A relação entre o teste SSW e a latência da onda P3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A relação entre o teste SSW e a latência da onda P3"

Transcrição

1 1

2 1 PATRÍCIA LAWALL LOPES SCHRÖDER A relação entre o teste SSW e a latência da onda P3 Dissertação apresentada ao Mestrado Profissionalizante em Fonoaudiologia, da Universidade Veiga de Almeida, como requisito para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Dr. Ciríaco Cristóvão Tavares Atherino Rio de Janeiro 2006

3 2 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, ENSINO E PESQUISA Rua Ibituruna, 108 Maracanã Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) Fax.: (21) FICHA CATALOGRÁFICA S381r Schröder, FICHA Patrícia CATALOGRÁFICA Lawall Lopes A relação entre o teste SSW e a latência da onda P3 / Patrícia Lawall Lopes Schröder, p. : 30 cm. Dissertação (Mestrado) Universidade Veiga de Almeida, Mestrado em Fonoaudiologia, Rio de Janeiro, Orientação: Prof. Ciríaco Cristóvão Tavares Atherino 1.Percepção auditiva. 2. Percepção auditiva testes. I. Atherino, Ciríaco Cristóvão Tavares (orientador). II. Universidade Veiga de Almeida, Mestrado Profissionalizante. em Fonoaudiologia. III. Título. Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central/UVA Biblioteca Maria Anunciação Almeida de Carvalho CDD

4 3 PATRÍCIA LAWALL LOPES SCHRÖDER A relação entre o teste SSW e a latência da onda P3 Aprovada em 15 de Dezembro de BANCA EXAMINADORA Prof. Marco Antônio Tavares de Lima - Doutor Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Profa. Silvana Frota - Doutora Universidade Veiga de Almeida UVA Prof. Ciríaco Cristóvão Tavares Atherino - Doutor Universidade Veiga de Almeida - UVA

5 Dedico este trabalho ao meu esposo, amigo e companheiro, e ao meu amado filho. 4

6 Agradeço, primeiramente, ao meu orientador, Professor Doutor Ciríaco Cristóvão Tavares Atherino, pelas suas percucientes observações e críticas, que acabaram por formar uma nova pessoa. Também merecem honrosa menção o Professor Doutor Gláucio Mendes Franco e à funcionária Adriana Rosa da Silva, pela suas imensas colaborações na realização desta pesquisa junto ao Serviço de Neurofisiológica Clínica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Aos professores que me acompanharam ao longo do Programa de Mestrado em Fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida, pelas suas distintas lições. À biblioteca da Universidade Veiga de Almeida, cujo auxílio é visível neste trabalho. Meu pai, Paulo Edgard Lopes, não só pelo auxílio na vida, mas especificadamente pelo que fez por este trabalho. Finalmente, às amigas que comungaram deste sonho nas viagens semanais para as aulas. 5

7 6 RESUMO Tema: a relação entre o teste Dicótico de Dissílabos Alternados (SSW) e a latência da onda P3. Objetivo: investigar a relação entre o teste SSW e a latência da onda P3. Método: foram avaliadas 57 crianças de escolas particulares, 31 do sexo feminino e 26 do sexo masculino, com audição periférica normal, na faixa etária de 10 a 12 anos e 11 meses, quanto aos testes SSW e o PAELL, os resultados foram correlacionados através da análise estatística Test t para amostras independentes. Resultados: os valores das médias da latência das crianças que apresentam resultados normais tanto na análise quantitativa quanto na qualitativa do teste SSW foi de 337,5 ms, e de 363,44 ms nas crianças com resultados anormais. Conclusão: não foi observada diferença estatística entre as médias da latência da onda P3 e as análises quantitativas ou qualitativas do teste SSW. Palavras-chave: percepção auditiva, teste SSW, P300.

8 7 ABSTRACT Background: The association between the SSW test and P3 wave latency. Objective: To investigate the association between the SSW test and P3 wave latency. Method: Fifty-seven children from private schools were evaluated. There were 31 female and 26 male subjects with ages ranging from 10 to 12 years, with a normal peripheral hearing. Regarding the statistical analysis, the SSW and P300 tests were analyzed using the t-test for independent samples. Results: The mean latency values in the quantitative as well as qualitative analysis of SSW test were ms for children with normal results and ms for children with abnormal results. Conclusion: There was no observed statistical difference between the mean P3 wave latency values and the quantitative or qualitative analysis of SSW test. Keywords: Perceptual auditory, SSW test, P300.

9 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Posição dos eletrodos utilizada na avaliação do PAELL (FRANCO, 2001), p. 36 Figura 2 O método de análise da onda P3 em casos de difícil visualização da mesma (FRANCO, 2001), p. 39

10 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Protocolo de marcação do teste SSW, p. 33 Tabela 2 Achados do teste SSW, segundo Katz, 1998, p. 35 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Distribuição das crianças da amostra que apresentaram desempenho normal no teste SSW, tempo de latência da onda P3, sexo e idade, p. 40 Distribuição das crianças da amostra que apresentaram desempenho anormal no teste SSW e o tempo de latência da onda P3, sexo e idade, p. 41 Médias da latência da onda P3 de acordo com o resultado da análise qualitativa do teste SSW, p. 42 Médias da latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise quantitativa do teste SSW, p. 43 Médias da latência da onda P3 de acordo com o resultado combinado entre os resultados qualitativo e quantitativo do teste SSW, p. 43 Resultados do modelo geral linearizado para avaliar o efeito da análise qualitativa e quantitativa do teste SSW sobre o resultado de latência da onda P3, p. 44 Médias da latência (log10) de acordo com a análise qualitativa do teste SSW, p. 45 Tabela 10 Médias da latência (log10) de acordo com análise quantitativa do teste SSW, p. 45 Tabela 11 Médias da latência de acordo com as análises combinadas dos resultados qualitativos e quantitativos do teste SSW, p. 45 Tabela 12 Resultados do modelo geral linearizado para avaliar o efeito dos resultados qualitativo e quantitativo do teste SSW sobre o resultado de latência, p. 46

11 10 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Primeiro item do teste SSW proposto por Katz, p. 22 Quadro 2 Primeiro item do teste SSW elaborado por Borges, Rejtman e Schneider, p. 23

12 11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS A 1 auricular da orelha esquerda A 2 auricular da orelha direita CD compact disc/disco compacto Cz vértex db decibel DC direita competitiva DP desvio padrão DPA desordens de processamento auditivo DNC direita não competitiva EC esquerda competitiva Ef. efeito ENC esquerda não competitiva FPZ fronte Hz hertz Id idade In. inversões IRF Índice de Reconhecimento de Fala KHz quilohertz M média MAE meato acústico externo Ms milissegundos N1 potencial elétrico de polaridade negativa que surge em torno de 100 ms N2 potencial elétrico de polaridade negativa que surge em torno de 200 ms P2 potencial elétrico de polaridade positiva que surge em torno de 200 ms

13 12 P3 potencial elétrico de polaridade positiva que surge em torno de 300 ms PA processamento auditivo PAELL potencial auditivo evocado de longa latência PGM perda gradual de memória SNC sistema nervoso central SSW staggered spondaic words/palavras espondaicas sobrepostas SSW-C SSW corrigido SSW-S SSW não corrigido

14 13 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE TABELAS LISTA DE QUADROS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO, p OBJETIVO, p HIPÓTESE, p REVISÃO DA LITERATURA, p PROCESSAMENTO AUDITIVO, p Teste SSW, p POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE LONGA LATÊNCIA (PAELL), p A RELAÇÃO ENTRE O POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE LONGA LATÊNCIA E O PROCESSAMENTO AUDITIVO, p MATERIAL E MÉTODO, p TESTE SSW, p POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE LONGA LATÊNCIA (PAELL), p MÉTODO ESTATÍSTICO, p RESULTADOS, p DISCUSSÃO, p CONCLUSÃO, p REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p APÊNDICES, p. 56

