PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIA DO DESPORTO DANIEL NOBRE BINS

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIA DO DESPORTO DANIEL NOBRE BINS ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE AS MEDIDAS DIRETA E INDIRETA DO VO 2máx EM ATLETAS DE FUTEBOL Porto Alegre 2006

2 DANIEL NOBRE BINS ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE AS MEDIDAS DIRETA E INDIRETA DO VO 2máx EM ATLETAS DE FUTEBOL Trabalho de Conclusão de Curso, como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado Pleno, pela Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientador: Prof. Me. Jonas Lírio Gurgel Porto Alegre 2006

3 RESUMO Constantemente observa-se nos jogos de futebol, a exigência física à qual os atletas são submetidos para o desenvolvimento máximo do desporto. Técnicos, preparadores e fisiologistas esportivos buscam através do treinamento capacitar seus atletas para que atinjam a excelência no seu desempenho desportivo, através da melhora da sua aptidão e preparação física. A capacidade cardiorrespiratória ou capacidade aeróbia é uma das valências muito importantes, tanto para atletas profissionais, como também para atletas amadores, e poderíamos colocá-la como a capacidade de todo o organismo responder a um estímulo. Na sua avaliação tem-se utilizado basicamente duas medidas, o limiar anaeróbico (que não será discutido neste trabalho) e o consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ), que é a capacidade do indivíduo de captar, transportar e utilizar oxigênio a nível celular. Para a medida de VO 2máx podemos utilizar métodos diretos com a utilização de ergômetros, como o teste ergoespirométrico em esteira e métodos indiretos (predições) como o teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger. O presente estudo tem como objetivo validar o teste de corrida de vai-e-vem de Léger através da correlação com o teste ergoespirométrico de esteira utilizando o protocolo de Mader, na análise da capacidade cardiorrespiratória mensurando-se o consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ). Os avaliados que participaram da coleta de dados eram estudantes universitários, de Porto Alegre e treinavam na equipe de futebol de campo da PUCRS. Após a realização do estudo, foi possível observar uma correlação significativa entre os dois testes. Palavras-chave: Ergoespirometria. Cardiorrespiratória. Léger. VO 2máx.

4 LISTA DE EQUAÇÕES Equação 1 Equação de Fick...41

5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Resumo das adaptações cardiovasculares agudas que se combinam para o aumentar o consumo de oxigênio durante o exercício...36 Figura 2 - Representação esquemática do trabalho coordenado das engrenagens muscular, cardiocirculatória e pulmonar...37 Figura 3 Forma diagramática da ergoespirometria de circuito aberto...39 Figura 4 Esquema dos fatores que interferem no trajeto de oxigênio...41 Figura 5 - VO2000 (Medical Graphics Corporation)...49 Figura 6 - Pneumotacômetro acoplado ao bocal e coletor de saliva...49

6 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Comparação dos valores de VO 2máx dos atletas das medidas direta e indireta...52 Gráfico 2 Comparação dos valores médios de VO 2máx das medidas direta e indireta...52

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Evolução dos estudos utilizando o teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger Tabela 2 Especificações para a realização do teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger...29 Tabela 3 Equações de predição do VO 2máx no teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger...30 Tabela 4 Protocolo de Mader...45 Tabela 5 Resultados do VO 2máx nos testes diretos e indiretos...51 Tabela 6 Resultados da média e desvio padrão dos testes diretos e indiretos...51 Tabela 7 Validade concorrente correlação de Pearson...53 Tabela 8 - Validade do teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger...55

8 LISTA DE SIGLAS ACSM American Colegge of Sports Medicine FIFA Federação Internacional de Futebol Associativo IMC Índice de Massa Corporal MCM Massa Corporal Magra ONU Organização das Nações Unidas PUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul VVM Ventilação Voluntária Máxima

9 LISTA DE SÍMBOLOS % - por cento %G- percentual de gordura a-vo2 diferença arteriovenosa cm - centímetro CO2 dióxido de carbono Fc Freqüência cardíaca Fr Freqüência respiratória H2O água Kg - quilograma l litro m metro m² - metro quadrado min minuto ml - mililitro O2 oxigênio

10 Q débito cardíaco R razão de troca respiratória r- coeficiente de correlação s - segundo Vc volume corrente VCO2 Produção de dióxido de carbono VeCO2 - Equilavente Ventilatório para Dióxido de Carbono Vemáx Ventilação máxima do exercício VeO2 - Equivalente Ventilatório para Oxigênio VO2 - Consumo de oxigênio VO2máx Capacidade Máxima de Utilização de Oxigênio Vs Volume sistólico

11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral JUSTIFICATIVA HIPÓTESES REVISÃO TEÓRICA Futebol e preparação física Capacidade cardiorrespiratória e VO2máx Capacidade cardiorrespiratória Consumo máximo de oxigênio VO2máx Testes, avaliações e mensurações do VO2máx Características dos testes e avaliações Testes de condicionamento físico Mensurações do VO2máx Teste de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger Evolução histórica Características do teste Estudos utilizando o teste de Léger e o VO2máx Aspectos fisiológicos da respiração Ajustes cardiovasculares e respiratórios no exercício Ergoespirometria Aspectos ventilatórios da ergoespirometria Consumo de O Produção de CO Razão de trocas gasosas Equivalentes respiratórios para O2 e CO Pulso oxigênio Relação espaço morto ventilatório volume corrente Reserva ventilatória Protocolo de Mader METODOLOGIA População Amostra Instrumentos Fase de treinamento Cuidados pré-testes Protocolo Riscos Análise estatística...50

12 7. RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO...57 REFERÊNCIAS...58

