UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Fisioterapia

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1 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Fisioterapia ISOSTRETCHING NA REABILITAÇÃO DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA EM ADOLESCENTES Bragança Paulista 2010

2 Keli Gislaine Abreu Silva Lais Urbano ISOSTRETCHING NA REABILITAÇÃO DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA EM ADOLESCENTES Monografia de conclusão de curso apresentado à disciplina de Projeto de TCC do curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco sob orientação da Profª Carolina Camargo de Oliveira, como exigência parcial para obtenção da aprovação na disciplina. Bragança Paulista 2010

3 SILVA, Keli Gislaine; URBANO, Lais. Isostretching na reabilitação de escoliose idiopática em adolescentes. Monografia defendida e aprovada na Universidade São Francisco em 15 de Dezembro de 2010 pela banca examinadora constituída pelos professores. Profª Carolina Camargo Oliveira USF Orientadora Temática Profª Dra. Rosimeire Simprini Padula USF Orientadora Metodológica Prof Ms. Cláudio Fusaro USF Banca Examinadora

4 Dedico a minha filha querida Rafaela, ao meu esposo Ronaldo companheiro e amigo e à minha mãe. A vocês, que compreenderam minha ausência e me apoiaram em todos os instantes. Meus agradecimentos por terem aceitado se privar de minha companhia pelos estudos, concedendo a mim, a oportunidade de me realizar ainda mais. Quero dedicar também a minha querida amiga Laís, pelo carinho e amizade. Keli Gislaine Dedico este trabalho primeiramente aos meus queridos pais, Milton e Tânia por sonharem junto comigo e não medirem esforços para tornar esse sonho realidade, pessoas que são de suma importância e que influenciam diretamente o que sou. A minha irmã Jéssica por seus conselhos e amizade sincera; ao meu namorado Amadeo, por seu amor, companheirismo, incentivo e compreensão; e à minha companheira de trabalho Keli, por sua paciência, amizade e as doces e sinceras palavras. Dedico ainda, as minhas queridas amigas Marcela, Mayara e Érica que compartilharam comigo as angústias e as alegrias de nossa trajetória. Lais Urbano

5 AGRADECIMETOS A Deus por sua imensidão e por ser sempre a luz que rege nossas vidas. Aos nossos pais pelo apoio, compreensão e amor incondicional. A nossa querida Orientadora Professora Mestre Carolina Camargo de Oliveira, pelo incentivo, simpatia e presteza no auxílio às atividades e discussões sobre o andamento e normatização desta Monografia de Conclusão de Curso. Obrigada pela paciência, carinho e disponibilidade de seu tempo. Especialmente a Professora Patrícia Teixeira Costa, por seu espírito inovador e empreendedor na tarefa de multiplicar seus conhecimentos; por sua disciplina ter nos ensinando a importância do trabalho em grupo e pela oportunidade de crescer. Aos demais coordenadores do curso e funcionários da UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO. A todos os professores pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo do curso. Aos colegas de classe e futuros fisioterapeutas; obrigada pela amizade e solidariedade. A fisioterapeuta Maria do Carmo N. Rodrigues pelo carinho e dedicação com o nosso trabalho. A nossa orientadora metodológica, Profa. Dra. Rosimeire Simprini Padula, sem a qual nossa Monografia não teria a mesma qualidade. Ao Professor Mestre Cláudio Fusaro por ter participado da idealização desse trabalho e aceito, gentilmente, fazer parte da banca examinadora. Às nossas famílias pela paciência em tolerar a nossa ausência.

6 Mover as coisas é tudo que a humanidade pode fazer;... pois, pra tal, o único executor é o músculo, seja ao murmurar uma sílaba, ou ao derrubar uma floresta. Charles Sherrington, 1924

7 SILVA, Keli Gislaine; URBANO, Lais. Isostretching na reabilitação de escoliose idiopática em adolescentes. Monografia entregue ao Curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco, Bragança Paulista, RESUMO A escoliose idiopática é uma alteração morfológica tridimensional da coluna vertebral, com inclinação lateral das vértebras no plano frontal e rotação no plano axial, sem causa definida. Além da cinesioterapia convencional, diversas técnicas vêm sendo aplicadas e pesquisadas, como a Isostretching, que trabalha o auto-alinhamento e controle corporal no espaço, através da manutenção e correção da postura em diferentes posições. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação da técnica Isostretching no alinhamento postural de pré adolescentes e adolescentes com escoliose idiopática. Após aprovação do comitê de ética os responsáveis legais dos voluntários selecionados assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Os 6 sujeitos foram submetidos à avaliação inicial (AI) e, após 14 sessões de fisioterapia com Isostreaching, à avaliação final (AF). Foram avaliados: postura com simetógrafo (avaliação postural convencional, fotográfica e podoscopia); flexibilidade (medida do terceiro dedo ao chão, teste de shober); amplitude de movimento (goniometria dos movimentos de tronco); e presença de dor (escala visual de dor - EVA). Comparando os resultados da AI com AF, foi detectada melhora em todos os aspectos avaliados, sendo mais importante em postura, dor e flexibilidade no teste de shober. Pode-se concluir que os adolescentes deste estudo apresentaram melhora do alinhamento postural, da mobilidade de tronco e do quadro álgico após o período de intervenção. Isso sugere a Isostretching como técnica eficaz no tratamento da escoliose idiopática em adolescentes, merecendo estudos com maior casuística e comparações com outras abordagens. Palavras-chaves: Escoliose Idiopática, adolescente, Isostretching, Fisioterapia

8 ABSTRACT Idiopathic scoliosis is a three-dimensional morphologic variation of the spine, with lateral inclination of the vertebras in the frontal plane and rotation in the axial plane, without definite cause. Besides the conventional kinesiotherapy, several techniques have been applied and searched, like isostretching, that works the self-alignment and body control in space, through the maintenance and posture correction in different positions. The aim of this study is to evaluate the effect of the isostretching technique application in preadolescent and adolescent with idiopathic scoliosis. Volunteers signed consent term after approval from the ethic committee. Six volunteers were submitted to an initial evaluation (AI) and, after 14 physiotherapy sessions with isostretching, were submitted to final evaluation (AF). Were evaluated: posture (conventional postural assessment, photographic and podoscopic); flexibility (measure from the third toe to the ground, shober test); movement amplitude (goniometry of the vertebral colun movement); presence of pain (visual analog pain scale VAS). Comparing the results from the AF and the AI evaluation, was verified improvement in all aspects studied, been most important in posture, pain and flexibility in shober test. We can conclude that the adolescents from this study presented better postural alignment, mobility and pain symptoms after intervention period. This results suggests that isostretching technique is effective in the treatment of idiopathic scoliosis in adolescents, deserving further study with larger experimental group and comparation with other approaches. Keywords: Idiopathic scoliosis. Adolescents. Isostretching. Physiotherapy.