15 14 1 INTRODUÇÃO Para uma audição eficaz é necessário que todos os integrantes do sistema auditivo estejam funcionando, desde a orelha externa até o córtex auditivo (DINIZ JÚNIOR, 1996). Contudo, a percepção auditiva não depende só da parte orgânica, sendo também influenciada por fatores externos e outros fatores internos. Como influência externa, pode-se citar a qualidade acústica do ambiente em que o ouvinte está inserido e, como interna, a cognição, o estado de atenção e a capacidade perceptual global do indivíduo (RESENDE, 2001). O aparelho auditivo recebe e interpreta estímulos sonoros através da audição, constituindo um complexo processo, parte integrante do processamento auditivo (CAPORALI & ARIETA, 2004). O processamento auditivo (PA) diz respeito à eficiência e à efetividade pela qual o sistema nervoso central (SNC) utiliza a informação auditiva (ASHA, 2005). Compreende as estruturas predominantemente das vias auditivas e córtex cerebral (AMATUCCI & LUPION, 2001). Sendo assim, escutar não é uma tarefa fácil e são necessários métodos específicos para verificar a capacidade auditiva de um indivíduo. Disto trata a Audiologia e nesta se destacam os métodos comportamentais e eletrofisiológicos. O presente trabalho estuda o método de avaliação auditiva comportamental, denominada PA, capaz de mostrar alterações nas vias auditivas do SNC e detectar

16 15 alterações nas habilidades auditivas de atenção, localização e reconhecimento do som (DINIZ JÚNIOR, 1996). Na avaliação do PA existem testes monóticos, dicóticos e dióticos. Este estudo dedicou-se ao teste dicótico, que consistem na apresentação de dois sinais auditivos verbais concomitantes e diferentes, um em cada orelha. Dentre os testes dicóticos que avaliam o PA, destaca-se o teste SSW em português (teste de dissílabos alternados) que pode revelar dados sobre a atenção auditiva, a memória imediata para as palavras ditadas no teste e a memória para as seqüências apresentadas em cada orelha (Câmara et al, 2004). Com base nestes dados, podese afirmar que o SSW fornece informações sobre o desempenho da audição central no nível cortical. Pereira et al (2003) destaca a capacidade da avaliação do PA, enquanto avaliação cortical, em tornar apreciáveis os processos de memória verbal, em especial a atividade que esses processos ativam no lobo temporal contralateral à dominância hemisférica. Isto não significa que tais processos de memória verbal só atuem nesta estrutura, pelo contrário, relacionam-se também às estruturas dos lobos temporais, dos lobos frontais, do diencéfalo, dos lobos parietais e do cerebelo. Embora a consideração do PA, e em especial do teste SSW, seja louvável, o presente estudo pretende estabelecer ou refutar a existência de uma relação entre o teste SSW e o Potencial Auditivo Evocado de Longa Latência (PAELL). O PAELL, por sua vez, é um método eletrofisiológico de avaliação cortical onde dois estímulos auditivos, um raro e outro freqüente, são apresentados ao indivíduo avaliado, que deve estar atento e contar mentalmente o estímulo auditivo raro. Esta avaliação reflete a representação da memória auditiva a curto prazo

17 16 (POLICH, 1997) e depende da atenção auditiva, da capacidade de discernimento e do reconhecimento de estímulos auditivos diferentes (DINIZ JÚNIOR, 1996). Quando o indivíduo submetido ao teste do PAELL orienta-se para identificar os eventos auditivos relevantes, anteriormente denominados de estímulos auditivos raros, possivelmente é a região do neocórtex lateral do lobo parietal inferior a produtora desta resposta (FRIZZO et al, 2001a). Ocorre, porém, que tal resposta é obtida através da integração com outras áreas do cérebro, sendo as pré-frontais medial e lateral responsáveis pela atenção auditiva e o hipocampo pela memória auditiva (FRIZZO et al, 2001a). Frizzo et al (2001a) e Junqueira & Colafêmina (2002) salientaram a contribuição dos PAELL na investigação de habilidades cognitivas envolvidas no processamento da informação auditiva, destacando as habilidades auditivas de atenção, discriminação e memória. Resumindo, os PAELL s avaliam áreas relacionadas à atenção e à memória auditivas e, também têm sido usado como um procedimento objetivo para avaliar a função cognitiva cerebral (ALVARENGA et al, 2005b). Sendo assim, Diniz Júnior (1996) ressaltou que o PAELL pode ser usado para estudar indivíduos com desordens de PA (DPA), as quais podem estar presentes em indivíduos com dificuldade no aprendizado de leitura e escrita (SANTOS & SCHOCHAT, 2003), e em crianças com atraso maturacional (KAMINSKI et al, 2006). Sabendo que o diagnóstico da DPA é importante para o tratamento específico de PA (VIEIRA & SANTOS, 2001; CRUZ et al, 2003), e que a DPA é uma disfunção específica dos processos auditivos e que pode estar relacionada a dificuldades de linguagem, memória e atenção (RAMOS & PEREIRA, 2005), justifica-se este estudo

18 17 na relevância de evidenciar se o PAELL é um instrumento complementar à avaliação do PA.

19 18 2 OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi verificar a relação entre o teste SSW e o PAELL, comparando os valores da latência da onda P3 com o desempenho no teste SSW.

20 19 3 HIPÓTESE O baixo desempenho no teste SSW é acompanhado por aumento de latência da onda P3 nesta faixa etária.

21 20 4 REVISÃO DA LITERATURA 4.1 PROCESSAMENTO AUDITIVO O processamento auditivo refere-se a como o SNC usa a informação auditiva. Entretanto, o SNC é responsável também por outras funções, como memória, atenção e linguagem. É preciso, portanto, atenção na avaliação do PA para evitar que dificuldades relacionadas às outras funções do SNC, que não só podem afetar a habilidade de um indivíduo atender, compreender e recordar as mensagens captadas através da via auditiva, como também o resultado do exame realizado. Daí, a importância de se ressaltar que a DPA é um déficit auditivo que não pode, nem deve, ser confundido com outras desordens (BELLIS, 2006). As crianças com DPA apresentam queixas relacionadas à audição como dificuldade em compreender sons em ambientes ruidosos, discriminá-los em um discurso, e podem até comportarem-se como indivíduos que têm perda auditiva (BELLIS, 2006) Teste SSW No desenvolvimento do teste SSW (staggered spondaic word test), Katz (1972) tomou em consideração o efeito da perda auditiva periférica, a sensação de nível de intensidade sonora e outros fatores que podem influenciar um teste da disfunção auditiva central. Katz (1972) esforçou-se para sistematizar um teste que deveria não só detectar desordens auditivas centrais, mas que também devesse: a) estar livre da

22 21 contaminação da perda auditiva periférica; b) requisitar pequena sofisticação ou treinamento do paciente; c) ser aplicado em uma ampla faixa de pacientes, com patologias, idades, inteligência e educação diversas. O teste SSW proposto por Katz (1972) consta da apresentação de pares de expressões espondaicas, sendo um procedimento que incorpora a estabilidade do material lingüístico com a técnica de apresentação dicótica (mensagens competitivas) e o uso de palavras compostas, pelo fato de adquirirem inteligibilidade rapidamente e alto nível de redundância com pequenos aumentos na intensidade. Os espondeus têm inteligibilidade maximizada em oposição às palavras monossílabas (KATZ, 1972). Cada item do teste é formado por duas palavras espondaicas. Sabendo que cada espondaica é composta por duas sílabas, perfazem quatro monossílabos. Uma parte da primeira palavra espondaica é apresentada em uma orelha e a segunda na outra, havendo então uma superposição parcial, isto é, a segunda sílaba da espondaica inicial e a primeira sílaba da espondaica final são enviadas simultaneamente a orelhas opostas. Portanto, a primeira palavra é apresentada à orelha direita isoladamente (condição direita não competitiva - DNC); a segunda e a terceira palavra são apresentadas simultaneamente à orelha direita e esquerda (condição competitiva, direita competitiva DC e esquerda competitiva - EC); a última sílaba da espondaica final será apresentada na orelha esquerda isoladamente (condição esquerda não competitiva - ENC) (KATZ, 1972). Katz (1972). O quadro1 a seguir corresponde ao primeiro item do Teste SSW proposto por