13 12 1 INTRODUÇÃO Constantemente observa-se nos jogos de futebol, a exigência física à qual os atletas são submetidos para o desenvolvimento máximo do desporto. Técnicos, preparadores e fisiologistas esportivos buscam através do treinamento capacitar seus atletas para que atinjam a excelência no seu desempenho desportivo. Abrem-se discussões a respeito dos aspectos da preparação física destes atletas e sua aptidão física. Entre os aspectos que caracterizam a aptidão física de jogadores de futebol, a capacidade cardiorrespiratória tem sido considerada uma das mais importantes, tanto para atletas profissionais, como também para atletas amadores, e poderíamos colocá-la como a capacidade de todo o organismo responder a um estímulo. Na avaliação da capacidade cardiorrespiratória ou capacidade aeróbia dos futebolistas, tem-se utilizado basicamente duas medidas, o limiar anaeróbico (que não será discutido neste trabalho) e o consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ), que é a capacidade do indivíduo de captar, transportar e utilizar oxigênio a nível celular. Segundo Foss e Keteyian (2000) o consumo máximo de oxigênio ou potência aeróbia constitui um fator significativo para a realização de atividades prolongadas. A determinação do nível individual de aptidão cardiorrespiratória pode ser realizada facilmente através da mensuração do VO 2máx. Para a medida de VO 2máx podemos utilizar métodos diretos com a utilização de ergômetros (do latim ergos e meter, trabalho e medida respectivamente), como o teste ergoespirométrico em esteira e métodos indiretos (predições) como o conhecido teste de Cooper, e o presente neste trabalho, teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger. Os métodos diretos são mais precisos, mas possuem um alto custo, e ainda há a necessidade de corpo técnico especializado para a sua aplicação e um tempo relativamente maior na execução, por isso os testes indiretos, de menor custo e aplicáveis a grandes populações, tem sido freqüentemente propostos. Como forma de proporcionar subsídios para as entidades do futebol na aplicação de medidas e testes indiretos nas suas avaliações e planejamentos de treino buscou-se analisar e validar um teste de mensuração do VO 2máx de forma

14 13 indireta, o teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger, correlacionando e comparando os valores obtidos com valores mensurados através da medida direta, teste ergoespirométrico em esteira utilizando o protocolo de Mader. Como parte principal do presente estudo, serão abordados os temas da preparação física do futebol, definições e estudos referentes à capacidade cardiorrespiratória e VO 2máx, também, características sobre testes de esforço diretos e indiretos, suas metodologias e trabalhos referenciados, dando uma ênfase nos testes utilizados neste estudo, por fim serão discutidos os resultados obtidos nas mensurações realizadas com os testes direto e indireto e se houve ou não uma correlação significativa entre eles.

15 14 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Testar a validade concorrente de um teste aeróbio máximo de corrida de vai-evem de 20 metros de Léger, como indicador do consumo máximo de oxigênio (VO 2máx), em uma amostra de indivíduos adultos, atletas universitários da equipe de futebol de campo masculino da PUCRS, através da correlação com o teste ergoespirométrico em esteira utilizando o protocolo de Mader.

16 15 3 JUSTIFICATIVA O consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ), é uma variável muito importante no controle da performance e capacidade física dos atletas de futebol durante a periodização de um treinamento. Existe uma pequena produção de estudos referentes à correlação entre medidas diretas e indiretas de VO 2máx no futebol, e conseqüentemente a escassez de trabalhos sobre a validação do teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger, sendo aqueles existentes não específicos à área do futebol. Este estudo possibilitará verificar se o teste de Léger serve como ferramenta de análise e mensuração do VO 2máx de futebolistas.

17 16 4 HIPÓTESES Encontrar uma correlação significativa entre as medidas de VO 2máx diretas e indiretas dos atletas analisados possibilitando a validação do teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger. Não encontrar uma correlação significativa entre as medidas de VO 2máx diretas e indiretas dos atletas analisados não possibilitando a validação do teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger.

18 17 5 REVISÃO TEÓRICA 5.1 Futebol e preparação física O futebol ocupa um espaço privilegiado no mundo global, a sua massificação e popularização o tornaram o esporte mais praticado do mundo, prova disso é que a sua instituição máxima a Federação Internacional de Futebol Associativo (FIFA), possui maior número de países filiados do que a Organização das Nações Unidas (ONU). Ele consegue mobilizar muita gente ao mesmo tempo, mexendo tão forte e amplamente com paixões, desejos e sentimentos. No Brasil, país de quase 200 milhões de habitantes, ele envolve a atenção de, por baixo, 100 milhões de treinadores, árbitros, especialistas e palpiteiros que desejam participar do seu processo e discutir os seus aspectos. O futebol é hoje, sem sombra de dúvida, a manifestação cultural mais universal e acessível ao grande público (CARRANO, 2000, p.12). Podemos observar nos campeonatos internacionais, nacionais e regionais uma grande evolução da parte técnica, tática e física a que os jogadores estão sendo submetidos e influenciados, acarretando numa qualificação e melhora do rendimento competitivo. Pergher (2005) coloca que ao longo dos anos o esporte vem evoluindo tanto no âmbito geral como no específico de cada modalidade, há uma busca incessante por parte dos pesquisadores para descobrir métodos que façam com que se atinja o rendimento máximo. O futebol hoje exige um amplo estudo e conhecimento de tudo o que o envolve, a evolução na preparação física, na preparação técnica e na preparação tática possibilita um aprimoramento das suas ações dentro do jogo. O futebol é uma modalidade desportiva caracterizada por estímulos intermitentes, de extensão variada e de periodicidade aleatória, tendo uma exigência

