MATERNAL KNOWLEDGE ABOUT COMPLEMENTARY FEEDING- COMPARISON BETWEEN MOTHERS or CAREGIVERS OF CHILDREN ASSISTED IN A PUBLIC AND A PARTICULAR UNIT

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1 CONHECIMENTO MATERNO SOBRE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR- COMPARAÇÃO ENTRE MÃES ou CUIDADORES DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA UNIDADE PÚBLICA E EM UMA PARTICULAR MATERNAL KNOWLEDGE ABOUT COMPLEMENTARY FEEDING- COMPARISON BETWEEN MOTHERS or CAREGIVERS OF CHILDREN ASSISTED IN A PUBLIC AND A PARTICULAR UNIT LUANA ÉVELIN DE OLIVEIRA CUNHA Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais- Unileste-MG lua_evilin@hotmail.com ANNA ELIZA DUARTE SOARES Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais- Unileste-MG aninhadsoares@hotmail.com GEUSLIANE AIALA DA COSTA Aluna Bic- Junior geusliane@hotmail.com ERING JÚNIOR BARROS COELHO Docente pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais-Unileste-MG eringcoelho@yahoo.com.br NILMA MARIA VARGAS LESSA Docente do curso de Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais-Unileste- MG nilmanut@yahoo.com.br 945

2 RESUMO A alimentação complementar deve ser oferecida a criança após os seis meses, entretanto é comum a introdução desses alimentos antes ou após o período adequado, podendo causar alterações indesejáveis. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre alimentação através de uma pesquisa descritiva transversal, quanti-qualitativa cuja amostra foi composta por mães ou cuidadores de crianças atendidas em uma unidade de saúde privada e uma pública de um município do Leste de Minas Gerais. Os dados foram coletados através de um questionário semi-estruturado adaptado. Os resultados mostraram que apesar das mães ou cuidadores atendidas em ambos os serviços relatarem não ter nenhuma dúvida sobre a alimentação complementar, as mesmas tiveram número considerável de erros em questões relacionadas à alimentação das crianças antes e após o sexto mês. Observou-se uma maior porcentagem de acertos nas respostas do que erros, tanto no serviço privado quanto no serviço público. Conclui-se que houve diferença estatisticamente significante somente na questão referente ao período de aleitamento exclusivo, considerando p= 0, 014, porém, não houve associação estatisticamente significante para as demais questões analisadas. Palavras-chave: alimentação complementar, crianças, leite materno. ABSTRACT The complementary feeding should be offered the child after six months, however, it is common for the introduction of these foods before or after the appropriate period of time, may cause undesirable changes. This study aimed to assess the knowledge about nutrition through a descriptive cross-sectional quantitative and qualitative sample comprised whose mothers or caregivers of children enrolled in a private health facility and a public one municipality of eastern Minas general. The date were collected through a questionnaire adapted semistructured. The results showed that although mothers or caregivers in assisted reporting both services reporting have no doubt about the complementary feeding, they had considerable number of errors in issues related to feeding the children before and after the sixth month. There was a greater percentage than errors, both in private and in public service service. There was a higher percentage of correct responses than errors, both in private and in public service. It was concluded that there was statistically significant only in the matter relating to the period of exclusive breastfeeding, taking p = 0, 014, however, no association was statistically significant for the other issues discussed. Key words: complementary feeding, children, breast milk. 946

