UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO O PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL FRENTE AOS DESAFIOS DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ELISANDRA BIANCHIN CUIABÁ MT 2011 UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

2 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO O PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL FRENTE AOS DESAFIOS DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DIANTE DASECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ELISANDRA BIANCHIN Orientador: Profª. MSc. Eunice Pereira dos Santos Nunes Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Informática na Educação Modalidade a Distância do Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil, como requisito para conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Informática na Educação. CUIABÁ MT 2011 UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO CERTIFICADO DE APROVAÇÃO TÍTULO: O PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL FRENTE AOS DESAFIOS DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DIANTE DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO AUTOR: ELISANDRA BIANCHIN Aprovada em 13/05/2011 Profa. MSc. Eunice Pereira dos Santos Nune IC/UFMT (Orientador) Prof. MSc. Clodoaldo Nunes DAI/IFMT Prof. MSc. Raul Teruel dos Santos IC/UFMT

4 4 DEDICATÓRIA A Deus e a Jesus por estarem sempre ao meu lado e de minha família. Elisandra

5 5 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer aos professores da Escola Municipal São Domingos que tiveram a gentileza de me ajudar respondendo o questionário, para que este estudo pudesse se tornar um transmissor da necessidade das novas formas de informação e comunicação e principalmente a Professora Eunice Pereira dos Santos Nunes, minha orientadora, que é mestra no que faz.

6 6 RESUMO Bianchin, Elisandra. O PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL FRENTE AOS DESAFIOS DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização em Informática na Educação Modalidade à Distância, do Instituto de Computação da Universidade Aberta do Brasil da Universidade Federal de Mato Grosso. O tema foi escolhido para conhecer algumas tecnologias da informação e comunicação e os desafios do uso de suas ferramentas pelo professor na escola. Entrar no mundo da comunicação imediata através da tecnologia que se inova a cada dia é um desafio para todos, contudo, como o professor pode trabalhar com os alunos que vivem diariamente com celulares, MP3,4,5...e tantas outras novidades que surgem no mercado. Fica a dúvida de como adaptar e aplicar essas tecnologias na educação de forma construtiva, gerando conhecimento através das disciplinas do currículo. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi identificar como o professor do ensino fundamental de uma escola municipal da rede pública de Sorriso MT vem utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação como ferramenta pedagógica. Compreender através de pesquisa bibliográfica, a relação entre professor e computador, identificar algumas principais tecnologias de informação e comunicação disponíveis na Web 2.0 e como esta pode contribuir como ferramenta pedagógica. Através do método qualitativo e da aplicação de um questionário baseado na Escala de Desempenho em Informática Educacional (EDIE) buscou-se identificar o perfil dos professores e como eles vem utilizando os recursos tecnológicos na educação. Percebemos com este estudo a necessidade da formação continuada, onde o professor poderá adquirir ou ampliar seus conhecimentos tecnológicos e assim ter condições de praticar de fato a informática na educação. Palavras-chave: tecnologias da informação e comunicação, desafios, formação continuada, escala de desempenho em informática educacional.

7 7 SUMÁRIO DEDICATÓRIA...4 AGRADECIMENTOS...5 RESUMO...6 SUMÁRIO...7 LISTA DE TABELAS...8 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS...9 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INTERNET NA ESCOLA UM NOVO PARADIGMA NA INTERNET: COMO E PORQUE UTILIZAR AS TICs NA EDUCAÇÃO FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS PROFESSORES...20 CAPÍTULO 2 - CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA A ESCOLA INVESTIGADA SUJEITOS DA PESQUISA ESCALA DE DESEMPENHO EM INFORMÁTICA EDUCACIONAL (EDIE)...26 CAPÍTULO 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES ANÁLISE DE DADOS DAS QUESTÕES ABERTAS ANÁLISES DE DADOS DAS QUESTÕES FECHADAS...31 CAPÍTULO 4 - CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE A ANEXO A... 43

8 LISTA DE TABELAS 8 Tabela 1 - Experiência dos professores na área educacional...25 Tabela 2 - Ferramentas da Web 2.0 utilizadas pelos professores...31 Tabela 3 - Fator 1- Nível Básico de Desempenho...32 Tabela 4 - Fator 2- Nível Intermediário de Desempenho...32 Tabela 5 - Fator 3- Nível Avançado de Desempenho...34

9 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 9 EDIE INEP ISTE LSI TEC POIE TICs Escala de Desempenho em Informática Educacional Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico Professor Orientador em Informática Educativa Tecnologias de Informação e Comunicação

10 10 INTRODUÇÃO O grande avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos últimos 20 anos, principalmente em relação à área educacional, evidencia que estamos frente a uma educação que necessita de modificações para atender alunos cada vez mais abertos ao uso das tecnologias atuais, e em consequência, exige professores cada vez mais capacitados para explorar o potencial das ferramentas digitais no cotidiano escolar. Contudo nos perguntamos: como o professor vê o seu trabalho diante do computador, seja para seu próprio uso no planejamento das aulas ou utilizando com seus alunos, de forma prática e produtiva no laboratório de informática? As tecnologias estão exigindo um ambiente educacional que leve os alunos para um mundo cheio de possibilidades, que transforme a sala de aula, de forma que a alfabetização tecnológica se inicie mais rapidamente, para que assim os alunos possam aprender hoje para trabalhar futuramente, porque o mundo está na era digital. Conforme Joly (2004, p. 1): O desenvolvimento de uma sociedade informatizada tem exigido das pessoas padrões de comportamento adaptados aos novos recursos informatizados. Isto implica em adquirir habilidades e conhecimentos necessários para operar um computador em qualquer situação funcional da vida diária, visando à aplicação, comunicação, busca de informação ou solução de problemas. Os estudiosos denominam este processo computer literacy, technology literacy ou alfabetização tecnológica. Tal necessidade tem causado grande impacto e preocupado, tanto pesquisadores quanto psicólogos educacionais e professores quanto à melhor estratégia para adaptar as novas tecnologias ao processo de aprendizagem do aluno. Buscar estratégias para uma aprendizagem significativa com o uso da informática na educação é uma necessidade e uma preocupação de todos àqueles que estão envolvidos no processo educacional. O avanço das TICs nos faz refletir sobre a nossa atuação como professores do ensino fundamental frente ao avanço tecnológico. Muitas crianças e jovens não possuem