23 22 Quadro 1 O primeiro item do teste SSW proposto por KATZ (1972). Item 1 Primeiro Segundo Terceiro OD up OD stairs OE down OE town No Brasil, em 1986, Borges, Rejtman & Schneider adaptaram o teste SSW para o português (sob a supervisão de KATZ) e, em 1993, Machado elaborou outra versão. O primeiro processo para a adaptação para o português da versão de Borges, Rejtman & Schneider foi selecionar vocábulos que permitissem tornar o teste o mais próximo do original em inglês, pois as palavras espondaicas são raras na língua portuguesa. Assim, foi utilizada a montagem de palavras dissílabas, sendo assim, essa versão em português foi denominada teste de dissílabos alternados. A escolha destas palavras obedeceu ao princípio do teste de que as duas primeiras palavras, assim como as duas últimas, mantêm relação do significado, sendo essa relação também mantida entre a primeira e a quarta palavra (BORGES, 1997). O teste citado anteriormente possui 40 itens, cada qual com dois pares de dissílabos, isto é, quatro palavras em cada item e um total de 160 palavras apresentadas ao avaliado. Vinte itens (os de números ímpares) são apresentados iniciando-se pela orelha direita, enquanto vinte itens (os números pares) são apresentados iniciando-se pela orelha esquerda. O exemplo do primeiro item, no quadro 2 a seguir, ilustra o teste na versão em português. Quadro 2 O primeiro item do Teste SSW elaborado por Borges, Rejtman e Schneider (BORGES, 1997). Item 1 Primeiro Segundo Terceiro OD bota OD fora OE pega OE fogo

24 23 Mendes-Civitella (2000) salientou que os valores de corte das adaptações do teste SSW para o português devem ser estudados e adequados ao nosso idioma e à nossa realidade. Resende (2001) estudou o teste SSW em crianças de nove a 10 anos de idade e observou que: a) a análise quantitativa mostrou ser um melhor parâmetro de análise do desempenho do SSW do que a qualitativa; b) é necessário repensar os critérios de corte utilizados na avaliação com crianças com o SSW, e que estes resultados não devem basear-se nos critérios de corte da versão original; c) o desempenho da orelha direita foi superior ao da orelha esquerda, com maior dificuldade nas condições competitivas; d) de acordo com as respostas das crianças algumas questões surgiram, como, se os padrões de erros observados devem-se ao estado de atenção das crianças no momento da avaliação, ou se houve alguma influência do tipo de estímulo usado no teste, do conhecimento do vocabulário, da motivação da criança, dentre outros aspectos. Depentor (2002) citaram o teste SSW em português como um dos testes mais utilizados no Brasil para avaliar o PA. Câmara et al (2004) destacam o mesmo teste como sendo um instrumento útil para identificar comprometimentos funcionais da audição em crianças com evidências de dificuldades escolares e/ou alteração nas habilidades auditivas. Neves & Schochat (2005) destacam o teste SSW como uma avaliação importante da aptidão de análise-síntese auditiva, ou seja, separação e ordenação de sons verbais. Depentor (2002) descreveu em seu estudo que as crianças de nove anos avaliadas quanto ao teste SSW mostraram desempenho inferior ao sugerido pela versão original, principalmente para a condição número total de erros. Ressaltou que

25 24 a realidade lingüística, socioeconômica e cultural do Brasil difere da americana e, por este motivo, indagou se os critérios de corte adotados na versão americana devem ser os mesmos para a nossa língua. Queiroz (2004) realizou um inventário das características demográficas dos indivíduos que realizaram o teste SSW em português no período de 1994 a 2001, e verificou que o tipo de desordem mais freqüente foi o de decodificação associado a uma dificuldade na compreensão da fala. Também observou que o maior número de erros ocorreu na condição esquerda competitiva do teste, indicando que o hemisfério direito é o responsável pelas características de freqüência, intensidade e a duração na percepção das pistas acústicas da fala. 4.2 POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE LONGA LATÊNCIA (PAELL) O PAELL é gerado pela discriminação entre um estímulo auditivo raro e outro freqüente, conhecida como oddball paradigm. Este potencial cognitivo reside não só por depender da atenção do paciente, mas também pelo fato de seu resultado estar ligado à discriminação auditiva do paciente ao estímulo raro, em intervalos aleatórios. Após a captação do estímulo raro pelo paciente, em aproximadamente 300 ms (milissegundos) gera-se a onda P3, de voltagem positiva e amplitude de 5-20 µvolt (DUARTE et al, 2004). Schochat (2003) supõe que menos neurônios respondem ao estímulo freqüente quando o indivíduo submetido ao exame PAELL se habitua ao mesmo, ocorrendo o contrário com o estímulo raro, gerando uma onda maior em amplitude. A onda P3 é a resposta objetiva dos aspectos cognição e percepção auditiva da função mental do indivíduo submetido ao exame do PAELL, e aparece após o complexo N1-P2-N2 (JUNQUEIRA & COLAFÊMINA, 2002).

26 25 O processo da informação auditiva (codificação, seleção, memória e tomada de decisão) vem sendo investigado pelos PAELL s, pois refletem a atividade cortical associada às habilidades de discriminação auditiva, integração e atenção do cérebro (FRIZZO et al, 2001a). Os possíveis geradores deste potencial abrangem as áreas primárias e secundárias do córtex auditivo, sendo úteis nos estudos da atenção auditiva e das funções cognitivas (MATAS et al, 2006). Vidal et al (2005) relataram que as respostas do PAELL dependem fundamentalmente da relevância do estímulo e, reafirme-se, a latência do potencial expressa a velocidade do processamento da informação auditiva, e a sua amplitude indica a concentração da atenção do sujeito em estudo. Em 2000, Aquino et al, avaliaram 14 crianças, sendo 11 consideradas com audição normal e sem dificuldades de aprendizagem e três com dificuldade de aprendizado escolar. No grupo de crianças sem dificuldade de aprendizagem (grupo controle) a latência para o aparecimento do PAELL variou de 267,20 a 329,60 ms, sendo que a média aritmética foi de 305,71 e o desvio padrão de 4,76. O PAELL nos outros três casos apresentou latência anormal quando comparado com o grupo controle. Mello & Rotta (2000) avaliaram o PAELL em crianças com e sem epilepsia, com bom e mal rendimento escolar, na faixa etária de 10 a 11 anos e 11 meses, e verificaram que não foi encontrada repercussão entre a epilepsia e o PAELL, porém as crianças não epilépticas com bom rendimento escolar diferiam significantemente quanto à latência do potencial cognitivo das com mal desempenho com epilepsia ou não. Os autores consideraram normalidade no PAELL em latências até 336 ms, com desvio padrão de 48 ms, que foi o resultado obtido nas crianças não epilépticas com

27 26 bom desempenho na escola; nas com mal rendimento escolar a latência foi de 382 ms, com desvio padrão de 57 ms. Frizzo et al (2001a) avaliaram 36 crianças e adolescentes saudáveis, sendo três crianças com 10 anos, quatro com 11 anos e nove de 12 anos de idade, as latências variaram entre 263 e 366 ms. Junqueira & Colafêmina (2002) salientaram que para a faixa etária de cinco a 18 anos de idade, as medidas da latência da onda P3 em uma população sem alterações auditivas, neurológicas, cognitivas e psicológicas, variam entre 240 a 700 ms na literatura. Contudo, os autores consideraram a onda P3 ocorrendo na replicação do traçado do estímulo raro entre 240 e 400 ms pós-estímulo, destacando que pode ocorrer a não identificação do P300 em função da maturação neurológica. Schochat et al (2002) investigaram os potenciais evocados de curta e longa latência em crianças com idades entre 7 e 10 anos com diagnóstico primário de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e verificaram que o grupo das crianças medicadas quanto ao referido transtorno apresentou maior número de presença da onda P3 comparado ao grupo não medicado, apesar da ausência do potencial ser alta nos dois grupos. Farias et al (2004) compararam o tempo de latência do PAELL em crianças sem e com repetência escolar e verificaram que nas crianças sem repetência escolar a média aritmética da latência do PAELL foi de 322,25 ms e o desvio padrão de 34,57 ms, enquanto, nas crianças com repetência escolar foi, respectivamente, de 413,23 ms e de 82,23 ms. Concluíram que as crianças sem repetência escolar apresentaram valores menores na latência do PAELL em comparação com o grupo de crianças com repetência.