9 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO Os diferentes tipos de Escoliose na infância e Adolescência Tratamento das Escolioses Isostretching OBJETIVOS Objetivos gerais Objetivos específicos MÉTODO Desenho do estudo Local do estudo Sujeitos Critérios de inclusão Critérios de exclusão Critérios de descontinuidade Materiais Procedimento RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV ANEXO V ANEXO VI... 60

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1- Identificação dos pacientes TABELA 2- Escala de dor, 3 dedo ao chão e teste de Schober TABELA 3- Goniometria TABELA 4- Teste de Adam TABELA 5- Avaliação postural... 33

11 LISTA DE SIGLAS CEF - USF - TCLE - AI - AF - ADM- Clínica Escola de Fisioterapia Universidade São Francisco Termo de Consentimento Livre esclarecido Avaliação Inicial Avaliação Final Amplitude de movimento

12 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1- Médias na avaliação pré e pós da Escala analógica de dor GRÁFICO 2- Médias das medidas do 3 dedo ao chão e teste de Shober GRÁFICO 3- Médias da goniometria da Coluna vertebral pré e pós intervenção GRÁFICO 4- Porcentagem do teste de Adam positivo na avaliação pré e pós intervenção 33 GRÁFICO 5- Avaliação Postural vista anterior GRÁFICO 6- Avaliação Postural vista lateral GRÁFICO 7- Avaliação postural vista posterior GRÁFICO 8- Descarga de peso... 36

13 1. INTRODUÇÃO 1.1 Os diferentes tipos de Escoliose na infância e Adolescência Escoliose é definida como uma deformidade morfológica tridimensional da coluna vertebral, na qual se observam inclinação lateral das vértebras no plano frontal e rotação no plano axial (figura 1). Trata-se de uma doença de adaptação e sua instalação e fixação estão ligadas a uma retração assimétrica dos músculos espinhais (CARVALHO, 2006). Figura 1 Fonte Uma das principais queixas ortopédicas entre crianças e adolescentes é a escoliose, pois acarreta importantes modificações ao eixo postural e assimetria corporal (WORD, DAVIS, JUNIOR, 1995). As escolioses podem ser classificadas em estruturada e não-estruturada. As estruturadas subdividem-se em idiopática, neuropática, miopática, congênita e associada à neurofibromatose. As escolioses não-estruturadas podem ter origem postural, compensatória, por irritação de raiz nervosa, inflamatória ou tumoral (tumores vertebrais). Curvas menores de 10º são denominadas escoliose postural, já as inclinações causadas por assimetria de membros inferiores, são ditas escoliose funcional, impedindo assim, o uso do termo escoliose idiopática (EISENSTEIN; JONES, 2001). Outra causa da escoliose é Neuromuscular (paralítica), na qual a coluna vertebral pode ser normal ao nascimento, mas um dos muitos quadros mórbidos paralisantes afetará os músculos que estabilizam a coluna vertebral e a escoliose se desenvolverá. Esses quadros paralisantes são: lesão vertebral, paralisia cerebral, poliomielite, mielite transversal e distrofias musculares. A paralisia da mielodisplasia (espinha bífida) está presente ao nascimento e qualquer escoliose pode ser originada pela presença de anormalidades congênita, como já descrita (EISENSTEIN; JONES, 2001). Outras classificações consideram a localização da curva, sendo cervicotorácica, torácica, tóraco-lombar e lombar (figura 2) (EISENSTEIN; JONES, 2001); e a mensuração da

14 (s) curvatura (s), leve - entre 10º e 20º, moderada - entre 20º e 40º/50º e severa maior que 40º/50º (KISNER; COLBY, 2005). Figura 2: Curvaturas escolióticas, como: Classificação da escoliose por sua localização. FONTE Com relação à forma da curvatura, a escoliose pode apresentar-se em forma de S (figura 3) apresentando duas curvaturas escolióticas. Neste caso a maior delas deverá ser considerada primária; mais freqüentemente ocorre a escoliose torácica direita e lombar à esquerda, que é nomeada pelo lado convexo da curvatura e a localização da vértebra ápice da curvatura (torácica T2-T11 e lombar L2-L4).. Sem dúvida, a deformidade de coluna que exige tratamento mais freqüente é a escoliose (EISENSTEIN; JONES, 2001). Coluna sem escoliose. Coluna com escoliose S Figura 3: Coluna sem alteração e coluna com escoliose S FONTE -

15 A forma Idiopática (causa desconhecida) trata-se de diagnóstico mais freqüente em relação a todas as escolioses. A coluna vertebral mostra-se perfeitamente normal ao nascimento, mas deforma-se nos anos de crescimento rápido da infância e adolescência, por razões ainda não esclarecidas (EISENSTEIN; JONES, 2001). É importante salientar que a escoliose idiopática é mais freqüente em crianças e adolescentes, sem causa aparente, normalmente indolor; enquanto a congênita envolve deformidades ósseas e modificações na medula espinhal presente ao nascimento (BEBRMAN, KLIELGMAN, JENSON, 2002). A escoliose idiopática é classificada em infantil (0 a 3 anos), juvenil (3 a 10 anos) e do adolescente (acima de 10 anos) em função da faixa etária do seu estabelecimento, sendo a última mais freqüente. A escoliose juvenil é a de pior prognóstico, em razão do seu caráter progressivo. A infantil na maior parte dos casos é regressiva. Quando tem início na adolescência, geralmente não é progressiva, sendo mais comum no sexo feminino, podendo levar a problemas psicossociais (BEBRMAN, KLIELGMAN, JENSON, 2002). Na escoliose classificada como congênita, a coluna vertebral está deformada desde o inicio do desenvolvimento do feto, seja porque as vértebras não se formam de modo simétrico, seja porque não se separam completamente umas das outras. As piores deformidades são observadas quando os dois tipos de defeito ocorrem juntos. Esse tipo de escoliose representa a maior dificuldade de tratamento, pois sua tendência é aumentar, por mais que se tente corrigi-la (EISENSTEIN ; JONES, 2001). Diante dos grandes prejuízos que podem ser ocasionados pela escoliose, é fundamental a escolha de um método cinesioterapêutico que abranja a realização de alongamentos, somados a fortalecimento muscular e conscientização corporal (BELOUBE et al., 2003).

