung, tomou o poder e proclamou o nascimento de mais um país socialista, a República Popular da China. Um gigante continental com uma população, na época, de mais de 500 milhões de habitantes. Os americanos, com a Doutrina Truman, não estavam alheios ao avanço da esquerda na Ásia e reforçaram a presença militar na bacia do Pacífico, procurando preservar sua influência no

2 sudeste asiático. Dessa forma, a revolução chinesa levou para a Ásia as fronteiras da Guerra Fria. Havia o receio de que o Japão, pela proximidade com a União Soviética e a China, fosse engolido pelo bloco socialista. A Era de Mao Tse-tung: A luta dos comunistas pela tomada do poder na China começou em 1921, com a criação do Partido Comunista em Xangai. Mao Tsé-tung foi um dos fundadores. Até 1927, os partidos Comunista e Nacionalista agiam em frente única contra os caudilhos militares que dominavam quase todo o país. Com o rompimento da frente única, o Kuomintang assumiu o controle do país, enquanto os comunistas refluíam para o campo. Teve início, nessa época, uma guerra civil que se estenderia por 10 anos. A luta entre Mao Tse-tung e Chiang Kai-shek foi interrompida em 1937, quando os dois partidos uniram forças para combater o invasor japonês. A trégua durou até a derrota dos japoneses e o fim da Segunda Guerra, em 45. Acuados pelas forças de Mao, os nacionalistas fugiram para a ilha de Taiwan, conhecida também como Formosa. Lá, Chiang Kai-Shek continuou a encabeçar o governo da República da China. Garantido pelo apoio norte-americano, Chiang tomou para si o assento da China nas Nações Unidas e em seu Conselho de Segurança. Em outubro de 49, Mao Tse-tung chegava ao poder. Com uma área de 9 milhões e 600 mil quilômetros quadrados e 21 mil quilômetros de fronteiras com 14 países, a China contava na época mais de 500 milhões de habitantes. Washington passou a temer que a vitória comunista na China provocasse uma reação revolucionária em cadeia em toda a Ásia do Pacífico. Para a Casa Branca, o próprio Japão, com a economia devastada pela Guerra, era um forte candidato a se tornar comunista. Os Estados Unidos, fiéis à doutrina Truman, estudavam uma intervenção militar na região. Uma das primeiras consequências dos acontecimentos na China foi a invasão da Coréia do Sul pelos vizinhos norte-coreanos, de governo pró-soviético. Eles queriam reunificar o país sob a bandeira do socialismo. A ofensiva, em junho de 1950, desencadeou uma ação enérgica dos Estados Unidos, que aprovaram na ONU uma ajuda multinacional à Coréia do Sul. Era tudo o que os americanos queriam. Em algumas semanas, sua indústria bélica produzia uma quantidade expressiva de armamentos para uso na Guerra da Coréia. Guerra da Coréia A oportunidade chegou em junho de 1950, com os conflitos entre o sul e o norte da Coréia, na região dividida pelo paralelo 38. As duas partes reivindicavam para si a hegemonia sobre todo o país.os Estados Unidos, liderando uma força multinacional da ONU, enviaram, em setembro, suas tropas em auxílio ao governo sul-coreano. Ao mesmo tempo, fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas e suprimentos para as tropas na frente de batalha. Dessa forma, o Japão pôde iniciar a reconstrução de sua economia. A Guerra da Coréia durou três anos e matou pelo menos três milhões e quinhentas mil pessoas. No final, tudo como antes. As fronteiras permaneciam as mesmas, no paralelo 38, e os regimes dos dois países também: o norte sob o domínio dos comunistas pró-soviéticos e o sul controlado pelos capitalistas pró-estados Unidos.