3 INTRODUÇÃO Não há dúvida de que o leite materno é o alimento principal na alimentação de crianças menores de dois anos de idade. O aleitamento materno apresenta vantagens tanto para a mãe quanto para a criança. Para mãe, a amamentação oferece proteção contra o câncer de ovário e mama e para a criança, incluem-se proteção das vias respiratórias e do trato gastrointestinal contra doenças infecciosas. Além disso, o leite materno promove o ganho de peso ideal, sendo livre de qualquer contaminação o que promove a proteção imunológica e estimula o vínculo afetivo entre mãe e filho (BRECAILO et al., 2010). Alimentação complementar é definida como alimentação no período em que outros alimentos ou líquidos são oferecidos à criança, em adição ao leite materno (WHO, 1998 citado por MONTE; GIUGLIANI, 2004). Deve-se iniciar com alimentos ricos em energia, proteínas e micronutrientes, sendo isentos de contaminação e em qualidade e quantidade apropriadas à criança (SILVA; GUBERT, 2010). Após os seis meses, deverão ser oferecidos, alimentos em consistência pastosa, preparados especialmente para a criança, chamados de alimentos de transição. Deve-se aumentar a consistência gradativamente, até chegar à alimentação da família, a partir do oitavo mês de idade (MONTE; GIUGLIANI, 2004). A introdução da alimentação complementar em tempo oportuno apresenta muitos benefícios, que idealmente, não deve ser iniciada antes dos seis meses, pois pode conduzir a malefícios (BRUNKEN et al., 2006). A introdução precoce de alimentos complementares diminui o tempo de duração do aleitamento materno, além disso interfere na absorção de nutrientes importantes presentes no leite materno, tais como ferro e zinco, bem como reduz a eficácia da lactação na prevenção de nova gravidez (MCNEILLY; GLASIER; HOWIE, 1985 citado por MONTE e GIUGLIANI, 2004). Observa-se que a introdução precoce da alimentação complementar tem-se associado com o desenvolvimento de doenças atópicas como as alergias (MONTE; GIUGLIANI, 2004). 947

4 No entanto, a introdução tardia também é desfavorável, visto que, não atende as necessidades energéticas do lactente e leva a desaceleração do crescimento da criança, aumentando assim o risco de desnutrição e deficiência de micronutrientes (SALDIVA, 2007). Portanto, conhecer sobre a alimentação complementar contribui para o desenvolvimento adequado do bebê. Dentro desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento sobre alimentação complementar entre as mães ou cuidadores de crianças (responsáveis legais pela criança) atendidas em uma unidade básica de saúde (UBS) e uma clínica particular. MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal, quanti-qualitativa, desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e em uma Clínica Particular de Pediatria, sendo ambos os serviços do município de Minas Gerais. Os dados foram coletados pelas alunas pesquisadoras no período de agosto a setembro de 2011, nos estabelecimentos citados, por meio de um questionário semi estruturado adaptado aos objetivos da pesquisa baseado em Barros e Seyffarth, (2008) aplicado às mães ou cuidadores após esclarecimento sobre a pesquisa, e da assinatura Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, segundo a Resolução nº. 196 de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. Como critérios de inclusão, foram consideradas mães ou cuidadores com idade maior que 18 anos, que estiveram presentes nas unidades de saúde nas datas de coleta dos dados com crianças menores de um ano. Foi considerado com critério de exclusão da pesquisa mães ou cuidadores que não possuíam crianças que se enquadravam na faixa etária definida, aquelas que não aceitaram participar da pesquisa e que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos todos os questionários com pelo menos uma questão em branco. O questionário continha questões fechadas sobre característica socioeconômica da família, perfil das mães ou cuidadores, tempo de amamentação, uso da alimentação 948