11 11 computadores em seus lares, então como não oferecer a eles a possibilidade de estarem conectados com esta intrigante forma de se comunicar e aprender? É a escola que pode proporcionar essa interação e o professor é o elo nesta busca de novos conhecimentos. Contudo, para o computador não ter apenas a função de videogame, devem os professores questionar o que sabem sobre informática, qual a sua importância, quais são suas habilidades, sabem escolher, usar e avaliar os recursos tecnológicos? Os questionamentos são inúmeros, devido à relevância que deve ser dada à área de Informática na Educação. Diante do computador, o professor com habilidades tecnológicas consegue identificar e compreender suas informações para junto de seus alunos utilizá-las da melhor forma possível, nas diversas situações do cotidiano escolar. Contudo, o professor que não tem habilidade com essa tecnologia acaba ficando com medo da máquina. Medo ou receio de estragá-lo, primeiramente, medo ou receio de não conseguir nem ao mesmo pesquisar na Internet, medo ou receio de perguntar alguma coisa que ele considera boba e ser motivo de graça, medo ou receio de saber menos que seus alunos. Esse receio pode ser justificado pelo fato da Internet ter sido difundida depois que muitos dos professores já tivessem se formado ou estavam se formando, e que hoje devem buscar este conhecimento por conta própria. No entanto, salienta-se que se os professores não se libertarem dos receios e partirem para a capacitação, o maior prejudicado será o aluno, que muitas vezes utilizam o laboratório de informática por insistirem muito por uma atividade que utilize o computador, e muitas vezes acabam apenas fazendo uma cópia da pesquisa encontrada nas páginas Web. Ainda me vejo hoje como um desses professores, sei que para se libertar desse medo leva tempo e que o tempo é cada vez mais curto em termos de tecnologia. Porém, com os estudos feitos sobre aplicação da informática na educação consegui suprir muitas falhas e acabei com esta resistência. Pois, acredito ser o professor o interlocutor das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e que pode levar o aluno a aprender a aprender. Nesse cenário, o objetivo principal desta pesquisa é apresentar como o professor do Ensino Fundamental de uma escola municipal da rede pública da cidade de Sorriso-MT vem utilizando as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs),

12 12 tais como os recursos da Web 2.0, como ferramenta pedagógica nos conteúdos abordados nas diversas disciplinas do currículo. Para alcançar o objetivo principal proposto neste trabalho, alguns objetivos específicos foram traçados: Realizar uma revisão bibliográfica na área, buscando compreender a relação professor-computador; algumas principais TICs disponíveis na Web 2.0 e como esta pode contribuir como ferramenta pedagógica. Elaborar um questionário baseado na Escala de Desempenho em Informática Educacional (EDIE) e aplicá-lo com professores de uma escola municipal de Sorriso - MT, buscando conhecer a opinião dos professores sobre os recursos tecnológicos utilizados na educação; identificar se o computador fez parte da sua formação; se estão utilizando no cotidiano e de qual forma; se aceitam esta tecnologia como recurso pedagógico ou se sentem receio em usar esta ferramenta e se busca participar de cursos de capacitação que exploram o uso das TICs como ferramenta educacional. Esta pesquisa visa contribuir na busca de respostas para os conflitos encontrados na área de Informática na Educação. Acredita-se que a aplicação do questionário semi-aberto, com perguntas abertas e fechadas sem a identificação dos professores (apenas a formação) para que não haja medo ou receio de expor seus conflitos, seja a maneira mais adequada de se atingir os objetivos propostos. O questionário foi formulado com base na Escala de Desempenho em Informática Educacional (EDIE)¹. Esta escala foi avaliada pela psicóloga e doutora em Psicologia Escolar pela Universidade de São Paulo, Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly, que observou ser um instrumento de avaliação com bom índice de precisão quando utilizado para avaliar os docentes que utilizam estratégias educacionais informatizadas ou para avaliar o desempenho daqueles que realizam cursos de capacitação na área. Fonte:

13 13 Segundo Joly (2004, p.1) o objetivo da escala é verificar o perfil do professor quanto ao uso da informática no processo de ensino porque há [...] a necessidade de avaliar-se o professor quanto aos seus padrões de desempenho diante do uso da informática na prática pedagógica. Tal tarefa requer instrumentos construídos especificamente para esse fim. Este trabalho está estruturado da seguinte forma: o Capítulo I aborda a fundamentação teórica relacionada à pesquisa, O Capítulo II apresenta os caminhos metodológicos adotados neste trabalho, apresentando os dados da pesquisa de campo. No Capítulo III encontra-se a análise dos dados levantados na pesquisa de campo. E para finalizar o Capítulo IV apresenta as Conclusões deste trabalho, seguido das Referências utilizadas no desenvolvimento da monografia.