16 1.2 Tratamento das Escolioses Quando a escoliose apresenta curvatura acima de 45 o tratamento deixará de ser conservador e será cirúrgico, principalmente se houver comprometimento cardiorrespiratório, processos álgicos importantes ou quando as deformidades instaladas causarem desconforto emocional aos pacientes pela significativa assimetria. O objetivo da cirurgia é impedir a progressão e deformidade da coluna e suas complicações, sendo a adolescência a melhor idade para a correção. Isso porque nessa fase a etapa de maior crescimento está completa de modo que já existe uma coluna madura, mas ainda bastante móvel fazendo com que os resultados da cirurgia sejam melhores (CARVALHO, 2006). Desta forma, Cailliet (1999), sugere o seguinte protocolo: oliose acima de 45º: Procedimento cirúrgico. Curvaturas com valores entre 20º/25º e 40º/45º, segundo a medição de Cobb (figura 4), devem ser tratadas com uso de órteses associado ao tratamento conservador, com recursos fisioterapêuticos; para valores menores que 20º/25º, recomenda-se somente tratamento conservador da fisioterapia (CARVALHO, 2006). A literatura relata vários métodos e recursos fisioterapêuticos que têm sido utilizados para tratar a escoliose, como o método de Klapp, que consiste em alongamento e fortalecimento da musculatura do tronco através de posições em gato e ajoelhado, imitando o movimento dos quadrúpedes (RIBEIRO, 2008). Descrita pela literatura, a Reeducação Postural Global-RPG, é utilizada para corrigir disfunções do sistema músculo-esquelético, tendo como princípio, tratar o individuo e não a doença. Pode ser indicada para pessoas de todas as idades, consistindo em posicionamentos vertebrais e de membros, visando à liberação e alongamento total de músculos que, com o passar dos anos, ficaram encurtados causando os desvios posturais (GRAU, 1996). Muito utilizado nestes casos, o Isostretching é uma ginástica postural global, que vai melhorar especificamente a musculatura profunda da coluna vertebral, reduzir o enrijecimento, facilitar o movimento, corrigir a postura e desenvolver a tomada de consciência das posições corretas da coluna e da capacidade respiratória (REDONDO, 2001).

17 Figura 4 FONTE O uso de órteses no tratamento da escoliose tem como objetivo prevenir a evolução das curvaturas e conseqüentemente, reduzir a necessidade de correções cirúrgicas. Diversas órteses são utilizadas para o tratamento de escoliose assim descrito pela literatura, como colete de Milwaulkee (figura 5), Charlestyon (figura 7) e Boston (figura 6) (CARVALHO, 2006). Figura 5: Colete Milwaukee. FONTE

18 Figura 6: Colete TLSO Figura 7: Colete BOSTON FONTE Isostretching Criado em 1974 na França por Bernard Redondo, esse método foi desenvolvido com o intuito de preparar e proteger a musculatura do relaxamento ou retração que podem ocorrer devido à falta de atividade física ou postura inadequada, que pode acarretar compensações, dores e evolução para deformidades posturais (REDONDO, 2001). É um método baseado em uma cinesioterapia de equilíbrio que mantém e controla o corpo no espaço, corrigindo as posturas corporais. É considerado um complemento do tratamento fisioterapêutico, mas suficientemente completo para flexibilizar as partes rígidas e fortalecer as debilitadas (REDONDO, 2001). A elaboração da técnica do Isostretching foi baseada na melhora especificamente da musculatura profunda, abrangendo como um todo respiração, retificação da coluna vertebral, fortalecimento de abdominais (REDONDO, 2001). Assim, o Isostretching não interfere apenas na estrutura músculo esquelética, mas também na função pulmonar, a qual muitas vezes é afetada não só por patologias intrínsecas ao sistema respiratório como por alterações estruturais posturais. Com isso, a relação recíproca entre as estruturas física e funcional, justificando não só a aplicação do Isostretching no tratamento das disfunções ortopédicas como também na recuperação da capacidade funcional (REDONDO, 2001). Redondo (2009) relata que a essência da ação do método ocorre no nível da sustentação corporal através do reforço da musculatura profunda da coluna, da flexibilidade muscular e da mobilidade articular. Brandt, Ricueri, Griesbach (2004) Descreveram que o

19 posicionamento da pelve e da coluna é a chave do método e, a partir da postura escolhida, o trabalho é realizado em reações agonistas e antagonistas, alongamentos e contrações, autocrescimento da coluna e mobilização da pelve, realizada durante a expiração profunda e controlada por contrações isométricas. O Isostretching pode auxiliar o tratamento dos desequilíbrios posturais. Tem por objetivo fortalecer e flexibilizar a musculatura, corrigindo a postura e melhorando a capacidade respiratória. Assim é considerado um tipo de ginástica postural global, uma vez que os exercícios são executados em um máximo alinhamento vertebral possível, com toda a musculatura corporal sendo recrutada (MORAES; MATEUS, 2005). Os autores ainda descrevem que o método Isostretching é uma técnica que supre a necessidade de um tratamento global, destacando que se trata de uma técnica de complemento ao tratamento dos inúmeros desequilíbrios que acometem a postura. É não somente uma técnica complementar, mas também um método preventivo que fortalece e equilibra o corpo evitando compensações (REDONDO, 2001). Brandt, Ricueri e Griesbach (2004) realizaram um trabalho cujo objetivo do estudo foi avaliar o impacto da aplicação do Isostretching, sobre o comportamento respiratório toracoabdominal numa população sadia. A técnica foi aplicada em seis jovens sedentários, com idade de 22,33 anos, ao final do trabalho os autores concluem que a técnica de Isostretching promoveu um aumento do recrutamento diafragmático durante a respiração e sugerem que o Isostretching pode promover impacto efetivo e mensurável sobre a função respiratória de seus praticantes. Borghi, Antonini, Facci (2008) relatam que a técnica Isostretching promove significantes benefícios na flexibilidade, na expansibilidade torácica e, principalmente, na redução da angulação da escoliose e da lordose lombar. Este ganho de flexibilidade e expansibilidade torácica é discutido por Redondo (2001), na descrição de como deve-se realizar a técnica para esse objetivo. As posturas devem ser mantidas durante 10 segundos ou mais (o tempo da expiração) e repetidas por, no mínimo, três vezes cada. Durante as contrações e respirações deve-se desenvolver o autocrescimento nos sentidos cefálico e podálico (figura 9), associado às posturas que podem ser realizadas na posição ereta, sentada ou deitada.