28 27 Alvarenga et al (2005a) estudaram os PAELL s e os de média latência em indivíduos afásicos e concluíram que ambos permitem constatar a presença de alteração nas habilidades auditivas de atenção, percepção, discriminação e memória imediata nesta população. Matas et al (2006) estudaram os potenciais evocados de curta e longa latência em indivíduos portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e encontraram nesta população alteração no PAELL sugerindo comprometimento da via auditiva em regiões corticais e déficit no processamento cognitivo das informações auditivas. Leite (2006) relatou que crianças com distúrbio fonológico apresentam alterações no Potencial Auditivo Evocado de Tronco Encefálico e no PAELL, sugerindo comprometimento da via auditiva em tronco encefálico e regiões corticais. Na avaliação do PAELL no grupo controle foi encontrado os valores médios da latência da onda P3 de 335,83 ms na orelha direita e 346,75 ms na orelha esquerda, desvio padrão das respectivas orelhas de 47,97 ms e 45,72 ms.no grupo do estudo foi encontrado o valor de 376,96 ms na orelha direita e 369,27 ms na orelha esquerda, desvio padrão de 56,16 ms (orelha direita) e 63,89 ms (orelha esquerda). 4.3 A RELAÇÃO ENTRE O POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE LONGA LATÊNCIA E O PROCESSAMENTO AUDITIVO O PAELL tem sido utilizado como instrumento de investigação nos distúrbios de linguagem, de aprendizagem e perceptuais como as DPA (FRIZZO et al, 2001b). Jirsa (1992) investigou a possibilidade de usar o PAELL com o objetivo de verificar mudanças comportamentais após intervenção terapêutica em um grupo de crianças com desordem de processamento auditivo. Os resultados mostraram decréscimo na latência do PAELL juntamente com a amplitude, não ocorrendo estas

29 28 mudanças no grupo controle. Concluiu que os resultados encontrados sugerem que a latência e a amplitude do PAELL são sensíveis às mudanças clínicas ocorridas pós-terapia. Esclareça-se, porque relevante ao presente estudo, que a média aritmética da latência do PAELL das crianças antes da terapia fonoaudiológica do grupo controle foi de 320 ms e o desvio padrão de 32,8 ms, e dos grupos com DPA foi de 438 ms, desvio padrão de 124,9 e 440ms, desvio-padrão de 118,10ms. Diniz Júnior (1996) realizou um estudo no Brasil utilizando a avaliação do PAELL em crianças da faixa etária de oito a 14 anos, de alta e baixa renda, prevalecendo as de baixa, reunidas em dois grupos. O primeiro grupo constituiu-se de 20 crianças com audição, exame otorrinolaringológico e neurológico normais e sem evidência de distúrbio da comunicação humana. O outro grupo foi formado por 16 crianças com distúrbios do processamento auditivo que apresentavam limiares audiológicos normais e distúrbio na comunicação. O autor analisou a latência e a amplitude do PAELL de ambos os grupos e verificou que as crianças do grupo de desordem do processamento auditivo apresentaram retardo no tempo de latência da onda (a média da latência da onda P3 na orelha direita foi de 371 ms e da orelha esquerda de 378 ms), comparado com os dados obtidos no grupo controle (a média da latência da onda P3 na orelha direita foi de 340 ms e da orelha esquerda de 356 ms), mas não encontrou diferença significativa quanto à amplitude desse potencial. Concluiu que existe uma correlação entre a atenção e o fator cognitivo medidos pela avaliação do processamento auditivo e a latência do PAELL. Junqueira & Colafêmina (2002) destacaram a associação dos métodos objetivos e comportamentais na área da audiologia por contribuírem no diagnóstico dos distúrbios auditivos centrais.

30 29 Kozlowski et al (2004) estudaram a efetividade do treinamento auditivo em uma criança de 9 anos com DPA. Da avaliação audiológica, antes do início do processo terapêutico, constaram, dentre outras avaliações, o PAELL e o teste SSW. A criança apresentou, na primeira avaliação, tempo de latência da onda P3 na orelha direita de 380 ms e na orelha esquerda 385ms, e DPA de grau severo no teste SSW. Na reavaliação foi verificado diminuição do tempo de latência da onda P3 (orelha direita 300ms e orelha esquerda 325ms) e DPA de grau moderado. Nunes (2002 apud PARRA et al 2004) avaliou a relação entre latência e amplitude da onda P3 em idosos com e sem queixa auditiva os resultados mostraram que o PAELL mostrou-se inalterado nos pacientes com DPA.

31 30 5 MATERIAL E MÉTODO A pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, protocolo de Pesquisa número e pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Veiga de Almeida sob o número 12/04. No primeiro momento foram selecionadas 78 crianças na faixa etária de 10 anos a 12 anos e 11 meses, regularmente matriculadas em escolas particulares do município de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais, através da solicitação da autora da pesquisa a escolas e amigos. Foi obtida autorização dos pais ou responsáveis das crianças por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice A). Os mesmos acompanharam as crianças na avaliação. Foram excluídas crianças cujos pais ou responsáveis relataram na anamnese (Apêndice B) apresentar uma das possibilidades: dificuldade na produção articulatória e/ou repetência escolar. Após a anamnese, as crianças foram submetidas à meatoscopia pela autora da pesquisa. Depois da inspeção do meato acústico externo (MAE), as crianças que apresentavam cera ou outro impedimento no mesmo, foram encaminhadas ao médico otorrinolaringologista e depois de liberadas retornaram para a avaliação auditiva. As crianças que não apresentaram alterações nesta inspeção foram submetidas às seguintes avaliações audiológicas:

32 31 Audiometria Tonal Liminar, onde foram avaliados os limiares tonais por via aérea nas freqüências de 0,25, 0,5, 1, 2, 3, 4, 6 e 8 KHz. O exame foi realizado em cabina acústica utilizando o audiômetro da marca Amplaid, modelo 311 (type 1 IEC 645), com fones de ouvido TDH 49, calibrado no ano da avaliação; Logoaudiometria: na qual foram realizados os testes de índice de reconhecimento de fala e limiar de reconhecimento de fala, onde foram acrescentados 30 db da média dos limiares auditivos tonais obtidos pela média das freqüências de 0,5, 1 e 2 KHz. A criança repetiu os vocábulos evocados pela avaliadora em viva voz. Estes testes realizaram-se no mesmo ambiente e com a mesma aparelhagem da audiometria. Timpanometria: para tal, utilizou-se o aparelho da marca AMPLAID modelo 750 (type 3 IEC 1027), calibrado no ano da avaliação. Após as avaliações audiológicas foram excluídas as crianças que apresentaram limiares audiométricos superiores a 20 db nas freqüências de 0,25; 0,5; 1; 2; 3; 4; 6 e 8 KHz, curva timpanométrica com pico de complacência estática do tipo B de acordo com a classificação proposta por Jerger (1970) e índice de reconhecimento de fala inferior a 92%. As 57 crianças restantes foram submetidas, individualmente aos testes objeto da presente pesquisa: avaliação comportamental do PA pelo teste SSW elaborado por Borges (1997) e o PAELL. Realizados em dias distintos, segue-se descrevendo os procedimentos realizados nos itens subseqüentes. Os exames audiológicos foram realizados no Núcleo de Estudos em Fonoaudiologia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora e o PAELL no Serviço de Neurofisiologia Clínica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.

33 TESTE SSW O teste SSW foi realizado em cabina acústica, por meio de um audiômetro da marca AMPLAID 311 (type 1 IEC 645), acoplado a tocador de disco compacto (CD PLAYER) da marca SONY, modelo ESP2, com fones de ouvido TDH-49, sendo utilizado o CD (compact disc), volume 2, faixa 6, do manual de avaliação do processamento auditivo elaborado por Borges, A aplicação do teste SSW seguiu os critérios de Borges (1997). Antes de iniciar o teste SSW, monitorava-se o VU METER do audiômetro, utilizando o tom de calibragem gravado na faixa 1 do CD, volume 2 do manual de avaliação do processamento auditivo central elaborado por Pereira & Schochat, A intensidade para aplicação do teste foi de 50 db acima da média dos limiares de audibilidade das freqüências sonoras de 500, 1000 e 2000 Hz (BORGES, 1997). Antes de iniciar a aplicação do teste, a criança recebeu a seguinte instrução: Você vai ouvir um grupo de palavras que serão apresentadas numa ou em ambas as orelhas. Espere até que o grupo de palavras seja completo e repita então as palavras que você ouviu. Se tiver alguma dúvida em alguma palavra, adivinhe. Antes da apresentação do grupo de palavras, haverá a seguinte ordem gravada: Preste atenção (BORGES, 1997, p. 170 ). O teste é composto por quarenta itens de palavras, onde cada item contém quatro palavras, como se pode observar no protocolo de marcação do teste SSW, na tabela 1 abaixo.