19 18 física muito elevada. Ele se caracteriza por uma alta demanda energética durante a competição e uma elevada densidade competitiva (grande números de jogos em pouco tempo), sendo as valências fisiológicas multifatoriais e marcadamente variáveis durante a partida. Nestas especialidades desportivas acíclicas e mistas (aeróbio - anaeróbias) se intercalam fases de exercícios com diferentes intensidades e com pausas de recuperações ativas e incompletas, durante um extenso espaço de tempo. Segundo Garrett e Kirkendall (2003) os atletas chegam a correr cerca de 10 quilômetros em 90 minutos, envolvendo piques de curta e longa distâncias, caminhadas e trotes, porém os mais freqüentes são os dois últimos. A atividade do jogador se caracteriza por um volume considerável de deslocamentos de intensidade média e baixa, onde a energia é gerada pelo sistema aeróbio, e numerosos esforços de curta duração e máxima intensidade, intercalados com períodos curtos de recuperação onde a principal contribuição provém do metabolismo glicolítico anaeróbio. Weineck (2000) mostra que durante uma partida de futebol o jogador gasta maior parte de seu tempo entre andar e trotar, um tempo menor com corridas aceleradas e velozes e um tempo mínimo na posição estática. A agilidade dos acontecimentos e ações durante uma partida exige que o atleta esteja preparado para reagir aos mais diferentes estímulos, da maneira mais rápida e eficiente possível. 1 Uma das áreas mais importantes dentro do futebol, sem dúvida é a da preparação física. Dantas (2003) coloca que a preparação física constitui-se pelos métodos e processos de treino, utilizados de forma seqüencial, que visem a levar o atleta ao ápice da sua forma física específica. A definição da preparação física utilizada dentro da prática do futebol e do seu treinamento tem como características principalmente o desenvolvimento dos fatores físicos: força, velocidade, flexibilidade, resistência anaeróbia e aeróbia. Estes fatores terão grande parcela de importância no rendimento máximo dos atletas durante a temporada. Para Weineck (2000) a preparação física possui um caráter condicional, ela representa um pré-requisito para a performance técnica e tática no jogo, é um dos muitos componentes para tornar a habilidade específica do futebol a melhor 1 Rev. Bras. Med. Esporte Vol 11, Nº 3 - p165 - Mai/Jun, 2005

20 19 possível. Lima, Silva e Souza (2005) também colocam a condição física dos atletas como sendo um dos fatores que interferem na performance e nos resultados alcançados nas competições. Dentro da estrutura da preparação e aptidão física dos atletas existem pontos fundamentais para o desempenho do desporto, um dos mais importantes é a capacidade cardiorrespiratória. Carravetta (2001) diz que a capacidade fisiológica dos futebolistas para realizar um trabalho intermitente de grande intensidade, percorrendo em média entre dez a doze quilômetros, durante noventa minutos de jogo, depende da combinação de três fatores relevantes do metabolismo energético: a capacidade cardiorrespiratória, representada pelo consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ), o limiar anaeróbio e a eficiência energética. 5.2 Capacidade cardiorrespiratória e VO 2máx Capacidade cardiorrespiratória A capacidade funcional dos sistemas cardiovascular e respiratório no futebol tem elevada importância no desempenho do futebolista durante os noventa minutos de uma partida. Prova disso, é que o estímulo do sistema cardiorrespiratório nos treinamentos tem requerido uma larga atenção e estudos. Para jogar futebol em alto nível competitivo é imperativo que o aparelho cardiorrespiratório seja capaz de transportar aos músculos a maior quantidade possível de oxigênio, possibilitando a manutenção do esforço específico durante os 90 minutos de jogo (CARRAVETTA, 2001 p.87). Dentre os vários componentes que caracterizam a aptidão física de um indivíduo, a capacidade cardiorrespiratória tem sido considerada uma das mais

21 20 importantes, tanto para a grande maioria de atletas, como também para os indivíduos não atletas (DUARTE, 2001). Com relação a uma boa aptidão cardiorrespiratória a American Colegge of Sports Medicine (ACSM) (2000, p. 48) cita: [...] está relacionada à capacidade de realizar um exercício dinâmico de intensidade moderada a alta com grandes grupos musculares por longos períodos de tempo. A realização desse exercício depende do estado funcional dos sistemas respiratório, cardiovascular e musculoesquelético. Segundo Garret e Kirkendall (2003) a unidade mais amplamente admitida para se medir a capacidade cardiorrespiratória de uma pessoa é a capacidade aeróbia. Para Foss e Keteyian (2000) a potência aeróbia caracteriza a capacidade de todo o organismo responder ao exercício e a sua mensuração constitui uma técnica importante utilizada no estudo da fisiologia do exercício, do desempenho humano e de certas doenças. Um indicador geral da capacidade aeróbia do organismo é o consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ), sendo ele, principalmente, um determinante cardiovascular do organismo do ser humano Consumo máximo de oxigênio - VO 2máx O consumo máximo de oxigênio é a variável fisiológica que melhor descreve a capacidade funcional dos sistemas cardiovascular e respiratório, ele representa o mais alto índice de transporte e de utilização de oxigênio que pode ser alcançado no auge do exercício, possibilitando inúmeros subsídios para o treinamento físico no futebol. Segundo o American Colllege of Sports Medicine (ACSM) (2000) o VO 2máx é aceito como medida normativa de aptidão cardiorrespiratória e é definido fisiologicamente como o ritmo mais alto de transporte e utilização do oxigênio que pode ser conseguido com um esforço físico máximo. Para Morrow (2003) a única medida mais reproduzível e válida de capacidade aeróbia é o consumo máximo de oxigênio.

22 21 Campeiz (2004) fala que o consumo máximo de oxigênio é uma das variáveis fisiológicas mais estudadas na preparação física no futebol e vários estudos demonstram através de mensurações diretas e indiretas constituir-se uma variável indispensável para tornar o atleta apto ao desempenho de alto nível, bem como para recuperação dos esforços curtos e intensos característicos do jogo. Denadai (1999) coloca-o como o índice que representa a capacidade máxima de integração do organismo em captar, transportar e utilizar o oxigênio para os processos aeróbios de produção de energia durante a contração muscular. Pode ser expresso em termos absolutos (l/min) ou relativo à superfície corpórea (ml/kg/min). Bosco (1993) demonstra que o VO 2máx é importante para a prática do futebol devido principalmente à longa duração do jogo. Portanto a produção de energia proveniente do sistema aeróbio parece suprir 80 a 90 % da demanda energética durante uma partida de futebol, sendo recomendado aperfeiçoar e melhorar a eficiência do sistema oxidativo-aeróbio através do treinamento. Segundo Carravetta (2001) o valor do VO 2máx, depende de diferentes fatores e entre os mais significativos devem-se destacar a idade, o sexo, o tempo de treinamento, a anatomia, os caracteres hereditários e a atividade física predominante. A capacidade de reserva funcional dos sistemas cardiovascular e respiratório, amplamente refletida pelo VO 2max, é adversamente afetada pela idade, pelo desuso e por doenças. Tenacidade corporal, massa muscular, sexo, nível costumeiro de atividade, condição física e treinamento atlético também são importantes na variação do VO 2máx (GARRET E KIRKENDALL, 2003, p. 132). Os valores mais elevados registrados na mensuração do VO 2máx, através de medidas diretas, segundo Calvo (2005), estão entre 94 e 75 ml/kg/min em esquiadores de fundo, em outros esportes registraram-se valores mais baixos, o que tem uma direta relação com o tipo de metabolismo utilizado. De acordo com Calvo (2005), em sujeitos normais os valores oscilam entre 35 e 45 ml/kg/min, para homens de 20 a 40 anos e entre 30 e 40 ml/kg/min em mulheres de diferentes idades. Em estudos de mensuração e determinação do consumo máximo de oxigênio realizados, verificou-se, que o padrão de VO 2máx em futebolistas é de aproximadamente 55-60

