BREVES NOTAS ENVOLVENDO A AGROECOLOGIA

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1 BREVES NOTAS ENVOLVENDO A AGROECOLOGIA Sandra Andrea Engelmann (sandraenge@gmail.com) Luiz Alexandre Gonçalves Cunha (llagc2@yahoo.com.br) Universidade Estadual de Ponta Grossa Resumo A Agroecologia vincula o conhecimento tradicional ao conjunto de diferentes práticas sustentáveis de agricultura (orgânica, biodinâmica, natural, permacultura e biológica) ao conhecimento técnico e científico para pensar estratégias de desenvolvimento rural principalmente para comunidades de camponeses. É um campo de análise que se situa na produção de uma agricultura que congrega três objetivos principais: o social, em que pese à autosuficiência alimentar o desenvolvimento rural e a satisfação das necessidades básicas das comunidades locais; o ambiental, que atenta para a estabilidade da produção ao longo do tempo; e o econômico, que incorpora a produção a partir do aproveitamento da biodiversidade pela preservação dos ecossistemas, através de uma estabilidade produtiva e com o uso de tecnologias mais racionais do ponto de vista ambiental e plenamente de acordo com as possibilidades de realização local. A agroecologia é uma inovação que entrou há poucos anos como nova estratégia de construção da autonomia camponesa nos assentamentos rurais ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O que se pretende nesse trabalho é fazer uma reflexão teórica das principais bases epistemológicas e metodológicas (envolvendo seus conceitos e princípios) que caracterizam a ciência agroecológica através de um novo paradigma, suas multidimensões de sustentabilidade, e ainda como essa ciência vem sendo incorporada no interior dos movimentos sociais, fazendo uma analise especifica MST. Palavras-chave: Agroecologia, Epistemologia, Paradigma, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Résumé Le Agroeocologia lie les connaissances traditionnelles de l'ensemble des différentes pratiques d'agriculture durable (organique, bio, naturels, organiques et la permaculture) de connaissances scientifiques et techniques, de réfléchir à des stratégies de développement rural, en particulier pour les communautés d'agriculteurs. Il s'agit d'un domaine de l'analyse qui est de la production d'une agriculture qui comprend trois objectifs principaux: le social, en dépit de l'autonomie alimentaire et de développement rural de satisfaction des besoins essentiels des communautés locales; l'environnement, qui porte atteinte à la stabilité de la production au fil du temps, et économiques, qui intègre la production de l'exploitation de la préservation de la biodiversité des écosystèmes, par le biais d'un stable et productive avec l'utilisation plus rationnelle de la technologie de point de vue l'environnement et tout à fait d'accord avec les possibilités pour les collectivités locales. L'agroécologie est une innovation qui est venu il ya quelques années comme une nouvelle stratégie pour la construction de l'autonomie des paysans en milieu rural relatifs au Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre (MST). Il est destiné à ce

2 travail est de faire une discussion théorique des principales bases épistémologiques et méthodologiques (avec ses concepts et principes), qui caractérisent la science agroécologique dans le cadre d'un nouveau paradigme, leur multidimensões de la durabilité, et la façon dont la science est en cours d'intégration au sein de les mouvements sociaux, une analyse spécifique des MST. Mots-clés: Agroécologie, Epistemology, paradigme, Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans Terre. INTRODUÇÃO Para Gomes e Guasp (2001 p. 1) é necessário fundamentar as bases epistemológicas nas ações e nas pesquisas em Agroecologia, pois ocorre muitas vezes a vulgarização ou ainda o deturpamento dos conceitos, podendo estes apresentarem vazios em seus sentidos ou ainda ocorrer sempre que usados a necessidade de utilização de adjetivos para explicar do que se tratam. Nesse contexto há que se ter em mente, a preocupação no desenvolvimento de qualquer pesquisa cientifica, de quais são suas bases epistemológicas e metodológicas na medida em que: Só um conhecimento básico das questões principais da epistemologia e da metodologia pode proporcionar ao interessado em qualquer ciência uma visão global e fundamentada do sentido, alcance, limite e validez da investigação cientifica, de suas técnicas, procedimentos e aplicações. (GOMES, GUASP, 2001, p.1) A que se ter claro que só o uso de procedimentos técnicos e/ou instrumentais em uma investigação, ou seja, fazer com que as coisas funcionem, sem a preocupação epistemológica e metodológica num trabalho cientifico acabam não se sustentando. É com esse interesse, não apenas técnico ou instrumental que foi desenvolvido esse trabalho, se busca aqui apresentar as principais questões que envolvem o conhecimento da ciência denominada Agroecologia. Para isso foi elaborado nesse artigo uma investigação com o intuito de apresentar as bases epistemológicas e metodológicas (envolvendo seus conceitos e princípios) que caracterizam essa ciência através de um novo paradigma e ainda como essa ciência vem sendo incorporada no interior dos movimentos sociais, fazendo uma analise especifica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A metodologia desse trabalho envolveu a leitura e sistematização de vários trabalhos focados na ciência agroecológica. O objetivo foi fazer uma analise mesmo que de