14 14 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 INTERNET NA ESCOLA Segundo os dados do Censo Escolar 2010 que foram divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) no dia 20 de dezembro de 2010, o acesso à internet supera todos os outros itens de infraestrutura, como quadra de esporte, biblioteca, laboratório de ciências e de informática e acessibilidade para deficientes físicos. Conforme reportagem de Paraguassú (2010, p.1) publicada no jornal O Estado de São Paulo², no dia 22 de dezembro de 2010, com a manchete Escola têm mais internet que biblioteca : O sistema de internet nas escolas cresceu rapidamente por causa de uma obrigação contratual das operadoras de telefonia que, para renovar a concessão, tiveram de se comprometer a instalar a banda larga em todas as escolas do País. Segundo o ministério, no primeiro semestre de 2011 todas as 62 mil escolas públicas terão acesso à internet. Se o governo federal está investindo mais em informática que em biblioteca ou laboratórios, mesmo sabendo da tamanha importância dos mesmos, isso revela que a falta de equipamentos não será mais o grande problema. A Fundação Victor Civita, em parceria com o Ibope Inteligência e a LSI-TEC, realizou em 2009, uma pesquisa sobre o uso da informática nas escolas públicas das capitais brasileiras, onde o estudo revelou que a infraestrutura de tecnologia nas escolas corre à frente da formação de professores para o uso adequado dela, sendo hoje primordial promover a formação dos professores para que saibam usar a tecnologia com foco na aprendizagem dos conteúdos. Fonte:<

15 15 Os dados levantados pelos pesquisadores revelam que 70% dos professores questionados dizem estar pouco ou quase nada preparados para o uso das tecnologias na educação. Os pesquisadores da Fundação Victor Civita em parceria com o Ibope Inteligência e a LSI-TEC³ através desta pesquisa quantitativa sobre uso das TICs nas escolas das capitais brasileiras, após a análise dos dados do trabalho segundo Lopes (2009, p.1) mostram acertos e problemas comuns no uso de computadores e da internet, concluindo que: - a maioria das escolas tem recursos materiais para fazer algum tipo de uso pedagógico do computador; - quanto maior o tamanho da escola e os recursos e infraestrutura disponíveis, mais proficiente é a utilização do computador e da internet no processo de aprendizagem; - a presença do Poie influi positivamente na utilização da tecnologia como ferramenta de ensino e aprendizagem; - a tecnologia deve ser integrada ao PPP da escola, no seu monitoramento e avaliação e ao planejamento de atividades do professor; - apesar dos dados levantados sobre recursos e infraestrutura serem favoráveis, infraestrutura, formação de professores e problemas com acesso à internet são apontados como os principais problemas para o uso pedagógico do computador; - a formação oferecida não é percebida como suficiente e adequada, pois falta preparo para o uso da tecnologia centrado em ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares; - o número de professores que usam a tecnologia com seus alunos é ainda pequeno e este uso se dá eminentemente no laboratório de informática; - na maioria das escolas, as atividades que utilizam tecnologia e são realizadas com os alunos têm pouca complexidade ou usam de recursos simples. A presença do POIE que os pesquisadores afirmam influir positivamente no uso das tecnologias na aprendizagem é o trabalho do Professor Orientador de Informática Educativa que otimiza o trabalho no laboratório, contudo o que vale salientar nas suas conclusões é em relação à formação do professor que não é suficiente e adequada ao uso das TIC, que o número dos que as usam ainda é pequeno e que as atividades realizadas não utilizam todos os recursos disponíveis. Fonte:: shtml

16 UM NOVO PARADIGMA NA INTERNET: A WEB 2.0 Interatividade, essa é a palavra que rege a nova face da Internet através da Web 2.0. Com o avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o professor do Século XXI necessita estar preparado para este novo modo de aprender, pois conforme Coutinho e Bottentuit (2007, p. 199): [...] Precisamos formar professores que dominem uma série de novas competências porque os desafios do futuro são enormes: a enorme teia de informação a que chamamos Internet já não é apenas um espaço a que acedemos para buscar informação mas um ambiente descentralizado de autoridade, onde o conhecimento é construído de forma colaborativa já que cada um (e todos) somos livres para aceder, utilizar e reeditar a informação. Não só os professores são desafiados a enfrentar a Web 2.0, todos na escola estão sujeitos a esse novo ambiente de acordo com os autores Coutinho e Bottentuit (2007, p. 199): [...] Os ambientes de aprendizagem do futuro serão necessariamente abertos e flexíveis, interativos, combinando diferentes modos e estilos de aprendizagem dependendo do objeto de estudo, do aluno, do professor, do contexto, respeitando o nível de desenvolvimento cognitivo de cada um. Mas sabendo de toda a necessidade de interagirmos com a Internet através da Web 2.0, nos perguntamos o que ela tem de especial a oferecer para a educação. Quais são suas características? Coutinho e Bottentuit (2007, p.200) especificam: Interfaces ricas e fáceis de usar, sucesso da ferramenta depende do número de utilizadores, pois os mesmos podem ajudar a tornar o sistema melhor, gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados, maior facilidade de armazenamento de dados e criação de páginas online, vários utilizadores podem aceder a mesma página e editar as informações, as informações mudam quase que instantaneamente, os sites/softwares estão associados a outros aplicativos tornando-os mais ricos e produtivos e trabalhando na forma de plataforma (união de vários aplicativos), os softwares funcionam basicamente online ou podem utilizar sistemas offline com opção para exportar informações de forma rápida e fácil para a

17 17 web; os sistemas param de ter versões e passam a ser actualizados e corrigidos[...] Através das interfaces fáceis de usar, quem utiliza tem a flexibilidade de poder atuar na construção deste novo e rápido modo de comunicação. Coutinho e Bottentuit (2007, p.200) colocam: [...] Os softwares da web 2.0 geralmente criam comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto, a atualização da informação é feita colaborativamente e torna-se mais fiável com o número de pessoas que acessa e atualiza, com a utilização de tags em quase todos os aplicativos, ocorre um dos primeiros passos para a web semântica e a indexação correta dos conteúdos disponibilizados Interatividade, facilidade, rapidez, esses são alguns dos adjetivos da Web 2.0, mas como podemos usá-la diretamente com os alunos? Quais são as principais ferramentas utilizadas? Coutinho e Bottentuit (2007, p.200) as classificam em duas categorias: Na primeira categoria incluem-se as aplicações que só podem existir na Internet e cuja eficácia aumenta com o número de utilizadores registrados, como por exemplo: Google Docs & Spreadsheets, Wikipédia, del.icio.us, YouTube, Skype, ebay, Hi5, etc. Na segunda categoria incluem-se as aplicações que podem funcionar offline, mas que também podem trazer grandes vantagens se estiver online: Picasa Fotos, Google Map, Mapquest, itunes, etc. Entre as diversas ferramentas existentes, a ferramenta que mais se destaca na escrita colaborativa são os Blogs. Com ele você pode postar suas opiniões, seus trabalhos, pesquisas, vídeos, fotos, de forma individual ou coletiva. Segundo Coutinho e Bottentuit (2007,p. 201) apud Oravec (2003): Nesse sentido há quem os considere meios flexíveis muito potentes para a comunicação em ambientes b-learning [7], quem advogue que a construção de blogs encoraja o desenvolvimento do pensamento crítico ou que ainda que o blogging se inspira nas teorias de Vigotsky, ao oferecer aos estudantes a oportunidade de confrontarem as suas ideias/reflexões num plano social, participando na construção social do conhecimento

