Curso de Engenharia de Computação FERRAMENTAS CASE: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS

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1 Curso de Engenharia de Computação FERRAMENTAS CASE: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS Viviane Peloso Itatiba São Paulo Brasil Novembro de 2004

2 ii O presente exemplar da monografia FERRAMENTAS CASE: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS contempla as correções sugeridas pela banca examinadora durante a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso. Itatiba/SP, 08 de Dezembro de Prof Ms. José Aparecido Carrilho USF Universidade São Francisco Itatiba SP.

3 iii Curso de Engenharia de Computação FERRAMENTAS CASE: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS Viviane Peloso Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Engenharia de Computação da Universidade São Francisco, sob a orientação do Prof. Ms. José Aparecido Carrilho, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Orientador: Prof. Ms. José Aparecido Carrilho Itatiba São Paulo Brasil Novembro de 2004

4 iv FERRAMENTAS CASE: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA MANUTENÇÃO DE BANCO DE DADOS Viviane Peloso Monografia defendida e aprovada em 27 de novembro de 2004 pela Banca Examinadora assim constituída: Prof Ms. José Aparecido Carrilho USF Universidade São Francisco Itatiba SP. Prof Ms. Alencar de Melo Junior USF Universidade São Francisco Itatiba SP. Prof Ms. Thales Coelho Borges Lima USF Universidade São Francisco Itatiba SP.

5 v.agradecimentos Agradeço primeiramente ao Professor José Aparecido Carrilho, meu orientador, que acreditou em mim e incentivou-me para a conclusão deste trabalho, face aos inúmeros percalços do trajeto. Agradeço também ao Professor Alencar de Melo Júnior, um companheiro de percurso e de discussões profícuas, dentro e fora do contexto deste trabalho, agraciando-me incontáveis vezes com sua paciência, conhecimento e amizade. Alguns experimentos e vários entendimentos não teriam sido possíveis sem a colaboração de Fernando Davanço, Fábio Nascimbeni Lopes e Gladston José de Oliveira. Eu agradeço fraternalmente a todos.

6 vi Sumário Lista de Siglas...vii Lista de Figuras... viii Lista de Tabelas...ix Resumo...x Abstract...x 1 INTRODUÇÃO FERRAMENTAS CASE Ambientes CASE Vantagens e Desvantagens Taxonomia Arquitetura IMPLEMENTAÇÃO DO PROTÓTIPO Arquitetura do Banco de Dados Oracle Obtenção da Estrutura da Base de Dados Verificação da Estrutura de Base de Dados Gerador de Arquivo Binário Protótipo DBComparer CONCLUSÃO Contribuições Extensões...17 Apêndice 1 Exemplos de comandos selects utilizados na implementação do protótipo 18 Referências Bibliográficas...20 Bibliografia Consultada...21

7 vii Lista de Siglas CASE ADS DFD E-R I-CASE SCM PRO SIM Computer Aided Software Engineering Ambiente de Desenvolvimento de Software Diagrama de Fluxo de Dados Entidade Relacionamento Integrated Computer Aided Software Engineering Software Configuration Management Prototipação Simulação

8 viii Lista de Figuras Figura 2-1 Blocos Construtivos de CASE...4 Figura 2-2 Classificação de Ferramentas CASE...6 Figura 2-3 Exemplos de Arquitetura de Ferramentas CASE...10 Figura 3-1 Telas dos aplicativos SQL Explorer e SQL Monitor atuando concorrentemente...12 Figura 3-2 Tela do Gerador de arquivos binários...13 Figura 3-3 Tela principal do DBComparer...14 Figura 3-4 Mensagem exibida após o término da verificação...14 Figura 3-5 Tela principal do DBComparer com o Log de resultado...15