3 forma breve de como a ciência agroecológica, esta sendo desenvolvida tanto a partir do conhecimentos científicos como dos saberes tradicionais. 1. Notas Sobre a Agroecologia A definição do termo Agroecologia provoca polêmicas entre estudiosos do assunto, não havendo muitas vezes um consenso sobre esse conceito e ainda ocorrendo em muitos casos uma interpretação reducionista. É comum o termo ser empregado para definir um modelo de agricultura resultada da chamada produção limpa, de características ecológicas, alternativas aos produtos da chamada Revolução Verde, ou seja, sem agrotóxicos. Entretanto para Caporal e Costabeber (2004) apesar da provável boa intenção do seu emprego, todas as definições estão equivocadas se entendermos a Agroecologia como um enfoque cientifico. E ainda segundo esses autores mesmo que haja diversas interpretações conceituais: A Agroecologia corresponde fundamentalmente a um campo de conhecimentos de natureza multidisciplinar, que pretende contribuir na construção de estilos de agricultura de base ecológica e na elaboração de estratégias de desenvolvimento rural, tendo-se como referência os ideais da sustentabilidade numa perspectiva multidimensional de longo prazo. (CAPORAL; COSTABEBER, 2004, p. 157) A partir dessas considerações temos que ter em mente que a Agroecologia representa uma forma de abordar a agricultura que incorpora cuidados especiais relativos ao ambiente, aos problemas sociais e a sustentabilidade ecológica dos sistemas de produção. Segundo Moreira (2003), o pensamento agroecológico recebeu influências de diferentes abordagens metodológicas, como das ciências agrícolas, das ciências agrárias, do ambientalismo, da ecologia, dos sistemas indígenas e camponeses de produção, proporcionados principalmente por meio de trabalhos antropológicos, geográficos e de estudos de desenvolvimento rural, realizados através das análises dos impactos sociais da tecnologia, dos efeitos perniciosos da expansão do mercado de commodities, das implicações nas mudanças das relações sociais, das transformações nas estruturas de posse da terra e das crescentes dificuldades de acesso a recursos comuns pelas populações locais. Pode-se fazer um parêntese para destacar que a Geografia como área de conhecimento tem contribuído com seus conceitos nos estudos sobre a Agroecologia. Segundo