5 complementar pela criança, o melhor cardápio a ser oferecido após os seis meses, introdução do leite de vaca antes do seis meses e se com essa introdução houve aparecimento de diarreia, além de uma questões abertas para conhecer as principais dúvidas que as mães ou cuidadores tinham sobre a alimentação complementar. Essas dúvidas foram catalogadas, e as mais frequentes foram apresentadas nos resultados. Os dados foram analisados empregando-se estatística descritiva e inferencial. Para análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 11.0 e Microsoft Excel. As variáveis qualitativas foram descritas através de frequência absoluta e relativa. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas aplicou-se o teste qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização da População Foram entrevistadas 51 mães ou cuidadores, sendo excluídos 3 questionários por não terem sido preenchidos corretamente, totalizando 48 entrevistadas, sendo 35 na UBS e 13 na clínica particular. A distribuição das crianças, segundo o gênero, foi de 48,6% para o gênero masculino atendidos na UBS e 53,8% desse mesmo sexo para aqueles atendidos na clínica particular, e do gênero feminino foi de 51,4% na UBS e 46,2% na clínica particular. Em um estudo realizado por Santos et al., (2007) onde o objetivo foi avaliar a alimentação de lactentes entre cinco e oito meses e verificar o tipo de orientação recebida pelas mães quanto a prática da alimentação complementar, observou-se que a maioria das mães entrevistadas eram jovens (80,2%), com idade variando de 15 a 29 anos. Comparando com o presente estudo, a idade predominante na UBS foi de 31 a 35 anos (20%) e na clínica particular foi de 26 a 30 (38,5%). 949

6 Tabela 1- Caracterização sócio- demográfica de mães e ou cuidadores de crianças de um serviço público e um serviço particular. Características Serviço Público Serviço Privado Idade N % N % 18 a , a ,1 3 23,1 26 a ,1 5 38,5 31 a ,1 36 a ,3 2 15,4 > ,3 0 0 Estado Civil Solteira 8 22,9 2 15,4 Casada/Amasiada 25 71, ,6 Desquitada 1 2,9 0 0 Divorciada 1 2,9 0 0 Escolaridade Fundamental Incompleto 5 14,3 0 0 Fundamental Completo Médio Incompleto 4 11,4 0 0 Médio Completo 16 45,7 9 69,2 Superior Incompleto 1 2,9 2 15,4 Superior Completo 2 5,7 2 15,4 Renda Familiar Acima de 5 salários 2 5,7 4 30,8 Acima de 3 até 5 salários ,4 Mais que 1 até 3 salários 19 54,3 7 53,8 1 salário mínimo 6 17,1 0 0 Fonte: dados da pesquisa Destaca-se na clínica particular, a não existência de entrevistadas com idade entre 18 a 20 anos e maior que 40 anos, e na UBS houve participação de seis mães e/ou cuidadores com idade entre 18 a 20 anos (17,1%) e cinco (14,3%) maiores que 40 anos. Com relação à escolaridade, destaca-se nesse estudo que, tanto na UBS quanto na clínica particular, houve predominância no ensino médio completo, sendo dezesseis (45,7%) na UBS e nove (69,2%) na clínica particular, porém, no estudo de Santos et al., (2007) a predominância no nível de escolaridade foi acima de 8 anos estudados (61,4%). 950

7 Principais dúvidas das mães e/ou cuidadores Ao avaliar as principais dúvidas das mães ou cuidadores atendidas na UBS sobre alimentação complementar, destacaram-se as seguintes questões: introdução o leite de vaca (2,9%), alimento é adequado para crianças com intolerância à lactose (2,9%), momento ideal para se oferecer frutas e legumes (2,9%), após os seis meses, mesmo que a criança só queira o peito, é obrigada a oferecer outros alimentos (2,9%), pode-se introduzir suco no 4º mês (2,9%), temperar os alimentos com temperos em cubinhos (2,9%). Observou-se que, vinte e nove mães ou cuidadores (82,9%) não relataram ter dúvidas com relação à alimentação complementar. Com relação às dúvidas das mães ou cuidadores atendidas na clínica particular, apenas uma (7,7%) relatou ter dúvida com relação a que tipos de temperos utilizar para preparar a refeição da criança, e doze (92,3%) relataram não ter dúvidas sobre a alimentação complementar (Tabela 2). Barros e Seyffarth (2008), ao realizarem um estudo onde as mães ou cuidadores expressaram seus conhecimentos prévios e suas duvidas, também observaram que as mesmas possuem dúvidas. Além disso, detectaram que há uma influencia positiva em atividades educativas sobre alimentação complementar. Introdução Precoce de Alimentos Para a alimentação das crianças menores de dois anos de idade, o aleitamento materno é um dos fatores principais, sendo capaz de suprir as necessidades da criança até os seis meses, e após essa idade deve ser complementado com alimentos adequados para atender as necessidades nutricionais e para prevenir a morbimortalidade infantil (CAMINHA et al., 2011). Observou-se nesse estudo um predomínio de mães que não ofereceram aleitamento materno exclusivo até os seis meses em ambos os serviços. Na UBS, observou-se que das trinta e cinco mães ou cuidadores, dezesseis (45,7%) ofereceram o aleitamento materno exclusivo, e dezenove (54,3%) complementado. Na clínica particular, das treze mães e/ou 951