23 22 ml/kg/min (AOKI, 2002). Para Silva et al. (1998 b), a dinâmica mais participativa dos atletas durante as partidas exige um valor mínimo de 60 ml/kg/min. Valores acima de 70 ml/kg/min ou níveis extremos de 85 ml/kg/min, tornam-se perigosos, pois podem comprometer a velocidade e a técnica dos jogadores. A diferença nos valores encontrados de VO 2máx em futebolistas é bastante significativa em virtude das diferenças de metodologias utilizadas nos treinamentos e também pelas características individuais de cada atleta. Silva et al. (1998) afirmam, em estudo com jogadores de futebol profissionais, que vários pesquisadores tem demonstrado resultados de VO 2máx e a sua importância para o futebolista devido à longa duração do jogo, estes, afirmam também que em sua pesquisa o VO 2máx dos atletas analisados variou de 60 a 70 ml/kg/min -1, devido a diferentes demandas impostas pelas posições de jogo. Carravetta (2001) fala que os valores de VO 2máx para futebol de elevado rendimento correspondem, em média, entre 60 a 64 ml/kg/min. Segundo Garret e Kirkendall (2003) o nível de VO 2máx de futebolistas para um desempenho moderado é algo em torno de 55 a 65 ml/kg/min. 5.3 Testes, avaliações e mensurações do VO 2máx Características dos testes e avaliações Uma periodização de treinamento deve conter testes e avaliações que possibilitem um feedback sobre a efetividade do trabalho realizado, e ainda, sirvam de subsídios e mecanismos de controle para a seqüência do processo de treinamento. Para Weineck (2000) o teste é um instrumento incondicional de prescrição no processo de treinamento a curto, médio e longos prazos. Ele oferece a possibilidade para o diagnóstico de diferenciação, sobretudo no campo do condicionamento físico, que, no jogo, nem sempre é visível. (Binz 1985, p. 34 citado por Weineck 2000). Segundo Tubino (1984) a aplicação de testes que possam mensurar as valências físicas consideradas, dá condições para a avaliação do condicionamento físico inicial e a formulação de objetivos físicos específicos. De

24 23 acordo com Weineck (2000), com base nos resultados dos testes, o técnico pode utilizar medidas de treinamento diferenciadas para um jogador, determinada parte da equipe ou para a equipe toda, eliminando assim deficiências que ocorram eventualmente. Os testes e avaliações devem constar em todos os planos de trabalho como ferramentas de ajuda para o controle e obtenção de melhoras na performance dos atletas, se preciso, servirá para o ajuste na prescrição do treinamento durante a temporada. Existem alguns critérios e características que se deve levar em conta para a realização dos testes. A validade, a confiabilidade, a objetividade, a fidedignidade, o erro padrão e a praticabilidade de um teste são variáveis importantes quando da aplicação dos mesmos. Segundo Garret e Kirkendall (2003), as características desejáveis do teste são validade, confiabilidade e objetividade. Para ele um teste é válido se ele mede o que diz medir, já a confiabilidade é a habilidade de obter repetidamente um resultado similar no mesmo indivíduo ao longo de repetidas administrações, e quanto à objetividade um teste deve obter os mesmos resultados quando administrados por pessoas diferentes em situações diferentes. Para a realização de testes de condicionamento físico, precisa-se observar tanto a validade como a praticabilidade destes. (WEINECK 2000, p. 102). A fidedignidade é uma variável importantíssima na aplicação dos testes, ela nos fornece a exatidão correspondente à mensuração realizada, quanto mais alto é o grau de exatidão do teste, maior será a sua fidedignidade. Não se pode deixar de fora da análise da escolha dos testes a questão da praticabilidade do mesmo. É preciso levar em conta o custo da sua organização, a necessidade de mão-de-obra especializada dos administradores do teste, o tempo a ser dependido com cada avaliado, além de outros fatores importantes na escolha.

25 Testes de condicionamento físico Tem-se estudado e validado muitos testes para medir o condicionamento físico de atletas nos mais variados desportos. Em geral existem dois tipos principais de avaliação do desempenho físico: testes de campo, os quais incluem várias mensurações que exigem demandas básicas de desempenho, e testes com avaliações laboratoriais das capacidades fisiológicas (POWERS E HOWLEY, 2000). Os testes podem ainda ser classificados em dois grandes grupos. Métodos diretos, utilizando uma análise direta da variável estudada, um exemplo irreal, mas que define claramente este método, seria, o de se realizar a mensuração direta da gordura corporal de um atleta realizando uma dissecação do mesmo e posteriormente separando a gordura corporal, mensurá-la na balança. O método direto tem uma maior precisão e fidedignidade. Já o método indireto, ocorre através de uma análise indireta da variável estudada, valendo-se do exemplo acima, teríamos como exemplo uma coleta das dobras cutâneas com o auxilio de um compasso de dobras e a mensuração da gordura corporal através de fórmulas definidas de acordo com o protocolo escolhido. Tubino (1984) trás um exemplo de testes ergométricos diretos e indiretos, segundo ele, nos testes diretos a medição é feita diretamente no gás exalado pelo atleta no esforço, nos testes indiretos o controle da FC permite a entrada em normogramas para a mensuração. Fica claro que as medições indiretas não contam com a mesma exatidão que o anterior. Existem algumas vantagens, desvantagens e limitações nos testes de condicionamento físico, Calvo (2005, p. 40) cita alguns destes aspectos: As vantagens seriam os aspectos coordenativos e físicos, como também as aptidões técnicas que podem ser reproduzidas com uma fidedignidade relativamente alta, a possibilidade de se verificar o estado de rendimento individual sem a influência das condições gerais do sistema de treinamento, os testes de componentes parciais representam um requisito indispensável para uma direção do treinamento em processos a médio e longo prazo (seguindo a periodização), os testes possibilitam o descobrimento de déficit parcial e contribuem a evitar fases de estacionamento latente. As desvantagens seriam não se poder registrar a complexidade do rendimento do jogo, cada desportista ter uma motivação e uma