4 Gonçalves (2008, p. 154) pode-se destacar os conhecimentos acerca dos conceitos de Território, de Redes e de Circulação, que auferem significativa importante quando pensados a partir das perspectivas que envolvem a construção de lócus de resistência, de novas articulações na produção/circulação/venda e consumo dos produtos agroecológicos. O surgimento da agricultura alternativa, hoje conhecida como agricultura ecológica, tem como cenário a Europa no inicio do século XX, especificamente na Alemanha com a agricultura biodinâmica e natural em 1924, com a orgânica na Inglaterra em 1946, e com a agricultura biodinâmica na França em A origem da agricultura alternativa esta associada a ao pensamento filosófico e antroposófico que foi orientado por Steiner (Alemanha), como também de contestação política (Inglaterra), e ainda de reações a padrões industriais de produção e consumo de alimentos (França). Moreira (2003) destaque que nos últimos trinta anos duas correntes mais expressivas vem se dedicando ao desenvolvimento da Agroecologia, uma norte-americana e outra européia. (...) ambas possuem suas origens na América central, precisamente no México, a partir do legado teórico de Angel Palerm e Efrain Hernandez Xolocotzi, que foram posteriormente refinados e desenvolvidos por Victor Manuel e Stephem Gliessmann. (MOREIRA, 2003, p.7-8) No Brasil, a década de 1970, marca o início da agricultura alternativa como um movimento socialmente organizado, seu surgimento pode ser entendido como um contra-movimento e uma alternativa a política de modernização agrícola que estava sendo implantada nesse período em alguns lugares do país. Os atores sociais envolvidos serão agricultores familiares em via de exclusão ou excluídos da política agrícola (sem assistência técnica, sem créditos agrícolas, entre outros). Sem assistência dos órgãos públicos estes agricultores resgataram práticas tradicionais já conhecidas por eles, visando compor um conjunto de estratégias que permitissem a reprodução social, a sobrevivência familiar e ainda a reconstrução de uma relação socioambiental. Destaque-se que esses agricultores receberam, na sua organização, a contribuição de órgãos ligados a ala progressista da Igreja Católica e/ou Protestante, promotoras das conhecidas pelas Comissões Pastorais da Terra.

5 2. Breve Conceituação da Ciência Agroecológica (conceitos e princípios) A Agroecologia como perspectiva teórica alternativa começa a se conformar a partir dos anos oitenta do século XX. Para Caporal e Costabeber (2000, p. 10) é dos estudos camponeses e da recuperação do populismo agrário russo a corrente mais atual e alternativa ao pensamento ecotecnocratico 1 da sustentabilidade. Nesses estudos eram recuperados (...) a partir de uma analise cientifica, na necessidade de conservação da biodiversidade ecológica e cultural, assim como o enfoque sistêmico para a abordagem dos aspectos relativos ao fluxo de energia e de materiais dos sistemas econômicos. Desse modo o que se defende é uma modernidade alternativa, passou a ser contestada a idéia de progresso a qualquer custo, que não levavam em consideração as questões ambientais (degradação ambiental, poluições etc.), e as questões sociais (problema da fome, desigualdade social, desemprego entre outros). Um dos estudiosos dessa corrente foi Chayanov, que traz para o desenvolvimento do conceito de Agroecologia importantes contribuições, como a consideração das especificidades culturais a noção de economia moral camponesa (pela racionalidade econômica dos camponeses), e ainda a idéia de desenvolvimento desde baixo. (CHAYANOV, 1974, Apud, CAPORAL e COSTABEBER, 2000, p.11) Na perspectiva ecossocial 2 temos o enfoque termodinâmico da economia, que tem como premissa na sustentabilidade considerar o balanço energético dos sistemas produtivos, esses estudos contribuíram para a conformação da chamada Economia Ecológica uma corrente alternativa a economia convencional. (GARRIDO 1995, Apud, CAPORAL e COSTABEBER, 2000, p.11). A Agroecologia vem recebendo contribuições de diferentes fontes teóricas e com isso acabou-se transformando num novo paradigma cientifico. Nesse sentido, conceituar 1 Coparal e Costabeber (2000 p. 05), esta orientação teórica se torna operativa através da idéia da intensificação verde (...) pressupõe que é possivel seguir o mesmo padrão tecnológico dominante, incorporando uma nova geração de tecnologias, teoricamente menos danosas ao meio ambiente. 2 Coparal e Costabeber (2000 p. 06), de modo suscinto essa corrente de pensamento propõe uma mudança no sistema e nas orientações economicas dominantes, em favor de novas estrategias que, baseadas na descentralização dos processos produtivos, sejam compativeis com as condições ecológicas e capazes de incorporar as identidades étnicas e sues respectivos valores culturais.