20 Figura 9 Fonte - Diante da pesquisa apresentada acima e da vivência prática na Clínica Escola de Fisioterapia do Curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco, o acometimento da escoliose na infância e adolescência, pode ser considerado de grande importância. A literatura científica pertinente enfatiza a importância da intervenção precoce a fim de minimizar o agravamento da curvatura, bem como evitar o surgimento de seqüelas funcionais e cardiorrespiratórias graves. São muitos os métodos de tratamento utilizados e relatados em textos da área; entretanto, foi observado o pouco número de trabalhos avaliando o emprego dessas técnicas em crianças e adolescentes, sua viabilidade e eficácia. Desta forma, esse trabalho vem ao encontro da necessidade de determinar técnicas que possam ser aplicadas a essa faixa etária.

21 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Avaliar o efeito da aplicação da técnica Isostretching no alinhamento postural e flexibilidade de adolescentes com escoliose idiopática. 2.2 Objetivos Específicos Avaliar a amplitude de movimento do tronco; quadro álgico e descarga de peso. Elaborar e aplicar um protocolo de tratamento com a técnica Isostreching. Reavaliar os pacientes após 14 sessões de tratamento, com os mesmos instrumentos. Correlacionar os resultados antes e após o tratamento; e estes, com dados da literatura.

22 3. MÉTODO 3.1 Desenho do estudo Trata-se de estudo de corte longitudinal, com avaliação antes e após tratamento fisioterapêutico. 3.2 Local do estudo As avaliações e sessões fisioterapeutica foram realizadas na Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da Universidade São Francisco campus de Bragança Paulista, São Paulo. 3.3 Sujeito Os voluntários foram encaminhados do Centro de Reabilitação de Bragança Paulista e da própria CEF da Universidade São Francisco, após contato por telefone, no qual foram explicados os termos deste trabalho e solicitado o encaminhamento de escolares (06 a 12 anos de idade) e adolescentes (12 a 18 anos de idade) com diagnóstico de Escoliose Idiopática, com laudo médico. 3.4 Critérios de inclusão Escolares e adolescentes, entre 06 e 18 anos de idade com escoliose idiopática confirmada por laudo médico e exame radiológico; cujos responsáveis tenham assinado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 3.5 Critérios de exclusão Crianças e adolescentes que apresentarem qualquer comorbidade neurológica ou muscular que interfira na escoliose, bem como comprometimento sensorial ou intelectual que comprometa a execução das condutas.

23 3.6 Critérios de Descontinuidade Os pacientes que tivessem 2 faltas consecutivas ou mais, o que poderia comprometer os resultados do presente estudo. 3.7 Materiais Foram utilizados os seguintes materiais: Ficha de avaliação do estudo anexo II Goniometro Fita métrica Podoscópio Simetrógrafo Máquina digital marca SONY, 12.1mega pixels Bola suiça Bastões Colchonetes 3.8 Procedimento O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Francisco e aprovado na data 25 de março de 2010, no. de protocolo CAAE: Realizamos contato telefônico solicitando encaminhamento dos pacientes e tambem foi realizada uma busca por pacientes que atendessem aos critérios de inclusão, na CEF entre os pacientes em atendimento e em lista de espera, foi encaminhado uma carta para os professores responsaveis do setor primário a carta segue em anexo IV. Posteriormente foram préselecionados os pacientes que poderiam fazer parte, os responsáveis foram convocados, receberam toda explicação dos objetivos e métodos deste trabalho e os que concordaram com a participação, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo I), onde receberam explicação de todos os procedimentos. Os pacientes passaram por um protocolo de avaliação, o qual consistiu em avaliação postural estática com auxilio do simetógrafo: avaliação anterior, posterior, lateral e dinâmica;

24 foi avaliado se havia presença de gibosidade, a flexibilidade dos participantes, ADM, análise da descarga de peso no podoscopio e quadro álgico. Para avaliação postural, foi utilizado o simetógrafo, em frente ao qual os pacientes foram posicionados em posição ortostática; foram fotografados em vista anterior, lateral e posterior. Para esta análise fotográfica os participantes foram demarcados com adesivos vermelhos em pontos estratégicos (angulo inferior da escapula, crista iliaca antero superior, espinha iliaca postero superior, região poplitea da articulação de joelho e tendão de aquiles). As imagens foram registradas na avaliação inicial e avaliação final, sendo que analisadas qualitativamente em busca de assimetrias e desalinhamentos (posição da cabeça se a mesma se encontra anteriorizada ou adequada, ombro protuso ou adequado). Para avaliar a presença de gibosidade foi utilizado o teste de Adam, confirmando se havia sinal clínico de escoliose. A posição de Adam anterior revela discreta escoliose cervicotoracica convexa a esquerda ou a direita sem o sinal da corcunda costal, ( CIPRIANO, 1999; EVANS, 2003). Os volutarios em posição ortostática foram solicitados a realizarem a flexão do tronco, mantendo os braços e cabeça relaxados Para avaliação da flexibilidade foram selecionados os testes de Schober e do 3º. dedo ao solo. O Teste de Schober é realizado uma marca na pele sobre o processo espinhoso da S1 e outra a 10cm acima, o participante realiza uma inclinação para frente. Nesta posição verifica-se a medida novamente observando se houve alteração da mesma onde até 15cm ou seja 5 cm de ganho na flexibilidade é considerado adequado, menor que 15 cm, hipoflexivel e acima, hiperflexivel. Na medida do terceiro dedo ao solo, os voluntários ficavam em posição ortostática com os pés paralelos e em seguida realizava flexão do tronco mantendo os braços e a cabeça relaxados. O avaliador media a distância perpendicular, do terceiro dedo da mão direita ao solo (ROSÁRIO, et al., 2007). Para avaliar quadro algico foi utilizado a escala analógica de dor (EVA), onde consiste em auxiliar na aferição da intensidade da dor no paciente, é um instrumento importante para verificarmos a evolução do paciente durante o tratamento, a EVA foi utilizada na avaliação inicial e avaliação final do tratamento. Para analise foi questionado o participante do estudo quanto ao seu grau de dor sendo 0 significava ausência total de dor e 10 o nivel de dor máximo suportável. Outro item de avaliação é a descarga de peso no podoscópio. Os voluntários se posicionaram em postura ortostática em cima do podoscópio e em seguida o examinador