26 25 atitude diferente diante dos testes, o que influenciaria o resultado dos mesmos. Já os limites servem como um diagnóstico geral de cada uma das partes da condição física, a sua aplicação mostra somente aspectos parciais das diferentes capacidades do atleta. Os testes de campo ocorrem a partir da mensuração de quanto uma pessoa pode correr em determinado período de tempo ou quão rápido uma pessoa pode correr determinada distância. A relação linear existente entre o VO 2 (ml/kg/min) e a velocidade da corrida são a base dos testes de campo Mensurações do VO 2máx Quanto à mensuração do VO 2máx, existem numerosas provas de laboratório e de campo, que se diferenciam pelos protocolos e metodologias aplicadas. Segundo Lima, Silva e Souza (2005) existem dois métodos que apresentam vantagens e desvantagens: o direto e o indireto. Embora existam vários testes para estimar o VO 2máx, o meio mais preciso de determinação é a mensuração laboratorial direta (POWERS E HOWLEY, 2000). A medida direta do VO 2máx, normalmente, é feita submetendo o indivíduo a um teste ergoespirométrico, com cargas crescentes e analisando as frações expiradas de oxigênio e dióxido de carbono durante o esforço e a ventilação pulmonar, podem-se utilizar diversos protocolos de acordo com a população e as características do indivíduo a ser testado, um dos mais conhecidos e utilizados nesta pesquisa é o protocolo de Mader. Segundo Foss e Keteyian (2000) os dispositivos dos testes proporcionam ao examinador tanto a oportunidade de impor ritmos de trabalho quantificáveis quanto à capacidade de reproduzir exatamente as mesmas condições do teste, se necessário no futuro. Nas medidas diretas utilizamos ergoespirômetros, normalmente esteiras e bicicletas ergométricas, como instrumentos de medida junto a equipamentos de coleta e análise de gases. Foss e Keteyian (2000) comentam que independentemente do ergômetro selecionado, todos os protocolos destinados a testar a aptidão aeróbia (testes com exercício progressivo) possuem três características comuns: a duração ótima do teste deve ser entre seis e doze minutos; um teste com exercício pode ser contínuo ou descontínuo, durante os testes contínuos o indivíduo começa a exercitar-se e

27 26 contínua até que o teste é interrompido por causa da fadiga, por ter se alcançado um ponto terminal predeterminado, ou ter sido relatado ou observado um sinal ou sintoma, em um teste descontínuo, o indivíduo exercita-se por um período de tempo especificado, a seguir é proporcionado um período de repouso, antes de ser reiniciado com um ritmo mais forte; e por fim atualmente na maioria dos laboratórios o teste contínuo é usado mais freqüentemente, entretanto eles podem ser realizados utilizando um protocolo de estado estável ou de rampa. Segundo Duarte (2001) a medida direta nos fornece um resultado mais preciso, porém, seu custo é alto em relação à medida indireta devido aos equipamentos, à mão-de-obra especializada e a maior quantidade de tempo para a sua realização. Os atletas normalmente desprezam os testes de laboratório, preferindo os realizados em campo (GARRET E KIRKENDALL 2003, p. 806). No que diz respeito à medida indireta do VO 2máx, Lima, Silva e Souza (2005) citam que podem ser utilizados os chamados testes de campo, nos quais, geralmente, o cálculo dessa variável é feito através de equações baseadas em tempo ou distância pré-estabelecidos. Nestes testes utiliza-se a pista de atletismo ou o campo, e ocorre uma predição dos resultados, podendo se utilizar diversas metodologias, podem ser de corrida continua, de intensidade crescente, intermitentes, caminhando, etc. Um dos testes mais conhecido é o de Cooper (teste dos 12 minutos), temos também o teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger, no qual está baseado este estudo. No caso dos testes indiretos, podem ser avaliados vários atletas ao mesmo tempo e o seu custo é baixo, além disso, em muitos deles as condições se assemelham às características do desporto e suas especificidades aproximando-os da prática cotidiana. É importante durante a escolha do teste a ser aplicado utilizar parâmetros que aproximem o mesmo da realidade da população e do desporto em questão. Para Lima, Silva e Souza (2005), a acurácia da mensuração indireta muitas vezes é questionada, tendo em vista que muitas dessas equações são específicas para grupos predeterminados (p. ex.: homens brancos sedentários, mulheres negras atletas, etc.). Já Duarte (2001) afirma existirem limitações naturais em um teste indireto e a margem de erro de predição do VO 2máx pode variar de 10% a 20%, que poderá ser diminuída se

28 27 forem seguidas corretamente as padronizações e se forem aplicados os testes mais adequados a cada situação. 5.4 Teste de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger Evolução Histórica No ano de 1982 Luc Léger e Lambert desenvolveram um teste para calcular de maneira indireta o consumo máximo de oxigênio. Os sujeitos deveriam correr ida-e-volta em um espaço de 20 metros seguindo um ritmo sonoro que aumentava progressivamente. A velocidade inicial era de 8 km/h, e aumentava 0,5 km/h a cada dois minutos, o teste durava até quando os sujeitos não podiam mais seguir o ritmo e paravam. O estágio em que acabavam indicava a velocidade máxima aeróbia, que junto à idade do sujeito era introduzida numa fórmula que proporcionava de maneira indireta o VO 2máx (LEGÉR E LAMBERT, 1982). Após a publicação deste estudo, principalmente nos anos oitenta e noventa, diversos trabalhos foram realizados por Léger e outros autores, com o intuito de aprimorar e estabelecer normas de validação do teste em diferentes populações. Estes estudos colaboraram para a validação do teste de Léger nas populações estudadas, e no cálculo de maneira indireta do consumo máximo de oxigênio, existindo uma alta correlação entre os valores de consumo máximo de oxigênio calculados através do teste de Léger e os obtidos em esteira ergométricas ou cicloergometros. Atualmente, o teste é bastante implantado pela sua validez e facilidade para aplicação a grupos numerosos. Na tabela 1 podem ser observados alguns destes estudos e suas características:

29 28 Tabela 1: Evolução dos estudos utilizando o teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 m Léger. Ano Autores Título Estudo 1983 Léger L; Rouillard M. Speed reliability of cassette and tape players Léger L; Lambert J; Goulet A; Rowan C; Dinelle Y Prats, Ja; Galilea, J; Ibañez, J; Estruch, A; Galilea, P.A.; Palacios, L; Pons, V Van Mechelen W; Hlobil H; Kemper HC Leger LA, Mercier D, Gadoury C, Lambert J. Aerobic capacity of 6 to 17 years- old Quebecois-20 meter shuttle run test with 1 minute stages. Correlación entre el test de campo de Leger (Course navette) y un test de laboratorio de cargas progresivas. Validación de dos test de carrera para estimar el poder máximo aeróbico en niños. The multistage 20 meter shuttle run test for aerobic fitness Gadoury, C; Leger, L. Validity Of The 20 M Shuttle Run Test With 1 Min Stages To Predict VO 2máx In adults Alves De Oliveira, H; Peres, G; Lefevre, P.; Chiva, F. Comparaison Dês Valeurs De Consommation Maximale D oxygene Obtenles Par Methodes Directe Ou Indirecte Mombiedro, C. Validation Du Test De Course navette De 20 M Pour Predire Le VO 2máx D athletes D endurance Mombiedro,C; Leger, L; Cazorla, Ga; Delgado, M; Roy, Jy. Gutierrez, A; Prost, A; Validación del test de Course Navette de 20 ms para predecir el VO 2máx en atletas de resistencia Mahoney C. Validez de los test de Course Navette sobre 20 ms. y de la capacidad de trabajo en los niños caucásicos Liu NY, Plowman SA, Looney MA Sproule J, Kunalan C, Mcneill M, Wright H Berthoin S, Gerbeaux M, Turpin E, Guerrin F, Lensel-Corbeil G, Vanderdorpe F. Fonte: Autor (2006) The reliability and validity of the 20 meter shuttle test in American students 12 to 15 years old. Validity of 20-MST for predicting VO 2máx of adult Singaporean athletes. Comparación de dos test de campo para estimar la máxima velociad aeróbica. Ressaltaram a importância que pode ter a velocidade de giro das fitas cassetes utilizadas nos testes, seria conveniente comparar a fita com o protocolo e se necessário ajustar as distâncias de corrida. Validaram o teste de Léger para crianças e adolescentes, modificando o teste e reduzindo o tempo de cada período de modo que a cada minuto aumentava a velocidade de corrida em 0,5 Km/h. Utilizando 10 estudantes de EF entre anos, compararam o teste de Léger com um teste ergométrico em laboratório com cargas progressivas, não encontrando diferenças significativas nos valores de VO 2máx. Validação do teste de Léger e do teste de resistência de 6 minutos. Utilizando adolescentes entre 12 e 14 anos realizaram uma prova de esteira para comparar os resultados. Publicaram a fórmula atualmente utilizada para determinar o VO 2máx em crianças e maiores de 18 anos, a partir do teste de Léger. Validação do teste de Léger modificado para níveis de um minuto, através da comparação do VO 2máx com o teste físico canadense. Utilizaram 53 homens e 24 mulheres entre 19 e 47 anos.o teste de Léger se mostrou mais válido. Compararam os valores de VO 2máx obtidos mediante cicloergometros e esteiras com o teste de Léger, estabeleceram que este é um bom método indireto para determinar o VO 2máx. Validação do teste de Léger para atletas de endurace. Validação do teste de Léger para atletas de resistência. Validação do teste de Léger para meninos e meninas de 12 anos de raça não caucasiana do Reino Unido. Validação do teste de Léger e as fórmulas de predição para adolescentes entre 12 e 15 anos dos Estados Unidos. Compararam valores de VO 2máx obtidos mediante ergoespirometría em esteira e mediante o teste de Léger em adultos de Cingapura. Apresentou uma alta correlação. Compararam resultados de VO 2máx obtidos através de esteira e através de testes indiretos, teste de Léger e teste de Leger- Boucher Características do teste Um dos testes mais utilizados através de métodos indiretos para a mensuração da capacidade aeróbia e para se estimar o VO 2máx, é o teste de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger, também denominado como: teste de Léger, Course Navette, yoyo test, va y viene de Léger, beep test, 20 m suttle-run test, navette de 20 m, entre outros.

30 29 O teste consiste, segundo Duarte (2001), em uma prova progressiva e máxima, de ida e volta (20 m), onde a cada bip sonoro o avaliado deve deslocar-se até a linha que se encontra do outro lado a 20 metros de distância da linha de onde saiu, sendo que a cada bip o avaliado deve estar cruzando com um dos pés uma das duas linhas paralelas. A duração do teste depende da aptidão física de cada avaliado, iniciando com uma intensidade baixa e se tornando mais intensa, existem 21 estágios que correspondem a 21 minutos de teste. No primeiro período a velocidade é de 8,5 Km/h, a cada estágio seguinte é acrescida 0,5 Km/h, cada estágio tem a duração de 1 minuto aproximadamente, sendo que o avaliado realiza em cada etapa de 7 a 15 idas e vindas de 20 metros, conforme descrito na tabela 2. Tabela 2: Especificações para a realização do teste. Estágios Velocidade Tempo entre os BIPS No. Idas/Voltas Estágios Velocidade No. Km/h (por segundos) (estágio completo) No. Km/h 1 8,5 9, ,0 2 9,0 8, ,5 3 9,5 7, ,0 4 10,0 7, ,5 5 10,5 6, ,0 6 11,0 6, ,5 7 11,5 6, ,0 8 12,0 6, ,5 9 12,5 5, , ,0 5, , ,5 5, Tempo entre os BIPS No. Idas/Voltas (por segundos) (estágio completo) 5, , , , , , , , , , Fonte: Duarte (2001) O bip sonoro controla o ritmo da prova. Existe uma distância de 2 metros antes das linhas de 20 metros que é a área de exclusão do teste, se ao tocar o bip o avaliado não estiver com um dos pés dentro desta área ele será avisado para acelerar o ritmo, caso consiga recuperar, poderá permanecer no teste até que falhe por duas vezes consecutivas, mas se caso não consiga acompanhar o ritmo do cd, e não chegue à zona de exclusão do outro lado antes do próximo bip o teste será finalizado e se anotará o último estágio obtido, para que possa ser mensurado o VO 2máx.