6 essa ciência pressupõe inicialmente, vincular seus interesses e suas aspirações no campo da agricultura e da sociedade. Hecht (1989) citado por Coparol e Costabeber, (2000) conceitua a Agroecologia sob duas perspectivas. Na primeira mais superficial, a Agroecologia incorpora idéias ambientais e de sentimento social no que diz respeito à agricultura. Na segunda é adotado um ponto de vista mais restrito compreendendo ao estudo dos fenômenos puramente ecológicos que ocorrem no âmbito dos cultivos (relação predador/presa, competição cultivos/ ervas daninhas etc.) Para Guzmán (1998) Miguel Altieri foi um dos primeiros sistematizadores das referências teóricas sobre a ciência agroecológica, pois apresentou através de pesquisas um enfoque alternativo ao anteriormente definido no discurso oficial na medida que subjugou um desenvolvimento rural sustentável para os pobres, esse enfoque pode ser identificado também a perspectiva ecossocial. Dessa maneira Guzmán (1998 p. 29)) define de modo resumido a estratégia agroecológica como o: (...) manejo ecológico dos recursos naturais que, incorporando uma ação social coletiva de caráter participativo, permita projetar métodos de desenvolvimento sustentável. Isso se realiza através de um enfoque holístico e uma estratégia sistêmica que reconduza o curso alterado da evolução social e ecológica, mediante o estabelecimento de mecanismos de controle das forças produtivas para frear as formas de produção degradantes e espoliadoras da natureza e da sociedade, causadoras da atual crise ecológica. Em tal estratégia, desempenha o papel central da dimensão local como portadora de um potencial endógeno que, através da articulação do conhecimento camponês com o cientifico, permita a implementação de sistemas de agricultura alternativa potenciadores da biodiversidade ecológica e sociocultural. Pode-se também afirmar que a Agroecologia se aproxima ao estudo da agricultura numa perspectiva ecológica, mas não de limita somente a essa perspectiva, na medida em que sua preocupação fundamental esta orientada a compreender os processos produtivos de maneira mais ampla (COPAROL e COSTABEBER, 2000, p. 12). No que diz respeito aos princípios que norteiam a ciência agroecologia Coparol e Costabeber, (2000, p. 13) citam Nogaard (1989), que estuda a agricultura a partir de uma perspectiva holística e sistêmica, que num conjunto demonstram a partir do contexto histórico que a evolução da cultura humana pode ser explicada com referência

7 ao meio ambiente, ao mesmo tempo em que a evolução do meio ambiente pode ser explicada com referência à cultura humana. 3. Dimensões da Sustentabilidade Para Caporal e Costabeber (2002, p. 28) é essencial na aplicação dos princípios da agroecologia multidimensões na busca de contextos de sustentabilidade na medida em que a sustentabilidade é definida pelos autores como a capacidade de um agrossistema manter-se socioambientalmente produtivo ao longo do tempo. Nesse sentido defende-se que estratégias para a produção da agrícola e do desenvolvimento rural sustentável devem ter levar em consideração seis dimensões (conforme figura 1) que devem estar intrinsecamente relacionadas, quais são: ecológica, econômica, social (primeiro nível), cultura, política (segundo nível) e ética (terceiro nível). Figura 1: multidimensões da sustentabilidade agroecológica Fonte: Caporal e Costabeber, 2002, p. 29. Essas dimensões para Caporal e Costabeber (2002, p. 28) poderão ser úteis, por exemplo, na definição de indicadores para posterior acompanhamento e monitoramento dos contextos de sustentabilidade alcançados num dado momento. A seguir serão destacadas brevemente as seis dimensões da sustentabilidade baseadas no trabalho de Caporal e Costabeber (2002). Na dimensão ecológica é essencial a manutenção da base dos recursos naturais, imprescindíveis para a sustentação, estruturação e da reprodução da vida (animal,