8 cuidadores entrevistadas, uma (7,7%) ofereceu o aleitamento materno exclusivo, e doze (92,3%) complementado (Figura 1). Sena et al. (2007) ao discutir dados da população brasileira, descreve sobre a prevalência do aleitamento materno, onde a maioria das crianças (87,3%) são amamentadas no primeiro mês de vida, com um decréscimo da proporção para 77,5% aos 120 dias, e para 68,6% aos 180 dias. Os maiores percentuais de prevalência são encontrados nas regiões Norte e Centro-Oeste nas diferentes idades. No Brasil, o percentual de crianças alimentadas exclusivamente com leite materno é baixo já no primeiro mês de vida (47,5%). Na idade de 20 dias, a proporção estimada foi de 17,7% e, aos 180 dias, 7,7%. A região Sul destaca-se com as maiores prevalências para todas as idades. Figura 1- Tipo de aleitamento até os seis meses de idade de crianças atendidas em uma unidade básica de saúde e uma clínica particular, no período de agosto e setembro de Fonte: dados da pesquisa Legenda: AME= Aleitamento Materno Exclusivo/ AMC= Aleitamento Materno Complementado 952

9 Com relação à idade recomendada para a criança ser amamentada exclusivamente, verifica-se que quatorze (40%) e seis (46,2%) mães ou cuidadores atendidas na UBS e clínica particular, respectivamente, relataram ter que amamentar até os seis meses de idade. Porém, dez (28,6%) das entrevistadas atendidas na UBS, relataram ter que amamentar até os dois anos de idade ou mais, e cinco (38,5%) das que foram entrevistadas na clínica particular, relataram ter que amamentar até os dois anos de idade. Este resultado indica que muitas mães da amostra deste estudo, atendidas na rede particular de saúde, introduzem outros alimentos antes dos seis meses de vida da criança por questões pessoais e profissionais e não por falta de conhecimento. Segundo Organização Mundial da Saúde, o aleitamento materno exclusivo é recomendado nos primeiros seis meses de vida, sem nenhuma complementação. Após esse período, o leite materno não é mais suficiente para suprir as necessidades nutricionais, sendo necessário iniciar a alimentação complementar, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais (GARCIA; GRANADO; CARDOSO, 2011). Principais respostas das mães ou cuidadores sobre alimentos complementares introduzidos e utensílios utilizados Em estudo realizado por Corrêa et al., (2009), observou-se que das 516 crianças pesquisadas, 413 (80%) receberam frutas e 400 (77,5%) receberam suco natural antes de completarem seis meses de forma associada ao aleitamento materno e 190 (36,8%) crianças receberam leite modificado em substituição ao aleitamento materno. No entanto, no presente estudo, observou-se introdução de alimentos variados, distintos dos alimentos do estudo de Corrêa et al. (2009), tais como água, iogurte, legumes, papinhas, etc. Na UBS foi relatado por uma (5,3%) mãe e/ou cuidador oferecer água, uma (5,3%) oferecer iogurte, duas (10,5%) ofereceram papinhas, quatro (21,1%) ofereceram leite de vaca antes do sexto mês, enquanto na clínica particular houve relatos que uma (8,3%) ofereceu legumes e duas (15,4%) papinhas (Tabela 2). 953