9 ix Lista de Tabelas Tabela 2-1 Classificação de Ferramentas CASE...6

10 x Resumo O objetivo deste trabalho é a implementação de um protótipo de Ferramenta CASE (Computer Aided Software Engineering) direcionada a utilização de usuários finais, para a realização da árdua tarefa de verificar a consistência da estrutura de base de dados Oracle, aproveitando para embasar a realização de um estudo sobre os diversos tipos de Ferramentas CASE existentes atualmente no mercado. Para isto a mesma foi dividida em duas partes. A primeira parte constitui um estudo sobre Ferramentas CASE, na qual estão descritos não apenas os diversos tipos de Ferramentas existentes, mas inclusive fatores como: definição, ambientes CASE, vantagens e desvantagens em sua utilização e arquitetura. Esta parte terá a função de demonstrar a deficiência de Ferramentas CASE para usuários finais existente no mercado atual. A segunda parte envolve a familiarização com a linguagem de programação escolhida (Delphi 5) e com os aplicativos SQL Explorer e SQL Monitor, além da realização de um estudo na arquitetura no banco de dados Oracle para a definição de uma forma de se obter os dados referentes às estruturas das base de dados Oracle. PALAVRAS-CHAVE: CASE, FERRAMENTA, BASE DE DADOS Abstract The objective of this work is the implementation an archetype of CASE Toll (Computer Aided Software Engineering) directed the use final users, for the accomplishment of the arduous task to verify the consistency the structure database Oracle, using to advantage to base the accomplishment of a study on the diverse types of CASE Tools currently existing in the market. For this the same one was divided in two parts. The first part constitutes a study on CASE Tools, in which is described not only the diverse types of existing Tools, but also factors as: definition, CASE environments, advantages and disadvantages in its use and architecture. This part will have the function to demonstrate the deficiency of CASE Tools for final users existing in the current market. The second part involves the familiarization with the chosen programming language (Delphi 5) and with applicatory SQL Explorer and SQL Monitor, beyond the accomplishment of a study in the architecture in the database Oracle for the definition a form if getting the referring data to the structures the database Oracle. KEY WORDS: CASE, TOOL, DATABASE

11 1 1 INTRODUÇÃO Desde 1955, engenheiros mecânicos e elétricos trabalhavam com ferramentas manuais rudimentares como: livros, tabelas, réguas de cálculos, calculadoras mecânicas, lápis, pranchetas e outros objetos que possibilitavam que um engenheiro criasse modelos do produto a ser projetado. Uma década se passou e este mesmo grupo de engenheiros começou a experimentar a engenharia baseada em computador, surgiam os montadores e compiladores. A partir daí, a primeira geração de Engenharia de Software Auxiliada por Computador, ou seja, de ferramentas conhecidas atualmente como Ferramentas CASE foi sendo desenvolvida, surgiram os dicionários de dados (1960), os editores textuais (1970) e os editores gráficos (1980). A segunda geração iniciou-se a partir de 1980, através de ferramentas para documentação e diagramação, sendo seguida pelo surgimento de ferramentas de verificação de análise e projeto, ferramentas de geração automática de código a partir do projeto e ferramentas de automação do projeto. Apenas nos anos 90, com a terceira geração de Ferramentas CASE, desenvolveram-se ferramentas com assistência inteligente, recurso para reutilização e engenharia reversa. Atualmente, os engenheiros de software dispõem de um número maior e mais variado de ferramentas no mercado, que trazem benefícios ao processo de desenvolvimento de produtos de software, a saber: encoraja um ambiente interativo, reduz custos de manutenção, melhora a qualidade do produto de software, agiliza o processo de desenvolvimento, aumenta a produtividade. Toda ferramenta ou método que auxilie num processo de construção lógica ou física, documentação ou teste pode ser considerada uma Ferramenta CASE. A dissertação presente tem como foco o desenvolvimento de um protótipo de Ferramenta CASE voltada a utilização de usuários finais, apresentado na seção sete, para a verificação de estruturas de base de dados e a partir desta verificação detectar erros com maior eficácia e eficiência. Aproveita-se também para realizar um estudo sobre os diversos tipos de Ferramentas CASE encontradas atualmente no mercado, ressaltando a deficiência no mercado de Ferramentas CASE para usuários finais.