3 Além disso, Washington estimulou a participação do Japão no chamado "esforço de guerra". A indústria japonesa passou a produzir o material de apoio aos soldados no front, como roupas, remédios e alimentos sintéticos. Com isso, o Japão tentou resolver o problema do desemprego por meio de compromissos econômicos com o bloco capitalista. No final do conflito, em 53, a rígida divisão entre capitalistas e socialistas na bacia do Pacífico estava cristalizada. Essa batalha estratégica pelo controle do sudeste asiático teria desdobramentos dramáticos nos anos 60, com o envolvimento direto dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. A Guerra Fria pode ser descrita como um sistema de equilíbrio entre dois blocos inimigos que se baseava no terror. Afinal, o poder de destruição nuclear dos Estados Unidos e da União Soviética era tão grande que ninguém poderia iniciar uma guerra total. Seria o fim da espécie humana. Essa mentalidade consagrou o terror como forma de relacionamento entre Estados. Nesse sentido, a chamada "cultura da Guerra Fria" foi o grande estímulo à multiplicação de grupos terroristas. Formalmente, terrorismo é o uso da violência sistemática, com objetivos políticos, contra civis ou militares que não estão em operação de guerra. Existem muitas formas de terrorismo. Os terroristas religiosos praticam atentados em nome de Deus; já os mercenários recebem dinheiro por suas ações; os nacionalistas agem movidos por um ideal patriótico. Há ainda os ideólogos, que armam bombas motivados por uma determinada visão de mundo. E, muitas vezes, o que se vê é uma mistura de tudo isso com desespero e ódio. Por outro lado, houve no século XX o crescimento do terrorismo de Estado, em que é adotada a política de eliminação física de minorias étnicas ou de adversários de um regime. Coréia e Índia: socialismo e independência A Coréia era um desses casos. Anexado ao Japão em 1910, o país tinha tradição de resistência ao invasor. Em 32, o líder oposicionista Kim IL-Sung se destacava à frente de um exército revolucionário antijaponês. No fim da Segunda Guerra, a Coréia foi partida em dois territórios, divididos pelo paralelo 38. A região norte ficou sob controle da União Soviética. Em 1948, com o apoio de Moscou, o líder Kim-IL-Sung fundou a República Democrática Popular da Coréia, a Coréia do Norte, com a intenção de exercer jurisdição sobre todo o país. No mesmo ano, a Coréia do Sul, sob intervenção dos Estados Unidos, realizou eleições para pôr fim à ocupação, formando um governo que também reclamava jurisdição sobre todo o território. Outro fato importante nos anos que precederam a revolução chinesa foi a conquista da independência da Índia, em 1947, pondo fim ao império colonial britânico na Ásia. Àquela altura já vigorava a Doutrina Truman, anunciada em fevereiro de 47 pelo presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. Em discurso no Congresso americano, Truman comprometeu-se a prestar assistência a qualquer país onde se verificasse o avanço do movimento comunista. Um compromisso que esquentou a temperatura das relações internacionais no final dos anos 40. De um lado, a Índia saía da dominação britânica. De outro lado, a Coréia do Norte formalizava sua adesão ao socialismo. E, para aumentar ainda mais a dor de cabeça dos norte-americanos, Mao Tse-tung ganhava força na China em sua luta contra o Partido Nacionalista, o Kuomintang do líder Chiang Kai-shek. Cuba e o início da Guerra Fria na América Latina: No final dos anos 50, a revolução cubana representou uma ameaça ao controle de Washington sobre os países americanos. Os Estados Unidos não mediram esforços para garantir esse

4 controle, inaugurando a Guerra Fria na América. Nos primeiros anos da Guerra Fria, a Casa Branca já havia demonstrado a disposição de afastar qualquer vestígio de influência comunista na América. Em 1954, na Guatemala, a CIA, o serviço secreto norte-americano, articulou um golpe que depôs o presidente JacoboArbenz, eleito em 1950 com apoio dos comunistas. Arbenz, que havia realizado a reforma agrária e expropriado terras de empresas americanas, foi deposto pelo coronel Carlos Castillo Armas, que implantaria uma sangrenta ditadura no país. Cuba seria o próximo país a sofrer profundas transformações, cinco anos após o golpe na Guatemala. Os guerrilheiros liderados por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, que até então não apresentavam posições esquerdistas, lutavam para derrubar