10 Tabela 2 Tipo de alimento introduzido no cardápio da criança menor de seis meses atendidas em uma unidade básica de saúde e em uma clínica particular. Alimentos que foram introduzidos UBS Clínica Particular N % N % Iogurte 1 5,3 0 0 Leite de vaca 4 21,1 0 0 Nan 8 42,1 2 16,7 Frutas 2 10,5 4 33,3 Água 1 5,3 0 0 Papinha 2 10,5 2 16,7 Suco 1 5,3 2 16,7 Legumes ,3 Leite Aptamil Fonte: dados da pesquisa Até os dois anos de idade, a alimentação adequada é fundamental para promover o crescimento e o desenvolvimento apropriado da criança. O leite materno deve ser a única fonte alimentar para crianças até seis meses, pois sozinho supre todas as necessidades da criança. A introdução de novos alimentos na dieta da criança é uma etapa crítica que pode conduzir ao déficit nutricional e a enfermidades sendo que a carne deve ser introduzida desde o primeiro momento, para garantir biodisponibilidade de ferro, e deverá ser moída e ou 954

11 triturada (VITOLO, 2003 apud LOFGREN, 2008; PASSANHA; CERVATO-MANCUSO; SILVA, 2010). Verificou-se nesse estudo que, das mães ou cuidadores atendidas na UBS, dez (28,6%) acham que devem oferecer primeiro chás e sucos, vinte e três (65,7%) acreditam que deve ser oferecido legumes ou frutas, duas (5,7%) acredita ter que oferecer feijão, enquanto nenhuma ofertaria carne. Em relação às mães e/ou cuidadores atendidas na clínica particular, sete (53,8%) ofertaria chás e sucos, seis (46,2%) legumes e frutas, porém, nenhuma ofertaria feijão e carnes (Tabela 3). Estudo realizado por Salve e Silva (2009) revela que das 17 mães participantes da pesquisa, três (17,6%) ofereceram água ou chás a criança, dez (58,8%) ofereceram fórmula artificial, duas (11,8%) ofereceram leite UHT (Ultra High Temperature) integral e apenas duas (11.8%) mães iniciaram a introdução de alimentos complementares da criança com alimentos da família, ou seja, alimentos comumente utilizados pelos familiares, com exceção do leite não materno. Ao comparar o presente estudo com os dados de Salve e Silva (2009) observou-se que a oferta de chás e sucos foi mais alta nesse estudo, sendo que, no estudo de Salve e Silva (2009) não observou a introdução de legumes e frutas. As frutas, legumes e verduras são as principais fontes de minerais, fibras e vitaminas, porém esses alimentos são pouco aceitos inicialmente pela criança devido a sua preferência pelo alimento doce. Esses alimentos devem ser ofertados um de cada vez e em forma de purê ou papa (BRASIL, 2002). A oferta de legumes e frutas foi mais prevalente nas entrevistadas atendidas na UBS do que as que foram atendidas na clínica particular (Tabela 3). 955

12 Tabela 3 - Respostas das mães e/ou cuidadores atendidas em uma unidade básica de saúde ou em uma clínica particular, no período de agosto e setembro de 2011 sobre alimentos que devem ser oferecidos após o aleitamento exclusivo até os seis meses. Alimentos oferecidos Unidade Básica de Saúde Clínica Particular N % N % Chás e Sucos 10 28,6 7 53,8 Legumes ou Frutas 23 65,7 6 46,2 Feijão 2 5,7 0 0 Carne Fonte: dados da pesquisa Com relação à resposta sobre os utensílios utilizados para ofertar o alimento para a criança, destaca-se que o mais utilizado é a mamadeira, constando 60% na UBS, nas quais as idades que mais se destacaram com utilização deste utensílio foram 1 mês, 8 meses e 11 meses, e 69,2% na clínica particular destacando que a alimentação foi ofertada com este utensílio em crianças de 1 mês. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a mamadeira deve ser evitada, pois pode atrapalhar a amamentação e é importante fonte de contaminação, além disso, outro risco é a oferta de dieta muito diluída, o que pode não oferecer energia suficiente para a criança (BRASIL, 2002). É observado em nosso meio, que o número de crianças amamentadas ainda é pequeno, sendo comum a introdução precoce de outros alimentos. Em substituição ao leite materno, o leite de vaca é frequentemente utilizado sendo que suas proteínas são os primeiros antígenos alimentares com os quais o lactente tem contato, o que o torna o principal alimento envolvido na gênese da alergia alimentar nesta idade. Os sintomas mais frequentes manifestam-se no trato gastrointestinal, trato respiratório e pele incluindo em suas 956