18 18 Não só o blog é uma ferramenta de sucesso da Web 2.0, mas inúmeras outras já fazem parte do cotidiano das pessoas, como as redes sociais 1, como o Hi5, Orkut, Messenger, blogs, wikis, Podcast, Google Docs & Spreadsheets, ferramentas de comunicação online como o Skype, Messenger, Voip, Googletalk, ferramentas de acesso a vídeos como o YouTube, GoogleVideos, YahooVideos e Delicious. Uma ferramenta muito útil para o professor são os wikis. O seu uso contribui no desenvolvimento da autonomia e da cooperação, levando o aluno mediado pelo professor a criar de forma colaborativa seus textos, com o apoio inclusive dos colegas da turma. Podendo ser registrado, publicado e divulgado. A Web 2.0 torna a Internet mais acessível, aumentando cada vez mais o número de utilizadores, por sua forma fácil, rápida e cheia de possibilidades de comunicação e geração de conhecimentos, devendo suas ferramentas ser utilizadas na escola adequadamente ao projeto pedagógico dos cursos. Com a colaboração da Web 2.0 o professor pode ampliar a capacidade do aluno pesquisar, escrever um texto, de trabalhar de forma individual ou em equipe, sendo este tipo de aluno que almeja a sociedade atual, como um futuro profissional apto a atuar no mercado de trabalho em diferentes contextos e de forma multidisciplinar. 1.3 COMO E PORQUE UTILIZAR AS TICs NA EDUCAÇÃO Vivemos hoje no mundo digital, onde nossas crianças crescem rodeadas de equipamentos que as fascinam, principalmente os audiovisuais e digitais. Elas têm acesso aos celulares desde muito pequenas pois seus pais necessitam monitorá-las, ganham vídeo games ou computadores para ficarem em casa enquanto os pais trabalham, assistem DVDs com menu interativo, e assim vão adquirindo habilidades e interagindo cada vez mais com as tecnologias. Mas toda essa habilidade adquirida no contato diário com esses equipamentos em suas casas deve ter continuidade da mesma forma na escola? Como o professor deve trabalhar o uso dessas ferramentas, deve ser a sua maneira ou deve o 1 São relações entre os indivíduos na comunicação por computador. O que também pode ser chamado de interação social, cujo objetivo é buscar conectar pessoas e proporcionar a comunicação e, portanto, utilizar laços sociais (

19 19 professor refletir sobre como e qual a melhor forma de obter resultados educativos com o seu uso. Conforme Sancho e Hernández (2006, p. 22): [...] O desafio é que os profissionais da educação mudem de imediato sua forma de conceber e pôr em prática o ensino ao descobrir uma nova ferramenta. Como mostra a história da educação, a administração e os professores costumam introduzir meios e técnicas adaptando-os à sua própria forma de entender o ensino, em vez de questionar suas crenças, muitas vezes implícitas e pouco refletidas, e tentar implantar outras formas de experiência docente. Mas querer mudanças educativas com o uso das TICs não é só montar uma sala de informática para que os professores levem seus alunos, Sancho e Hernández (2006, p. 26), descreve em seu livro Tecnologias para transformar a educação a opinião de Robert McClintock, professor da Universidade da Columbia sobre a importância de transformar as concepções e as práticas educativas para melhorar o processo e os resultados da aprendizagem com o uso das TIC. Sancho e Hernández (2006, p. 27), abordam e introduzem questões nos axiomas propostos por McClintock para que o uso das TICs signifique uma melhora na educação: [...] Explorar essas e outras questões decorrentes do processo, de forma individual ou coletiva, pode levar os professores, o pessoal de administração, os especialistas em educação e até mesmo os pais a situarem e entenderem as problemáticas educacionais da escola e ser a base para a tomada de decisões quanto as necessidades de formação, condições de trabalho e recursos necessários para uma integração educativa das TIC. Segundo os autores Sancho e Hernández (2006), ele determina sete axiomas fundamentais para utilizar de forma educativa as tecnologias de informação e comunicação: infraestrutura tecnológica adequada; impossibilidade de prever os resultados da aprendizagem; ampliação do conceito de interação docente; questionar o censo pedagógico comum. Dentre os sete axiomas, foram escolhidos três que são considerados os mais importantes para a pesquisa: Utilização dos novos meios nos processos de ensino e aprendizagem As escolas devem integrar os novos meios para todos os alunos em todos os aspectos do currículo. Até o momento, o cenário típico de incorporação das TIC no ensino foram as atividades extracurriculares, a