25 realizou o registro fotopodoscópia da imagem refetida no espelho para análise pré e pós tratamento. A goniometria é um exame que nos auxilia para verificar perda ou ganho de ADM de uma determinada articulação. Para o presente estudo foi utilizado o goniometro universal, cujo braço estacionario é preso na linha zero do transferidor o outro braço é móvel, permitindo a medida de rotação articular em graus, avaliando a flexibilidade. (MARQUES, 2003) Todos os participantes do estudo foram avaliados com goniometro plastico para analise de ADM de flexão, extensão, inclinação para direita e para a esquerda da coluna, estando em postura ortostática. Apos avaliação de todos os participantes, foi elaborado um protocolo de atendimento com a Técnica de Isostretching, onde constituia a aplicação da técnica uma vez por semana, com duração de uma hora, em um periodo de três meses.os atendimentos foram realizados seguindo as orientações da técnica, realizando cada exercicio com 3 séries de 6 repetições, associados com o tempo expiratório em 10 segundos ou mais (REDONDO, 2001). Realizamos os exercícios através de ações aumentando a tensão muscular por alongamentos, pela contração isométrica com expiração profunda e prolongada e autocrescimento da coluna vertebral; descrição da posição principal da partida com tomada de referência; e correção que é a posição em pré-tensão, por colocação da bacia, alinhamento da coluna, verificação das compensações (REDONDO, 2001). É necessario repetir ao menos 3 vezes; a primeira vez para compreender; a segunda para corrigir; e a terceira para executar da melhor maneira. As séries são compostas por exercícios simétricos, assimétricos, com bastão e o trabalho respiratório de expiração e inspiração profunda (REDONDO, 2001). O Isostretching vai demandar, a partir da escolha de uma posição de partida, a colocação dos membros em tensão, mobilização da bacia no sentido de crescimento e de estiramento das cadeias musculares dos membros inferiores, e alinhamento da coluna sobre a coluna vertebral, com autoengrandecimento. A postura será então mantida ao máximo da correção, o tempo de uma expiração completa e prolongada. A finalidade do método reside mais na procura da qualidade corretiva que da quantidade de repetições, buscando a precisão dentro do domínio, na intensidade da contração e do estiramento muscular (REDONDO, 2001).

26 A aplicação da técnica nos participantes do estudo foi realizado em situação privativa, na CEF USF. Após os três meses de intervenção os pacientes foram reavaliados com os mesmos instrumentos utilizados na avaliação inicial. Protocolo: Foram realizadas aproximadamente 8 técnicas em casa sessão, sendo as seguintes: Foto 1:Postura sentada com MMSS Foto 2: Postura sentada com MMSS Cruzados em estiramento Foto 3: Postura deitada com elevação de pelve

27 Foto 4: Postura sentada com bastão Foto 5: Postura sentada com MMII Cruzados

28 Foto 6: Postura deitada com MMSS cruzados e pés unidos Foto 7: Postura deitada com elevação de MMII Foto 8: Postura deitada com MMSS esticados e pés unidos

29 4. RESULTADOS Foram encaminhados inicialmente 9 sujeitos, dos quais apenas 6 compuseram a casuística deste trabalho. Durante período de avaliação inicial, houve exclusão de uma adolescente que não apresentava escoliose. E posteriormente, já no período de intervenção, seguindo critérios de descontinuidade, 2 escolares deixaram de participar, devido à faltas. Procuramos para o projeto escolar e adolescente, porem apareceram 6 voluntários (2 escolares ou pré-adolescentes e 4 adolescentes) voluntários com idade entre 10 e 17. Foram avaliados e receberam intervenção com a técnica de Isostretching na CEF da USF, durante o período de 4 de abril a 30 de junho de No mês de julho, devido á férias letivas da USF, os pacientes foram atendidos no Centro de Reabilitação de Bragança Paulista pela fisioterapeuta do mesmo, seguindo protocolo deste projeto, após reunião entre as alunas deste trabalho e a referida fisioterapêutica. Em agosto, retornaram ao atendimento na CEF, encerrando o atendimento e avaliação final no dia 11 de agosto de A maioria dos participantes foram encaminhados sem o Rx e não foi possível fazê-lo durante o trabalho, portanto, não foi possível avaliar o ângulo de coob. Os resultados foram submetidos à análise estatística básica, com médias, desvio padrão e porcentagens e serão apresentados em tabelas e gráficos, a seguir. e estatura. A tabela 1 apresenta dados referentes à identificação dos pacientes, com gênero, idade Tabela 1. Identificação dos pacientes PACIENTES GENERO IDADE (a m) ESTATURA (m) 1 M 10 a 1 m 1,49 2 F 17 a 7 m 1,58 3 M 13 a 11 m 1,61 4 F 14 a 1 m 1,59 5 M 14 a 6 m 1,57 6 F 10 a 5 m 1,5 MÉDIA 13,00 1,56 DESVIO PADRÃO 2,68 0,05 M = masculino; F = feminino; a = anos; m = meses; cm = centímetros

30 Dos 6 voluntários participantes, 2 eram pré-adolescentes e 4 adolescentes; a mesma quantidade de gênero masculino e feminino (3 de cada); com média de idade de 13, 0 anos (entre 10 anos e 1 meses a 17 anos e 7 meses); estatura média de 1,56 m (entre 1,49 m a 1,61 m). A tabela 2 representa escala analógica de dor, medida do 3 dedo ao chão e o teste de Shober, nas avaliações pré e pós intervenção. Tabela 2. Escala de dor, 3 dedo ao chão e teste de Schober IDENTIFICAÇÃO ESCALA ANALÓGICA 3 DEDO CHÃO (CM) SHOBER (CM) PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS , , MÉDIA 6,67 3,17 14,67 10,33 15,67 16,33 DESVIO PADRÃO 1,37 0,75 8,71 6,83 0,82 1,08 CM = centímetros Em relação à escala analógica de dor, houve melhora em todos os sujeitos, representando diminuição do quadro álgico. Houve diminuição da medida do 3º. dedo ao chão em todos os sujeitos, representando a melhora do alongamento de cadeia posterior. O teste de Shober revelou melhora da flexibilidade, havendo aumento das medidas em 4 pacientes; os demais apresentaram os mesmo valores na avaliação pré e pós. As médias na avaliação pré e pós, da escala analógica da dor, medida do 3º. Dedo ao chão e teste de shober serão apresentadas respectivamente nos gráficos 1 e 2.

31 cm Escala Analógica Gráfico 1. Médias na avaliação pré e pós da Escala analógica de dor 7,00 6,67 6,00 5,00 4,00 3,00 3,17 2,00 1,00 0,00 Pré Pós A média dos valores da avaliação pré foi de 6,67 e diminuiu para 3,17 na avaliação pós intervenção, representando diminuição do quadro álgico. Gráfico 2. Médias das medidas do 3 dedo ao chão e teste de Shober 18,00 16,00 14,00 14,67 15,67 16,33 12,00 10,00 8,00 10,33 Pré 6,00 Pós 4,00 2,00 0,00 Teste medida 3º dedo Teste Shober Este gráfico revela a melhora do alongamento de cadeia posterior e da flexibilidade da coluna lombar, com a diminuição da medida do 3º dedo solo de 14,67 cm na avaliação pré, para 10,33 cm na avaliação pós intervenção. Na execução do teste de Shober, houve aumento da média, sendo na avaliação pré de 15,67cm e na pós, de 16,33cm.