34 33 Tabela 1 - Protocolo de marcação do teste SSW. A performance da criança durante o teste foi descrita na folha de registro do teste, seguindo os critérios de Borges (1997). Sendo assim, para a análise quantitativa da evocação das crianças, foram observados os seguintes tipos de erros: Omissão: quando a palavra foi omitida, na folha de registro foi colocado um traço em cima da palavra que não foi repetida; Substituição: quando a palavra foi substituída por outra, escrevia-se na folha de respostas a palavra falada em cima da palavra substituída;

35 34 Distorção: quando a palavra dita foi substituída por um som ou um grupo de sons que não representam uma palavra, na folha de registro colocou-se a transcrição fonética dos sons em cima da palavra que não foi repetida. Na pontuação do teste SSW existem aspectos quantitativos e qualitativos. Os aspectos qualitativos envolvem dois processos: A) Tendência de respostas: Inversões: alteração na ordem de repetição das palavras não é computada como erro. Foi anotado, na folha de registro a letra I; Efeito de ordem: significa errar mais vezes nas duas primeiras palavras (efeito alto/baixo) ou nas duas últimas palavras (efeito baixo/ alto); Efeito auditivo: significa errar mais vezes quando o teste é iniciado na orelha direita (efeito alto/baixo) ou pela orelha esquerda (efeito baixo/alto); Padrão de resposta tipo A: ocorre quando detectamos um grande número de erros numa mesma coluna do SSW (coluna B ou F). Os aspectos quantitativos, por sua vez, são o SSW-S (SSW não corrigido) e o SSW-C (SSW corrigido) e neles o que há é uma tabulação dos resultados, a qual segue a seguinte dinâmica: Os erros cometidos em cada coluna da tabela um são somados, e os números obtidos com essas somas são denominados de números cardinais, que representam o total parcial de erros para cada uma das condições. Sendo assim, para se obter o número de erros da condição DNC, somam-se os erros das colunas A+H; da DC (somam-se as colunas B+G); EC, cujos fatores da soma são C e F; ENC, onde se somam as colunas D+E.

36 35 De posse desses quatro números, indicadores dos erros de cada uma das condições DNC, DC, EC e ENC. Para se verificar se há alteração no resultado do teste do SSW na análise quantitativa comparou-se os resultados dos quatro números citados anteriormente com a Tabela 2 e observou-se se estão adequados ou não à faixa etária. Foi utilizado como padrão de normalidade um desvio-padrão, ideal para crianças de cinco a 11 anos de idade, segundo Borges (1997) e dois desviopadrão para crianças acima de 12 anos. Tabela 2 - Achados do teste SSW, segundo Katz, 1998 (MENDES-CIVITELLA, 2000). Id DNC DC EC ENC Total Inv. Ef. Ef. Auditivo Ordem 10 M Padrão Tipo A DP DP Id DNC DC EC ENC Total Inv. Ef. orelha Ef. Ordem 11 M DP DP Id DNC DC EC ENC Total Inv. Ef. orelha Ef. Ordem 12 M DP DP Após a correção do teste SSW, os resultados foram analisados da seguinte forma: crianças com desempenho normal na análise qualitativa do referido teste; crianças com desempenho normal na análise quantitativa e, crianças com desempenho normal tanto na análise qualitativa quanto na quantitativa.

37 POTENCIAL AUDITIVO EVOCADO DE LONGA LATÊNCIA Na última fase dos testes, as crianças foram avaliadas quanto ao PAELL. Nesta testagem, foi utilizado o equipamento da marca NIHON KOHDEN modelo NEUROPACK FOUR MINI-EVOKED POTENCIAL MEASURING SYSTEM (MEB 5304 K), fone DR-351. O exame foi realizado na parte da manhã aos sábados para que as crianças estivessem em repouso. Na preparação do paciente para a avaliação do PAELL, foram colocados eletrodos em cinco locais diferentes da cabeça: eletrodos ativos na região do vértex (Cz) e na região frontal (Fz); eletrodos de referência nos lóbulos da orelha (A1 e A2) e o eletrodo terra na testa (Fpz). Antecedendo à colocação dos eletrodos, houve limpeza do local, usando-se álcool para limpar a gordura cutânea e uma pasta condutora (ELEFIX CODE NUMBER ) na face do eletrodo que estará em contato com a pele. Este último foi aplicado no local determinado e coberto com pequeno pedaço de tecido leve, descartável. A posição dos eletrodos está ilustrada na figura 1. Figura 1 Posição dos eletrodos utilizada na avaliação do PAELL (FRANCO, 2001).

38 37 O eletrodo terra que foi utilizado é o da marca NIHON KOHDEN NM Já como ativos e de referência, foram usados os eletrodos do modelo NIHON KOHDEN NE 121 J. Depois de dispostos os eletrodos, nas posições citadas, foi inspecionada a impedância dos mesmos, que foi mantida em menos de 5 Kohm, condição preliminar para o início da avaliação. Os parâmetros técnicos utilizados na realização do exame PAELL estão no apêndice C. Durante a avaliação, a criança ficou deitada em uma maca com os olhos abertos e foi solicitado a mesma fixar o olhar em um ponto, para monitorar os movimentos oculares e evitar artefatos durante a gravação. Houve a colocação de fones nas orelhas (fone vermelho na orelha direita e fone azul na orelha esquerda) para a saída do estímulo sonoro (HEADPHONE CODE NUMBER DR 513 B 10). Foram ainda utilizados dois tipos de estímulos sonoros, 20% raros (freqüência de 2 KHz), que eram randomicamente mesclados aos estímulos freqüentes (1 khz), na intensidade de 70 db bilateralmente. Houve um treinamento da criança quanto à diferenciação entre o estímulo alvo (2 khz), raro, e o não alvo (1 khz), freqüente. A mesma confirmou essa discriminação entre os estímulos. Depois do treinamento quanto ao estímulo raro e freqüente, foi dada a instrução da tarefa do exame à criança: Você deverá contar o número de estímulos finos, mentalmente, e, no final do exame, deverá informar o número de vezes em que ele ocorreu. Cada testagem foi realizada com duas passagens, das quais resultaram gráficos coerentes entre eles.

39 38 Os potenciais cognitivos da amostra foram editados eletronicamente, e foi feita a média, criando-se um gráfico resultante das duas testagens. Em seguida, foi realizada a leitura das medidas das latências do estímulo raro na região do vértex. Todos os testes foram realizados em duas passagens sucessivas que permitissem a comprovação da replicação da onda e a realização da média aritmética das duas passagens, o que constituiu o valor desta variável em cada criança. Sendo assim, foi mensurada a latência da onda P3 como um componente aparecendo após o estímulo raro sendo registrado na região do vértex. A identificação do complexo N2-P3 em Cz foi um parâmetro para identificar a onda P3 (FRANCO, 2001). Os gráficos obtidos foram registrados em disquete e em papel termo-sensível. Quando a morfologia do complexo N2-P3 apresentava-se com modulações que dificultavam a correta identificação da latência do potencial tardio, optou-se por adotar para a análise deste potencial a técnica usada no P100 do potencial evocado visual-padrão reverso. O método consiste em prolongar linhas tangentes aos segmentos descendente e ascendente, estes prolongamentos se cruzam em um ponto que serve de referência a uma perpendicular ao eixo do tempo. A latência corresponde ao ponto em que a linha perpendicular cruza o eixo da variável do tempo (FRANCO, 2001). A figura 2 ilustra o método descrito neste parágrafo sobre a análise da onda P3.