o ditador FulgêncioBatista Sob a ditadura de Batista haviam se multiplicado em Cuba os hotéis de luxo, os cassinos e as casas de prostituição. Grandes plantações exploravam a cultura do tabaco, mas sem permitir qualquer liberdade sindical ou partidária aos trabalhadores. Com o apoio da população e até uma discreta simpatia da Casa Branca, os guerrilheiros tomaram o poder em janeiro de 1959, provocando a fuga de Batista. Começava a era de Fidel Castro. Pouco depois de assumir o governo, Fidel Castro iniciou um programa de reforma agrária e de nacionalização das empresas americanas, além de levar a julgamento os principais colaboradores de Fulgêncio Batista. As medidas surpreenderam os Estados Unidos, que passaram a se preocupar com os rumos do novo regime de Havana. Tensão entre Washington e Havana À medida que Fidel Castro se aproximava da União Soviética, o governo americano adotava medidas de represália, como a suspensão da compra de açúcar cubano. A ruptura diplomática aconteceria em janeiro de 1961, inaugurando um período de relações tensas entre Washington e Havana. Em abril de 61, meses depois do rompimento diplomático, a CIA organizou uma invasão de Cuba a partir da Baía dos Porcos. Recrutou cubanos exilados em Miami, na maioria refugiados e cidadãos expulsos pelo governo de Fidel. A invasão foi um fracasso. Uma série de desencontros, falhas de estratégia e má coordenação permitiu que as forças armadas de Cuba realizassem um contra-ataque fulminante. A principal consequência da tentativa de invasão, do ponto de vista geopolítico, foi o aprofundamento dos laços entre Cuba e União Soviética. Essa proximidade provocaria uma das mais sérias crises da Guerra Fria e do século XX, a crise dos mísseis. Em outubro de 62, aviões de espionagem dos Estados Unidos detectaram movimentos que indicavam a disposição soviética de instalar uma base de mísseis nucleares em Cuba. Seguiramse duas semanas de tensão, período em que o presidente Kennedy advertiu Moscou de que usaria armas nucleares caso a União Soviética insistisse na base de mísseis. O dirigente NikitaKhruschev recuou, mas conseguiu de Kennedy um compromisso de nãointervenção americana em Cuba. Esse compromisso, no entanto, não impediu que os Estados Unidos iniciassem um bloqueio econômico e naval do país, numa tentativa de asfixiar a economia cubana. Washington também fez pressões para que Cuba fosse expulsa da Organização dos Estados Americanos, a OEA. Na prática, os Estados Unidos passaram a

5 considerar Cuba como integrante do "bloco do leste", o grupo de países do leste europeu aliado de Moscou. Mas a Casa Branca jamais perdeu de vista a proximidade geográfica da pequena ilha, e utilizou a revolução cubana como pretexto para uma grande ofensiva anticomunista no continente americano. URSS, anos 80: crise econômica No início dos anos 80, a economia soviética, inteiramente controlada pelo Estado, encontrava-se à beira do colapso. O parque industrial, em sua maior parte, estava obsoleto. Os níveis de produção caíam a cada ano e a qualidade de vida tornava-se insatisfatória para a maioria da população. Oficialmente não havia desemprego na União Soviética. O governo não divulgava informações sobre a verdadeira situação do Estado. Na verdade, em algumas regiões, como no Cáucaso, mais de um terço da população economicamente ativa estava sem trabalho. A crise chegou a alguns bairros de Moscou. Os moradores enfrentavam a falta de alimentos e produtos básicos e a precariedade de serviços, como o fornecimento de luz, água e telefone. A população formava grandes filas para comprar pão, leite e outros produtos essenciais. Essa realidade contrastava com o dia a dia de um reduzido grupo de cidadãos com acesso a todo tipo de privilégios. A opulência dos altos funcionários do Partido Comunista, uma das mais notórias distorções dos ideais marxistas, ficava ainda mais visível num momento de crise econômica. Os funcionários da burocracia estatal, moradores de amplos apartamentos, faziam suas compras em lojas especiais, longe das filas. Possuíam carros novos ou andavam em limusines, viajavam sempre ao exterior e se refugiavam em confortáveis casas de campo, as famosas datchas. Os cidadãos comuns, de modo quase oposto, moravam em pequenos apartamentos, muitas vezes com outras famílias, viajavam para as colônias de férias determinadas pelo governo, e aguardavam alguns anos na lista de espera para adquirir um carro popular. Começa a era Gorbatchev: Mikhail Sergueievitch Gorbatchev assumiu a secretaria-geral do Partido Comunista em março de 85, aos 54 anos. Sua ascensão ao cargo foi resultado de uma trajetória rápida e brilhante dentro da estrutura do partido. Membro desde 1980 do Politburo, a instância máxima do Comitê Central do PCUS, Gorbatchev demonstrava uma habilidade diplomática incomum, e quando assumiu o poder já era uma figura conhecida nos meios políticos ocidentais. Em agosto de 85, Gorbatchev surpreendeu o mundo ao suspender os testes nucleares subterrâneos, declarando uma moratória nuclear unilateral. A medida, no entanto, soou como mais uma peça de propaganda soviética. &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& BRASIL pós Ditadura: Nova República: O governo Sarney teve como fato econômico mais importante a implantação do Plano Cruzado, com vistas a combater a inflação pelo congelamento de preços e da troca da moeda. O fato político marcante do período foi a eleição de uma assembléia nacional constituinte, que em

6 1988 deu ao Brasil uma nova constituição. O fracasso do plano econômico e a corrupção generalizada contribuíram para polarizar as preferências eleitorais em 1989 em torno das candidaturas de Fernando Collor de Mello, apoiado por poderosas forças políticas, e Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. A vitória de Fernando Collor provocou uma euforia momentânea, logo dissipada pelo fracasso dos sucessivos planos econômicos e pelas denúncias de corrupção que atingiam figuras próximas ao presidente. Depois de intensa movimentação popular, Collor foi afastado do governo, em 1992, pelo processo de impeachment, conduzido pelo Congresso Nacional. Quadro atual O Presidente Itamar Franco, sucessor de Fernando Collor, contou com vasto apoio parlamentar e popular. Seus objetivos principais eram combater a inflação, retomar o crescimento econômico e diminuir a pobreza do povo brasileiro. O sucesso das medidas econômicas permitiu a eleição do criador do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso, que conquistou a Presidência da República, e foi presidente por dois mandatos, de 1995 a 1998 e de 1999 a Em 27 de outubro de 2002, Luiz Inácio Lula da Silva é eleito Presidente da República Federativa do Brasil com quase 53 milhões de votos, e, em 29 de outubro de 2006 é reeleito com mais de 58 milhões de votos (60,83% dos votos válidos).direto ao ponto: Os oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixa o cargo dia 1º de janeiro, tiveram duas principais características: crescimento econômico com redução da pobreza e escândalos políticos que abalaram o PT. O presidente termina o mandato com 83% de aprovação popular (o maior patamar desde o fim da ditadura) e a eleição de sua sucessora, Dilma Rousseff: Na economia, o maior mérito foi a manutenção do Plano Real, que permitiu a estabilidade econômica. O PIB (Produto Interno Bruto), teve um crescimento médio anual de 4,0% nos dois mandatos. Programas sociais como o Bolsa Família, a expansão do crédito e o aumento de empregos formais e do salário mínimo melhoraram a vida das classes mais pobres. O pior aspecto do governo petista foram os sucessivos escândalos políticos. O mensalão, em 2005, foi um divisor de águas. O esquema envolvia o pagamento de propinas a parlamentares em troca de apoio ao governo em votações no Congresso. As denúncias derrubaram o principal ministro de Lula, José Dirceu (Casa Civil), e toda a cúpula do PT. No dia 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil, cargo a ser ocupado pela primeira vez na história do país por uma mulher. Dilma Roussef obteve votos, que contabilizaram 56,05% do total de votos válidos. Em seu pronunciamento oficial após vencer as eleições disse: Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e dar oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem.sobre Dilma Rousseff:DilmaVana Rousseff tomou posse da presidência em 1 de Janeiro de Ela derrotou o candidato do PSDB, José Serra, com 56,05% dos votos válidos. Isso, no segundo turno. Antes de se tornar presidenta, ela fazia parte do governo Lula, e sua eleição foi um fato histórico e inédito, pois, antes, o Brasil nunca havia elegido um presidente do gênero feminino. Ainda no governo Lula, Dilma atuou como Ministra de Minas e Energia e depois, Ministra-Chefe da Casa Civil. Características de Seu Governo: 1 Economia: Todos nós sabemos que a gestão do governo Dilma se deu partida em continuidade à gestão do governo Lula.