12 2 Na seção dois são apresentados os conceitos gerais de Ferramentas CASE. A implementação de um protótipo para a verificação de estruturas de base de dados Oracle é descrita na seção três e as conclusões deste trabalho são apresentadas na seção quatro.

13 3 2 FERRAMENTAS CASE Atualmente, a palavra ferramenta está muita associada à idéia de ferramenta de software ou ferramenta automatizada, que é um software feito para auxiliar em alguma tarefa. A Ferramenta CASE é a solução que mais tem causado revolução hoje em dia nos ADS's (Ambiente de Desenvolvimento de Software), com ela é possível baixar em muito o tempo total de desenvolvimento de software. Sua presença tornou-se vital para o bom funcionamento de um ADS, auxiliando em todo o ciclo de desenvolvimento (Gerência, Análise, Projeto, Implementação e Teste), além de exercer uma grande importância para a manutenção do software. Esta importância também pode estar associada ao apoio realizado pelas Ferramentas CASE às metodologias e métodos que vão surgindo. Sem ferramentas, uma metodologia ou método não terá boa aceitação no mercado, isto ocorreu com diagramas como o DFD (Diagrama de Fluxo de Dados) e o E-R (Entidade Relacionamento), que só foram amplamente utilizados quando surgiram as primeiras ferramentas para auxiliar na tarefa de diagramação. 2.1 Ambientes CASE Em [YONEZAWA], o autor apresenta três tipos de ambientes CASE, a saber: 1. Lower-CASE ferramentas de ambientes mais simples, provêm suporte à codificação, teste, depuração e manutenção do código do software; 2. Upper-CASE ferramentas de ambientes mais complexos, automatizam diversas tarefas de análise e de projetos de sistemas e são capazes de gerar código automaticamente, a partir das especificações dadas; 3. I-CASE (Integrated-CASE) ambiente caracterizado por um grupo de Ferramentas CASE integradas, isto é, que se relacionam entre si (entradas e saídas) e que permitem controlar a consistência dos dados quando uma metodologia é seguida. A idéia de metodologia embutida no ambiente garante uma maior integração entre as ferramentas, permitindo que as próprias ferramentas façam a verificação de consistência dos dados gerados por elas.

14 4 Ferramentas CASE Arcabouço de integração Serviços de portabilidade Sistema operacional Plataforma de hardware Arquitetura do ambiente Figura 2-1 Blocos Construtivos de CASE. Para [PRESSMAN95], a Figura 2-1 representa uma fundação abrangente para a integração de Ferramentas CASE. No entanto, a maioria das Ferramentas CASE utilizadas hoje não foi construída usando todos esses blocos construtivos. De fato, algumas Ferramentas CASE permanecem como soluções pontuais. Isto é, uma ferramenta é usada para assistir uma atividade específica de engenharia de software (por exemplo, modelagem de dados) mas não se comunica indiretamente com outras ferramentas, não está ligada a uma base de dados de projeto, não é parte de um I-CASE. Apesar dessa situação não ser ideal, uma Ferramenta CASE pode ser usada bastante efetivamente, mesmo sendo uma solução pontual. 2.2 Vantagens e Desvantagens Ainda segundo [PRESSMAN95], dentre as vantagens na utilização das Ferramentas CASE pode-se levar em consideração os seguintes itens, a saber: 1. Maior qualidade dos produtos finais as Ferramentas CASE diminuem a probabilidade de erros, uma vez que podem ajudar no controle de consistência dos dados em um ADS. Também proporcionam maior eficácia dos produtos, ao auxiliarem as fases de Análise e Teste do produto pelo usuário; 2. Produtividade ao ajudar e até mesmo ao realizar algumas tarefas automaticamente, as ferramentas contribuem para uma maior agilidade no desenvolvimento de software, isto é, mais produtos em menos tempo; 3. Eliminação de trabalho monótono as Ferramentas CASE podem realizar algumas tarefas cansativas para os desenvolvedores, tais como procurar informações e desenhar símbolos de um diagrama, as quais são mais suscetíveis ao erro; 4. Mais tempo para a tomada de decisão em conseqüência de as ferramentas realizarem certas atividades pelas pessoas, estas ficam liberadas para outras tarefas,