40 39 Figura 2 O método de análise da onda P3 em casos de difícil visualização da mesma. (FRANCO, 2001) A identificação da latência da onda P3 de cada criança foi realizada por dois avaliadores, a autora deste estudo e o Dr. Gláucio Mendes Franco, médico responsável pelo serviço de Neurofisiologia Clínica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e professor adjunto de Neurologia-Regente da Disciplina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 5.3 MÉTODO ESTATÍSTICO O resultado de cada criança no desempenho do teste SSW foi comparado com o tempo de latência da onda P3. Utilizou-se o Test t para amostras independentes para comparação das médias e o modelo linear generalizado para avaliar o efeito dos resultados do teste SSW sobre a latência da onda P3, estas análises foram realizadas conforme Morgan et al (2001).

41 40 6 RESULTADOS A tabela 3 mostra a distribuição das 20 crianças que apresentaram desempenho normal na análise qualitativa e quantitativa no teste SSW de acordo com o sexo, a idade e o tempo de latência da onda P3. Tabela 3 Distribuição das crianças da amostra que apresentaram desempenho normal no teste SSW, tempo de latência da onda P3, sexo e idade. Crianças Sexo Tempo de latência da Idade onda P3 1. F 300 ms F 314 ms M 352 ms F 336 ms M 316 ms F 404 ms F 316 ms M 298 ms M 342 ms F 270 ms F 356 ms M 332 ms M 364 ms M 302 ms F 410 ms M 322 ms F 466 ms F 294 ms M 320 ms M 336 ms 10 A tabela 4 mostra a distribuição das 37 crianças que apresentaram desempenho anormal no teste SSW de acordo com o sexo, a idade e o tempo de latência da onda P3.

42 41 Tabela 4 Distribuição das crianças da amostra que apresentaram desempenho anormal no teste SSW e o tempo de latência da onda P3, sexo e idade. Crianças Sexo Tempo de latência da Idade onda P3 1. F 320 ms F 326 ms M 460 ms F 342 ms M 336 ms F 300 ms M 402 ms F 354 ms F 338 ms M 436 ms M 312 ms M 302 ms F 342 ms M 320 ms F 356 ms F 508 ms F 340 ms F 278 ms F 346 ms F 304 ms F 352 ms M 380 ms M 404 ms F 350 ms M 520 ms M 264 ms M 316 ms F 322 ms M 374 ms F 398 ms F 292 ms M 360 ms M 314 ms M 304 ms F 334 ms F 366 ms F 352 ms 10 A respeito da análise qualitativa pode-se observar que três crianças apresentaram efeito de orelha alto/baixo; uma efeito de orelha baixo/alto; três efeito de ordem alto/baixo; sete efeito de ordem baixo/alto; uma padrão tipo A; duas efeito de orelha baixo/alto, efeito de ordem alto/baixo e padrão tipo A, uma efeito de ordem alto/baixo e padrão tipo A; uma efeito de orelha alto/baixo e padrão tipo A; quatro efeito de orelha baixo/alto e padrão tipo A; duas efeito de orelha baixo/alto e de

43 42 ordem alto/baixo; uma efeito de orelha baixo/alto e de ordem baixo/alto e uma efeito de orelha baixo/alto e de ordem baixo/alto e padrão tipo A. A tabela 5 é uma comparação das médias do resultado de latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise qualitativa do teste SSW, a média encontrada no tempo de latência da onda P3 para as 27 crianças com desempenho anormal na análise qualitativa do teste SSW foi de 355,85 ms, com desvio padrão de 63,86 ms. Nas 30 crianças com desempenho normal na análise qualitativa do teste SSW a média foi de 338,87 ms e o desvio padrão de 41,8 ms. Tabela 5 Médias da latência da onda P3 de acordo com o resultado da análise qualitativa do teste SSW. Análise qualitativa do teste n Média Desvio padrão SSW Anormal ,85 63,86 Normal ,87 41,80 Total ,91 53,58 P = 0,235 (p>0,05) não estatisticamente significativo. A tabela 6 é uma comparação das médias do resultado da latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise quantitativa do teste SSW. Vinte e oito crianças apresentaram desempenho anormal no teste SSW na análise quantitativa e a média encontrada no tempo de latência da onda P3 dessas crianças foi de 355,64 ms, com desvio padrão de 54,89 ms. Nas outras 29 crianças com desempenho normal na análise quantitativa do teste SSW, a média foi de 338,48 ms e o desvio padrão de 51,84 ms.

44 43 Tabela 6 Médias da latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise quantitativa do teste SSW. Análise quantitativa do teste N Média Desvio padrão SSW Anormal ,64 54,89 Normal ,48 51,84 Total ,91 53,58 P = 0,230 (p>0,05) não estatisticamente significativo. Na tabela 7, foram combinados os resultados da análise qualitativa e quantitativa do teste SSW. Foram considerados os seguintes resultados: (1) ambos os resultados anormais, (2) pelo menos um resultado normal e, (3) ambos normais. Houve três comparações de médias e os níveis de confiança não foram estatisticamente significativos. O resultado mostra que não houve diferença significativa entre as comparações. Contudo, pode-se observar que os valores das médias das crianças que apresentam resultados normais tanto na análise quantitativa quanto na qualitativa foi de 337,5 ms, e de 363,44 ms nas crianças com ambos os resultados anormais. Tabela 7 Médias da latência da onda P3 de acordo com o resultado combinado entre os resultados qualitativo e quantitativo do teste SSW. Análises qualitativa e quantitativa do N Média Desvio padrão teste SSW Ambos anormais (1) ,44 63,22 Pelo menos um normal (2) ,16 50,19 Ambos normais (3) ,50 46,00 Total ,91 53,58 P (1 2) = 0,242 (p>0,05) não estatisticamente significativo. P (1 3) = 0,154 (p>0,05) não estatisticamente significativo. P (2 3) = 0,814 (p>0,05) não estatisticamente significativo. A tabela 8 mostra os resultados de um modelo matemático linear generalizado para avaliar a variação do resultado da latência da onda P3 em função dos resultados qualitativos e quantitativos do teste SSW. Neste modelo, leva-se em consideração a interação dos resultados qualitativos e quantitativos do teste SSW. Este modelo matemático mostra que os resultados qualitativos e quantitativos do

45 44 teste SSW, bem como sua interação, não foram estatisticamente significativos na variação dos resultados de latência. É importante ressaltar que os resultados da análise qualitativa do teste SSW explicaram 0,413% da variação dos resultados de latência da onda P3; os resultados da análise quantitativa e da interação entre as análises qualitativas e quantitativas do teste SSW explicaram 0,379% (0,015 1,5%) e 0,540% (0,007 0,7%), respectivamente. Resumindo, o poder de explicação destas variáveis sobre a latência da onda P3 está muito baixo. Verificando o resultado do modelo matemático, observa-se que este modelo não foi estatisticamente significativo (p = 0,046, ou seja, p > 0,05 ou não é p < 0,05) e o modelo explicou somente 8,43% da variação da latência da onda P3. Estes resultados de certa forma corroboram os resultados das tabelas 5, 6 e 7. Tabela 8 Resultados do modelo geral linearizado para avaliar o efeito da análise qualitativa e quantitativa do teste SSW sobre o resultado de latência da onda P3. Fonte de variação Graus de liberdade Teste F Nível de significância Tamanho do efeito Modelo 3 0,843 0,476 0,046 Intercepto ,57 0,001 0,975 Qualitativo PAC 1 0,682 0,413 0,013 Quantitativo PAC 1 0,788 0,379 0,015 Qualitativo X 1 0,380 0,540 0,007 Quantitativo PAC R2 (coeficiente de determinação) = 0,046. Para diminuir a variabilidade dos resultados da latência da onda P3 em ms, os resultados foram transformados em logaritmos, as análises estão nas Tabelas 9, 10, 11 e 12. A tabela 9 é uma comparação das médias do resultado da latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise qualitativa do teste SSW.