32 A tabela 3 representa os dados referentes à goniometria dos movimentos ativos da coluna vertebral pré intervenção e pós intervenção. Tabela 3. Goniometria EXTENSÃO FLEXÃO INCLINAÇÃO INCLINAÇÃO IDENTICAÇÃO GRAUS GRAUS ( D) GRAUS (E) GRAUS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS MÉDIA 29,83 30,83 80,00 87,50 21,83 26,33 24,17 24,17 DESVIO PADRÃO 8,89 6,65 18,97 19,69 6,79 4,32 5,85 5,85 D = direita; E = esquerda Considerando as médias, houve melhora para todos os movimentos, exceto a inclinação a esquerda. O movimento de flexão foi o que apresentou maior aumento, sendo que o sujeito 2 não apresentou melhora e o 6 apresentou diminuição da amplitude para esse movimento e os demais apresentaram aumento.

33 graus (º) O gráfico 3 apresenta as médias da goniometria pré e pós intervenção dos pacientes. Gráfico 3. Médias da goniometria da Coluna vertebral pré e pós intervenção , , , , ,33 21,83 24,17 24, Extensão Flexão Incl. D Incl.E Pré Pós Este gráfico representa a goniometria realizada nos 6 sujeitos, sendo que a média em graus na pré intervenção para o movimento de extensão era de 29,83 e na pós aumentou para 30,83, em flexão pré intervenção uma média de 80º e na pós aumentou para 87,5, em inclinação direita apresentam uma média pré intervenção de 21,83 e pós 26,33, em inclinação esquerda a média na avaliação inicial era de 24,17º na avaliação final não houve alteração. Os resultados estão revelando um aumento de ADM, ganho de flexibilidade e alongamento em todos os sujeitos. Tabela 4. Teste de Adam IDENTICAÇÃO PRÉ ADAM PÓS 1 E 0 2 D 0 3 E E 4 E 0 5 E E 6 E 0 % Positivo ,33 E = esquerda; D = direita; O = Ausência A tabela indica que na execução do teste de Adam na pré intervenção 100% dos pacientes apresentava gibosidade e pós intervenção houve uma diminuição na presença de gibosidade para 33% dos pacientes, apresentando um melhor alinhamento da coluna.

34 O gráfico 4 nos mostra a execução do teste de Adams pré e pós intervenção. Gráfico 4. Porcentagem do teste de Adam positivo na avaliação pré e pós intervenção 100% 100% 90% 80% 70% 60% 50% Pré 40% 33,33% Pós 30% 20% 10% 0% Teste Adam positivo Este gráfico indica a porcentagem da presença de gibosidade durante a execução do teste de adam na pré intervenção de 100% e na pós intervenção 33%, representando uma diminuição da curvatura no plano sagital. pacientes. A tabela 5 nos mostra a avaliação postural dos pacientes pré e pós intervenção dos Tabela 5. Avaliação postural CRISTA ESPINHA OMBRO ESCÁPULA IDENTICAÇÃO ILIACA ILIACA CABEÇA OMBRO PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PÓS PRÉ PRÉ PÓS PRÉ PÓS 1 S S A S S S S AT AT P P 2 A S S S S S S AT AD P P 3 S S S S S S S AT AD AD AD 4 A S A S A S S AT AD P AD 5 A S A S A S S AT AT P P 6 A S A S A S S AT AD P AD S = Simétrico; A = Assimétrico; AT = Anteriorizada; AD = Adequada (o); P = Protruso A tabela indica a avaliação postural dos pacientes pré e pós a aplicação da técnica, apresentando na pré intervenção assimetria de ombros em 4 sujeitos e na pós todos apresentaram ombros simétricos. Na avaliação de crista ilíaca, na pré intervenção 4 apresentavam assimetria e na pós todos apresentaram crista ilíaca simétrica, na pré

35 intervenção as escápulas estavam assimétricas em 3 sujeitos e na pós todos apresentaram simetria de escapula, em espinha ilíaca na pré intervenção todos os sujeitos apresentavam simetria da mesma; na pré intervenção todos os sujeitos apresentaram anteriorização de cabeça e na pós 3 apresentaram adequada, na pré intervenção 5 sujeitos apresentaram protrusão de ombro e na pós 3 apresentaram adequado. Representando uma melhora na simetria, alongamento de cadeias musculares encurtadas e alinhamento postural dos mesmos, como pode ser encontrado nas fotos (Anexo IV) A porcentagem dos valores das alterações posturais na avaliação dos sujeitos na pré e pós intervenção em vista anterior, lateral e posterior serão melhor representadas a seguir nos gráficos 5, 6 e 7. Gráfico 5. Avaliação postural vista anterior % I n d i v i d u o s 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 100% 100% 33% 33% ALINHAMENTO DE OMBRO ALINHAMENTO DE CRISTA ILÍACA Pré Pós Este gráfico indica o alinhamento de ombro presente em 33% dos sujeitos na pré intervenção e em 100% na pós intervenção. Em crista ilíaca o gráfico indica alinhamento em 33% dos sujeitos na pré intervenção e um aumento em 100% na pós intervenção.

36 Gráfico 6. Avaliação postural vista lateral. 70% 67% % I n d i v i d u o s 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% 0% SIMETRIA DE CABEÇA 17% 50% SIMETRIA DE OMBRO Pré Pós Este gráfico indica zero de simetria da cabeça na pré intervenção e 67% de simetria da cabeça na pós intervenção, 17% dos sujeitos na pré intervenção apresentaram simetria de ombro e na pós 50% apresentaram simetria de ombro. Gráfico 7. Avaliação postural vista posterior. % I n d i v í d u o s 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 50% 100% ALINHAMENTO DE ESCAPULAS 100% ALINHAMENTO DE ESPINHA ILÍACA Pré Pós Este gráfico indica um alinhamento de escapulas na pré intervenção em 50% dos sujeitos e na pós um alinhamento em 100%, em espinha ilíaca na pré intervenção 100% dos sujeitos apresentavam alinhamento.