13 manifestações clínicas urticária, prurido, vômito, diarréia, náusea, dor abdominal, angioedema, broncoespasmo e constipação intestinal, dentre outras (CORTEZ et al., 2007). Segundo Vieira et al., (2004), o principal argumento contra a oferta de alimentos complementares antes do sexto mês de vida foi o aumento do risco de eventos de infecções gastrintestinais. Em relação à resposta sobre a introdução do leite de vaca antes do sexto mês, foi relatado que dez (28,6%) mães ou cuidadores da UBS ofertaram o leite de vaca e dessas, duas crianças apresentaram diarréia, enquanto na clínica particular não houve nenhum relato de oferta de leite de vaca antes do sexto mês (Tabela 4). Tabela 4 - Resposta de mães e ou cuidadores atendidas em uma unidade básica de saúde e em uma clínica particular, no período de agosto e setembro de 2011, sobre oferta de leite de vaca antes do sexto mês de idade da criança. UBS Clínica Particular N % N % Sim 10 28,6 0 0 Não 25 71, Se sim, houve o aparecimento de diarreia. N % N % Sim Não Fonte: dados da pesquisa 957

14 A introdução de alimentos industrializados, já no primeiro ano de vida, leva a uma formação de hábitos alimentares inadequados, que com o passar do tempo ficam incorporados. É possível imaginar que possa haver uma tendência de aumento do consumo destes alimentos a partir do segundo ano de vida, quando a mãe, preocupada com a inapetência da criança, devido à desaceleração do crescimento, adquire os alimentos que a criança solicita, por já estar habituada desde os primeiros meses de vida e ter por eles maior preferência. Esta alimentação inadequada pode ser um dos fatores determinantes do aumento da obesidade infantil, que já é visto como motivo de preocupação na saúde pública (SPINELLI; SOUZA; SOUZA, 2011). Tabela 5 - Resposta de mães e ou cuidadores atendidas em uma unidade básica de saúde ou em uma clínica particular, no período de agosto e setembro de 2011 sobre oferta de alimentos industrializados antes do sexto mês de vida da criança. Alimentos industrializados UBS Clínica Particular Refrigerante N % N % Sim 4 11,4 1 7,7 Não 31 88, ,3 Suco industrializado N % N % Sim 2 5,7 3 23,1 Não 33 94, ,9 Açúcar, mel, melado ou adoçante N % N % Sim 12 34,3 3 23,1 Não 23 65, ,9 Bolacha, biscoito recheado e/ou salgadinho N % N % Sim 13 37,1 3 23,1 Não 22 62, ,9 Font Fonte: dados da pesquisa 958