46 45 Tabela 9 Médias da latência (log10) de acordo com a análise qualitativa do teste SSW. Análise qualitativa do teste n Média Desvio padrão SSW Anormal 27 2,5448 0,07 Normal 30 2,5277 0,05 Total 57 2,5358 0,06 P = 0,307 (p>0,05) não estatisticamente significativo. A tabela 10 é uma comparação das médias do resultado da latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise quantitativa do teste SSW. Tabela 10 Médias da latência (log10) de acordo com análise quantitativa do teste SSW. Análise quantitativa do teste SSW n Média Desvio padrão Anormal 28 2,5464 0,06 Normal 29 2,5255 0,06 Total 57 2,5358 0,06 P = 0,212 (p>0,05) não estatisticamente significativo. A tabela 11 é uma comparação das médias do resultado da latência da onda P3 de acordo com os resultados da análise qualitativa e quantitativa do teste SSW. E, a tabela 12 mostra os resultados do modelo geral linearizado para avaliar o efeito dos resultados qualitativo e quantitativo do teste SSW sobre o resultado de latência. Tabela 11 Médias da latência de acordo com as análises combinadas dos resultados qualitativos e quantitativos do teste SSW. Análises quantitativa e qualitativa n Média Desvio padrão combinadas - teste SSW Ambos anormais (1) 18 2,5544 0,07 Pelo menos um normal (2) 19 2,5289 0,06 Ambos normais (3) 20 2,5255 0,05 Total 57 2,5358 0,06 P (1 2) = 0,247 (p>0,05) não estatisticamente significativo. P (1 3) = 0,176 (p>0,05) não estatisticamente significativo. P (2 3) = 0,852 (p>0,05) não estatisticamente significativo.

DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares

DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE (H60 H95) Guias SP/SADT Protocolo Conduta Indicação Clinica Perda Auditiva Justificativa Tipos N máximo de sessões Pedido médico + Laudo médico + Exames complementares

Leia mais

AVALIAÇÃO AUDITIVA DE BOLSISTAS VINCULADOS A UM PROJETO EXTENSIONISTA SOBRE SAÚDE AUDITIVA DESENVOLVIDO NA CIDADE DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO.

AVALIAÇÃO AUDITIVA DE BOLSISTAS VINCULADOS A UM PROJETO EXTENSIONISTA SOBRE SAÚDE AUDITIVA DESENVOLVIDO NA CIDADE DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO. AVALIAÇÃO AUDITIVA DE BOLSISTAS VINCULADOS A UM PROJETO EXTENSIONISTA SOBRE SAÚDE AUDITIVA DESENVOLVIDO NA CIDADE DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO. VIVIAN DE OLIVEIRA SOUSA 1 IZABELLA MENDES NOGUEIRA1 ARIADNE

Leia mais

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico / Neuro-Audio. Fga. Mara Rosana Araújo mara@neurosoftbrasil.com.br

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico / Neuro-Audio. Fga. Mara Rosana Araújo mara@neurosoftbrasil.com.br Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico / Neuro-Audio Fga. Mara Rosana Araújo mara@neurosoftbrasil.com.br Atividade bioelétrica provocada por uma estimulação auditiva. Os potenciais evocados auditivos

Leia mais

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, o disposto

Leia mais

Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição em Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora Elevados

Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição em Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora Elevados MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PORTARIA 3214 - NR 7 - ANEXO I - QUADRO II Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição em Trabalhadores Expostos a Níveis de Pressão Sonora

Leia mais

Política de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

Política de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Política de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC A FACULDADE DINÂMICA prevê mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do Trabalho de Conclusão de Curso, que no momento da construção do seu

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

Análise das respostas eletrofisiológicas de longa latência P300 em escolares com e sem sintomas de Transtorno do Processamento Auditivo

Análise das respostas eletrofisiológicas de longa latência P300 em escolares com e sem sintomas de Transtorno do Processamento Auditivo Ana Paula Ferreira Rocha Análise das respostas eletrofisiológicas de longa latência P300 em escolares com e sem sintomas de Transtorno do Processamento Auditivo Trabalho apresentado à banca examinadora

Leia mais

www.grancursosonline.com.br

www.grancursosonline.com.br ARGUMENTAÇÃO PARA RECURSO PROFESSOR MARCELO ARAGÃO PROVA DE AUDITORIA AFT 2013 COMENTADA PROF. MARCELO ARAGÃO Prezados (as) alunos (s), Após examinar a prova de auditoria do concurso de Auditor Fiscal

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

NORMAS GERAIS DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA

NORMAS GERAIS DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA NORMAS GERAIS DE ESTÁGIO DE PSICOPEDAGOGIA I - APRESENTAÇÃO Este manual destina-se a orientação dos procedimentos a serem adotados durante o estágio supervisionado. Procuramos ser objetivos e práticos

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

A eficácia do treinamento auditivo em idosos

A eficácia do treinamento auditivo em idosos A eficácia do treinamento auditivo em idosos Palavras chave: audição, testes auditivos, envelhecimento Atualmente o envelhecimento populacional é um acentuado fenômeno mundial. Muitas deficiências sensoriais

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1

1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1 1. Introdução Avaliação de Usabilidade Página 1 Os procedimentos da Avaliação Heurística correspondem às quatro fases abaixo e no final é apresentado como resultado, uma lista de problemas de usabilidade,

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Ana Paula Bruner Novembro 2012

Ana Paula Bruner Novembro 2012 Ana Paula Bruner Novembro 2012 Laudo Audiológico Grau de Perda Auditiva Baseado na média aritmética entre os limiares tonais das frequências de 500, 0 e 2000 Hz em cada orelha. Laudo Audiológico Grau de

Leia mais

PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR

PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR PARECER TÉCNICO Nº 16/GEAS/GGRAS/DIPRO/2016 COBERTURA: IMPLANTE COCLEAR Nos termos do art. 4º, inciso III, da Lei nº 9.961, de 2000, compete à Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS elaborar o Rol de

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Mestre em Economia/UFMT e Gestor Governamental (SEPLAN/MT). Email: edmarvieira@seplan.mt.gov.br.

Mestre em Economia/UFMT e Gestor Governamental (SEPLAN/MT). Email: edmarvieira@seplan.mt.gov.br. Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CAV/SP/SEPLAN nº 10/2013 Educação: o desafio da

Leia mais

20/08/2010 REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

20/08/2010 REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM I Seminário de Reabilitação Cognitiva nos Transtornos de REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM Marina Nery 1 Conceito Transtorno de Transtorno de Dificuldade de Inteligência

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

IERGS PÓS-GRADUAÇÃO MANUAL DE ESTÁGIO PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL 2010

IERGS PÓS-GRADUAÇÃO MANUAL DE ESTÁGIO PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL 2010 IERGS PÓS-GRADUAÇÃO MANUAL DE ESTÁGIO PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL 2010 APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO O presente Manual de Estágio apresenta as orientações básicas para o desenvolvimento das atividades

Leia mais

PROJETO DE LEI N /2007

PROJETO DE LEI N /2007 PROJETO DE LEI N /2007 O Congresso Nacional decreta: Art. 1 Fica instituído o Programa de Saúde Auditiva P.S.A., de caráter permanente, com o objetivo de promover ações de prevenção, promoção e desenvolvimento

Leia mais

ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DOS LOG'S. Belo Horizonte, Nov/2003. staff TECHNOLOGY

ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DOS LOG'S. Belo Horizonte, Nov/2003. staff TECHNOLOGY ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR 2002 DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DOS LOG'S Belo Horizonte, Nov/2003 staff TECHNOLOGY Av. Contorno, 3979-13 andar - São Lucas - Fone: (31) 3280.8600 30110-090 - Belo Horizonte - Minas

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Manual Ilustrado Utilitários Controle de Infecção Hospitalar

Manual Ilustrado Utilitários Controle de Infecção Hospitalar Manual Ilustrado Utilitários Controle de Infecção Hospitalar Abril - 2014 Manual Ilustrado Utilitários Indíce Título do documento 1. Como utilizar esse material em seus estudos?... 3 2. Introdução... 3

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

Tabela 1. Fatores de Risco para Perda Neurossensorial (Bailey)

Tabela 1. Fatores de Risco para Perda Neurossensorial (Bailey) Triagem Auditiva A deficiência auditiva permanente, de acordo com o Consenso Europeu em Triagem Auditiva Neonatal (DAP), é definida quando a média dos limiares auditivos obtidos nas freqüências 500, 1000

Leia mais

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL X DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM O que o sistema processamento auditivo