37 O gráfico 8 representa a evolução da descarga de peso nas avaliação pré e pós intervenção. Os dados completos, incluindo os tipos de pés dos sujeitos, estão em anexo (anexo III). Gráfico 8. Descarga de peso 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 100% 100% 100% 100% 100% 67% 67% 50% Ante Pé Retro Pé Médio Pé Artelhos Pré Pós Este gráfico nos mostra na pré intervenção 100% dos sujeitos apresentaram descarga de peso em ante pé e retro pé não houve alteração na AF, em médio pé na pré intervenção 50% dos sujeitos apresentaram descarga de peso e na pós 67%, em artelhos na pré intervenção 67% dos sujeitos apresentaram descarga de peso e na pós 100%.

38 5. DISCUSSÃO No presente estudo em relação à escala analógica de dor pode se observar que todos participantes apresentaram quadro álgico na coluna. O autor Perez (2005) descreve que entre os 7 e os 14 anos de idade, a postura da criança sofre grande transformação na busca do equilíbrio compatível com as novas proporções de seu corpo. Nessa idade, em que sua mobilidade é extrema, associada ao surgimento dos hormônios sexuais, a postura se adapta às atividades que ela está desenvolvendo, podendo gerar dor. A casuística desse trabalho foi composta por adolescentes, mesmo tendo sido procuradas também crianças em idade escolar para participarem do projeto. O autor Bracciali (2000) descreve que a ocorrência de alterações posturais diversas, entre elas a escoliose, em escolares e adolescentes, freqüentemente está associada às atividades escolares, as quais podem favorecer a instalação de maus hábitos posturais; além disso, deve-se considerar que é na adolescência que ocorre crescimento mais acelerado do sistema esquelético. E é neste período de crescimento acelerado (entre a pré-adolescência e a adolescência propriamente dita) que se consegue reverter os problemas surgidos na infância ou mesmo não deixar instalar lesões. O autor relata que a escoliose idiopática tem uma prevalência de piora nessa faixa etária, em que há o estirão de crescimento. Segundo Rocha (2001) a dor não constitui um elemento freqüente nas escolioses idiopáticas, sendo a presença da mesma, sugestivo de etiologia tumoral ou compressiva. O autor descreve que a dor de crescimento a qual se trata de fenômeno álgicos que acometem crianças na faixa etária entre 4 e 10 anos de idade caracterizadas por surgimento súbito noturno, geralmente associadas à realização de esforços físicos, mostram-se totalmente resolvidas após o sono e o repouso. Não é o caso dos participantes do presente estudo, os quais relataram dor principalmente após os esforços, que não diminuía ao repouso e sim, após realizar alongamento da coluna. No presente estudo ocorreu melhora do quadro álgico, avaliado com a escala analógica de dor, com diminuição das médias pré e pós intervenção fisioterapeutica de 3,5 pontos. Os autores Kazanowiski; et al. (2005) refere que o uso da escala numérica de 0 a 10, melhora a comunicação entre as partes, proporcionando uma avaliação mais confiável para a verificação do método usado para o alívio da dor, podendo ajudar na comparação da dor no mesmo individuo durante o tratamento.

39 O trabalho realizado por Tosato et al, (2006) também nos mostra a eficácia da fisioterapia em quadro álgicos da coluna, os autores avaliaram 31 pacientes portadores de algias vertebrais em tratamento fisioterapêutico, constatou diminuição dos valores de dor e 60,98% dos pacientes diziam sentir alivio do quadro com a fisioterapia. Macedo, Debiagi & Andrade (2010), em um ensaio clínico aleatório, constituído de 18 mulheres, entre 18 e 25 anos, com dor de grau cinco ou mais, pela escala visual analógica na região lombar; após tratamento com Isostretching constatou diminuição da incapacidade e da dor e aumento da resistência muscular de abdominais, glúteo máximo e extensores de tronco de pacientes com lombalgia. O ganho de flexibilidade e ADM no presente estudo foram observados através da analise da goniometria e dos testes de schober e medida do terceiro dedo-solo. Ganho de ADM para extensão de tronco onde na avaliação inicial a média era 29,83 graus, esta media na avaliação final foi de 30,83 graus, já a flexão de tronco a média era 80 graus (AI) que evolui para um aumento de ADM de 87,30 graus na média, a inclinação de tronco para direita foi de 21,83 graus na (AI) e na reavaliação a média foi de 26,33graus, a inclinação para esquerda não houve alteração sendo média inicial e final de 24,17 graus. O teste de schober e medida do terceiro dedo ao solo onde avaliamos flexibilidade, verificamos na avaliação inicial no teste de schober a média era de 15,67cm evoluindo para 16,33cm na (AF), já a medida do terceiro dedo ao solo a média na (AI) era de 11,50cm e na (AF) a média foi de 7 cm, os dois testes nos mostrou um ganho na flexibilidade. Os dados acima nos mostraram que após reabilitação com a técnica do Isostretching os participantes do estudo obtiveram ganho de ADM e flexibilidade e após este ganho os mesmos apresentaram diminuição do quadro álgico. Este efeito positivo da flexibilidade, ganho de ADM sobre o quadro álgico com a utilização do método Isostretching já foi reportado, principalmente pela melhora na flexibilidade da cadeia muscular posterior (MACEDO & GUSSO, 2004). Mann et al. (2009), investigaram a influência do método Isostretching no tratamento da dor lombar. Foram avaliadas 10 estudantes universitárias com dor lombar (grupo experimental - GE) e 10 estudantes universitárias sem dor lombar (grupo controle - GC). O GE foi submetido a 10 sessões de Isostretching e o GC não sofreu intervenção. Os resultados demonstraram uma diminuição da dor lombar em todos os indivíduos tratados, melhoras significativas quanto ao ganho de força muscular, alongamento das cadeias musculares e