20 20 criação de uma nova disciplina (programação, páginas da web, etc.) ou o uso eventual em uma determinada disciplina de determinadas aplicações didáticas. Mais difícil é encontrar escolas em que o computador seja considerado um recurso de uso cotidiano de busca, criação e pesquisa. Sancho e Hernández (2006, p. 28). Enfoque construtivista da gestão O estabelecimento de um sistema efetivo de tratamento e acesso a informação e a comunicação entre a direção, os professores, os alunos e as famílias se configuram como um passo fundamental para que a comunidade educativa como um todo se beneficie das TIC e as utilize paulatinamente nos processos de ensino e aprendizagem. (Sancho e Hernández 2006, p. 31). Investimentos na capacidade do aluno de adquirir sua própria educação [...] a pressão para que professores e alunos se concentrem em passar nas provas. Esta perspectiva ligada as visões mais tradicionais de ensino vai contra a idéia das tecnologias digitais como investimento na autonomia dos estudantes para gerenciar sua educação, para que possam aprender perguntando e respondendo os desafios educativos e formativos da sociedade atual. 1.4 A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS PROFESSORES Acabar com os receios de levar nossos alunos ao laboratório de informática, perder o medo de conhecer e utilizar as ferramentas da Web 2.0 e principalmente tornar-se hábil com o computador requer de nós professores já formados, instruções para podermos desempenhar com sucesso uma aula utilizando as tecnologias de informação. Não é suficiente apenas participar de cursos básicos para digitar ou conhecer a máquina, muito menos de cursos que duram três ou quatro dias conforme Perrenoud et AL (2002). Devemos estar preocupados com o nosso desenvolvimento profissional, acabar com o sentimento de impotência que muitas vezes sentimos diante do aluno já habituado ao uso das tecnologias. Conforme Perrenoud et al (2002, p.89) o professor necessita de novas metodologias, novos paradigmas, novas práticas: As reformas atuais confrontam os professores com dois desafios de envergadura: reinventar sua escola enquanto local de trabalho e reinventar a si próprios enquanto pessoas e membros de uma profissão. A maioria deles será obrigado a viver agora em condições de trabalho e em

21 21 contextos profissionais totalmente novos, bem como a assumir desafios intelectuais e emocionais muito diversos daqueles que caracterizavam o contexto escolar no qual aprenderam seu oficio. Cabe a nós a busca de aprimoramento, de adquirir habilidades. Não podemos parar no tempo, as tecnologias estão aí, e cada vez mais atrativas, de acordo com Perrenoud et al (2002, p.172): [...] é fundamental que o profissional de educação invista em tecnologias inovadoras, contribuindo para que seus aprendizes encontrem seus próprios modos de construção. Vivemos atualmente o dilema de como trabalhar a Informática na Educação de modo significativo, mas sabemos que essa preocupação não é de hoje. Há 13 anos já se falava sobre essa problemática, conforme Coutinho. et.al. (1998, p. 65): Entretanto, o que se observa em relação à inserção da Informática na Educação é uma preocupação excessiva com a aquisição de equipamentos e uma proliferação de programas de computadores para a Educação (software educativo), como se isso pudesse garantir uma utilização eficaz do computador nos diferentes níveis e modalidades de ensino. A preocupação dos professores para tais utilizações não tem tomado parte nas prioridades educacionais na mesma proporção, deixando transparecer a ideia equivocada de que o computador e o software resolverão os problemas educativos. Conhecemos o problema porque fazemos parte dele, contudo queremos saber quais competências devemos desenvolver para que possamos atuar de modo significativo. Coutinho. et.al. (1998, p. 68), coloca: Assim, a formação não pode ser dissociada da atuação, nem se limitará dimensão pedagógica ou a uma reunião de teorias e técnicas. Não há como definir o currículo de formação ou da atuação como um conjunto fechado de objetivos e unidades de conteúdo. A formação e a atuação de professores para o uso da Informática na Educação é um processo que inter-relaciona o domínio dos recursos tecnológicos com a ação pedagógica e com os conhecimentos teóricos necessários para refletir, compreender e transformar essa ação. A necessidade de adquirir competências diante das TICs nos mostra que temos de entender a nova realidade e enfrentar os desafios que exigem uma transformação da nossa prática. De acordo com Coutinho. et.al. (1998, p. 58):

22 22 Esse novo papel exige maior empenho do professor, algo que não é adquirido em treinamentos técnicos ou em cursos em que os conceitos educacionais e o domínio do computador são trabalhados separadamente, esperando-se que os participantes façam a integração entre ambos. É preciso um processo de formação continuada do professor, que se realiza na articulação entre a exploração da tecnologia computacional, a ação pedagógica com o uso do computador e as teorias educacionais. O professor deve ter a oportunidade de discutir o como se aprende e o como se ensina. Deve também ter a chance de poder compreender a própria prática e transformá-la. Necessitamos mudar nossa prática, estar preparado para desenvolver competências. Mas como? Coutinho. et.al. a serem desenvolvidas: (1998, p.67) elenca as principais competências Estar aberto a aprender a aprender; Atuar a partir de temas emergentes no contexto e de interesse do aluno; Promover o desenvolvimento de projetos cooperativos; Assumir atitude de investigador do conhecimento e da aprendizagem do aluno; Propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre o pensar; Dominar os recursos computacionais; Identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prática pedagógica; Desenvolver um processo de reflexão na prática e sobre a prática, reelaborando continuamente teorias que orientam sua atitude de mediação. Em síntese, nós professores, estamos diante de um processo de mudanças, que conforme Perrenoud et AL (2002, p. 175), [...] Como educadores devemos observar nosso próprio processo, descobrindo nossas forças e desenvolvendo novas competências para que possamos tornar nossa prática pedagógica realmente efetiva.