Leia mais

Guia do professor. Introdução

Guia do professor. Introdução Guia do professor Introdução Um dos objetivos comuns ao ensino de química e de física é a caracterização da matéria a partir de suas propriedades. Uma substância pode ser definida como uma porção de matéria

Leia mais

Brasil avança em duas áreas da Matemática

Brasil avança em duas áreas da Matemática PISA 2003 - BRASIL O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

A influência do ruído ambiental no desempenho de escolares nos testes de padrão tonal de frequência e padrão tonal de duração

A influência do ruído ambiental no desempenho de escolares nos testes de padrão tonal de frequência e padrão tonal de duração A influência do ruído ambiental no desempenho de escolares nos testes de padrão tonal de frequência e padrão tonal de duração Palavras-chave: Ruído, Testes auditivos, percepção auditiva INTRODUÇÃO A poluição

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. EDGARD SANTOS- UFBA - HUPES DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Pesquisador: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP Título da Pesquisa: IMPACTO DE EXERCÍCIOS BASEADOS NO PILATES SOLO VERSUS EXERCÍCIO AERÓBICO NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA,

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO Gilson Geraldino Silva Jr. 1, 2 1 INTRODUÇÃO Este artigo analisa se o uso de infraestrutura laboratorial externa à empresa impacta na decisão de fazer

Leia mais

1º Trabalho: Resumo e Reflexão de duas mensagens dos grupos de Matemática do Yahoo.

1º Trabalho: Resumo e Reflexão de duas mensagens dos grupos de Matemática do Yahoo. 1º Trabalho: Resumo e Reflexão de duas mensagens dos grupos de Matemática do Yahoo. Disciplina: Meios Computacionais no Ensino Professor: Jaime Carvalho e Silva Aluno: Rafael Ferreira de Camargos Sousa

Leia mais

Processo de Pesquisa Científica

Processo de Pesquisa Científica Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado Educação Profissional Cursos Técnicos Regulamento de Estágio Supervisionado CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Regulamento de Estágio Supervisionado refere-se à formação do aluno

Leia mais

Tópicos Avançados em Banco de Dados Gerenciamento de Transações em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza

Tópicos Avançados em Banco de Dados Gerenciamento de Transações em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza Tópicos Avançados em Banco de Dados Gerenciamento de Transações em Banco de Dados Prof. Hugo Souza Até agora vimos como é formada a infraestrutura física e lógica das bases de dados com os principais componentes

Leia mais

Índice. 1. Tipos de Atividades...3 2. O Trabalho com Leitura...4. 2.1. Estratégias de Leitura... 4. Grupo 5.4 - Módulo 7

Índice. 1. Tipos de Atividades...3 2. O Trabalho com Leitura...4. 2.1. Estratégias de Leitura... 4. Grupo 5.4 - Módulo 7 GRUPO 5.4 MÓDULO 7 Índice 1. Tipos de Atividades...3 2. O Trabalho com Leitura...4 2.1. Estratégias de Leitura... 4 2 1. TIPOS DE ATIVIDADES Atividades de sondagem: estão relacionadas às atividades de

Leia mais

DETALHES IMPORTANTES PARA ATINGIR A BOA COMUNICAÇÃO

DETALHES IMPORTANTES PARA ATINGIR A BOA COMUNICAÇÃO Página 1 de 7 INDICE Nenhuma entrada de sumário foi encontrada. Página 2 de 7 Autor: Alkíndar de Oliveira (alkindar@terra.com.br) Dentre outros atributos, o exercício da oratória exige o conhecimento e

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI MODELO PARA REDAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA DISCIPLINA: MÉTODO DE PESQUISA QUANTITATIVA PROFA. Dra. MARINA BANDEIRA, Ph.D. MARÇO 2014 1 MODELO PARA REDAÇÃO DOS TRABALHOS

Leia mais

19/07 ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA EM CLASSES MULTISSERIADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ILHA DE MARAJÓ

19/07 ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA EM CLASSES MULTISSERIADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ILHA DE MARAJÓ 19/07 ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM ESCRITA EM CLASSES MULTISSERIADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO NA ILHA DE MARAJÓ Waldemar dos Santos Cardoso Junior (Universidade Federal do Pará /Campus Universitário

Leia mais

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE GERMANO¹, Cristina de Fátima Martins; LEMOS², Moema Teixeira Maia; LIMA 3, Vânia Cristina Lucena;

Leia mais

Pesquisa. A participação dos pais na Educação de seus filhos

Pesquisa. A participação dos pais na Educação de seus filhos Pesquisa A participação dos pais na Educação de seus filhos 1 Objetivos do movimento Todos Pela Educação Ampliar os conhecimentos do Todos Pela Educação, da Fundação SM, de nossos parceiros e da sociedade

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Os gráficos estão na vida

Os gráficos estão na vida Os gráficos estão na vida A UUL AL A Nas Aulas 8, 9 e 28 deste curso você já se familiarizou com o estudo de gráficos. A Aula 8 introduziu essa importante ferramenta da Matemática. A Aula 9 foi dedicada

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO ESCOLAR INTEGRADORA LATO SENSU MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO ESCOLAR INTEGRADORA LATO SENSU MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO ESCOLAR INTEGRADORA LATO SENSU MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO por PROFª Ms. Maria Rosa Silva Lourinha Rio de Janeiro, MARÇO / 2013. 1 ÍNDICE Apresentação 1.

Leia mais

NORMA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS OU APLICAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO

NORMA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS OU APLICAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO NORMA TÉCNICA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS OU APLICAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO Referência: NT-AI.04.02.01 http://www.unesp.br/ai/pdf/nt-ai.04.02.01.pdf Data: 27/07/2000 STATUS: EM VIGOR A

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

Fale.com. Manual do Usuário

Fale.com. Manual do Usuário Fale.com Manual do Usuário Serviço Fale.com Índice 1. Introdução 3 2. Instalando o Fale.com 3 a. Configurando o áudio para atendimento pela Internet 9 3. Configurando o Fale.com 14 4. Utilizando o Fale.com

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

RESULTADOS DO ENEM 2014

RESULTADOS DO ENEM 2014 RESULTADOS DO ENEM 2014 Boletim IDados da Educação nº 2015-02 Dezembro 2015 RESULTADOS DO ENEM 2014 Boletim IDados da Educação Dezembro 2015 APRESENTAÇÃO O Boletim IDados da Educação é uma publicação do

Leia mais

MDI/EAD: olhando com olhos de águia... 1

MDI/EAD: olhando com olhos de águia... 1 MDI/EAD: olhando com olhos de águia... 1 Um dos fatores que mais influenciam a permanência do educando em uma iniciativa EAD é a qualidade dos materiais que lhe são postos à disposição: não podem apresentar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

TEA Módulo 4 Aula 2. Comorbidades 1 TDAH

TEA Módulo 4 Aula 2. Comorbidades 1 TDAH TEA Módulo 4 Aula 2 Comorbidades 1 TDAH É uma das comorbidades mais comuns e mais preocupantes quando se trata do Transtorno do Espectro Autista porque leva a duas coisas fundamentais que podem atrapalhar

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais

INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENFERMAGEM. NOME DOS ALUNOS (equipe de 4 pessoas) TÍTULO DO PROJETO

INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENFERMAGEM. NOME DOS ALUNOS (equipe de 4 pessoas) TÍTULO DO PROJETO 1 INSTITUTO CAMPINENSE DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENFERMAGEM NOME DOS ALUNOS (equipe de 4 pessoas) TÍTULO DO PROJETO CAMPINA GRANDE-PB 2014 2 NOME DOS ALUNOS (equipe de 4

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Notas de Cálculo Numérico

Notas de Cálculo Numérico Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 Marli Teresinha Quartieri Márcia Rehfeldt Ieda Maria Giongo Algumas reflexões iniciais O jogo tem sido tema de estudos e investigações de pesquisadores, educadores e psicólogos,

Leia mais

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES CEUNSP

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES CEUNSP FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES CEUNSP MANUAL DE ESTÁGIO Faculdade de Comunicação e Artes Conteúdo INTRODUÇÃO PASSO-A-PASSO DO ESTÁGIO CENTRAL DE ESTÁGIOS DA FCA-CEUNSP DÚVIDAS FREQÜENTES 1 MANUAL DE

Leia mais