8 vegetal). Nesse contexto o todo ou o sistema completo é importante, o cuidar da casa exige a preservação e/ou melhoria das condições químicas, físicas e biológicas do solo, a manutenção da biodiversidade, das reversas e mananciais, ou seja, os recursos naturais como um todo. A dimensão social representa um dos pilares básicos junto à dimensão ecológica da sustentabilidade. Na medida em que os produtos gerados de forma renováveis, possam ser usufruídos pelos diversos segmentos da sociedade, sem privilégios a uns e em detrimento de outros. Essa dimensão pode ser caracterizada em duas perspectivas temporais, uma pela intrageracional, ou seja, pela disponibilidade de sustento mais seguro para a presente geração. A segunda perspectiva é a intergeracional, na qual não se pode comprometer hoje o sustento seguro das gerações futuras. De modo generalizado pose-se incluir também na dimensão social a melhoria dos níveis de qualidade de vida a partir de uma produção agrícola sem o uso de agrotóxicos e com uma qualidade biológica superior. A dimensão econômica tem sido considerada elemento principal, em diversos estudos de produção agroecológica, na medida em que são significativos os resultados econômicos obtidos pelos agricultores, com isso tem sido fortalecidas diversas estratégias de desenvolvimento rural sustentáveis. Entretanto a dimensão econômica não deve ser desligada da dimensão social, pois os resultados de produção e produtividade de cultivos e criação agroecológicas, não podem ser buscados a qualquer custo, na medida que a médio e longo prazo podem comprometer a renda e ocasionarem também danos ambientais. Na dimensão cultural a agricultura agroecológica, deve ser entendida como uma atividade econômica e sociocultural, realizada por sujeitos que tem modos particulares de se relacionarem com o meio ambiente. Nesse sentido os saberes, os conhecimentos e valores locais precisam ser analisados, compreendidos e utilizados como ponto de partida no processos de desenvolvimento. Nesse contexto as intervenções que poderão serem realizadas devem ser respeitosas com a cultura local. Entretanto também faz-se necessária uma problematização, ou seja, a que se ter em mente que algumas práticas podem ser agressivas ao meio ambiente, e que podem causar prejuízos nas relações sociais. E por isso não devem ser estimuladas. A dimensão política da sustentabilidade esta relacionada dentro da produção agrícola e do desenvolvimento rural com os processos participativos e democráticos, envolvendo diversos grupos sociais a partir de concepções culturais e de políticas próprias. Nessa

9 dimensão as concepções culturais/locais entram em diálogo com a sociedade como um todo, através da representação em espaços comunitários ou em conselhos políticos e profissionais. É indispensável esse processo para o avanço no empoderamento dos agricultores e comunidades rurais, para que venham a ser os protagonistas e defensores dos rumos e dos processos de mudança social. Nessa conjuntura a dimensão política da sustentabilidade corresponde aos métodos e estratégias participativas capazes de assegurar o resgate da auto-estima e o pleno exercício da cidadania. A dimensão ética é inerente a solidariedade intra e intergeracional, na qual os indivíduos possuem novas responsabilidades na manutenção e preservação do meio ambiente. Nesse sentido a dimensão ética é um dos principais princípios da Agroecologia, que pode apresentar uma elevada hierarquia, na medida em que se, e quando considerada pode afetar nos objetivos e resultados esperados nas dimensões do primeiro e do segundo nível. Portanto nessa dimensão exige-se pensar e viabilizar novos valores, pois estamos imersos numa crise socioambiental, que é esta intrinsecamente ligada à sociedade do consumo. 4. Breves Notas Sobre o Paradigma da Agroecologia A agroecologia é uma ciência integradora, fruto do desenvolvimento de um novo paradigma que tem como enfoque a intenção de inovar de modo multidisciplina, que se contrapõe de modo claro e cientificamente comprovado a atual crise do modelo tecnológico de organização e da produção dominante na agricultura. Segundo Caporal e Costabeber (2000 p. 10) Esta crise se manifesta sob múltiplas dimensões da atividade humana e, portanto, sua superação depende da produção de novos conhecimentos e do processo cientifico e tecnológico adaptado as circunstâncias socioeconômicas e culturais das populações rurais. A crise atual que esta em evidencia de acordo com Porto Gonçalves (2006) tem com base de sustentação, o paradigma da chamada agricultura capitalista moderna, baseada nas grandes monoculturas destinadas as exportações (principalmente nos países periféricos), o suporte técnico adotado nesse contexto esta atrelado a um pacote tecnológico oriundo da chamada Revolução Verde, que se encontra dominado por