15 5 geralmente mais nobres, que exigem tomadas de decisão e criatividade, ao invés de tarefas repetitivas; 5. Flexibilidade para mudanças as ferramentas permitem que sejam mudados dados e diagramas de maneira mais rápida e fácil, o que ajuda o desenvolvedor no trabalho de tentar satisfazer o usuário; 6. Menos programação as ferramentas eliminam muito do trabalho de programação, deixando mais tempo para que a equipe técnica se preocupe com a Análise do Sistema, que é onde se define como solucionar o problema do usuário; 7. Melhor documentação por armazenarem dados e diagramas, as ferramentas também contribuem para uma melhor documentação do sistema, agilizando relatórios, busca de informações e alterações; 8. Manutenção mais fácil e ágil por conseqüência do item anterior, é possível ter mais informações sobre o software na hora de realizar sua manutenção (correção, atualização ou expansão). Conforme [TRAVASSOS], as vantagens descritas acima podem ser rebatidas com algumas desvantagens: 1. Incompatibilidade de ferramentas; 2. Elevado custo da ferramenta e do treino para a sua utilização; 3. Limitações na flexibilidade da documentação; 4. Impossibilidade de utilizar vários métodos na mesma ferramenta; 5. Modificação cultural; 6. Ferramentas de gerência não integradas ás atividades; 7. Armazenamento de dados inadequados. 2.3 Taxonomia Para melhor entender o âmbito de CASE e para melhor apreciar onde tais ferramentas podem ser aplicadas, é necessária a criação de uma taxonomia de Ferramentas CASE. Alguns riscos são inerentes sempre que se tenta categorizar Ferramentas CASE, pois uma confusão (ou antagonismo) pode surgir ao se colocar uma ferramenta específica numa categoria, quando outros poderiam acreditar que ela pertencesse à outra categoria. Segundo [TRAVASSOS], inicialmente pode-se considerar a seguinte taxonomia, descrita na Figura 2-2:

16 6 1. Ferramentas Horizontais oferecem serviços utilizados durante todo o ciclo de vida de um software, tais como suporte à documentação e gerenciamento de versões e configurações; 2. Ferramentas Verticais são utilizadas em fases específicas do ciclo de vida de um software, tais como análise de requisitos e teste de software. Figura 2-2 Classificação de Ferramentas CASE. Um outro tipo de taxonomia pode ser criado conforme o conjunto de serviços principais que as Ferramentas CASE oferecem. Um serviço é uma ação efetuada pelo computador que é de interesse do desenvolvedor [SCHEFSTRÖ E BROEK]. Uma proposta de classificação é apresentada na tabela 2-1 [PRESSMAN92]. Através desta tabela podemos observar o amplo espectro de Ferramentas CASE existentes, apesar de ser comum a referência a Ferramentas CASE como ferramentas específicas para análise e projeto de software. Tabela 2-1 Classificação de Ferramentas CASE. Atividades Exemplos de Ferramentas Planejamento de Sistemas Gerenciais Foundation, Interactive Engineering Workbench, Information Engineering Facility; Gerenciamento de Projetos SuperProject, Microsoft Project, MacProject II, ESTIMATES; Especificação de Requisitos CORE, RMS/PC, R-Trace; Especificação Formal de Sistemas CADIZ, OBJ; Documentação Interleaf, Page Maker (Aldus); Comunicação Utilitários do Unix, Microsoft mail; Controle de Qualidade Q/Auditor, Auditor; Gerenciamento de Versões e Configurações SCCS do Unix, PVCS ; Análise e Projeto de Software JSD, SADT, HOOD, PC Case, OMT; Projeto e Desenvolvimento de Interfaces Interviews, Lucas Film; Programação Turbo X s, Anna.