40 equilíbrio; concluindo que o método foi efetivo para o grupo estudado e é adequado para o tratamento da dor lombar. Os autores Pimentel et al (2008), compararam o alongamento segmentar e o global pela técnica de RPG quanto ao ganho de flexibilidade, ADM e força muscular. Ambas as técnicas de alongamento foram igualmente eficientes no aumento de flexibilidade, ADM e força muscular. Este ganho de flexibilidade, ADM também foi detectado no trabalho realizado por Borghi, Antonini, Facci (2008) em que o objetivo foi verificar as alterações promovidas pela prática do Isostretching em indivíduos com escoliose, com idade igual ou inferior a 18 anos; concluindo que a técnica promoveu significantes benefícios na flexibilidade, na expansibilidade torácica e, principalmente, na redução da angulação da escoliose e da lordose lombar. Provavelmente, a técnica do Isostretching proporciona analgesia decorrente ao ganho de flexibilidade e alongamento, como ocorreu no presente estudo, o que auxilia na correção da postura, levando à diminuição da dor. O ganho do alinhamento postural foi observado com o aumento da simetria onde os participantes do estudo uma média 33% apresentaram simetria de crista ilíaca, após reabilitação 100% apresentaram simetria de crista ilíaca, assim ocorreu com simetria de escapulas onde 50% apresentaram simetria, evoluindo para uma simetria de 100% dos participantes após tratamento. 100% dos participantes apresentaram anteriorização de cabeça, após tratamento houve uma evolução para 33% na média apresentou anteriorização de cabeça, a simetria de ombro estava presente em 33% dos voluntários, após tratamento á média foi de 83% com simetria de ombro. Contri, Petrucelli & Perea (2009) verificaram a incidência dos desvios posturais mais comuns, foram analisadas 465 fichas de avaliação postural de crianças com idade entre 7 e 12 anos, sendo 205 fichas do sexo masculino e 260 fichas do sexo feminino. Constataram que 73% dos meninos e 71% das meninas apresentaram assimetria de ombro; 23% dos meninos e 27% das meninas, alterações da coluna torácica; 35% dos meninos e 28% das meninas, desvios relacionados à coluna lombar; 9% dos meninos e 8% das meninas, assimetria das cristas ilíacas e 16% dos meninos e 12% das meninas, presença de gibosidades. Os autores concluíram que o meio escolar tem grande influência nas alterações posturais das crianças.

41 Como descrito nos resultados, com a técnica do Isostretching foi possível reverter à assimetria de crista ilíaca e a anteriorização de cabeça. O mesmo efeito não foi visto no trabalho realizado por Lunes et al. (2010), que analisaram a eficácia do Método Klapp no tratamento das escolioses com dezesseis indivíduos com média de 15±2,61 anos, portadores de escoliose idiopática, e constataram que o método foi eficaz para tratar as assimetrias de tronco e a flexibilidade; porém não foi eficaz para assimetrias da pelve, modificações da posição da cabeça, da lordose cervical e cifose torácica. Podemos concluir com os dados citados a cima que o Isostretching promove um aumento da ADM e flexibilidade. Segundo Redondo (2001), descreve que o Isostretching, técnica de ginástica postural baseada, nos conceitos das cadeias musculares, oferece suficientes contrações e tensões musculares para limitar os movimentos compensatórios, ocorrendo, simultaneamente, fortalecimento e alongamento muscular. Os autores OLIVERAS; SOUZA, 2004 relatam que as posturas realizadas com a técnica do Isostretching, fossem simétricas ou assimétricas, são estimuladas contrações isométricas dos músculos quadríceps, abdominais e glúteos; depressão escapular; retificação das curvaturas fisiológicas e não-fisiológicas da coluna vertebral; além de autocrescimento, enfatizando-se o alongamento das cadeias musculares encurtadas. Já os autores Sanglard; Pereira (2005) explicam que com o ganho de alongamento das cadeias musculares encurtadas melhora-se a mobilização articular, tonifica-se a musculatura, desenvolve-se a tomada da consciência postural e a capacidade respiratória, resultando, assim, em equilíbrio corpóreo. Bonorino; Borin; Silva, (2007) trabalharam com a técnica Isostretching e o uso de bola suíça para paciente portadora de escoliose idiopática, após o tratamento verificou-se melhora do padrão postural, diminuição da dor e diminuição das retrações musculares. A melhora do padrão postural também foi detectada no estudo realizado por Oliveira; Souza (2004), os mesmos avaliaram 676 alunos, destes foram selecionados 2 meninos e 4 meninas com provável escoliose estrutural idiopáticas,alunos cuja média de idade foi de 12,17 anos. A técnica aplicada para escoliose foi Isostretching e manipulações osteopáticas. O resultado do trabalho mostrou que as técnicas são eficazes, pois houve redução e estabilização no grau da curvatura escoliótica, além de proporcionar melhora no padrão postural. Segundo Sampaio (2005), a postura humana é dinâmica e depende da contração e do relaxamento de uma série de músculos. Quando a criança precisa buscar o ar para facilitar o trajeto não fisiológico, da boca para os pulmões. Isto poderá gerar um conjunto de

42 compensações, flexões e extensões de músculos que vão alterar toda relação de equilíbrio do individuo. Os autores MIRAMAND; YVAN (2001) relatam que o tempo forte respiratório é a expiração, suas razões para isto são; primeiramente mecânica, pois a inspiração no nível torácico e, por repercussão, em todos os mm. Paravertebrais traduz-se por uma extensão segmentária. Além disso, todos os músculos inspiratórios são lordosantes. A parte Fisiológica fica em segundo lugar, pois sobre a expiração que há uma relativa eutonia dos músculos paravertebrais. Barbott (1988), devido à rigidez segmentar em extensão, o sistema bipodal se torna instável. No presente estudo, verificamos esta instabilidade através do podoscopio onde as alterações encontradas foram na descarga de peso apresentando uma média de 50% em médio pé na (AI), evoluindo para 67% desta descarga de peso em médio pé na (AF). Em artelhos a descarga de peso era de 67% (AI) e após tratamento 100% dos participantes passaram a apresentar a descarga de peso nessa região na (AF). As alterações no apoio plantar observadas pelo podoscopio encontram dificuldades ao serem comparadas com outros trabalhos. Pois, os diferentes sistemas usados para a análise da distribuição de pressão plantar e força de reação do solo, e os diferentes métodos para classificação dos sujeitos nos padrões, dificultam a comparação dos resultados com outros estudos (MANFIO, 2001). No presente estudo foi realizado o teste manobra de Adam onde o mesmo é muito utilizado para detectar gibosidade, pois se trata de um teste clássico, descrito em 1865 (ROCHA 2001). Neste estudo foi verificada na avaliação inicial, a presença de gibosidade através do teste de Adam, o mesmo foi positivo em todos os participantes (100%); na AF estava presente em apenas 33,3% dos presentes (2). Santos (2001) relata que quando se trata de escoliose ocorre uma rotação das vértebras, detectada pela presença de gibosidade. Ferreira et al. 2010, avaliaram o alinhamento no plano sagital, da coluna de indivíduos com gibosidade, comparando com um grupo sem alterações. Concluiu que a presença da gibosidade tem relação com as curvaturas no plano sagital. É fundamental tratarmos da escoliose no período de crescimento para que não ocorra progresso da patologia com isto alterações e complicações que serão corrigidas apenas com cirurgias, o que nos promove um transtorno desnecessário.

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