10 empresas multinacionais e transnacionais, que tem o controle de todo o processo de produção agrícola desde a produção das sementes até a comercialização. Dentro desse contexto estudiosos como Leff (2006) defendem que é urgente e necessário um novo paradigma produtivo, que pode estar tanto fundamentado, em uma racionalidade ambiental que estabeleça estratégias teóricas, investigações científicas, como também ações práticas para que as qualidades da natureza sejam convertidas em fontes reais de riqueza, a partir de uma nova teoria que possa produzir e/ou construir sociedades sustentáveis. É particularmente nesse ponto a Agroecologia aparece como principal método, ainda que mais teórico do que prático, que vai ganhando destaque nos meios acadêmico e científico. Para Gomes, (2005, p. 6), a Agroecologia é um paradigma que foi proposta a partir da conhecida nova filosofia da ciência, ela abarca a historicidade como fator principal na captação do conhecimento cientifico. Pois é a partir dessa nova filosofia da ciência que foi proposta por Thomas Kuhn, que se tem desenvolvido na ciência uma atividade autônoma, considerando que não se podem conferir mais um caráter neutro nas atividades cientificas. Outra característica do paradigma agroecologico, considerado muito importante, e que pode-se dizer indispensável, no desenvolvimento dessa ciência é a dimensão do desenvolvimento local, pois na medida que seus princípios e conceitos estão fundamentados na consideração do Potencial endógeno. Que faz referência à identificação da historia das experiências já desenvolvidas, que contribuirão para a obtenção de aprendizados sobre as distintas maneiras de se produzir. Nesse contexto vale ressaltar que não só os conhecimentos tradicionais são importantes, nesse paradigma em desenvolvimento como também os conhecimentos cientifico. Para Gomes e Guasp (2001) é importante a articulação dos conhecimentos científicos como os saberes cotidianos. Neste campo, a importância da estrutura dos conhecimentos tradicionais, levando em conta a relação do homem com a natureza sem promover degradação ambiental, e a validez destes conhecimentos na construção de programas de desenvolvimento sustentável são vista como alternativas importantes e inclusive como base de sustentação para a pesquisa em agroecologia. (GOMES e GUASP, 2001 p. 9) Entretanto, a que se fazerem ressalvas sobre essa articulação de conhecimentos oriundos de bases epistemológicas diferentes, pode não ser fácil esse relacionamento. Nesse

11 sentido Gomes e Guasp (2001) destacam que devem ser consideradas as diferenças entre conhecimento letrado e o conhecimento cotidiano lembrando que o conhecimento letrado é um produto do que se caracteriza como atividade cientifica. E o conhecimento cotidiano é produto tanto da acumulação pessoal como do acumulo das sucessivas gerações. 5. Agroecologia e a valorização do conhecimento tradicional nos assentamentos rurais do MST A agroecologia é uma inovação que corresponde a uma nova estratégia de construção da autonomia camponesa nos assentamentos rurais. A idéia central da agroecologia é quebrar a dependência dos produtores rurais em relação ao mercado oligopolizado, dominado por empresas que ofertam insumos tecnológicos aos assentados. O que se pretende é romper com a dependência em relação às sementes, insumos químicos (adubos, venenos) e até ao mercado, garantindo uma produção sustentável, sem agredir o homem e o meio ambiente, com venda conjunta de alimentos de alta qualidade e de alto valor agregado, permitindo aos produtores economizarem os custos de produção, já que não mais dependerão da compra dos insumos, capacitando os produtores a reproduzirem suas próprias sementes (sementes crioulas), insumos (adubação verde, estercos), alimentos básicos (produção de auto-consumo), remédios (fitoterapia), enfim, conquistando autonomia. O MST é o movimento mais representativo da fase recente da história do campesinato brasileiro, ao longo de sua trajetória, tem definido as táticas e as estratégias para a ação, a luta e a resistência dos camponeses excluídos contra o capital. Articulado numa estrutura organizativa com presença nacional, os camponeses do MST redefiniram e criaram diferentes formas de luta pela terra (acampamentos) e de pressão política (debates públicos, marchas, caminhadas, protestos, ocupações de prédios públicos) e, a partir da conquista dos assentamentos rurais, trunfos da luta e lugares de reprodução das famílias camponesas, tornaram-se também agentes no desenvolvimento de meios necessários para ampliar a luta pela terra em luta por outros direitos (educação, política agrícola, saúde, etc.) construindo as condições para conquistá-los nos municípios e regiões nas quais o MST atua. Na luta contra o capital fundiário, a luta pela terra, sobretudo construída na experiência de militância no MST, tem permitido a criação e recriação do campesinato em projetos