23 23 2 CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA Esta pesquisa utilizou o método qualitativo para trabalhar o tema O professor do ensino fundamental frente aos desafios da informática na educação diante das novas tecnologias da informação e comunicação, por trazer contribuições para o alcance dos objetivos propostos. Segundo Minayo (2002, p.22): A pesquisa qualitativa responde questões muito particulares, ela se ocupa nas ciências sociais, com um nível de realidade que não podem ser quantificados, ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis. O instrumento utilizado para coleta de dados na pesquisa foi um questionário com perguntas abertas e fechadas. Marconi e Lakatos (2007) afirmam que questionário é um instrumento de coleta de dados com uma série ordenada de perguntas. Quando se utiliza os dois tipos de perguntas (abertas e fechadas), temos um questionário misto, que conforme Amaro, Póvoa e Macedo (2004, p 12.): O Existem dois tipos de questões: as questões de resposta aberta e as de resposta fechada. As questões de resposta aberta permitem ao inquirido construir a resposta com as suas próprias palavras, permitindo deste modo a liberdade de expressão. As questões de resposta fechada são aquelas nas quais o inquirido apenas seleciona a opção (de entre as apresentadas), que mais se adequa à sua opinião. Também é usual aparecerem questões dos dois tipos no mesmo questionário, sendo este considerado misto. questionário contém vinte e seis perguntas, destas, somente cinco são perguntas abertas. As restantes fechadas foram escolhidas da Escala de Desempenho em Informática Educacional - EDIE 2, que é dividida em três níveis de desempenho: o nível 2

24 24 básico de desempenho, o nível intermediário de desempenho e o nível avançado de desempenho. As vinte e uma questões escolhidas foram divididas em sete para cada nível, sendo estas as que trariam maior contribuição na obtenção de resultados satisfatórios. Para não haver qualquer receio em responder o questionário, o professor foi informado da não necessidade de expor o seu nome e de que poderia responder apenas o que soubesse, sendo pedido apenas a formação, ano de conclusão do curso de graduação, idade, sexo e o tempo de trabalho na educação. Os questionários foram aplicados na forma impressa com os professores durante sua hora atividade, onde a maioria respondeu no momento recebido. De acordo com Joly e Martins (2004) a escala EDIE tem um bom índice de precisão colocando-a como um instrumento a ser utilizado para avaliar os docentes que tanto utilizam estratégias educacionais informatizadas quanto o desempenho daqueles que realizam cursos de capacitação na área. A Escala de Desempenho em Informática Educacional (EDIE) avaliada por Joly (2004) baseia seus itens na Escala Likert utilizando quatro alternativas de resposta. Amaro, Póvoa e Macedo (2004, p 6) explicam que: A escala de Likert apresenta uma série de cinco proposições, das quais o inquirido deve selecionar uma, podendo estas ser: concorda totalmente, concorda, sem opinião, discorda, discorda totalmente. É efetuada uma cotação das respostas que varia de modo consecutivo: +2, +1, 0, -1, -2 ou utilizando pontuações de 1 a 5. É necessário ter em atenção quando a proposição é negativa. Nestes casos a pontuação atribuída deverá ser invertida. A apresentação dos dados pode ser feita de diversas formas. A escolhida foi apresentar numa tabela representada com o número das respostas favoráveis (muitas vezes e sempre) e desfavoráveis (nunca e algumas vezes) para uma melhor compreensão. 2.1 A ESCOLA INVESTIGADA A Escola Municipal São Domingos localizada no município de Sorriso - MT, atende nos períodos matutino e vespertino, alunos de Pré a 8ª Série. Possui 11 salas de aula, uma sala de reforço, uma biblioteca, uma quadra de esportes e um laboratório de

25 25 informática que no ano de 2010 recebeu computadores novos ampliando o acesso aos alunos. 2.2 SUJEITOS DA PESQUISA O questionário foi respondido por dezoito professores, que não representam o total dos professores que trabalham na escola, porque na ocasião da aplicação estava ocorrendo o final do quarto bimestre, a eleição para escolha do novo diretor, reuniões e tudo o que acontece no fim de um ano letivo. Mas todos os que responderam, o fizeram de maneira coerente e sem precipitação. Como nos cursos para professores que fazemos em nossa cidade a maioria dos participantes são mulheres e na nossa escola também, então a nossa pesquisa não poderia ser diferente, apenas 3 homens participaram, assegurando a superioridade feminina na educação. A idade dos professores está entre 27 e 56 anos, sendo que pouco mais de 50% dos entrevistados apresentam idade entre 30 e 40 anos. A formação principal dos professores entrevistados é nos cursos de Letras, Matemática, História, Geografia, Educação Física, Ciências Biológicas e Pedagogia, sendo esta última a maioria. A experiência dos professores na área educacional colocada na Tabela 1 e revela que 50% dos profissionais estão atuando na educação entre 6 e 10 anos, o que significa que a maior parte dos professores ingressaram na área educacional após a explosão em massa das Tecnologias de Informação e Comunicação no país. Tabela 1 - Experiência dos professores na área educacional Número de professores Tempo de experiência como educador 1 < 1 ano anos anos anos anos anos 1 > 25 anos

26 ESCALA DE DESEMPENHO EM INFORMÁTICA EDUCACIONAL (EDIE) As recentes pesquisas que buscam investigar o trabalho docente com a informática na educação são a maioria internacional, principalmente a investigação realizada pela Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação (International Society for Technology in Education - ISTE), que conforme Joly, Franco e Nicolau (2004, p.228) vêm para definir critérios educacionais de forma a viabilizar a alfabetização tecnológica nas instituições de ensino, garantindo o desenvolvimento das habilidades tecnológicas, principalmente para o professor, através de um documento descritivo sobre padrões de desempenho, para a utilização e avaliação da tecnologia como recurso de ensino e aprendizagem. Este padrão é denominado Padrão Nacional de Tecnologia Educacional para Professores (National Educational Technology Standards for Teachers - NETST). De acordo com Joly (2004, p.1), a ISTE descreve as habilidades necessárias aos professores para inserirem a informática em sua prática: O professor deve ser capaz de usar e avaliar recursos informatizados como apoio ao processo instrucional, visando solucionar problemas, coletar dados, gerenciar informações e se comunicar. Além disso, ele precisa manter-se atualizado e capacitar-se continuamente. Baseando-se no tipo de recurso tecnológico utilizado pelo professor em sua prática pedagógica e na sua habilidade técnica, a ISTE (2000) agrupou-os em três níveis de desempenho. O nível elementar é quando os recursos informatizados básicos, como editor de texto, correio eletrônico, internet, são utilizados para fins pessoais; intermediário é quando se utilizam os recursos informatizados no processo de ensino e também em projetos colaborativos; e avançado é quando o professor, além de utilizar os recursos, sabe selecionar, programar e resolver problemas técnicos elementares. A ISTE (2000) também coloca as habilidades do professor diante das TIC segundo Joly e Martins (2008, p. 1) como algo que deve ser feito rotineiramente: Para determinar o padrão de uso de TIC por professores, o ISTE criou um modelo que conecta indicadores de desempenho, organizados em seis categorias, com perfis desejados de alfabetização tecnológica. Pelo padrão, todo professor deve estar preparado para utilizar equipamentos básicos de informática e comunicação disponíveis, aplicar estratégias de aprendizagem utilizando tecnologias em conteúdos do currículo, aplicar