17 7 Baseando-se agora em [PRESSMAN95], tem-se uma taxonomia de Ferramentas CASE por função semelhante à descrita na tabela 2-1, a saber: 1. Ferramentas de Engenharia de Processo de Negócio estas ferramentas modelando os requisitos de informação estratégica de uma organização, fornecem um metamodelo a partir do qual são derivados sistemas de informação específicos. Em vez de focalizar os requisitos de uma aplicação específica, a informação do negócio é modelada à medida que se move entre as várias entidades organizacionais de uma companhia. O objetivo principal das ferramentas dessa categoria é representar os objetos de dados de negócio, seus relacionamentos e como esses objetos de dados fluem entre as diferentes áreas de negócio, dentro de uma companhia; 2. Ferramentas de Gerenciamento de Projetos uma ferramenta para auxílio à Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software deve armazenar informações sobre orçamento (custos e investimentos), cronogramas, atividades, recursos, documentos e decisões. Deve oferecer recursos para que sejam feitos gráficos tais como atividades X pessoal, atividades X recursos, pessoal X recursos ou deve ela mesma gerar estes gráficos a partir de informações fornecidas pelo usuário. Quando houver algum problema (por exemplo, atraso no cronograma ou gastos excedentes), a ferramenta deve avisar o Gerente de Projeto e recalcular as conseqüências (o novo prazo ou o aumento nos custos). Esta ferramenta também deve ser responsável pelo armazenamento dos documentos do Projeto (tais como relatórios de andamento/atividades, planos, atas de reuniões, etc). Outra tarefa importante é o Controle de Versões, pois durante o desenvolvimento de software, são criadas várias versões do sistema, sendo que cada versão é composta de versões de módulos. Então, a ferramenta deve armazenar informações sobre quais módulos foram utilizados, onde eles estão guardados, quem os fez e como eles foram integrados. Estas informações serão importantes no caso de manutenção do sistema; 3. Ferramentas de Documentação ferramentas de produção de documentos e de editoração eletrônica apóiam praticamente toda a engenharia de software. A maioria das organizações de desenvolvimento de software gasta uma grande quantidade de tempo desenvolvendo documentos e, em muitos casos, o processo de documentação propriamente dito é bastante ineficiente. É comum uma organização de desenvolvimento de software gastar 20% ou 30% de todo o esforço de desenvolvimento de software em documentação. Por esta razão, as ferramentas de documentação fornecem uma importante oportunidade para melhorar a produtividade;