12 de assentamentos rurais, dinâmica que, segundo a tese defendida por Fernandes (2000), representaria a territorialização dos movimentos sociais do campo, entre os quais o MST. Segundo essa tese, o mecanismo inicial da territorialização dos movimentos sociais do campo ocorre com a formação dos espaços de luta e resistência nos acampamentos em beiras de estradas e ocupações de fazendas. Para os camponeses assentados, a conquista da terra representaria um avanço em seu processo de luta por autonomia, já que em um dado momento de suas trajetórias de vida tais famílias vivenciaram os problemas da exclusão social (a pobreza, a falta de emprego, a exclusão da terra de trabalho). O processo de emancipação do campesinato nos movimentos sociais depende da construção de mecanismos múltiplos de superação efetiva do controle do capital em todos os seguimentos existentes entre o produtor rural e o consumidor final da produção agrícola, mas também, para além do capital, na construção de elementos simbólicos e efetivos de organização comunitária e familiar. A Agroecologia desempenha um papel importante nessa opção. Esta reorientação na prática agrícola das famílias foi pensada pelas lideranças do MST como uma maneira de efetivar as teses apresentadas por Horácio Martins de Carvalho, pesquisador ligado a ABRA Associação Brasileira da Reforma Agrária e com ampla experiência no temário da agricultura camponesa. Segundo Carvalho (2002, p. 7), a única maneira do campesinato que vive da exploração direta da terra, da extração de produtos da natureza ou das relações comunitárias tradicionais resistirem à dominação do capital, (...) sem, no entanto mudar suas relações sociais e estrutura de classes seria processar uma mudança radical em três dimensões: na matriz produtiva e nas práticas de consumo, em favor de uma independência econômica e soberania alimentar; no desenvolvimento de uma matriz ecologicamente sustentável de desenvolvimento rural; e uma mudança efetiva na cultura e concepção de mundo, superando tanto o isolacionismo entre os produtores quanto sua maneira de produzir. Assim, somente a matriz produtiva da Agroeocologia seria capaz de criar uma dinâmica integradora dos objetivos produtivos, organizativos e sociais defendidos pelo Movimento. Porém, a possibilidade de desenvolvimento de uma nova matriz tecnológica nos assentamentos demandaria mudar não só as práticas produtivas em si,