7 Tudo começou com a exoneração de Henrique Meirelles da presidência do Banco Central. Então, Alexandre Tombini, ex-presidente do BC voltou ao cargo. Guido Mantega continuou no Ministério da Fazenda. 2 Inflação: Mesmo tendo ficado dentro da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional), de 4,5% com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2010 (do governo Lula), registrou alta acumulada de 5,91% (o maior desde 2004). Já em Janeiro de 2011 que foi o primeiro mês do Governo Dilma, o índice de inflação registrou taxa de 0,83% mensal e, foi o maior resultado desde Abril de 2005 que registrou 0,87%, que levou a taxa acumulada em um ano para 5,99%. O IPCA foi mantido elevado no mês de Março de 2011 com forte pressão e motivação dos grupos de Transporte e Alimentação. O nível foi de 0,79% - que espelhou a maior taxa para o mês, desde O resultado mensal levou a taxa de um ano para 6,30%. Isso fez com que ficasse um nível bem próximo do teto da meta perseguida pelo Banco Central. Isso gerou dor de cabeça para alguns economistas do mercado financeiro. Logo, tomaram novas medidas de advertências ao crédito para controlar o aquecimento da economia. Houve uma desaceleração no mês de Abril para uma taxa de 0,77% (mostra o IBGE). Toda via, nada impediu que o resultado acumulado em um ano ultrapassasse o teto da meta da inflação. Atingiu 6,51%. Foi o primeiro rompimento do nível perseguido pelo Banco Central desde o ano de Taxa de Juros: O governo Dilma promoveu o aumento da taxa de juros. Essa foi uma medida para evitar que a inflação chegasse a níveis ruins para cumprir a meta de 2011 justificada pelo CMN. Houve então a reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária). A diretoria do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual para 11,52% - que representa a maior colocação desde Depois, os juros foram elevados novamente, após uma segunda reunião do comitê do BC. Só que dessa vez em 0,50% para 11,75% a cada 12 meses: o maior desde Janeiro de 2009 (12,75%). Com isso, o Brasil seguiu em um dos postos mais altos nas taxas e juros no ranking mundial. Depois, houve mais dois aumentos de 0,25 p.p fazendo com que a Selic ficasse em 12,50%. O mercado financeiro levou um baque... Um susto com a diretoria do Banco Central devido um corte de 0,50 p.p na taxa Selic para 12% ao ano, enquanto economistas em unanimidade trabalhavam com 12,50%. A desculpa foi que os países europeus e suas economias tinham fortes influencias sobre o Brasil. Essa foi a chave para que a oposição caísse em cima, com dois quentes e três fervendo. 4 PIB: Houve crescimento de 1,3 no primeiro trimestre, ante o quarto trimestre de 2010 que havia se expandido para 0,8%. Comparando os dois, houve uma expansão de 4,20%. 5 Salário Mínimo: No segundo mês de governo o CN aprovou a proposta de aumento do salário mínimo de 510 reais para 545, mesmo com a oposição querendo 560 e 600 reais. O reajuste foi superior a inflação acumulada de 2010 quando o INPC foi de 6,47%. Mesmo assim, o povo reclamou. Especialistas disseram que se as projeções para o INPC estivessem confirmadas para o primeiro bimestre, o salário de 545 reais teria no terceiro mês poder de compra de 1,3% inferior ao de Para repor então a inflação de um ano e dois meses, precisaria aumentar para 552 reais. Foi o primeiro reajuste anual do mínimo desde 97.

8 6 Cortes no Orçamento: No segundo mês de 2011, houve um corte de 50 bilhões no orçamento federal o que corresponde a 1,2% do PIB. A justificativa foi combater os imprevistos inflacionários fazendo então, uma política mais leve para a taxa básica de juros. Segundo Mantega isso evitaria os efeitos negativos da crise internacional. Durante as eleições, tanto Dilma quanto Serra negaram que fariam reajustes desta magnitude. O programa Minha Casa, Minha Vida recebeu um contentamento de 5 bilhões com o corte do orçamento, apesar do o Governo afirmar que investimentos sociais, tais como o PAC seriam mantidos... Nivelados, contínuos. 7 Reservas Internacionais: Economistas avaliam que, se por um lado, um valor alto das reservas possibilita uma maior segurança para o país enfrentar crises externas, por outro lado, a compra de dólares por parte do governo brasileiro tende a aumentar a dívida interna nacional (...) Relações Comerciais com o Exterior Em abril de 2011 viajou para a China e realizou ampliação nos negócios com aquele país. Possibilitou a produção de aeronaves da Embraer em território chinês, além de ganhar aval inédito para a exportação da carne de suínos, com a habilitação de três unidades frigoríficas. Ao todo foram assinados mais de 20 acordos comerciais. A Huawei anunciou investimentos de US$ 350 milhões no Brasil. Numa rápida visita ao Uruguai em maio de 2011, Dilma e Mujica assinaram acordos envolvendo nano, TI e biotecnologia. Estabeleceu projetos para a instalação de uma linha de transmissão de 500 quilowatts entre San Carlos, no Uruguai, e Candiota, no Brasil, além da adoção, pelo governo uruguaio, do padrão de TV Digital nipo-brasileiro. Política Externa O Governo Dilma começou a gestão da política externa com algumas mudanças de posição em relação ao governo anterior. Uma delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã, já que no governo anterior o representante do país na ONU se abstinha de votar a favor de sanções. Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que tratassem das violações aos direitos humanos no país do Oriente Médio. Relações com a imprensa Nos primeiros meses de governo, Dilma contrariou a vontade de setores do próprio partido de regular a imprensa e declarou que "a imprensa livre é imprescindível para a democracia".

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