15 Diferença das repostas sobre alimentação complementar da unidade básica de saúde e clínica particular Observou-se ao analisar as respostas das perguntas sobre alimentação complementar que houve uma maior porcentagem de acertos das respostas, tanto na clinica particular (55,1%) quanto na UBS (56,9%). Entretanto, ao avaliar algumas perguntas específicas, observou-se que, em relação ao questionamento sobre utensílios que devem ser utilizados para ofertar alimentos à criança, houve menor porcentagem de acerto em ambos os serviços, podendo destacar um baixo conhecimento dos utensílios para a melhor oferta dos alimentos, sendo 92,3% de erro na clínica particular e 77,2% na UBS. Contrariamente a este estudo, em Barros e Seyffarth (2008) observou-se maior percentual de acerto em relação a utilização de utensílios. Com relação às respostas sobre até que idade a criança deve ser amamentada, houve maior porcentagem de erro, podendo destacar a UBS com 71% e clínica particular com 62%. A porcentagem de acertos nessa questão foi muito baixa, sendo 29% na UBS e 38% na clínica particular, enquanto no estudo realizado por Barros e Seyffarth (2008), houve maior proporção de acerto da compreensão da idade recomendada pelo Ministério da Saúde para o aleitamento materno (Figura 2). Figura 2- Respostas das mães ou cuidadores atendidas em uma unidade básica de saúde ou em uma clínica particular, no período de agosto e setembro de 2011 sobre até que idade se recomenda a amamentação exclusiva. Fonte: dados da pesquisa 959

16 Ao realizar a análise inferencial das respostas de mães e/ou cuidadores da UBS e clínica particular, percebeu-se que houve associação estatisticamente significante em apenas uma questão (1%) referente ao período de aleitamento exclusivo (p= 0, 014). Ou seja, nessa resposta houve diferença de conhecimento entre os dois serviços. Porém, não houve associação para as demais questões analisadas, tais como: alimentos que devem ser oferecidos primeiro, utensílio que deve ser utilizado para oferecer alimento á criança, como deve ser a comida das crianças, dentre outras (Tabela 6). Tabela 6 Comparação das respostas das mães e/ou cuidadores atendidas em uma unidade básica de saúde e em uma clínica particular, no período de agosto e setembro de Questões Referentes á alimentação complementar Unidade Básica de Saúde Clínica Particular Total Valor P N % n % Período de aleitamento exclusivo Certo 16 94,1 1 5,9 17 0,014* Errado 19 61, ,7 31 Alimentos que devem ser oferecidos primeiro Certo 24 80,0 6 20,0 30 0,154 Errado 11 61,1 7 38,9 18 Melhores alimentos para criança de 6 meses e 1 ano Certo 21 65, ,4 32 0,108 Errado 14 87,5 2 12,5 16 Como a comida deve ser oferecida no início Certo 28 77,8 8 22,2 36 0,189 Errado 7 58,3 5 41,7 12 Melhor cardápio para o almoço da criança Certo 7 63,6 4 36,4 11 0,430 Errado 28 75,7 9 24,3 37 Utensílio que deve ser utilizado Certo 8 88,9 1 11,1 9 0,232 Errado 27 69, ,

17 Questões Referentes á alimentação complementar Unidade Básica de Saúde Clínica Particular N % n % Total Valor P Tempero que podem ser utilizados N % n Certo 29 69, ,0 42 Errado 6 100, Melhor momento para oferecer água a criança Certo 23 65, ,3 35 Errado 12 92,3 1 7,7 13 Até que idade que se recomenda a amamentação Certo 9 64,3 5 35,7 14 Errado 26 76,5 8 23,5 34 Como os alimentos devem ser oferecidos Certo 10 66,7 5 33,3 15 Errado 25 75,8 8 24,2 33 De que forma a comida é oferecida Certo 29 70, ,3 41 Errado 6 85,7 1 14,3 7 Introdução do leite de vaca antes do sexto mês Certo 27 67, ,5 40 Errado *p 0,05 0,065 0,388 0,511 0,410 0,06 CONCLUSÃO Conclui-se que, apesar da maioria das mães e/ou cuidadores de ambos os serviços relatarem poucas dúvida sobre a alimentação complementar, houve erros em questões relacionadas à alimentação das crianças antes e após o sexto mês, relatando informações não condizentes com o que é correto. 961