27 27 TIC ao desenvolver criatividade nos alunos, aplicar métodos de avaliação visando determinar se os estudantes estão se apropriando das competências necessárias ao uso de recursos tecnológicos ao aprenderem, comunicarem-se, e produzirem. Também deve ser hábil para acessar, compilar, organizar, analisar e sintetizar informações utilizando-se dos variados meios disponíveis, entender e aplicar com seus pares e com alunos as questões éticas e sociais relacionadas ao uso de TIC. Para ser considerado hábil em tecnologias no contexto educacional, o professor deve realizar rotineiramente ações inseridas nestes indicadores. Os pesquisadores Joly, Franco e Nicolau (2004, p.229) buscaram por meio de seus estudos, um método para investigar as habilidades tecnológicas do professor que tem por objetivo avaliar o padrão de desempenho dos docentes frente à informática: critérios e Diante dessa possibilidade de avaliação do padrão de desempenho do professor em informática educacional, faz-se necessário um instrumento brasileiro que atenda a esse objetivo. Nesse sentido, o presente trabalho visa descrever o estudo piloto realizado com a Escala de Desempenho em Informática Educacional (EDIE) em formato eletrônico para verificar a sua eficácia e características psicrométricas. A composição dos itens da escala avaliada pelos pesquisadores baseou-se nos indicadores de padrões de desempenho do professor, desenvolvidos pelo ISTE (2000). Joly (2004) destaca também não haver diferença estatisticamente significativa entre a escala impressa e a informatizada. Joly (2004, p.1) descreve também todo o formato do instrumento (EDIE) e o procedimento de aplicação: Instrumento: Escala de Padrões de Desempenho em Informática Educacional Tem a finalidade de possibilitar a definição de um perfil do sujeito quanto ao seu padrão de desempenho em informática educacional. É composta por 51 itens do tipo Likert com quatro pontos, podendo ser em formato impresso ou eletrônico. Os itens referem-se a atividades de ensino que usam recursos informatizados e a ações gestoras quanto ao uso da informática educacional. Foi elaborado um critério de pontuação das respostas dos sujeitos, atribuindo-se 0 para as respostas nunca, 1 para algumas vezes, 2 para muitas vezes e 3 para sempre. A pontuação máxima é de 153 pontos. É um instrumento de aplicação individual ou coletiva com tempo médio de 30 minutos. Um primeiro estudo sobre as qualidades psicométricas da escala foi realizado por Joly, Franco e Nicolau (2004, no prelo), revelando um ótimo índice de fidedignidade (a=0,97) e homogeneidade entre os itens. Procedimento:

28 28 Considerações finais: Primeiramente, em cada escola realizou-se uma reunião na qual foi explicado aos sujeitos o objetivo da pesquisa, destacando-se que suas identidades seriam mantidas em sigilo. Em seguida, pediu-se que eles lessem o termo de consentimento livre e esclarecido e, se concordassem em participar da pesquisa, o assinassem. Os que concordaram receberam a EDIE no formato impresso e responderam individualmente, sem o auxílio do pesquisador. A avaliação das qualidades psicométricas da Escala de Padrões de Desempenho em Informática Educacional assinalou que esta apresenta evidências de validade de construto. Observou-se também um bom índice de precisão. Isso a coloca como um instrumento a ser utilizado para avaliar os docentes que tanto utilizam estratégias educacionais informatizadas quanto o desempenho daqueles que realizam cursos de capacitação na área. Cabe destacar a importância da realização de outros estudos que possam ampliar as evidências de validade desse instrumento. Para tal, sugere-se que seja analisado o desempenho de professores que usam regularmente a informática como estratégia educacional comparado ao dos que a usam pouco freqüentemente. Também, verificar a opinião de psicólogos escolares, coordenadores ou tutores que orientam a atuação docente para o planejamento de atividades que utilizam a informática educacional sobre o desempenho destes professores, comparada aos resultados obtidos por meio da aplicação da EDIE. É relevante também investigar as possíveis relações entre o desempenho com outras variáveis, como personalidade, inteligência, criatividade, por exemplo. Além disso, estudos devem ser realizados com maior homogeneidade de participantes quanto a idade, gênero nível de ensino e tipo de instituição (pública e privada), para se verificar o efeito destes aspectos em relação ao desempenho e gestão em informática educacional de docentes.

29 29 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3 A análise de dados coletados por meio de questionário aplicado aos 18 professores foi dividida em duas partes. Primeiramente são analisadas as questões abertas, onde os professores respondem colocando suas opiniões e revelam dados sobre o seu contato com o computador. Para as questões fechadas serão demonstrados os dados através de tabelas, divididas de acordo com os níveis de desempenho do professor apresentado na Escala EDIE, da qual as questões foram escolhidas. 3.1 ANÁLISES DE DADOS DAS QUESTÕES ABERTAS Iniciamos o questionário com o intuito de saber se a instituição onde o professor teve sua formação ministrou a disciplina de Informática na Educação ou ao menos proporcionou contato com o computador. Dos 18 professores questionados, apenas 8 tiveram a oportunidade de participarem de aulas sobre a Informática na Educação no curso onde se formaram. Salienta-se que de todos os professores entrevistados, 4 deles nem ao menos tiveram contato com o computador. Talvez podemos pensar que diante desses dados, os professores que não tiveram a disciplina e muito menos o contato com o computador são os que se formaram a mais de vinte anos. Mas não, entre estes professores encontra-se um, formado em Matemática no ano de 2002, atuando a 8 anos na educação. Esse fato mostra que há ainda muito em que pensar e fazer na formação dos professores, conforme Perrenoud et al (2002, p. 11) declara: O século XXI está apenas começando, mas por enquanto ele ainda tem a mesma cara do século passado. No curto prazo, as orientações que desejamos para a formação dos professores não diferem radicalmente daquelas que foram propostas há cinco anos.