31 30 Por possuir mudanças de sentido nos deslocamentos de um lado a outro e na velocidade de corrida é um teste que pode ser aplicado a muitos esportes coletivos, onde existam muitas trocas e variações de deslocamento. Para a mensuração do VO 2máx existem diferentes fórmulas e protocolos dependendo da população a ser estudada. Em nosso trabalho utilizamos a proposta de se obter o VO 2máx em ml/kg/min, através das equações publicadas por Léger (1988) que estão descritas na tabela 3. Tabela 3: Equações de predição do VO 2máx em (ml/kg/min) no teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger. População Pessoas de 6 a 18 anos Pessoas de 18 anos ou mais Fórmula y = 31,025 + (3,238 X) (3,248 A) + (0,1536 AX) y = 24,4 + 6,0 X Onde y= VO 2máx em ml/kg/min; X= a velocidade em Km/h (no estágio atingido); A= idade em anos. Fonte: Duarte (2001) A sua validez e fidedignidade tem sido demonstradas na literatura, tanto em crianças e adolescentes, como em adultos sedentários e esportistas. 5.5 Estudos utilizando o teste de Léger e o VO 2máx Poucos são os estudos relacionados com variáveis aeróbias e o VO 2máx utilizando o teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger. Porém alguns autores realizaram análises e trabalhos utilizando o teste para validações e comparações de resultados. Silva, Frometa, Fernandez e Menslin (2003) trazem em seu trabalho, análises de um teste mais específico e apropriado para avaliar a capacidade aeróbica de árbitros de futebol. A partir do experimento sobre 10 árbitros, do sexo masculino, pertencentes ao quadro da Federação Paranaense de Futebol, com idade média de 33,7 anos, realizaram uma comparação entre três testes para avaliação do VO 2máx e a concentração do lactato sanguíneo, primeiramente os árbitros foram submetidos a

32 31 bateria de testes utilizados pela FIFA até o ano de 2001, que era de duas corridas de 50 m, duas corridas de 200 m seguidas pelo teste de Cooper, a segunda bateria era composta pelo teste utilizado pela FIFA atualmente que consiste em: um teste de Cooper, uma corrida de 50 m, uma corrida de 200 m, repetindo-se as corridas de 50 e 200 metros. A terceira bateria era composta pelo teste de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger, seguido por uma corrida de 50 m, uma corrida de 200 m, repetindo-se as corridas de 50 e 200 metros. Eles puderam observar que o VO 2máx obtido na primeira bateria não refletia a capacidade aeróbia do árbitro, já o VO 2máx obtido na segunda bateria refletia melhor a capacidade aeróbia do árbitro. Quanto à comparação do teste de Léger e o teste de Cooper, os resultados foram semelhantes, porém, eles colocam que o teste de vai-e-vem por ser composto por corridas intermitentes e mudanças de direção, diferente do teste de Cooper que é contínuo, assemelha-se mais as ações motoras praticadas pelo árbitro, caracterizando-se por uma especificidade maior. Duarte (2001) em seu artigo testou a validade concorrente de um teste aeróbio máximo de corrida de vai-e-vem de 20 metros de Léger, em uma amostra de 42 adultos jovens, após a comparação dos resultados dos testes ergoespirométricos em esteira com os testes de Léger ele pode observar uma similaridade entre os valores de VO 2máx obtidos em laboratório e em campo. Os valores de VO 2máx obtidos direta e indiretamente foram (homens 47,8 ± 6,5 vs. 46,8 ± 4,3 ml/kg/min, mulheres 40,2 ± 6,0 vs. 39,8 ± 3,8 ml/kg/min,). Os coeficientes de correlação entre os valores de VO 2máx mensurados direta e indiretamente foram aceitáveis para ambos os grupos (r= 0,75 entre as mulheres e de r= 0,73 entre os homens, p<0,01) ocorrendo assim à validação do teste de Léger na população estudada. Lima, Silva e Souza (2005) trazem em seu trabalho o estudo sobre a correlação entre as medidas direta e indireta de VO 2máx em atletas de futsal. A partir da análise de 13 jogadores de futsal, com idade média de 18,6 anos, eles correlacionaram os resultados do teste direto realizado através do sistema ergoespirométrico, com os resultados do teste indireto de campo de 3200 metros. Os valores de VO 2máx obtidos no teste de medida direto não apresentaram diferenças significativas em relação à medida indireta (62,8 ± 10,1 vs. 58,5 ± 8,5 ml/kg/min, respectivamente). Eles concluíram que os testes de medida indireta apresentam boa aceitação para os atletas de futsal, tendo em vista a alta correlação com os testes de