18 8 4. Ferramentas de Garantia de Qualidade a maioria das Ferramentas CASE que alegam focalizar garantia de qualidade são na verdade ferramentas de métricas que fazem a auditoria do código-fonte para assegurar o atendimento das normas de linguagem. Outras ferramentas extraem métricas técnicas num esforço de projetar a qualidade do software que está sendo construído; 5. Ferramentas de Gestão de Configuração de Software a gestão de configuração de software fica no miolo de qualquer ambiente CASE. As ferramentas podem assistir as cinco principais tarefas de SCM (Software Configuration Management) (identificação, controle de versão, controle de modificação, auditoria e listagem de categorias); 6. Ferramentas de Prototipação diversas ferramentas diferentes de prototipação podem ser usadas. Pintores de tela permite ao engenheiro de software definir o layout de tela rapidamente para aplicações interativas. As ferramentas CASE de prototipação mais sofisticadas permitem a criação de projeto de dados acoplado com layout, tanto de tela quanto de relatório. Muitas ferramentas de análise e projeto têm extensões que fornecem uma opção de prototipação. As ferramentas PRO/SIM (Prototipação/Simulação) geram estruturas de código-fonte Ada e C para construir aplicações (de tempo real). Finalmente, diversas ferramentas de quarta geração têm característica de prototipação; 7. Ferramentas de Reengenharia ferramentas para software herdado. Compõem um conjunto de atividades de manutenção que atualmente absorvem uma significativa porcentagem de todo o esforço relacionado a software. A categoria de ferramentas de reengenharia pode ser subdividida nas seguintes funções: 7.1 Ferramentas de engenharia reversa para especificação aceitam o códigofonte como entrada e geram modelos gráficos de análise e projeto estruturado, listas de onde onde-usado e outras informações de projetos; 7.2 Ferramentas de reestruturação e análise de código analisam a sintaxe do programa, geram um grafo de fluxo de controle e geram automaticamente um programa estruturado; 7.3 Ferramentas de reengenharia de sistemas on-line são usadas para modificar sistemas de base de dados on-line. Essas ferramentas são limitadas a linguagens de programação específicas (apesar da maioria das principais linguagens serem apoiadas) e requerem algum grau de interação com o engenheiro de software;

19 9 8. Ferramentas de Análise e Projeto ferramentas de análise e projeto permitem ao engenheiro de software criar modelos do sistema a ser construído. Os modelos contêm uma representação dos dados, funções e comportamento (em nível de análise) e caracterizações do projeto de dados, arquitetural, em nível de componente e de interface. Pela a realização de verificações de consistência e de variedades de modelos, as ferramentas de análise e projeto fornecem aos engenheiros de software um certo grau de discernimento na representação da análise e ajudam a eliminar erros, antes que se propaguem para o projeto, ou pior, para a implementação propriamente dita; 9. Ferramentas de Programação hoje em dia já existem inúmeras ferramentas para projeto e implementação automática de interfaces. As mais simples geram a interface (inclusive o código do programa) a partir de descrições feitas por um projetista. Outras permitem a criação interativa da interface através de facilidades tais como: escolher um elemento de interface (menu, botão, barras, etc), posicioná-lo na tela, associar a ele uma rotina a ser chamada, alterar suas propriedades (cor, título, etc). As novas linguagens de programação (por exemplo, Visual-Basic, Delphi e Borland C++) já trazem embutidas estas tais ferramentas, imprescindíveis para um ambiente de programação. Entretanto, estas ferramentas ainda devem ser aperfeiçoadas para permitir a criação de interfaces avançadas, por exemplo, que utilizam recursos de multimídia (sons, imagens estáticas e vídeos); 10. Ferramentas de Integração de testes em seu indicador de ferramentas de testes de software, a engenharia de qualidade de software define as seguintes categorias de ferramentas de testes: 10.1 Aquisição de dados ferramentas que adquirem dados a serem usados durante o teste; 10.2 Medição estática ferramentas que analisam o código-fonte sem executar casos de teste; 10.3 Medição dinâmica ferramentas que analisam o código-fonte durante a execução; 10.4 Simulação ferramentas que simulam funções de hardware e outros dispositivos externos; 10.5 Gestão de testes ferramentas que assistem o planejamento, desenvolvimento e controle de testes; 10.6 Ferramentas de cruzamento funcional ferramentas que cruzam as fronteiras das categorias precedentes.