18 Observou-se que na unidade básica de saúde e na clínica particular, a maioria das mães ou cuidadores ofereceram a alimentação complementar precocemente. Dentre os alimentos oferecidos os mais predominantes na UBS foram o leite modificado, leite de vaca, frutas, papinhas, água, suco e iogurte. Na clínica particular foram predominantes frutas, sucos, legumes, papinhas e leite modificado. Detectou-se uma maior porcentagem de acertos do que erros, tanto na clinica particular quanto na UBS, segundo análise dos questionários. Dentre os utensílios utilizados para ofertar o alimento para a criança, destaca-se que o mais utilizado é a mamadeira, sendo essa importante fonte de contaminação. Quando questionadas sobre a introdução de alimentos industrializados, tanto na UBS quanto na clínica particular, a maioria das mães e ou cuidadores responderam não ofertarem refrigerantes, suco industrializados, alimentos adoçados com açúcar, mel, melado ou adoçante e bolacha, biscoito recheado e/ou salgadinho. Quando comparadas as respostas das mães e/ou cuidadores da UBS com as da clínica particular, houve associação estatisticamente significante somente na questão referente ao período de aleitamento exclusivo (p=0,014) não havendo associação estatisticamente significante para as demais questões analisadas. Pode-se constatar então, que não há diferença entre os conhecimentos de alimentação complementar ente mães e/ou cuidadores atendidas em ambos os serviços. REFERÊNCIAS BARROS, R.M.M; SEYFFARTH, A.S. Conhecimento materno sobre alimentação complementar- impacto de uma atividade educativa: Com. Ciências da saúde, v.19, n. 3, p ,

19 BRECAILO, M.K; CORSO, A.C.T; ALMEIDA, C.C.B; SCHMITZ, B.A.S. Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo em Guarapuava, Paraná. Revista de Nutrição, Campinas, v.23, n.4, p , jul/ago., BRUNKEN, G. S; SILVA, S. M; FRANÇA, G. V. A; ESCUDER, M. M; VENÂNCIO, S. I. Fatores associados à interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e à introdução tardia da alimentação complementar no centro-oeste brasileiro. Jornal de Pediatria, v. 82, n. 6, CAMINHA, M. F. C; SERVA, V. B; ANJOS, M. M. R; BRITO, R. B. S; LINS, M. M; FILHO, M. B. Aleitamento materno exclusivo entre profissionais de um Programa Saúde da Família. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 4, p , CORRÊA, E. N; CORSO, A. C. T; MOREIRA, E. A. M; KAZAPI, I. A. M. Alimentação complementar e características maternas de crianças menores de dois anos de idade em Florianópolis (SC). Revista Paulista Pediatria, v. 27, n.3, p , CORTEZ, A. P. B; MEDEIROS, L. C. S; SPERIDIÃO, P. G.L; MATTAR, R. H. G. M; NETO, U. F; MORAIS, M. B. Conhecimento de pediatras e nutricionistas sobre o tratamento da alergia ao leite de vaca no lactente. Revista Paulista Pediatria, v.25, n. 2, p , GARCIA, M.T; GRANADO, F.S; CARDOSO, M.A. Alimentação complementar e estado nutricional de crianças menores de dois anos atendidas no Programa Saúde da Família em Acrelândia, Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, n. 2, p , fev, BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para criança menores de 2 anos. Brasilia: Ministério da saúde, MCNEILLY, A.S; GLASIER, A; HOWIE, P.W. Endocrinology control of lactational infertility. I. In: Dobbing J, editor. Maternal and lactation infertility. New York: Raven Press; p citado por MONTE, C.M.G; GIUGLIANI, E.R.J. Recomendações para alimentação complementar da criança em aleitamento materno. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.80, n.5 (supl), p ,

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21 VITOLO, M. R. Nutrição da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2003 citado por LOFGREN, R.E.G. Alimentação complementar no primeiro ano de vida: as recomendações e as práticas. Instituto de Nutrição, Rio de Janeiro, Disponível em: < >. 965

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