13 ou seja, no âmbito da produção agrícola, mas sim, reestruturar todo modelo de participação das famílias nos assentamentos e estruturas de gestão do MST. Outra necessidade destacada pelo movimento no desenvolvimento de uma nova matriz produtiva ampara-se nos papéis do Estado, que deveria incentivar a criação de programas de fomento para disseminar, multiplicar e massificar a agroecologia, realizar investimentos em pesquisa e extensão, com geração de tecnologias e conhecimentos adotados à realidade dos produtores em suas regiões, promovendo a sustentabilidade cultural, social, econômica e ambiental dos assentamentos. A Agroecologia é entendida como uma ciência portadora de um enfoque metodológico próprio, contemplando uma visão complexa, já que é um campo científico multidisciplinar que congrega estudos e conhecimentos tanto das variáveis produtivas, quanto variáveis econômicas, sociais, ambientais, culturais políticas e éticas da sustentabilidade. Debatendo a questão, Altieri e Nicholls (2000) destacaram que em nível mundial cresceu o consenso em torno da necessidade de novas estratégias de desenvolvimento rural que permitam a produção sustentável de alimentos e assegurem a qualidade ambiental. O enfoque Agroecológico pode contribuir efetivamente, já que são objetivos emergentes a segurança alimentar, a erradicação da pobreza, a proteção ao meio ambiente e aos recursos naturais, a preservação da cultura local e da propriedade camponesa, a recuperação das práticas tradicionais de manejo agrícola, a promoção dos processos de auto-gestão e a participação comunitária para superar a pobreza rural através de novos processos de desenvolvimento rural. A Agroecologia é um campo de análise que se situa na produção de uma agricultura que congrega três objetivos principais: o social, em que pese à autosuficiência alimentar o desenvolvimento rural e a satisfação das necessidades básicas das comunidades locais; o ambiental, que atenta para a estabilidade da produção ao longo do tempo; e o econômico, que incorpora a produção a partir do aproveitamento da biodiversidade pela preservação dos ecossistemas, através de uma estabilidade produtiva e com o uso de tecnologias mais racionais do ponto de vista ambiental e plenamente de acordo com as possibilidades de realização local, portanto, sem dependência externa de insumos e energia. A Agroeocologia vincula o conhecimento tradicional ao conjunto de diferentes práticas sustentáveis de agricultura (orgânica, biodinâmica, natural, permacultura e biológica) ao

14 conhecimento técnico e científico para pensar estratégias de desenvolvimento rural principalmente para comunidades de camponeses empobrecidas e estagnadas economicamente. Segundo Guzmán (2005), a Agroecologia é uma ciência que pode reforçar a resistência dos camponeses ao capital globalizado, sobretudo porque amplia a capacidade de integração entre produtores e consumidores, através de redes de comercialização e impede a ampliação dos mecanismos de distribuição do lixo alimentar proveniente das empresas do setor agroalimentário. Amparados em estudos de experiências agroecológicas realizadas por movimentos sociais, ONGs, movimento sindical e comunidades camponesas da Europa e América Latina, entre os quais o SOC Sindicato Obreros del Campo (Espanha),Via Campesina (Nicarágua). MST (Brasil), EZLN Exército Zapatista de Libertação Nacional (México), Guzmán e Mielgo (2005) entenderam que o debate entorno da superação das formas de resistência aos imperativos econômicos e sociais promovidos pelo liberalismo e globalização econômica permitiu a união de diferentes grupos sociais em uma rede de difusão da agroecologia em nível mundial, centrada em diferentes tomadas de consciência agroecológica, da consciência econômica à ambiental, passando pela consciência de classe, visando reordenar o modelo de desenvolvimento do campo. Tal reordenamento, na verdade, está na superação do atual modelo agrícola e alimentar agricultura imperialista e agricultura orgânica a construção de uma nova agricultura (novas relações envolvendo produtores, consumidores, preservação ambiental, soberania alimentar, reforma agrária e emancipação da agricultura camponesa). Tendo em vista que estas discussões e esta, abre-se a perspectiva de entender a Agroecologia como uma ferramenta de gestão territorial que envolve os movimentos sociais do campo na luta contra o capital. Pode-se concluir, que as constituição dos assentamentos rurais e as práticas sociais e organizativas presente nas respectivas comunidades apontam novas questões relativas ao desenvolvimento territorial rural. Segundo Norder (2006), é pela ação social que tem se desenhado no Brasil complexas dinâmicas territoriais, sendo que os movimentos sociais camponeses têm papel preponderante na criação de novas alternativas de desenvolvimento. Contudo, como nunca esteve nos horizontes de luta dos sem terra o desenvolvimento de práticas agroecológicas, quando o MST resolveu assumir o desenvolvimento da Agroecologia nos assentamentos como mecanismo potencial de luta na terra e contra o

15 capital, a falta de experiência do Movimento nesta questão impôs o desafio de construir novos referenciais políticos/produtivos/organizativos.

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