20 10 Deve-se levar em conta que muitas ferramentas de testes têm características que abrangem duas ou mais destas categorias. 2.4 Arquitetura As Ferramentas CASE encontradas atualmente no mercado geralmente funcionam de forma isolada. Estas utilizam formatos de dados proprietários, o que impede que ferramentas façam uso dos dados produzidos uma das outras. Exemplos dos tipos de arquitetura existentes são mostrados na Figura 2-3 [BROWN E FEILER]. Fontes Ferramentas a) Filtro Dados Derivados... Ferramentas com Dicionário de Dados b) Dicionário de Dados Ferramentas com Banco de Dados c) Banco de Dados Figura 2-3 Exemplos de Arquitetura de Ferramentas CASE.. O exemplo 2-3a. mostra uma ferramenta filtro que recebe arquivo de dados como entrada e transforma em arquivos de saída. Os arquivos trazem dentro de si o formato de dados da ferramenta, que geralmente é de complexa compreensão. O exemplo 2-3b. mostra uma ferramenta que utiliza um dicionário de dados para catalogar suas informações. Finalmente, o exemplo 2-3c. ilustra uma ferramenta que utiliza um gerenciador de banco de dados para armazenamento de suas informações.

21 11 3 IMPLEMENTAÇÃO DO PROTÓTIPO O protótipo DBComparer, desenvolvido na linguagem de programação orientada a objetos Borland Delphi 5, atua na fase de manutenção do ciclo de vida de um software, pois realiza a tarefa de verificação da estrutura de base de dados dos bancos Oracle detectando a existência de erros com eficiência e eficácia, sendo direcionado à utilização de usuários finais no papel de clientes do produto de software. Para a obtenção da estrutura da base de dados para a realização da verificação foi necessária a realização de um estudo sobre a arquitetura dos Bancos de Dados Oracle, apresentado na seção 3.1. Na seção 3.2, está detalhada a forma de obtenção da estrutura da base de dados sendo seguida pela seção 3.3, que apresenta a forma em que a verificação se baseia. 3.1 Arquitetura do Banco de Dados Oracle Segundo [LONEY], um banco de dados Oracle armazena seus dados em arquivos, sendo que existem estruturas internas do banco de dados que fornecem um mapeamento lógico dos dados para estes arquivos, permitindo que diferentes tipos de dados sejam armazenados separadamente. Essas divisões lógicas são chamadas de tablespaces. Cada banco de dados tem no mínimo um tablespace chamado tablespace SYSTEM. As tabelas de dicionário de dados armazenam todas as informações sobre todos os objetos do banco de dados: código fonte dos pacotes, procedimentos, funções, triggers, métodos etc. Os segmentos de dicionário de dados que armazenam fisicamente as tabelas de dicionário de dados, estão armazenados no tablespace SYSTEM. 3.2 Obtenção da Estrutura da Base de Dados A estrutura da base de dados é adquirida pelo protótipo através de comandos selects nas tabelas dos dicionários de dados da tablespace SYSTEM do Oracle. Esses comandos selects foram obtidos utilizando os aplicativos SQL Explorer e SQL Monitor concorrentemente.

22 12 Figura 3-1 Telas dos aplicativos SQL Explorer e SQL Monitor atuando concorrentemente 3.3 Verificação da Estrutura de Base de Dados A forma de verificação da estrutura de base de dados se baseia na comparação da base de dados do desenvolvedor com a base de dados do cliente Gerador de Arquivo Binário Inicialmente foi desenvolvido um gerador de arquivos binários direcionado apenas a utilização do desenvolvedor. Os usuários finais terão acesso apenas ao protótipo DBComparer e a um arquivo binário criado pelo desenvolvedor através deste gerador, contendo a estrutura de base de dados correta que será base de comparação com a estrutura de base de dados do cliente. A opção de trabalhar com arquivos binários foi escolhida na intenção de se evitar que o usuário final altere dados contidos no arquivo, o que não seria possível com a utilização de arquivos textos.