33 32 medida direta, o baixo custo de sua aplicação e o fornecimento de informações importantes que podem auxiliar no treinamento. Já Campeiz (2004) analisou em seu trabalho, variáveis aeróbias e antropométricas de futebolistas profissionais: juniores e juvenis. Utilizando o protocolo de Léger avaliou o consumo máximo de oxigênio e, as variáveis antropométricas, massa corporal magra (MCM), percentual de gordura (%G). A partir de uma amostra de 54 futebolistas do sexo masculino, divididos em 3 grupos: grupo um profissionais, grupo dois juniores e grupo três juvenis, o autor concluiu que a variável MCM apresentou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos quando comparados dois a dois, já as variáveis VO 2máx e %G não apresentaram diferenças estatisticamente significante entre os grupos estudados. Calvo (2005) traz em seu trabalho, a mensuração do VO 2máx utilizando diferentes metodologias, a comparação entre dois testes de medida indireta, o teste de Cooper e o teste de Léger, utilizando homens entre 19 e 30 anos de idade, procurando estabelecer diferenças e semelhanças na avaliação do VO 2máx através destes dois métodos. Nos seus resultados ele obteve uma média de VO 2máx de 49,9 ml/kg/min segundo o teste de Cooper e uma média de 51,4 ml/kg/min segundo o teste de Léger. Ele concluiu que não se encontram diferenças significativas de valores de VO 2máx entre os dois métodos. 5.6 Aspectos fisiológicos da respiração Para Guyton e Hall (1997) a fisiologia respiratória trata da respiração, que tem como objetivo o fornecimento de O 2 aos tecidos e a remoção de CO 2. De acordo com Wilmore e Costill (2001) esse transporte envolve quatro processos separados: a ventilação pulmonar (Ve), a difusão pulmonar, o transporte de oxigênio e dióxido de carbono pelo sangue e a troca gasosa capilar. A ventilação pulmonar, comumente denominada respiração, é o processo pelo qual mobilizamos o ar para dentro e para fora dos pulmões (WILMORE E COSTILL, 2001 p. 246). Pode ser definida como a quantidade de ar que se move para dentro e para fora dos pulmões, sua unidade de medida é litros por minuto, recebendo assim a denominação de ventilação minuto. Podemos determiná-la através do produto da

34 33 freqüência respiratória (fr) e o volume corrente (volume de ar inspirado e expirado em cada ciclo respiratório, Vc), conforme a equação: Ve = fr x Vc. Tubino (1984) traz que a ventilação pulmonar abrange a ação dos músculos respiratórios necessários para essa atuação assim como a intervenção dos mecanismos nervosos indispensáveis para o comando desse processo ventilatório. Neto, Tebexreni e Tambeiro (2001) colocam que o produto da Ve pelo oxigênio consumido (oxigênio inspirado oxigênio expirado) determina o consumo de oxigênio (VO 2 ). A ventilação é o principal componente do consumo de oxigênio durante o exercício. Indivíduos bem condicionados com ventilações máximas altas e, conseqüentemente, altos valores para o VO 2máx também devem expressar elevado débito cardíaco (NETO, TEBEXRENI E TAMBEIRO 2001, p.2). A difusão pulmonar é o processo pelo qual ocorrem as trocas gasosas pela membrana respiratória nos alvéolos. Segundo Tubino (1984), a plenitude da difusão depende do tamanho da área pela qual se processa e da espessura da barreira arsangue. Para Wilmore e Costill (2001) ela possui duas funções principais: a reposição de O 2, depletado a nível tecidual, e a remoção do CO 2 do sangue venoso. A troca gasosa necessita que o ar leve oxigênio para os pulmões (ventilação pulmonar) e que o sangue receba-o e elimine o dióxido de carbono, ela ocorre a partir da movimentação aleatória das moléculas através da membrana respiratória. Difusão é o movimento aleatório das moléculas de uma área de concentração elevada para uma área de menor concentração (POWERS E HOWLEY, 2000 p. 178). Segundo Berne, Levy, Koeppen e Stanton (2004) a difusão é o mecanismo principal do movimento de gases ao longo de todo o sistema respiratório. É importante tanto para o movimento de gases das pequenas vias aéreas para os alvéolos, quanto para o movimento de gases através dos alvéolos para o sangue e do sangue para os tecidos. O transporte de oxigênio pelo sangue é feito de duas maneiras: combinado à hemoglobina dos eritrócitos ou dissolvido no plasma. O volume de oxigênio dissolvido

35 34 que pode ser transportado soma cerca de 9 a 15 ml (WILMORE E COSTILL, 2001 p. 253). Por esta quantidade ser muito baixa o organismo necessita de uma outra forma de transporte, sendo esta, a hemoglobina, capaz de transportar 70 vezes mais oxigênio do que a partir do dissolvido no plasma. Embora uma parte do O 2 e do CO 2 seja transportada como gases dissolvidos no sangue, a principal porção do O 2 e CO 2 transportado pelo sangue é de O2 combinado à hemoglobina e de CO 2 transformado em bicarbonato (HCO 3 ) (POWERS E HOWLEY, 2000 p. 188). O transporte de dióxido de carbono no sangue é feito de três maneiras diferentes: ligado à hemoglobina, dissolvido no plasma ou como íons bicarbonato resultantes da dissociação do ácido carbônico. A maior quantidade de transporte ocorre a partir da forma de íons de bicarbonato, ficando pequenas quantidades para serem transportadas dissolvidas no plasma ou ligadas à hemoglobina. A troca gasosa capilar pode ser definida como a liberação do oxigênio do sangue capilar para o tecido muscular e a remoção do dióxido de carbono produzido metabolicamente (WILMORE E COSTILL, 2001). A quantidade de oxigênio captada pelos tecidos é refletida pela diferença arteriovenosa de oxigênio (a-vo 2 ) que expressa a diferença do conteúdo de oxigênio entre o sangue arterial e venoso. A liberação do O 2 depende do volume de oxigênio do sangue, das condições locais e da magnitude do fluxo sanguíneo. O CO 2 é difundido dos músculos para o sangue através da difusão simples sendo transportado para os pulmões Ajustes cardiovasculares e respiratórios no exercício Os sistemas cardiovascular e respiratório desempenham um papel particularmente importante durante o exercício considerando-se o espaço fisiológico. Segundo Neto (1996) os ajustes cardiovasculares ocorrem para que possa haver aumento de fluxo sanguíneo aos territórios musculares em atividade, em função de aumento da demanda metabólica local, com conseqüente aumento do consumo de oxigênio. Logo que se inicia um exercício, ocorre um aumento da freqüência cardíaca e do volume de sangue bombeado a cada batimento. O sistema cardiovascular é responsável pela regulação da temperatura corporal, do equilíbrio

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