30 30 Entre os professores questionados, apenas um não usa o computador, apesar de ter cursado Pedagogia à distância, e 6 sentem algum receio ao utilizá-lo. Quando elaborei a pergunta sobre sentir receio, na verdade eu queria colocar medo, mas achei que era uma coisa que ninguém mais sentia em relação ao computador, contudo enquanto observava os professores respondendo, percebi que os que sentem receio também sentem um pouco de medo e segundo Perrenoud et AL (2002, p. 18), entre os não-ditos da profissão de professor o medo também esta incluído. Além de ter contato com o computador durante a formação, foi indagado quanto à formação continuada, se o professor participa de cursos de informática que ajudam no planejamento das aulas usando as tecnologias. Seis dos professores responderam que não fizeram nenhum curso até o momento, mas os que responderam sim, disseram ter feito cursos básicos, cursos que ensinam o funcionamento básico do computador e algumas ferramentas de editor de textos e planilhas eletrônicas. Repensar a formação é a colocação de Perrenoud et AL (2002, p. 12): É mais útil e razoável utilizar o século XXI, que está começando, para (re) pensar as orientações que desejamos para a formação dos professores no curto prazo, digamos, para o horizonte de Não esqueçamos que esses professores estarão formados por volta de 2015 e formarão alunos que terão 20 anos em Perrenoud et al (2002) professor de Ensino e Pesquisa na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra, em 2001, participando de conferencias aqui no Brasil, aponta o presente (o século XXI) para repensar a formação de professores. Ele apontava 2010 para que os professores tivessem acesso a uma formação com novas orientações e estarem formados em Diante dessa premissa, fica a interrogação: E nós professores que estamos atuando hoje, como podemos ter novas orientações se já estamos formados? Seria através da formação continuada, com cursos na área na qual sentimos necessidade de aprimoramento, mas de acordo com Perrenoud et AL (2002, p.90) a nossa formação continua não corresponde as nossas prioridades: Diante dessas exigências, as atuais modalidades pelas quais os sistemas escolares organizam a formação contínua dos professores mostram-se bastante ineficazes.ainda que sejam complementados, na melhor das

31 31 hipóteses, por algum tipo de acompanhamento, ainda que estejam inseridos em um projeto de formação coletiva no âmbito de um estabelecimento escolar ou de uma rede ampliada, esses dispositivos atuais restringem-se, na maioria das vezes, a algumas seções de formação, concentradas em três ou quatro dias, ou seis a oito jornadas parciais durante o ano escolar, e visam, quase que exclusivamente, á adoção por parte dos professores de modelos didáticos e pedagógicos pontuais e precisos que, ou não correspondem nem ás suas prioridades, ou exigiram um esforço, sustentando para evitar a mera colagem sobre práticas preexistentes. A última questão aberta proposta no questionário: Você conhece a Web 2.0? Usa alguma ferramenta da Web 2.0? Revelou que a maioria dos professores desconhece o termo Web 2.0, mas utilizam algumas das ferramentas, listadas na Tabela 2, totalizando 7 professores, já os demais não utilizam nenhuma ferramenta da Web e nem Web 2.0. Tabela 2 Ferramentas da Web 2.0 utilizadas pelos professores Número de professores Ferramentas da Web Blogs 2 Orkut 1 1 MSN 3.2 ANÁLISES DE DADOS DAS QUESTÕES FECHADAS Para uma melhor visualização das perguntas e respectivas respostas, a Tabela 3 ilustra o número de vezes que uma opção foi escolhida pelos professores. O Nível Básico de Desempenho demonstra que o professor deve ser capaz de escolher seus equipamentos tanto para o uso pessoal quanto profissional, deve usar a informática para a própria aprendizagem e reconhecer sua importância e necessidade na educação.

32 32 Tabela 3- Fator 1- Nível Básico de Desempenho Itens Fator 1 Nível Básico de Desempenho Nunca Algumas Muitas Sempre Vezes Vezes Escolho equipamentos para meu uso profissional. Sou Favorável ao uso da informática que possibilite significativa. Considero importante o uso da informática na educação. Uso a informática para implementar minha aprendizagem. Considero necessário o uso da informática na educação. Escolho equipamentos e programas para meu uso pessoal. Escolho programas para meu uso profissional Total Percebe-se por meio das respostas nos itens do Nível Básico de Desempenho, que a maioria dos professores respondeu muitas vezes e sempre, revelando um fator positivo para este nível de desempenho. Para o Nível Intermediário de Desempenho, ilustrado na Tabela 4, o professor deve ser capaz de usar a informática para se comunicar com colegas, planejar atividades utilizando a informática escolhendo e avaliando os recursos tecnológicos disponíveis e identificando suas vantagens para uma aprendizagem significativa. Tabela 4 - Fator 2- Nível Intermediário de Desempenho Itens Fator 2 Nível Intermediário de Nunca Algumas Muitas Sempre Desempenho Vezes Vezes Uso a informática para comunicar-me com colegas e outros profissionais. Sei planejar atividades de aprendizagem nas quais os alunos utilizam a informática. Sei resolver problemas técnicos básicos que possam ocorrer quando uso a informática. Sei avaliar os recursos tecnológicos utilizados pelo aluno em suas produções. Identifico as vantagens do uso da informática

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