23 13 Figura 3-2 Tela do Gerador de arquivos binários Para a geração do arquivo binário é necessária a configuração do diretório de destino do arquivo a ser gerado e a realização da conexão com a base de dados em que se deseja armazenar a estrutura no arquivo Protótipo DBComparer Ao ser iniciado, o protótipo considera as configurações de base de dados gravadas em um arquivo.ini (inicialização) criado anteriormente. Caso este arquivo ainda não exista, é necessário que antes do acionamento da verificação da base de dados, o usuário acesse a opção de conexão com o banco de dados para que o protótipo se conecte a base de dados que deverá ser verificada e gere o arquivo.ini. O usuário terá a opção de realizar a verificação de todos os objetos existentes na estrutura de uma base de dados ou de selecionar apenas o(s) objeto(s) que deseja verificar.

24 14 Figura 3-3 Tela principal do DBComparer Quando acionado o botão Verificar Base todos os objetos ou apenas os escolhidos terão sua consistência verificada, sendo que toda comparação é realizada com base no arquivo binário gravado no mesmo diretório que o executável do DBComparer. Para a execução dos comandos selects na base do cliente e para o armazenamento dos dados resultantes destes comandos, é utilizado um componente da linguagem DELPHI 5 chamado TQuery, destinado a transmitir comandos SQL para um banco de dados. Com a estrutura correta armazenada no arquivo binário e a estrutura a ser verificada armazenada em queries, o arquivo binário é aberto e lido para que seja iniciada a comparação das duas base de dados. Ao término da verificação, é exibida uma mensagem informando o usuário Figura 3-4. Figura 3-4 Mensagem exibida após o término da verificação

25 15 Com o término da verificação também é gerado um log (Figura 3-5) que pode ser visualizado tanto na janela principal do DBComparer ou no arquivo.log gerado e gravado no mesmo diretório que o executável do DbComparer. Figura 3-5 Tela principal do DBComparer com o Log de re sultado

26 16 4 CONCLUSÃO A pesquisa desenvolvida ao longo deste trabalho buscou o conhecimento sobre Ferramentas CASE, focando-se principalmente nos diversos tipos de Ferramentas existentes atualmente no mercado, para que fosse possível destacar a deficiência no mercado destas para usuários finais. Para tanto, foi implementado um protótipo de Ferramenta Case que atua na fase de manutenção do ciclo de vida do software, realizando a tarefa de verificação da base de dados dos clientes. Ao longo desta pesquisa ficou claro o nível de entusiasmo representado pela área de Ferramentas CASE perante a Engenharia de Software, já que é através dessas ferramentas que os desenvolvedores observam suas técnicas e capacidades aplicadas ao próprio processo de desenvolvimento de software, tornando este processo preciso, efetivo e assistido, além de beneficiar a comunidade em geral obtendo um desenvolvimento de software de qualidade. Talvez seja pelo fato de que as Ferramentas CASE sejam desenvolvidas objetivando a automação de tarefas executadas durante o ciclo de vida de um software, que geralmente são direcionadas apenas à utilização dos desenvolvedores de software. A implementação do protótipo sugere a utilização em conjunto de desenvolvedores e usuários finais, o nde o usuário final, no caso o cliente, atua diretamente na execução do protótipo de Ferramenta CASE no lugar do desenvolvedor, que não possui mais a sua presença pessoal ou por telefone solicitada para a realização da tarefa, já que com a utilização do protótipo, as informações corretas não são mais de posse apenas do desenvolvedor. Desta forma, temos uma Ferramenta CASE atuando na automação de uma tarefa executada durante uma das fases do ciclo de vida de um software: a fase de manutenção, direcionada à utilização de usuários finais. A tendência é de cada vez mais surgir ferramentas que auxiliem no desenvolvimento de software, tornando os ambientes de desenvolvimento de software cada vez mais qualitativos, automatizados e, conseqüentemente, mais eficazes e eficientes. Este é o atual desafio da engenharia de software: projetar Ferramentas CASE que atuem o mais eficaz possível. 4.1 Contribuições Resumidamente, as principais contribuições gerais deste estudo foram o conhecimento dos diversos tipos de Ferramentas CASE destacando sua importância para a Engenharia de Software, além da implementação do protótipo de Ferramenta CASE direcionada a utilização

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